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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ


CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA
CURSO DE BACHARELADO EM DESIGN

DESIGN DE INTERIORES
Iluminação e Forro

Profª Luciana Guimarães

NOVEMBRO-2013
Para Iniciar
• Avaliar as atividades que ocorrerão no espaço;
• O tempo de permanência;
• Pontos de interesse e destaques na decoração.
NOÇÕES BÁSICA DE ILUMINAÇÃO
• Principais características das fontes luminosas:
- Índice de reprodução da cor
- Temperatura da cor
- tipo de fonte luminosa
- tipo de iluminação
Índice de Reprodução de Cor - IRC
É uma nota ponderada que representa quanto uma determinada fonte de
luz reproduz as cores. Na verdade, um objeto ou uma superfície exposto às
diferentes fontes de luminosidade é percebido visualmente em diferentes
tonalidades. Essa variação está relacionada com a capacidade da lâmpada
de reproduzir as cores dos objetos. A essa capacidade adotou-se o conceito
de reprodução de cor em uma escala qualitativa de 0 a 100.
No ambiente residencial, quanto mais naturais forem as fontes luminosas
melhor, com IRC entre 80 e 100.

0 100

Fonte: OSRAM
Índice de Reprodução de Cor - IRC
Excelente/ boa Ruim / regular
Temperatura da cor
• A luz “fria”, ao acentuar os contrastes cromáticos, pode provocar desejo de ação,
de consumo, de curta permanência. Ex: Supermercados
• As temperaturas de cor baixas são as que geram conforto, salientam o requinte,
convidam à permanência. Quando se associam estes parâmetros à intensidade
luminosa e à difusão conseguem-se os ambientes aconchegantes.
• No entanto a ausência de luz não trás conforto do estar. A ausência de luz trás
sono, é para o adormecer dos sentidos.
Principais tipos de lâmpadas
• Incandescente: Tecnicamente falando, possui o menor rendimento
luminoso, mas ainda nenhuma outra lâmpada conseguiu reproduzir sua
acolhedora luz amarelada. Consomem mais energia
Principais tipos de lâmpadas
• Halógena: também não é
das mais eficientes, mas está
uma geração a frente das
incandescentes. Da sua
família fazem parte as
dicróicas, as PAR e as
refletoras AR. De dimensão
pequena, trabalha por
incandescência, ou seja,
possui o mesmo filamento de
tungstênio de sua irmã mais
velha, porém em seu interior
há um gás que melhora sua
eficiência. Todas as halógenas
são consideradas lâmpadas
quentes.
Principais tipos de lâmpadas
• Fluorescente: As convencionais são tubulares, desde as mais grossas até
as bem finas. O modelo T5 é o de maior sucesso, pois tem três vezes mais
horas de vida que sua antecessora, a T8. Sua temperatura de cor é bastante
variada, indo do super branco até os amarelados.
Mais conhecida no uso residencial, a fluorescente compacta tem
rendimento luminoso quatro vezes maior que as incandescentes e
durabilidade bastante longa, essas lâmpadas precisam de refletores de alto
brilho e ventilação. Fechadas dentro de luminárias elas queimam com
facilidade.

Lâmpadas fluorescente tubular T8 (ø 26 mm) e T 5 (ø 16 mm)


Principais tipos de lâmpadas
• Fluorescente
Principais tipos de lâmpadas
• Fluorescente – Compacta
Indicada exclusivamente para uso residencial
Principais tipos de lâmpadas
• Vapor Metálico
Utiliza um reator e ignitor, que trabalha em alta pressão e para o seu
funcionamento gerando um elevado pulso (5 kV) que proporciona a partida
da lâmpada. Internamente temos um tubo de descarga com eletrodos na
ponta e um conjunto de gases, como o mercúrio, sódio, e uma variedade de
gases nobres que vaporizados, resultam uma emissão de luz branca e
brilhante.
Principais tipos de lâmpadas
• LED: EMISSOR DE LUZ LEDS – Diodos produzidos com semicondutores
que através de uma corrente elétrica emitem luz.
Seu tamanho diminuto permite várias configurações, desde fitas finíssimas
com cerca de 10 mm de largura e 3 mm de espessura, até produtos que
lembram as lâmpadas bolinha. Todas de baixo consumo energético e ciclo de
vida longo. Existem ainda os modelo similares às dicróicas, com diversas
potências, configurações e cores. Podem ser usados em spots,
proporcionando luz localizada. No entanto, sua potência é inferior à
dicróica: é preciso três LEDs para chegar ao pacote de luz de uma halógena.
No geral, todo LED funciona com 12 volts, portanto requer um
transformador específico. Não adianta querer usar o transformador da
halógena, este não trabalha na mesma frequência e rapidamente queimará a
lâmpada. Produto caro, o LED, também chamado de luz sólida, é fácil de ser
dimerizado e se apresenta em quatro tonalidades bem precisas: vermelho,
verde, azul e âmbar, que podem ir se alternando gradativamente.
Principais tipos de lâmpadas
• LED:
Principais tipos de lâmpadas
• LED:
Flexibilidade & Versatilidade

Uma mesma sala


proporciona ambientes para
Jantar
diferentes atividades …

“Relax”

Lazer

Íntimo
Flexibilidade & Versatilidade

• Dimerizar para criar o “clima” e a atmosfera


perfeitos
• Destacar objetos de decoração
• Transformar a essência dos espaços interiores
• Criar diferentes “cenários” no ambiente
Iluminação direta
• A iluminação direta caracteriza-se quando a luz incide diretamente sobre
uma superfície, sem ser projetada antes em outra superfície.
• Nesta situação, as áreas situadas entre as luminárias e acima delas ficam
obscuras.
• Origina sombras duras, contrastes fortes e ofuscantes, a menos que existam
muitas luminárias no ambiente, e pouco espaçadas entre si.
• Este tipo de iluminação é obtido utilizando-se alguns tipos de spots, lustres
com refletores e pendentes, plafons e luminárias de mesa.

Provém os ambientes com


contrates, altas intensidades
revelando objetos, marcando
pontos de destaque.
Iluminação direta - difusa
• Distribui o fluxo luminoso
uniformemente. Este tipo
de iluminação minimiza
sombras e provém os
ambientes com
homogeneidade, causando
uma sensação de
relaxamento.
• É obtida através de
luminárias com difusores
de acrílico, tecido, ou
vidro leitoso
Iluminação indireta
• A iluminação indireta caracteriza-se quando o
fluxo luminoso é projetado em paredes e teto,
para, depois de ser refletido, atingir o plano a
ser iluminado.
• Este tipo de iluminação é o que possui menor
rendimento. No entanto, é o que produz maior
uniformidade de aclaramento no ambiente.
• Produz sombras reduzidas e quando a
distribuição é bem feita, o efeito é bastante
agradável, sem contrastes duros entre os
objetos.
Nesse tipo de luz não há
problemas com o calor térmico,
pois 90 a 100% do fluxo da
luminária são direcionados para
cima, em uma superfície
refletora como o teto.
Efeitos de Iluminação
• Iluminação de destaque: feita por meio de spots com focos fechados
embutidos no teto, ela enfatiza objetos decorativos e recortes da arquitetura,
estabelecendo uma hierarquia de valores às peças.
Efeitos de Iluminação
• Up light: trata-se de uma iluminação que saí de baixo, ideal para valorizar
coberturas. O recurso, também muito usado no paisagismo, tem efeito
instigante, uma vez que nosso cérebro, de acordo com a natureza, está
programado para perceber a luz vinda de cima, e o contrário gera um ponto
de vista diferente.
Efeitos de Iluminação
• Wallwash: é produzido por luminárias assimétricas com refletores e
lâmpadas tubulares contínuas, que “lavam” de luz a parede de forma
uniforme, sem vazar para o teto ou piso. Indicado para realçar superfícies
com quadros ou texturizadas.

• Reduz contraste entre luz e sombra


• Minimiza percepção de textura
• Elimina defeitos visíveis na
superfície;
• Reforça impressão de suavidade do
material;
Efeitos de Iluminação
• Wallwash:
Efeitos de Iluminação
• Luz integrada: hoje, com a tecnologia da miniaturização e do baixo índice
de calor das lâmpadas fluorescentes, halógenas e leds, está cada vez mais
confortável integrar a iluminação à arquitetura de interiores. Assim, é
tendência usar luzes atrás da cabeceira da cama, embaixo do sofá ou da
mesa, bem como explorar detalhes arquitetônicos com lâmpadas embutidas
na alvenaria.
Efeitos de Iluminação
• Linear: destaca-se os rasgos feitos entre o forro e a parede, descolando
estas partes da alvenaria e dando a impressão de que um raio de luz natural
entrou no ambiente. Esta mesma técnica é usada atrás de cortinas,
proporcionando volume ao tecido, e também em prateleiras de estantes.
Nesses casos é possível usar chapas refletoras com lâmpadas
incandescentes, de preferência, dimerizadas. No entanto, isso demanda
rasgos largos. Se quiser algo mais discreto, a dica é empregar lâmpadas
xenon, que não só ocupam menos espaço, como têm melhor rendimento.
Ideais para prateleiras sobre bancada ou em cortineiros, essas lâmpadas
vêm encaixadas em práticos perfis de alumínio. Uma terceira alternativa é a
fita de LED. De espessura bastante fina e baixíssimo consumo de energia,
esse equipamento oferece lâmpadas nas cores âmbar, vermelho, azul e
verde, que podem funcionar de forma isolada, ou serem programadas para
se alternarem.
Efeitos de Iluminação
• De orientação: iluminação possível através do uso de luminárias de
balizamento/sinalização.
• Podem ser instaladas no solo ou rodapé, com uma fileira de luminárias
formando um caminho. Permitem beleza e segurança e evitam perda de
direcionamento da luz
Efeitos de Iluminação
• Sanca: Posicionamento das lâmpadas fluorescentes tubulares para total
uniformidade na sanca. Intercalar as lâmpadas uma nas outras e manter o
reator entre elas. O reator deve ficar atrás, nunca na frente das lâmpadas
evitando assim sombras.
• Pode-se utilizar também fitas de LED

Sanca invertida
Efeitos de Iluminação
Efeitos de Iluminação
Efeitos de Iluminação
Soltar volumes com uso de detalhes de iluminação
Iluminação de
interiores residencial
Para se iniciar a concepção de um projeto residencial deve-se organizar de
maneira prática as bases de três premissas:

 Com o que iluminar

Como iluminar

O que iluminar

É o momento de se decidir o partido que se irá adotar no projeto. A melhor


forma pensar individualmente em cada ambiente, com as suas
características de arrendamento/ambientação e aí sim, analisar qual técnica
adotará.
AMBIENTES
Salas de estar:
• Estas são áreas que requerem flexibilidade na iluminação. Elas precisam ser
confortáveis tanto nas horas intimistas, quanto nos momentos de
confraternização entre amigos. O ideal é contar com uma luminosidade
tênue e difusa.
• Comece pelos pontos centrais, responsáveis pela luz geral do ambiente,
aquela que apresentará o espaço como um todo, além de ser útil na
utilização do dia-a-dia e na limpeza.
• Em seguida vêm os spots de facho localizado, que desenharão e destacarão
os recortes da arquitetura, bem como estantes, quadros, mesas de centro,
entre outros itens.
• Finalmente, distribua os abajures e as luminárias de piso, incorporando-os
na linguagem do projeto.
• A utilização de dimmer nas salas é bastante indicada, pois garante a
quantidade de luz adequada para cada ocasião.
AMBIENTES
Salas de estar:
AMBIENTES
Salas de jantar:
Área que integra além do encontro familiar e de amigos, a necessidade de
uma “fácil leitura” dos alimentos.
Em função disto, é preciso combinar duas iluminações:
• Localizada – Sobre a mesa que soluciona em grande parte a iluminação.
• Entorno – Permita iluminação na bancada próxima, quadros, prateleiras,
paredes texturizadas, etc.

Conforto visual:
Na montagem da luminária pendente,
sua altura deve ser ajustada de modo a
evitar ofuscamento direto.
Depende exclusivamente da altura
média dos usuários e o modelo do
sistema escolhido.
AMBIENTES
Salas de jantar:
AMBIENTES
Quarto
Aqui também é preciso ter uma iluminação geral para atender as atividades
básicas, como limpeza, se movimentar entre os móveis e ter acesso ao
interior dos armários.
Quando dimerizada, essa luz torna-se adequada também para ler ou assistir
TV antes de dormir. Para esse conforto, pode-se contar ainda com um
abajur na mesa de cabeceira.

Em quartos de casal a situação se


complica caso marido e mulher
tenham hábitos diferentes. Se um
gosta de ler à noite e o outro não
suporta o menor ponto de claridade na
cama, a saída é apostar em luminárias
com braço flexível, que localizam a luz
somente sobre o objeto de leitura.
AMBIENTES
Quarto

• Os dormitórios de crianças não requerem grandes níveis de iluminâncias,


mas sim uma iluminação agradável, que permita o momento de brincar e de
descansar.

Cuidado no uso de
lâmpadas com aparência
de cor muito elevada, pois
deixa a criança excitada e
com dificuldades para
dormir
AMBIENTES
Closet
Esqueça o jeito mais tradicional de iluminar esse espaço.
Investir em luminárias com uso específico para o interior de armários,
iluminando individualmente os nichos.

Outra opção é instalar


lâmpadas de forma
continua ao longo do
centro do teto, ou então,
localizar no forro,
próximo à marcenaria,
equipamentos
assimétricos, cujos focos
fiquem direcionados para
a parte interna dos
módulos.
AMBIENTES
Iluminação cozinha
A iluminação deve ser ampla e difusa, de modo a que se veja sempre e em
todo o lado, mesmo dentro dos armários. Aconselha-se aqui a utilização de
lâmpadas fluorescentes.
Geralmente esse ambiente é entregue com apenas um ponto de luz central, o
que não é suficiente, uma vez que aqui a maior parte das atividades é
periférica. Não adianta intensificar a potência da lâmpada, porque quando a
luz parte do meio do espaço, quem circula pelo local acaba fazendo sombra
nas laterais. O ideal é dividir a iluminação em até três pontos isolados,
conforme a configuração arquitetônica. Sobre a pia é preciso ter uma luz que
gere contraste para facilitar a limpeza dos alimentos, louças e panelas. Já na
área do fogão, a maior parte das coifas vem com lâmpadas halógenas, que
suportam calor e têm excelente reprodução de cor.
AMBIENTES
Iluminação cozinha
AMBIENTES
Iluminação para ler
O foco da lâmpada deve estar dirigido ao livro, um pouco atrás e acima da
pessoa.
AMBIENTES
Iluminação para ver TV
Não deve ter a sala na obscuridade nem deve ter luz a incidir na tela. A
parede por detrás do televisor, ou a zona em volta, deve estar iluminada com
luz difusa.
Conforto visual :
Ao escolhermos e posicionarmos as luminárias devemos levar em conta o
ofuscamento. Um posicionamento desfavorável pode levar a um
ofuscamento direto (visualização direta da lâmpada) ou um ofuscamento
refletido (através de superfícies refletoras ou brilhantes), prejudicando a
visão.

Ofuscamento direto e indireto Iluminação correta: sem ofuscamento


AMBIENTES
Iluminação para ver TV
AMBIENTES
Iluminação Banheiro
• Como a maioria dos banheiros tem pouca iluminação natural, é preciso
compensar com a artificial. Afinal, é no banheiro que normalmente as
mulheres se maquiam e os homens fazem a barba, situações em que a boa
qualidade da luz garante um bom resultado.

Para um banheiro bem iluminado, é fundamental que a luz geral (aquela que
normalmente sai do teto e ilumina todo o espaço) seja difusa. Nesse caso,
não é aconselhável usar spot, que direciona a luz em vez de distribuí-la.

A escolha das lâmpadas também é muito importante. No banheiro não se
deve usar a fluorescente, chamada de luz fria, pois deixa a aparência
abatida, o que faz as mulheres saírem de casa extremamente pintadas já que
não percebem que assim estão.
AMBIENTES
Iluminação Banheiro

• O ideal é usar lâmpadas incandescentes, com tom amarelado.


Chamada de luz quente, ela não desvirtua a qualidade das cores.
• Áreas próximas aos espelhos devem receber atenção especial. Lâmpadas
acima do espelho não são as mais adequadas, pois criam sombra no rosto. A
do nariz escurece a boca, a da sobrancelha se projeta nas pálpebras. O ideal
é complementá-la com iluminação lateral.

Iluminação com sombras Iluminação homogênea

Deve-se evitar a luz para baixo (downlighting) muito forte, o efeito “grazing” que realça as
texturas (rugas, marcas, etc..) e as sombras.
AMBIENTES
LAVABOS
Temos mais liberdade na iluminação do
lavabo, já que este se destina as vistas.
Aqui a duplicidade do pendente no
espelho na será algo preocupante.
AMBIENTES
Iluminação para escritórios.
• Uma dica especial para escapar do uso convencional de lâmpadas em
escritórios é a criação de um sistema de luz diversificado. Cada ambiente
pode ter um tipo de iluminação específico, como recepção, sala de reuniões
etc. Uma outra maneira de aplicar essa idéia é criar um sistema com vários
tipos de lâmpadas que possam ser acionadas alternadamente, possibilitando
diferentes tipos de iluminação em um mesmo espaço.
• Em escritórios, o exagero pode causar incômodo visual. Um projeto
inadequado sem a preocupação com o uso da luminária ideal pode ocasionar
ofuscamento nas telas dos computadores e a falta de luz pode causar
cansaço. É importante também estar atento à temperatura de cor da
lâmpada que é responsável pela tonalidade da luz produzida no ambiente.
Uma das tonalidades indicadas para escritórios é a Branca Neutra.
• As lâmpadas mais indicadas para a aplicação em escritórios são as
fluorescentes compactas, fluorescentes tubulares e também as lâmpadas
halógenas.
AMBIENTES
Iluminação para escritórios.
• A mesa de trabalho e a estante exigem boa luz, mas deve-se evitar o reflexo
na tela do monitor do computador. Para iluminação geral, recomenda-se a
utilização de iluminação direta com plafons difuso ou luminárias com aletas.
• Sobre a mesa, uma luz de apoio com luminária para leitura ou abajur.

Para pessoas destras realizando tarefas em bancadas ou mesas com


iluminação localizada, a luz deverá ser direcionada para a área de trabalho
pelo lado esquerdo.

Caso contrário sombras poderão prejudicar a percepção.


AMBIENTES
Iluminação para escritórios.
AMBIENTES
Iluminação de quadros
• 1. É comum iluminar as obras com arandelas direcionadas. Outra alternativa
são os spots, usados individualmente, agrupados em trilhos ou embutidos
no forro.
• 2. Prefira lâmpadas refletoras halógenas, que alcançam grandes distâncias e
reproduzem com fidelidade as cores.
• 3. A abertura do facho e a potência da lâmpada determinam se a luz será
dirigida (destacando um único quadro) ou difusa (abrangendo várias obras).
Para evitar sombreamentos, a luz deve valorizar a tela e não a moldura.
• 4. Uma sofisticação é usar filtros especiais. Eles tanto podem proteger as
obras de raios ultravioleta como enfatizar cores e criar efeitos.
AMBIENTES
• Área de serviço: uma iluminação geral,
feita com lâmpada fluorescente, é o bastante
para dar qualidade luminotécnica ao espaço.
Para poupar energia, recomenda-se usar
luminária que receba duas lâmpadas, as
quais podem ter circuitos desmembrados e
assim ser acionadas individualmente,
conforme a necessidade. Dimerizar também
ajuda a economizar na conta de luz.
AMBIENTES
• Corredor: uma das maneiras para se
conseguir luminosidade homogênea é
distribuir uma luz geral ao longo do
centro do teto. Outra forma é usar
spots duplos voltados apenas para as
paredes. Sancas ou rasgos lineares no
forro, ambos empregando lâmpadas
fluorescentes, também dão resultado.
Vale lembrar que linhas luminosas
longitudinais enfatizam o
comprimento do corredor, enquanto
luzes não contínuas encurtam
visualmente o ambiente
iluminação

• Para valorizar a cabeceira da cama do tipo box, criou-se um painel


de madeira revestido de couro ecológico branco. No nicho que se
forma no meio, a luz embutida proporciona um clima mais intimista
ao ambiente. Projeto de Marcelo Rosset.
iluminação
• Neste quarto, a
iluminação embutida no
forro conta com o
auxílio de uma ideia
diferenciada: bem em
frente ao armário com
portas ripadas de
imbuia, um rasgo na laje
do piso (10 x 10 cm)
embute lâmpadas
halógenas. Uma espécie
de gelatina serve como
revestimento e garante
uma luz amarelada. Um
vidro temperado de 10
mm recobre o nicho.
Repare ainda no abajur,
que possui cúpula de
tecido no mesmo tom da
cabeceira estofada e
revestida de seda.
Iluminação e Forro

• Apaixonado por cinema, o casal desejava um home theater sob


medida em seu quarto. Para atender o pedido, a arquiteta planejou o
sistema com cuidado: acionado, o telão elétrico desce do rasgo de
1,80 m de comprimento feito no rebaixo de gesso do teto. Quando
recolhido, fica totalmente camuflado. As caixas de som foram
embutidas na parede, e o projetor, pendurado logo acima da cama.
Iluminação e Forro

• A planta de 20 m² era irregular, com um dente na parede mais larga


do quarto. Para tirar partido da geometria e atender o desejo do
casal, que pedia muitos armários, foi projetado um closet nesse vão.
O vidro translúcido dá leveza visual ao armário, iluminado por
lâmpadas dimerizadas ocultas num rasgo do forro. Além da boa
luminosidade natural, o quarto conta ainda com luminárias nas
cabeceiras, uma luminária de chão, que garante foco à leitura na
poltrona Charles Eames, e luz central.
iluminação
• O quarto de 23 m² exibe
nichos iluminados por
spots na parede, realçados
pelo acabamento de
carvalho. Neles
acomodam-se peças de
arte e criados-mudos. A
mesma madeira emoldura
a cabeceira de couro,
sobre a qual pendem
luminárias articuláveis
que ajudam na hora da
leitura.
Forro
• A reforma deste espaço
tinha a intenção
principalmente de clarear a
cozinha, que recebia pouca
luz natural através do
prisma interno do prédio.
Para tanto, fez-se a
abertura para um passa-
pratos, que facilitou a
comunicação com a sala,
cuja área de refeições é
delimitada pelo rebaixo de
gesso do teto. O painel de
MDF revestido de freijó, ao
qual se prende a mesa de
jantar, se alinha a esse
rebaixo, que embute a
iluminação.
Forro
• Os donos desta cobertura
ganharam uma sala de TV de
14 m² depois da reforma que
abriu todo o vão embaixo da
escada e recuou a parede
oposta em direção a um dos
quartos. Além disso, a área,
que ficou mais aberta e
arejada, recebeu um rebaixo
de gesso: o rasgo no forro
embute a agradável
iluminação indireta.
Forro

• Na reforma, este banheiro de


4,50 m² ganhou mais
espaço: ele foi fechado com
porta de correr e trocou-se a
posição do vaso, o que abriu
espaço para a banheira.
Outra providência foi criar,
junto ao rebaixo de gesso,
um nicho de 2,64 m de
extensão para embutir uma
mangueira de luz, de uma
parede à outra. A iluminação
indireta embelezou o projeto
e ainda escondeu uma viga
que não poderia ser
removida.
Forro

• O dente desta sala de 46 m² norteou uma reforma que promoveu mudanças


no uso do ambiente. Antes sem função, agora ele dá lugar a uma estante
multifuncional: embute a TV, o bar e também um aparador. Com isso, a sala
de estar foi deslocada para o trecho junto à janela. Nivelou-se o rebaixo de
gesso do teto para recortá-lo e criar rasgos para a iluminação: a luz
diferenciada permite evidenciar melhor a divisão do espaço. A última etapa
consistiu da instalação das lâmpadas de xenon, embutidas nos nichos e nas
vitrines.
Forro
• Integrado à sala, o
quarto do apartamento
tornou-se um
aconchegante espaço de
leitura. O rebaixo de
gesso entrou em cena
para disfarçar duas vigas
de 45 cm que ficaram à
mostra quando as
paredes vieram abaixo. O
objetivo foi criar um
volume suave no teto, no
formato de uma
moldura, para demarcar
o espaço. À noite, a
iluminação escondida no
vão do gesso cria um
belo efeito na parede.
Forro

• O rebaixo de gesso
acartonado resolveu dois
problemas nesta cozinha:
ocultou o duto da coifa e
embutiu a iluminação.
Repare que dois rasgos nas
laterais do forro abrigam as
luminárias – duas dicroicas e
uma fluorescente com difusor
de acrílico. Rente à parede,
foi usada uma junta metálica
para trazer a sensação de que
o forro está solto. Projeto de
Denise Abdalla e Christiane
Sacco.
Forro
• O segundo pavimento deste
dúplex é marcado pelo rasgo
no formato de U, que toma
todo o forro do ambiente.
Internamente, a fenda
recebeu tinta no tom de
concreto, aplicado também na
parede da escada. A intenção
desse desenho e da cor foi
criar um foco de interesse no
teto. A iluminação é
proporcionada por halógenas
AR-70, que se somam à
luminária vertical da parede,
cujo design esguio remete ao
do recorte de gesso.
Forro

• Nesta casa, a luz


passeia desenvolta por
inesperados recortes e
reentrâncias, como é o
caso do ambiente que
congrega sala de estar e
home theater.
Abrigadas no forro
rebaixado, lâmpadas
halógenas dimerizadas
garantem aconchego,
valorizam as paredes e
apresentam alta nitidez
na reprodução de cores.
Forro
• Na reforma que uniu
dois apartamentos
vizinhos, a largura do
corredor de entrada
duplicou. Para garantir
um clima aconchegante e
neutralizar a presença do
pilar estrutural, foi
criado um rasgo no forro
com lâmpadas
incandescentes
tubulares. O efeito curvo
confere estilo e
movimento ao espaço.
Forro

• Esta sala de TV também


funciona como escritório.
Assim, a iluminação precisava
ser versátil. Além do foco
central com tenda de telaflex,
as dicroicas são embutidas no
forro de gesso e propiciam bom
foco para a leitura. O rebaixo
percorre o ambiente de ponta a
ponta, porém respeita o
cortineiro.
Iluminação e Forro
Sempre que possível, as
arquitetas Núria Roso e
Lindamar Elias adotam o
forro de gesso rebaixado,
com luminárias embutidas,
em seus projetos de
iluminação. Segundo elas,
esse recurso possibilita
distribuir melhor os pontos
e assegura um bom
acabamento, dificilmente
conseguido com rasgos na
própria laje. Um exemplo é
esta sala de jantar: além do
pendente centralizado sobre
a mesa, foram criados focos
no forro de gesso que
valorizam a textura do
painel de madeira.
Iluminação e Forro

Projeto dos arquitetos Paula Neder e Alexandro Monteiro, do Rio de Janeiro,


o banheiro tem forro de gesso rebaixado com dois recortes. Do rasgo central,
fechado por acrílico leitoso, a luz emitida é difusa e aconchegante, para ser
usada no banho. Já a bancada, usada para fazer barba e maquiagem, pedia
uma luz mais focada, mas sem ofuscar. Por isso, os arquitetos instalaram as
lâmpadas no nicho do gesso, evitando assim que a luz incida diretamente
sobre os moradores e forme sombras nos rostos.
Iluminação e Forro

• Para embutir a iluminação desta cozinha de um apartamento em


Belo Horizonte, MG, a arquiteta Márcia Carvalhaes rebaixou o forro
com gesso. Dois recortes próximos às paredes abrigam perfis de
alumínio que combinam lâmpadas fluorescentes escondidas por
acrílicos leitosos - que iluminam de forma geral e difusa - e
lâmpadas AR 70 no meio e nas pontas. Estas últimas emitem uma
luz mais brilhante e focada, e aparecem também sobre a ilha de
trabalho.
Iluminação de
interiores comercial
Objetivos da iluminação comercial

A função - Irá determinar o tipo de luz que o ambiente precisa.

Primeiro Objetivo – Boas condições de visão associadas à


visibilidade, segurança e orientação dentro de um determinado
ambiente. Está intimamente associado às atividades laborativas e
produtivas – escritórios, escolas, bibliotecas, bancos, etc.

É a luz da razão.
Objetivos da iluminação comercial

Segundo Objetivo – Instrumento de ambientação de um


espaço- na criação de efeitos especiais com a própria luz ou no
destaque de objetos e superfícies ou do próprio espaço. Está
intimamente associado às atividades não laborativas e não
produtivas, de estar , de lazer e religiosas – restaurantes, bares,
casa noturnas, museus e galerias, igrejas, etc.

É a luz da emoção.
Fonte: LIGHTWORKS
Profissional Airton José Pimenta
Fonte: SCENE – Bingo Imperatriz
Profissionais : Talita Scuro e Davis Paro
Ambiência e atmosfera

Temperatura de Cor (K)

Contraste ATMOSFERA
Uniformidade Iluminância

Relaxante ou Estimulante
Iluminação
• Escritórios
Iluminação
• Escritórios
Iluminação
• Escritório

Iluminação geral – luz florescente

Cantina, Refeitório e Sala de Espera – uso de


lâmpadas amarelas
Iluminação
• Salas de Reunião
Iluminação
 Lojas
Iluminação

• Restaurantes
A iluminação de restaurantes também está ligada ao
caráter destes e às características desejadas para o
projeto:
- Restaurantes de preços mais baixos – iluminação
clara e homogênea
- Restaurantes mais refinados e sofisticados –
iluminação mais suave e amarelada
- Restaurantes do tipo fast-food – iluminação branca
e clara, para que haja maior rotatividade de clientes
http://www.simplesdecoracao.com.br/2011/03/decoracao-boas-ideias-para-loja-bar-e-
restaurante/#more-11009
http://www.simplesdecoracao.com.br/2011/03/decoracao-boas-ideias-para-loja-
bar-e-restaurante/#more-11009
Loja de rua

Fonte: Claudia Torres


Loja em shopping
Vitrine: Cena /dramaticidade

Fonte: Claudia Torres


Destaque de objetos

Fonte: FASA Fibra ótica

Fonte: FASA Fibra ótica


Iluminação geral, decorativa,
perimetral

Fonte: Claudia Torres


Iluminação dos planos verticais

Iluminação orientável,

Fonte: Claudia Torres


Iluminação dos planos
verticais

Iluminação assimétrica

Fonte: Claudia Torres


Projeto : Via Arquitetura
Iluminação de provadores
Luz extremamente difusa , sem emissão térmica e
com qualidade de luz

Fonte: Altena Plus –


Fonte: Claudia Torres Loja FORUM Shopping Bourbon SP
Filosofia das Quatro Esquinas
(ou Cantos)

Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht e PHILIPS do Brasil


Objetivos de uma Boa Iluminação

• Chamar a atenção do cliente

• Geral e interesse

• Criar uma atmosfera agradável

• Integrar-se a arquitetura e identidade da loja

• Ser flexível
Características para o
desenvolvimento de um projeto de
um ponto de vendas.

 Preço das mercadorias

 Projeto de interiores

 Linha de produtos

 Estilo da Loja
Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht e PHILIPS do Brasil
Posicionamento das lojas dentro da matriz

BAIXO ORÇAMENTO;
A EXPOSIÇÃO EM MASSA;
AUTO ATENDIMENTO

VALORIZA O DINHEIRO;

B APRESENTAÇÃO SÓBRIA;

CONTATO SOCIAL

QUALIDADE;

C DECORAÇÃO;

COMPRA POR IMPULSO

PREÇOS CLASSE A (ALTOS);

D AMBIENTE REQUINTADO;

SERVIÇO PERSONALIZADO

Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht e PHILIPS do Brasil


1. POPULARES / LOJAS DE
DESCONTOS
2. SUPERMERCADOS
3. LOJAS DE DEPARTAMENTOS
4. AUTO ATENDIMENTO / HOME
CENTERS
5. MODA (Vestuários, calçados)
6. AUDIO / VÍDEO
7. LOJA EXCLUSIVA,
ESPECIALIZADA
8. PEQUENO VAREJO
9. DECORAÇÃO DE INTERIORES

Fonte: Fördergemeinschaft Gutes Licht e PHILIPS do Brasil


Lojas Giorgio Armani (Milão)
Lojas

Fórum

Fonte: Site Altena Brasil


Lojas
Uniqlo Flagship Store Soho (New York - EUA)
Showroom Ferrari
Entretenimento

Casa Noturna RED Lounge


Via Arquitetura
Restaurante
Philip Stark
Fibra ótica
Side Light
Referências Bibliográficas

• http://casa.abril.com.br/materias/detalhes/mt_
420024.shtml
• http://casa.abril.com.br/materias/quartos/ilum
inacao-quarto-casal-22-ideias-charmosas-
450597.shtml
• http://casa.abril.com.br/casaclaudia/curso-
decoracao/iluminacao-luminarias-baba-vacaro-
gunter-parschalk-video2.shtml

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