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'A maioria dos ministros não tem


nenhuma habilidade política',
diz Bolsonaro
Segundo o presidente, a única preocupação real do governo hoje é a votação da
reforma da Previdência

Alan Gripp e Paulo Celso Pereira


05/04/2019 - 19:40 / Atualizado em 05/04/2019 - 21:09

O presidente Jair Bolsonaro 05/04/2019 Foto: Jorge William / Agência O Globo

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BRASÍLIA — O presidente Jair


Bolsonaro deixou claro durante o
café da manhã com jornalistas,
nesta sexta-feira, que está
efetivamente disposto a conversar
com caciques dos partidos do
Congresso e atender algumas
demandas, mas reafirmou que não
irá trocar cargos pelo apoio
parlamentar. Sem tergiversar, admitiu que parte das arestas com a classe
política se deve à pouca intimidade de sua equipe com o parlamento.

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— A maioria dos ministros não tem nenhuma habilidade política.


Vivência política. Ontem, alguns (presidente de partido) reclamaram de
ministros, de bancos oficiais... O presidente da Caixa recebe umas 20
ligações e não tem como atender. Mas tem que ter alguém que atenda.
Muitas vezes o pedido é uma coisa simples, às vezes cabe a ele só colocar
uma assinatura — pontuou.

O presidente disse ainda que a única

SAIBA MAIS
preocupação real do governo hoje é na
votação da reforma da Previdência. Um dos
Bolsonaro diz que Vélez pode ter
'conserto' e que ministro do temores reinantes hoje no Congresso é
Turismo 'por enquanto' fica justamente com a possibilidade de a relação
entre Executivo e Legislativo piorar após o
Deputado do PSL-SP que atacou projeto prioritário do Planalto ser aprovado.
colega transexual assume ser gay

— A não ser a Previdência, não temos outra


'Não nasci para ser presidente,
nasci para ser militar', diz medida que tenhamos de forçar a barra para
Bolsonaro
aprovar — destacou Bolsonaro.

Após Bolsonaro dizer que ele


'não está dando certo', ministro Bolsonaro fez uma avaliação positiva da
da Educação diz que não deixará
o cargo conversa com os presidentes de partidos na
quinta-feira. Em busca de apoio para a
aprovação da reforma da Previdência, ele
recebeu os presidentes do PRB, PSD, DEM, PP, PSDB e MDB no Planalto.
Para o presidente, eles entenderam a nova forma de fazer política que o
novo governo quer implementar.

— Ninguém falou em cargo ontem. No dia anterior, o vice (Hamilton


Mourão) falou em cargo, mas não aconteceu. Matamos no peito —
afirmou, destacando, no entanto, que não ficará restrito às cúpulas das
legendas:

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— Estamos conversando com a elite (política), mas também com o baixo


clero. Eu sempre fui baixo clero.

Uma das reclamações dos presidentes de partidos, segundo Bolsonaro, é


com a divisão frequentemente feita pelo governo entre "nova" e "velha"
política. O presidente disse que está conversando inclusive com os
subordinados para evitar melindrar a classe política com essa
classificação.

— Eles não querem mais falar em nova e velha política. Tenho conversado
com todos (os ministros) para darem uma segurada. É desconhecimento,
falta de tato.

Bolsonaro chegou, no entanto, a ironizar o encontro com caciques


partidários com quem trocou ataques muitas vezes durante a campanha:

— Alguns que vieram me surpreenderam, como o Romero Jucá. O


Alckmin no primeiro turno me deu não foi agulhada não, foi agulha de
crochê.

Até semanas atrás, o governo tentava construir uma base parlamentar


sem vinculação com os partidos políticos. Mas não funcionou. Em dois
meses, o Planalto sofreu derrotas e conseguiu pouco apoio de fora de seu
partido, o PSL. Indagado sobre a baixa adesão das bancadas temáticas da
Câmara, Bolsonaro mostrou-se incomodado:

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— A bancada ruralista, eu escolhi o ministro que eles indicaram. Não foi


lista tríplice, foi quem eles indicaram. Saúde com o Mandetta foi a mesma
coisa. O do Turismo, a mesma coisa.

Ao longo do café, Bolsonaro reafirmou várias vezes, no entanto, que as


escolhas de seus ministros foram de caráter técnico e disse que, fora do
primeiro escalão, ele mesmo fez apenas uma indicação:

— Todos aqui tiveram 100% de liberdade para escolher seus


subordinados. Eu só escolhi o secretário da Pesca.

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