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6º Período|Teoria do projeto 2| 2017.

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Fichamento Esquemático
Prof.: Lucas Gabriel Corrêa Vargas
Nome: Ariele Venezian Busso

Texto 2: BRONSTEIN, Laís. Sobre a Crise do Movimento Moderno. In: LASSANCE, Guilherme [et. Al.], (orgs.)
Leituras em teoria da arquitetura. V. 2. Rio de Janeiro: Vianna & Mosley Editora, 2010, p.32-51

Tendenza, IAUS

História como
Corrente Cidade = tecido Racionalismo Arquitetura
+ + + tomada de
neorracionalista contínuo ilustrado autônoma
consciência
Autonomia
disciplinar
Corrente neorrealista Expressões da cultura popular

Linguística + Estruturalismo Ideia de progresso e


Historicismo
emancipação social
Movimento Moderno
Revisão do
Humanização da cidade Forma e
Movimento Funcionalismo arquitetônico
função
Racionalidade técnica
+ desejos da sociedade
Situacionistas Existencialismo 2º pós-guerra Zoning - Carta
de Atenas
Pós-funcionalismo

Caráter niilista Arquitetura


Arquitetura + Estética mecanicista
organicista
Peter Eisenman avanços da indústria

Produção em massa
Arquitetura conceitual Crítica ao neorracionalismo italiano

Breves comentários:
O texto aborda a trajetória do Movimento Moderno como um movimento com ênfase na racionalidade técnica e na interpretação das
aspirações da sociedade. Tal movimento moveu-se em torno da questão do historicismo e do funcionalismo arquitetônico, e carregava
uma ideia de progresso e emancipação social (história como um continuum evolutivo). Com os avanços da indústria, a arquitetura
privilegiou uma estética mecanicista, destacando questões de eficácia e técnica. Durante o segundo pós-guerra, um pensamento urbano
com base nas ideias de Zoning da Carta de Atenas era presente, mas nos últimos CIAM’S esta questão gerou uma revisão do movimento.
Pensamentos contrários ao movimento moderno surgiam, com um enfoque mais humanista. O existencialismo, trazido pelo Team X,
defendia uma arquitetura organicista e tinha enfoque nas questões urbanas. Uma vertente mais radical, chamada Situacionistas, tem
caráter niilista. Essa revisão do movimento foi bastante importante e criou um clima de questionamentos e incertezas, mas apenas na
década de 60 que as teorias se cristalizam, com a centralidade da história no discurso arquitetônico. A chegada do método estruturalista
desmonta a ideia de concepção linear da história, e juntamente com a linguística, traduziu-se a ideia de autonomia disciplinar. Nesse
momento, o entendimento da própria disciplina é alterado, tendo a forma como fator atemporal, e não mais a tecnologia, o programa e o
usuário. O tema da autonomia gerou dois polos diferenciáveis: a corrente neorracionalista, com o grupo Tendenza e o IAUS (Institute for
Architectute and Urban Studies), e a corrente neorrealista. A primeira trata a cidade como um tecido contínuo, e depende da ideia de uma
arquitetura autônoma, que transcende a história e cultura. A segunda corrente se compromete com expressões da cultura popular, como
o pop art, a propaganda e o cinema. Diferenciando-se dessas duas correntes, encontra o pós-funcionalismo, criticando o neorracionalismo
italiano e à ideia de retomada de uma tradição acadêmica anterior.

Questões/Dúvidas:
Achei de difícil entendimento a questão da autonomia disciplinar que o autor cita no texto, e sua relação com a arquitetura e as correntes
neorracionalista e neorrealista. Também achei confuso o método estruturalista explicado.

Opinião crítica:
Assim como o ocorrido, acho importante a revisão de um método que não está resolvendo os problemas da época. O movimento
moderno conseguiu solucionar vários problemas causados pela Revolução Industrial, porém gerou algumas questões humanistas, como
seu jeito de pensar no homem como uma máquina para criar sua arquitetura e o conjunto urbano.

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