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CASD DICAS – Vale Paraibano

Biologia

A ação da nicotina no movimento ciliar

O cílio é uma estrutura formada por centríolos modificados e tem a função de locomoção
para algumas células e pode ser utilizado também para promover a movimentação do meio
extracelular. No sistema respiratório de alguns animais, os cílios impulsionam continuamente o
muco com impurezas para o meio externo, o que garante a limpeza e a desobstrução do trato
respiratório. Ainda existem células ciliadas no sistema reprodutor feminino, para movimentação
dos óvulos, e nas células especializadas do olfato, com função sensorial, além de outros
sistemas.
O tabagismo pode provocar uma doença chamada acroleína ou cílio estático. A nicotina e
outros materiais inibem a atividade da proteína dineína, responsável pelo movimento do cílio,
resultando na sua paralisia. Na traquéia, a nicotina também induz o desprendimento dos cílios
com rupturas celulares. A cicatrização origina placas fibrosas que necessitam,
obrigatoriamente, de intervenção cirúrgica para sua remoção. Isso explica a dificuldade que os
fumantes têm em externar o muco do sistema respiratória, ocasionando tosses, escarro
contínuo, bronquite e perda da capacidade respiratória, com efeitos sobre o metabolismo geral
do organismo.
Quanto maior o tempo e a intensidade do consumo de cigarros, mais constantes e graves
serão os problemas.

A pressão sangüínea

Quando ocorre sístole ventricular (contração rápida dos ventrículos), o sangue é


impulsionado pela artéria aorta para a circulação periférica, isto é, para os tecidos corporais, ou
então para o pulmão, pelas artérias pulmonares, com uma dada pressão. Da mesma forma,
quando da diástole ventricular (relaxamento que ocorre logo depois da sístole), a pressão
sangüínea diminui. A pressão do sangue nesses dois momentos pode ser medida nas artérias
do corpo humano e são denominadas pressão sistólica e pressão diastólica,
respectivamente. Em um indivíduo jovem sadio, a pressão sistólica é de 120 Hg ( lê-se 120
milímetros de mercúrio) e a diastólica é de 80 mm Hg. Costuma-se simplificar esses números
dizendo que a pressão é de 12 x 8 (lê-se 12 por 8). Esses números podem sofrer variações
dependendo da idade e da saúde do indivíduo.
Pessoas hipotensas, isto é, que sofrem de pressão baixa, apresentam um fluxo sangüíneo
inferior ao compatível com suas artérias. Com menor pressão, o sangue chega com menos
eficiência a alguns órgãos. Se diminuir a irrigação do cérebro, por exemplo, o indivíduo pode
sentir tonturas, vertigens ou mesmo desmaiar. Ao contrário, em indivíduos hipertensos, com
pressão alta, o volume sangüíneo bombeado pelo coração é superior ao que as artérias
poderiam conduzir. Tais indivíduos estão propensos, por exemplo, a sofrer derrames.
A medição da pressão sangüínea, geralmente, é feita no braço (na região dos músculos
bíceps e tríceps) com a utilização de um aparelho denominado esfigmomanômetro. O
aparelho é composto por uma braçadeira inflável em que a pressão pode ser controlada. O
aparelho é adaptado à região do braço e inflado até que se interrompa por completo o luxo de
sangue na principal artéria que irriga o braço, a artéria braquial.
A pressão do esfigmomanômetro é, então, gradativamente diminuída. Com um
estetoscópio (aparelho usado para ausculta do coração), colocado no ângulo interno do
cotovelo, espera-se para escutar o som do restabelecimento do sangue. A pressão indicada no
mostrador do aparelho no momento em que esse som (semelhante a um assovio) é ouvido
corresponde à pressão sistólica. Relaxando-se ainda mais a pressão do esfigmomanômetro, o
som desaparece. É a pressão diastólica.

Material dos Professores de Biologia do CASD Vestibulares

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