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Bibliografia
Katzung, B., Basic and Clinical Pharmacology, 10th Edition, McGraw Hill,
pp. 159-174 e pp. 236-252.
Slides disponibilizados pelo professor.
Desgravada do ano anterior
Índice de Conteúdos
ÍNDICE DE CONTEÚDOS 1
HIPERTENSÃO ARTERIAL 2
ESTUDAR A
TABELA
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Hipertensão Arterial
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PA = DC x RVP
O débito cardíaco por sua vez é regulado pelo volume sistólico (VS), o
volume de sangue ejectado pelo coração durante a sistole, e a frequência
cardíaca (FC).
DC = VS x FC
O volume sistólico é influenciado pelo retorno venoso e pela
contractilidade cardíaca. O retorno venoso constitui o input cardíaco do
território vascular de capacitância. Se este aumentar, vai aumentar a pressão
arterial, o que se trata farmacologicamente com a utilização de diuréticos.
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Fig. 2 - Regulação da PA
3. Classificação da Pressão Arterial
Segundo os valores de
referência, a pressão arterial (PA)
é considerada normal quando a PA
Sistólica é inferir a 12 mmHg e a
PA Diastólica é inferior a 80
mmHG (ver tabela). Quanto mais
altos estes valores mais grave é a
situação.
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5.1 Diuréticos
Acção: Volémia
Eliminação de Na+ Contracção muscular
Resistência vascular periférica
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5.2 Simpaticolíticos
a. Metildopa
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Efeitos adversos:
Sedação;
Depressão;
Diminuição da libido;
Parkinsonismo;
Aumento da prolactina;
Hepatoxicidade;
Anemia hemolítica;
Diminuição do número de leucócitos;
Diminuição da quantidade de plaquetas;
Aplasia eritrocitária.
b. Clonidina
Derivada da 2-imidazolina,
exerce a sua acção hipotensora
nos -adrenoreceptores do bulbo,
diminuindo o débito cardíaco
através da redução da frequência
cardíaca e do relaxamento dos
Efeitos adversos:
Trata-se de um fármaco muito potente, pelo que a suspensão súbita do
tratamento, essencialmente quando está a ser tomado em doses elevadas,
pode conduzir a crises hipertensivas graves, que podem desencadear morte
por hiper-estimulação adrenérgica. Pode ainda originar taquicárdia, cefaleias,
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sudorese, tremores e dor abdominal. Estas crises podem ser tratadas com
nitroprussiato de sódio ou com bloqueadores adrenérgicos e .
A clonidina está contra-indicada em doentes que tomem anti-depressivos
tricíclicos, que bloqueiam a acção deste fármaco.
c. Guanabenzeno e Guanfacina
Ganglioplégicos
Efeitos adversos:
Ileus paralítico;
Disfunção vesical;
Xerostomia;
Paragem respiratória para altas doses.
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a. Reserpina
Efeitos adversos
Obstrução nasal;
Exacerbação da úlcera peptíca (por aumento da secreção de
ácido clorídrico);
Sedação;
Incapacidade de concentração;
Depressão insidiosa que pode culminar em suicídio.
b. Guanetidina
A guanetidina é captada
pela membrana do neurónio, da
mesma forma que a
noradrenalina, acumulando-se
em vesículas onde a substitui,
provocando a sua depleção e
ausência de libertação na fenda
sináptica. Quando administrada
por via IV leva à libertação
rápida de Noradrenalina e a Fig. 8 - Mecanismo de Acção da Guanetidina
hipertensão. Quando a administração é através de via oral, existe degradação
lenta da noradrenalina pela MAO. Este fármaco tem uma semi-vida longa
(5dias), o que implica um início gradual dos efeitos simpaticoplégicos
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Efeitos adversos:
Hipotensão ortostática;
Diarreia;
Hipersensibilidade à NA;
Retenção de sódio e água.
c. Metirosina
É um fármaco usado
apenas na terapêutica do
feocromocitoma. A Metirosina
inibe a reacção em que a
tirosina passa a DOPA,
bloqueando a hidroxilase
respectiva. Deste modo reduz-
se a quantidade de adrenalina e
noradrenalina produzidas pelo
tumor. Fig. 9 – Mecanismo de Acção da Metirosina
Bloqueadores Adrenérgicos
Os Bloqueadores
Adrenérgicos são antagonistas
das catecolaminas nos
receptores , competindo com
estas e com outros agonistas
para a ligação dos mesmos. Têm
uma acção predominantemente
cardíaca (relativamente à renal).
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Bloqueadores Adrenérgicos
Os Bloqueadores
Adrenérgicos reduzem a
pressão arterial através da
dilatação dos vasos, modulando
a libertação ou impedindo a
acção das catecolaminas.
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Bloqueadores Adrenérgicos e
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Efeitos adversos:
Hipotensão;
Causa menos taquicardia
reflexa que os outros -
bloqueantes.
5.3 Vasodilatadores
Vasodilatadores orais
Hidralazina;
Minoxidil (para tratamento
de longa duração).
Vasodilatadores parentéricos
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a. Hidralazina
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Efeitos adversos:
Cefaleias (dilatação das artérias intracranianas);
Palpitações(estimulação do SNSimpático);
Hipotensão;
Flushing.
Devido aos seus efeitos adversos, a hidralazina é mais usada nos casos
graves e em emergências hipertensivas na gravidez.
b. Minoxidil
É um pró-fármaco, porque
para ser activo tem que ser
metabolizado pelo figado em
Sulfato de minoxidil. Este activa
o canal de K+ levando a uma
hiperpolarização e vasodilatação.
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Mecanismo de acção:
Abertura dos canais de potássio (das membranas das células
musculares lisas das artérias);
Hiperpolorização;
Contracção ocorre menos facilmente (daí o efeito vasodilatador).
Efeitos cardíacos:
Pericardite;
Aumento da frequência
cardíaca;
Palpitações;
Angina (estes efeitos ocorrem
quando -as doses de
bloqueador β e diuréticos são
c. Diazoxido
É administrado
parentericamente em emergências
hipertensivas.
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Efeitos adversos:
Hipotensão excessiva (que provoca AVC isquémico, enfarte do
miocárdio);
Angina de peito;
Insuficiência cardíaca isquémica (devido à resposta reflexa simpática);
Hiperglicémia.
d. Nitroprussiato de sódio
É usado só em meio
hospitalar por via IV;
Tem efeito máximo aos
2min e é eliminado por
completo aos 3min;
Como se decompõe, à luz
e em soluções muito
Constituição:
Na+;
Fe;
CN (cianeto);
NO.
Mecanismo de acção:
Activa a guanilato ciclase (através da libertação de NO ou por
estimulação da enzima);
Aumento do GMPc;
Relaxamento do músculo liso das artérias e veias.
Toxicidade:
Relacionada com a acumulação de cianeto (acidose metabólica,
arritmias, hipertensão maligna, morte);
O tiocianato pode-se acumular principalmente nos doentes com
insuficiência renal, causando espasmos musculares e convulsões,
hipotiroidismo, anorexia, etc.
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