Professional Documents
Culture Documents
ESCOLA DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
Porto Alegre
1º semestre
2016
Controle de uma reação em cadeia
Mediante a análise das fórmulas acima, podemos inferir que, caso se deseja o
dobro da potência, então 𝑃0 deve ser multiplicado por 2. Assim, 𝑒 𝑡/𝑇 = 2. Substituindo
este valor em (2), verificamos que, para obtermos o valor N, deveremos multiplicar por
2 o valor de 𝑁0 . Ou seja, para obtermos o dobro da potência, devemos fornecer o dobro
de nêutrons.
𝑁𝑛 = 𝑁0 (𝑘𝑒𝑓𝑓 )𝑛 (3)
2 = 1(1,001)𝑛
1
2) Analogamente ao exercício 1, podemos substituir o valor de 𝑁𝑛 por 2, para o
caso onde deseja-se saber o número de gerações para reduzir pela metade a
potência do reator. Altera-se 𝑘𝑒𝑓𝑓 para tendo o valor de 0,99, e 𝑁0
permanece sendo igual a 1. Assim:
1
= 1(0,99)𝑛
2
𝐷 = 𝑅𝑎 + 𝑅𝑛
Supondo uma distância Y entre nêutron e um átomo, se Y < D, o nêutron
colidirá com o átomo e será absorvido por ele. Se Y > D, então o nêutron não sofrerá
colisão.
Para que uma reação em cadeia aconteça, é necessário que os nêutrons estejam
mais desacelerados do que quando expulsos do núcleo do átomo. Isso porque um
nêutron mais devagar possui maior probabilidade de colidir com um outro átomo e
iniciar a reação em cadeia do que um nêutron rápido. Para desacelerá-los, é necessário
um moderador, uma substância que consiga refreá-lo o suficiente para que os nêutrons
colidam com outros átomos. Existem vários moderadores, mas o mais usual é a água
leve (água composta por oxigênio e hidrogênio, diferentemente da água pesada,
composta por deutério e oxigênio), por ser barata, ser um moderador mediano e
conseguir arrefecer o núcleo do reator.
Um reator nuclear de água pressurizada é, portanto, um reator que utiliza água
leve sob elevadas pressões, da ordem de 157atm. Isso permite que a água chegue a
temperaturas em torno de 370 ºC sem entrar em ebulição. Em um PWR, a água
pressurizada e o núcleo do reator são confinados em uma câmara, chamada de circuito
primário. Essa água superaquecida então aquece, através de um trocador de calor, a
água de um circuito secundário, que não está pressurizada e evapora-se rapidamente.
Essa água vaporizada então interage com as turbinas da usina, que rotacionarão e
acionarão o gerador elétrico. Logo após, o vapor d’água é refrigerado e condensado,
retornando ao circuito secundário.
A divisão entre circuito primário e secundário é feita para maximizar a
segurança da usina, a fim de impedir que a água contaminada pela radiação do núcleo se
comunique com a água que evaporará. Assim, em caso de um acidente ou falha de
algum sistema, a água contaminada não escapará para o ambiente, permanecendo
confinada.
𝐸 = 𝑁𝐸𝑛ú𝑐𝑙𝑒𝑜
𝑃𝑇 = 𝑁𝑠 𝑃𝑛ú𝑐𝑙𝑒𝑜
Sendo 𝑁𝑠 o número de fissões por segundo. Assim,
2727,272 𝑀𝑊𝑒
𝑁𝑠 = = 13,63 𝑓𝑖𝑠𝑠õ𝑒𝑠/𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜
200𝑀𝑊𝑒
𝐸𝑓
1) Na fórmula = 𝑥 𝑛 , temos que x é um fator percentual que indica a
𝐸𝑖
perda de energia do nêutron por colisão. Ainda, temos disponível a
𝐸
fórmula −𝑙𝑛 ( 𝐸𝑓 ) = 𝑛𝜉. Multiplicando a segunda fórmula por (-1) e
𝑖
aplicando a função exponencial, obtemos que
𝐸𝑓
= 𝑒 −𝑛𝜉
𝐸𝑖
𝑥 𝑛 = 𝑒 −𝑛𝜉
𝑥 = 𝑒 −𝜉
1− 𝛼
2) Dispondo das fórmulas 𝑥 = 2 , e substituindo o valor de x para o
caso do hidrogênio, obtemos que 𝛼 = 0,2644.
Agora, utilizando a equação
(1 − 𝛼)𝜀
𝜉=
1−𝛼