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Objetivos e conteúdos
Objetivos
Enunciar os conceitos relacionados com o marketing em cuidados estéticos.
Estabelecer relações interpessoais empáticas.
Identificar as variáveis intervenientes numa relação interpessoal (profissional cliente).
Conteúdos
Comunicação interpessoal
Mecanismos sociais e psicológicos que medeiam a atuação profissional
Comportamentos do cliente
Variáveis intervenientes na relação profissional - cliente
Ética e deontologia relativa ao profissional
Marketing e vendas
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Mercado da área dos serviços pessoais e à comunidade
Venda serviço
Venda conselho
Contactos e publicidade
Comunicação interpessoal
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Figura 3 - Processo de comunicação
Desde a revolução industrial, toda e qualquer tipo de organização passou a não dar tanta ênfase
aos cursos técnicos e/ou habilitações, exigindo do profissional candidato algo que nos dias
atuais se tornou imprescindível: as competências no relacionamento interpessoal.
Para que uma organização possa crescer e manter-se no mercado é preciso que haja, entre os
colaboradores, um bom relacionamento interpessoal, onde líderes e liderados mantenham uma
boa comunicação.
Hoje não chega apenas ser competente no que se faz. Não é só entregando os relatórios da
empresa em tempo útil ou mantendo um bom rendimento produtivo na empresa que o
colaborador poderá ser identificado como funcionário modelo. Além dessas qualidades ele terá
que ter, acima de tudo, um bom relacionamento com os colegas e líderes.
O indivíduo é, na empresa, o reflexo do que é na sua família. Se o colaborador mantém ou
possui um bom relacionamento familiar, com certeza que isso também sucederá na empresa.
Caso contrário, um péssimo relacionamento familiar poderá causar a contaminação do ambiente
de trabalho, onde os colegas de trabalho, ao sentirem que tal colaborador está insatisfeito e ou
amargurado, também se espelhará no mesmo.
A forma como nos relacionamos com as pessoas é denominada “relacionamento interpessoal”.
Isto inclui: a forma como reagimos e interagimos com elas, bem como são aplicadas as nossas
emoções, ações e atitudes para com os que estão à nossa volta.
Para a manutenção de ambiente de trabalho positivo, saber manter um bom relacionamento
interpessoal é de suma importância. Pessoas com mau humor e que vivem com a “cara fechada”
são exemplos de um relacionamento interpessoal negativo.
Cerca de um terço do nosso tempo é utilizado no nosso local de trabalho e, é de extrema
importância saber conviver bem neste ambiente, de forma a não transformar o ambiente de
trabalho num lugar hostil e de guerra.
O bom relacionamento deve partir inicialmente de nós. Não devemos esperar que sejam os
nossos colegas de trabalho a tratar-nos bem, para então, fazermos o mesmo. Neste caso a
iniciativa é de extrema importância.
Para que a comunicação tenha sucesso e favoreça o bom relacionamento, é preciso ter:
Cuidado dos interlocutores com a transmissão das informações
Confirmação da compreensão da mensagem
Competências no relacionamento interpessoal
Bom relacionamento entre colegas e líderes
Comunicar é trocar mensagens. Sabemos que não é fácil (é talvez impossível) dissociar o que é
dito, de quem o diz. E isto porque no nosso discurso está sempre presente, de forma manifesta
ou latente, aquilo que somos.
Cada sujeito é uma entidade complexa, resultante da combinação de fatores biológicos e
psicológicos, e dos resultados das experiências por que passa, e que lhe deixam marcas
positivas ou negativas, mais superficiais ou mais profundas.
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Há barreiras à comunicação e ao favorecimento de bons relacionamentos interpessoais. Uma
delas é chamada distância psicológica, que consiste num conjunto de diferenças biológicas,
diferenças de personalidade, diferentes convicções políticas ou diferentes convicções religiosas,
entre outras, que podem constituir fatores dissuasores do bom relacionamento.
Imaginemos, numa sequência linear, o processo de envio de uma mensagem do sujeito A para o
sujeito B.
1. Construção da ideia a nível concetual, que remete para o âmbito cognitivo, uma vez que
se faz apelo à capacidade de abstração e ao raciocínio, estando implicado o quadro de
referências em que se move o sujeito;
2. Codificação, que é o domínio do código, neste caso da língua e da capacidade verbal;
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Ao nível do código, se emissor usar um código desconhecido (ex: língua), a mensagem não será
descodificada.
Ao nível da mensagem, se esta não for pertinente ou motivadora, pode não suscitar o interesse
do recetor.
Sobre a autoestima, importa referir que corresponde à imagem que temos de nós próprios e ao
valor que atribuímos à nossa pessoa. A estima de si próprio depende muito da perceção, isto é,
da forma como tomamos conhecimento das coisas, e neste caso, da forma “como nos vemos”.
De entre as várias características que possuímos, valorizamos mais umas do que outras. Tudo
isto vai provocar atitudes e comportamentos diferentes, como reação a essas maneiras de nos
vermos.
Há uma correlação elevada entre estima por si próprio e o estilo de comunicação. As pessoas
que possuem um bom nível de autoestima dão mais provas de competências relacionais,
mostrando maior iniciativa e criatividade. Tendem a exprimir com clareza as suas posições,
procurando compreender pontos de vista diferentes.
A comunicação interpessoal dificilmente será satisfatória se o emissor não adotar duas atitudes
relacionais fundamentais a escuta ativa e a atitude empática.
Saber escutar é uma capacidade fundamental para a comunicação, sobretudo ao nível da
linguagem oral. Mas escutar não é só ouvir; escutar é praticar a “escuta ativa”, é estar disponível
para receber as mensagens do outro, mostrando-se interessado naquilo que ele está a dizer e
tentar compreendê-lo. Escutar ativamente é um ato de sentir, interpretar e reagir ao que o
interlocutor está a dizer.
O ouvir cortês: quando se ouve mecanicamente, prestando pouca atenção ao que é dito.
Embora sem ser indelicado, não está interessado naquilo que o outro está a dizer.
O ouvir ativo: é uma forma de escuta que implica um envolvimento sincero e uma
empatia com a pessoa que está a falar está a dizer.
Portanto, é a escuta ativa que deve ser praticada. Esta consiste em:
Mostrar interesse
Compreender o outro
Colocar questões
Gerar empatia
Uma boa escuta depende de um meio favorável (temperatura, ruído, iluminação…), de boas
condições físicas dos interlocutores (saúde, problemas auditivos, visão…), do tipo de canal
utilizado e de fatores psicológicos (impaciência, preconceitos, indiferença…).
Mostrar interesse (postura, olhar para a pessoa, ouvir sem interrupções, evitar gestos,
não fugir ao assunto, ser tolerante)
Mostrar simpatia
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A empatia é a capacidade de se pôr no lugar do outro, tal como ele é. O relacionamento
interpessoal deverá ser empático: só assim as expectativas, os ritmos, as dificuldades, as
apetências individuais, que devem ser tidas em conta no processo organizacional, poderão ser
geridas de forma a potenciar a comunicação e os resultados profissionais.
Além disso, só com uma atitude empática pode ser gerada a motivação e a mobilização dos
indivíduos, para os objetivos a prosseguir da organização; só desta forma se criam e expandem
“territórios de comunicação” comuns; Não obstante, a atitude empática não significa a perda do
espírito crítico, nem implica que se tenha que pensar, sentir ou agir como o outro.
Quando as pessoas comunicam, nem todas se comportam da mesma forma. Umas são mais
agressivas, outras mais passivas; algumas são mais manipuladoras e outras mais assertivas.
1. Agressivo
2. Passivo
3. Manipulador
4. Assertivo
Figura 6 - Os estilos de comunicação
Todas as pessoas, nas suas relações interpessoais, utilizam uma mistura dos quatro
estilos – quem, por exemplo, não foi já agressivo ou passivo em determinada situação? Contudo,
existe um estilo que é predominante e que convém identificar por forma a podermos gerir o
nosso relacionamento. Pág. 11
Assim, enquanto alguns possuem um perfil comunicacional “equilibrado”, constituído por uma
mistura dos quatro estilos, outros, devido à educação que receberam, às experiências de vida e
às características de personalidade, revelam uma tendência típica para predominantemente
utilizarem determinado estilo.
Cada estilo é eficaz em função da situação (contexto) em que é aplicado, mas, quando utilizado
indiscriminadamente, pode originar problemas graves ao nível da comunicação.
O comportamento Agressivo:
Tem uma grande necessidade de se mostrar superior aos outros e, por isso, é
excessivamente crítico e reivindicativo
Tenta sempre ganhar e dominar ainda que para isso tenha que humilhar ou agredir
(física ou psicologicamente)
Ignora e desvaloriza sistematicamente o que os outros dizem ou fazem
Sinais do Agressivo:
É sarcástico
Ao pensar que é sempre ganhador através do seu método, não entende que, se o fosse,
não necessitaria de ser agressivo
O agressivo torna-se um cego no seu meio porque evitam falar-lhe de uma forma
sincera e verdadeira
Desejo de vingança
Tem muita dificuldade em dizer não, quando lhe pedem alguma coisa
Não sendo capaz de alcançar os seus objetivos, acaba por ficar com sentimentos de
culpa
Sente-se incompreendido e diminuído face aos outros, acha que o que diz não tem
interesse
É tímido e silencioso
Sinais do Passivo:
Dada a dificuldade em se afirmar, os outros não chegam a ter um real conhecimento dos
seus interesses e necessidades, o que prejudica a comunicação com os demais
Porque não diz aquilo que pensa, quando se sente injustiçado, vai guardando
sentimentos de ressentimento e rancor, o que não facilita em nada a comunicação
Baixa autoestima
Não se opõe claramente àquilo que não lhe agrada, prefere utilizar o humor, a ironia e a
caricatura para desvalorizar os outros
Assume muitas vezes o papel de vítima, fazendo chantagem emocional para atingir os
seus objetivos;
É hábil em criar conflitos, manipulando a informação. Fala por meias palavras e introduz
rumores Pág. 14
Sinais do Manipulador:
O manipulador perde a sua credibilidade à medida que os seus “truques” vão sendo
descobertos
Acreditar que não se pode confiar nos outros e de que o comportamento indireto é mais
eficaz do que o comportamento face a face, direto e franco;
É capaz de exprimir, de uma forma aberta e franca, as suas ideias, os seus interesses e
os seus sentimentos
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Figura 7 - Ser assertivo em situações difíceis
Comportamentos do cliente
Ética profissional é o conjunto de normas morais pelas quais um indivíduo deve orientar o seu
comportamento profissional. A Ética é importante em todas as profissões, e para todo ser
humano, para que todos possam viver harmoniosamente em sociedade.
Todos os códigos de ética profissional, trazem no seu texto a maioria dos seguintes princípios:
Honestidade no trabalho
Lealdade na empresa
Alto nível de rendimento
Respeito a dignidade humana
Segredo profissional
Observação das normas administrativas da empresa e muitos outros
Um dos valores éticos é o da discrição. Isto significa que se deve manter reserva em relação a
factos ou informações de que tenha conhecimento
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consequências delas. Não deve contribuir com a divulgação de informações, verídicas ou não,
que possam incitar aos conflitos entre colegas.
O profissional deve guardar para si toda e qualquer informação confidencial que diga respeito à
atividade da organização. Ao contrariar este princípio ético poderá prejudicar gravemente a
empresa para além de que cria uma imagem negativa a seu respeito.
Outro valor ético é a consciência dos valores hierárquicos, pelo cumprimento das ordens de
serviço recebidas dos seus superiores hierárquicos competentes, respeitando as obrigações
resultantes dos estatutos e normas internas da organização.
Mas também sabemos que é importante ter capacidade de realização profissional. Cumprir
os objetivos da organização ao mesmo tempo que atinge os seus objetivos pessoais. Garantir a
competitividade é a finalidade de muitas empresas que focam a sua atenção nos resultados
apresentados pelos colaboradores.
Também é muito importante ter uma boa cultura geral. Possuir muita formação e informação
não chega, é preciso ter boas informações e usá-las de forma direcionada e inteligente.
A facilidade de expressão oral e escrita pode dar credibilidade ao fazer o seu marketing
pessoal, permite utilizar técnicas que propiciem maior compreensão da sua mensagem e ter
postura positiva nas suas apresentações, demonstrando autoconfiança e autocontrole.
Marketing e vendas
É comum encontrarmos empresas que dizem que Marketing é o mesmo que vendas. Profundo
engano! Vendas é uma das muitas atividades que se podem incluir no Marketing.
É claro que o Marketing prepara e desperta os desejos latentes do consumidor através das
promoções, eventos, publicidade, embalagem, etc., e deixa o cliente disponível para a área de
vendas. Toda estratégia de Marketing, se bem planeada, provoca o aumento na produtividade de
vendas, mas o Marketing não é apenas isto.
Engano maior é achar que Marketing é um departamento. Marketing é toda a empresa e todos
os departamentos devem estar envolvidos no processo de Marketing, ou seja, toda a empresa
deve ter como alvo a satisfação do cliente e estar atenta à concorrência e ao que se passa no
mercado. As metas e objetivos planeados devem ser de conhecimento de todos os elementos da
empresa e todos devem contribuir para o alcance dos objetivos.
Hoje em dia, cada vez é mais notória a preocupação da sociedade com a imagem e aqui entram
os serviços de estética, no sentido de proporcionar uma melhor imagem ao homem/mulher.
Portanto, trata-se de Marketing de Serviços em oposição a Marketing de Produtos.
No entanto, na área de atuação dos cuidados estéticos, podemos refletir sobre as seguintes
estratégias de Marketing:
Usar as ferramentas de marketing digital
Solicitar feedback aos clientes
Ter um blog para dar dicas de estética
Distribuir cartões de desconto e fidelização
Divulgação em sites de compras coletivas
Criar conteúdo em vídeo
Organizar eventos
Realizar parcerias
Investir em redes sociais
Os serviços de estética trabalham com a aparência das pessoas. Por isso, é importante que se
transmita essa preocupação e cuidado com a beleza em todos os elementos de comunicação:
Nas instalações onde são prestados serviços aos clientes
No design do site
Em todos os materiais promocionais e de comunicação
Nas próprias pessoas que prestam serviços aos clientes
Venda serviço
Venda conselho
Contactos e publicidade
A rede de contactos é fundamental para ajudar o indivíduo a ter sucesso em qualquer atividade.
O networking consiste em dinamizar uma rede de contactos.
Networking significa “trabalhar em rede”, ou seja, fomentar as relações com outros indivíduos
que possam ser úteis ao nosso negócio.
Através da rede de contactos podemos obter clientes, parceiros, fornecedores, mas também
obter informação sobre como fazer algo.
É importante participar em eventos para alargar a rede e para manter os contactos ativos.
Os contactos serão tão mais produtivos quanto mais valor lhes tivermos para oferecer,
tornando-se relações em que ambas as partes ganham.
Para se entender a importância da rede dePág.
contactos,
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pesca. A rede de pesca é um conjunto de fios entrelaçados ou unidos por nós. A captura do peixe
depende da integridade desses nós. O todo (rede) vale mais do que a soma de todas as partes
(fios). Com os fios separados (individuais) não se captura peixe. No networking acontece o
mesmo. O indivíduo, sozinho, vale apenas por si, mas inserido numa rede de contactos tem o
potencial de produzir conhecimento com base nas informações prestadas por outros.
Quanto à publicidade, sendo esta uma ferramenta tão importante para captar clientes, também
importa referir que não é o mesmo que marketing. A publicidade é uma das ferramentas ao
dispor do marketing, entre outras.
Fazer publicidade significa adquirir serviços que permitem a divulgação da nossa oferta ao
público-alvo.
As relações públicas não são publicidade, pois são atos não pagos e não têm a intenção de levar
diretamente ao desencadear de uma ação, enquanto a publicidade tem a finalidade de atrair
clientes.
Tendo a publicidade a função tão significativa de atrair clientes, é de vital significado definir
ações de publicidade no setor dos cuidados estéticos:
Publicidade nas redes sociais, com destaque para aquelas onde o público-alvo está
presente
Publicidade nas rádios locais, se o negócio for local
Publicidade em publicações regionais, bastante lidas pelo público-alvo
Publicidade em blogues de personalidades do setor da moda, dos cuidados de saúde e
de bem-estar
Devemos sempre colocar as seguintes questões: “Porque o consumidor deve comprar o nosso
produto e não o da concorrência?” “O que podemos explicar para que compre?” Um erro
frequente é não comunicar ao consumidor as vantagens do produto, as razões para que seja
comprado.
Os consumidores são uma boa fonte de ideias, os seus sentimentos sobre os pontos fortes e
fracos das marcas existentes proporcionam importantes chaves para criar estrategicamente.
Várias empresas líderes realizam continuamente pesquisas de mercado para determinar o nível
de satisfação que têm os consumidores com as distintas marcas.
Podem analisar-se vários níveis de satisfação: racional, sensorial, social e do ego. Os
consumidores podem obter estas satisfações depois de terem experimentado o produto ou
usufruído do serviço prestado.
A mensagem e toda a estratégia criativa devem adaptar-se ao plano de marketing da empresa.
Portanto deve existir uma gestão conjunta e coerente do produto, do preço, da distribuição e da
promoção (onde se encontra a publicidade). A mensagem publicitária exige uma certa
criatividade que será orientada por uma estratégia de comunicação.
A mensagem publicitária tem que se adaptar ao público a quem se dirige. O anúncio deve
conseguir chamar a atenção e ter impacto nas vezes em que se transmite uma mensagem. A
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mensagem deve ser adequadamente entendida e descodificada pelos recetores.
Por outro lado, há que considerar os concorrentes. O ideal é ser o primeiro com algo que aos
concorrentes seja muito fácil imitar ou então apresentar algo inovador e difícil de imitar no curto
prazo.
Um erro típico das mensagens comerciais é insistir no óbvio. Deverá anunciar-se o que é
importante, não o que é óbvio. As pesquisas demonstram que muitos anúncios insistem no
benefício do produto que salta mais à vista. A estratégia correta consiste em falar dos benefícios
importantes não tão evidentes.
É importante que a mensagem se recorde. Deve ser memorável e ficar gravada na mente do
consumidor.
Conclusão
O principal papel de um vendedor da área dos cuidados de estética não é explicar a tecnologia
de um tratamento, mas sim mostrar de que forma ele resolve o problema do cliente. Essa
abordagem faz toda a diferença e torna o serviço muito mais atrativo ao cliente.
Por outro lado, um cliente precisa de se sentir acolhido, precisa de sentir que quem o serve o
entende, o compreende e que sabe responder às suas necessidades.
O primeiro passo para quem trabalha no ramo estético é não vender o impossível. O tratamento
estético, por si só, muitas vezes está envolto em expectativas exageradas. Portanto é importante
informar o cliente sobre os reais benefícios e efeitos do tratamento.
A simpatia, o sorriso, a empatia e o bem-estar também são essenciais para criar o
relacionamento e facilitar a venda. O mercado da estética está intimamente ligado ao mercado
do bem-estar, por isso, o atendimento do potencial cliente tem que ser exemplar. Mesmo sem ser
um cliente atual, o atendimento tem a função de fazer com que o potencial cliente se sinta um
VIP e opte por recorrer ao serviço.
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