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Tema:

Desenvolvimento da Linguagem Oral e Escrita na Educação Infantil.

Justificativa:
A aprendizagem da linguagem oral e escrita constitui um dos elementos importantes
para as crianças ampliarem suas possibilidades de inserção e de participação nas
diversas práticas sociais.

Problema:
Dificuldade de compreensão e do desenvolvimento da linguagem oral e escrita na
Educação Infantil de 4 a 6 anos.

Hipótese:
Possibilitar a prática motora e a compreensão da linguagem oral e escrita com
assuntos do cotidiano infantil.

Objetivos:
Geral:
1. Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão,
interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos e participando de
diversas situações de intercâmbio social nas quais possa contar suas vivências,
ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas,
2. Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros
portadores de texto e da vivência de diversas situações nas quais seu uso se faça
necessário.

Específico:
Fazer uso adequado e ter compreensão da linguagem oral e escrita em suas
relações de interação social, ouvindo, lendo, comentando e produzindo pequenos
textos próprios do cotidiano infantil
Revisão da Literatura:
O desenvolvimento da linguagem oral.
A criança inicia o processo de comunicação pela linguagem com balbucios,
choros, gestos que a possibilita comunicar-se de maneira afetivamente, desta forma
apropriando-se gradativamente da fala e ampliando o seu vocabulário diante das
vivências da comunicação do seu dia a dia.
Na ocorrência do desenvolvimento da fala e da capacidade de simbolizar, a
criança amplia seus recursos intelectuais significativamente, com palavras ainda
desfiguradas e frases desalinhadas, porém com sentidos que são percebidos pelos
adultos e todos os que fazem parte do seu ambiente inter-relacional.
Exemplos destas pequenas frases apontadas pelo Referencial Curricular Nacional
para Educação Infantil (1998) são: de uma menina de cinco anos que, escondida
atrás da porta, diz à professora: “Adivinha se eu ‘tô’ sentada, agachada ou
empézada?”, ou então no exemplo de uma criança que, ao emitir determinados sons
na brincadeira, é perguntada por outra: “Você está chorando?”, ao que a criança
responde: “Não, estou graçando!”.
O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998), relata que a
ampliação de suas capacidades de comunicação oral ocorre gradativamente, por
meio de um processo de idas e vindas que envolvem tanto a participação das
crianças nas conversas cotidianas, em situações de escuta e canto de músicas, em
brincadeiras, etc. com a participação em situações mais formais de uso da
linguagem, como aquelas que envolvem a leitura de textos diversos. Entende–se
que quanto mais interações diversificadas, propiciará a criança maior oportunidade
no desenvolvimento da linguagem oral.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil
(1998), cada criança tem seu ritmo de aprendizagem sendo que, a conquista de
suas capacidades linguística acontecem em tempos diferenciados, de modo que a
condição de falar com fluência, de produzir frases completas e inteiras provém da
participação dos atos de linguagem.

O desenvolvimento da linguagem escrita.


Aprender a ler e escrever fazem parte de um longo processo que inclui a
participação da criança em praticas de leitura e escrita no meio social.
O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998), aponta que
“Pesquisas na área da linguagem tendem a reconhecer que o processo de
letramento está associado tanto à construção dos discursos oral como discurso
escrito”. Principalmente nos meios urbanos, grande parte das crianças, desde
pequenas, estão em contato com a linguagem escrita por meio de seus diferentes
portadores de textos, como livros, jornais, embalagens, cartazes, placas de ônibus
etc., iniciando-se no conhecimento desses materiais gráficos antes mesmo de
ingressarem na instituição educativa, não esperando a permissão dos adultos para
começarem a pensar sobre a escrita e seus usos.
Diante desta perspectiva a criança constroi uma série de idéias e hipóteses
antes de compreender o sistema escrito, passando para orientador a função de
organizar métodos que direcione no processo de entendimento e da prática de
escrever.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998). No
processo de construção dessa aprendizagem as crianças cometem “erros”. Os erros,
nessa perspectiva, não são vistos como faltas ou equívocos, eles são esperados,
pois se referem a um momento evolutivo no processo de aprendizagem das
crianças. Eles têm um importante papel no processo de ensino, porque informam o
adulto sobre o modo próprio de as crianças pensarem naquele momento. E
escrever, mesmo com esses “erros”, permite às crianças avançarem, uma vez que
só escrevendo é possível enfrentar certas contradições. Por exemplo, se algumas
crianças pensam que não é possível escrever com menos de três letras, e pensam,
ao mesmo tempo, que para escrever “gato” é necessário duas letras, estabelecendo
uma equivalência com as duas sílabas da palavra gato, precisam resolver essa
contradição criando uma forma de grafar que acomode a contradição enquanto
ainda não é possível ultrapassá-la.
Vygotsky (1984) afirma que não é somente através da aquisição da
linguagem falada que o individuo adquire formas mais complexas de se relacionar
com o mundo que o cerca. O aprendizado da língua escrita representa um novo e
considerável salto no desenvolvimento da pessoa.
Baseados nestas informações torna-se necessário pensar nos mais eficazes
métodos de ensino e a sua aplicabilidade dentro da educação infantil, observando a
faixa etária, o meio social e as deficiências de aprendizagem de cada individuo e
suas peculiaridades.
Metodologia:
Cronograma:
Referências Bibliográficas:
Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998). Vol. 3.
VYGOTSKY, L.S. (1984). A formação Social da mente. São Paulo: Martins Cortez.

Anexo:
Apêndice:

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