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BENATE DE CASTRO BENATE

ELIAS ALBERTO MACAMO

SISTEMA DE CONTROLE E GESTÃO DE ESTOQUE, ESTUDO


DE CASO ARMAZÉM DA FERROX

METODOLOGIA DE PROJECTO DE PESQUISA

PROJECTO DE PESQUISA: ENGENHARIA INFORMÁTICA

UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

CURSO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA

BEIRA

2018
BENATE DE CASTRO BENATE
ELIAS ALBERTO MACAMO

SISTEMA DE CONTROLE E GESTÃO DE ESTOQUE, ESTUDO


DE CASO ARMAZÉM DA FERROX.

Projeto de pesquisa de caráter


avaliativo apresentado ao
docente para sua análise e
aprovação no curso de
licenciatura em Engenharia
Informática.

Orientador: Eng. Manuel Mauissa

BEIRA
2018
Sumário

Introdução ......................................................................................................................... 1

Justificativa ....................................................................................................................... 2

Delimitação do tema ......................................................................................................... 3

Relevância ........................................................................................................................ 4

Viabilidade ....................................................................................................................... 5

Problematização................................................................................................................ 6

Objectivos ......................................................................................................................... 7

Metodologia ...................................................................................................................... 8

Natureza da pesquisa ........................................................................................................ 8

Métodos de pesquisa ......................................................................................................... 8

Técnicas de pesquisa ........................................................................................................ 8

Revisão bibliográfica ........................................................................................................ 9

Estrutura do trabalho ........................................................................................................ 9

CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................ 10

METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE ............................. 11

Metodologias de Desenvolvimento Tradicionais ........................................................... 11

Metodologias de Desenvolvimento Ágeis ...................................................................... 12

CAPÍTULO II – DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA ............................................. 14

Requisitos Funcionais do sistema ................................................................................... 14

Requisitos não Funcionais do sistema ............................................................................ 15

Cronograma .................................................................................................................... 16

Conclusão ....................................................................................................................... 18

Referências bibliográficas .............................................................................................. 19


Introdução
Uma das maneiras de aumentar a flexibilidade das actividades se demonstra a partir do
ambiente da empresa, a organização que ela mantém, bem como pela preocupação que a
empresa tem em investir nos métodos de controle desde de seus processos até a
informação. Cada vez mais cresce o número de empresas que buscam novas tecnologias
e aplicativos para melhor organizar e inovar seu negócio, tornando desta forma uma
melhor maneira de bem controlar a sua informação. A inovação no negócio pode ser uma
grande oportunidade para crescer, e principalmente para manter os dados dos serviços
prestados e informação bem organizados e acessíveis.

Para estabelecer os níveis desejados de estoques, é imprescindível ter previsibilidade da


demanda dos produtos ofertados. Dependendo do nível de vendas previsto pela empresa
para um determinado período, serão determinados os níveis de estoque. Embora a
previsibilidade possa ser considerada um elemento intangível e aproximado, a eficiência
das técnicas utilizadas podem ser consideradas como um importante bem para a empresa.
Neste ponto, a tecnologia da informação se apresenta como fator de grande importância
uma vez que as empresas devem possuir também o controle sob seus aspectos tangíveis
relacionados aos estoques. Um sistema de armazenamento de materiais bem
administrados, por exemplo, permite a rápida recuperação dos materiais e produtos em
estoque e facilitam a movimentação de materiais e a entrega de produtos acabados.

Com o aumento da procura pela eficiência, consequentemente as organizações são


obrigadas a sofisticar as suas ferramentas de trabalho com vista a fazer face a vantagem
competitiva que é exigida pelo mercado empresarial. Verifica-se que hoje a maioria das
empresas continua a utilizar métodos obsoletos, onde o uso de papel como suporte de
registo de informação é a principal característica, razão pela qual contribui para existência
de algumas limitações de gestão de informação e fornecimento de mais serviços.

Tomando em consideração todos os aspectos mencionados, o sistema de controle e gestão de


estoque é de extrema importância para o bom desempenho das actividades das empresas,
principalmente para o armazém da Ferrox, neste âmbito torna-se necessário que estas
invistam em sistemas de informação para reduzir problemas correlacionados ao uso do papel
como suporte de registro da informação.

1
Justificativa

Os dias actuais se revelam como sendo muito competitivo. Por este motivo, as instituições
ou empresas investem bastante em ferramentas que sejam capazes de tornar o seu trabalho
mais eficaz em seus processos de controle, gerenciamento e de operação, com o objectivo
de estar sempre a um passo em frente mercado. Portanto, qualquer organização que
pretenda crescer, desenvolvendo activamente as suas actividades precisam de
informações íntegras e confidenciais.

A necessidade do desenvolvimento do tema, justifica-se pela limitação passada por quem


é responsável pelo controlo e pela gestão do armazém, tomando em conta que muitas
instituições ainda resistem, e pautam pelo uso de métodos obsoletos, como sendo papel
sua principal fonte de registro de informação.

Contudo, para a Empresa Ferrox, baseando-se neste projecto de pesquisa é de tamanha


relevância pois nas organizações entende-se que as decisões precisam ser tomadas de
forma ágil e correta, pois os desafios que surgem levam os gestores a buscar informações
que retratem verdadeiramente sobre a situação da organização. Portanto, espera-se que os
resultados obtidos no presente trabalho contribuam para que os gestores realizem melhor
os seus trabalhos.

2
Delimitação do tema

O objecto do estudo do presente projecto de pesquisa assenta essencialmente no armazém


da Ferrox, visto que trata-se de um processo amplo e que portanto, para solucionar os
problemas existentes, é preciso uma análise detalhada sobre o processo de informatização
do armazém.

3
Relevância

O presente projecto de pesquisa trata, relativamente de uma outra perispectiva, uma outra
visão, uma forma nova, no que diz respeito o manuseamento das informações do armazém
da Ferrox por meio de criação de um sistema para controle e gestão da informação.

4
Viabilidade

A viabilidade do presente projecto de pesquisa, que aborda em torno do desenvolvimento


do sistema de controle e gestão do armazém assenta essencialmente as seguintes:

1. Viabilidade gerencial
1. Nesta vertente, a utilização de um sistema de controle é imperiosa para
permitir a integridade da informação do armazém;
2. Melhorias significativas na sua administração;
3. Flexibilidade, dinamismo, agilidade, adaptabilidade;

2. Viabilidade Financeira

A empresa possui uma estrutura física considerável para a incorporação do sistema em


causa. Isto porque a empresa Ferrox no seu interior, contém espaços vagos e possui
algumas máquinas (computadores) com variedades de sistemas operacionais instalados
neles. Portanto, todos os materiais mencionados anteriormente são suficientes para
usufruírem do sistema.

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Problematização
O problema posteriormente identificado são consequências de algumas causas, das quais
seguem algumas abaixo:

 Método ineficiente usado para fazer o registro de informação dos materiais o que pode
causar falhas no processo de colecta e processamento de dados.

 A metodologia usada para manusear grandes volumes de informação, o que limita


o processo de busca e acesso a informação;

Diante das causas apresentadas anteriormente e baseando-se na importância que o


controle e gestão de estoque representa e analisando os vários problemas que sua falta
pode causar, é o seguinte problema de pesquisa que se levanta: A dificuldade existente
no processo de registro, armazenamento e procura da informação do material,
impossibilitando a integridade da informação.

6
Objectivos

1. Objectivo geral
Desenvolver um sistema de controle e gestão de estoque para o armazém da
Ferrox-Beira.
2. Objectivos específicos
 Demonstrar/descrever os impactos da ausência do controle de estoque;
 Identificar os possíveis motivos das distorções apresentadas.
 Propor sugestões para a empresa se necessário.

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Metodologia
A pesquisa presente pesquisa apresenta uma característica simples e tem o objectivo de
expandir o conhecimento adquirido, colaborando na formação de um controle e gestão
mais equilibrada e eficiente, independentemente de sua aplicação no ambiente
organizacional da empresa em estudo.
Quanto à sua forma de abordagem, a pesquisa caracteriza-se por abordar sobre a natureza
da pesquisa, as técnicas da pesquisa para a recolha dos dados e técnicas para a análise dos
dados recolhidos. A seguir descrevem-se:

Natureza da pesquisa

O presente projeto de pesquisa assenta essencialmente esta pesquisa usando a abordagem


qualitativa e exploratória.

Métodos de pesquisa

 Método de estrutural funcional: é o método que permitirá, estruturar,


fundamentar e elaborar as estratégias de desenho do sistema.

 Método de observação: o método de observação “constitui um elemento


fundamental para a pesquisa, pois é a partir dela que é possível delinear as etapas
de um estudo: formular o problema, construir a hipótese, definir variáveis, coletar
dados, etc.”. [GIL 1999]

Técnicas de pesquisa

Entrevistas

A entrevista é uma das técnicas tradicionais mais simples de utilizar e que produz bons
resultados na fase inicial de obtenção de dados. Convém que o entrevistador dê margem
ao entrevistado para expor as suas ideias. É necessário ter um plano de entrevista para
que não haja dispersão do assunto principal e a entrevista fique longa, deixando o
entrevistado cansado e não produzindo bons resultados. Foi entrevistado ao gestor do
armazém, com o objectivo de colher informações a respeito do nível actual da
metodologia de registro de informação relacionada a entrada e requisição do material.

8
Questionário: “é um conjunto de questões sistematicamente articuladas, que se destinam
a levantar informações escritas por parte dos sujeitos pesquisados, com vista a conhecer
a opinião dos mesmos sobre os assuntos em estudo”. [SEVERINO, 2007]

Etnografia

É uma técnica de observação que pode ser usada para compreender os requisitos sociais
e organizacionais. Um analista de sistema se insere no ambiente de trabalho onde o
sistema será usado. Esta técnica é embasada na observação do trabalho diário e anotam-
se as tarefas reais nas quais os participantes estão envolvidos. A vantagem desta técnica
está na ajuda que presta aos analistas para descobrir os requisitos implícitos de sistema
que reflectem os processos reais, e não os formais, com os quais as pessoas estão
envolvidas.

Revisão bibliográfica

Baseada na leitura de todo material no qual aborda assuntos relacionados com o tema do
projecto.

Estrutura do trabalho

Este trabalho foi organizado em cinco capítulos, assim apresentados:

No primeiro capítulo é feita uma introdução onde o tema, controle gestão de estoques, é
inserido no contexto mais amplo do controle e gerenciamento. Neste capítulo, também é
apresentado o método de trabalho através da caracterização do tipo de pesquisa, bem
como da descrição das etapas, técnicas e ferramentas empregadas para alcançar os
objetivos propostos.

No segundo capítulo, a bibliografia partirá de uma visão de controle e gestão de estoques,


revisados com base em obras relevantes e publicações periódicas antigas e atualizadas

O terceiro capítulo descreverá as características da empresa em análise.

O quarto capítulo apresentará as conclusões mais importantes deste trabalho. Também


serão listados os tópicos que não foram abordados, mas que são considerados promissores
para investigações futuras.

9
CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Com a necessidade de criar ferramentas que facilitassem o seu trabalho diário, o homem
passou a aprimorar cada vez mais os computadores, pois a sua utilização não apenas
poupa tempo e dinheiro, mas também permite a possibilidade de um controle e gestão de
estoques, informações, serviços cada vez melhor.

As novas técnicas de gestão empresarial influenciaram o gestor a mudar sua concepção


de administração, onde, com o auxílio da tecnologia se fez necessário priorizar os dados
qualitativos e quantitativos do estoque. A partir deste momento, a quantidade de
mercadorias estocadas diminuiu em decorrência da concorrência e também da exigência
da clientela com relação ao preço do produto mais em conta.

Os sistemas de controle e gestão de informação contem informação sobre pessoas, locais


e itens significativos para a organização ou para o ambiente que a cerca. Três atividades
em um sistema de gestão de informação produzem as informações de que as organizações
necessitam para tomar decisões, controlar operações, analisar problemas e criar novos
produtos ou serviços. Essas atividades são a entrada, o processamento e a saída. A entrada
captura ou coleta dados brutos de dentro da organização ou do seu ambiente externo. O
processamento converte esses dados brutos em uma forma mais significativa. A saida
transfere as informações processadas às pessoas que as utilizarão ou às atividades nas
quais elas serão empregadas.

Conceitos básicos sobre estoque

O estoque é considerado como todo o acúmulo de mercadoria, matéria-prima ou material


de expediente destinado para alguma finalidade. É um item de extrema importância para
as empresas, principalmente quando se trata de uma organização comercial, tendo em
vista que o capital investido nele será resultado da lucratividade adquirida atividade de
comercialização.

O motivo do estoque ser considerado um ativo tão importante está relacionado ao fato de
que o mesmo pode ser um item decisivo na estrutura de apuração do balanço patrimonial.
Seu controle pode trazer bons resultados financeiro, quando aplicado corretamente pela
administração da empresa.

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METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE

Um processo de software é um conjunto de actividades complexo que leva à produção de


um produto de software. Todos processos de software são complexos e como todos os
processos intelectuais e criativos dependem julgamento humano. Por isso um processo
deve ser adaptado e configurado conforme as necessidades das empresas, projectos e das
pessoas envolvidas. As metodologias estão divididas em dois grupos que são:

1. Metodologias de Desenvolvimento Tradicionais;

2. Metodologias de Desenvolvimento Ágeis.

Metodologias de Desenvolvimento Tradicionais

As metodologias consideradas tradicionais, também são conhecidas como “pesadas” isso


por possuir uma característica principal que é de serem divididas em etapas ou fases.
Essas fases são bem definidas e englobam actividades como análise, modelagem,
desenvolvimento e testes. O objectivo principal das metodologias tradicionais é a
previsibilidade de requisitos do sistema, que tem uma grande vantagem de fazer com que
os projectos sejam bem planejados, facilitando a gestão do mesmo, seguindo a mesma
linhagem, com muita rigorosidade.

Processo unificado

O Processo Unificado (RUP - Rational Unified Process) é uma metodologia de análise e


desenvolvimento de sistemas orientados a objecto baseada na notação UML. O RUP é
um processo bem definido e estruturado, pois define claramente quem é responsável pelo
que, como as coisas devem ser feitas e quando. Ele utiliza a UML para especificar,
modelar e documentar artefatos, e pelo facto de ser flexível e configurável, pode ser
utilizado em projectos de pequeno, médio e grande porte.

Características

O Processo Unificado reconhece a importância da comunicação com o cliente e dos


métodos directos para descrever a visão do cliente de um sistema (caso de uso). Ele
enfatiza o importante papel da arquitectura de software e ajuda o arquitecto a se
concentrar nas metas correctas, tais como compreensibilidade, abertura a modificações
futuras e reuso.

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Baseado em casos de uso
Um caso de uso é a descrição de uma sequência de ações realizadas por um actor (pessoa,
máquina ou sistema), que ocorrem enquanto o actor interage com o sistema. Casos de uso
ajudam a identificar o escopo do projecto e fornecem base para o planejamento do
projecto de software.

O processo unificado utiliza os casos de uso para dirigir todo o processo de


desenvolvimento, desde a concepção inicial do sistema até a aceitação dos componentes
(testes), com o objectivo de atender, especificamente, às necessidades dos usuários que
interagem com o sistema.

O RUP é orientado a casos de uso pelo facto deles não estarem ligados apenas à
especificação de requisitos, mas também ao projecto, implementação e testes do sistema,
pois:
Por meio deles é que são registrados os requisitos funcionais;

 Eles auxiliam no planejamento das iterações;


 Eles podem conduzir o projecto;
 Os testes do sistema são baseados neles.

Metodologias de Desenvolvimento Ágeis

Os métodos ágeis são caracterizados pelo carácter de adaptação e é orientado a pessoas.


As metodologias ágeis comungam, na sua essência, o processo de desenvolvimento
centrado nas pessoas. As metodologias ágeis têm uma característica comum de seu
processo de desenvolvimento basear-se nas pessoas, orientado para obtenção de
artefactos a partir de iterações, o que, consequentemente, obriga o carácter adaptativo
durante o ciclo de desenvolvimento.

Exemplo de algumas metodologias ágeis:

 Extreme Programming (XP);


 Scrum;
 Feature Driven Development (FDD);
 Dynamic Systems Development Method (DSDM).

Extreme Programming (XP)

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Extreme Programming (XP) é uma metodologia para o desenvolvimento de software, que
usa uma abordagem orientada a objectos com o paradigma de desenvolvimento
predilecto. O XP é uma disciplina de desenvolvimento de software baseada em valores
de simplicidade, comunicação, feedback e coragem. O XP inclui um conjunto de regras
e práticas que ocorrem no contexto de quatro actividades: planeamento, projecto,
codificação e teste. O Xp compreende seguintes fases:

Planeamento: é uma actividade que compreende a criação de um conjunto de histórias


que também são chamadas histórias de usuários que descrevem as características e
funcionalidades requeridas para o software a ser construído.

Projecto: o projecto Xp segue rigorosamente o princípio KIS (Keep It Simple -mantenha


a simplicidade). É sempre preferível um projecto simples em relação a uma representação
complexa. Se um difícil problema de projecto for encontrado como parte do projecto de
uma história. O XP recomenda a criação imediata de um protótipo operacional dessa parte
do projecto. Denominada solução de ponta, o protótipo do projecto é implementado e
avaliado.

Codificação: depois que as histórias forem desenvolvidas e o trabalho preliminar de


projecto for feito, a equipe não avança logo para a codificação, mas sim desenvolve uma
série de testes unitários que exercitarão cada uma das histórias que devem ser incluídas
na versão mais recente. O XP recomenda que duas pessoas trabalhem juntas em sua
estação de computador com vista a criar código concernente e a uma história. Portanto
isto, fornece um mecanismo de solução de problemas em tempo real, isto porque duas
cabeças são frequentemente melhores do que uma e de garantia de qualidade em tempo
real.

Teste: os testes unitários são criados e devem ser implementados usando uma
metodologia que os permita ser automatizados. Os testes de aceitação XP, também são
chamados de testes do cliente, são especificados pelo cliente e focalizam as características
e funcionalidades do sistema global que são visíveis e passíveis de revisão pelo cliente.
Testes de aceitação são derivados das histórias do usuário que foram implementadas
como parte de uma versão de software.

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CAPÍTULO II – DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA

Neste capítulo apresenta-se a análise e desenho do sistema segundo a metodologia


utilizada, diagramas que compõem o sistema proposto. Também neste capítulo,
apresenta-se a utilização do sistema proposto, demonstrando assim alguns exemplos de
funcionalidades do sistema.

Requisitos Funcionais do sistema

 [RF01] Autenticar utilizador: o sistema permitirá que o utilizador faça a


autenticação através de seu utilizador e a sua senha. Para acessar o sistema, o
utilizador deverá informar o nome de utilizador e senha correctos. Uma mensagem
deverá ser exibida caso o utilizador e senha estejam incorrectos ou caso o
utilizador não exista.
 [RF02] Alterar a senha: o sistema permitirá a alteração da senha de um utilizador.
O utilizador e a senha deverão ser validados para permitir o acesso ao sistema.
 [RF03] Gerir entradas: o sistema permitirá que o utilizador faça controle do
material por meio de uma interface ou formulário de entrada e registre dados de
material que está entrando no armazém.
 [RF04] Gerir requisições: o sistema permitirá que utilizador faça o controle das
requisições ou a saída do material por meio de um formulário onde irá registrar
todos os dados de material requisitado no armazém.
 [RF05] Gerir estoque: o sistema permitirá que utilizador faça o controle do armazém
por meio de um formulário onde irá registrar o material, a quantidade e a data de
validade do material. Neste caso de uso engloba quatro operações criar novo estoque,
alterar estoque, pesquisar estoque e excluir estoque.
 [RF06] Criar novo material: o sistema permitirá que o utilizador adicione um novo
material em sua base de dados. Uma mensagem de erro será exibida caso o material
já exista.
 [RF07] Alterar material: o sistema permitirá que o utilizador faça a alteração de
material em sua base de dados, possivelmente para actualização de informação de
manutenção.
 [RF12] Alterar utilizador: o sistema permitirá que o administrador altere dados do
utilizador em sua base de dados, possivelmente para actualização ou manutenção

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da informação de utilizador. Uma mensagem de erro deverá ser exibida caso o
utilizador já não tenha sido alterado com sucesso.
 [RF13] Excluir utilizador: o sistema permitirá que o administrador exclua
utilizador em sua base de dados. Uma mensagem de erro deverá ser exibida caso
o utilizador não tenha sido excluído.
 [RF14] Sair do sistema: o sistema disponibilizará a opção para fechar a sessão do
utilizador conectado.

Requisitos não Funcionais do sistema

 [RNF01] Interface ou aparência do sistema: o sistema apresentará uma interface


objectiva, amigável, intuitiva e de fácil acessibilidade, isto é, suas informações e
funcionalidades deverão estar bem visíveis e disponíveis.
 [RNF02] Portabilidade: o sistema deve ser independente de plataformas, isto é, o
sistema deve ser executado em múltiplas plataformas.
 [RNF03] Eficiência: dar as respostas rápidas sobre as operações do utilizador.
 [RNF04] Segurança: o sistema permitirá o controlo de acesso com vista a garantir
a segurança de informação. Para isso, o sistema deverá solicitar que o utilizador
acesse o sistema através de utilizador e sua senha.
 [RNF05] Suporte: o sistema possuirá um manual de utilização.
 [RNF06] Manutenção: o sistema deve ser desenvolvido nos moldes que permita
uma fácil manutenção com menos gastos em recursos.

Actores do sistema

 Utilizador: Actor responsável pelas operações quotidianas do sistema, possuindo


autorizações que vão desde de criação de um novo material até a emissão de
relatórios.
 Administrador: Actor que pode realizar um papel semelhante ao de utilizador,
além de ser o responsável pela administração do sistema, o que lhe confere
permissões extras para gerenciar todas as funcionalidades do sistema.

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Cronograma
Tarefas Tempo
Setembro Outubro Novembro
Escolha do tema (1)
Pesquisa bibliográfica e elaboração do
projeto. (2)
Revisão bibliográfica (3)

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Coleta, análise e compreensão dos dados
(4)
Desenvolvimento do sistema (5)

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Conclusão

Conforme os objetivos estabelecidos, conclui-se que o trabalho possibilitou o


desenvolvimento de uma proposta de um modelo de controle e gestão de estoques viável
económico e operacionalmente à empresa em estudo, além de proporcionar benefícios
relevantes a mesma sob a ótica do custo/benefício, respeitando o nível de serviço ao
consumidor sem altos níveis de estoques ou elevados custos de manutenção.

Os sistemas são desenvolvidos com intuito de gerar soluções e agregar facilidades para
todas empresas, desde da empresa de pequeno porte até de grande porte, com ou sem fins
lucrativos, proporcionando um bom ambiente e comodidade para o trabalho dos seus
colaboradores ou usuários nas mais diversas áreas como: educação, comércio, economia
entre outras.

O sistema de controle e gestão de estoque foi desenvolvido para atender uma parte da
Ferrox, Beira que é o armazém, que foi usado como subsídio de pesquisa nesta
monografia, sistema este que irá auxiliar o gestor do armazém no conhecimento e controle
de estoque e de entradas e requisições de material.

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Referências bibliográficas

1. BELO, Inácio Augusto, PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM


SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE NO ARMAZÉM DA
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE (UCM), BEIRA , 2016.

2. DANTAS, July Caroline de Araújo, A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE

DE ESTOQUE: ESTUDO REALIZADO EM UM


SUPERMERCADO NA CIDADE DE CAICÓ/RN, CAICÓ – RN
2015.
3. ANDRADE, Rafael Quintão de, Belo Horizonte. Gestão de Estoques: Uma
Revisão Teórica dos Conceitos e Características, 2011. Disponível em:
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_TN_STP_135_857_19270.pd
f> Acesso em: 12 setembro. 2018, 20:44
4. BEZERRA, E. Princípios de análise e projecto de sistemas com UML. 3. ed.
Rio de Janeiro: Campus Elsevier, 2006.
5. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2002.
6. ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de banco de dados. 6. ed. São Paulo:
Pearson Addison Wesley, 2011.
7. MARIA, T. Teoria geral de sistemas de informação. [S.l.]: [s.n.], 2006.
Disponível em: <http://docplayer.com.br/75505-Thais-maria-yomoto-ferauche-
professora-thais-gmail-com-2006.html>. Acesso em: 21 Setembro de 2018.
8. PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 6. ed. Rio de Janeiro: McGraw-
Hill, 2006.
9. SANTOS, R. R. D. Programando em Java 2 - Teoria & Aplicações. Rio de
Janeiro: Axcel Books , 2004.

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