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Pastores algumas vezes me perguntam o que observar para selecionar um líder de
louvor e adoração. Embora a escolha do líder de adoração seja do Senhor - e Ele nos
surpreende algumas vezes - bons líderes de adoração normalmente tem certos
requisitos:

ë Radicalmente salvos e andando consistentemente com Cristo. Algumas igrejas,


sentem-se apressadas para improvisar sua música, podem se sentir tentadas a indicar
líderes de louvor que tenham pouco fundamento espiritual. Enquanto habilidade
musical e experiência podem ser muito importantes, isto não deve ser mais importante
do que o caráter pessoal e o relacionamento com Deus.

ë Vm dedicado estudioso da Bíblia. Nem toda música cristã ou de louvor estão em


linha com a Palavra de Deus. O líder de adoração precisa estar fundamentado
biblicamente para discernir com que tipo de material, ele ou ela esta alimentando as
pessoas.

ë er capaz de liderar outros em oração. De tempo em tempo, aqueles que estão no
grupo de louvor irão inevitavelmente vir ao líder com problemas precisando de oração.
Grupos de adoração devem orar juntos antes dos cultos, "Senhor, nós deixamos tudo
que pode nos desviar de te adorar". Com todas as atenções voltadas para o Senhor,
eles podem sair e liderar a congregação à presença de Deus.

ë Vm líder forte. Se o líder de adoração é apático diante das pessoas, a congregação


irá se sentir desconfortável e terá dificuldades de entrar em adoração. As pessoas estão
mais prontas a seguir líderes que demonstram confiança e mostram que sabem onde
eles estão indo. Líderes de adoração precisam estar prontos para exercer autoridade em
várias situações: dizendo as pessoas que é tempo de parar de conversar e começar a
adorar; discernindo onde vozes de línguas ou profecias são realmente de Deus; ou
segurando alguém que esteja exagerando e distraindo outras pessoas.

ë Vm habilidoso músico ou cantor. Davi indicou músicos que eram habilidosos. Isso
não significa que é necessário uma graduação em música; mas notas ruins e canções
fora do tom devem ser evitados tanto quanto for possível. Músicas com qualidade
pobre é uma distração e desvia as pessoas da adoração. Muitos músicos cristãos agem
como se eles fossem tão espirituais que não precisassem trabalhar suas habilidades ou
treinar e ensaiar suas músicas.

ë ubmisso à autoridade. Muitas igrejas tem sido prejudicadas por líderes de louvor
que tem suas próprias agendas. Líderes de adoração são subordinados ao Ministério -
Deus tem colocado pastores sobre nós. Aqueles que acham que lideram melhor do que
o pastor prega precisam lembrar que Lúcifer teve uma decepção igual. Ninguém é
mais prejudicial do que alguém que está cheio de orgulho.

ë Vm líder de adoração precisa ser conhecedor do seu pastor; sua personalidade,


canções preferidas e a visão da igreja. Comunicação é vital. O pastor deve ser
conhecedor de qualquer acontecimento no departamento de música. O líder de
adoração precisa estar ligado com o que está sendo pregado, assim as canções
reforçarão as mensagens.

O líder de adoração precisa manter harmonioso o relacionamento com o pastor. Eles


devem sempre deixar o pastor em posição favorável diante da congregação.
Um efetivo líder de adoração é não apenas alguém que é um bom músico ou cantor
que lidera pessoas nas canções. Liderar outras pessoas à adoração requer, primeiro de
tudo, que seja um adorador. Como nós genuinamente e passionalmente adoramos ao
Senhor, outros também irão compartilhar sua presença.

Causas que podem contribuir para que o louvor não flua nos cultos da Igreja

Sempre que estou participando de seminários com dirigentes de cultos e com equipes
que dirigem o louvor congregacional, a questão que todos querem saber é: O que
bloqueia o fluir de Deus no culto da igreja?
Os pastores, via de regra, apontam sempre numa direção: pecado no meio do grupo de
louvor, alegam, como se não houvesse também pecado entre a equipe pastoral e
demais ministros da igreja! Dias atrás tive que me deter no estudo do tema porque foi
essa a acusação que os músicos ouviram do líder da igreja: O louvor não flui porque
existe pecado entre vocês! Esse tipo de acusação deixa todo mundo desanimado e é
um terreno fértil para a acusação de Satanás. Numa reunião em que fui convidado a
ministrar para os músicos, estudamos juntos as várias possibilidades de um culto não
fluir como todos gostaríamos.

· Pecado
Todos concordamos que o pecado é realmente um obstáculo para a manifestação de
Deus, impedindo também que os músicos e dirigentes de louvor sintam-se à vontade.
Se um dos pastores da igreja, se alguns dos que exercem liderança congregacional e se
na equipe de louvor houver alguém que vive sistematicamente na prática do pecado,
pode-se pregar o mais eloqüente sermão, ter a melhor e mais afinada equipe de
música, que nada acontecerá. Esses dias um pastor me procurou para que eu o
ajudasse a resolver um pecado sério que havia na equipe de louvor: três rapazes da
equipe estavam incorrendo em prática homossexual. É preferível ter um violão
tocando em três acordes do que músicos em pecado. Em geral os demônios se sentem
à vontade no meio de crentes pecadores e inflamam a igreja com o mesmo pecado que
a liderança está praticando. Um exemplo: se começam a aparecer muitos casos de
adultério, é bom examinar o que está acontecendo com a liderança!

³Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos
pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça" (Is 59.2)

"Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas
liras" (Am 5.23).

"Aos retos fica bem louvá-lo" (Sl 33.1).

"Cantem de júbilo e se alegrem os que têm prazer na minha retidão..." (Sl 35.27).

Como se vê, Deus olha mais para o coração do homem do que para seus talentos! A
retidão, vida íntegra e sinceridade de coração são mais importantes para Deus que
nossos melhores sacrifícios.
· Falta de entrosamento entre os músicos
Mas não apenas o pecado pode ser obstáculo ao fluir de Deus no culto. Um grupo de
louvor pode viver consagrado a Deus e no entanto não consegue fluir pela falta de
entrosamento entre os músicos. A Escritura não apresenta nenhum caso de falta de
entrosamento, mas mostra que, quando há um perfeito entrosamento entre eles, Deus
se faz presente na reunião. Em 2 Crônicas 5.11-14 os músicos e cantores estavam em
perfeita sintonia musical e espiritual. Temos, então dois tipos de entrosamento: O
natural, onde todos tocam e cantam em perfeita harmonia e o espiritual, quando todos
estão afinados com a música do céu! Em Neemias vemos Matanias, dirigindo os
louvores em perfeita sintonia com seus irmãos (Ne 11.17; 12.8). Ambos são
importantes: afinados entre si e com o Espírito Santo! Noutro artigo quero focalizar a
importância de encontrar o tom celestial, o tom de Deus!

· Falta de entrosamento entre músicos e dirigente


Encontramos nos dias de Davi a Quenanias, chefe dos levitas músicos. Ele "tinha o
encargo de dirigir o canto, porque era entendido nisso" (1 Cr 15.22). Todos os demais
seguiam a orientação dele na grande celebração que se fez quando Davi levou a arca
da aliança de volta para Jerusalém. Nos dias de Neemias, Jezraías era o maestro que
dirigia os músicos e cantores do templo(Ne 12.42). Não adianta ter bons músicos e um
péssimo dirigente ou vice-versa. Deve haver uma perfeita coordenação entre eles. O
dirigente comanda e a um sinal seu os músicos sabem em que direção devem seguir.

· Falta de entrosamento entre dirigente e congregação


Se a congregação não está acostumada ao dirigente e vice-versa, se não houver um
perfeito entrosamento entre eles, o louvor também não flui. O povo conhece o seu
dirigente de louvor. Sabe quando ele está num bom mood, se está bem ou não. O
dirigente também conhece a congregação e pode detectar quando esta está cansada
fisicamente, afadigada espiritualmente, etc. O dirigente levanta a mão, faz um gesto,
usa o tom de voz, e o povo, que o conhece, segue suas orientações! Qualquer gesto seu
é correspondido pelo povo que já se acostumou com ele!
Esdras afirma que
"os levitas ensinavam o povo na lei...dando explicações, de maneira que todos
entendessem o que se lia" (Ne 8.7,8; 9.3-5).

O dirigente ensina a congregação e esta passa a fluir com ele em tudo o que ele disser
e fizer!

"Gloriar-se-á no Senhor a minha alma; os humildes ouvirão e se alegrarão.


Engrandecei o Senhor comigo e todos à uma lhe exaltemos o nome" (Sl 34.2,3).

Juntos eles glorificam a Deus!

"Vestirei de salvação os seus sacerdotes, e de júbilo exultarão os seus fieis" (Sl


132.16).

· Estafa, fadiga e canseira dos componentes do grupo


Aqui é bom discutir primeiramente a canseira física. Davi foi bastante sábio quando
estabeleceu que cada grupo de louvor ficaria apenas uma hora no templo cantando e
adorando a Deus (Veja 1 Crônicas 25). Mais de uma hora e começa a canseira.
Imagine os músicos que às vezes tocam em vários cultos no mesmo dia!
Existe também um tipo de situação que deixa os músicos abatidos. Eles se esforçam
em fazer o melhor para Deus, mas a liderança pastoral não contribui adquirindo o
equipamento que eles precisam. Existem pastores que não sabem investir numa boa
aparelhagem de som, em retornos para a plataforma, numa boa bateria acoplada à
mesa de som, teclados, instrumentos, etc. E essas coisas deixam os músicos
desanimados! Nos dias de Neemias os levitas encarregados do serviço do templo,
sentiram-se desanimados e foram cada um para sua cidade (Ne 13.10). Foram
abandonados pela liderança!
Sinto pena de alguns grupos de dirigentes de louvores que fazem o melhor que podem,
mas não são correspondidos pela liderança da igreja. É triste quando se tem que fazer
"muletas" ou festinhas e almoços para se angariar fundo para equipar a igreja de bons
instrumentos e de um bom sistema de som. Isso jamais deveria ocorrer. A igreja deve
contribuir e o tesoureiro abrir o cofre! Não é sem razão que muitos de nossos músicos
"fogem" para os campos como aconteceu com os levitas no tempo de Neemias. O
desânimo e a canseira, são obstáculos ao mover de Deus nas reuniões da Igreja!

· Estafa, fadiga e canseira da congregação


E a análise tem que ser feita no âmbito físico e espiritual. No âmbito físico, o povo
pode andar emocionalmente abalado por problemas na congregação e no âmago
espiritual o povo pode estar desgastado espiritualmente. O que desgasta
espiritualmente uma congregação? Tempo muito prolongado no louvor; pregações
muito grandes. Exigências demasiadas para que ofertem e contribuam além de suas
posses. Falta de variedade nos temas bíblicos pregados, etc.
Uma congregação que não tem expectativa do que vai ocorrer no culto e que já sabe
na ponta da língua o que vem a seguir passa a viver dentro de uma rotina; e rotina
cansa, tortura, mata e massacra espiritualmente a igreja. Quando o povo não tem mais
expectativa de que algo novo pode ocorrer, alguma coisa está errada com a liderança
pastoral. A ausência de milagres, de manifestações do Espírito Santo, de uma palavra
viva, de conversões, de libertação deixam a igreja fadigada espiritualmente.
Consequentemente o louvor não flui. Pode-se ter a melhor e mais treinada equipe de
música, os melhores equipamentos, que nada ocorrerá! Lindos corais, muita
coreografia e poucos resultados espirituais!
"Algo novo vai acontecer; algo bom Deus tem pra nós; reunidos aqui, só pra louvar ao
Senhor", diz o cântico traduzido do inglês.
Deus é a fonte da motivação. Nos dias de Neemias o povo ofereceu grandes sacrifícios

"e se alegraram; pois Deus os alegrara com grande alegria; também as mulheres e os
meninos se alegraram, de modo que o júbilo de Jerusalém se ouviu até de longe" (Ne
12.43; 8.9-12).

Donald Stoll escreveu o cântico, "Lançarei fora o espírito pesado; me vestirei com as
vestes do louvor; e assim eu entrarei na presença do Senhor".

· A congregação vive alienada com tudo o que está ocorrendo


É possível que a turma do louvor esteja consagrada a Deus, jejuando, orando,
estudando, ensaiando e chegue nos cultos com todo gás, mas a congregação não
corresponde, porque não jejua, não ora, não estuda nem se consagra a Deus! São os
alienígenas dominicais!
Davi, os sacerdotes e os levitas bem como grande parte do povo estavam participando
de um grande avivamento espiritual. Desde os dias de Samuel não se experimentava
um tipo de avivamento como o daqueles dias. Música, danças, ministrações, o reino se
firmando, mas Mical, estava alienada de tudo! Enquanto Davi dançava com todas as
suas forças, enquanto os sacerdotes tocavam as trombetas e sacrificavam e o povo
jubilava, Mical desprezou tudo aquilo em seu coração. Ela desprezou a Davi (2 Sm
6.14-23).
Mical representa algumas igrejas que ficam estéreis por toda vida por desprezarem o
que Deus está fazendo em seu meio. Uma igreja estéril não frutifica, ano após ano
continua igual. Engorda e envelhece sem gerar filhos! (Ver ainda 1 Crônicas
15.28,29).

· Cânticos difíceis de serem entoados pela congregação


Cânticos com letras truncadas, sem fluência poética, sem métrica; músicas cuja linha
melódica é difícil de ser acompanhada, sem definição, etc. Há cânticos antigos com
melodias difíceis de serem entoadas mas que têm definições, como Ao Deus de Abrão
Louvai, Castelo Forte, e no entanto, muitos dos novos cânticos têm uma melodia
indefinida, truncada; e cânticos assim impedem o fluir do verdadeiro louvor.
Nossos dirigentes de louvores precisam entender que nem todos os cânticos são
congregacionais. Alguns cânticos são escritos para solistas, outros para corais, e
outros, sim, para serem cantados por toda a congregação. O que percebo é que muitos
dos cânticos trazidos para a congregação não servem para serem cantados por todos, e
sim por solistas. Nem tudo o que aparece no mercado musical deve ser usado pela
igreja. Isto pode ser evitado, escolhendo-se cânticos próprios para o povo cantar Um
bom líder saberá definir o que o povo deve cantar.
Outra coisa boa de se fazer é escolher cânticos de vários autores, e não apenas de um
só compositor, pois estes têm a tendência de viciar-se na mesma linha melódica. Ouvir
um Cd com músicas de um mesmo autor, às vezes, é enfadonho.

"Então cantou Israel este cântico: Brota, ó poço! Entoai-lhe cântico!" (Nm 21.17).

Se todo Israel cantou, por certo era de fácil compreensão e melodicamente aceito.

"Então entoou Moisés, e os filhos de Israel, este cântico ao Senhor, e disseram:


Cantarei ao Senhor,, porque triunfou gloriosamente" (Ex 15.1).

Novamente um cântico acessível a todos.

· Hinos difíceis de serem tocados pelos músicos da igreja


Convenhamos: nem toda igreja tem músicos profissionais. A maioria de nossos
conjuntos é feita de gente que se esforça, que quer aprender, que se esmera no que faz,
mas não é formada em música. Consequentemente, determinadas músicas podem se
tornar difíceis de serem executadas. Agregue-se a isso o fato de que muitos dos hinos
modernos traduzidos do inglês ou gerados em solo estrangeiro são "incantáveis" pela
média de nosso povo e "intocáveis" por nossos músicos! A começar pelas péssimas
traduções ou versões em que, procurando ser fiéis à letra do idioma original os
tradutores colocam diante de nós letras truncadas, sem poesia e sem beleza alguma!
Muitas vezes visitando pequenas e grandes congregações pelo Brasil percebo a
dificuldade dos músicos e dos irmãos que querem cantar músicas do Alvin, do Ron
Kenoly, etc. São músicas que os americanos cantam muito bem em seus shows
musicais, mas difíceis de serem tocadas por nossos músicos e cantadas pela igreja!
"Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo" (Sl 33.3)

· Falta de sensibilidade dos músicos e dos dirigentes ao Espírito anto


Não se pode escolher cânticos só porque gostamos daquele estilo, ou de sua melodia e
letra. Precisamos estar atentos ao que o Espírito Santo quer para o culto da igreja.
Muitas vezes um cântico começa a fluir deixando a igreja livre na presença de Deus,
mas na lista do dirigente tem um outro que vem a seguir e, ele na ânsia de aproveitar o
tempo e cantar todos aqueles hinos, tira a igreja do trilho certo. Um culto pode fluir
em Deus com poucos ou com muitos cânticos. O bom culto não precisa que o
dirigente fique dando manivela. Ele começa bem e termina melhor ainda!
Davi ouvia a Deus:
"Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus" (Sl 62.11).

A abundância de cânticos, salmos e palavra era tanta que Paulo pergunta: "Que fazer,
pois, irmãos....?" (1 Co 14.26). Como Paulo que queria ir para um lugar e o próprio
Espírito o impedia, pode ocorrer também com os dirigentes de louvor: eles querem
seguir numa direção, mas o Espírito Santo tem outra bem melhor (At 16.6-10).

· Falta de resposta da congregação ao dirigente


Não estou de forma alguma repetindo o item 4. Naquele caso é a falta de entrosamento
entre o dirigente e a congregação. Nesse caso, o dirigente é excelente, mas a
congregação não responde à altura o que o dirigente pretende. O dirigente está
afinado, sensível a Deus, mas a congregação não corresponde ao que ele quer. Você
deveria ver o que diz o Salmo 98. Ou o Salmo 103.19-22 onde o autor propõe aos
anjos, aos ministros, às obras de Deus que levantem a voz em louvor, o Todo-
Poderoso!
Geralmente isto ocorre quando o avivamento na igreja não atinge a todos. Costumo
dizer que houve um avivamento departamental. O pessoal do louvor anda a mil, mas a
congregação reage a passos de lesma! Os jovens estão "pegando fogo" enquanto os
demais sentam-se em bancos de geladeira.

· Falta de motivação da Igreja


Deus deve ser o grande Motivador da Igreja. Como diz Davi:
"Tu és motivo para os meus louvores constantemente" Salmos 71.6.

Ou como ele afirmou noutro lugar:


"Os teus decretos são motivo dos meus cânticos, na casa da minha peregrinação (Sl
119.54).

Davi instituiu a ordem levítica de adoração, baseado unicamente em Deus e nos seus
gloriosos feitos (1 Cr 16.7-12).
A motivação da igreja é Deus e não a música bonita, os bons músicos, os ótimos
instrumentos e um ambiente propício de adoração. Vitrais coloridos e paramentos
servem de inspiração para a carne, mas o verdadeiro louvor flui quando Deus é a fonte
de todas as coisas! Deus é o grande inspirador e motivador. E o louvor pode fluir
muito bem num antigo depósito transformado em lugar de culto sem muitos
instrumentos musicais. Melhor ainda quando uma congregação tem tudo o que falei e
tem também a Deus como inspirador de seus louvores.
· Alienação total dos dirigentes, músicos e pastores
Com freqüência observo que os pastores costumam ficar totalmente alienados com o
que está ocorrendo no culto. Se os pastores estiverem alienados, nada ocorrerá com a
igreja. Às vezes quando prego em algumas igrejas observo que os pastores ficam
durante o tempo de louvor atendendo o celular, falando com algum obreiro,
resolvendo questões da igreja completamente à parte do que está ocorrendo no culto.
Um pastor chegou a dizer-me assim: "Pode chegar lá pelas oito e meia, na hora de
pregar, porque a primeira parte é dos jovens. Eles dirigem os louvores". Fiz questão de
chegar bem cedo para ter um tempo de oração com aqueles valorosos guerreiros
determinados a levar a igreja a mover-se em Deus. Pena que logo a seguir, o
"bombeiro", como eles dizem, chega e apaga o fogo!
Estude esses temas com os músicos de sua igreja e ampliem-no com problemáticas de
sua própria congregação. Um participante de nosso seminário chegou a contabilizar
"20 obstáculos porque o louvor não flui...".

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