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Economia do Brasil

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Economia do Brasil

Painel de cotações da B3

Moeda Real (R$, BRL)

Ano fiscal Ano natural

Blocos OMC, Mercosul, Unasul, G-20, BRICSe outras


comerciais

Estatísticas

PIB R$ 6,559 trilhões (2017)[1] (8º)


US$ 3,388 trilhões (2018, estimativa)[2]

Variação do 1% (2017)[1]
PIB

PIB per capita R$ 31.587 (2017)[1] (85º)

PIB por setor agricultura: 5,5% indústria: 18,5% serviços: 76% (2016)[3]

Inflação(IPC) 4,17 % (agosto de 2018)[4]

População 22% (2017)[5]


abaixo
da linha de
pobreza
[6]
Coeficiente de 0.48 (2018)
Gini

Força de 120 milhões (est. 2017)[7]


trabalho total

Força de agricultura: 8%, indústria: 22% e serviços: 70% (est. 2017)


trabalho
por ocupação
Desemprego 12,3% (2018)[8]

Principais Aviões, aço, minério de ferro, carvão, máquinas,


indústrias armamento, têxteis e vestuário, petróleo, cimento, produtos
químicos, fertilizantes, produtos de consumo (incluindo
calçados, brinquedos e eletrônicos), transformação de
alimentos, equipamentos de transporte (incluindo
automóveis, veículos ferroviários e locomotivas, navios e
aeronaves); eletrônica; equipamento de telecomunicações,
satélites, imóveis, turismo

Exterior

Exportações $217,7 bilhões (2017)[9]

Produtos aviões, minério de


exportados ferro, soja, calçados, automóveis, café, suco de laranja

Principais China 21,8%


parceiros de União Europeia 16%
exportação Estados Unidos 12,3%
Argentina 8%
Japão 2,4%
outros 39%[10]

Importações $150,72 bilhões (2017)[11]

Produtos máquinas, equipamentos elétricos e de transporte, produtos


importados químicos, petróleo, autopeças, eletrônicos

Principais União Europeia 21,2%


parceiros de China 18,1%
importação Estados Unidos 16,5%
Argentina 6,2%
Coreia do Sul 3,4%
outros 35%

Dívida $684,6 bilhões (janeiro de 2018)[12]


externa bruta

Finanças públicas

Dívida pública 78,5% do PIB (est. 2017)

Receitas $511,9 bilhões (est. 2017)

Despesas $462,6 bilhões (est. 2017)

Notação de Standard&Poor's: BB-


crédito Fitch: BB
Moody's: Ba2[13]

Reservas
cambiais $373,9 bilhões (est. 2017)[14][15]
Fonte principal: The World Factbook[16]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

A economia do Brasil, classificada em 2017 como a oitava maior economia do mundo, [17] com
um produto interno bruto (PIB) de 6,559 trilhões de reais,[1] ou 2,080 trilhões de dólares
estadunidenses nominais, de acordo com estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), é
também a segunda maior do continente americano, atrás apenas da economia dos Estados Unidos.
De acordo com o relatório do Fundo Monetário Internacional de 2017, o Brasil é o 65º país do
mundo no ranking do PIB per capita (que é o valor final de bens e serviços produzidos num país
num dado ano, dividido pela população desse mesmo ano), com um valor de 10 019 dólares
estadunidenses por habitante.
O Brasil é uma das chamadas potências emergentes: é o "B" do grupo BRICS. É membro de diversas
organizações econômicas, como o Mercado Comum do Sul (Mercosul), a União de Nações Sul-
Americanas (UNASUL), o G8+5, o G20 e o Grupo de Cairns. Tem centenas de parceiros
comerciais, e cerca de 60% das exportações do país referem-se a produtos manufaturados e
semimanufaturados.[18] Os principais parceiros comerciais do Brasil em 2008
foram: Mercosul e América Latina (25,9% do comércio), União
Europeia (23,4%), Ásia (18,9%), Estados Unidos (14,0%) e outros (17,8%).[19] Alguns especialistas
em economia, como o analista Peter Gutmann, afirmam que em 2050 o Brasil poderá vir a atingir
estatisticamente o padrão de vida verificado em 2005 nos países da Zona Euro.[20] De acordo com
previsão do Goldman Sachs, o Brasil atingirá em 2050 um PIB de 11,3 trilhões de dólares e um
PIB per capita de 49 759 dólares estadunidenses, tornando-se a quarta maior economia do
planeta.[21][22]
Importantes passos foram dados na década de 1990 para estabilizar a economia, como
sustentabilidade fiscal, medidas tomadas para liberalizar e abrir a economia, e assim impulsionaram
significativamente os fundamentos do país em matéria de competitividade, proporcionando um
melhor ambiente para o desenvolvimento do setor privado.[23][24] Porém, o Brasil ainda figura entre
os piores países do mundo quando se trata de competitividade: ficou 61º dentre as 63 economias
analisadas pelo International Institute for Management Development (IMD) em 2017.[25] O estudo
avalia as condições oferecidas pelos países para que as empresas que neles atuam tenham sucesso
nacional e internacionalmente, promovendo crescimento e melhorias nas condições de vida da sua
população. Na análise, os critérios avaliados são: desempenho econômico, infraestrutura e eficiência
dos seus governos e empresas. O país ainda ficou na 80ª posição entre os 137 países analisados no
índice de competitividade do Fórum Econômico Mundial de 2017.[26]
A economia brasileira tem a característica de ser concentrada no Estado. [27] O estado brasileiro tem
participações em mais de 650 empresas, envolvidas em um terço do PIB nacional. [28] O país adota
uma forma de Capitalismo de Estado. Em 2018 foi considerado o 153º entre 180 países com mais
liberdade econômica.[29] Outro estudo de 2018 apontou o Brasil como o segundo país mais fechado
do mundo para o comércio internacional.[30] Graças a esses números, o Brasil responde por apenas
1,2% das transações comerciais mundiais.[31]
O país dispõe de setor tecnológico sofisticado e desenvolve projetos que vão
desde submarinos a aeronaves (a Embraer é a terceira maior empresa fabricante de aviões no
mundo).[32] O Brasil também está envolvido na pesquisa espacial. Possui um centro de lançamento
de satélites e foi o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe responsável pela construção
do Estação Espacial Internacional (EEI).[33] É também o pioneiro na introdução, em sua matriz
energética, de um biocombustível- o etanol produzido a partir da cana-de-açúcar.[34] Em 2008, a
Petrobras criou a subsidiária, a Petrobras Biocombustível, que tem como objetivo principal a
produção de biodiesel e etanol, a partir de fontes renováveis, como biomassa e produtos agrícolas.

Índice

 1História
 2Componentes da economia
o 2.1Agricultura e produção de alimentos
o 2.2Indústria
o 2.3Maiores companhias
o 2.4Energia
 3Situação econômica
o 3.1Crescimento sustentado
o 3.2Controle e reforma
o 3.3Políticas
 4Renda
 5Ver também
 6Referências
 7Ligações externas

História
Ver artigo principal: História econômica do Brasil
Quando os exploradores portugueses chegaram no século XV, as tribos indígenas do
Brasil totalizavam cerca de 2,5 milhões de pessoas, que praticamente viviam de maneira inalterada
desde a Idade da Pedra. Da colonização portuguesa do Brasil(1500-1822) até o final dos anos 1930,
os elementos de mercado da economia brasileira basearam-se na produção de produtos
primários para exportação. Dentro do Império Português, o Brasil era uma colônia submetida a uma
política imperial mercantil, que teve dois grandes ciclos de produção econômica: o açúcar e o ouro.
A economia do Brasil foi fortemente dependente do trabalho escravizado africano até o fim do
século XIX — inícios do ciclo do café. Desde então, o Brasil viveu um período de crescimento
econômico e demográfico forte, acompanhado de imigração em massa da Europa (principalmente
de Portugal, Itália, Espanha e Alemanha) até os anos 1930. Na América, os Estados Unidos, o Brasil,
o Canadá e a Argentina(em ordem decrescente) foram os países que receberam a maioria dos
imigrantes. No caso do Brasil, as estatísticas mostram que 4,5 milhões de pessoas emigraram para o
país entre 1882 e 1934.

PNB per capita:


Brasil (US$ 12,789)
PNB per capita maior em relação ao Brasil
PNB per capita menor em relação ao Brasil

O Brasil atrelou a sua moeda, o real, ao dólar americano em 1994. No entanto, após a crise
financeira da Ásia Oriental, a crise russa em 1998[35] e uma série de eventos adversos financeiros que
se seguiram, o Banco Central do Brasil alterou temporariamente sua política monetária para um
regime de flutuação gerenciada, enquanto atravessava uma crise de moeda, até que definiu a
modificação do regime de câmbio livre flutuante em janeiro de 1999. [36] O país recebeu um pacote
de resgate de US$ 30,4 bilhões do Fundo Monetário Internacional, em meados de 2002,[37] uma
soma recorde. O Banco Central brasileiro pagou o empréstimo do FMI em 2005, embora pudesse
pagar a dívida até 2006.[38] Uma das questões que o Banco Central do Brasil recentemente tratou foi
um excesso de fluxos especulativos de capital de curto prazo para o país, o que pode ter contribuído
para uma queda no valor do dólar frente ao real durante esse período. [39] No entanto, o investimento
estrangeiro direto (IED), relacionado a longo prazo, menos investimento especulativo em produção,
estima-se ser de US$ 193,8 bilhões para 2007.[40] O monitoramento e controle da inflação atualmente
desempenha um papel importante nas funções do Banco Central de fixar as taxas de juro de curto
prazo como uma medida de política monetária.[41]
Atualmente, com uma população de cerca de 200 milhões e recursos naturais abundantes, o Brasil é
um dos dez maiores mercados do mundo, produzindo 35 milhões de toneladas de aço, 26 milhões de
toneladas de cimento, 3,5 milhões de aparelhos de televisão e 5 milhões de geladeiras. Além disso,
cerca de 70 milhões de metros cúbicos de petróleo estão sendo processados anualmente em
combustíveis, lubrificantes, gás propano e uma ampla gama de mais de cem produtos petroquímicos.
Além disso, o Brasil tem pelo menos 161.500 quilômetros de estradas pavimentadas e mais de
108.000 megawatts de capacidade instalada de energia elétrica.
Seu PIB real per capita ultrapassou US$ 8.000 em 2008, devido à forte e continuada valorização
do real, pela primeira vez nesta década. Suas contas do setor industrial respondem por três quintos da
produção industrial da economia latino-americana.[18] O desenvolvimento científico e tecnológico do
país é um atrativo para o investimento direto estrangeiro, que teve uma média de US$ 30 bilhões por
ano nos últimos anos, em comparação com apenas US$ 2 bilhões/ano na década
passada,[18] evidenciando um crescimento notável. O setor agrícola, também tem sido notavelmente
dinâmico: há duas décadas esse setor tem mantido Brasil entre os países com maior produtividade
em áreas relacionadas ao setor rural.[18] O setor agrícola e o setor de mineração também
apoiaram superávits comerciais que permitiram ganhos cambiais maciços e pagamentos da dívida
externa.
Com um grau de desigualdade ainda grande, a economia brasileira tornou-se uma das maiores do
mundo. De acordo com a lista de bilionários da revista Forbes de 2011, o Brasil é o oitavo país do
mundo em número de bilionários, à frente inclusive do Japão, com um número bastante superior aos
dos demais países latino americanos. [42]

Componentes da economia
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uma breve explicação das alterações e, se achar necessário, apresente mais detalhes na página de discussão.

Mapa econômico do Brasil (1977).

O setor de serviços responde pela maior parte do PIB, com 66,8%, seguido pelo setor industrial, com
29,7% (estimativa para 2007), enquanto a agricultura representa 3,5% (2008 est). A força de
trabalho brasileira é estimada em 100,77 milhões, dos quais 10% são ocupados na agricultura, 19%
no setor da indústria e 71% no setor de serviços.
Agricultura e produção de alimentos
Ver artigo principal: Agricultura no Brasil
O desempenho da agricultura brasileira põe o agronegócio em uma posição de destaque em termos
de saldo comercial do Brasil, apesar das barreiras alfandegárias e das políticas de subsídios adotadas
por alguns países desenvolvidos. Em 2010, segundo a OMC o país foi o terceiro maior exportador
agrícola do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e da União Europeia.[43]

Produção agrícola

Colheitadeira em uma plantação.

Principais Café, soja, trigo, arroz, milho, cana-


produtos de-açúcar, cacau, citrinos, carne.

Taxa de 9,2% (2008).


crscimento
da agricultura

Força de 15% do total da força de trabalho.


trabalho

PIB do setor 3,5% do total.

No espaço de cinquenta e cinco anos (de 1950 a 2005), a população brasileira passou de
aproximadamente 52 milhões para cerca de 185 milhões de indivíduos, ou seja, um crescimento
demográfico médio de 2% ao ano. [44][45] A fim de atender a essa demanda, uma autêntica revolução
verde teve lugar, permitindo que o país criasse e expandisse seu complexo setor de agronegócio. No
entanto, a expansão da fronteira agrícola se deu à custa de grandes danos ao meio ambiente,
destacando-se o desmatamento de grandes áreas da Amazônia, sobretudo nas últimas quatro
décadas.[46]
A importância dada ao produtor rural tem lugar na forma do Plano da Agricultura e Pecuária e
através de outro programa especial voltado para a agricultura familiar (Pronaf), que garantem o
financiamento de equipamentos e da cultura, incentivando o uso de novas tecnologias e pelo
zoneamento agrícola. Com relação à agricultura familiar, mais de 800 mil habitantes das zonas rurais
são auxiliados pelo crédito e por programas de pesquisa e extensão rural, notadamente através
da Embrapa. A linha especial de crédito para mulheres e jovens agricultores visa estimular o
espírito empreendedor e a inovação.
Com o Programa de Reforma Agrária, por outro lado, o objetivo do país é dar vida e condições
adequadas de trabalho para mais de um milhão de famílias que vivem em áreas distribuídas pelo
governo federal, uma iniciativa capaz de gerar dois milhões de empregos. Através de parcerias,
políticas públicas e parcerias internacionais, o governo está trabalhando para garantir infraestrutura
para os assentamentos, a exemplo de escolas e estabelecimentos de saúde. A ideia é que o acesso à
terra represente apenas o primeiro passo para a implementação de um programa de reforma da
qualidade da terra.
Mais de 600 000 km² de terras são divididas em cerca de cinco mil domínios da propriedade rural,
uma área agrícola atualmente com três fronteiras: a região Centro-Oeste(cerrado), a região
Norte (área de transição) e de partes da região Nordeste (semiárido). Na vanguarda das culturas de
grãos, que produzem mais de 110 milhões de toneladas/ano, é a de soja, produzindo 50 milhões de
toneladas.
Na pecuária bovina de sensibilização do setor, o "boi verde", que é criado em pastagens, em uma
dieta de feno e sais minerais, conquistou mercados na Ásia, Europa e nas Américas, particularmente
depois do período de susto causado pela "doença da vaca louca". O Brasil possui o maior rebanho
bovino do mundo, com 198 milhões de cabeças, responsável pelas exportações superando a marca de
US$ 1 bilhão/ano.
Pioneiro e líder na fabricação de celulose de madeira de fibra-curta, o Brasil também tem alcançado
resultados positivos no setor de embalagens, em que é o quinto maior produtor mundial. No mercado
externo, responde por 25% das exportações mundiais de açúcar bruto e açúcar refinado, é o líder
mundial nas exportações de soja e é responsável por 80% do suco de laranja do planeta e, desde
2003, teve o maior números de vendas de carne de frango, entre os que lidam no setor. [47]
Indústria
Ver artigos principais: Indústria no Brasil e História da industrialização no Brasil

Produção industrial

Jato Embraer RJ 145 manufaturado pela Embraer.

Principais indú Indústria


strias automotiva, petroquímica, máquinas, eletrônicos, cimento e construção, aeronaves, têxtil, alim
entos e bebidas, mineração, bens de consumo duráveis, turismo.

Taxa de 8,8% (2008)


crescimento
da indústria

Força de 21% do total da força de trabalho.


trabalho

PIB do setor 29,7% do total.

O Brasil tem o segundo maior parque industrial na América. Contabilizando 28,5% do PIB do país,
as diversas indústrias brasileiras variam
de automóveis, aço e petroquímicos até computadores, aeronaves e bens de consumo duráveis. Com
o aumento da estabilidade econômica fornecido pelo Plano Real, as empresas brasileiras e
multinacionais têm investido pesadamente em novos equipamentos e tecnologia, uma grande parte
dos quais foi comprado de empresas estadunidenses.
O Brasil possui também um diversificado e relativamente sofisticado setor de serviços. Durante
a década de 1990, o setor bancáriorepresentou 16% do PIB. Apesar de sofrer uma grande
reformulação, a indústria de serviços financeiros do Brasil oferece às empresas locais uma vasta
gama de produtos e está atraindo inúmeros novos operadores, incluindo empresas financeiras
estadunidenses. A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo está passando por um
processo de consolidação e o setor de resseguros, anteriormente monopolista, está sendo aberto a
empresas de terceiros.[48]
Em 31 de dezembro de 2007, havia cerca de 21.304.000 linhas de banda larga no Brasil. Mais de
75% das linhas de banda larga via DSL e 10% através de modem por cabo.
As reservas de recursos minerais são extensas. Grandes reservas de ferro e manganês são
importantes fontes de matérias-primasindustriais e receitas de exportação. Depósitos
de níquel, estanho, cromita, urânio, bauxita, berílio, cobre, chumbo, tungstênio, zinco, ouro, nióbio e
outros minerais são explorados. Alta qualidade de cozimento de carvão de grau exigido na indústria
siderúrgica está em falta. O Brasil possui extensas reservas de terras raras, minerais essenciais à
indústria de alta tecnologia.[49] De acordo com a Associação Mundial do Aço, o Brasil é um dos
maiores produtores de aço do mundo, tendo estado sempre entre os dez primeiros nos últimos
anos.[50]
O Brasil, junto ao México, está na vanguarda do fenômeno das multinacionais latino-americanas,
que, graças à tecnologia superior e organização, tornou-se sucesso mundial.
Essas multinacionais têm feito essa transição, investindo maciçamente no exterior, na região e fora
dela, e assim realizando uma parcela crescente de suas receitas em nível internacional.[23] O Brasil
também é pioneiro nos campos da pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde 73% de suas
reservas são extraídas. De acordo com estatísticas do governo, o Brasil foi o primeiro
país capitalista a reunir as dez maiores empresas montadoras de automóvel em seu território
nacional.[18]
Nos últimos anos, o Brasil vem passando por um processo de Desindustrialização.[51] Devido à
abertura do mercado brasileiro para importações chinesas, país que não possui leis trabalhistas e
arrecada muito menos impostos do que o Brasil, indústrias brasileiras vem quebrando, por não
poderem concorrer com o produto chinês. Além disso, o Governo não tem incentivado a indústria de
modo geral, apenas concedendo benefícios esporádicos à Indústria automobilística e à produtores de
eletrodomésticos, ou "linha branca". A competitividade da indústria brasileira vem sendo abalada
por uma série de fatores, como o elevado preço da energia elétrica e do gás natural, a cumulatividade
dos impostos e a pesada carga tributária.[52][53][54][55][56][57][58]
Maiores companhias
Em 2012, 33 empresas brasileiras foram incluídas na Forbes Global 2000 - uma classificação anual
das principais 2000 companhias em todo o mundo pela revista Forbes.[59] As 10 maiores empresas
são:

Valor de
Receita
Posição Lucros Ativos mercado
Companhi
mundia Indústria (bilhõe (bilhõe Sede
a (bilhões
l s $) s $) (bilhões
$)
$)

38 Banco Itaú Banco 61,3 6,7 419,9 79,2 São Paulo

Banco Osasco, Grand


62 Banco 70,2 4,3 362,4 53,5
Bradesco e São Paulo

Banco do
132 Banco 57,3 2,3 430,6 29 Brasília
Brasil
156 Vale Mineração 27,1 3,8 99,1 45,4 Rio de Janeiro

Operações de
399 Petrobras 81,1 -4,3 247,3 61,3 São Paulo
gás e petróleo

610 Eletrobrás Utilitários 17,4 0,983 52,4 7,2 Rio de Janeiro

Conglomerad
791 Itaúsa 1,3 2,4 18,1 23 São Paulo
o

JBS
895

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