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Aprendiz de Violeiro

mais um trem sobre viola caipira

Escalas duetadas 3
02/06/2010
Hoje, Martinho da Vila disputa vaga na Academia Brasileira de
Letras. Então, em sua homenagem, já que este blogue evolui bem
devagar, devagarinho, sigo minha sina de aprendiz e adiciono
mais um “artigo” sobre escalas duetadas. Abaixo, uma figura que
ilustra em pauta e tablatura diferentes execuções de escala
duetada de Ré maior com terças “acima”.
Diferentes execuções de escala duetada de ré maior com terças "acima"

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Tags:escala, tablaturas, viola caipira
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Acordes próprios de ré maior
(tríades e tétrades)
07/03/2010
As tétrades são acordes de quatro notas, formados pelas notas
fundamental, terça, quinta e sétima de uma escala. Assim como
ocorre com as terças, também as sétimas podem ser menores ou
maiores. As tétrades diatônicas são obtidas de forma similar às
tríades diatônicas: basta que se adicione uma sétima a cada uma
das tríades, utilizando-se somente as notas próprias da escala. A
figura seguinte mostra as tríades e tétrades diatônicas da escala de
ré maior.

Tríades e tétrades diatônicas de ré maior

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Escalas duetadas 2
06/03/2010
Continuando o que foi dito no artigo anterior, as figuras seguintes
ilustram como adicionar uma terça ou sexta a uma nota da escala
(nos exemplos a primeira) para formar o “dueto”. Em ambos os
exemplos, a nota adicionada é mais alta que a nota da escala (terça
ou sexta “acima”). Esta é a situação mais comum, em que a nota
fundamental é a mais grave do “acorde”. Entretanto, é possível
também adicionar terças ou sextas mais graves que fundamental
(terça ou sexta “abaixo”).

Adicionando uma terça à primeira nota da escala de ré maior

Adicionando uma sexta à primeira nota da escala de ré maior

A figura seguinte mostra a escala duetada de ré maior com terças


“acima”. A tablatura associada mostra sua execução nos pares de
cordas 3 e 4 da viola. Vale observar que a escala costuma ser
executada “para cima” e “para baixo”: toca-se até a oitava e
retorna-se à primeira.

Escala duetada de ré maior com terças "acima"


A próxima figura mostra a escala duetada de ré maior com sextas
“acima”. A tablatura associada mostra sua execução nos pares de
cordas 2 e 4 da viola.

Escala duetada de ré maior com sextas "acima"

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Escalas duetadas 1
05/03/2010
Pediram-me há muito tempo que falasse mais sobre escalas
duetadas. Desculpando-me pelo tempo de resposta sofrível, devo
introduzir o tema com uma frase apropriada: “Quem sou eu!”
Infelizmente, em minha condição de aprendiz, devo informar que
ainda não encontrei um “tratado” específico a respeito que não
fosse eminentemente prático, carecendo de maiores explicações.
De qualquer modo, tenho tirado algumas conclusões sobre o
assunto, principalmente por intermédio de um estudo totalmente
desorganizado de harmonia.

As escalas duetadas são obtidas de forma similar aos acordes


diatônicos. No caso dos acordes diatônicos, dou a palavra ao
Carlos Almada (ver artigo anterior sobre o livroHarmonia
funcional):

O processo de obtenção dos acordes diatônicos […] é simples e


lógico: escreve-se a escala maior da tonalidade […], numerando-se
os seus sete graus com algarismos romanos. Considerando cada
grau como a fundamental de um acorde, acrescenta-se,
também diatonicamente, a cada um deles terças e quintas
(formando-se tríades) e sétimas (no caso de tétrades). (ALMADA;
2009, p.60)

Com a expressão “acrescenta-se, também diatonicamente“, o


autor quer dizer que devem ser utilizadas somente as próprias
notas da escala — notas diatônicas –, o que resulta, em cada caso,
em intervalos sobrepostos de terças maiores ou menores.

Para as escalas duetadas, ao invés de construir-se acordes com


terças e quintas (e sétimas), adicionam-se apenas terças ou,
alternativamente, sextas. Pode-se dizer que uma escala duetada
é uma escala formada por acordes diatônicos de duas notas.

Corrigjam-me sempre que necessário… Vou tentar adicionar


alguns exemplos num próximo artigo (eu não me acostumo com a
palavra post).

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Tags:acorde, Carlos Almada, escala, escala duetada, harmonia
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Acordes próprios (tríades


diatônicas) das escalas maiores
02/09/2009
As figuras seguintes apresentam os acordes próprios (tríades
diatônicas) das escalas maiores para a viola caipira. Os acordes
são representados em pauta musical e tablatura em duas posições
cada. Esses acordes são também chamados de tríades diatônicas
— tríades porque são constituídos de três notas musicais distintas
(embora algumas sejam duplicadas ou oitavadas na viola);
diatônicos porque são construídos exclusivamente com as notas
de cada escala diatônica. (Para maiores detalhes, ver os seguintes
artigos anteriores: Tríades diatônicas e Acordes próprios de Dó
Maior.)

Obs. Nestas figuras, optei por representar os acidentes


em armadura. Assim e como exemplo, na primeira figura
(acordes diatônicos de Lá Maior), o primeiro sustenido (à
esquerda) aplica-se a qualquer nota fá da pauta musical (e não
somente à nota fá representada na quinta linha da pauta).

Acordes diatônicos de Lá Maior

Acordes diatônicos de Si Maior

Acordes diatônicos de Dó Maior

Acordes diatônicos de Ré Maior


Acordes diatônicos de Mi Maior

Acordes diatônicos de Fá Maior

Acordes diatônicos de Sol Maior

Vale notar que, utilizando o TuxGuitar (ver artigo anterior), você


pode visualizar o acorde no braço do instrumento, como ilustra a
figura seguinte.
Captura de tela do TuxGuitar, destacando o acorde de Dó Maior em pauta, tablatura e no braço da viola

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Tags:acorde, escala, harmonia, pauta, teoria, TuxGuitar, viola caipira
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Acordes próprios de Dó maior


06/07/2009
São reproduzidos abaixo as tríades próprias (ou tríades
diatônicas) da tonalidade Dó maior.

Tríades próprias da escala de dó maior

Na formação dos acordes no braço da viola, torna-se necessário


duplicar algumas notas das tríades. Sempre que possível, deve-se
duplicar aquelas notas mais características do acorde: como
primeira opção, a própria fundamental; como segunda opção a
quinta justa. Deve-se evitar a duplicação da terça ou fazê-lo
apenas sob necessidades especiais, pois ela já possui um papel
destacado na definição do acorde como maior ou menor
(SCHOENBERG, p. 81.). Segundo Chediak, o dobramento da
terça enfraquece o acorde (CHEDIAK, p.78).

OBS. Para maior rigor, deve-se lembrar que na viola todas as


notas já são duplicadas em oitavas ou uníssonos nos seus pares de
cordas. Assim, uma duplicação de nota do acorde significa
realmente que tal nota será tocada em quatro cordas.

Duplicando-se convenientemente algumas notas, os acordes


próprios de Dó maior são representados abaixo em pauta musical,
em conformidade com as ilustrações seguintes que representam
os mesmos acordes no braço da viola.

Acordes próprios de Dó maior

I Grau: C (Dó maior)

II Grau: Dm

III Grau: Em
IV Grau: F

V Grau: G

VI Grau: Am

VII Grau: Bº

Referências:

CHEDIAK, Almir. Harmonia & improvisação I: 70 músicas


harmonizadas e analisadas. Rio de Janeiro: Lumiar, 1986.

SCHOENBERG, Arnold. Harmonia. São Paulo: Editora UNESP,


2001.

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Tags:acorde, Almir Chediak, escala, harmonia, notas
musicais, Schoenberg, teoria, viola caipira
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Tríades diatônicas
06/07/2009
Os acordes próprios de uma escala são aqueles construídos
somente com as próprias notas da escala diatônica maior ou
menor. São comumente referenciados como tríades diatônicas. A
figura seguinte ilustra a escala de dó maior e suas tríades próprias.
Observe que, para compor as tríades, as notas acrescentadas
“sobre” cada nota da escala são as próprias notas da escala —
nenhuma nota estranha à escala de dó maior.

Tríades próprias da escala de dó maior

É adequado é que cada uma das tríades próprias seja referenciada


pelo grau correspondente da escala:

 I=C
 II = Dm
 III = Em
 IV = F
 V=G
 VI = Am
 VII = Bº (B dim).

Segundo Schoenberg, existe uma importante diferença a ser


destacada:

[…] a tríade sobre o primeiro grau é, verdadeiramente, uma tríade


maior, pois é ela que dá nome ao tom maior correspondente. As
outras duas,

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