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Estratégia de amostragem:
gestão das exposições
na higiene ocupacional
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agenda da ABHO índice
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Mensagem do Presidente 04
Lembrete Artigo Técnico 05
Estratégia de amostragem:
• 20/08/10: Prazo para entrega de trabalhos gestão das exposições na higiene
técnicos para apresentação no V Congresso ocupacional
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mensagem do presidente
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Falar sobre algum tema de Se me perguntarem qual é a maior realização da ABHO desde sua
Higiene Ocupacional tem sido sem- fundação, eu ficaria com essa última. As outras, não menos importantes,
pre parte importante da minha vida contribuem e caminham para fortalecer a certificação.
profissional, assim como acontece Muitos profissionais, entidades e empresas têm nos perguntado
na de muitos colegas com os quais qual a vantagem de obter a certificação da ABHO, de que vale todo
tenho a honra de compartilhar essa esse esforço de estudo, preparação e prática a fim de prestar a prova?
dedicação. Caros colegas, a minha resposta e a da diretoria que me acompanha
Há mais de 30 anos, acompa- nessa gestão é:
nho a evolução dessa ciência-arte e Uma comunidade de Higienistas Ocupacionais necessita de rigor
dela participo no Brasil – país que técnico-científico, em todas as suas atitudes, inclusive em seu desem-
escolhi para morar e trabalhar e ao penho profissional. A comunidade externa ao nosso círculo examina e
qual agradeço profundamente pelas aprova essa nossa atitude. As empresas confiam e o trabalhador há de
José Manuel Gana Soto
oportunidades de viver intensamente sentir-se mais confiante, tendo um Higienista Certificado pela ABHO
Presidente da ABHO
essa profissão. atuando em seu local de trabalho.
Tenho praticado Higiene de campo, Higiene teórica, técnicas Colegas, continuemos com esse rigor e, assim, os outros sonhos
de controle e percorri muitos quilômetros no “chão de muitas fá- virão ao encontro de uma entidade séria, que os auxilia no exercício da
bricas” exercendo o ofício da Higiene Ocupacional. Ensinei e especialidade a que vocês escolheram se dedicar.
aprendi com os meus professores e colegas, e também ajudei a
formar outros profissionais da área e de áreas afins. Além disso, José Manuel Gana Soto
continuo na prática ativa da HO, e ela me dá como retorno a con- Presidente da ABHO
fiança e o prazer profissional de ser útil ao Brasil e à comunidade
que me acolheu. Adquira agora estas publicações da ABHO!
Essa comunidade de profissionais dedicados à prática da HO, reu-
nidos na ABHO há mais de quinze anos, me conduziu ao cargo de Manual de Proteção
presidente da entidade para o período de 2009 a 2012. Trata-se de um Respiratória
prazo curto para tantos sonhos e realizações esperados pelos associa- Maurício Torloni
dos. Entre todos eles, destaco dois em especial: o primeiro é assistir ao Antonio Vladimir Vieira
reconhecimento profissional das suas atividades diferenciadas em HO, Neste Manual, os assuntos são
o segundo é assistir à realização das atividades de Higiene Ocupacio- apresentados em linguagem
nal com rigor técnico cada vez maior. simples e didática, com “casos”
Caso nossa comunidade ainda não tenha percebido ou não tenha se e exercícios práticos resolvidos,
detido para pensar a esse respeito, posso afirmar que a ABHO, desde que ilustram a aplicação da teoria
e ajudam os profissionais na so-
sua fundação, tem lutado na perseguição desses dois objetivos. Aqui lução de problemas do dia a dia.
estão algumas das conquistas obtidas no decorrer de sua existência: Oferece subsídios técnicos para
uma melhor compreensão do
• Temos um estatuto revisado e atualizado que norteia nosso funcio- Programa de Proteção Respirató-
namento como associação dentro de lei específica, ria publicado pela Fundacentro.
• Somos uma associação de profissionais que atuam de fato em Hi- Programa de Prevenção de
giene Ocupacional, Riscos Ambientais – PPRA
Irene F. Souza D. Saad
• Temos um comitê de admissão que se preocupa com a análise dos Eduardo Giampaoli
documentos e classifica os postulantes nas diversas categorias de Este livro é uma ferramenta
associados, de trabalho indispensável aos
prevencionistas. Os autores fize-
• Realizamos anualmente um seminário de Higiene Ocupacional que ram parte da equipe de trabalho
permite a troca de experiências e congrega diversos profissionais que redigiu a NR-9, e, por isso,
nacionais e internacionais com o intuito de manter os conhecimen- têm autoridade para opinar sobre
tos atualizados, a matéria e orientar aqueles que
se interessam por ela . O texto é
objetivo e de fácil leitura.
• Concomitantemente ao seminário anual, realizamos cursos que
possibilitam atualização e reciclagem sobre temas de HO,
Membros da ABHO têm desconto de 10%
em todas as publicações da associação!
• Realizamos a tradução anual do livreto dos TLVs e BEIs da
ACGIH®, uma das ferramentas de HO consideradas da maior im- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
portância no mundo inteiro e ainda promovemos a sua divulgação HIGIENISTAS OCUPACIONAIS
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*Anis Saliba Filho – engenheiro elétrico e de segurança; higienista ocupacional; gerente de desenvolvimento de negócios da DuPont Soluções Sustentáveis.
**Mario Luiz Fantazzini – engenheiro mecânico e de segurança; higienista ocupacional; Vice-Presidente de Estudos e Pesquisas da ABHO; consultor sênior da DuPont Soluções Sustentáveis.
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No Brasil, as primeiras provisões, muito embrionárias, sobre EAM, parâmetros de exposição e as considerações técnico-legais se aplicam
foram feitas nas Normas de Higiene do Trabalho (NHTs) da Fundacen- igualmente a todos do grupo. Esse último aspecto é particularmente
tro, uma primeira tentativa do autor (Mario Fantazzini) de aproveitar útil nas questões legais trabalhistas e previdenciárias, evitando-se, com
seus conceitos (1985). Mais tarde, com o auxílio do Dr. Edmundo Gar- ele, conflitos sérios.
cia Agudo, radiologista estatístico, Fantazzini desenvolveu o primeiro
módulo formativo completo de EAM, em 1992, dentro do Programa de Considerações amostrais em EAM
Formação de Higienistas do Itsemap do Brasil.
Graças ao seu envolvimento em cursos ocupacionais, sugeriu que As formas amostrais em EAM dependem do objetivo de conheci-
fosse introduzida uma disciplina de EAM nos cursos de Engenharia de mento desejado. Isso está vinculado aos tipos de limites de exposição,
Segurança do Programa de Educação Continuada (PECE) da Escola que não desdobraremos aqui.
Politécnica da USP (2002) – e alcançou esse objetivo. Ali mais tarde Normalmente, produzimos um conjunto de dados, ou determinações
se estruturou um programa de formação em Higiene Ocupacional à que, em seu conjunto, produzem uma “amostra” da exposição do GHE.
distância (2005), sendo provavelmente o pioneiro, no meio acadêmico, Uma jornada pode envolver várias determinações, para que dela se
a apresentar a matéria de forma estruturada e individualizada. Como produza uma “amostra”. Por outro lado, normalmente se deseja conhe-
capacitação aberta isolada, há hoje um evento oferecido regularmente, cer a exposição ao longo do tempo, mais do que uma simples jornada.
que é o Seminário DuPont de Estratégia de Amostragem de Agentes Isso envolve a obtenção de dados de várias jornadas, por um prazo
Ambientais, ministrado pelos autores, desde 2007. alongado.
Finalmente, observe-se que o termo “Estratégia de Amostragem” As amostras podem ser aleatórias ou tendenciosas (com algum ob-
está se consolidando dentro desse entendimento abrangente, que extra- jetivo definido). Como exemplo de amostras tendenciosas, damos o
pola a medição e oferece todo um arcabouço de conceitos e de suporte caso de verificação de limites de exposição tipo valor-teto, quando se
de decisões. É nossa apreciação que ele evolua de modo a representar busca obter a amostra no momento ou período de máxima exposição
o “Conhecimento e Gestão das Exposições em Higiene Ocupacio- esperada.
nal”, que melhor traduz aquilo que se realiza em EAM. Todavia, na maioria dos outros casos de exposição, as amostras
devem ser aleatórias, tanto quanto possível, para a qualidade da análise
estatística a ser obtida.
Alguns conceitos utilizados em EAM e Os melhores dados de exposição para os limites tipo média
benefícios associados ponderada no tempo são aqueles chamados de “longo prazo”. A
definição desse prazo alongado é feita pelo julgamento profissional
O Grupo Homogêneo de Exposição (GHE) do higienista; usualmente, ele pode envolver seis ou mais meses.
(Obviamente, não é necessário esperar seis meses iniciar ações de
A “Caracterização Básica” é um conceito presente no livro controle em exposições críticas; cada amostra obtida é uma informação
de Estratégia de Amostragem da AIHA, e representa um processo concreta a ser considerada).
inicial de conhecimentos, em Higiene Ocupacional, que vai permitir Usualmente, o nível de conhecimento progressivo das exposições
a estruturação das amostragens para todos os trabalhadores de uma de um GHE pode ser assim considerado:
empresa. Trata-se de conhecer as três vertentes da questão: os ambientes 1. Definição do GHE
de trabalho, os trabalhadores expostos e os agentes ambientais. 2. Obtenção da Exposição Diária Típica
A partir desse estudo integrado, devemos ser capazes de definir 3. Obtenção da Exposição Referencial (curto prazo)
nossa unidade de trabalho, que são os grupos homogêneos de exposição 4. Obtenção da Exposição de Longo Prazo.
– GHE (essa é uma denominação do NIOSH; a AIHA prefere o termo
“grupos de exposição similar”, que consideraremos equivalente). Finalmente, observe-se que, dentro de uma jornada, as amostras
Notar que essa denominação – GHE –, já ocorre nos diplomas legais podem ser de período completo, únicas ou várias, consecutivas, ou
(NR-22, Anexo 13-A da NR-15, nas instruções normativas do INSS) e ainda, em período parcial e, finalmente, curtas e aleatórias (Grab
seria conveniente mantê-la. Samples). A análise estatística envolvida nas decisões sobre uma
Depois de observarmos e conhecermos as exposições, podemos jornada depende da forma amostral selecionada.
reunir os trabalhadores em grupos que possuem as mesmas chances
de exposição a um dado agente. Essa “igualdade” provém do Formas amostrais para uma jornada (adaptado
desenvolvimento de rotinas e tarefas essencialmente idênticas ou do Manual NIOSH)
similares do ponto de vista da exposição.
Um grupo é homogêneo no sentido estatístico, e isso permite que
um número relativamente pequeno de amostras defina as tendências de
exposição de todo o grupo.
A exposição dos trabalhadores não será idêntica, pois quem é
homogêneo é o caráter estatístico do grupo, e as variabilidades nos
valores serão normais dentro dele.
Os GHEs são uma expectativa formulada pelo higienista
ocupacional, baseada no conhecimento e na experiência, dentro de
um julgamento profissional. Mais tarde, no processo de avaliação da
exposição dos grupos, tal julgamento será validado ou reformulado.
Os benefícios do conceito de GHE são evidentes: não é necessário
avaliar todos os expostos, mas apenas obter amostras adequadas deles;
como as amostras representarão a exposição de todo o grupo, os
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Seria muito bom poder avaliar todos os trabalhadores, todos os As exposições ocupacionais são representadas por distribuições
dias, para todos os agentes de interesse. Infelizmente, isso não é estatísticas. Se o GHE foi bem estruturado, e as amostras foram obtidas
viável de forma concreta. Sendo assim, é evidente que a única forma em dias típicos, de forma aleatória, será grande a probabilidade de
de trabalho será através de amostras, pois não será viável considerar que os dados se apresentem de forma “organizada”, isto é, que sejam
toda a população (a população das exposições ocupacionais). representados por uma distribuição estatística. A experiência tem
Estamos, portanto, dentro do uso aplicado da estatística. Se mostrado que a distribuição que se ajusta bem, no caso, é a distribuição
as ferramentas estatísticas forem bem utilizadas e conjugadas log-normal, abaixo representada.
aos conceitos da higiene ocupacional, a meta ideal acima poderá Distribuição log-normal, mostrando a
ser alcançada, isto é, tudo se passará como se efetivamente posição da média amostral e o ponto
pudéssemos amostrar toda a população e conhecer o que ocorre percentil 95% das exposições.
ao longo dos dias. O objetivo operacional do trabalho amostral, p 95%
MA
então, é equivalente á meta ideal, dentro de uma confiabilidade
estatística definida.
O NIOSH desenvolveu novos conceitos, como por exemplo o do
nível de ação. Seu uso permite, com uma amostra singela associada ao
trabalhador supostamente mais exposto (a “maior exposição” do GHE
em um dia típico), decidir sobre a tolerabilidade de todo o grupo, em
uma etapa preliminar de apreciação, o que é notável.
Observe-se aqui a otimização de recursos, permitindo que 5 10
ppm ppm
praticamente toda a força exposta, através dos seus GHEs, possa ser
triada entre grupos “problema” e grupos “provavelmente toleráveis”.
Isso pode ser feito em pouco tempo, ajuda a definir prioridades Interpretando o gráfico ilustrativo
de estudos posteriores e reduz o custo amostral. A boa aplicação
da EAM resultará frequentemente em mais decisões e menores Média Amostral – a média é um indicador de posição e divide a
custos, com suporte estatístico. distribuição em duas regiões, mostrando que há pessoas expostas abaixo
Outro ponto importante a ser ressaltado é que se pode dar a da média, e que há pessoas (fato mais importante) expostas acima da
impressão de que a estatística fará a decisão sobre as exposições. média. Portanto, devemos buscar outros parâmetros para nos livrarmos
Não se deixe enganar! A estatística é para nós uma ferramenta para dessa incerteza.
ajudar no julgamento, e não uma ferramenta para fazer o julgamen- Desvio-padrão - O desvio-padrão é um indicador de dispersão dos da-
to. O higienista deve exercer sempre seu julgamento profissional, e dos em torno da média. Quanto maior esse valor, maior a dispersão. Indica
a estatística e os conceitos da HO são subsídios para isso. Como se que pode haver exposições muito mais elevadas do que a média.
costuma dizer, “o rabo não deve abanar o cachorro”. Probabilidade de Excedência do Limite de Exposição – de posse da
média e do desvio-padrão amostral, pode-se obter a probabilidade de ex-
cedência do LE, ou seja, que fração das exposições estaria acima do LE.
Parâmetros considerados Como agora entendemos como as exposições se distribuem, nós, os
higienistas, podemos querer demonstrar que apenas uma pequena porcen-
Ao trabalhar amostralmente com dados, a estatística usa parâmetros, tagem das exposições do GHE excede o LE.
como a média amostral, o desvio-padrão, percentis e outros conceitos. Como boa prática, essa excedência não deve ser superior a 5%, ou seja,
Para nós, é suficiente observar que os dados de exposições am- 95% das exposições devem respeitar o LE, ao longo dos dias de trabalho.
bientais frequentemente se conformam a certas “distribuições estatís-
ticas”, que, partimos do pressuposto, representam as exposições. No Exemplificando
caso ocupacional, a distribuição que melhor e mais frequentemente se
aplica é a distribuição log-normal. Considere uma exposição de longo prazo (dados obtidos aleatoria-
mente ao longo de vários meses), a uma substância de LE = 100 ppm.
Foram obtidos os dados (ppm):
Por que a exposição média não é boa conselheira 67, 51, 33, 72, 122, 75, 110, 93, 61, 190.
A média considerada, obtida de planilhas estatísticas, é de 87,25 ppm.
“Se você comer dois frangos e eu comer zero frango, na média te- Ora, como o LE = 100 ppm, não teríamos de ficar satisfeitos?
remos comido um frango cada. É o que a média diz. Mas você precisa Afinal, 87,25 ppm é sensivelmente menor que 100 ppm!!!
de um digestivo, e eu continuo com fome” Todavia, se calcularmos, usando nossas ferramentas, que porcenta-
Vamos detalhar essa ideia, que deve ser vista com critério. A gem das exposições diárias excede o valor de 100 ppm (probabilidade
média é importante, sim, mas não é a única coisa a ser analisada numa de excedência do LE), vamos obter... 30,97 % !!!!!
exposição. Isso quer dizer que, ao longo dos dias, 30,97% dos trabalhadores
A ação mais básica que se realiza ao se produzirem dados de várias terão exposições acima do LE. E estávamos tranquilos com nossa mé-
amostras de exposição de um Grupo Homogêneo de Exposição (GHE) dia... Essa constatação é ilustrada no gráfico abaixo.
é o cálculo da média. Esse dado é normalmente comparado com o Isso também evidencia que os profissionais ocupacionais de-
Limite de Exposição. Sendo inferior, o técnico fica tranquilo. Bem, o vem considerar o uso cuidadoso de estratégia de amostragem e
que queremos mostrar é que a média é altamente insuficiente para essa análise estatística em seu trabalho de avaliações ambientais, a fim
aparente tranquilidade. de proteger adequadamente o trabalhador.
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Bretas
3M Saúde Ocupacional
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Em abril de 2010, Berenice Ferrari fatores de riscos novos e emergentes nos locais de trabalho, da análise
Goelzer, HOC 009, e Margarida Moreira da prática de cada país no reconhecimento das doenças ocupacionais, da
Lima, HOC 008, fizeram circular entre avaliação do desenvolvimento científico internacional na identificação
todos os membros da ABHO a notícia da das doenças ocupacionais e do exame e revisão das reuniões tripartites
aprovação pelo Conselho de Administração de especialistas.
da Organização Internacional do Trabalho Os critérios utilizados para definir a inclusão das doenças na lista
(OIT), em sua reunião de 25 de março são: que haja relação causal entre a doença e um agente, uma exposição
de 2010, de uma nova lista de doenças ou um processo de trabalho específico; que a doença esteja relacionada
ocupacionais. Essa nova lista foi elaborada com o ambiente de trabalho ou com determinadas ocupações; que
com o objetivo de ajudar os países na a frequência da incidência da doença em um determinado grupo de
prevenção, no registro, na notificação e, trabalhadores seja superior à incidência média no resto da população;
se aplicável, na indenização das doenças e, que haja evidência científica de um padrão bem definido da doença
causadas pelo trabalho. em função da exposição e verossimilhança da causa.
Pela relevância da matéria e por Transcrevemos a seguir a lista revisada publicada em espanhol,
sua aplicação às atividades de Higiene uma das línguas oficiais da OIT.
Irene F. Souza D. Saad
Ocupacional, julgamos importante di-
vulgar na Revista ABHO mais detalhes
sobre essa atualização efetuada em 2010.
A nova lista inclui doenças profissionais reconhecidas internacio-
Lista de enfermedades(1)
nalmente e causadas por exposição a agentes químicos, agentes físicos profesionales (revisada en 2010)
e agentes biológicos. Abrange, ainda, as doenças infecciosas ou para-
sitárias. Relaciona, também, doenças de acordo com o órgão afetado,
incluindo doenças do sistema respiratório, da pele e do sistema osteo- 1. Enfermedades profesionales causadas por
muscular. Tem uma seção específica para os cânceres profissionais. E, la exposición a agentes que resulte de las
pela primeira vez, relaciona os transtornos mentais e comportamentais, actividades laborales
como doenças ocupacionais.
Em todas as seções apresenta uma opção de inclusão de doenças 1.1. Enfermedades causadas por agentes químicos
não relacionadas de forma específica na listagem, sempre que se esta-
1.1.1. Enfermedades causadas por berilio o sus compuestos
beleça, cientificamente ou por outros métodos adequados, um vínculo
direto entre a exposição aos fatores de risco e a doença contraída pelo 1.1.2. Enfermedades causadas por cadmio o sus compuestos
trabalhador. 1.1.3. Enfermedades causadas por fósforo o sus compuestos
Essa nova lista resultou de uma cuidadosa preparação técnica e 1.1.4. Enfermedades causadas por cromo o sus compuestos
de uma ampla negociação política, com consultas tripartites a todos
os Estados-membros da OIT (o Brasil é um deles), da análise dos 1.1.5. Enfermedades causadas por manganeso o sus compuestos
1.1.6. Enfermedades causadas por arsénico o sus compuestos
1.1.7. Enfermedades causadas por mercurio o sus compuestos
1.1.8. Enfermedades causadas por plomo o sus compuestos
1.1.9. Enfermedades causadas por flúor o sus compuestos
1.1.10. Enfermedades causadas por disulfuro de carbono
1.1.11. Enfermedades causadas por los derivados halogenados de
los hidrocarburos alifáticos o aromáticos
1.1.12. Enfermedades causadas por benceno o sus homólogos
1.1.13. Enfermedades causadas por los derivados nitrados y amíni-
cos del benceno o de sus homólogos
1.1.14. Enfermedades causadas por nitroglicerina u otros ésteres
del ácido nítrico
Sede da OIT em Genebra 1.1.15. Enfermedades causadas por alcoholes, glicoles o cetonas
*Irene Ferreira de Souza Duarte Saad — Engenheira Química, Higienista Ocupacional Certificada, Membro do Comitê Permanente de Certificação — CPC — da ABHO, Consultora da
Saad Consultoria Higiene Ocupacional
(1) Cuando se aplique esta lista habrá que tener en cuenta, según proceda, el grado y el tipo de exposición, así como el trabajo o la ocupación que implique un riesgo de exposición específico.
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1.1.16. Enfermedades causadas por sustancias asfixiantes como entre la exposición a dichos agentes físicos que resulte de
monóxido de carbono, sulfuro de hidrógeno, cianuro de hi- las actividades laborales y la(s) enfermedad(es) contraída(s)
drógeno o sus derivados por el trabajador
1.1.17. Enfermedades causadas por acrilonitrilo
1.1.18. Enfermedades causadas por óxidos de nitrógeno 1.3. Agentes biológicos y enfermedades infecciosas o parasitarias
1.1.19. Enfermedades causadas por vanadio o sus compuestos 1.3.1. Brucelosis
1.1.20. Enfermedades causadas por antimonio o sus compuestos 1.3.2. Virus de la hepatitis
1.1.21. Enfermedades causadas por hexano 1.3.3. Virus de la inmunodeficiencia humana (VIH)
1.1.22. Enfermedades causadas por ácidos minerales 1.3.4. Tétanos
1.1.23. Enfermedades causadas por agentes farmacéuticos 1.3.5. Tuberculosis
1.1.24. Enfermedades causadas por níquel o sus compuestos 1.3.6. Síndromes tóxicos o inflamatorios asociados con contami-
1.1.25. Enfermedades causadas por talio o sus compuestos nantes bacterianos o fúngicos
1.1.26. Enfermedades causadas por osmio o sus compuestos 1.3.7. Ántrax
1.1.27. Enfermedades causadas por selenio o sus compuestos 1.3.8. Leptospirosis
1.1.28. Enfermedades causadas por cobre o sus compuestos 1.3.9. Enfermedades causadas por otros agentes biológicos en el
1.1.29. Enfermedades causadas por platino o sus compuestos trabajo no mencionados en los puntos anteriores cuando se
1.1.30. Enfermedades causadas por estaño o sus compuestos haya establecido, científicamente o por métodos adecuados
1.1.31. Enfermedades causadas por zinc o sus compuestos a las condiciones y la práctica nacionales, un vínculo
1.1.32. Enfermedades causadas por fosgeno directo entre la exposición a dichos agentes biológicos que
1.1.33. Enfermedades causadas por sustancias irritantes de la cór- resulte de las actividades laborales y la(s) enfermedad(es)
nea como benzoquinona contraída(s) por el trabajador
1.1.34. Enfermedades causadas por amoniaco
1.1.35. Enfermedades causadas por isocianatos 2. Enfermedades profesionales según el órgano
1.1.36. Enfermedades causadas por plaguicidas
o sistema afectado
1.1.37. Enfermedades causadas por óxidos de azufre
1.1.38. Enfermedades causadas por disolventes orgánicos 2.1. Enfermedades del sistema respiratorio
1.1.39. Enfermedades causadas por látex o productos que contie- 2.1.1. Neumoconiosis causadas por polvo mineral fibrogénico
nen látex (silicosis, antracosilicosis, asbestosis)
1.1.40. Enfermedades causadas por cloro 2.1.2. Silicotuberculosis
1.1.41. Enfermedades causadas por otros agentes químicos en el 2.1.3. Neumoconiosis causadas por polvo mineral no fibrogénico
trabajo no mencionados en los puntos anteriores cuando se 2.1.4. Siderosis
haya establecido, científicamente o por métodos adecua- 2.1.5. Enfermedades broncopulmonares causadas por polvo de
dos a las condiciones y la práctica nacionales, un vínculo metales duros
directo entre la exposición a dichos agentes químicos que
2.1.6. Enfermedades broncopulmonares causadas por polvo de al-
resulte de las actividades laborales y la(s) enfermedad(es)
godón (bisinosis), de lino, de cáñamo, de sisal o de caña de
contraída(s) por el trabajador
azúcar (bagazosis)
2.1.7. Asma causada por agentes sensibilizantes o irritantes reco-
1.2. Enfermedades causadas por agentes físicos
nocidos e inherentes al proceso de trabajo
1.2.1. Deterioro de la audición causada por ruido
2.1.8. Alveolitis alérgica extrínseca causada por inhalación de
1.2.2. Enfermedades causadas por vibraciones (trastornos de
polvos orgánicos o de aerosoles contaminados por micro-
músculos, tendones, huesos,articulaciones, vasos sanguíneos
periféricos o nervios periféricos) bios que resulte de las actividades laborales
1.2.3. Enfermedades causadas por aire comprimido o descompri- 2.1.9. Enfermedades pulmonares obstructivas crónicas causadas
mido por inhalación de polvo de carbón, polvo de canteras de
1.2.4. Enfermedades causadas por radiaciones ionizantes piedra, polvo de madera, polvo de cereales y del trabajo
1.2.5. Enfermedades causadas por radiaciones ópticas (ultravioleta, agrícola, polvo de locales para animales, polvo de textiles,
de luz visible, infrarroja),incluido el láser y polvo de papel que resulte de las actividades laborales
1.2.6. Enfermedades causadas por exposición a temperaturas 2.1.10. Enfermedades pulmonares causadas por alumínio
extremas 2.1.11. Trastornos de las vías respiratorias superiores causados por
1.2.7. Enfermedades causadas por otros agentes físicos en el agentes sensibilizantes o irritantes reconocidos e inherentes
trabajo no mencionados en los puntos anteriores cuando se al proceso de trabajo
haya establecido, científicamente o por métodos adecuados 2.1.12. Otras enfermedades del sistema respiratorio no mencionadas
a las condiciones y la práctica nacionales, un vínculo directo en los puntos anteriores cuando se haya establecido,
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científicamente o por métodos adecuados a las condiciones 2.4. Trastornos mentales y del comportamiento
y la práctica nacionales, un vínculo directo entre la 2.4.1. Trastorno de estrés postraumático
exposición a factores de riesgo que resulte de las actividades 2.4.2. Otros trastornos mentales o del comportamiento no men-
laborales y la(s) enfermedad(es) contraída(s) por el trabajador cionados en el punto anterior cuando se haya establecido,
científicamente o por métodos adecuados a las condiciones
2.2. Enfermedades de la piel y la práctica nacionales, un vínculo directo entre la expo-
2.2.1. Dermatosis alérgica de contacto y urticaria de contacto sición a factores de riesgo que resulte de las actividades
causadas por otros alergenos reconocidos, no mencionados laborales y lo(s) trastornos(s) mentales o del comporta-
en los puntos anteriores, que resulten de las actividades miento contraído(s) por el trabajador
laborales
3. Cáncer profesional
2.2.2. Dermatosis irritante de contacto causada por otros agentes
irritantes reconocidos, no mencionados en los puntos anterio- 3.1. Cáncer causado por los agentes siguientes
res, que resulten de las actividades laborales 3.1.1. Amianto o asbesto
2.2.3. Vitiligo causado por otros agentes reconocidos, no mencio- 3.1.2. Bencidina y sus sales
nados en los puntos anteriores, que resulten de las actividades 3.1.3. Éter bis-clorometílico
laborales 3.1.4. Compuestos de cromo VI
2.2.4. Otras enfermedades de la piel causadas por agentes físi- 3.1.5. Alquitranes de hulla, brea de carbón u hollín
cos, químicos o biológicos en el trabajo no incluidos en 3.1.6. Beta-naftilamina
3.1.7. Cloruro de vinilo
otros puntos cuando se haya establecido, científicamente
3.1.8. Benceno
o por métodos adecuados a las condiciones y la práctica
3.1.9. Derivados nitrados y amínicos tóxicos del benceno o de sus
nacionales, un vínculo directo entre la exposición a facto-
homólogos
res de riesgo que resulte de las actividades laborales y la(s)
3.1.10. Radiaciones ionizantes
enfermedad(es) de la piel contraída(s) por el trabajador
3.1.11. Alquitrán, brea, betún, aceite mineral, antraceno, o los
compuestos, productos o residuos de estas sustancias
2.3. Enfermedades del sistema osteomuscular
3.1.12. Emisiones de hornos de coque
2.3.1. Tenosinovitis de la estiloides radial debida a movimientos 3.1.13. Compuestos de níquel
repetitivos, esfuerzos intensos y posturas extremas de la 3.1.14. Polvo de madera 3.1.15. Arsénico y sus compuestos
muñeca 3.1.16. Berilio y sus compuestos
2.3.2. Tenosinovitis crónica de la mano y la muñeca debida a 3.1.17. Cadmio y sus compuestos
movimientos repetitivos, esfuerzos intensos y posturas ex- 3.1.18. Erionita
tremas de la muñeca 3.1.19. Óxido de etileno
2.3.3. Bursitis del olécranon debida a presión prolongada en la 3.1.20. Virus de la hepatitis B (VHB) y virus de la hepatitis C
región del codo (VHC)
2.3.4. Bursitis prerrotuliana debida a estancia prolongada en posi- 3.1.21. Cáncer causado por otros agentes en el trabajo no
ción de rodillas mencionados en los puntos anteriores cuando se haya
2.3.5. Epicondilitis debida a trabajo intenso y repetitivo establecido, científicamente o por métodos adecuados a las
2.3.6. Lesiones de menisco consecutivas a períodos prolongados condiciones y la práctica nacionales, un vínculo directo entre
de trabajo en posición de rodillas o en cuclillas la exposición a dichos agentes que resulte de las actividades
2.3.7. Síndrome del túnel carpiano debido a períodos prolongados laborales y el cáncer contraído por el trabajador
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A ABHO está oferecendo uma oportunidade para a divulgação 4. Texto corrido (e não slides), em página tamanho A4, no MS
de experiências de pesquisa na área de Higiene Ocupacional, usos de Word, fonte Arial 12, com 300 a 400 palavras.
tecnologias de avaliação e controle dos riscos ambientais, estudos de 7. O resumo digitalizado deverá ser enviado para: secretaria@
casos, educação em prevenção, gestão de riscos ambientais, e outras abho.com.br, com cópia para revista@abho.com.br, tendo
aplicações das ferramentas da Higiene Ocupacional, no V CBHO — como assunto: Resumo de Trabalho V CBHO.
Congresso Brasileiro de Higiene Ocupacional e XVII Encontro Brasi- 8. O prazo para recebimento dos resumos é 20 de agosto de
leiro de Higienistas Ocupacionais, a se realizar de 25 a 30 de setembro, 2010, até as 18h.
na sede do Conselho Regional de Química, em São Paulo. Nos dias 25, 9. Os trabalhos selecionados permitirão que seus autores partici-
26 e 30 de setembro serão ministrados cursos de aperfeiçoamento em pem dos eventos com taxa de inscrição reduzida, equivalente
Higiene Ocupacional, e no período de 27 a 29 de setembro de 2010, ao menor valor publicado para membro da ABHO.
haverá palestras e conferências. 10. Somente profissionais regularmente inscritos no Congresso
Nesse evento, a apresentação dos trabalhos livres vai ser agrupada poderão fazer apresentações técnicas.
pelos próprios processos da Higiene Ocupacional: antecipação, reco- 11. Os trabalhos selecionados para exposição oral devem ser pre-
nhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais. Indique em parados para apresentações de 20 minutos (no máximo).
que processo seu trabalho melhor se insere. OBS.: o resumo é a única e principal fonte de dados para a
Para a apresentação de trabalhos técnicos deve ser observado: comissão julgadora dos trabalhos. Portanto, o texto deve ser elabo-
rado com as informações e os cuidados necessários para análise e
1. O conteúdo do trabalho deve se referir à Higiene Ocupacional. posterior publicação.
2. Será dada preferência a trabalhos que tenham interface com o Outras instruções poderão ser solicitadas posteriormente, se ne-
tema central do congresso: “Valorizando a Higiene Ocupacio- cessário.
nal na Retomada do Crescimento”.
3. As apresentações devem estar associadas à aplicação de nor-
mas técnicas e legais, indicadores de desempenho, programas
de gestão e de qualidade, metodologias de reconhecimento,
avaliação e controle, estratégias de amostragem e demais as-
pectos que envolvam a prevenção dos riscos ambientais nos
locais de trabalho e a valorização da atuação dos higienistas
ocupacionais.
4. Trabalhos que não estiverem relacionados ao tema oficial do
Congresso poderão ser incluídos em “temas livres”, abertos
para assuntos gerais de Higiene Ocupacional.
5. Não serão aceitos trabalhos com apelos comerciais ou institu-
cionais ou que visem à divulgação de produtos ou serviços.
6. Os interessados deverão encaminhar um resumo do trabalho,
contendo:
1. Título;
2. Nome completo dos autores, destacando o apresentador;
3. Endereço completo para contato por correio tradicional e Prédio do CRQ – local de realização do
eletrônico, além de números de telefones; V Congresso da ABHO
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Os três representantes da
ABHO. Da direita para a
esquerda: Presidente da
ABHO, José Manuel Gana
Soto; Higienista Irene Saad,
Foto dos participantes do III Congresso Pan-americano no México,
Comitê Permanente de
com a presença dos 3 representantes do Brasil Certificação – CPC; Higienista
Paulo Sérgio Moraes,
Transpetro
Participação da ABHO no III Congresso Pan-americano de Higiene
Ocupacional realizado em Acapulco, México, de 10 a 12 de março de
2010.
A ABHO, como integrante do grupo de Associações que realizam Cabe destacar que a participação do Higienista Paulo Sergio se
a cada dois anos o Congresso Pan-americano de Higiene Ocupacional, concretizou a convite especial da ABHO, dada a importância do tema.
participou dessa vez com três apresentações, distribuídas no decorrer A terceira apresentação foi feita pela Higienista Certificada da
do programa oficial do evento. ABHO, Irene Saad, representando o Comitê de Certificação Perma-
nente – CPC – da entidade. Sua apresentação enfocou o procedimento
Abertura do III Congresso
de certificação dos Higienistas membros da ABHO.
Pan-americano,
com a participação
dos Presidentes das Apresentação
Associações. da Higienista
Irene Saad, sobre
Certificação
concedida pela
ABHO
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O Presidente
da ABHO na
exposição de HO
no III Congresso
Pan-americano
•
Haverá colaboração na implantação da certificação pelas Asso-
ciações que ainda não contem com ela, com projeto futuro de
uniformização das certificações, para que tenham validade em
toda a América Latina.
Como Presidente da ABHO agradeço a participação do grupo e
aguardo o próximo evento pan-americano, que será de organização
brasileira em 2012.
José Manuel Gana Soto
Presidente
Participação da ABHO no
14º Congresso da ANAMT Celso Felipe Dexheimer
Representante Regional da ABHO/RS
(Associação Nacional de
Nessa sessão foram ainda apresentados os seguintes temas: Mé-
Medicina do Trabalho) todos e alternativas eficazes no controle da poeira nos ambientes de
trabalho; A exposição à sílica e o risco de silicose na indústria de re-
Por meio da palestra “Métodos de Avaliação e Controle de Ris- vestimentos cerâmicos: estudo no polo de Santa Gertrudes; A eficácia
cos no Ambiente de Trabalho – Abordagens Pragmáticas como e a efetividade da aplicação da NR-9 e o controle do risco no ambiente
o control banding e SOBANE”, proferida pelo higienista José de trabalho; Avaliação e prevenção da exposição a nanomateriais no ar:
Pedro Dias Jr., a ABHO se fez representar, a convite dos organizadores, uma visão da Higiene Ocupacional e O perfil de saúde e avaliação dos
no 14º Congresso da ANAMT realizado em Gramado, de 15 a 21 de riscos ocupacionais em uma oficina de costura de imigrantes latinos da
maio de 2010. região do Bom Retiro – São Paulo/SP.
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*José Eduardo Duarte Saad — Advogado; Professor; Ex-Procurador Chefe do Ministério Público do Trabalho/SP
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De fato, a Constituição igualmente garante em seu artigo 5o, ... DETERMINAR à autora reconvinda que se abstenha de
IX, a livre expressão de atividade intelectual e científica, sem a promover procedimento fiscalizatório em relação aos associados
necessidade de prévia licença, assim como garante no inciso XVII da ABHO que não estejam entre as profissões por ela reguladas,
a liberdade de associação. Desta forma, a atuação da associação nos termos da Lei 5.194/66, que ostentem a certificação objeto
em pesquisa, estudo e busca de qualificação de profissionais dos autos.
através da difusão de conhecimento, por quaisquer meios, não só
é absolutamente lícita, como é garantida em nosso ordenamento Senhor Presidente da ABHO, da leitura dessa v. sentença, observa-se,
jurídico. por certo, que os HIGIENISTAS CERTIFICADOS de forma geral
foram prestigiados e aplaudidos pelo Poder Judiciário Federal, o que
... da leitura dos documentos juntados aos autos, em especial servirá de estímulo para o fortalecimento do espírito associativo
os editais relacionados às provas para a obtenção de tal dessa associação e para que eles continuem, nessa caminhada sob sua
certificado, verifica-se que se trata de prova facultativa. presidência, a ser eficientes e eficazes no aperfeiçoamento constante
Em outras palavras, os profissionais que possuem interesse da Higiene Ocupacional voltada à proteção da vida e integridade física
em obter uma certificação concedida pela entidade ABHO, dos trabalhadores brasileiros.
afirmando ser ele higienista ocupacional com base em seu Ficando à disposição de V. Sa. para lhe prestar esclarecimentos
conhecimento técnico, podem fazer a prova. Aqueles que não complementares, queira receber meus efusivos cumprimentos a par de
possuem interesse no certificado, não estão obrigados a se meus abraços fraternos de sempre.
submeter ao teste. Observe-se que a obtenção do certificado não
é condição sequer para ser associado da ABHO, quanto mais
para o exercício de quaisquer das profissões abrangidas pela Atenciosamente.
higiene ocupacional, simplesmente porque não há a exigência
de tal certificado. Em verdade, tal certificado tem funções José Eduardo Duarte Saad
mercadológicas; os profissionais que entendem ser importante OAB/SP nº 36.634
e enriquecedor em seu currículo a obtenção de tal título,
buscam o certificado, de modo a obter uma melhor aceitação no
mercado de trabalho. A contratação do profissional certificado
em detrimento do não certificado não significa uma restrição Processo de Certificação 2010
inconstitucional ao exercício da profissão, mas tão somente um
reconhecimento da sociedade à seriedade do certificado em O Comitê Permanente de Certificação – CPC informa que o
questão, que efetivamente atestaria o conhecimento e qualidade Processo de Certificação 2010 para profissionais ainda não certificados
do profissional contratado. (grifo nosso) ocorrerá em 25 de setembro de 2010, durante o V Congresso Brasileiro
de Higiene Ocupacional, em São Paulo. O edital do processo com os
procedimentos para inscrição, pré-requisitos, forma e conteúdo das
3. Impossibilidade de o CONFEA efetuar a fiscalização dos provas, bem como o Regulamento está disponibilizado no site da
higienistas que não sejam engenheiros, arquitetos ou agrônomos. ABHO – www.abho.org.br.
Quanto a estes últimos poderá fiscalizar apenas suas atribuições
profissionais, e não referente à certificação. Quanto à reconvenção
por nós proposta para impedir o CONFEA de fiscalizar os higienistas, Manutenção dos
ficou estabelecido que o CONFEA não poderá fiscalizar nenhum
higienista certificado da ABHO que não seja engenheiro, arquitetos títulos de certificação de
ou agrônomo. Dessa forma, não poderá mais expedir notificações aos
higienistas certificados não engenheiros de segurança que elaborem o Higienistas Ocupacionais
PPRA, por exemplo.
e Técnicos Higienistas
.... O autor-reconvindo CONFEA somente possui poder Ocupacionais – 2009
fiscalizatório sobre os higienistas ocupacionais que sejam
engenheiros (ou arquitetos e agrônomos, se houver), não podendo
se arvorar em fiscalizar outros profissionais que atuem em tal Resultado do Processo de Manutenção
âmbito, por não se submeterem ao seu poder. da Certificação ABHO
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A ABHO, com o intuito de colaborar com os higienistas ocupacio- realizados pela FUNDACENTRO, no período de 2002 a 2006,
nais nas suas atividades diárias, apresenta nesta seção resenhas de livros em estudos de outras instituições, seminários, palestras e reuniões
que possam trazer informações importantes para a prática da Higiene técnicas.
Ocupacional. As resenhas desta edição são uma colaboração dos mem- Embora a publicação não esgote todos os aspectos relacionados
bros da ABHO Irlon de Ângelo da Cunha e Francisco Kulcsar Neto. aos riscos ocupacionais presentes nas marmorarias, traz importante
contribuição aos empresários, trabalhadores e profissionais dedicados
“Manual de Referência às questões de SST nesse setor produtivo.
Maio de 2010.
Marmorarias – Recomendações
de Saúde e Segurança no Sílica – Manual do Trabalhador –
Trabalho” FUNDACENTRO – 2ª edição
Resenha Resenha
Irlon de Ângelo da Cunha* Francisco Kulcsa Neto*
* Irlon de Ângelo da Cunha - Higienista Ocupacional Certificado, engenheiro elétrico e Pesquisador da Fundacentro.
* Francisco Kulcsar Neto - Higienista Ocupacional Certificado - Pesquisador da Fundacentro.
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• Substituição da Sílica ou sua eliminação; Publicações – publicações impressas – visualizar todos os resultados
• Substituição do Processo – pg. 16.
• Umidificação http://www.fundacentro.gov.br/dominios/CTN/seleciona_livro.
• Isolamento asp?Cod=252
• Enclausuramento
• Monitoramento ambiental http://www.fundacentro.gov.br/ARQUIVOS/PUBLICACAO/l/
• Limpeza S%EDlica_portal.pdf
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TLVs® e BEIs® da ACGIH® – Edição 2010
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www.cor-arte.com.br
metodologias simplificadas Auditoria do PPRA
Mariano Martinez – FUNDACIÓN MAPFRE – Espanha Introdução à Higiene Ocupacional
Novas tecnologias de avaliação para a Ventilação em espaços confinados
representatividade das frações de partículas
presentes nos ambientes de trabalho Sistema harmonizado globalmente
Douglas Dowis – SKC – Estados Unidos para a classificação e rotulagem de
produtos químicos – GHS
Nanotecnologia: desafios da Higiene Ocupacional
Catherine Beaucham – NIOSH – Estados Unidos
Arline Abel Arcuri – Fundacentro – Brasil Inscrição adiantada no congresso
GHS: Avanços e atualidades (até 26/08/10)
Marcelo Kós Silveira – ABIQUIM – Brasil Membro da ABHO: R$ 650,00
Gilmar da Cunha Trivelato – Fundacentro - Brasil
Não membro: R$ 850,00
NR-15: origem, presente e futuro Esse valor inclui a participação no evento,
ABHO – Brasil coffee break e almoço nos 3 dias.
Mais informações: www.abho.org.br – abho@abho.com.br
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