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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

Faculdade de Direito

Mariana Ferreira da Silva


Raynner Feron
Felipe Motta Vieira

FUNÇÕES DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL FRENTE A SITUAÇÕES DE


CONFLITO INSTITUCIONAIS

Belo Horizonte, 08 de julho de 2016.


1. INTRODUÇÃO
O seguinte estudo busca analisar as disposições observadas na legislação
brasileira acerca do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das
autarquias e das fundações públicas federais. A partir da atribuição de um parâmetro
legal, estabelecerá uma base lógica sobre a qual fundará um parecer sobre uma
conduta exposta pela Profª Drª Adriana Campos.
O procedimento que servirá de caso para apreciação jurídica refere-se ao
adotado pela Decana da Área de Direito Constitucional, conforme a própria expôs em
aula, frente a situações de instabilidade verificadas na área da portaria. Comparando
a ação da personalidade em questão com os preceitos e teses constituintes do corpo
deste trabalho, a conduta terá sua admissibilidade ou não declarada, concluindo a
análise proposta.

2. DESENVOLVIMENTO
2.1. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DAS DISPOSIÇÕES JURÍDICAS
Como ponto de partida para construção da base legal acerca do tema
abordado, será utilizado o seguinte artigo, cujo preceito e os incisos pertinentes estão
apropriadamente expostos:
Art. 116. São deveres do servidor:
VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as
irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;
XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.
Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato
omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou
função.
(BRASIL. Lei nº 8.112, de 11 de dezembro 1990.)

A lei 8.112/90 trata das disposições jurídicas dos servidores públicos civis da
União, das autarquias e das fundações públicas federais. O fragmento selecionado
explicita ser obrigação do servidor, quando em exercício do seu trabalho, reportar e
posicionar-se frente a atos contrários ao bom funcionamento de seu ambiente de
serviço ou que desviem do padrão de estabilidade esperado. Caso descumpra o
ordenamento, caracteriza-se omissão, sendo o operador passível de sanção,
conforme o exposto a seguir: “Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta
de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função” (BRASIL.
Lei nº 8.112, de 11 de dezembro 1990).
Ainda de acordo com a mesma lei, caso o servidor seja membro de uma
comissão ou exerça cargo de confiança, o caráter jurídico da sua função é integral, ou
seja, todas as disposições anteriormente explicitadas devem se fazer cumprir a
qualquer hora, independente do agente estar no desempenho do ofício ou não.
Art. 19. § 1º O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança
submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o
disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver
interesse da Administração.
(BRASIL. Lei nº 8.112, de 11 de dezembro 1990.)

Por fim, cabe ressaltar o princípio da Legalidade, segundo o qual a atuação do


funcionário público restringe-se ao que a lei prescreve. Destaca-se a diferença entre
esse agente e o cidadão comum, pois ao último é permitido agir fora das disposições
legais, desde que seu comportamento não contraste com seus deveres e as
disposições da lei. O servidor, por sua vez, não só deve agir conforme o definido pela
lei como o deve reduzir sua conduta somente a esta.

2.2. ESTUDO DE CASO

3. CONCLUSÃO

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