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HISTÓRIA DA PSICOLOGIA - Quinta 21/03/19

*Descartes – fala sobre a verdade e se ela é pra todo mundo, deve estar acessível a todos e não
só para alguns. Por isso não escreve em Latim. Usa leis matemáticas e geométricas, por isso
não concorda com Sto Inácio, já que este dizia que a verdade era Deus e se atingia com a
meditação e reflexão.

Era visto extremamente rígido com métodos científicos, excluindo o corpo e todos os seus
impulsos. Busca entender causa e efeito, estímulo e resposta. Não quer pensar na
subjetividade.

Nasceu em 1596, estudou em colégio Jesuíta. Discurso do Método (1637): depoimento de


alguém que passou boa parte da vida em busca de uma referência confiável e não encontrou
(cada um falava uma coisa)> (provocou) desordem e dúvida.

Lembrar de respeitar a verdade do outro. O grande segredo do psicólogo é saber sair da sua
própria verdade e entender (respeitar) a do outro.

(Pensar sobre a existência do homem sempre foi algo exclusivo aos grandes pensadores, já por
causa da limitação de acesso à informação).

*Psiconeurologia – comprova cientificamente que aprender com afeto e integração são


positivas e abrem o cérebro pra mais e melhor aprendizado.

*Iniciou processo de dúvida metódica, reflexão sobre cada coisa que há no mundo, para saber
se ela poderia fornecer uma verdade segura. Método semelhante à matemática e geometria:
uma vez firmado o ponto de referência, tudo mais deverá vir por dedução. (Método dedutivo)
Busca por ideias claras distintas (o pensar pelo pensar, como se dar o pensar). O incerto
também é visto como falso, a verdade só pode ser certa.

- Podemos associar esse procedimento com duas características da pintura barroca: retratos
altamente realistas e a técnica do claro/escuro (representação fotográfica do tema) – Guestalt

No procedimento de Descartes, uma a uma, as coisas iam se mostrando enganadoras. Exame


de dentro para fora: opinião de pessoas comuns e especialistas/variabilidade de leis e regras
morais (quer dizer que senso comum não é a verdade, precisamos de especialistas, pois vem
sem fundamentação).

*Órgãos dos sentidos não oferecem informações seguras –

*A única certeza que a gente tem, não é das coisas em si, mas sobre pensar sobre as coisas. O
homem é o centro do mundo pq ele pensa, logo existe. – Humanismo

*Se não existo, como poderia errar?

*Questiona a perfeição divina. Porém, se existir uma certeza, ela serve como fundamento
contra os céticos. Certeza = verdade.
Criado de um ser imperfeito, porém superior – lembrar que com o passar do tempo podemos
melhorar, adquirir conhecimento, logo Deus estaria à nossa frente, e comprova que podemos
buscar essa “perfeição”.

Então a verdade (deus não está na coisa, mas sobre o nosso olhar sobre a coisa) não está em
Deus, mas na razão daquilo que pode ser comprovado pelo homem.

*A verdade está nas coisas e na construção das pessoas em relação às coisas.

O EU E O NÃO EU

A afirmação do eu dá-se às custas de uma sombra projetada. Surge uma zona de exclusão
representável pela loucura ou pela natureza animal do homem. = se existe o eu, existe o não
eu. E esse seria a sombra. O não eu é a ausência da consciência, a crise da identidade.

Não existe o estudo da loucura antes do século XVII, pois antes pensava-se que nós éramos
uma extensão de Deus, logo o momento de loucura era referido como “o diabo tomou conta”.
O não eu seria esse momento de “diabo no corpo”. Agora com o entendimento do não eu, já
podemos pensar no “estou fora de mim”.

O ápice da existência e pensamento do eu vem de Descartes. O estudo da loucura vem de


Foucault (contemporâneo).

*A pessoa pode perder a identidade do eu e pode ficar com a sombra, então eu tb estou
aberto a passar por isso. – sobre o surgimento do medo da loucura. (Pois lá na idade média se
acreditava que “ah, Deus fez ele assim” ou a possessão do demônio, isso fazia-se perder o
medo da condição, já que “eu não fui feito assim”.)

*Criação manicomial e afins - era mais por medo de se tornar aquilo. Quando entende-se que
não se nasce assim (louco), mas que pode chegar á essa condição, então faz-se a necessidade
de isolar eles para que não afetasse os outros.

*A alma é identidade da razão. O eu é a razão. Loucura é perda da razão. De acordo com isso,
no termo loucura, cabe junto o eu? Não. Não há razão relativa. Ou existe razão e existe o eu.
Ou é a ausência disso.

THOMAS HOBBES

*naturalmente o homem o é inapto socialmente, por isso precisamos de leis e alguém (o


estado, deus, etc) que diga o que devemos fazer. “O homem é o lobo do próprio homem”,
Hobbes. = Um pra comer o outro.

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