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Caderno de resumos
Organização dos textos
Teresinha Marcis
Sávio Leal Oliveira
XXV Ciclo de Estudos Históricos: Cinquenta anos do Golpe de 1964: Ditadura e resistência
na Bahia. CADERNO DE RESUMOS. Ilhéus-BA: UESC/DFCH, 10 a 12 de novembro de 2014.
205 p.
Página do evento:
< http://www.uesc.br/dfch/index.php?item=conteudo_eventos.php>
ISSN: 2177-2983
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XXV Ciclo de Estudos Históricos – UESC/DFCH – 2014 – Caderno de resumos – ISSN: 2177-2983
projeto está na sua fase final, faltando exatamente dois meses para sua conclusão. No semestre vigente
concluiremos a conferência e sistematização das entrevistas. Após essa etapa pretendemos fazer a
publicação de um catálogo em formato de livro sumário, que servirá como instrumento auxiliador na
busca do pesquisador.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRA, Marieta de Moraes (org.). Entre-vistas:abordagens e usos da história oral. Rio de Janeiro,
Editora da Fundação GetúlioVargas, 1994.
KHOURY, Yara Aun. O historiador, as fontes orais e a escrita da história. In: MACIEL, Laura Antunes e
outros (org.). Outras histórias:memórias e linguagens. São Paulo: Olho D’ Água, 2006.
MACÊDO, J.R; SOUZA, A.P. UESC. Departamento de Estudos Sociais. Projeto de criação do Centro de
Documentação e Memória. Ilhéus, 1993, mimeo.
PORTELLI, A. História Oral e Poder. Revista Mnemosine, vol. 6º, nº 2; p. 2-13. Rio de Janeiro, 2010.
PORTELLI, A. O Que Faz A História Oral Diferente? Projeto História. Revista do Programa de Estudos Pós-
Graduação em História, n.º 14, São Paulo: Educ,1997.
SCHWARZSTEIN, D. Una introdución Al uso de La historia oral en el aula. Buenos Aires: Fondo de
Cultura Economica de Argentina,2001.
UESC. Portaria gabinete Reitoria UESC nº 179, de 18 de Novembro de 1993. Centro de Documentação e
Memória Regional. Súmula do projeto de criação. Mimeo.
INTRODUÇÃO
Este trabalho é apenas um esboço do projeto ao qual pretendo realizar “oficialmente” em breve.
A história política de Itabuna possui uma produção acadêmica razoável, no entanto observo uma carência
no que diz respeito aos bairros mais periféricos, talvez por suas formações recentes, o bairro João Soares
chama atenção por esse motivo. Pretendo nesse projeto descrever a formação do bairro João Soares tanto
do ponto de vista político quanto do que diz respeito à sensibilidade, essas duas áreas talvez possam ser
vistas como distantes uma da outra, mas essa produção se faz necessária tendo em vista que a história da
formação deste bairro encontra-se obscura na historiografia e por ser um bairro oriundo de invasão, está
geograficamente entre dois morros, ter grande parte da infraestrutura feita pelos próprios moradores e
ser residência de poucas famílias, acredito que uma análise sob a perspectiva das sensibilidades irá
conduzir uma boa compreensão do processo de urbanização e do crescimento demográfico do bairro.
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