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1- Higiene Pessoal
Todas as pessoas envolvidas no serviço de alimentação devem ser
treinados e conscientizadas a praticar as medidas de higiene para
proteger os alimentos de contaminações físicas e microbiológicas.
NOTAS IMPORTANTES
4-Uniformes
O s funcionários devem ser uniformizados, conforme o padrão da
empresa, respeitando os seguintes aspectos:
- dar preferência por uniformes de cor clara;
- conservar o vestuário em bom estado, sem rasgos, manchas, partes
descosturadas ou furos;
- manter os uniformes limpos, bem passados e trocados diariamente;
(recomenda-se o uso de avental plástico quando o trabalho em
execução propiciar que os uniformes se sujem ou molhem
rapidamente, exceto nas área de cocção).
- evitar carregar no vestuário: canetas, lápis, termômetros,
ferramentas, pentes, pinças, batons, cigarros,dinheiro, etc.;
- adotar o uso de calçados fechados apropriados, em perfeitas
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condições de higiene e conservação, não sendo permitidos calçados
de tecidos finos ou lonas; ( aconselha-se o uso de meias).
- atenção para durante o trabalho, não fazer uso de acessórios e
adereços tais como: colares, relógios, correntes, pulseiras e brincos.
- manter os cabelos totalmente cobertos e protegidos através de rede
própria sob touca, gorro ou similar;( recomenda-se a não utilização
de grampos);
Lembre-se que o uniforme é um tipo de proteção. O pó, pelo de
animais domésticos, fibras de lã, etc, são comumente encontrados
nas roupas que utilizamos para sair, e podem levar à contaminação.
5- Saúde / Controle
As pessoas transmitem, umas às outras, muitas doenças através dos
alimentos. Assim , o cuidado com a saúde do funcionário e seu
efetivo controle são fatores que influenciam na qualidade do produto
final dos Serviços de Alimentação. Desta forma, é necessária a
adoção dos seguintes critérios:
- exames periódicos admissionais: clínico e laboratorial ( a
obrigatoriedade legal se faz apenas para o exame médico ).
- exames médicos revisionais, os quais devem oscilar entre 6 meses
a 1 ano, salvo em casos especiais de doenças do trabalho;
- ausência de afecções cutâneas, feridas e supurações, bem como
sintomas de infecções respiratórias e gastrointestinais. Assim, os
funcionários nestas condições não devem trabalhar em tarefas que
estejam, diretamente envolvidas com a preparação de alimentos, até
completa recuperação. Para alguns tipos de preparações, aconselha-
se proteger as afecções cutâneas com dedeiras ou luvas apropriadas.
Qualquer tipo de ferimento na pele é lugar ideal para a multiplicação
de bactérias. Todos os ferimentos devem ser cobertos com algum
tipo de proteção à prova d’água. de cor viva, reduzindo a
possibilidade de contaminação.
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REGRAS DE OURO DA “OMS” SOBRE A PREPARAÇÃO
INÓCUA DOS ALIMENTOS
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Higiene e Desinfecção dos alimentos
obs: Lavar com água corrente ou vinagre, é obrigatório apenas quando utilizar
o Mikro- Chlor, porém, mesmo utilizando outros produtos, é importante a
imersão em vinagre a 2%.
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MÉTODOS DE HIGIENIZAÇÃO DE DESINFECÇÃO AMBIENTAL
1- Paredes:
semanalmente: lavar até o teto com água, detergente e escova finalizando
com pano e solução clorada.
diariamente: lavar as paredes de áreas como açougue, confeitaria e
lavagem de panelas.
2- Pisos e rodapés:
diariamente: limpar uma ou mais vezes de acordo com a
necessidade.Recolher os resíduos. Lavar com solução de água e detergente e
esfregar.Enxaguar com água clorada. secar ou puxar a água com rodo ( de
preferência secar somente após 15 minutos).
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5- Bancadas e mesa de apoio
diariamente: Lavar com água e detergente.Enxaguar.Aplicar solução clorada
por 15 minutos ou, na impossibilidade da utilização de água clorada, usara
álcool 70%. Secar com pano limpo ou com rodo exclusivo para este fim(cabo
curto).
6- Ralos
diariamente ou de acordo com a necessidade: Recolher os resíduos
acumulados. Deixar escoar água limpa no encanamento. Lavar com água e
detergente.Enxaguar com solução clorada
OBS: O cloro da água ou solução clorada deve estar em concentração de
200ppm (mg/l)
Produtos recomendados:
- Virex ( Johnson) - 1 litro para 20 litros de água
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- Hipoclor ( Lever ) - l litro para 30 litros de água
- Scort ( Pric) - 1 litro para 200 litros de água
- Água Sanitária ( 2,0 - 2,5% ) - 1 litro para 50 litros de água
- HI-Clor ( Halex-Istar ) - 1 litro para 20 litros de água
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Aplicação do método “Análise de risco por Pontos Críticos de Controle”
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Decorrente de investigações epedemiológicas realizadas até hoje em todo
mundo, foi possível diagnosticar uma série de agentes etiológicos de
toxinfecções alimentares, que consistem nos PERIGOS aos quais estamos
expostos, quando ingerimos alimentos contaminados. Deve ser avaliada a
SEVERIDADE destes perigos e os RISCOS de causarem doenças. Determinar
as situações nas quais estes perigos podem estar presentes, que são os
PONTOS CRÍTICOS e instituir um método de controle, constituindo assim
os PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE.
A cada (PPC), estabelecer CRITÉRIOS de segurança, MONITORANDO, ou
seja, avaliando e medindo através de instrumentos e critérios estabelecidos,
corrigindo o processo sempre que os critérios não forem atingido.
VERIFICAR por intermédio das anotações e dos gráficos realizados com o
monitoramento, se o sistema esta funcionando como planejado, e sempre que
algum ponto crítico de controle não puder ser realizado, substituí-lo por outro
que confira segurança.
Esta metodologia, que será detalhada a seguir, esta embasada no sistema
original publicado pelo ICMSF - The International Commission on
Microbiological Specifications for Food e pelo IANFES - International
Association of Milk, Food and Environmental Sanitarians, entitulada
“HACCP - Hazard Analysis Critical Control Point Sistem”.
PERIGO
São muitos os perigos que podem ocorrer durante a preparação dos alimentos
em cozinhas.
As conseqüências clínicas ou as deteriorações dos alimentos decorrentes de
técnicas inadequadas de preparo, existem, porque antes disso ocorre a
contaminação seja por microorganismos patogênicos ou deteriorantes.
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2- ambiente
3- homem (manipulador)
- mão e pele: coliformes totais, coliformes fecais, Escherichia coli
patogênica, Staphylococcus aureus, Bacillus cereus, Pseudomonas
aeruginosa, bolores e leveduras.
- orofaringe: Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Escherichia
coli patogênica, bolores e leveduras.
- intestino: coliformes totais, coliformes fecais, Escherichia coli patogênica,
Salmonella sp., Shigella sp., Proteus sp. e Clostridium perfringens.
- genitais (masculino e feminino): bolores, leveduras, coliformes totais,
coliformes fecais, Escherichia coli patogênica, Staphylococcus aureus.
4- animais
- roedores: coliformes, Leptospira sp., viroses.
- animais domésticos: coliformes totais, coliformes fecais, viroses,
Clostridium perfringens.
- insetos: coliformes totais, coliformes fecais, Escherichia coli patogênica,
Salmonella sp., Bacillus cereus, Pseudomonas sp., viroses.
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SEVERIDADE
Poderiam ser incluídas duas outras categorias que não interferem diretamente
nas doenças, estando relacionadas com a deterioração ou situações que
transgridem os valores estéticos.
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RISCO
É a probabilidade estimada da ocorrência do perigo ou da ocorrência
seguencial de vários perigos. Os riscos podem ser de alto grau (H), moderado
(M), baixo (L) ou desprezível (N). Os riscos da ocorrência dos perigos, varia
de acordo com as condições de operacionalização das cozinhas, e o tipo de
alimentos que estão sendo processados ou manipulados.
São condições de alto risco:
-alimentos que tem sido freqüentemente implicados em surtos de toxinfecções
alimentar.
- grandes volumes de alimentos, freqüentemente implicados como veículos de
surtos, preparados e armazenados de modo que poderia ocorrer multiplicação
bacteriana.
- alimento que suporta um rápido crescimento bacteriano quando processados
de modo que fique exposto a: a) provável contaminação; b) processo de calor,
pelo qual provavelmente os microorganismos patogênicos sobrevivam; c)
situações que promovam a multiplicação microbiana.
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- alimentos processados de modo que exista controle de todas as etapas para
prevenir, minimizar ou reduzir significativamente a contaminação, e os
alimentos naturais que serão posteriormente cozidos.
- nos alimentos processados a quente sob calor seco, sem molho, quanto
maior a temperatura interna, maior a perda de água e menor a atividade
aquosa (AW). Temperatura de 80ºC por 10 minutos no interior do alimento,
reduz consideravélmente a atividade aquosa, além de eliminar a maior
parte dos microorganismos patogênicos.
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Estudo epidemiológico e Pontos críticos
Pontos críticos são todos os locais ou situações onde podem estar presentes os
perigos, ou uma série de perigos. Estes podem ser identificados através de
relatórios decorrentes do estudo epidemiológico realizado para avaliação de
surtos de toxinfecções alimentares, para determinar o provável problema, local
( ou locais ) onde ocorre manipulação inadequada, veículos freqüentemente
identificados e fatores que contribuem para a ocorrência de surtos.
No estudo epidemiológico das toxinfecções alimentares, geralmente os pontos
críticos observados estão associados aos fatores que contribuem para surtos,
podendo ser assim relacionados:
A) fatores significativos que contribuem para a contaminação dos alimentos;
1- Matéria-prima inicialmente contaminada ( produtos crus)
carnes e aves cruas podem estar contaminadas com Salmonella
sp.,Campylobacter sp., Clostridium perfringens, Yersinia enterocolitica,
Escherichia coli patogênica, Listeria monocitogenes e Staphylococcus
aureus.
mariscos e peixes crus podem estar contaminados com Vibrio
parahaemolyticus, Vibrio vulnificus e V ibrio cholerae.
arroz, grãos e condimentos usualmente contem Bacillus cereus.
ervas, condimentos e vegetais freqüentemente contém Clostridium
perfringens e coliformes fecais.
ovos podem conter Salmonela sp. na gema e coliformes fecais na casca.
leite e derivados não pasteurizados podem estar contaminados com
coliformes fecais, Staphylococcus aureus, Listeria monocitogenes,
Micobacterium bovis e Brucella sp.
2- pessoas infectadas com Staphylococcus aureus na região orofaringea;
Salmonella sp. ou Shigella sp. no intestino; na fase de incubação da Hepatite
A, ou com lesões de pele, que tocam os alimentos que não serão cozidos, ou
cujo processo térmico seja inadequado.
3- contaminação cruzada entre alimentos crus de origem animal ou vegetal,
com alimentos cozidos ou outros gêneros de alimentos, através das mãos,
panos, equipamentos e utensílios.
4- limpeza e desinfecção inadequada dos equipamentos, utensílios de
preparação e bancadas.
5- obtenção de alimentos de fontes não seguras ( leite cru, mariscos, produtos
com ovos crus, cogumelos silvestres, conservas caseiras )
6-alimentos comidos crus ou misturados com alimentos cozidos ( leite, ostras,
peixes e ovos).
7- recipientes ou encanamentos feitos de metais pesados e utilizados para
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estocar alimentos de alta acidez, ocorrendo migração de substâncias tóxicas
para os alimentos.
8- defeito nas bainhas ou ruptura nas latas ou embalagens dos
alimentosprovocando a penetração de microorganismos.]
9- adição intencional de substâncias ( glutamato monosódico, nitrito, sulfito,
niacina, metanol).
10- substâncias venenosas ( pesticidas, produtos de limpeza e sais)
contaminado alimentos como resultado de descuido, acidentes,
armazenamento impróprio, ou confundindo essas substâncias com
ingredientes alimentares.
11- contaminação durante o armazenamento ( exposição ao escoamento ou
imundação por esgoto no estoque).
12- esgoto, lama ou estrume não tratado utilizado como adubo para vegetais
(hortaliças).
Estas definições indicam que o controle dos perigos através dos vários tipos de
pontos críticos de controle vão de ABSOLUTOS a PARCIAIS, podendo
associar os PCC para aumentar a segurança no processamento dos alimentos.
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Escolha dos Pontos Críticos de Controle (PCC):
CRITÉRIOS DE TEMPERATURA:
Temperatura de refrigeração:
- congelados: -15ºC
- pescados: até 0ºC
- carnes: até 4ºC
- laticínios: até 8ºC
- hortifruti: até 10ºC
Temperatura de descongelamento: 4ºC
Temperatura de cocção: 80ºC no interior do alimento por 5 minutos ou 74ºC
por 5 minutos ou 65ºC por 10 minutos.
Temperatura de reaquecimento: 70ºC no interior do alimento por 2 minutos
Temperatura da água da lavadora utensílios: 85ºC
Temperatura da água do banho-maria: 90ºC; alimentos no mínimo a 60ºC
Temperatura do balcão frio: 8ºC; alimentos no máximo a 10ºC
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CRITÉRIOS DE TEMPO:
Alimentos durante a manipulação, fora de refrigeração: no máximo 1 hora e
30 minutos
Cubas com alimentos abaixo de 60ºC devem permanecer apenas 30 minutos
na distribuição
carnes cruas ou cozidas devem permanecer na refrigeração apenas 20 horas.O
tempo necessário para uma refrigeração segura, depende da cocção inicial,
podendo obedecer o seguinte esquema:
Cocção a 80ºC no interior do alimento por 5 minutos, em seguida resfriamento
até atingir 55ºC, a partir dai deve atingir 4,5ºC em 4 horas; ou
Cocção a 74ºC no interior do alimento por 5 minutos, em seguida resfriamento
até atingir 55 ]C, a partir dai deve atingir 4,5ºC em 3 horas; ou
Cocção abaixo de 74ºC ate 65ºC no interior do alimento por 10 minutos, em
seguida resfriamento até 55ºC, deve atingir 4,5ºC em duas horas.
CRITÉRIOS DE HIGIENE
Os equipamentos e utensílios de preparação devem conter no máximo 50
bactérias /cm2 e ausência de microorganismos potencialmente patogênicos ou
indicadores de contaminação fecal. Os utensílios de mesa devem conter no
máximo até 100 bactérias/cm2 ou por unidade. Estes critérios devem ser
atingidos através da lavagem com água e sabão com ou sem desinfecção final.
As mãos, após a lavagem com água e sabão com ou sem anti-sepsia, deve
estar livre de microorganismos potencialmente patogênicos ou indicadores de
contaminação fecal.
Os alimentos vegetais ( verduras, legumes e frutas) devem ser lavados e
desinfetados de modo a atingir os padrões microbiológicos estabelecidos para
esta categoria de alimentos, não devendo existir resíduos de desinfetantes em
concentrações nocivas à saúde.
Ovos, quando utilizados em preparações que não vão sofre tratamento
térmico, deverão ser lavados e desinfetados como para os alimentos vegetais
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CRITÉRIOS TÉCNICOS:
Porcionamento das carnes: espessura no máximo 10cm
Porcioanmento dos pescados: espessura no máximo 1cm
Porcionamento adequado dos alimentos na geladeira após a cocção, para que
atinjam a refrigeração segura.
Matérias primas perecíveis: Observação das propriedades organolépticas e
testes físico-químicos (H2S,amônia e pH) conforme os padrões.
Alimentos transportados: congelados: -15ºC
refrigerada: 4 a 6ºC
resfriada: 6 a 10ºC
quente: 65ºC
CRITÉRIOS DE SAÚDE:
Exame médico e análises laboratoriais admisionais, revisionais e
demissionais.Análises laboratoriais para pesquisas de doenças agudas,
crônicas ou portadores de microorganismos patogênicos, através de exames
como a coprocultura, coproparasitológico, hemograma, VDRL (Sífilis) e urina
tipo I, além de chapa dos pulmões. Exame médico para avaliação das análises
laboratoriais realizados, em relação ao estado clínico do funcionário,
observando principalmente as condições da pele e das mãos dos
manipuladores de alimentos.
MONITORAMENTO
É a checagem dos procedimentos no processamento ou manipulação durante
cada ponto crítico de controle, para observar se os critérios estabelecidos
estão sendo atingidos. O monitoramento deve ser acompanhado por:
1- observação das práticas de manipulação e procedimentos de limpeza, para
comprovação que os métodos estabelecidos estão sendo realizados.
2- medição dos tempos, temperaturas, pH ou acidez, atividade aquosa,
concentração do detergente e do desinfetante, condições dos recipientes e das
embalagens.
3- coleta e análise das amostras de alimentos.
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O monitoramento defere das outras etapas, porque implica na realização de
medições e avaliações que comprovem, através de dados laboratoriais ou
instrumentais, que os critérios estabelecidos para cada Ponto Crítico de
Controle estão sendo atingidos, tornando eficazes os procedimentos
escolhidos.
Isto envolve observações sistemáticas, medindo e registrando todos os fatores
significativos para a prevenção ou controle dos perigos. Isso normalmente nos
obriga a fazer e manter os registros que confirmam que o monitoramento tem
sido efetivo. Estes registros incluem gráficos de tempo/temperatura , painéis
de controle, check-list e formas que registrem observações, medições e relatos
das análises laboratoriais.
Estes acompanhamentos podem ser detalhados em:
- avaliação sensorial (propriedades organolépticas): detecção de alterações de
odor, cor, sabor, textura, viscosidade, etc.
- avaliações químicas: dosagem de cloro na água, concentração dos
desinfetantes, dos anti-sépticos, de sal e de açúcar, da porcentagem ácida e do
AW dos alimentos.
- avaliações físicas: medição do pH, dos tempos durante o processamento e
manipulação e das temperaturas de cocção, refrigeração e congelamento.
- testes físico-químicos: H2S (gás sulfídrico), amônia, rancidêz, nitritos, etc.
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- medidor de PH ( pHmetro): aparelho com eletrodo de penetração para medir
o pH interno dos alimentos crus ou prontos.
- medidor de atividade aquosa (higrômetro): aparelho para medir a água livre
(AW - atividade aquosa) dos alimentos prontos ou industrializados.
coleta de amostras de alimentos: manter potes de vidro desinfetados ou sacos
plásticos próprios para coleta de alimentos crus, semi-preparados ou prontos,
num volume não inferior a 100g, e água, sucos e refrescos, num volume não
inferior a 100ml
- registrar os dados em formulários e gráficos: é importante registrar todas as
medições realizadas para monitorar os processos de controle dos pontos
críticos, através de formulários ou gráficos, além das análises microbiológicas
e físico-químicas, para posteriormente fazer um controle estatístico do
processo.
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RECEBIMENTO DE MATÉRIA PRIMA
- Verificação administrativa:
dados cadastrais constantes na nota fiscal
conferência com a solicitação feita ao fornecedor
conferência dos cálculos dos valores da nota fiscal
conferência física da quantidade entregue, comparada à constante na nota
fiscal e solicitação efetuada ao fornecedor.
- verificação qualitativa
veículo apropriado ao transporte
condições de higiene do veículo
higiene do entregador
pontualidade da entrega
adequação e higiene dos recipientes
temperatura no interior dos produtos refrigerados
data da fabricação e/ou prazo de validade, que deve estar no produto ou
embalagem
integridade e higiene das embalagens
ausência de materiais estranhos
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Armazenamento de matéria prima
O CRITÉRIO UTILIZADO PARA CONTROLE FÍSICO DAS
MERCADORIAS É: O PRIMEIRO A ENTRAR É O PRIMEIRO A SAIR.
Armazenamento refrigerado
- Acondicionamento da matéria prima: será realizado em monoblocos -
fechados, vazados ou bandeja técnica, respeitando sua característica:
devidamente higienizados e cobertos com filme plástico, ou estar em sacos
plásticos transparentes
- Temperaturas
hortifruti- 6 a 8ºC
laticínios - 4 a 6ºC
carnes refrigeradas - de 0 a 2 ºC
congelados - (-25ºC) a (-18ºC)
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