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UTILIZAÇÃO
UTILIZAÇÃO DASDAS FERRAMENTAS
FERRAMENTAS EXTRATORDE
EXTRATOR DEDADOS
DADOS E
DATA WAREHOUSE
E DATA NAS
WAREHOUSE UNIDADES
NAS DEDE
UNIDADES RECURSOS
RECURSOS
HUMANOS DA FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE
HUMANOS DA FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE
Brasília - DF
Brasília
2014
2013
JOAQUIM CARDOSO DA SILVA
Brasília
2014
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus que permitiu que tudo de bom acontecesse, ao longo
de minha vida, porque é o maior mestre que uma pessoa pode conhecer.
A Coordenação-Geral de Recursos Humanos que me proporcionou a possibilidade
desta especialização.
Dedico este trabalho aos meus pais pelo exemplo de coragem e persistência em atingir
suas metas.
Ao meu orientador Prof. Dr. Ivan Neto, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube,
pela paciência, simplicidade, forma de ensinar, amizade, convívio, compreensão, pelas corre-
ções e incentivos em que dedicou seu valioso tempo.
Agradeço a minha esposa Luzia, companheira de muitos anos que me deu apoio, força,
coragem, incentivo nas horas difíceis de desânimo, cansaço e não mediu esforços para que eu
chegasse a concluir mais esta etapa de minha vida.
Quero agradecer também aos meus filhos Gustavo e Gabriel que maneira especial me
motivou a buscar mais conhecimentos.
Agradeço a todos os professores por me proporcionar o conhecimento não apenas ra-
cional, mas a manifestação do caráter e afetividade da educação no processo de formação pro-
fissional.
RESUMO
A Administração Pública exerce suas funções por meio de seus agentes, órgãos, entes e ativi-
dades públicas, garantindo a direta e imediata realização plena dos fins alçados pelo Estado. O
trabalho estritamente manual há muito vem sofrendo drástica redução na sua execução pelas
organizações públicas ou privadas. As ferramentas sofrem constantes aperfeiçoamentos e no-
vas implementações ocorrem em função das necessidades de atender as demandas, promo-
vendo agilidade no desempenho das tarefas e maior conformidade dos processos. Este traba-
lho tomou por base a narrativa de algumas necessidades da Coordenação-Geral de Recursos
Humanos - CGERH de obter informações pessoais, funcionais e financeiras constantes no
Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos - SIAPE. Estas demandas são
atendidas mediante a extração de dados utilizando-se das ferramentas Extrator de Dados e
Data Warehouse. São apresentados cenários em que estas ferramentas foram utilizadas na
obtenção dos dados para atendimentos de algumas demandas. Finalizando, são feitas conside-
rações que justificam a utilização dessas ferramentas e apresentadas sugestões de trabalhos
futuros de memória organizacional e a constituição de uma rede para troca de informações
(comunidade de prática).
The Public Administration exercises its functions through its agents, agencies, entities, and
public activities, ensuring the direct and immediate fulfillment of the purposes desired by the
State. The strictly manual work has been suffering drastic reduction in its execution by public
or private organizations. The tools suffer constant improvements and new implementations
occur in accordance with the needs of the demands, promoting agility in the performance of
tasks and greater compliance of processes. The work was based on the narrative of some re-
quirements of the General Coordination of Human Resources - CGERH("Coordenação-Geral
de Recursos Humanos") to obtain personal information, financial and functional constants in
the Integrated Human Resources Management System - SIAPE ("Sistema Integrado de
Administração de Recursos Humanos"). These demands were achieved by extracting data
using the Data Extractor tools and Data Warehouse, being presented scenarios in which these
tools were used to obtain data for service demands of CGERH. Finalizing, are related some
considerations that justify the use of tools and suggests future work of organizational memory
and establishing a network for information exchange (community of practice).
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 9
1.1 REVISÃO DA LITERATURA ........................................................................................................ 11
1.2 RELEVÂNCIA DO ESTUDO ......................................................................................................... 13
1.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ................................................................................................ 14
1.4 OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS ......................................................................................... 14
1.5 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA ............................................................................................... 15
3. METODOLOGIA ............................................................................................................................ 22
5. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO........................................................................................... 33
5.1 OBJETIVOS DAS CAPACITAÇÕES ............................................................................................ 33
5.2 PLANO ANUAL DE CAPACITAÇÃO ......................................................................................... 33
5.3 POLÍTICA E DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL ............................ 34
5.4 CAPACITAÇÕES OFERTADAS PELO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ......................... 35
1- INTRODUÇÃO
O trabalho estritamente manual há muito vem sofrendo drástica redução na sua execu-
ção pelas organizações públicas ou privadas. Em pleno século XXI, as tecnologias da infor-
mação (TI) e as inúmeras ferramentas disponíveis no mercado inundam todos os setores da
economia promovendo a agilidade no desempenho das tarefas e maior conformidade dos pro-
cessos.
Os avanços tecnológicos vêm transformando as organizações e abrindo novas perspec-
tivas de trabalho, assim o uso de computadores, por exemplo, diminuíram os riscos que as
organizações corriam com os possíveis erros e consequentemente as perdas e os prejuízos.
Embora as ferramentas estejam sempre sendo aperfeiçoadas e surgindo novas aplicações em
função da necessidade de atender as novas demandas, cabe registrar que o risco foi diminuído,
mas não eliminado.
A Gestão de Recursos Humanos (GRH) entrou na "era digital" do século XXI, e seus
gestores têm de estar à altura de suas exigências. As novas Tecnologias da Informação e Co-
municação (NTIC) impactaram com força a GRH, e seus gestores deverão superar muitos
desafios, tais como: reconhecer, transferir/ compartilhar conhecimentos e ter a consciência
que as informações são transferidas podendo ou não virar conhecimento.
A grande transcendência na GRH a enfrentar neste século XXI foi o impacto recebido
das novas TICs com a criação dos chamados Sistemas de Informação de Recursos Humanos
(SIRH) automatizados e suas evoluções.
Ainda que na década de 1970 muitas empresas tenham iniciado a implementar os pri-
meiros SIRH a partir do uso de grandes sistemas de computação automatizada é na década de
1990, com o auge consolidado dos computadores de uso pessoal, que foi implantado o Siste-
ma Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE), na administração pública
federal (APF), do poder executivo.
O SIAPE tem estado sujeito a melhoramento contínuo, desde a implantação e recen-
temente tem passado por várias trilhas de auditoria com a finalidade de identificar pontos vul-
neráveis e a parametrização das rubricas em função das mudanças das legislações e das novas
tecnologias visando a migração para um novo sistema, conforme tem divulgado a Secretaria
de Gestão Pública (SEGEP), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP).
No referido sistema se trabalha, atualmente, tentando incorporar-lhe novos processos
de Gestão de Recursos Humanos, especialmente relativos ao controle estratégico, gestão por
competências, avaliação de desempenho, ao mesmo tempo em que novas tecnologias se vin-
10
É claro que não se expressa tudo o que se sabe, pois as pessoas mesmas sabem mais do
que conseguem comunicar e aplicar e, na maioria das vezes, não conseguem avaliar os limites
de seus conhecimentos. Grande parte do conhecimento se revela apenas quando necessário
(ROCHA NETO, 2011).
A troca de conhecimentos tácitos, uma das estratégias da GC, também pode ser im-
plementada identificando-se as competências e formando-se redes que conectam pessoas ca-
pacitadas, com habilidades e dispostas para atuar em grupo. Para o bom funcionamento das
redes, compete aos gestores das unidades de recursos humanos a identificação e remoção das
barreiras, bem como a motivação e a participação dos servidores.
Para Garvin (1993), uma organização de aprendizagem é aquela em que as pessoas
envolvidas estão capacitadas ou tem habilidades para criar (externar), adquirir (apropriar) e
disseminar (socializar) conhecimentos, assim como modificar atitudes a partir da reflexão
sobre o que é conhecido.
Com este trabalho, pretende-se oferecer subsídios para que os responsáveis pelos Ser-
viços de Recursos Humanos (SEREH) da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) justifi-
quem a utilização do Extrator de Dados e do DW como ferramenta de gestão administrativa,
utilizando-se das capacitações oferecidas pelo Programa de Multiplicadores em Gestão de
Pessoas, do MP.
Pretende-se também mostrar a importância destas ferramentas como instrumentos de
gestão e sua disponibilidade para os servidores públicos federais que utilizam o SIAPE, escla-
recendo que sua utilização não demanda formação técnica, bastando ser usuário do SIAPE e
ter um mínimo de conhecimento de Excel e Access.
Sabe-se, entretanto, que as unidades de recursos humanos da FUNASA não dispõem
de suporte de Tecnologia da Informação (TI) adequada. A maioria das necessidades desta
Instituição, nesta área, é suprida por técnicos de empresa terceirizada, sob a orientação dos
poucos servidores com formação específica ligados à Coordenação-Geral de Modernização e
Tecnologia da Informação (CGMTI), do Departamento de Administração (DEADM).
No DW, além da possibilidade de se criar relatórios gerenciais específicos com as in-
formações disponíveis, existem pastas compartilhadas com trilhas de auditorias e de consultas
estruturadas, com muitos relatórios prontos, bastando informar o órgão. Estas ferramentas são
utilizadas pelas auditorias interna e externas e podem ser usadas de forma a evitar assim apon-
14
O presente trabalho está estruturado em sete capítulos, incluindo-se este que é introdu-
tório. No segundo capítulo são contextualizadas as atividades da CGERH da FUNASA. A
narrativa foi a metodologia escolhida, conforme discutido no capítulo três. As funcionalidades
básicas das ferramentas estão detalhadas no capítulo quarto. O quinto capítulo é dedicado à
capacitação e treinamentos dos servidores. A aplicabilidade das ferramentas nas unidades de
recursos humanos é tratada no sexto capítulo. O sétimo capítulo contém as considerações des-
ta monografia e as perspectivas em relação a trabalhos futuros.
16
A FUNASA tem como missão “promover a saúde pública e a inclusão social por meio
de ações de saneamento e saúde ambiental”.
Até 2030, a FUNASA, integrante do Sistema Único de Saúde (SUS), almeja ser uma
instituição de referência nacional e internacional nas ações de saneamento e saúde ambiental,
contribuindo com as metas de universalização do saneamento no Brasil.
A Funasa declara como seus valores básicos: (i) ética, (ii) equidade, (iii) transparência,
(iv) eficiência, eficácia e efetividade, (v) valorização dos servidores (vi) compromisso socio-
ambiental.
17
O órgão central da FUNASA é a Presidência, localizada em Brasília, que tem por fina-
lidade coordenar, normatizar e administrar as demandas relativas às suas áreas de atuação. De
acordo com o Art. 5º do Decreto nº 7.335/2010, A estrutura organizacional da FUNASA está
definida da seguinte forma:
COORDENAÇÃO-GERAL DE
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA
CGOFI
COORDENAÇÃO DE
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS
HUMANOS
COARH
COORDENAÇÃO GERAL DE
RECURSOS LOGÍSTICOS
CGLOG
COORDENAÇÃO DE LEGISLAÇÃO
DE PESSOAL
COLEP
DEPARTAMENTO DE COORDENAÇÃO-GERAL DE
ADMINSTRAÇÃO RECURSOS HUMANOS
DEADM CGERH
COORDENAÇÃO DE SELEÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DE
RECURSHOS HUMANOS
COORDENAÇÃO-GERAL DE CODER
MODERNIIZAÇÃO E TECNOLOGIA
DA INFORMAÇÃODE RECURSOS
HUMANOS
CGMTI
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA
INTEGRADA AO SERVIDOR
SEAIS
COORDENAÇÃO-GERAL DE
CONVÊNIOS
CGCVON
O Extrator de Dados não pode ser utilizado nos períodos em que o SIAPE esteja fe-
chado para processamento da folha de pagamento, geralmente uma semana a cada mês, pois
as extrações ocorrem no ambiente de produção. Já o DW disponibiliza consultas de bases his-
tóricas que podem ser utilizadas sem interrupção. Em função disso, é possível obter o quanti-
tativo de vínculos por situação funcional pelo DW, uma vez que os dados já estão agrupados
por assunto. Todavia, com o Extrator de Dados, seria possível extrair também a tabela de situ-
ação funcional e, posteriormente, fazer um relacionamento para obter a descrição.
22
3 - METODOLOGIA
Para utilização das ferramentas Extrator de Dados e DW, é imprescindível que o usuá-
rio tenha conhecimentos básicos de processamento de dados, especificamente em microin-
formática (Excel ou Access), e esteja também familiarizado com a terminologia adotada pelo
sistema SIAPE no que diz respeito aos códigos, siglas e conceitos inerentes as atividades de
administração de recursos humanos.
4.1 SIAPE
Situação Qtde
Ativos* 612.603
Aposentados 376.641
Instituidores de pensão** 252.789
TOTAL 1.242.033
* Inclui Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista que recebem recursos do Tesouro Nacional
** Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão mensal de valor correspondente ao da respec-
tiva remuneração ou provento, a partir do óbito.
Quadro 2: Quantitativo por situação funcional do poder executivo federal
Fonte: Boletim Estatístico de Pessoal/SIAPE/Março/2012.
4.1.1 SIAPENET
curso, ocasião que recebe senha provisória. Para ser habilitado definitivamente no sistema, o
servidor capacitado preenche um formulário autorizado pela chefia imediata e enviado pelo
cadastrador parcial do órgão à SEGEP, do MP. O cadastrador parcial é o servidor responsável
pelo cadastramento e habilitação dos operadores (servidores) na base de dados do SIAPE.
4.2.1 Utilização
Para a devida utilização, o usuário deverá conhecer a codificação dos campos para se-
leção e/ou aplicação de filtros e as Teclas de Funções (PF) básicas contidas em cada tela
(Quadro 3). Isso significa que de qualquer ponto do diálogo, o usuário pode retornar ou avan-
çar, efetuar alterações sem que haja perda dos dados já informados.
Codificação PF
CO - Código PF01 – Ajuda/Dúvidas
DA - Data PF03 – Sair/Terminar
GR - Grupo PF04 – seleção
IN - Indicador PF05 – operadores
IT - Item PF06 – Layout/Limpa
NU - Número PF07 – Volta Menu/Recua
NO - Nome PF08 – Avança Menu
PE - Percentual PF10 – Edita
QT - Quantidade PF11 – Extrai
SG - Sigla PF12 – Retorna
VA - Valor
Quadro 3: Codificação dos campos e das Teclas de Funções - PF
Fonte: Manual do extrator de dados no Portal SIPEC
4.2.2 As transações
Para realizar uma extração de dados é necessário que o usuário tenha em mente quatro
questionamentos básicos:
O que recuperar? Quais as informações que atendam as suas necessidades;
De onde recuperar os dados? Quais arquivos contêm estas informações, sendo que exis-
tem, atualmente, 236 arquivos disponíveis;
Como recuperar os dados? Identificar e informar o arquivo com os campos que contêm
as informações (9.440 campos para serem selecionados);
Para onde enviar os dados? Determinar para onde serão enviados os arquivos gerados. O
destino escolhido depende da demanda e do tamanho do arquivo.
O usuário deve selecionar o destino da extração de acordo com sua necessidade, res-
peitando os limites de transferência. As possibilidades são:
TE (Tela), para mostrar na tela os 99 primeiros registros para uma consulta ou uma pes-
quisa preliminar;
PO (Portal On-line), que subentende o processamento imediato da demanda, gerando
um arquivo que poderá ter no máximo 10MB.
PB (Portal Batch), para o processamento após às 20h e cujo resultado só estará disponí-
vel no outro dia, para arquivo até 70 MB.
Após a extração, os dados compactados são enviados para o SIAPENET, onde há uma
aba específica para obtenção dos arquivos do Extrator de Dados. Para cada extração são dis-
ponibilizados dois arquivos, um de texto e outro com layout, ficando disponíveis por 3 dias
consecutivos.
transacionais que, neste caso, são dados do SIAPE desde 1996. São as chamadas séries
históricas, que possibilitam uma melhor análise de eventos passados, oferecendo suporte às
decisões presentes ou a previsão de eventos futuros.
Os dados em um DW são orientados por assunto, integrados, variáveis com o tempo e
não voláteis. Os dados estão disponíveis somente para leitura e não podem ser alterados.
O nome Data Warehouse foi dado por William H. Inmon, considerado o pai desta
tecnologia, e sua utilização se tornou viável com o surgimento de novas tecnologias para o
armazenamento e o processamento de grandes quantidades de dados.
O conceito de DW foi criado pela International Business Machines (IBM) na década
de 60 com o nome de Information Warehouse, sendo abordado como conceito genérico pela
academia desde a década de 80. Com o amadurecimento dos sistemas de informação
empresariais, as necessidades de análise dos dados também cresceram. Sistemas efetivos de
DW se tornou realidade nas grandes corporações para cumprir a tarefa de análise com a
simples geração de relatórios.
O mercado de ferramentas de DW, que faz parte do mercado de Business Intelligence
(BI)1, cresceu e ferramentas melhores e mais sofisticadas foram desenvolvidas para apoiar a
estrutura do DW e sua utilização. Atualmente, por sua capacidade de sumarizar e analisar
grandes volumes de dados, o DW é a base para muitos dos sistemas de informação gerenciais
e de apoio à decisão das principais soluções de BI do mercado.
O aplicativo DW disponibilizado para os órgãos públicos federais apresenta alguns
conceitos básicos e terminologias da tecnologia de DW, para facilitar o entendimento:
Atributo é o dado/informação que será utilizado como uma coluna do relatório. Ex:
Cargo, Órgão, Nome Servidor.
Métrica é o dado/informação em valor ou quantidade que será utilizado como coluna do
relatório. Ex: Rendimento, Desconto, Quantidade de vínculos de servidores.
Filtro é a área destinada a restringir os dados a serem apresentados, de forma a focalizar
uma situação específica. Pode ser estático, que é fixo no relatório, ou dinâmico, o qual
permite ao usuário escolher os campos que formarão o filtro. Ex: Filtro de órgão: Órgão
= "Ministério da Fazenda".
Prompt é o recurso que permite ao usuário escolher um ou mais registros de um atributo
ou métrica para compor o filtro do relatório. O relatório apresentará somente as infor-
1
Business Intelligence são ambientes dentro da corporação para análise de dados e tomada de decisão, que habi-
lita as organizações a definir, estabelecer e manter estratégias competitivas e com objetivos de usar as informa-
ções operacionais estrategicamente relevantes como subsídio para tomada de decisões estratégicas.
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mações contempladas pelo filtro escolhidos pelo usuário. Ex: Prompt de mês – o usuá-
rio escolhe de uma lista qual o mês de referência para a consulta.
Relatórios compartilhados, para visualizar todos os relatórios que foram criados e dis-
ponibilizados pelo administrador do projeto em “Pasta” própria. Esta pasta pode ser a-
cessada por qualquer usuário que tenha autorização para executar relatórios deste proje-
to.
Meus relatórios, para se criar novos relatórios, salvá-los na pasta “Meus Relatórios” e
visualizá-los através desta opção.
Lista de histórico, onde se pode recuperar o resultado ou verificar o status de um ou vá-
rios relatórios submetidos à execução simultânea;
Minhas subscrições ou meus agendamentos, onde um relatório pode ser agendado para
ser executado em uma determinada hora, como, por exemplo, executar toda noite às
20:00. O usuário poderá agendar relatórios, desde que tenha recebido privilégios para tal
no momento de seu cadastramento/habilitação no projeto;
30
ou ano).
No manual é apresentado, por exemplo, o passo a passo para se gerar um relatório com
o quantitativo de vínculos de servidores com o MP em um determinado mês (Figura 5).
5 - CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
Para o exercício de 2013, o PAC2 foi aprovado pela Portaria nº 313, de 22 de fevereiro
de 2013, publicada no Boletim de Serviço nº 9 - Suplemento, de 4 de março de 2013, e deter-
minou ser de responsabilidade de cada uma das unidades organizacionais a quem sem destina
a qualificação, sob a orientação da CODER, responsável também por consolidar as informa-
ções do relatório de execução do PAC.
2
PAC - Documento elaborado pelos órgãos e entidades para orientação interna.
34
comprometida.
No entanto, sabe-se que ações de capacitação resultam na melhoria da entrega dos ser-
viços prestados pelos servidores e, por consequência, a melhoria dos serviços posto a disposi-
ção da sociedade pela FUNASA, e estão alinhadas com as determinações do Governo Federal.
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Mesmo existindo uma base de dados, muitas informações constantemente são altera-
das, tais como: situação funcional, endereço, e-mail, local de exercício, registros de ocorrên-
cias de afastamentos e exclusões, gerando muitas extrações por mês, além das necessidades
pontuais da CGERH. Para exemplificar as necessidades da CGRH em atendimentos de algu-
mas demandas, algumas situações em que as informações foram obtidas com a utilização das
ferramentas são listadas:
Levantamento do perfil da governança de pessoal do TCU (obrigatório);
Trilhas de auditorias da Controladoria-Geral da União (CGU);
Dependentes do Plano de Saúde, para apurar divergências no valor da per capita;
Endereços dos servidores vinculados a um sindicato;
Relatório de gestão para o TCU (é anual e obrigatório);
Auditoria interna, com a identificação das rubricas apontadas, levantamento dos servi-
dores que as recebem e encaminhamento à COARH desta Presidência para análise e
providências na forma da legislação vigente;
Avaliação de desempenho, quando, para cada ciclo de avaliação, são realizadas várias
extrações em função das constantes mudanças de e-mail, local de exercício e de chefia
imediata.
Unidade Qtde
Coordenação de seleção e desenvolvimento de recursos humanos 14
Coordenação de administração de recursos humanos 4
Coordenação de legislação de pessoal 8
Coordenação-geral de recursos humanos 6
Serviço de assistência integrada ao servidor 20
Serviço de cadastro 20
Serviço de pagamento 8
Serviço de recursos humanos 278
Setor de cadastro e pagamento 309
Setor de capacitação 68
TOTAL 735
Gestores de recursos humanos 77
TOTAL GERAL 658
Quadro 6: Total de colaboradores lotados na Unidade de Gestão de Pessoas
Fonte: SIAPE/DW/MAR2013
3
Per capita é o valor estabelecido pelo MP que é repassado para cada beneficiário do plano de saúde em tabela
com valor diferenciado em função da remuneração do titular e a faixa etária.
43
4
Trilha de Auditoria é um termo genérico para registro de uma sequência de atividades ou ações realizadas no
sistema.
44
I - acompanhar e fiscalizar a gestão das políticas públicas, bem como a execução dos
programas de governo a cargo da FUNASA;
II - verificar a legalidade e avaliar os resultados da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial da FUNASA;
III - planejar, executar e acompanhar os trabalhos de auditorias preventivas e corre-
tivas nos órgãos e unidades descentralizadas da FUNASA, inclusive nos entes res-
ponsáveis pela movimentação de recursos transferidos mediante convênio, acordo,
ajuste ou instrumentos similares;
IV - acompanhar e apoiar os órgãos de controle interno e externo em sua missão ins-
titucional; e
V - promover a instauração de sindicâncias, processos administrativos disciplinares
e tomadas de contas especiais.
Para a execução de parte das atividades desenvolvidas pela Auditoria Interna, uma e-
quipe foi destinada ao acompanhamento da folha de pagamento da FUNASA. O trabalho é
realizado mediante a utilização de indicadores que compõem a base da remuneração e proven-
tos constantes dos registros do SIAPE, utilizando-se dados extraídos pelo DW, ratificados em
análises das fichas financeiras e das pastas de assentamentos funcionais dos servidores, con-
forme constam no escopo dos relatórios de auditoria operacional em folha de pagamento de
pessoal.
Nos relatórios de auditoria interna, quando o Chefe do Serviço de Recursos Humanos
não consegue justificar nem esclarecer os fatos, apontam-se medidas corretivas, com a fun-
damentação e a orientação para que seja efetuada uma verificação em toda a extensão da ru-
brica com vistas a identificar situações análogas, uma vez que o trabalho é realizado por a-
mostragem. A identificação de situações semelhantes fica facilitada se na unidade de recursos
humanos existirem servidores habilitados para utilizarem estas ferramentas.
A Auditoria Interna enviou servidores ao evento que apresentou os resultados das tri-
lhas de auditorias realizadas pela CGU e avaliou o encaminhamento das respostas da CGERH
para a CGU, bem como incorporou novos procedimentos nas auditorias operacionais na folha
de pagamento.
Além das trilhas da CGU, a Auditoria Interna e os servidores habilitados para utiliza-
ção de DW têm a disposição 58 trilhas de auditorias disponibilizadas pelo MP prontas para
execução de relatórios, das quais algumas estão relacionadas abaixo:
Consultar aposentados com pagamento da vantagem art. 184, II e III da Lei nº 8.112/90;
46
Para identificação dos servidores, há um campo que vincula o servidor ao órgão pelo
48
número da matrícula, onde é aplicado um filtro para que sejam extraídos os dados apenas de
servidores da FUNASA. Como deste arquivo não consta o nome dos servidores, foi preciso
relacionar a matrícula com outro arquivo. Na primeira extração constava todos os servidores,
inclusive os excluídos, sendo necessária uma segunda extração. Assim, utilizou-se o arquivo
"SIAPE-SERVIDOR-EXTR", com informações cadastrais, onde foram selecionados campos
para identificar a matrícula, nome do servidor, regime jurídico, situação funcional, ocorrên-
cias de exclusão, cargo ocupado, função, sigla da unidade pagadora.
Por fim, foi extraída uma relação dos servidores que tiveram descontos para o sindica-
to e as tabelas de cargo e situação funcional, uma vez que nas extrações de dados funcionais
constam os códigos das tabelas, conforme pode ser verificado na Figura 8. Foram então apli-
cados filtros para selecionar apenas os servidores da FUNASA e sem ocorrência de exclusão
cadastrada, concluindo o processo de extração dos dados.
cional;
A tabela de rubrica com a de servidores para identificar os filiados ao sindicato pela ru-
brica de desconto;
A tabela de cargos com a de servidores para obter a descrição do cargo.
Executou-se então uma consulta, conforme Figura 9, cujo resultado foi exportado para
uma planilha Excel, ficando assim pronto para o atendimento da demanda. Geralmente, esse
tipo de demanda com endereços ocorre várias vezes ao ano. Nos períodos de avaliação de
desempenho, são realizadas várias extrações por mês para atualização de e-mail, meio utiliza-
do para receber informações do processo de avaliação.
demonstrativos que evidenciem a regular aplicação dos recursos públicos, nos termos do ca-
put do art. 194 do Regimento Interno do TCU.
Deve-se considerar a necessidade de integrar, no exame e julgamento das contas dos
gestores, o controle da conformidade e do desempenho da gestão, a fim de contribuir para o
aperfeiçoamento da administração pública, para os princípios da racionalização e da simplifi-
cação e para o estabelecimento de critérios de seletividade para a formalização e instrução dos
processos de contas ordinárias.
As orientações quanto à elaboração dos conteúdos referentes ao exercício de 2012 fo-
ram aprovadas e divulgadas pela Portaria TCU nº 150, de 3 de julho de 2012. Os quadros
constantes do Anexo Único desta Portaria foram disponibilizados no portal do Tribunal nos
formatos Word e Excel, de forma a permitir a cópia por parte das Unidades Jurisdicionadas ao
TCU. As Unidades Jurisdicionadas - UJ5 podem fazer ajustes no formato em razão de suas
especificidades, desde que atendidas as informações neles exigidas.
As informações prestadas pela CGRH foram estruturadas em dois blocos. O primeiro
busca evidenciar dados sobre a força de trabalho disponível na UJ, sua qualificação e custos
associados ao quadro de recursos humanos e análise crítica da UJ sobre a situação da sua ges-
tão de recursos humanos. As informações foram obtidas pelo DW. Os Quadros de 11 a 17
exemplificam as a apresentação desses dados.
Fazem parte também do primeiro bloco, os quadros abaixo relacionados que não fo-
ram preenchidos com dados extraídos do SIAPE, pois estão voltados aos controles de função,
admissão e desligamento de servidores, a saber:
Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas;
Atos sujeitos ao registro à remessa ao TCU;
Atos sujeitos à comunicação ao TCU;
Regularidade do cadastro dos atos no SISAC;
Atos sujeitos à remessa ao TCU.
Atuação do Órgão de Controle Interno (OCI) sobre os atos submetidos a registro.
O segundo bloco encontra-se estruturado com informações acerca de terceirização de
mão de obra, que não se aplica à FUNASA, e os dados referentes à composição de estagiários
(Quadro 18). Além desses, são solicitadas informações sobre acumulação irregular de cargos,
função ou empregos públicos.
5
Unidade Jurisdicionada (UJ) unidade responsável pela apresentação do Relatório de Gestão.
51
Lotação
Tipologias dos cargos Ingressos Egressos
Autorizada Efetiva
1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) Não há 730 5 6
1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0
1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) Não há 730 5 6
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 702 0 4
1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 26 5 0
1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0 0
1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 2 0 2
2. Servidores com Contratos Temporários Não há 15 1 3
3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública Não há 28 6 4
4. Total de Servidores (1+2+3) Não há 773 12 13
Quadro 11: Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada
Fonte: SIAPE/DW/DEZ2012
Qtde de
Tipologias dos afastamentos
pessoas
1. Cedidos (1.1+1.2+1.3) 101
1.1. Exercício de Cargo em Comissão 16
1.2. Exercício de Função de Confiança 36
1.3. Outras Situações Previstas em Leis Específicas (especificar as leis) 49
2. Afastamentos (2.1+2.2+2.3+2.4) 3
2.1. Para Exercício de Mandato Eletivo 0
2.2. Para Estudo ou Missão no Exterior 0
2.3. Para Serviço em Organismo Internacional 3
2.4. Para Participação em Programa de Pós-Gradução Stricto Sensu no País 0
3. Removidos (3.1+3.2+3.3+3.4+3.5) 2
3.1. De Oficio, no Interesse da Administração 1
3.2. A Pedido, a Critério da Administração 0
3.3. A pedido, independentemente do interesse da Adm. para acompanhar cônjuge/companheiro 1
3.4. A Pedido, Independentemente do Interesse da Administração por Motivo de saúde 0
3.5. A Pedido, Independentemente do Interesse da Administração por Processo Seletivo 0
4. Licença Remunerada (4.1+4.2) 0
4.1. Doença em Pessoa da Família 0
4.2. Capacitação 0
5. Licença não Remunerada (5.1+5.2+5.3+5.4+5.5) 19
5.1. Afastamento do Cônjuge ou Companheiro 3
5.2. Serviço Militar 0
5.3. Atividade Política 0
5.4. Interesses Particulares 14
5.5. Mandato Classista 2
6. Outras Situações - Licença Prêmio por Assiduidade - Art. 81 Lei 8.112/90 5
7. Total de Servidores Afastados em 31 de Dezembro (1+2+3+4+5+6) 130
Quadro 12: Situações que reduzem a força de trabalho efetiva da Unidade Jurisdicionada
Fonte: SIAPE/DW /DEZ2012
52
Qtde
Regime de proventos / De servidores De aposentadorias
Regime de aposentadoria aposentados até iniciadas no exercício
31/12 de referência
1. Integral 287 11
1.1 Voluntária 223 11
1.2 Compulsória 5
1.3 Invalidez permanente 57
1.4 Outras 2
2. Proporcional 165 2
2.1 Voluntária 124
2.2 Compulsória 6
2.3 Invalidez permanente 33 2
2.4 Outras 2
3. Totais (1+2) 452 13
Quadro 16: Composição do quadro de servidores inativos da UJ por regime de proventos
Fonte: SIAPE/DW/DEZ2012
Em função das necessidades de mais servidores para cumprimento das metas institu-
cionais e das estabelecidas pelo Programa de Aceleração do Crescimento 2 (Saneamento para
município com menos de 50.000 habitantes), e considerando que não há mais vagas disponí-
veis para os cargos acima, também em 2012 foi solicitado autorização para realização de pro-
cesso seletivo simplificado (contrato temporário) no primeiro momento indeferido.
Em 29 de maio de 2013 foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria Interminis-
terial nº 195, autorizando a FUNASA a contratar temporariamente 336 profissionais de nível
superior. As vagas oferecidas foram para as atividades de engenharia da saúde pública e cele-
bração/prestação de contas e convênios. O prazo de duração dos contratos deveria ser de um
ano, com possibilidade de prorrogação até o limite máximo de cinco anos.
Realizou-se também um trabalho cujo objetivo era propor ao MP a transformação de
vagas de alguns cargos de nível superior da Carreira da Previdência, Saúde e do Trabalho, não
relacionados para concurso público ou desnecessários, em outros de interesse desta Fundação
para cumprimento da missão institucional, conforme mostrado no Quadro 20, atualmente em
tramitação.
56
do servidor. Ele possibilita a todos os que lidam com despesa de pessoal uma significativa
economia de tempo para a obtenção de informações gerenciais.
Esta ferramenta encontra-se disponível para download no sítio da CISET. Quando
descompactado entre os arquivos necessários para instalação, há um manual orientando quais
os campos, os filtros a serem aplicados e os nomes a serem usados para atualização da base de
dados.
Este aplicativo é atualizado com dados obtidos pelo extrator de dados. São cinco ar-
quivos a serem extraídos, sempre após o processamento da folha de pagamento, sendo três de
dados pessoais e funcionais e dois de dados financeiros. Como o WINSAPE não guarda histó-
rico, uma atualização sobrepõe-se às informações existentes. É uma solução para demandas
com informações do mês da base de dados extraída e com utilização dos campos disponíveis.
Existem três telas com opções de campos para a aplicação de filtros (dados pessoais,
funcionais e rubricas). Na Figura 10 é apresentada a tela com os campos para filtros de dados
funcionais. Neste exemplo, foi aplicado filtro para pesquisar apenas os servidores ocupantes
da Função DAS1011, conforme indicação. Na parte inferior há a identificação do órgão, a
quantidade de servidores, o total gasto e mês de referência da folha de pagamento.
Para resolver o problema da conversão de arquivo do formato extraído da Rede Serpro
(SIAPE) em arquivos de dados, a fim de atualizar a base, foi desenvolvido também o aplicati-
vo WINCONV, agiliza o processo de carga, pois faz a leitura do layout e a conversão de um
ou vários arquivos, conforme a necessidade. Este aplicativo também está disponível para
download no sítio da CISET. Na Figura 11, é mostrada a seleção de cinco arquivos para con-
versão.
A atualização geralmente é realizada no final de cada vez, após o processamento da
folha de pagamento. No aplicativo, há muitos campos para aplicar filtros nas telas de dados
pessoais, funcionais e financeiros com o uso do mouse e duas telas para selecionar os campos
que irão compor o relatório, conforme mostram as Figuras 12 e 13.
O resultado é apresentado rapidamente para verificar se atende a necessidade, podendo
acrescentar algum campo ou aplicar algum filtro. Se as informações obtidas forem suficientes
para a demanda, pode-se imprimir a tela ou exportar para uma planilha do Excel e fazer os
ajustes (título, tabela dinâmica, fonte, número da página, etc.), imprimir ou encaminhamento
do arquivo (Figura 14).
58
Além das telas com os 108 campos disponíveis para seleção de dados pessoais e fun-
cionais, pode-se também fazer pesquisas por determinada rubrica, bem como identificar casos
de pagamento indevido com cruzamento de dados.
Devido à necessidade de prestar muitas informações por mês, uma base atualizada pa-
ra consultas é mantida.
Nos exemplos mostrados, foram utilizadas ambas as ferramentas em função das parti-
cularidades. O Extrator de Dados para obter atualização do endereço e dependentes do plano
de saúde, que não estão disponíveis no DW e para o WINSAPE. Conforme sugere a auditoria
interna que trabalha por amostragem, quando identificado uma possível irregularidade, deve-
se verificar a existência de situações semelhantes. Assim estas ferramentas veem sendo utili-
zadas na FUNASA para identificar servidores com a mesma ocorrência, com o encaminha-
mento do relatório à área responsável para adoção de providências visando a regularização.
61
Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Norte que incluíram no PAC capacitações para utiliza-
ção destas ferramentas neste exercício, tendo solicitado à CGERH que avaliasse a possibilida-
de de ser a sede regional para a realização de futuros eventos semelhantes. O Serviço de Ca-
dastro desta CGERH indicou dois servidores para serem capacitados também no final de
2013.
As Superintendências foram orientadas quanto aos procedimentos para a realização do
evento, iniciando o preenchimento e encaminhamento do projeto básico para CODER, fato
que ocorreu em agosto, com realização dos eventos nos meses de outubro, novembro e de-
zembro de 2013.
Os Chefes dos SEREH que não previram no PAC as capacitações para estas ferramen-
tas para 2013, já sinalizaram o interesse e incluíram no corrente ano, mostrando que o objeti-
vo deste trabalho está sendo alcançado.
As capacitações para utilização destas ferramentas estão de conformidade com a Polí-
tica Nacional de Desenvolvimento de Pessoal do Governo Federal e veem mostrando que
promovem a melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados ao
cidadão, com o desenvolvimento permanente do servidor público, adequando às competências
requeridas para atingir os objetivos Institucionais da FUNASA.
Conforme apresentado, estas ferramentas são importantes para a gestão administrativa
e devem ser utilizadas em todas as Unidades de Recursos Humanos da FUNASA, para gerar
relatórios gerenciais com dados obtidos do SIAPE. Elas são de utilização fácil e não requerem
conhecimentos na área de TI, além de contarem com a facilidade de capacitação, que geral-
mente são regionalizados e realizados pelo MP.
Com o conhecimento destas ferramentas e a experiência adquirida, estamos no nível
central sempre atendendo as solicitações de fornecimento de dados do SIAPE, no menor tem-
po possível, bem como auxiliando os servidores capacitados desta Fundação e de outros ór-
gãos com dúvidas na utilização das ferramentas, quando solicitado.
A CGERH reconhece, promove e valoriza o compartilhamento de informações e co-
nhecimentos, entendendo que é um fator que agrega valor a instituição e busca encontrar mei-
os para facilitar ou promover a transferência, acreditando que é um fator estratégico e promo-
ve benefícios coletivos. Ela busca a melhoria do trabalho onde é imprescindível:
A modernização com a utilização das NTIC;
A utilização das ferramentas DW e Extrator de Dados;
Aproveitamento racional do capital humano disponível;
63
Desde a sua criação em 1991, somente em 2009 a FUNASA obteve autorização para
realizar concurso público especificamente para provimento de 411 cargos efetivos. Todavia,
quase a metade desses concursados já não mais permanece na Fundação em virtude de apro-
vações em outros concursos para provimento de cargos inacumuláveis.
Diga-se, aliás, que do quadro de pessoal da FUNASA, aproximadamente 1/3 já obtive-
ram os requisitos necessários para aposentadoria imediata. Para estes foram concedidos o a-
bono de permanência, que optaram pela continuidade no trabalho. Da análise deste quadro,
verifica-se a possibilidade de comprometimento das atividades da Entidade, caso as aposenta-
dorias se confirmem, conforme consta do Quadro 21.
Servidores
Situação funcional %
Quantidade Com abono
Ativo permanente 3.223 1.111 34,47%
Cedido 192 41 21,35%
Cedido SUS/Lei 8.270 4.589 1.627 35,45%
TOTAL 8.004 2.779 34,72%
Quadro 21: Quantitativo de servidores com abono de permanência
Fonte: SIAPE/DW/Junho/2013
REFERÊNCIAS
BENDER, S., S., FISH, A. The transfer of knowledge and the retention of expertise: the
continuing need for global assignments. Journal of Knowledge Management, 2000.