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Relatório de Biologia

Desenvolvimento de bactérias, assepsia de mãos e antibiograma

Pedro Emanuel (201), Evelyn Alvernakoz (200) e Fernanda Gomes (202)


Professora Vânia • Instituto Educacional Mayrink Vieira • 07/05/2010

Pedro Emanuel (201), Evelyn Alvernaz (200) e Fernanda Gomes (202) 1


Assepsia das mãos
PARTE I

Materiais: placa de Petri, ágar nutriente, detergente, álcool 70%, PVP-I e gazes estéreis.

A assepsia das mãos é um conjunto de


medidas utilizadas para impedir a
penetração de microorganismos
(contaminação) em local que não os
contenha. A utilização simples de água
e sabão pode reduzir a população
microbiana presente nas mãos e, na
maioria das vezes, interromper a
cadeia de transmissão de doenças. A
aplicação de produtos anti-sépticos,
em especial de agentes com base alcoólica, pode reduzir ainda mais os riscos de transmissão,
pela intensificação da redução microbiana ou por favorecer um aumento na freqüência de
higienização das mãos.

Desenvolvimento

Na placa de Petri contendo solução nutritiva, sem abri-la, fazer marcações com uma caneta,
dividindo-a em quatro partes. Acender uma lamparina próxima à placa, para evitar o contágio
por micróbios presentes no ar. Abre-se a placa e, na primeira divisão, pressiona-se
suavemente o meio de cultura com um dedo sem lavar. Lavar as mãos com água e detergente
abundantemente e, em seguida, pressionar a segunda divisão com o mesmo dedo usado
anteriormente. Lavar as mãos com álcool etílico a
70% e, em seguida, repetir o passo anterior na
terceira divisão. Lavar as mãos com PVPI e
repetir o passo anterior e repetir o passo anterior
na quarta divisão. Aguardar o período de
incubação e analisar o crescimento de colónias de
micro-organismos nas quatro divisões da placa.

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Resultados

Quadrante 1 (sem lavar) 2 (detergente) 3 (álcool 70%) 4 (PVP-I)

Número de 20 14 6 4
colônias

Conclusão

Podemos perceber que quanto maior for a assepsia das mãos, mais estamos livres de bactérias
que possam vir a nos infectar. O detergente comumente usado age mecanicamente e
sem atividade bactericida. Assim há ainda um significativo número de bacterias,
que serão eliminadas, em parte, pelo álcool 70% que possui ação germicida,
porém sem efeito residual. Age nas
bactérias através da lise celular e
coagulação de proteínas. O restante
das bactérias são eliminadas pela
ação do PVP-I (iodo +
polivinilpirrolidona yodo). À medida
em que aumenta a solubilidade,
aumenta o iodo livre disponível. O iodo livre é o
responsável pela ligação com os
microorganismos. Alguns estudos mostram que
PVPI reduz a flora bacteriana das maõs após a
lavagem em 94,3% e, após 3 horas, em 97,3%,
demonstrando um efeito inicial ótimo e uma
efetiva ação residual.

Antibiograma
PARTE II

Materiais: placa de Petri, ágar nutrientes, swabs, alça de platina, bico de busen, estante,
tubo de ensaio, solução salina e antibióticos.

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Um antibiograma é um ensaio que mede a susceptibilidade ou resistência de uma bactéria aos
antibióticos através do espectro de sensibilidade identificados na placa de cultura. Ágar
Müeller Hinton é um meio de cultura em placas recomendado para a realização de
antibiograma (teste de sensibilidade), é rico proteínas e carboidratos que fornece o substrato
ideal para o desenvolvimento e crescimento de cepas bacterianas de interesse clínico. O teste
é feito utilizando-se discos de difusão antibióticos depositados sobre a superfície do meio
onde se inoculou, por espalhamento, uma amostra de uma cultura bacteriana previamente
crescida em meio líquido. O objetivo é verificar a sensibilidade ou resistência das bactérias
aos antibióticos determinados.

Desenvolvimento

Antes de começar o processo do antibiograma, acende-se uma lamparina para evitar o contato
de bactérias presentes no ar. Primeiro, contamina-se a alça de platina inserindo sua ponta em
uma colônia de bactérias. Depois, insere-se essa alça em um tubo de ensaio com solução
salina, para espalhar nesta as bactérias das colônias. Fecha-se e agita-se o tubo de ensaio.
Depois, insere-se o swabs neste, contaminando-o com as bactérias presentes na
solução.Abre-se uma placa de Petri contendo ágar e espalha-se sobre este a solução salina
contaminada com bactérias, passando-se o swabs contaminado sobre o meio. Depois, coloca-
se discos de papel embebidos em diferentes antibióticos (com os discos previamente
identificados). Aguarda-se o período de incubação e desenvolvimento das bactérias e analisa-
se em que partes da solução houve desenvolvimento bacteriano.

Resultados

Antibiótico Penicilina (10) Amoxilina (10) Cefaclor (30)


Diâmetro do 1 cm 0,9 cm 0 (não inibiu)
halo de inibição

Conclusão

A formação de um halo transparente sobre a superfície do meio, ao redor de um disco de


antibiótico, indica uma região com ausência de crescimento bacteriano, revelando a ação
inibidora do agente antimicrobiano sobre a bactéria ensaiada.

Assim, o antibiótico utilizado no experimento mais indicado para combater a bactéria é a


penicilina, uma vez que esta inibiu mais bactérias ao seu redor.

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