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Nosso estudo não poderia começar em outro ponto que não a conceituação do Direito
Ambiental. Portanto, cabe a pergunta: o que é o Direito Ambiental?
Como vimos no conceito mais acima, o objeto do direito ambiental é o meio ambiente
equilibrado (ou bem ambiental ecologicamente equilibrado), estando todos os holofotes
voltados para sua garantia.
Já vimos o conceito do direito ambiental. Agora passemos para uma fase seguinte, e tão
importante quanto: o conceito de meio ambiente. Esse ponto é muito cobrado em concursos
públicos, haja vista que o conceito de meio ambiente é LEGAL. Não é a doutrina, o STJ ou o
STF que dizem o que é o meio ambiente. Coube ao legislador conceituar o meio ambiente.
É a Lei 6.938/81 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente PNMA), em seu artigo
3º, que traz o conceito legal de meio ambiente, in verbis:
Artigo 3º
Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
De uma forma mais simples, meio ambiente é o conjunto de relações físicas, químicas
ou biológicas entre os fatores vivos (bióticos) e não vivos (abióticos) que acontecem no meio e
que são responsáveis pela existência e manutenção da toda forma de vida. Enfim, meio
ambiente é a interação entre tudo o que é essencial para a existência e manutenção de qualquer
forma de vida, conforme ensina Marcelo Abelha Rodrigues.
O conceito de meio ambiente deve ser analisado de forma abrangente, de modo a
agasalhar o meio ambiente natural (formado apenas pelos elementos naturais, tais como ar,
água, solo, fauna, etc.), e o meio ambiente artificial, que engloba o meio ambiente cultural, o
meio ambiente do trabalho, o meio ambiente urbano, o meio ambiente paisagístico, etc.
Além de benefícios financeiros diretos a serem pagos pelo Poder Público, também é possível a
concessão de créditos subsidiados, redução de base de cálculo e alíquotas de tributos, ou mesmo
a instituição de isenções por normas específicas. No Brasil, ainda são tímidas as medidas nesse
sentido, mas é possível identificar a sua presença quando o artigo 10, parágrafo 1º, II da Lei
9.393/1996, excluiu da área tributável do Imposto Territorial Rural alguns espaços ambientais
especialmente protegidos.