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Huyghens, Young e Maxwell lançaram novas ideias sobre a natureza da luz, bem como
Newton, Galileu e Louis Fizeau trabalharam tentando desvendar o comportamento da luz:
· Newton observou a propagação rectilínea de um feixe de luz que penetrava por uma fresta
da janela.
· Galileu realizou várias experiências tentando medir a velocidade da luz.
· Louis Fizeau montou um dispositivo para medir a velocidade da luz com grande precisão.
Conceitos:
Corpo luminoso: são os corpos que emitem luz própria. Exemplo: o Sol, as estrelas, a chama
de uma vela, etc.
Corpo iluminado: são os corpos que refletem ou difundem a luz que recebem a luz de outros
corpos
Corpos transparentes: são os corpos que se deixam atravessar totalmente pela luz.
Corpos translúcidos: é o corpo que permite a propagação irregular da luz e observador não
vê o objecto com nitidez através do meio. Exemplos: vidro fosco, papel vegetal, tecido fino,
etc. São os corpos que se deixam atravessar somente por alguns fotões.
Princípio da reversibilidade dos raios de luz: O caminho seguido pela luz é independente
do sentido de propagação.
Princípio da independência dos raios de luz: Um raio de luz, ao cruzar com outro, não
interfere na sua propagação.
Tipos de Feixes
Luz monocromática ou simples: é a luz de uma única cor, como a luz monocromática
amarela emitida pelo vapor de sódio, nas lâmpadas.
Luz policromática ou luz composta: é a luz resultante da mistura de duas ou mais cores,
como a luz branca do Sol ou a luz emitida pelo filamento incandescente da lâmpada comum.
A luz branca emitida pelo Sol, é uma luz policromática constituída por um grande número de
cores, as quais podem ser divididas em sete cores principais (as cores do arco íris) :
vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
VELOCIDADE DA LUZ
Para qualquer que seja o tipo de luz, verifica-se que sua velocidade de propagação no vácuo
é constante e, aproximadamente, igual a 300.000 km/s. Mas nos meios materiais a
velocidade da luz assume valores diferentes, sempre menores que 300.000 km/s, e em
qualquer meio decresce no sentido da luz vermelha para a violeta.
RAIO DE LUZ
FEIXE LUMINOSO
FENÓMENOS ÓPTICOS
Interacção da luz com obstáculos: absorção, reflexão e refracção. Quando os raios
luminosos que se deslocam num meio interagem com um obstáculo colocado no seu trajecto,
podem assumir comportamentos diferentes.
A luz pode ser, no todo ou em parte, absorvida pelo obstáculo. Quando a absorção é total
toda a energia da luz é transferida para o obstáculo e cessa a propagação luminosa. É uma
situação limite, que se verifica, por exemplo, quando um feixe de luz branca incide sobre
um objecto negro, quando luz vermelha incide sobre algo verde, etc.. Na maioria dos casos,
a absorção não é total, e continuará a verificar-se a propagação de alguma radiação
luminosa, só que quase sempre em direcções diferentes, e, muito provavelmente, com
algumas das suas características alteradas.
Tirando os casos em que há alteração das características da luz, que não fazem parte
destes estudos, interessa acompanhar com mais detalhe as condições em que se verifica a
mudança de direcção dos raios que incidem sobre a superfície de um obstáculo. Como se
disse, é a situação mais provável, e que poderá comportar algumas variantes: a radiação ao
encontrar o obstáculo passa a propagar-se no seu interior, fenómeno denominado
refracção, ou é completamente desviada e devolvida ao meio e está-se perante uma uma
reflecção ou difusão, ou então verificam-se em simultâneo ambos os efeitos, com parte da
luz a refractar-se e parte a difundir-se.
Concretamente, pode realizar-se de tal modo que o ângulo que os raios desviados fazem
com a vertical à superfície do obstáculo no ponto de incidência (ângulo de reflexão) seja
igual ao ângulo que os raios incidentes fazem com a mesma vertical no mesmo ponto (ângulo
de incidência). Neste caso tem a designação de reflexão.
Quer a refracção quer a reflexão seguem regras geométricas bem definidas. A regra
básica da reflexão diz respeito à igualdade dos ângulos de incidência e de reflexão,
conforme foi dito no parágrafo anterior. Analogamente, a lei básica que rege a refracção
relaciona os ângulos de incidência e refracção (o primeiro definido do mesmo modo e o
segundo estabelecido como sendo o ângulo entre o raio refractado e a normal à superfície):
na refracção de um raio luminoso é constante a relação entre o seno do ângulo de incidência
e o seno do ângulo de refracção. Esta constante, conhecida por índice de refracção,
depende do tipo de radiação e da natureza dos meios onde se desloca.
No caso particular de os meios serem ar e vidro
(o que interessa na câmara escura) os raios ao
passarem do ar para o vidro reduzem o ângulo
com a normal (o ângulo refractado é menor do
que o incidente). Quando o raio passa do vidro
para o ar dá-se o fenómeno oposto: o raio
afasta-se da normal, pelo que o ângulo
refractado é maior do que o incidente. Também
convém ter presente que o índice de refracção
não é o mesmo para todas as cores: o vermelho
tem menor índice, seguindo-se o amarelo, o verde, o azul e o violeta.
Reflexão regular: a luz incidente em S volta ao mesmo meio, regularmente. Ocorre quando
S é uma superfície metálica bem polida ( espelhos ).
A cor apresentada por um corpo, ao ser iluminado, depende do tipo de luz que ele reflecte
difusamente. A luz branca é constituída por uma infinidade de cores que podem ser
divididas em sete cores: vermelha, alaranjada, amarela, verde, azul, anil e violeta.
Um observador vê cada corpo com uma determinada cor, da seguinte maneira: se a luz
incidente no corpo é branca (composta de todas as cores) e o corpo absorve toda a gama de
cores, reflectindo apenas a azul, o corpo é de cor azul.
Então, o corpo branco é aquele que reflecte difusamente toda a luz branca incidente e o
corpo negro é aquele que absorve todas as cores, não reflectindo difusamente nenhuma cor.
Óptica
http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/og/conceitos.html
Reflexão
http://faraday.physics.utoronto.ca/PVB/Harrison/Flash/Reflection/Reflection.html
Refracção
http://www.upscale.utoronto.ca/PVB/Harrison/Flash/Optics/Refraction/Refraction.html