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PROVAS DE AMBIENTAL

1. O que você entende por gestão ambiental?


Executar um conjunto de ações em cadeia e articulada que resultem em:
- Maior consciência sobre as conseqüências da atuação humana sobre o meio ambiente;
- Adoção de práticas e de comportamentos que favoreça uma atuação adequada, que
possibilite um menor impacto negativo ao meio ambiente.
2. O que a envolve a gestão ambiental?
O planejamento ambiental; Participação; A aplicação da legislação ambiental (prevenção ou
correção); A edição de leis e normas de defesa ambiental local; Acesso a informações que
dêem suporte às decisões; A formação de consciência ambiental.
3. O que é o SISNAMA e qual a sua constituição?
Instituído, em 1981 pela Lei 6.938 da Política Nacional do Meio Ambiente, é o modelo de
gestão ambiental adotado no Brasil. Envolve uma rede de organizações em âmbito federal,
estadual e municipal. (descentralização e integração). Formula políticas públicas de meio
ambiente; articula as diversas instituições componentes do sistema e executa as políticas
definidas, por meio dos órgãos ambientais.
Composição:

• Ministério do Meio Ambiente: órgão central de planejamento:


• IBAMA: executa e faz executar as políticas e diretrizes nacionais para o meio ambiente.
• Instituto Chico Mendes:
• Órgãos estaduais: responsáveis pela execução das políticas ambientais nos estados.
• Órgãos locais/ municipais.
• Conselho de Governo: reúne todos os ministérios e a Casa Civil da Presidência da
República (Política de Desenvolvimento do País);
• Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA: consultivo e deliberativo. Formado
por diferentes setores do governo. ( federal, estadual e municipal), setor produtivo,
ONGs/sociedade civil. Assessora o Conselho de Governo.
4. A função de cada órgão do SISNAMA:
Órgãos federais: coordenar e emitir normas para aplicação da legislação ambiental, promover
a consciência ambiental, a fiscalização e o licenciamento de atividades cujos impactos afetem
dois ou mais estágios.
Órgãos estaduais e municipais: As mesmas funções, só que em âmbito do estado ou dos
municípios podendo criar leis e normas complementares, que deverão ser mais restritivas que
as federais.
5. SISNAMA no Estado e nos Municípios:
Secretarias específicas ou conjuntas: atuam no planejamento; Órgão estaduais : executores de
políticas ambientais; Conselhos Estaduais de Meio Ambiente Municípios: órgãos municipais e
Conselhos de Meio Ambiente.
6. Comente a afirmativa: “No período da intensificação dos processos industriais, os
impactos ambientais foram mais gritantes”
As mudanças na agricultura, na mineração, nas indústrias de manufatura e nos transportes
melhoraram a qualidade de vida das pessoas. No entanto, ao mesmo tempo, essas mudanças
vêm esgotado as riquezas do planeta, além de aumentar a liberação de emissões de carbono
na atmosfera, o que eleva a poluição do meio ambiente e aumenta o aquecimento global,
fator responsável pelas queimadas em matas, derretimento de geleiras e consequente
elevação no nível dos mares e oceanos. E devido ao desmatamento desenfreado, já não
existem árvores suficientes que possam absorver essas emissões de carbono. Assim, a
temperatura média ao redor do mundo cresce a cada ano. Especialistas e cientistas afirmam
que, em um período de 10 anos, a Terra ficará pelo menos 1oC mais quente.
7. As Normas ISO na gestão ambiental?
São padrões desenvolvidos pela Organização Internacional de Normalização (ISO), ONG com
sede em Genebra. No Brasil, é representada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) e reconhecida também pelo Fórum Nacional de Normalização. A ISO 14.000 é uma
“família de normas” que estabelece ferramentas para a Gestão Ambiental de uma organização
(padronização). ISO 14.001 – especificações para a implantação do Sistema de Gestão
Ambiental (SGA).
8. Identifique as vantagens para empresas que adotam o SGA
Ao optar pela implantação de um SGA, as companhias não recebem apenas benefícios
financeiros, como economia de matéria-prima, menores gastos com resíduos, aumento na
eficiência na produção e vantagens de mercado, mas sim, estão também diminuindo os riscos
de não gerenciar adequadamente seus aspectos ambientais.
Requer:
Planejamento prévio / prevenção de impactos ambientais negativos / ações preventivas /
busca das causas.
Esforços tecnológicos e financeiros.
Métodos preventivos e não apenas corretivos.
Melhora:
A imagem da empresa para a sociedade, o que é importante para a competitividade no
mercado.
A economia com gastos, por exemplo, com água e energia, são evidentes, principalmente em
pequenas e médias empresas.
9. O que é o SGA?
Conjunto de elementos que se interrelacionam e que atuam de forma integrada, a partir de
atividades de planejamento que incluem: Responsabilidade organizacional, procedimentos e
recursos utilizados para a implantação de uma Política Ambiental da empresa ou outra
organização. Busca alcançar os objetivos e metas definidos para atingir a Política Ambiental.
Compatibilidade com a ISO 9001 (qualidade)
10. Objetivos e importância do SGA?
Melhoria contínua da qualidade ambiental, de serviços, produtos e ambiente de trabalho de
uma empresa, instituição ou outras organizações. Melhoria contínua do desempenho
ambiental. A implantação do SGA, naturalmente, visa a certificação ISO 14.000.
11. Para a obtenção da certificação ISSO 14.000 é fundamental que a empresa ou outra
organização, implante o Sistema de Gestão Ambiental – SGA. Cite na ordem lógica, as etapas
de elaboração do SGA
 Compromisso dos gestores com a implementação do SGA (comprometimento com a
melhoria contínua, cumprimento da legislação, que forneça estrutura para o estabelecimento
das metas, que esteja documentada e disponível ao público.)
 Avaliação ambiental: identificar e analisar os aspectos ambientais positivos e
negativos de suas atividades, produtos e serviços que possam impactar significativamente o
meio ambiente.
 Planejamento /Plano de Gestão Ambiental (PGA) com identificação de requisitos
legais pertinentes, definição de objetivos, metas, ações/atividades, responsáveis e cronograma
 Identificar, por exemplo, a necessidade de ações de educação ambiental,
comunicação, elaboração de material e treinamentos específicos (participação).
 Implementação do PGA, base para a implantação do SGA.
 Monitoramento e avaliação/verificação corretiva: A organização deve documentar
resultados de monitoramento a partir de indicadores de processos e de resultados. Auditorias
periódicas, externa e interna.
 Análise crítica e melhoria contínua
12. Aspectos e Impactos Ambientais:
Aspectos ambientais são atividades que interagem com o meio ambiente
Ex: Lavagem de jeans, consumo de água na produção...
Impactos ambientais são as mudanças no meio ambiente, resultantes das interações.
Ex: poluição hídrica, uso dos recursos hídricos
13. Indicadores de desempenho ambiental:
“Expressões qualitativas e quantitativas que fornecem informações sobre determinadas
variáveis e suas interrelações”

Indicadores de processo e de resultados.

• Água consumida/tempo; Energia consumida/tempo


• Matéria prima utilizada/produto
• Embalagens descartadas ou reutilizadas/produto
• Nível de ruído
• Acidentes por risco ambiental, etc.

14. Qual a importância dos conselhos de meio ambiente para a gestão ambiental?
Criação de conselhos e comitês consultivos formados por lideranças de executivos que atuam
em processos de planejamento e auto avaliação de ações, visando melhorar o desempenho
ambiental e o relacionamento com o público.
15. O que contempla o PAR (Programa de Atuação Responsável):
Princípios e práticas voltados para cuidados com o meio ambiente. Criação de conselhos e
comitês consultivos formados por lideranças de executivos que atuam em processos de
planejamento e auto avaliação de ações, visando melhorar o desempenho ambiental e o
relacionamento com o público
16. Cite medidas adotadas e resultados positivos da PAR.
Medidas:

• Gerenciamento ambiental como prioridade.


• Senso de responsabilidade individual com relação ao meio ambiente.
• Ouvir e responder às preocupações das comunidades.
• Contribuir com a melhoria da legislação ambiental.
• Promover pesquisas e desenvolver novos processos e produtos ambientalmente
compatíveis.
• Avaliar previamente os possíveis impactos ambientais de suas operações.
• Buscar a redução de resíduos, efluentes e emissões das suas operações.

Resultados:

• Prevenção da poluição com controle na fonte;


• Educação, comunicação e treinamento ambiental;
• Visão integrada entre saúde ocupacional, segurança e meio ambiente;
• Definição de requisitos para fornecedores e prestadores de serviços;
• Preocupação com o comprometimento gerencial e seus resultados.
• Definição de indicadores de desempenho específicos.
• Gerenciamento ambiental como prioridade.
• Senso de responsabilidade individual com relação ao meio ambiente.
• Ouvir e responder às preocupações das comunidades.
• Contribuir com a melhoria da legislação ambiental.
• Promover pesquisas e desenvolver novos processos e produtos ambientalmente
compatíveis.
• Avaliar previamente os possíveis impactos ambientais de suas operações.
• Buscar a redução de resíduos, efluentes e emissões das suas operações.
17. O que é Plano Diretor e qual a sua importância?
É um instrumento de planejamento municipal que objetiva: O planejamento do futuro da
cidade; A organização e ordenamento do crescimento e transformação da cidade;
Define ações prioritárias; Regulamenta os instrumentos urbanísticos para normatizar o
processo de construção e mercado imobiliário. Dimensiona metas que devem ser buscadas
para a melhoria do planejamento dos espaços no território. Importância Primordialmente, o
Plano Diretor para planejar o desenvolvimento do município, de forma includente e com a
efetiva participação de todos os segmentos sociais. Para criar condições para o
desenvolvimento sustentável, viabilizando crescimento econômico, elevação da qualidade de
vida, eqüidade social e acesso à terra urbanizada e regularizada, bem como os serviços e
equipamentos urbanos a todos os cidadãos
É um “pacto” entre a Sociedade Civil organizada e os Poderes Executivo e Legislativo para
orientar o desenvolvimento, o ordenamento e a expansão urbana sob a forma da Lei,
conforme previsto no Estatuto da Cidade.
18. O que torna obrigatório o município ter um Plano Diretor?
O EC determina que o Plano Diretor é obrigatório para os municípios que tenham:
 Mais de 20.000 habitantes;
 Estejam incluídos em áreas de interesse turístico;
 Façam parte de áreas de influência de empreendimentos ou atividades com
significativo Impacto Ambiental.
19. Objetivo do Plano Diretor?
Primordialmente, o Plano Diretor para planejar o desenvolvimento do município, de forma
includente e com a efetiva participação de todos os segmentos sociais. Para criar condições
para o desenvolvimento sustentável, viabilizando crescimento econômico, elevação da
qualidade de vida, eqüidade social e acesso à terra urbanizada e regularizada, bem como os
serviços e equipamentos urbanos a todos os cidadãos
20. Construção do Plano Diretor:
Iniciativa do Poder Executivo ( Prefeito) Processo participativo / criação do Núcleo Gestor./
part. Vereadores. Que cidade temos?( problemas, potencialidades / diagnóstico) Que cidade
queremos? Visão de Futuro / leitura comunitária e comunitária gerando a definição de planos,
projetos, ações prioritárias e instrumentos urbanísticos.
21. O que deve ter o Plano Diretor:
Definir temas prioritários, objetivos e diretrizes;
Garantir a função social da propriedade e da cidade / “a terra deve servir para o benefício da
coletividade” Ex: imóveis ociosos.
Prevê áreas para equipamentos públicos, industriais etc
Estabelecer limites para a Zona Urbana.
Proteger áreas ambientalmente frágeis e de interesse paisagístico/ histórico e cultural.
Possibilitar a regularização de assentamentos irregulares. Zona Especial de Interesse Social –
ZEIS.
Tratar de transporte e mobilidade urbana.
Definir prioridades de investimentos a serem aplicados no município.
Criar um espaços para o exercício da gestão democrática: Conselho Municipal, Conferências
Municipais, outros.
22. O que entende por consumismo e quais as implicações das atitudes consumistas para
o meio ambiente?
O ato de consumo em si não é um problema. O consumo é necessário à vida e à sobrevivência
de toda e qualquer espécie. Para respirar precisamos consumir o ar; para nos mantermos
hidratados, temos que consumir água; para crescermos e nos mantermos saudáveis,
necessitamos de alimentos. O mesmo acontece com outras espécies que compartilham este
planeta conosco. São atos naturais que sempre existiram e que precisamos para nos
mantermos vivos. O problema é quando o consumo de bens e serviços acontece de forma
exagerada, levando à exploração excessiva dos recursos naturais e interferindo no equilíbrio
estabelecido do planeta.
23. A Logística Reversa, no contexto da PNRS, é um instrumento importante para o
desenvolvimento econômico e social. O que se entende por Logística Reversa?
A logística reversa é um "instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado
por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a
restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou
em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada".
24. Quais os 3 pilares da sustentabilidade e como devem se comportar?
Os três pilares da sustentabilidade se dividem nos seguintes âmbitos: o social, o ambiental e o
econômico. Cada um retrata um contexto em que a sustentabilidade é aplicada, ao mesmo
tempo em que um depende do outro para se sustentar. O aspecto social refere-se diretamente
ao elemento humano, como a criação de mecanismos que melhorem a qualidade de vida dos
cidadãos, leis de amparo às necessidades da população e desenvolvimento de políticas de
melhorias em áreas como educação, segurança e lazer. Este pilar parte do princípio que a
busca por uma sociedade sustentável deve passar pela ideia de se ter uma sociedade bem
cuidada e saudável. O pilar ambiental tem as suas raízes nas muitas maneiras de se buscar a
preservação do meio ambiente, dos recursos naturais, além da diminuição do desperdício de
materiais. Esta etapa busca estudar as melhores formas de se desenvolver projetos com o
menor impacto ambiental e encontrar alternativas saudáveis para práticas dentro do contexto
de cada região. O terceiro pilar é o econômico, que vai além do seu significado superficial que
é relacionado a dinheiro. Diz respeito às causas e efeitos de decisões de negócios feitas no
âmbito ambiental dentro do contexto econômico.

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