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O dever � uma das no��es mais fundamentais da �tica. O dever restringe a liberdade
por meio de normas que se fundamentam em valores �ticos.
A partir dos tempos modernos, surge a defesa de uma necessidade de uma meta�tica
que separe a �tica que sup�e a f� e a religi�o por uma �tica filos�fica.
Plat�o, na Rep�blica, est� preocupado com o que considera ser a decad�ncia pol�tica
da democracia na Atenas do s�c. V a. C. Kant est� perocupado com as grandes
mudan�as que a europa passava no s�c. XVIII.
Contudo, as li��es desses fil�sofos tem um car�ter universal, motivo pelo qual eles
s�o importantes ainda s�culos depois.
O primeiro crit�rio para que uma a��o seja correta � a possibilidade de os agentes
poderem explicitar seus motivos e justific�-los. Sem essa capacidade, n�o se
poderia valorar a��es. Kant introduz a possibilidade de universalidade da m�xima,
como crit�rio para que a a��o seja correta.
Quando um indiv�duo possui certos princ�pios e n�o age de acordo com eles, ele est�
cometendo uma incoer�ncia.
Plat�o (428-348 a.C.) investigou em seus di�logos "socr�ticos" (que sup�e-se serem
de quando Plat�o estava sob influ�ncia direta de S�crates) alguns conceitos morais
como amizade (Lisis), a virtude (M�non), a coragem (Laques) e o sentimento
religioso (Eut�fron).
O personagem S�crates levanta quest�es como o que s�o essas disp�si��es de car�ter,
quais crit�rios devemos adotar para sua aplica��o pr�tica e quais justificativas
podemos apelar para fundament�-las.
_�Nos �ltimos limites do mundo intelig�vel aparece-me a ideia (ou forma) do Bem,
que se percebe com dificuldade, mas que n�o se pode ver sem se concluir que ela �
causa de tudo que h� de reto e de belo� (A Rep�blica, 517c)._