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Colégio Madre Paulina

Artes Cênicas
Artes Cênicas

Isabella Rodrigues

8° ano

N° 07

Prof – Ana Paula


ARTES CÊNICAS

As artes cénicas ou artes cênicas (chamadas ainda de artes performativas) são


todas as formas de arte que se desenvolvem num palco ou local de representação
para um público. Muitas vezes estas apresentações das artes cênicas podem ocorrer
em praças e ruas. Assim podemos dizer também que este palco pode ser
improvisado. Ou seja, o palco é qualquer local onde ocorre uma apresentação cênica.
Podemos destacar as seguintes classes:

 Teatro
 Ópera
 Dança
 Circo

(assim como happening, são formas de expressão artísticas que podem ser também
consideradas cênicas).

Teatro

O théatron (θέατρον) é uma forma de arte em que um ator ou conjunto de atores,


interpreta uma história ou atividades para o público em um determinado lugar. Com o
auxílio de dramaturgos ou de situações improvisadas, de diretores e técnicos, o
espetáculo tem como objectivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no
público. Teatro é também o termo usado para o local onde há jogos, espectáculos
dramáticos, reuniões, apresentações, etc.

Ópera

Ópera é um gênero artístico que consiste num drama encenado com música.

O drama é apresentado utilizando os elementos típicos do teatro, tais como


cenografia, vestuários e atuação. No entanto, a letra da ópera (conhecida como
libreto) é cantada em lugar de ser falada. Os cantores são acompanhados por um
grupo musical, que em algumas óperas pode ser uma orquestra sinfônica completa.

Os cantores e seus personagens são classificados de acordo com seus timbres


vocais. Os cantores masculinos classificam-se em baixo, baixo-barítono (ou baixo-
cantor), barítono, tenor e contratenor. As cantoras femininas classificam-se em
contralto, mezzo-soprano e soprano. Cada uma destas classificações tem subdivisões,
como por exemplo: um barítono pode ser um barítono lírico, um barítono de caráter ou
um barítono bufo, os quais associam a voz do cantor com os personagens mais
apropriados para a qualidade e o timbre de sua voz.

Dança

A dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da
música. Caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente
estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre).[1] Na maior parte dos casos,
a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e
envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela.

A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento e/ou
cerimônia. Como arte, a dança se expressa através dos signos de movimento, com ou
sem ligação musical, para um determinado público, que ao longo do tempo foi se
desvinculado das particularidades do teatro.

Atualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito",


sob a forma de vídeo, no chamado "vídeodança", e em qualquer outro ambiente em
que for contextualizado o propósito artístico.

Circo

Um circo é comumente uma companhia itinerante que reúne artistas de diferentes


especialidades, como malabarismo, palhaço, acrobacia, monociclo, contorcionismo,
equilibrismo, ilusionismo, entre outros.

A palavra também descreve o tipo de apresentação feita por esses artistas,


normalmente uma série de atos coreografados à músicas. Um circo é organizado em
uma arena - picadeiro circular, com assentos em seu entorno, enquanto circos
itinerantes costumam se apresentar sob uma grande tenda ou lona.

‘Happening’

O happening (do inglês, acontecimento) é uma forma de expressão das artes visuais
que, de certa maneira, apresenta características das artes cênicas. Neste tipo de obra,
quase sempre planejada, incorpora-se algum elemento de espontaniedade ou
improvisação, que nunca se repete da mesma maneira a cada nova apresentação.

Apesar de ser definida por alguns historiadores como um sinônimo de performance, o


happening é diferente porque, além do aspecto de imprevisibilidade, geralmente
envolve a participação direta ou indireta do público espectador. Para o compositor
John Cage, os happenings eram "eventos teatrais espontâneos e sem trama".

O termo happening, como categoria artística, foi utilizado pela primeira vez pelo artista
Allan Kaprow, em 1959. Como evento artístico, acontecia em ambientes diversos,
geralmente fora de museus e galerias, nunca preparados previamente para esse fim.

Na pop art, artistas como Kaprow e Jim Dine, programavam happennings com o intuito
de "tirar a arte das telas e trazê-la para a vida". Robert Rauschenberg, em Spring
Training (do inglês, Treino de Primavera), alugou trinta tartarugas para soltá-las sobre
um palco escuro, com lanternas presas nos cascos. Enquanto as tartarugas emitiam
luzes em direções aleatórias, o artista perambulava entre elas vestindo calças de
jóquei. No final, sobre pernas-de-pau, Rauschenberg jogou água em um balde de gelo
seco preso a sua cintura, levantando nuvens de vapor ao seu redor. Ao terminar o
happening, o artista afirmou: "As tartarugas foram verdadeiras artistas, não foi?"

Durante o movimento Provos, de 1964 a 1966, os membros do grupo faziam


happening nas praças de Amsterdan.

Em 2007, o Happening, não é ainda uma ferramenta extinta. Como tal, em Portugal,
artistas como Miguel Palma que transporta portfólio e currículo provocatório, ou
mesmo Francisco Eduardo reivindicando a "também autoria" de todas as exposições
da rua miguel bombarda do Porto, levando a mãe a defender o seu trabalho e
vestindo-se a rigor com mais 6 pessoas para almoçar na Desportiva com o Director do
Museu de Serralves João Fernandes, após um meinho com este último ao meio.
Movimento apelidado pelos autores de Projecto Individual, criou uma visibilidade muito
própria e tem sido um foco de relativa importância para o meio artístico Portuense.

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