Professional Documents
Culture Documents
O MODO IMPERATIVO
Podemos saber quais princ�pios morais algu�m realmente acredita a partir das a��es
que escolhe, pois os princ�pios morais t�m a fun��o de orientar a conduta.
Tal estudo seguir� o m�todo por g�nero e diferencia��o (que tem sua origem em
Arist�teles).
Os enunciados "feche a porta" e "voc� vai fechar a porta" s�o diferentes. Uma diz
sobre o que acontecer�, a outra expressa o que o sujeito deve fazer.
O naturalista defende que "feche a porta" equivale a "quero que feche a porta", ou
seja, o imperativo � reduzido a declara��es sobre a mente do sujeito que expressa.
Contudo, se pensarmos no imperativo contr�rio ("n�o feche a porta") dito por outra
pessoa, concluiremos que n�o h� contradi��o, o que � estranho (dois imperativos
contr�rios expressos por pessoas diferentes geram contradi��o). A defesa do
naturalista � a seguinte: trata-se de um desacordo de vontades.