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Santa Maria
Outubro/2014
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Estado do Rio Grande do Sul
Prefeitura Municipal de Santa Maria
Secretaria de Município Desenvolvimento Social
1. IDENTIFICAÇÃO
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Estado do Rio Grande do Sul
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2. INTRODUÇÃO
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3. OBJETIVOS
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- 1978: fundação de instituição, na modalidade de casa lar, que atendia ambos os sexos
com idade entre zero e 12 anos, com área de abrangência municipal, tendo uma média
anual de 8 abrigamentos, totalizando entre os anos de 1978 a 2006 120 abrigamentos.
- 1992: fundação de instituição, na modalidade de abrigo, atendendo meninos de 7 a 12
anos, com abrangência municipal, tendo uma média anual de 10 abrigamentos,
totalizando entre os anos 1992 a 2006 aproximadamente 846 abrigamentos.
- 1993: fundação do abrigo feminino o qual foi municipalizado em 1997, e em 1999
fundação do abrigo de meninos, atendendo a faixa etária de 12 a 18 anos, com
abrangência municipal. Em 2006 ocorre a unificação dos dois abrigos em um único
espaço; no ano de 2009 os abrigos passam a ser gestados por instituição conveniada
com a prefeitura, onde ocorreu a separação dos adolescentes por sexo. Não foi possível
obter uma estimativa de abrigados até o ano de 2006.
O município De Santa Maria, nos cinco últimos anos, teve a execução dos
serviços de acolhimentos através de convênio, primeiramente com o Lar de Miriam e
Mãe Celita, Recanto da Esperança e a partir de 2013 com as Aldeias Infantis SOS,
realizando uma média de crianças e adolescentes acolhidos no município obtemos os
seguintes números:
- 2010: 102 acolhidos
- 2011: 108 acolhidos
- 2012: 77 acolhidos
- 2013: 85 acolhidos
- 2014: 42 acolhidos até o presente momento.
Em relação ao perfil dos usuários atendidos atualmente no Município de Santa
Maria encontram-se acolhidos 8 crianças do sexo masculino e quatro do sexo feminino,
e adolescentes 12 do sexo masculino e 22 do sexo feminino, as famílias caracterizam-se
pela situação de vulnerabilidade social e pessoal, histórico de violência, baixa
escolaridade, pobreza, uso de álcool e drogas.
6. MARCO SITUACIONAL
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HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
A Instituição Lar de Mirian e Mãe Celita é uma Instituição beneficente que
atende crianças e adolescentes no regime de proteção especial – Acolhimento
Institucional, segundo o Estatuto da Criança e adolescente nos artigos 92 e 93. Essa
entidade foi fundada em 12 de agosto de 1961, para abrigar/acolher meninas de zero a
12 anos. Em 26 de março de 1986 esta instituição fundiu-se com o Lar Mãe Celita
formando assim a entidade que hoje existe: A Instituição Beneficente Lar de Mirian e
Mãe Celita, localizada na Avenida Maurício Sirotisk Sobrinho N:51, Bairro Patronato,
CEP: 97020-440 . Essa Instituição tem como objetivo geral: acolher crianças do sexo
feminino de zero a 12 anos e meninos de zero a seis anos em situação de risco social e
pessoal, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente prevê nos capítulos I, II, III,
IV que tratam dos seus direitos fundamentais.
A instituição tem como objetivos específicos: encaminhar, acompanhar e apoiar
as atividades educacionais das crianças acolhidas, desenvolver ações específicas de
educação para as crianças; prover as necessidades básicas fundamentais ao crescimento
sadio e total, tais como alimentação, saúde, vestuário, educação; atingir as famílias das
crianças acolhidas, fortalecendo vínculos familiares.
A Instituição atende crianças encaminhadas através do Juizado da Infância e
Juventude da Comarca de Santa Maria e Conselho Tutelar. Esta Instituição desenvolve
suas ações através de três linhas de intervenção: Receber, Acolher e Desligar.
Num primeiro momento, é realizado o processo de recepção da criança na
unidade acolhimento, entrevista inicial, identificação das demandas iniciais e orientação
sobre o funcionamento da Instituição.
No segundo momento, é feito o acolhimento. Este processo resgata a história da
criança através de entrevistas, visitas domiciliares, avaliação familiar pela Equipe
Técnica interdisciplinar, contatos com a rede de atendimento, estudo de casos entre
Equipes (Serviço Social, Psicologia e demais áreas afins), coordenação e as cuidadoras;
avaliação mensal ao Judiciário e acompanhamento familiar.
Verificando-se a possibilidade de retorno a família, é realizado um estudo
psicossocial referente à dinâmica familiar, esse processo é feito pela equipe
interdisciplinar da unidade de acolhimento (Assistente Social e Psicóloga). E então,
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REDE DE SERVIÇOS:
Rede de atendimento e socioassistencial do Município
AÇÕES DESENVOLVIDAS: Acolhimento Institucional de crianças
RECURSOS HUMANOS:
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RECURSOS FINANCEIROS
A instituição tem as seguintes fontes de financiamento: Mensalidades; Convênios
com as empresas privadas de nosso município; doações da sociedade civil; receitas do
brechó, Convênios com a prefeitura Municipal, Convênio com o CMAS;
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ESTRUTURA FÍSICA
A instituição tem uma infraestrutura que conta com dois prédios, sendo um deste
para atendimento dos técnicos e outro para atendimento a crianças e adolescentes.
Contamos ainda com salas, cozinha, refeitório, dormitórios, sala de atendimentos,
banheiros, secretária, salas para o serviço de fortalecimento de vínculo (ASEMA), sala
de oficina, padaria, sala de informática, sala de balé entre outras.
HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
A Casa Abrigo de Meninos e Meninas atendia uma população de adolescentes
de 12 a 18 anos incompletos, de ambos os sexos. O Abrigo foi interditado em janeiro de
2009, por ordem judicial, devido à incapacidade daquele abrigo atender os parâmetros
básicos e legais para atendimento, como determina o Estatuto da Criança e do
Adolescente. Foram apontados vários fatores para tal interdição, como local
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origem, família ampliada, ou quando isso não for possível para uma família acolhedora
até que esse adolescente possa ser adotado.
A Equipe técnica da Casa Abrigo atua também no acompanhamento das famílias
no período pós desacolhimento com o intuito de prevenir um novo acolhimento
institucional, atendendo também a determinações judiciais para tal. Além disso, é
disponibilizado atendimento social e psicossocial para as adolescentes em situação de
Acolhimento e Pós Desacolhimento, bem como para seus familiares ou responsáveis.
Os Educadores sociais estão presentes nas Casas Abrigo vinte e quatro horas por
dia, conforme regime de trabalho e escala definida junto com a Coordenadora Geral,
onde desenvolvem atividades de cunho pedagógico, social e cultural com os
adolescentes acolhidos, além de incentivar hábitos saudáveis, cuidados básicos com
alimentação, higiene e proteção; organização do espaço físico; produção de registros
diários e fotográficos dos adolescentes; acompanhamento nos atendimentos de saúde,
escola e outros serviços encaminhados e/ou solicitados pela equipe técnica/coordenação,
bem como o acompanhamento a respeito da inserção e permanência na escola, em
cursos e em atividades comunitárias; e propor oficinas pedagógicas e/ou geração de
renda, orientados e supervisionados pela Equipe técnica.
A Auxiliar administrativa atua no apoio orientação e apoio para os
sócioeducadores, auxiliando na proposição de atividades, oficinas, bem como na
resolução de problemas. A Coordenadora Geral atua na parte administrativa do Projeto,
buscando parcerias para a inserção das adolescentes em oficinas ou cursos
profissionalizantes e de geração de renda, bem como buscando articular a rede de
atendimento municipal, onde após o diagnóstico dos adolescentes e familiares são
identificados as suas necessidades, os mesmos são encaminhados para os CAPS,
CREAS, CRAS, escola, projetos sociais dentro da comunidade e outros, onde é mantido
contato mensal sobre como esta sendo efetivado os atendimentos, isto de dá para
possibilitar o acesso das adolescentes acolhidas aos direitos sociais, como saúde,
educação, convivência familiar e comunitária, entre outros.
RECURSOS HUMANOS:
Casa Abrigo de Meninos
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Sociais; Incompletos
Coordenador 01 Superior 15 horas CLT
Completo em
Psicologia e
Especialista
Assistente 01 Superior 20 horas CLT
Social Completo
Psicólogo 01 Mestranda em 20 horas CLT
Psicologia da
Saúde
Cozinheira e 01 Fundamental 44 horas CLT
Serviços Incompleto
Gerais
Educador 01 Superior 40 horas CLT
Social Completo
Educador 01 Superior 40 horas CLT
Social Completo
Educador O1 Superior 40 horas CLT
Social Completo
Educador 01 Superior 40 horas CLT
Social Completo
Educador 01 Superior 40 horas CLT
Social Completo
Educador 01 Superior 40 horas CLT
Social Incompleto
Educador 01 Superior 40 horas CLT
Social Incompleto
Educador 01 Superior 40 horas CLT
Social Completo
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Sociais Incompletos
Coordenador 01 Superior 15 horas CLT
Completo em
Psicologia e
Especialista
Psicólogo 01 Mestranda em 20 horas CLT
Psicologia da
Saúde
Assistente 01 Mestre em 20 horas CLT
Social Educação
Educador 01 Superior 40 horas CLT
Social Completo
Educador 01 Superior 40 horas CLT
Social Completo
Educador 01 Superior 40 horas CLT
Social Incompleto
Educador 01 Superior 40 horas CLT
Social Incompleto
Educador 01 Médio 40 horas CLT
Social Completo
Auxiliar de 01 Fundamental 40 horas CLT
Cozinha Incompleto
RECURSOS FINANCEIROS:
Repasse mensal da Secretaria de Desenvolvimento Social sob forma de
Convênio.
ESTRUTURA FÍSICA:
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HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
As Aldeias Infantis SOS Brasil é uma organização não governamental sem fins
lucrativos, de promoção ao desenvolvimento social que trabalha desde 1949, na defesa,
garantia e promoção dos direitos de crianças, adolescentes e jovens.
O trabalho conta com o apoio financeiro de pessoas físicas que contribuem com
um valor mensal, e por parcerias com empresas, que financiam projetos e convênios
com o Poder Público.
A organização surgiu com o educador Hermann Gmeiner, em Imst, Áustria, com
o objetivo inicial de acolher crianças órfãs, vítimas da II Guerra Mundial. Com o passar
do tempo o campo de atuação foi ampliado, com programas para famílias, comunidades,
defesa de direitos e ações voltadas à saúde e nutrição, centros educacionais e promoção
de direitos das mulheres, além do auxílio em emergências. Atualmente, em 133 países e
territórios, são crianças em situação de vulnerabilidade social, que perderam ou estão
prestes a perder os cuidados de suas famílias.
Em Santa Maria, as Aldeias Infantis SOS surgiu em 1978-1979, começando a
acolher crianças e adolescentes a partir de 1980, tendo como missão “criar famílias para
crianças necessitadas, ajudando a construir seu próprio futuro e participar no
desenvolvimento de suas comunidades”.
REDE DE SERVIÇOS:
A instituição conta com a rede de serviços nas áreas de Assistência Social,
Educação, Saúde, entre outras.
AÇÕES DESENVOLVIDAS:
No acolhimento institucional, cada núcleo familiar é composto por até nove
crianças, irmãos biológicos ou não, de diferentes idades e de ambos os sexos que ficam
sob o cuidado de uma cuidadora residente (mãe social).
Atualmente o Programa de acolhimento Institucional das Aldeias Infantis SOS-
Santa Maria/RS está com três casas em funcionamento com 26 crianças e adolescentes
acolhidas sendo que cada núcleo familiar possui suas próprias características, ritmo e
rotina. Conta-se com o apoio de três cuidadoras residentes e 2 cuidadoras substitutas.
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RECURSOS FINANCEIROS:
Os recursos são através de doações, parcerias, projetos bem como através do
bloqueio judicial a qual é repassado mensalmente para as Aldeias SOS para a
manutenção do serviço de acolhimento.
ESTRUTURA FÍSICA:
- 3 casas lares em funcionamento, contendo: quartos, sala, cozinha, área de serviço,
banheiros, área externa;
- 1 casa de Formação (capacitações, reuniões, atendimentos, grupos, entre outros)
- escritório (5 salas para os profissionais; banheiro, sala de recepção, cozinha)
- espaço físico amplo para atividades e lazer (pracinha e campo de futsal)
Em relação a estrutura física contamos com três casas lares em funcionamento ,
no momento, sendo que cada casa possui 4 quartos em cada casa, havendo em média de
três crianças em cada quarto.
A casa de formação é um local organizado para a realização de palestras,
encontros informativos, formação das cuidadoras residentes (eixo de Educação
continuada), grupos, atividades educativas, entre outros.
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adolescentes para o
Serviço de
Acolhimento
Institucional.
Estabelecer Seis meses após a Considerando que o
critérios e aprovação do Plano ECA estabelece que
protocolos de criança e adolescente
atendimentos a fim é prioridade absoluta
de promover maior e que a PNAS coloca
agilidade e que as crianças e
efetividade nos adolescentes que
atendimentos de estão em situação de
crianças, acolhimento
adolescentes que se “requerem
encontram nos acompanhamento
serviços de individual e maior
acolhimentos; flexibilidade nas
soluções protetivas.
Da mesma forma,
comportam
encaminhamentos
monitorados, apoios
e processos que
assegurem qualidade
na atenção protetiva
e efetividade na
reinserção
almejada”
Promover a oferta Implementação Seis meses após a
pelo município de aprovação do Plano
de capacitação e
uma Política de
qualificação recursos humanos
que promova
continuada à rede de
qualificação e
atendimento e capacitação
continuada a rede
socioassistencial do
de atendimento.
Município;
Criação de uma Doze meses após a
comissão aprovação do Plano
permanente, dos
operadores da rede
de atendimento
para discussão,
(re)avaliação e
revisão mensal dos
atendimentos que
envolvem os
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serviços de
acolhimento, que
será convocada
pelos profissionais
da Central de
acolhimento;
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1 representante da SMDS;
1 representante do Ministério Público;
1 representante das entidades;
Será organizado pela Comissão um instrumento com base em indicadores de
monitoramento e avaliação que vão qualificar a função de cuidado e proteção às
crianças e adolescentes que se encontram em medida protetiva de acolhimento, o que
implica que serão feitas:
- reuniões trimestrais a fim de avaliar o andamento das ações, cumprimento de metas e
outras questões que se fizerem necessárias;
- visitas trimestrais nos Serviços de acolhimento;
- reuniões com a Comissão, sempre que se fizer necessário, para pautar questões
referentes aos serviços de acolhimento de criança e adolescente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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