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ESCOLA DE NUTRIÇÃO
DEPARTAMENTO DE ALIMENTOS
APOSTILA PRÁTICA DE
MICROSCOPIA DE ALIMENTOS
Os autores
SUMÁRIO
Introdução ........................................................................................................................2
Legislação ............................................................................................................................4
Equipamentos
Agitador mecânico;
Balança semi-analítica eletrônica de precisão, com sensibilidade mínima de 0,1g;
Balança analítica eletrônica de precisão, com sensibilidade de 0,01g;
Capela de exaustão;
Cronômetro com alarme;
Chapa aquecedora;
Equipamento para filtração a vácuo;
Estufa de secagem;
Microscópio estereoscópico;
Microscópio ótico composto, com as especificações mínimas: binocular, condensador,
oculares com aumento de 10X, três objetivas com aumentos de 10X, 25X e 40X, além
de acessórios para luz polarizada;
Sistema de aquecimento de água filtrada;
Autoclave.
Materiais
LEGISLAÇÃO
MÉTODOS DE ANÁLISE
DIAGNÓSTICO
A análise microscópica de chocolate em pó revelou a presença de elementos
histológicos de Zea sp. (milho) e Hordeum sp. (cevada), de elementos histológicos não
identificados, partículas metálicas, fragmentos de Tribolium sp (besouros) e baratas
(Blattella sp.), larvas e fragmentos de Tribolium castaneum L. (besouro-castanho),
totalizando n fragmentos de materiais estranhos/ 100 g do produto.
CONCLUSÃO
A amostra de cacau em pó não atende à Resolução RDC n. 175/2003 por apresentar
vetores mecânicos sendo, portanto, reprovada.
Data: ___/___/_______
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Técnico responsável- Carimbo/Assinatura
1. INTRODUCAO
Vários tipos de microscópios de baixo poder: que produzem campo invertido, e onde os
sistemas de lentes e prismas estão situados em um trilho ou anel. As lentes "zoom" são
deste tipo, O poder de resolução não é tão bom como no tipo "Greenough", porém o
trabalho fotográfico é obtido mais facilmente.
MICROSCÓPIO ÓTICO
MICROSCÓPIO
Cada parte do sistema óptico tem algum efeito nos raios luminosos. Os raios
passam através do condensador e são focalizados por ele no plano do objeto,
modificados por este, coletados pela objetiva e, então projetados na ocular, que amplia
a imagem primária. A imagem é formada por meios ópticos e não é necessariamente
idêntica ao espécime real. Parte da habilidade de um bom microscopista consiste no
conhecimento e experiência necessários para interpretar adequadamente as imagens. A
deformação mais perceptível da realidade é, sem dúvida, o achatamento bidimensional
da imagem de objetos tridimensionais.
PODER DE RESOLUÇÃO
Reagente universal
Biureto
IMERSÃO EM ÓLEO
1) Evitar tocar as lentes, pois as impressões digitais sobre a superfície de uma lente
diminuem sensivelmente sua área útil, prejudicando o processo de formação da
imagem.
2) Limpar as partes metálicas com pano macio embebido em álcool 70%. Lubrificar as
superfícies deslizantes e engrenagens com vaselina.
3) Para a limpeza das oculares, utilizar algodão, cotonete caseiro ou palito isenta de
ferpas, com a ponta envolvida com algodão, pano macio e que não solte fiapos.
Pode-se usar solução de limpeza (50% éter sulfúrico PA, 50% clorofórmio PA),
álcool ou xileno, com muito cuidado e em quantidades mínimas, pois estes podem
penetrar no cimento das lentes.
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OBS: Os filtros e lentes de plástico ou acrílico não podem ser limpos com a solução de
clorofórmio e éter sulfúrico, pois isto danificaria a sua superfície tornando-os opacos.
Utiliza-se para isto álcool etílico.
8) Para focalizar a preparação, mova a platina sempre de baixo para cima, nunca de
cima para baixo. Não force o mecanismo micrométrico, quando estiver no fim e
mantenha-o sempre no meio.
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3. MATERIAL E MÉTODO
Material
Microscópio ótico
Estereomicroscópio
Lâminas permanentes
Placas de Petri
Método
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1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. MATERIAL E MÉTODO
Material
Método
3) Cobrir com lamínula. Caso haja presença de bolhas de ar, fazer movimentos
cuidadosos de um lado para outro para eliminação das bolhas de ar, ou aquecer
rapidamente na chama, ou adicionar uma gota de álcool entre a lâmina e a
lamínula.
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4. RESULTADOS
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1. INTRODUÇÃO
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2. MATERIAL E MÉTODO
Material
Microscópio ótico
Espátulas
Lâminas e Lamínulas
Água glicerinada 2%
Solução de lugol
Hidróxido de sódio 0,9%
Acetona, éter etílico ou etanol.
Método
Cor
Repetir todo o procedimento descrito anteriormente utilizando o lugol, ao invés
da água glicerinada.
Estrutura
Dissolver pequena porção de amido de batata-doce ou de araruta em água
aquecida e verificar as alterações
Dissolver pequena porção de amido de batata-doce e de araruta em hidróxido de
sódio 0,9% e verificar as alterações
Solubilidade
Dissolver pequena porção de amido em solvente orgânico (acetona, éter etílico ou
etanol a frio) e verificar a solubilidade.
3. RESULTADOS
ESTRUTURA DO GRÃO
FORMA DO GRÃO
ESTADO DE
AGREGAÇÃO
POSIÇÃO DO HILO
FORMA DO HILO
POSIÇÃO ESTRIAS
ESTRUTURA DO GRÃO
FORMA DO GRÃO
ESTADO DE
AGREGAÇÃO
POSIÇÃO DO HILO
FORMA DO HILO
POSIÇÃO ESTRIAS
MANDIOCA (POLVILHO
CARACTERÍSTICA DOCE) ARARUTA BATATA-DOCE
ESTRUTURA DO GRÃO
FORMA DO GRÃO
ESTADO DE
AGREGAÇÃO
POSIÇÃO DO HILO
FORMA DO HILO
POSIÇÃO ESTRIAS
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TRIGO MILHO
BATATA-INGLESA BATATA-DOCE
MANDIOCA ARARUTA
ARROZ
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1. OBJETIVO
2. MATERIAL E MÉTODO
Material
Método
1) Pesar a batata e/ou a banana e anotar a massa.
2) Descascar uma batata e picar em pedaços bem pequenos.
3) Bater a batata ou a banana no liquidificador com 50 mL de água destilada.
4) Filtrar o suco da batata ou da banana em gaze, transferindo-o para um béquer.
5) Deixar a solução filtrada em repouso por 20 minutos e verificar o surgimento de
um precipitado branco no fundo. Separar cuidadosamente o sobrenadante do
precipitado com o auxílio de pipetas (no início utilizar a pipeta graduada para
descartar volumes maiores e ao final passe para a pipeta Pasteur para retirar com
cuidado o sobrenadante, sem ressuspender o precipitado).
6) Adicionar 50 mL de água destilada, agitar e deixar decantar por 5 minutos.
Remover o sobrenadante. Repetir o procedimento por 3 vezes.
7) Pesar o papel de filtro e anotar o valor. Adicionar ao amido 50 mL de água
destilada e filtrar a vácuo e colocar para secar na estufa 50°C por 10 minutos.
8) Depois de seco, pesar o papel e preparar uma lâmina com uma gota de água
glicerinada 2% e observar. Fazer o mesmo com a solução de lugol.
3. RESULTADOS
Determinar o rendimento da extração.
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1. INTRODUÇÃO
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2. OBJETIVO
3. MATERIAL E MÉTODO
Material
Método
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4. RESULTADOS
Fazer desenhos esquemáticos do pólen e do amido presente, se encontrado.
Indicar os materiais histológicos estranhos (amido) ou qualquer outro material estranho.
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1. OBJETIVO
2. MATERIAL E MÉTODO
Material
Método
1) Homogeneizar a amostra.
2) Transferir cerca de 10 g de amostra para um béquer de 250 mL.
3) Se necessário, adicionar 100 mL de solução álcool: éter 1:1 (v/v) para desidratar
e desengordurar a amostra. Misturar com o bastão de vidro, deixar em contato
durante 15 minutos.
4) Filtrar a vácuo sobre papel de filtro. Se necessário, repetir a etapa anterior.
5) Transferir o papel de filtro para uma placa de Petri.
6) Deixar o material secar a temperatura ambiente.
7) Transferir o material do filtro para um béquer com o auxílio de uma espátula.
8) Adicionar cerca de 50 mL de hipoclorito de sódio a 2,5% e deixar em contato
até clareamento do material.
9) Se necessário, repetir a etapa de clareamento.
10) Filtrar a vácuo sobre papel de filtro.
11) Raspar o material retido no papel, montando-o em água glicerinada ou solução
de lugol entre lâmina e lamínula.
12) Examinar ao microscópio estereoscópico e verificar quanto à presença de
insetos e seus fragmentos, além de outros materiais estranhos.
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3. RESULTADOS
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1. OBJETIVO
2. MATERIAL E MÉTODOS
Material
Métodos
Temperos (misto, completo, alho e sal).
1) Pesar 20 g da amostra.
2) Adicionar cerca de 200 mL de água destilada.
3) Filtrar à vácuo em papel de filtro.
4) Transferir o resíduo do papel (raspagem cuidadosa) para um béquer de 500
mL.
5) Tratar com aproximadamente 50-150 mL de éter etílico + álcool (1:1), caso
necessário.
6) Para as amostras que apresentarem forte coloração, descorar com cerca de 80
mL de hipoclorito de sódio, caso necessário.
7) Filtrar à vácuo em papel de filtro.
8) Fazer lâminas e observar ao microscópio ótico.
9) Raspar o material retido no papel, montando-o em água glicerinada ou
solução de lugol entre lâmina e lamínula.
10) Examinar ao microscópio estereoscópico e verificar quanto à presença de
insetos e seus fragmentos, além de outros materiais estranhos.
3. RESULTADOS
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1. INTRODUÇÃO
1. OBJETIVO
2. MATERIAL E MÉTODOS
Material
Métodos
3. RESULTADOS
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DIAGNÓSTICO
-
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
CONCLUSÃO
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_____________________________________________________________________
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Data: ___/___/_______
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Técnico responsável- Carimbo/Assinatura
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1. OBJETIVO
Fazer a digestão ácida, utilizar peneira e funil de separação para a extração das
sujidades e identificar as possíveis sujidades presentes nas amostras.
2. MATERIAL E MÉTODOS
Material
Métodos
3. RESULTADOS
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1. OBJETIVO
2. MATERIAL E MÉTODOS
Material
Microscópio ótico
Espátulas
Lâminas e Lamínulas
Água glicerinada a 2%
Solução de lugol
Microscópio estereoscópico
Equipamento para filtração a vácuo
Placas de Petri
Espátulas
Frasco armadilha de Wildman
Papel de filtro riscado
Óleo de rícino, querosene, gasolina ou óleo mineral.
Água destilada quente (± 50°C)
Chapa de aquecimento
Proveta
Béquer 250 mL
Métodos
3. RESULTADOS
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1. INTRODUÇÃO
A pancreatina é comumente usada em métodos microanalíticos para solubilizar
o amido e a proteína existentes nos produtos alimentícios. O amido cru não é afetado
com facilidade pela pancreatina, porém o amido alterado pelo calor é quase totalmente
hidrolisado e pode ser filtrado em papel de filtro. A proteína é digerida pela
pancreatina, que afeta muito pouco a cutícula dos insetos. O material proteico que
mantém as células unidas nas farinhas e outros cereais é digerido, liberando amido e
celulose. Este método apresenta as desvantagens de usar uma enzima de preço elevado
e exigir controle de temperatura e pH, além de ser demorado.
2. OBJETIVO
Fazer a digestão enzimática da amostra. Utilizar o frasco armadilha para extração das
sujidades e identificar e pesquisar as possíveis sujidades presentes.
3. MATERIAL E MÉTODOS
Material
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Digestão da amostra
1) Homogeneizar a amostra.
2) Pesar 50 g em um béquer de 1000 mL.
3) Adicionar 100 mL de solução de pancreatina (item 7 ver anexo) e misturar bem.
4) Diluir com água filtrada até o volume de 400 mL.
5) Elevar o pH a 8, com solução de fosfato de sódio (Na 3P04) a 5%. Deixar em
repouso por 15 minutos. Verificar o pH e ajustá-lo, se necessário.
6) Repetir o mesmo procedimento após 45 minutos.
7) Adicionar 3 gotas de formol e deixar digerir durante 18 horas à temperatura
igual ou inferior a 40C.
8) Transferir para o frasco de Wildman, lavando bem o béquer com porções de
água destilada.
9) Completar o volume com água destilada para aproximadamente 900 mL.
10) Adicionar 30 mL de querosene.
11) Inclinar o frasco de Wildman em um ângulo de 45° e movimentar a haste com
rápidos movimentos ascendentes e descendentes para misturar bem o líquido de
extração. Misturar, em seguida, durante um minuto, com movimentos de
rotação, evitando a perda ou derrame do líquido.
12) Adicionar água quente (40-50°C) até que o líquido de extração (camada oleosa)
atinja o gargalo do frasco. Agite ocasionalmente durante 20 minutos, deixando
10 minutos em repouso para haver separação nítida das fases aquosa e oleosa.
4. RESULTADOS
1. OBJETIVO
2. MATERIAL E MÉTODOS
Material
Microscópio ótico
Espátulas
Lâminas e Lamínulas
Água glicerinada 2%
Solução de lugol
Papel de filtro
Placa de Petri
Equipamento para filtração a vácuo
Solução de hidróxido de sódio a 5%
Funil de Buchner
Bastão de vidro
Achocolatado em pó
Preparo do laminário-padrão
1) Adicionar uma ou duas gotas de água glicerinada sobre a lâmina contendo uma
pequena porção de cada amostra-padrão (cacau, açúcar, farinha de soja, amidos)
para confecção do laminário-padrão.
2) Cobrir com lamínula
3) Observar ao microscópio nas objetivas de 10 a 40X
3. RESULTADOS
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FRUTOS
COLHEITA
FERMENTAÇÃO NATURAL
SECAGEM AO SOL
TRITURAÇÃO CASCAS
FAVAS
TORREFAÇÃO
MOAGEM
LIQUOR DE CACAU
TORTA DE CACAU
Açúcar
MOAGEM
1. OBJETIVO
2. MATERIAL E MÉTODOS
Material
Métodos
b) Homogeneização da amostra
3. RESULTADOS
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DIAGNÓSTICO
-
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CONCLUSÃO
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Solução de lugol
Reagente universal
Preparo da mistura A
Dissolver, em ebulição, 45 g de cloral hidratado e 4 g de sulfato de amônio e
ferro III em 10 mL de água destilada. Filtrar em algodão.
Preparo da mistura B
Dissolver 0,40 g de iodo metálico em 40 mL de álcool 96%.
Preparo da mistura C
Dissolver à quente, 1 g de sulfato de anilina em 15 mL de água destilada.
Preparo da mistura D
Suspensão de pancreatina
Gelatina glicerinada
Solucao de Hoyer
Floroglucina clorídrica
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