You are on page 1of 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA

Disciplina: MÉTODOS DE PESQUISA EM ANTROPOLOGIA Período: 2019.1


Carga Horária: 60 h/a. No. Créditos: 4
Professora: Alexandra Barbosa da Silva

EMENTA

Construção do objeto. Relação entre sociedade do observador e do observado. Ética na pesquisa


antropológica. Implicações do método para a teoria antropológica. Etnografia: estilo e prática metodológica.
Trabalho de campo, a observação participante, a descrição etnográfica. Outros métodos: pesquisa
antropológica sem observação participante. Elaboração e discussão dos projetos de pesquisa.

BIBLIOGRAFIA E CRONOGRAMA

– 1ª AULA. Apresentação do curso - 18.03

PRIMEIRA UNIDADE - Corpus: etnografia, herança e crítica

2ª AULA - 25.03

NADEL, Siegfried. 1987. “Compreendendo os povos primitivos”. In Antropologia das sociedades


contemporâneas, São Paulo: Global.

CICOUREL, Aaron. “Teoria e método em pesquisa de campo”. In Desvendando máscaras sociais

VELHO, Gilberto. “Observando o familiar”. In Edson de O. Nunes (org). A Aventura Sociológica. Rio de
Janeiro: Zahar, 1978.

(BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR):

CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. 1998. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir e escrever. O trabalho
do antropólogo. Brasília: Paralelo 15; São Paulo, Ed. da UNESP.

3ª AULA - 01.04

1
-MALINOVSKI, B. 1978. “Introdução” In Malinowski, Os argonautas do Pacífico Ocidental, Col. Os
Pensadores. S.P: Abril editores.

-MALINOWSKI, B. 1986 [1954]. “A coleta e a interpretação dos dados empíricos” [de: Baloma, os espíritos
dos mortos nas Ilhas Trobriand]. In E. R. DUHRAN (comp.), Malinowski, Coleção Grandes Cientistas
Sociais, S.P., Ed. Ática, pp. 143-158.

- RIVERS, William. “O métodos genealógico”.

-EVANS-PRITHCARD, E. “Introdução”. In Os Nuer.

4ª AULA - 08.04

GLUCKMAN, Max. 1987. “Análise de uma situação social na Zululândia moderna” – I (A organização
social da Zululândia moderna). In Antropologia das sociedades contemporâneas, São Paulo: Global.

VAN VELSEN, J. “A análise situacional e o método de estudo de caso detalhado”. São Paulo: Global.

FOOTE-WHYTE, William. 1975. “Treinando a observação participante”. In Alba Z. Guimarães (org.),


Desvendando máscaras sociais. RJ: Francisco Alves editora. (pp. 77-86).

5ª AULA - 15.04 . Sessão etnografia, comparação, generalização

PEIRANO, Mariza. 2014. “Etnografia não é método”. Horizontes antropológicos, P. Alegre, ano 20, n. 42,
pp. 377-391.

INGOLD, Tim. 2015. “Antropologia não é etnografia”. In Tim Ingold. Estar vivo. Ensaios sobre movimento,
conhecimento e descrição. Petrópolis: Vozes.

BARTH, Fredrik. 2000a. “Metodologias comparativas na análise dos dados antropológicos”. In Tomke Lask
(org.), O guru , o iniciador e outras variações antropológicas. RJ: Contra Capa.

LASK, Tomke. 2000. “Entrevista [com F. Barth]”. In Tomke Lask (org.), O guru , o iniciador e outras
variações antropológicas. RJ: Contra Capa.

INGOLD, Tim. 2015. Materiais contra materialidade. In Tim Ingold. Estar vivo. Ensaios sobre movimento,
conhecimento e descrição. Petrópolis: Vozes.

6ª AULA -

GEERTZ, C. 1989. “Uma descrição densa: Por uma teoria interpretativa da cultura. In C. Geertz, A
interpretação das culturas. RJ: Guanabara Koogan.

2
LEVI, Giovanni. 1999. “Os perigos do geertzismo”. IHistória Social, nº 6, Campinas, pp. 137-146.

BARTH, Fredrik. 2000. A análise da cultura em sociedades complexas. In Tomke Lask (org.), O guru , o
iniciador e outras variações antropológicas. RJ: Contra Capa.

INGOLD, Tim. 2015. Materiais contra materialidade. In Tim Ingold. Estar vivo. Ensaios sobre movimento,
conhecimento e descrição. Petrópolis: Vozes.

7ª AULA – Sessão escalas de análise

REVEL, Jacques. 1998. Microanálise e construção do social. In Jacques Revel (org.), Jogos de escalas. A
experiência da microanálise. RJ: FGV.

BENSA, Alban. 1998. “Da micro-história a uma antropologia crítica”. In Jacques Revel (org.), Jogos de
escalas. A experiência da microanálise. RJ: FGV.

SCHWARTZ, Theodore. 1978. “The Size and Shape of a Culture”. In F. Barth (ed.), Scale and Social
Organization. Oslo, Universitetsforlaget.

8ª AULA – Sessão lugar e papel dos sujeitos

CLIFFORD, James. A autoridade etnográfica.

BERREMAN, Gerald. “Por detrás de muitas máscaras”. In Alba Z. Guimarães (org.), Desvendando
máscaras sociais. RJ: Francisco Alves editora.

FABIAN, Johannes. O tempo e o outro. Como a antropologia estabelece seu objeto. Petrópolis: Vozes.
(Caps. a definir).

ROSALDO, Renato. 1991. “Subjetividades”. In Cultura y verdade. México: Editorial Grijalbo.

FAVRET-SAADA, Jeanne. 2005. Ser afetado. Cadernos de Campo 13, ano 14, USP.

SEGUNDA UNIDADE: De ética e experimentos em campo e em escrita. Discussão de


perspectivas/projetos dos/as alunos/as

9ª AULA

- ABA. 2012. Código de ética da ABA.

3
OLIVEIRA, Luís R. C. de. 2010. “A antropologia e seus compromissos ou responsabilidades éticas”. In: S.
Fleischer e P. Schuch (org.), Ética e regulamentação na pesquisa antropológica. Brasília:
LetrasLivres/Editora UnB.

RADA, Ángel D. “Bagatelas de la moralidad ordinaria. Los anclajes morales de una experiencia
etnográfica”. In Dilemas éticos en angropología. Madri, Editorial Trotta, pp. 57-76.

GALÁN, Beatriz P. 2011. “Y esto, a mí, ¿para qué sirve, señorita? Implicaciones éticas y políticas de la
etnografía en contextos de violencia, pobreza y desigualdad”. In Ankulegi Revista de Antropologia Social,
15, pp. 103-114.

O’DWYER, Eliane C. 2015. “Antropologias praticadas em contextos do Nation-building e questões de ética


na pesquisa”. In: J. P. de Oliveira; F. Mura e A. B. da Silva (org.). Laudos antropológicos em perspectiva.
Brasília: ABA Publicações.

10ª AULA

BARBOSA DA SILVA, Alexandra. 2015. “De ética, de imparcialidade e a etnografia como processo
prático”. In João P. de Oliveira, Fabio Mura e Alexandra B. da Silva (orgs.), Laudos antropológicos em
perspectiva. RJ/ Brasília: Contra Capa/ABA Publicações.

PACHECO DE OLIVEIRA, João. Antropología y indigenismo. (Cap. a definir)

11ª AULA

ROSATO, Ana; QUIRÓS, Julieta. 2017. “Un ejercicio comparativo”. In Fernando Balbi (comp.), La
comparación en Antropología Social: problemas y perspectivas. B. Aires: Antropofagia.

2017. GARIBOTI, María; GIROLA, María; IVANCONVICH, Tatiana; LAURENS, María. “Reflexiones
sobre el proceso de (re)escritura etnográfica a partir de tres investigaciones de campo”. In Ana D. Mon
(comp.), Trabajo de campo etnográfico. Práticas y saberes. B. Aires: Editorial da la FFL-UBA.

12ª AULA a 15ª AULAS – Apresentação e debate das perspectivas de pesquisa dos/as alunos/as, à luz
dos/as autores/as debatidos/as

***

You might also like