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Trabalho de Psicologia

ETE Juscelino Kubitschek


Alunos: Matheus Cruz, Paulo Ricardo, Pedro Gabriel, Rafael Bernardino. T: 331

Frase estudada
“Trabalhe com o que amas, e nunca mais terá que trabalhar”, Confúcio.

10 razões para trabalhar com o que você ama

Embora não seja fácil encontrar um trabalho que possamos “amar” e que, além disso, nos
ajude a pagar as contas no fim do mês, especialistas garantem que a busca vale a pena.

Veja a seguir dez razões para trabalhar com aquilo que você ama (ou, pelo menos, para tentar
“amar” seu trabalho atual):

10 – Sua autoestima aumenta

Para especialistas, ao trabalhar com o que ama, “sua autoestima irá aumentar porque você se
sentirá energizado pelo que faz, e seu empregador estará mais propenso a recompensá-lo pelo
trabalho”.Se gostar do que faz, é quase certo que o fará com mais capricho e, no final, ficará
orgulhoso com o resultado.

9 – Você estará motivado

Não importa a área em que você trabalhe: sempre haverá momentos em que a situação vai
“apertar”. Contudo, quando você ama seu trabalho, estará mais motivado para lidar com esses
problemas, diz a especialista Ellen Ercolini. “Ao invés de se sobrecarregar com estresse por
causa de um trabalho do qual você nem gosta, o que afeta outras áreas de sua vida, você terá
conexão e inspiração para fazer as coisas funcionarem”.

8 – Você se torna um funcionário mais valorizado

Somando motivação e produtividade, você terá mais chances de ser reconhecido, tanto por
seus chefes quanto por seus colegas, destaca Mary Hladio, fundadora e presidente do
EmberCarriersLeadershipGroup.

7 – Você será melhor remunerado

“Odiar seu trabalho gera ansiedade e, muitas vezes, afasta promoções, vendas, aumentos etc”,
alerta a escritora e coach Karen Garvey. Gostar do trabalho, por sua vez, pode trazer
“reconhecimento financeiro”.

6 – Você será mais saudável

O escritor Walter Meyer acredita que os benefícios de se trabalhar com aquilo que ama não se
restringem à vida profissional: eles se estendem à saúde também.

Por outro lado, “a tensão e a dor de fazer todos os dias um trabalho que você detesta cobram
seu preço: maior pressão sanguínea, dores de cabeça e tudo o mais”, avisa Meyer.
5 – Você será mais respeitado

Com energia extra, quem faz o que gosta acaba “indo acima e além do esperado, ganhando
respeito daqueles com quem trabalha”, diz a coachKathiElster. Superar expectativas, nesse
caso, é menos penoso, quase natural.

4 – Sua vida doméstica melhora

“Ao invés de chegarmos em casa com estresse e dores de cabeça, chegamos à noite com mais
energia para nós mesmos e para nossas famílias”, garante a coach Melissa Heisler.

3 – Você será mais produtivo

A elevação da produtividade não é segredo, mas nem por isso deixa de ser importante:
“Especialmente quando empregados estão exigindo mais de seus funcionários, amar o que
você faz ajuda a estar à altura dos desafios do trabalho”, diz a coachCheryl Palmer.

2 – Sua saúde mental melhora

O professor AngeloKinicki, da W. P. Carey Schoolof Business (EUA), garante que os


trabalhadores que fazem o que amam costumam ter melhor saúde mental. “É importante
trabalhar com o que amamos porque isso nos dará mais significado e propósito, que estão
associados à saúde e ao bem-estar psicológico”.

1 – Você poderá ajudar mais os outros

Além de fazer um trabalho melhor, a pessoa que gosta do que faz tem mais chances de atrair
mais clientes, aponta o consultor financeiro Derek Olsen. Ou por acaso você prefere entrar em
uma loja e ser atendido por funcionário que não queria estar ali?

10 passos para ganhar a vida fazendo o que gosta

Tem muita gente que adora o que faz e é apaixonado pela própria carreira, mas também tem
muita gente que está preso a um emprego que não gosta ou pelo menos que não os motiva.

Trabalhar fazendo o que você adora é bom para você e para seu empregador, sem dúvida.

1 – Busca espiritual

Para ganhar a vida fazendo o que gosta, é preciso primeiro gastar um tempo pensando sobre o
que te traz prazer.

Para isto, pense no assunto e descubra quais são as coisas que você gosta de fazer, incluindo o
máximo de detalhes e informações específicas que for possível, sem categorizar em uma
carreira ou indústria específica.

Somente depois de ter uma lista do que você gosta de fazer, você deve pensar nas carreiras
que se encaixam nesta lista.
2 – Separe um tempo para fazer acontecer

Uma vez determinadas as paixões que você gostaria de transformar em carreira, é importante
tomar os passos necessários para transformara a ideia em realidade.

Agende um tempo para elaborar o plano que vai te levar lá, e escreva esse plano, mesmo que
ele seja detalhado em pequenos passos.

3 – Descubra como lucrar com sua paixão

Para transformar algo que se adora em um negócio, é preciso determinar como se faz dinheiro
com isto.

Gaste algum tempo coletando ideias, olhe para sua paixão de diversos ângulos, com a sua
perspectiva, a perspectiva do comprador, a perspectiva do usuário final e a perspectiva da
audiência. Por exemplo, pessoas que amam arte podem financiar sua paixão de diversas
formas, como ensinando arte, trabalhando em uma galeria ou fazendo arte.

4 – Converse com quem já fez o que você quer fazer

Encontre alguém que faz aquilo que você adora, por exemplo, algum empreendedor que
esteja trabalhando na sua área de interesse.

Conversar com alguém que já está no mercado e que tem a mesma paixão que você lhe
permite descobrir os revezes que lhe esperam, o que vai lhe ajudar a descobrir como criar um
modelo de negócio.

5 – Cerque-se de pessoas que o apóiem

Quando você abandonar o seu emprego atual e mudar de vida, vai precisar de pessoas para
lhe apoiarem e encorajarem, principalmente por que muita gente não gosta de mudanças, vai
se assustar e acabar contribuindo para tentar lhe segurar no passado.

O apoio de amigos fará com que você se sinta menos sozinho, e muito mais corajoso.

6 – Seja destemido

Criar uma carreira pode ser um projeto assustador, mas você não pode ter medo de mergulhar
de cabeça.

Muitas pessoas têm medo de tentar fazer o que adoram por terem receio de não serem bons
ou de cometerem um erro, ou até de não estarem prontos. O caminho é tentar e, quando e se
cometer um erro, simplesmente prosseguir.

7 – Não fique esperando

Quanto mais tempo as pessoas esperam para fazer do que gostam uma carreira, menos
provável que algum dia elas venham a fazer isso.
É preciso ter espírito empreendedor e agir rapidamente. Abra o negócio que você está
sonhando agora porque, quanto mais velho você fica, menos riscos você estará disposto a
tomar.

8 – Estude

Antes de se arriscar, quem está interessado em trocar de carreira precisa ter algumas aulas ou
uma instrução profissional sobre indústria que quer entrar. Desta forma, as pessoas podem se
certificar de que tal carreira realmente é para elas.

O investimento em cursos e treinamento também serve para medir o talento e perseverança.

9 – Não tente fazer tudo sozinho

A maioria pensa que fazer algo que gosta exige iniciar seu próprio negócio, mas nem sempre
este é o caso.

Um caminho mais fácil é encontrar uma empresa, companhia ou projeto que já faça algo que
você adora, e tentar um emprego lá. Não tenha medo de “começar por baixo”.

10 – Tenha paciência

Quem está perseguindo seu sonho tem que estar preparado para os problemas iniciais que
certamente virão.

É preciso ter paciência, já que pode levar algum tempo entre o início do novo negócio e o
esperado lucro que lhe permitirá abandonar o emprego que você não gosta.

Steve Jobs e o engodo do “Ame o que Você Faz”


Não se engane. A ideologia de gostar do trabalho é só um jeito de mascarar a exploração que
você sofre todos os dias.

Qual é a moeda mais valiosa hoje? Se você disse informação, está enganado. Segundo a
psicanalista Maria Rita Kehl, o controle do tempo é a forma mais antiga e permanente de
exercício do poder.

Desde os relógios nas torres das igrejas na Idade Média, aos que ficavam nas torres das
Prefeituras com a construção das primeiras cidades, aos relógios de ponto das fábricas com a
revolução industrial. O tempo nunca esteve à nossa disposição.

E a revolução digital que vivemos hoje é apenas um desdobramento do tempo do trabalho, do


capitalismo. O sistema econômico que tirou uma parcela de tempo do trabalhador sem que ele
faça ideia disso.

Explico. Antes da revolução industrial, o trabalho era só uma atividade braçal necessária para a
sobrevivência. A divisão de classes já existia e nem todos trabalhavam. Quem não trabalhava,
se dedicava a atividades consideradas mais “elevadas”. Mas o camponês sempre soube que
trabalhava e o quanto de cana podia colher ou de gado ordenhar em suas horas trabalhadas.
Assim como o artesão sabia exatamente quantas cadeiras podia fazer durante seu tempo de
trabalho. No capitalismo, o homem não só não continua sendo senhor do seu próprio tempo
como, pela primeira vez na história, não sabe que uma parcela dele foi expropriada. Isso é a
mais-valia, o tempo de trabalho que não está pago pelo salário, pois vai para o lucro
capitalista.

Para completar o engodo, hoje temos o discurso do “Do whatyoulove. Love whatyou do” ou,
em bom português, “Faça o que você ama”. Em uma palestra Maria Rita Kehl disse:

“Quer dizer que além de dar o sangue a gente ainda tem que gostar? Eu gosto muito da
profissão que escolhi, mas não quer dizer que eu goste de trabalhar tanto quanto eu trabalho.
É muito diferente. Eu acho que essa ideologia de gostar do trabalho é só um jeito de mascarar
a exploração. Por que a questão não é trabalhar muito ou trabalhar pouco. O camponês lá da
Idade Média, como os assentados de hoje do MST trabalham que nem uns camelos, do nascer
do dia ao pôr do sol, mas eles não estão sendo explorados. Essa é a diferença. E explorar não é
só uma questão de trabalhar para alguém. É trabalhar para alguém que tira uma parte do seu
trabalho para ele ficar rico e não você. E isso não tem como gostar. É melhor até não gostar,
porque daí a gente começa a pensar que algum dia pode ser diferente, que a desigualdade não
precisa existir e que ninguém precisa ser explorado”.

O maior evangelista do “Faça o que você ama” foi Steve Jobs. Quem nunca ouviu trechos de
seu discurso como paraninfo na Universidade de Stanford, em 2005?

“Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto
para com as pessoas que você ama. Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida,
e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo
trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.”

É claro que gostar do que você faz é fundamental. Isso dá um jeito da coisa ficar suportável,
mas não mascara a exploração. A economia no Brasil apresenta melhoras. A pergunta a se
fazer é:Para quem? Só neste ano o país deve ganhar 17 mil novos milionários. O filósofo grego
Plutarco, escreveu em 126 d.C. que “o desequilíbrio entre ricos e pobres é a mais antiga e fatal
doença de todas as nações”. O que ele escreveria nos dias de hoje?!

Estamos sob o capitalismo e sua égide de acumulação do capital em cima da exploração dos
mais pobres. E, sejamos francos, não vemos no horizonte nenhuma alternativa. Mas se escrevo
este texto é porque gosto de pensar que ainda haverá uma forma de superação. Por isso o
termino tomando emprestado o slogan publicitário da própria Apple em 1997:

Thinkdifferent (Pense diferente). Não custa nada tentar.

Opção 1) Ganhar dinheiro

Um dos fatores que quase todas as pessoas levam em conta na hora de escolher uma
faculdade ou profissão é se a área dá ou não dinheiro, se é possível viver bem com a média
salarial. Também consideram se há muitas oportunidades e vagas.

Naturalmente, o salário que se pode ganhar em uma profissão é um dos quesitos que temos
que pensar. O problema, porém, é quando este é o único fator. Ou então, o único fator é o
número de vagas que estão sendo abertas no curto e médio prazo. Por que este é um
problema?

O mercado de trabalho é extremamente dinâmico e se existem muitas vagas hoje ou com


perspectiva próxima, pode ser que quando a pessoa se formar aquelas vagas todas tenham
sido preenchidas. Também é possível que milhares tenham pensado da mesma forma e
investido naquela formação específica. Daqui a 4, 5 anos, então, ao invés de existir milhares de
vagas em aberto, haverá um quadro de milhares de candidatos e vagas já preenchidas. O que
fará com que a média salarial abaixe com os anos.

Portanto, escolher apenas por dinheiro geralmente não é uma boa. O fator salário,
remuneração, tem que ser levado em conta. Porém, não de forma exclusiva.

Opção 2) Fazer o que se gosta

Trabalhar fazendo o que se gosta é o sonho de todos. Quem não gostaria de ser pago para
fazer algo no qual se tem prazer?

Quando é chegada a hora de escolher, ou mudar de área, a pessoa então pensa tudo o que
gosta de fazer e começa a sonhar em trabalhar e viver de seu sonho. Pode desenvolver a ideia
de que tudo dará certo, de que – mesmo não ganhando rios de dinheiro – será feliz porque
terá à sua disposição o prazer da atividade, juntando a vocação com a profissão.

Porém, temos que lembrar que mesmo o que gostamos muito de fazer pode ficar chato ou
entendiante quando temos que fazer. Uma coisa é gostar de tocar violão, outra é ter o dever
de tocar todos os dias.
Em alguns momentos, o prazer como dever se torna enfadonho e o sonho pode ficar menos
colorido. Se a pessoa escolhe também sem considerar os aspectos financeiros, pode passar por
apuros de falta de recursos, e com isso, a frustração vem à tona.

Opção 3) Ganhar dinheiro fazendo o que se gosta

Se fazemos algo com paixão, se temos real interesse, acabamos nos tornando especialista
quase que sem esforço. Ou, melhor, com esforço porém com prazer e vontade de continuar
sempre em frente. Quando nos tornamos especialistas em algo, nos destacamos dos demais
(na atividade na qual nos especializamos) e, com isto, a chance de receber mais dinheiro
começa a aparecer.

O problema de escolher uma profissão apenas pelo dinheiro ou escolher uma profissão apenas
porque se gosta é que, no primeiro caso, não percebemos que teremos que desempenhar a
função durante muito tempo (anos e décadas possivelmente) e isto pode acabar se tornando
uma tortura e, o dinheiro, um fardo por vir com tanto esforço. No segundo caso, escolher
apenas porque se gosta é deixar de lado um fator importantíssimo de nossa cultura, a
economia, e, com isto, limitar nossas idas e vindas – e compras.

O ideal é esta terceira opção:

Escolher o que se gosta de fazer, tornar-se um especialista na área, e no processo de


crescimento profissão, pensar nas melhores formas de rentabilizar o próprio talento.

Muitas pessoas não pensam sobre isto, mas existem formas de se ganhar dinheiro em
praticamente qualquer ramo de atividade, desde que se a pessoa tenha intuição para os
negócios, consiga se vender (no bom sentido do marketing pessoal) e divulgar o próprio
trabalho para os demais.

Eu dei acima o exemplo de alguém que gosta de tocar violão e quer ser músico, porque está é
uma das profissões tidas como sonho e que não dão dinheiro. Porém, isto não é verdade, para
todos os casos. Assim como não é verdade que todo médico ficará rico ou que todo
engenheiro ou advogado será bem sucedido financeiramente.

O caminho é, portanto, descobrir o que se gosta, o talento, e investir nele durante muito
tempo. A estimativa é que para se tornar um grande conhecedor em uma área qualquer um
leve de 10 a 15 anos de dedicação. Fazer isto apenas por dinheiro pode ser cansativo ao
extremo. Por isso que escolher a profissão apenas pelo salário é uma bobagem.

Com o contínuo progresso na área escolhida, pode-se pensar nas formas de monetizar o
próprio talento. No caso do músico, ao invés de dar aulas individuais e ganhar por hora por
cada aluno, pode-se criar um Curso em Vídeo e vendê-lo pela internet. Desta forma, não é
preciso estar presente nas aulas e todos sabem que negócios que não precisam da presença
do dono são o que dão mais dinheiro, como ações na bolsa, títulos do governo, aluguéis e
vendas de direitos autorais ou produções como livros, cd’s, vídeos, etc.
Claro que nem em toda área é possível fazer isto. Porém, é certo que existem possibilidades de
unir o útil ao agradável, ganhando bem como o que se gosta.

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