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“Educar o coração para a fraternidade, respeito ao ser humano e à ética ambiental.

AVALIAÇÃO MENSAL DE HISTÓRIA


Imperialismo do século XIX
Aluno(a): _______________________________________ nº: ___ ano/ série: 8º turma: ___
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Data: 09 / 11 / 2010 Prof. Danilo Pastorelli NOTA: ______

LEIA COM ATENÇÃO:


1. Esta avaliação pode ser feita individualmente ou em grupo de, no máximo, quatro integrantes.
2. A entrega deve ser feita, impreterivelmente, até o dia 09/11/2010 (terça-feira) por qualquer um dos membros do grupo.
3. Na data marcada, entregar apenas uma cópia impressa por grupo, devidamente preenchida.
4. Não deixe para a última hora e tire dúvidas com o professor em tempo. Utilize o Twitter para se comunicar se for preciso.
5. Só há uma única alternativa possível correspondente à resposta nas questões objetivas.
6. Utilize apenas caneta azul ou preta.
7. Não é permitido o uso de corretivo e questões rasuradas serão anuladas.

Reflexão
A expansão imperialista do século XIX foi um novo passo no processo
de mundialização da ordem capitalista, depois das cruzadas, da expansão
ultramarina, da colonização etc. As populações africanas e asiáticas foram
tragadas e incorporadas a uma ordem essencialmente europeia.
Como foram vistas e tratadas pelos europeus essas “novas” populações
da Ásia e da África? Como o Ocidente absorveu o “outro”? Como os
conquistadores foram encarados pela Europa, eixo do desenvolvimento
capitalista e suposto palco do desenvolvimento dos direitos humanos?
Fonte: VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História para o Ensino Médio: História geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2005.
1. Ao final do século XIX, a dominação e a espoliação assumiam características novas nas áreas
partilhadas e neocolonizadas. A crença no progresso, o darwinismo social e a pretensa superioridade
do homem branco marcavam o auge da hegemonia europeia. Assinale a alternativa que encerra, no
plano ideológico, certo esforço para justificar interesses imperialistas:
a. ( ) a humilhação sofrida pela China, durante um século e meio, é algo inimaginável para os
ocidentais.
b. ( ) a civilização deve ser imposta aos países e raças onde ela não pode nascer
espontaneamente.
c. ( ) a invasão de tecidos de algodão do Lancashire desferiu sério golpe no artesanato indiano.
d. ( ) a diplomacia do canhão e do fuzil, a ação dos missionários e dos viajantes naturalistas
contribuíram para quebrar a resistência cultural das populações africanas, asiáticas e latino-
americanas.
e. ( ) o mapa das comunicações nos ensina: as estradas de ferro colocavam os portos das áreas
colonizadas em contato com o mundo exterior.

2. A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a


dinâmica das relações internacionais. Com a Segunda Revolução Industrial emergiu o imperialismo,
cuja característica marcante foi o(a):
a. ( ) substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia interncional.
b. ( ) busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos
países industrializados.
c. ( ) manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos nas áreas conquistadas.
d. ( ) procura de especiarias, ouro e outros produtos tropicais inexistentes na Europa.
e. ( ) transferência de tecnologia, estimulada por uma política não-intervencionista.

3. A expansão neocolonialista do século XIX foi acelerada, essencialmente:


a. ( ) pela disputa de mercados consumidores para produtos industrializados e de investimentos
de capitais em novos projetos, além da busca de matérias-primas.
b. ( ) pelo crescimento incontrolado da população europeia, gerando a necessidade de migração
para a África e Ásia.
c. ( ) pela necessidade de irradiar a superioridade da cultura europeia pelo mundo.
d. ( ) pelo desenvolvimento do capitalismo comercial e das práticas do mercantilismo.
e. ( ) pela distribuição igualitária dos monopólios de capitais e pelo decréscimo da produção
industrial.

4. Leia abaixo trecho da Ata Geral da Conferência de Berlim, realizada em 26 de fevereiro de 1885.
Capítulo I – declaração referente à liberdade de comércio na bacia do Congo (...)
Artigo 6º – Todas as potências que exercem direitos de soberania ou uma influência nos referidos
territórios comprometem-se a velar pela conservação dos aborígenes e pela melhoria de suas
condições morais e materiais de existência e a cooperar na supressão da escravatura e,
principalmente, no tráfico de negros; elas protegerão , sem distinção de nacionalidade ou de culto,
todas as instituições e empresas religiosas, científicas ou de caridade, criadas e organizadas para esses
fins ou que tendam a instruir os indígenas e a lhes fazer compreender e apreciar as vantagens da nossa
civilização.
Pela leitura do texto , podemos deduzir que ele:
a. ( ) demonstra que os interesses capitalistas voltados para investimentos financeiros eram a
tônica do tratado.
b. ( ) caracteriza a atração exercida pela abundância de recursos minerais, notadamente na região
sul-africana.
c. ( ) explicita as intenções de natureza religiosa do imperialismo, através da proteção à ação dos
missionários.
d. ( ) revela a própria ideologia do colonialismo europeu ao se referir às “vantagens da civilização”.
e. ( ) reflete a preocupação das potências capitalistas em manter a escravidão negra.

5. “No tempo em que vivemos e na crise que atravessam todas as indústrias europeias, a fundação de
uma colônia é a criação de uma válvula de escape”. (Jules Ferry, colonialista francês). Esse trecho de
um discurso da segunda metade do século XIX refere-se ao imperialismo europeu e sobre o qual é
incorreto afirmar que:
a. ( ) uma das preocupações fundamentais dos colonizadores era propiciar o desenvolvimento
integrado das suas colônias.
b. ( ) a expansão imperialista da Europa traduziu-se não só pela conquista de colônias, mas
também pelo investimento de capitais em países independentes.
c. ( ) a corrida colonial visava à conquista de matérias-primas e de mercados consumidores para
as metrópoles.
d. ( ) entre as justificativas europeias para as conquistas coloniais, havia também aquelas de
ordem religiosa (converter os “pagãos”) e de ordem cultural (era “dever” da Europa levar sua
civilização para os povos que consideravam atrasados).
e. ( ) a expansão europeia visando à conquista de novas colônias deu-se sobretudo na África e na
Ásia.

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