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1-APRESENTAÇÃO 3
1.1 Localização 3
1.2 Clima 3
1.3 Dados Meteorológicos 3
1.4 Características Urbanas 3
2-ESTUDO POPULACIONAL
2.1 Estudo da Projeção Populacional 4
2.2 Densidades demográficas 5
2.3 Acessos 5
4- SISTEMA PROPOSTO
4.1 Concepção 7
4.2 Rede Coletora 7
6- LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
6.1 Lagoas Anaeróbias 17
6.2 Dimensionamento da Lagoa 17
6.3 Verificação das taxas de aplicação no fim de plano 18
6.4 Verificação das taxas de aplicação no inicio do plano 18
6.5 Lagoas Facultativas 19
7- SERVIÇOS
7.1 Locação Topográfica 21
7.2 Limpeza do Terreno 21
7.3 Escavação 22
7.4 Escarificação 22
7.5 Aterros Compactados 23
7.6 Proteção Vegetal dos Taludes em Terra 25
7.7 Caixas de passagem e ligação 25
7.8 Tubulações em Concreto 25
7.9 Concreto Armado 25
ANEXOS 27
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1-APRESENTAÇÃO
2 ESTUDO POPULACIONAL
O estudo populacional para o município de Bandeirantes – PR
foi elaborado tomando-se como referência os seguintes
elementos:
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• Dados Censitários da Área Urbana (Sede) – Fonte IBGE;
• Levantamento cadastral das edificações: residenciais,
comércio, órgãos públicos, indústrias;
• Evolução do número de consumidores residenciais de
energia elétrica no período de 1985 a 1996 (Fonte
COPEL);
• Evolução das ligações domiciliares de água, período de
1986 a 1996 (Fonte SAAE);
• Tendências de ocupação da área urbana e loteamentos
projetados;
A partir desses elementos foram estudadas as densidades
atuais e projetadas às futuras, desde a área central até o
limite de projeto, sendo definidas com isso, as diferentes
zonas de ocupação e a distribuição populacional para os anos
de 1997, 2007, 2017 e saturação.
Quadro 1
ANO POPULAÇÃO
1997 29550
1998 30352
1999 31176
2000 32021
2001 32889
2002 33780
2003 34695
2004 35634
2005 36598
2006 37587
2007 38603
2008 39646
2009 40716
2010 41815
2011 42942
4
2012 44100
2013 45288
2014 46508
2015 47759
2016 49044
2017 50363
QUADRO 2
1997 2007 2017 Saturação
Densidades Área Pop. Dens. Pop. Dens. Pop. Dens. Pop. Dens.
(ha) (hab.) (hab./ha) (hab.) (hab./ha) (hab.) (hab./ha) (hab.) (hab./ha)
D1 408,83 26165 64 31889 78 38430 94 44971 110
D2 513,34 2603 5 6714 13 11933 23 27720 54
Total 922,17 28768 38603 50363 72691
2.3 Acessos
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Para visualização dos principais acessos a Bandeirantes, ver
desenho ECO-01/97-MP4.
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QUADRO 3
Rede Coletora de Esgotos Existente
TIPO DIÂMETRO EXTENSÃO (m)
Manilha 12” (300 mm) 708,9
Manilha 10” (250 mm) 236,2
Manilha 8” (200 mm) 2736,38
Manilha 6” (150 mm) 48028,89
Vinilfort 6” (150 mm) 5013,93
PVC branco 6” (100 mm) 409
Total 57133,30
Fonte: SAAE
Os serviços de água e esgotos são administrados pelo SAAE
(Serviço Autônomo de Água e Esgoto) que constitui uma
autarquia municipal.
A assistência técnica ao SAAE, é feita pela Fundação
Nacional de Saúde – Coordenação Regional do Paraná, através
de convênio firmado entre o município e a FUNASA.
4 SISTEMA PROPOSTO
4.1 Concepção: o Sistema de Esgotos Sanitários do Município de
Bandeirantes, proposto, se prendeu às diretrizes
estabelecidas pela FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE, no que tange
ao sistema coletor, Emissário e Tratamento. A partir do
acima exposto foi analisado o cadastro da rede existente, os
locais de implantação previstos para o emissário e estação
de tratamento, ponto de lançamento dos efluentes no Ribeirão
das Antas, ocupação atual e tendências futuras, conformação
topográfica, visando melhor conceber técnico-economicamente
o Sistema. Da análise dos estudos, pode-se definir o Sistema
de Esgotos Sanitários para a Bacia do Ribeirão das Antas,
que consiste em:
a) Subdivisão da bacia do Ribeirão das Antas em 48 sub-
bacias de contribuições, tendo sido incluída toda a Rede
Existente e as Projetadas;
b) As contribuições de esgotos oriundas das sub-bacias serão
lançadas em um EMISSÁRIO, que deverá ser implantado
margeando o Ribeirão das Antas, interceptando todos os
lançamentos de Redes Coletoras (jusante), e daí
conduzidas por gravidade até a Estação Elevatória à
jusante do mesmo, junto a Estação de Tratamento de
Esgotos prevista.
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das ruas e localização dos lotes) com recadastramento
topográfico efetuado nas áreas não abrangidas pelo mesmo, e
pontos críticos levantados a partir do estudo do
caminhamento da rede.
Para o dimensionamento da rede coletora foram adotados os
seguintes critérios:
Vazões de dimensionamento:
1. Vazões máximas: calculadas pela população de saturação,
para o dia e hora de maior contribuição, considerando
80% de atendimento.
2. Vazões mínimas: calculadas para a população na época do
inicio da operação, para dia e hora de maior
contribuição.
Para todos os trechos foi adotada a vazão mínima de
dimensionamento de 1,5 l/s.
• Fórmula de calculo:
Utilizou-se a fórmula de Manning, que apresenta a seguinte
expressão:
Ou
Onde:
Q = vazão de dimensionamento (m3/s)
V = velocidade de escoamento (m/s)
S = seção de escoamento (m2)
RH = raio hidráulico (m)
I = declividade do conduto (m/m)
n = coeficiente de rugosidade (adotado 0,013)
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estudadas, sendo com isso projetados as futuras e prováveis
expansões e conseqüente saturação.
As vazões para cada sub-bacia por zona de densidade foram
calculadas pela seguinte expressão:
Onde:
RESUMO:
Parâmetros básicos de Projeto
• Coeficiente “per capita” = 145 l/hab.dia
• Coeficiente k1 = 1,2
• Coeficiente k2 = 1,5
• Coeficiente de retorno = 0,8
• Coeficiente de vazão mínima k3 = 0,5
• Infiltração = 0,0002 l/s.m
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Será instalada à montante da estação elevatória composta de
uma grade e um canal de desvio (by-pass), controlado por
comportas de madeira, que poderão desviar o fluxo em caso de
reparos e manutenção da grade, da Calha Parshall, ou da
elevatória.
As barras da grade serão de vergalhão de aço ½” com
espaçamento de 2,7 cm para facilitar a limpeza manual. A
grade será assentada a 45º.
Grade limpa:
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com V = 0,62 m/s teremos v = 0,43 m/s
hf = 1,45 cm.
Grade suja:
V = 1,24 m/s
hf = 9,87 cm.
Q= 2,2 W H3/2
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5.3 Estação Elevatória:
Será locada na área próxima às lagoas, jusante do emissário
principal, cuja cota do terreno é de 370,789 e a cota de fundo na
saída da Calha Parshall é de 368,70.
Irá bombear os esgotos coletados na área de abrangência do
projeto até a Caixa 01 dentro da área da lagoa, através de uma
linha de recalque de 325 metros.
Computando-se a posição média do N.A. na câmara de
bombeamento e a altura do tubo de chegada no PV de lançamento,
tem-se o desnível geométrico de 22,60 m.
Vazões
Sistema de Recalque
comprimento = 325 m
diâmetro = 350 mm
vazão = 160 l/s
velocidade = 1,70 m/s
perda de carga = 1,3 m/100 m
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• Verificação da velocidade em 1a. etapa: v=Q/A = 0,080/0,096 =
0,83 m/s
• entrada de canalização 17 D
• registro f°f°de gaveta 8 D
aberto
• curva 90° (3x) 90 D
• redução gradual 6 D
• ampliação gradual 12 D
• válvula de retenção 100 D
• tê de passagem direta (2x) 40 D
• saída de canalização 35 D
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P= QH/75η = 80*29/75*0,68 = 45,49 CV
• Verificação em 1a etapa :
• Verificação em 2a.etapa :
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O nível mínimo de desligamento da bomba estará a 0,40 m acima da
laje de fundo do poço de sucção das bombas para evitar a formação
de vórtices e entrada de ar com perda de rendimento do conjunto
moto-bomba.
Dispositivos de distribuição:
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deverão tratar seus afluentes de águas residuárias para então
lançar na rede coletora.
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6 LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
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Profundidade adotada = 2,5 m
Dimensões:
21,00 x 239,35 (Lagoa anaeróbia 1 – 1ª etapa)
21,00 x 260,65 (Lagoa anaeróbia 2 – 1ª etapa)
23,50 x 220,00 (Lagoa anaeróbia 3 – 2ª etapa)
TV = 6,17 KgDBO/100m3.dia
Tempo de detenção
Tr = 1008,22
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Nas lagoas facultativas a DBO solúvel e finamente particulada é
estabilizada aerobiamente por bactérias dispersas no meio
líquido, ao passo que a DBO suspensa tende a sedimentar, sendo
estabilizada anaerobiamente por bactérias no fundo da lagoa.
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• Método empírico de McGarry e Pescod: Uma análise de dados
operacionais de lagoas facultativas existentes em todas as
partes do mundo mostra que a máxima carga superficial de DBO5
que poderia ser aplicada a uma lagoa facultativa, antes que
esta se tornasse completamente anaeróbia, estava relacionada
com a temperatura média mensal do mês mais frio.
Ts = 20.T - 120
Dimensões:
52,60 x 500,00 m (lagoa facultativa – 1ª etapa)
55,10 x 474,55 m (lagoa facultativa – 2ª etapa)
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Taxa superficial:
Eficiência esperada:
Tr = -5,4188+0,7702*Ts
Tr = 157,26 kgDBO/ha.dia
7 SERVIÇOS
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No caso da existência de minas no terreno das lagoas, deverá ser
providenciado a sua drenagem ou o seu afogamento sob filtro de
areia e cascalho convenientemente estudados e aprovados pela
Fiscalização.
7.3 Escavação
7.4 Escarificação
Para que haja sempre uma boa aderência dos diques e das camadas
do fundo das lagoas com o solo escavado, deverá ser processada a
escarificação do terreno através de tratores com arados
apropriados.
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Esta medida permitirá formar uma ligação íntima do solo com o
material utilizado para o fundo das lagoas e para os diques.
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Uma vez aceita uma camada compactada, esta deverá sempre ser
escarificada antes do lançamento da camada posterior.
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Os pontos de contato entre o maciço compactado e as superfícies
de construção de outros materiais (alvenaria, concreto,
tubulações) deverão ser levados em especial atenção para
evitarem-se possíveis enfraquecimentos localizados, bem como
“piping”.
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Todo concreto estrutural, deverá ter fck maior ou igual a 20
MPa, as ferragens serão em aço CA 50 e CA 60, conforme indicadas
em projeto, o concreto das placas quebra-ondas será executado com
fck maior ou igual a 15 MPa e com juntas de dilatação conforme
projeto.
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