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Lusophia – Vitor Manuel Adrião

A Barca de Deus e o Fim dos Tempos… – Por Vitor
Manuel Adrião Terça­feira, Dec 14 2010 

Sem categoria lusophia 19:39

À    bolina  desta  nau  em  que  estão  espiritualmente  engajados  quantos  mantêm  lúcida  a  sua
mente  e  translúcido  o  seu  coração,    nau  que  é  a  da  Obra  do  Eterno  expressa  pela  Alma
imortal  de  um  e  todos  os  embarcados  nela,  resta  só  apelar  ao  mesmo  Eterno  que  os  bons
ventos  soprem  doce  e  vigorosamente  nas  velas  enfunadas  ou  acesas  da  nossa  certeza
interior,  feita  de  Fé  e  Conhecimento,  impelindo  a  mesma  barca  sobre  as  vagas  furiosas  do
tempore  mors,  o  da  mundanidade  corporal  e  o  da  profanidade  sem  espiritual,  até  ao  Porto
Seguro de uma Nova Terra, de um novo estado de Consciência, que sendo Quinto revela a
Quina  do  Quinto  Sistema,  tanto  representado  pelas  brasas  do  Fogo  Sagrado  que  é  o  Brasil
quanto pelo Porto onde atraca a nau cruzia do Santo Graal, sim, Porto‑Graal. Eis aí Portugal e
Brasil,  uma  só  Pátria  Gémea  no  tirocínio  certeiro  de  Shamballah  origem  comum  de  ambas,
como  quer  o  Desígnio  de  Deus  no  escrínio  desta  Sua  Obra.  Sim,  que  os  ventos  do  Espírito
Divino  impelem  a  todos  nós  às  mais  amplas  realizações  humanas  e  espirituais,  pois  que  o
espiritual e o humano caminham juntos na vereda estreita da Vida Universal.

“A  barca  vai  a  correr”…  canta  o  Peregrino  da  Vida  que  é  uma  linda  melodia  composta  e
“A  barca  vai  a  correr”…  canta  o  Peregrino  da  Vida  que  é  uma  linda  melodia  composta  e
musicada em tom de fado pelo Venerável Mestre JHS, fruto de um “sonho‑visão” na noite de
20 para 21 de Maio de 1948. É uma homenagem a Itaparica, a Tebaida de Nassau, em “cujas
areias  um  Presépio  foi  armado  e  dele  surgiu  a  maravilha  do  Cristo  Rei  exaltado”,  corria  o
ano  1899  e  hoje  resta  as  cinzas  da  fogueira  de  um  grande  amor,  que  a  quimera  e  a  lenda
envolveu.

Mas é também homenagem sentida de, através da mesma Ilha Encantada de Itaparica, a esta
Terra  Assúrica  ou  dos  Filhos  da  Luz  que  é  a  Lux‑Citânia,  que  é  Portugal,  mormente  Sintra
onde  Henrique  e  Helena  receberam  os  maiores  e  mais  singelos  mimos  espirituais  dos
Augustos Adeptos Perfeitos que aqui estavam e para si os reservaram engajando‑os na mais
perfeita das naus: a da pleniconsciência da Obra Divina a que ficariam comprometidos pelos
dias afora da sua vida.

Sob  o  divino  patrocínio  da  Mãe  Divina,  ALLAMIRAH,  os  “Olhos  do  Céu”,  o  “Olhar
Celeste”,  ficou  Henrique  ou  El  Rike  para  a  visão  de  Mercúrio  (olho  direito)  e  Helena  ou
Adamita para a visão de Vénus (olho esquerdo), Gémeos Espirituais unidos, e assim mesmo,
em  plagas  portuguesas,  norteados  pelo  Óctuplo  Poder  do  Espírito  Santo  como  Maha‑Shakti
prefigurada Mariz, ordenados e regrados por secreta e iniciática Ordem com Regra (as Regras
do  Pramantha  a  Luzir)  que  é  a  mesma  dessa  Stella  Maris  ou  o  Vibhutî  resplandecente  como
Coração  de  Cristo‑Maria,  ou  como  diz  a  Ave‑Maria  de  JHS  (composta  para  os  Rituais  de
Mahiman‑Kuvera  em  1948,  e  para  o  Despertar  de  Maitreya  em  1949):  “Já  agora  estás
connosco, Uma só com o Teu Filho, Bendito é o Fruto do Teu Ventre: Maitreya, Maria”! Sim,
a  ORDEM  DE  MARIZ  sob  o  Pendão  da  Mãe  Divina  (Allamirah)  e  as  Armas  do  Cristo
Universal  (Maitreya),  o  que  se  desvela  como  Kundalini  e  Fohat  entrosados  no  mais  perfeito
dos Consórcios Amorosos, no mais Perfeito Equilíbrio, na mais perfeita Yoga Universal.

Visível  e  invisivelmente,  em  toda  a  sua  vida  e  obra  Henrique  José  de  Souza  usufruiu  dos
tálamos  e  frutos  benditos  dos  Irmãos  Maiores  da  Ordem  de  Mariz  promotores  encobertos,
aos olhares e movimentos mundanos, do despertar da Consciência Universal afim ao Mental
Superior,  à  Mente  do  Eterno  desvelado  na  Terra  como  Espírito  Santo,  o  Terceiro  Logos  ou
Trono  que  é  o  Corpo  de  Deus.  Foi  assim  que  no  Rio  de  Janeiro,  na  Rua  Mariz  e  Barros,  o
Venerável  Mestre  JHS  teve  a  assistência  quase  permanente  desses  Preclaros  Adeptos
aparecendo  física  e  espiritualmente  na  mesma  Mariz  e  Barros,  que  é  dizer,  os  Marizes
manifestados  no  Barro  da  Terra…  tudo  em  prol  da  construção  do  Quinto  Sistema  de
Evolução,  para  Maior  Glória  de  Portugal,  sim,  mas  também  do  feérico  Brasil  em  quem  a
Humanidade deposita todas as esperanças do Futuro.
Por  tudo  isso,  em  carta  dirigida  aos  seus  discípulos  portugueses  nos  finais  dos  anos  50  e
começo  de  60  do  século  findado,  JHS  lembrava‑os:  “Vós  sois  os  pulmões  da  Obra!”,  que  é
dizer,  vós  sois  os  Arautos  da  Obra  que  deveis  anunciar  na  vossa  Pátria  Privilegiada,  nessa
época com a voz sufocada pelas tiranias políticas então dominantes mas que, mesmo assim,
não deviam temer e confiar na protecção dos Deuses, porque quem fala a Voz de Deus fala a
Voz da Verdade e logo nada tem a temer… “Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu
Nome (JHS), Eu estarei no meio deles!”, rematava o mesmo Mestre nessa carta dirigida aos
Portugueses da altura.

Os  “pulmões  da  Obra”  são  também  referência  a  Vayu,  o  Ar  Vital  ligado  aos  Chakras
Laríngeo  e  Cardíaco,  este  cujo  sopro  dado  pelos  foles  pulmonares  imprime  a  vibração  que
pela  laringe  se  manifesta  como  som,  como  palavra  imprimida  pela  Inteligência  Universal
particularizada  no  homem.  Ora  a  laringe  correlaciona‑se  ao  5.º  Chakra  (contando  de  baixo
para  cima,  do  Terceiro  para  o  Segundo  Logos)  como  âmbula  de  evolução  para  onde
Kundalini se escoa no desfiladeiro da garganta e que vem a tipificar o biorritmo de Portugal
a partir do seu áxis geográfico: Sintra.

Sintra  é  a  Sura‑Loka  ou  “Embocadura  dos  Assuras”,  dos  Filhos  do  Mental  (Cósmico)  ou
Mahat, e tal como ela é referência geográfica para os Mundos Interiores da Terra, os Chakras
a  referência  mística  para  os  Mundos  Interiores  do  Homem,  assim  também  os  Dhyanis  do
Novo  Ciclo  são  a  referência  teúrgica  para  os  Mundos  Interiores  do  Corpo  da  Divindade,
AKBEL.  No  que  nos  toca,  aos  Portugueses  e  Brasileiros,  aí  está  o  5.º  Centro  Vital  e  o  8.º

Centro Vital que é a “essência” do Chakra Cardíaco, o Vibhutî. Consequentemente, vale para
Centro Vital que é a “essência” do Chakra Cardíaco, o Vibhutî. Consequentemente, vale para
todos, Luso‑Brasileiros engajados na Barca de Salvação que é a Obra do Eterno, ontem e hoje
a proclamação de JHS: “Vós sois os pulmões da Obra”!

Barca  de  Salvação,  sim,  tendo  a  bordo  bravos  marujos  ou  marutas  hábeis  marejadores  dos
elementos da Natureza sossegando as fúrias dos oceanos de paixões, serenando a Natureza
e, por mares nunca dantes navegados,  finalmente ancora, sã e salva, na Terra Prometida da
Humanidade feliz do Novo Pramantha a Luzir… Eis aí o Atlântico prefigurando o 5.º Parda
ou  “Rio  Celeste”,  o  mesmo  das  Águas  Azuis  do  Akasha  Universal,  sobre  que  desliza  a
Caravela  do  Cristo  Cósmico  como  Consciência  e  Ser,  sendo  Ele  o  próprio  Timoneiro.
Navegar ou evoluir é preciso, sonhar sonhos de perfeição também, e mais ainda criar, sim,
pelo  Bem,  o  Bom  e  o  Belo  a  Realização  de  Deus,  a  começar  por  um  e  todos,  as  “Caravelas
Vivas”, isto é, CARA de MACARA e VELA de VALE, sim, VALEM OS MAKARAS da Obra
do Eterno, nesta hora difícil por que atravessa a Humanidade, para sustentarem as suas mais
íntimas e lídimas esperanças de salvação pela evolução sob o guia de tais raros e preciosos
Seres de transcendente tirocínio certeiro.

Seguir  falsos  profetas,  messias  mancos  e  movimentos  ultrapassados  pela  dinâmica  dos
Tempos,  vale  tanto  como  nada.  Acreditar  em  profecias  e  datas  messiânicas  e  apocalípticas,
idem.  Sim,  porque  tudo  isso  é  fruto  exclusivo  da  fantasia  precoce  humana  afligida  pela
ignorância das leis e conhecimentos divinos, preferindo as emoções fortes, pagando até para
ser enganada, a dar um só passo na direcção da desilusão, isto é, des‑ilusão ou o desfazer das
ilusões da infância impúbere da alma. Ser “pulmão da Obra”, a voz viva da Obra, falando e
só  com  a  maior  fidelidade  possível  o  Pensamento  da  mesma  ao  mundo  exterior,  não  me
parece estar minimamente em conformidade com dispersões animistas que redundarão em
absolutamente  nada  –  como  esse  extraordinário  do  “ano  2012  –  fim  do  mundo”!  –  excepto
ter‑se perdido tempo precioso em futilidades inúteis, como se a vida corporal não tivesse um
fim  e  Deus  nos  dado  a  mesma  só  para  a  esbanjarmos  em  nada  de  verdadeiramente
 produtivo e em muito de mal, mau e feio, precisamente o inverso do Bem, Bom e Belo.

Eubiótico não deve ser sinónimo de cacobiótico, assim mesmo Teurgia e Teosofia não devem
rimar  com  devaneios  poéticos  de  misticismos  desapurados,  verdadeiros  delírios
psicomentais e tão‑só com o que JHS proferiu em palavras magistrais (Livro da Pedra, Carta‑
Revelação 4.6.1950):

“A fusão Ibérica (com o Ameríndio) fez‑se à custa de “lágrimas e sangue”, qual acontece em
“A fusão Ibérica (com o Ameríndio) fez‑se à custa de “lágrimas e sangue”, qual acontece em
todos  os  ciclos  evolucionais  da  Mónada.  Estamos  atravessando  a  mesma  ou  pior  tragédia.
Temos  um  Templo,  entretanto,  que  se  oferece  excelsa  e  magnanimamente  aos  “últimos
náufragos”  dessa  mesma  tragédia  (raris  nantis  in  gurgito  vasto),  já  que  na  Escola  da  Vida,  e
também  em  seu  Templo  e  Teatro,  os  homens  do  momento  nada  aprenderam  de  lógico  e
filosófico…  A  Religião  damo‑la  nós,  através  do  seu  próprio  sentido  etimológico:
FRATERNIDADE  UNIVERSAL  DA  HUMANIDADE,  sem  distinção  de  nenhuma  espécie.
Passam‑se  os  tempos…  e  voltam  as  Plêiades,  volta  o  resto  do  Mistério.  E  o  DRAMA  se
desenvolve através da mesma coisa. Sempre TEATRO, ESCOLA, TEMPLO…”

Mas  a  Escola  de  AKBEL,  na  sua  parte  didáctica,  é  garantia  certa  que  não  passa  por
«revelações»  lúdicas,  nem  por  misterinhos  esotericistas  ditos    de  Cabala  judaica,  tampouco
por gurus de fancaria sem missão nem mais‑valia, aparte o carisma pessoal de que se servem
para enganar e incitar ao erro os auditórios apaniguados mas não, com certeza, apaziguados
com  a  sua  própria  consciência,  e    assim  mesmo  também  para  mestrinhos  de  invenção
polichinela, caldeirão babel com tudo muito ao gosto folclórico e garrido destes tempos sem
távola  nem  grei.  Se  bem  que  a  Escola  de  AKBEL  descodifique  a  Cabala,  assim  como  a
Maçonaria, a Igreja e outras correntezas tradicionais do Passado, não é nessas que se detém e
ajusta  as  Revelações  do  Novo  Ciclo  a  elas,  antes,  elas  é  que  são  ajustadas  às  mesmas.  Por
isso,  o  Professor  Henrique  José  de  Souza  não  deixou  de  proferir  judicioso,  no  seu  aspecto
KARUNA, pois que a sua vida terrena repartiu‑se nas funções dos 4 BUDHAS PERFEITOS
da Terra, os DEVAS PRATYEKAS, no estudo que baptizou Por motivo da “Barca de Lohengrin”
(revista Dhâranâ, n.º 124, 1945):

“Em resumo, quão enganados se acham os interpretadores das obras cabalísticas de hoje, o
Zohar,  por  exemplo,  e  o  esquema  grosseiro,  sem  alma,  sem  expressão  alguma,  do  Talmud
actual,  tomados  pela  primitiva  ou  tradicional  Sabedoria  Cabalística  da  Antiguidade.  Tudo
quanto  debaixo  do  nome  Cabala  circula  pela  Europa  e  a  própria  América,  não  representa
mais do que ruínas, desfigurados fragmentos da Sabedoria Iniciática das Idades!”

Quem  se  envolve  em  práticas  mais  que  ultrapassadas  pela  marcha  avante  da  Evolução,
Quem  se  envolve  em  práticas  mais  que  ultrapassadas  pela  marcha  avante  da  Evolução,
quem dá ouvidos e créditos a confusões as mais grosseiras e desarmónicas, confundindo o
irreal  por  real,  é  sinal  certo  da  sua  barca  ir  soçobrar  no  oceano  das  larvas  astrais  onde  em
lascivos  movimentos  lânguidos  se  agitam  e  agigantam  mirrentos  fantasmas  do  passado,
almas  quebradas  em  farrapos  deleitadas  tentadoras  sem  escrúpulos  nem  humanidade,  por
serem e só fantasmas aduladores do vício, inspiradores do suicídio de almas vivas…

Cruzes, cruzes por toda a parte vêm‑se hoje na gigantesca quadra de cemitério que é toda a
Terra envolta na mortalha funesta dum Ciclo passado mas cujos ecos ainda perduram, razão
para no Prometeu Encadeado cantar o digníssimo e preclaro Membro da Ordem de Mariz que
foi Guerra Junqueiro:

Cruzes, cruzes sem fim, de cedro ou de granito,

De topo em topo, e monte em monte, e serra em serra,

Como braços de angústia abraçando o infinito,

Como punhais de dor apunhalando a Terra.

Mesmo assim há quem já tenha a sua cruz rubificada pela rosa, quem tenha transformado o
seu  túmulo  em  templo,  a  sua  morte  em  imortalidade,  e  esse  é  do  escol  daqueles  dignos
verdadeiramente  engajados  na  Barca  Divina  que  é  a  Obra  do  Eterno  na  Face  da  Terra,  os
raros  eleitos  dentre  os  muitos  chamados,  cujo  capitão  é  o  novo  CABRAL,  CAPRINO,
CUMARA  ou  KUMARA,  o  mesmo  QUINTO  como  ARDHA‑NARISHA  à  bolina  desta
aghartina Barca ou Arca com mãos firmes e determinado manobrando certo a roda do leme,
que  é  dizer,  a  Roda  da  Lei  para  que  todos  cheguem,  sãos  e  salvos,  ao  final  da  rota  ou  do
Caminho  Real  da  Iniciação  Verdadeira  e  possam,  por  fim,  habitar  a  virgem  ou  mercuriana
Terra do Andrógino Perfeito que é a das Almas Aladas envoltas no Esplendor de Arabel e na
Gala de Akbel.

A  guisa  de  desfecho  desta  presente,  diz  ainda  o  Venerável  Mestre  JHS  no  Livro  da  Pedra
(Carta‑Revelação de 22.10.1950):

– As Cruzes de Cabral e Colombo estão nos respectivos estojos, no Museu do nosso Templo.Mas  ali
também  tem  uma  dedicada  ao  Cristo…  ao  lado  de  duas  imagens  onde  se  acham  os  cabelos  do  5.º
Kumara, quando era pequenino… Como “Eterno Adolescente das 16 Primaveras” (nome tradicional
dos  Kumaras)  foi  Ele  a  Srinagar…  como  o  Manu  do  presente  Ciclo  –  LOURENÇO‑PRABASHA‑
DHARMA, nome que tomou a nossa Montanha Sagrada.

Lorenzo‑Lorenza em Henrique‑Helena, ou antes, estes naqueles, na QUINTA ESSÊNCIA DIVINA…
em  São  Lourenço  de  Goa,  pois  que  em  Portugal  também  há  até  hoje  o  “São  Lourenço  dos  Ansiães”,
com duas velhas Fontes chamadas: Henrique e Helena. Origem da Ordem de Mariz, donde surgiram
as  de  Avis  e  de  Cristo,  hoje  na  Flâmula,  mais  que  Iniciática,  da  Terra  de  Cabral,  mas  também  do
Infante D. Henrique, do Condestável, de Isabel, a Rainha Santa…

CABRAL, Capris, Cumara, etc. Outro não é o seu escudo, sem que ninguém até hoje soubesse a razão,
CABRAL, Capris, Cumara, etc. Outro não é o seu escudo, sem que ninguém até hoje soubesse a razão,
pois  que  fomos  nós  os  Reveladores  da  Santa  Verdade,  qual  acontece  com  OUTRAS.  AKBEL,  o
SENHOR DO LIVRO, mas também, DA BALANÇA… No Mundo Terreno essa se transforma em
ÂNCORA,  para  fazer  jus  ao  Equilíbrio  dos  Ciclos,  mas  também  aos  Excelsos  Navegadores  que
descobriram o Privilegiado Continente. Cabral, o Kumara Lusitano. Colombo, o Cristo Castelhano, a
saudar,  na  sua  “sigla”,  o  Divino  Espírito  Santo,  o  próprio  Avatara  Aktalaya.  Aves  Marinhas,  mas
também, AVE‑MARIA, a quem Ele também saudava, sob a égide do CRISTO, mas também de AVIS,
por esses MARES ou Marizes afora. Maria, o Mar, as Águas ou Aquarius.

Ave‑Maria!

Hora de Paz e de HARMONIA,

Hora de Santa Eucaristia,

Hora de Esplendor e de Gala,

Hora de Agharta e SHAMBALLAH!

Por fim, observa‑se quem de facto está presente de “pedra e cal”, de corpo e alma, por dentro
e  por  fora  verdadeiramente  integrado  na  Instituição  e  na  Obra  do  Eterno,  através  dos  seus
interesses e motivações, sejam emocionais, sejam mentais, nunca passionais e dispersas em
confusões  e  atracções  nada  condizentes  com  o  que  se  espera  de  um  e  todos:  postura
autenticamente  iniciática,  verdadeiramente  vocacionada  ao  estudo  e  à  prática  do
Ensinamento de JHS, e assim não regredir procurando no mundo a taça do fel da amargura,
pois  que  isso  só  vem  provar  que  se  esteve  presente  fisicamente  mas  sempre  ausente
espiritualmente, sem vontade de transformar a sua personalidade, em franco conflito interior
e às vezes até exterior, com o meio espiritual a que vem mas não entende, por lhe ser difícil,
aparentemente impossível, largar o lastro da  funesta memória e vivência do passado físico,
psíquico e mental – donde o axioma evangélico do “vinho novo em odre velho nem sempre
resulta bem”… – e volver‑se de vez ser equilibrado, consentâneo com as para si novidades
do Presente que são as do Futuro, dessa maneira na hora presente já sendo ser futuro, com
mais  amplas  e  dignificantes  motivações  mentais  e  emocionais,  consequentemente,
igualmente físicas como efeito exterior de causas interiores, o que se revela nas apetências e
actos. O meu conselho é que se deixe ao mundo o que ao mundo pertence, não se confunda
vivência  espiritual  com  regressão  mundana  –  pois  que  redundará  sempre  mal  no  futuro,
muito mais para quem já tenha recebido a Graça da Iniciação – e sobretudo saiba‑se “separar
o  trigo  do  joio”,  valendo  isto  também  também  para  certas  literaturas  e  ideias
absolutamente  estranhas  às  da  Escola  de  AKBEL,  para  que  não  tenha  efeito  desastroso  as
preciosas e sentidas palavras na Fala do ESPÍRITO DE VERDADE proferida em 1956:

– Se Me tomas por outro e não por EU MESMO, perdidos se farão os meus próprios esforços de todas
as  épocas.  E  com  isso  dificultas  a  MINHA  VOLTA  ao  mundo,  conforme  as  minhas  várias
PROMESSAS.  De  que  vale  subdividir  a  Divina  Essência,  se  ELA  é  uma  só,  mas  para  ser
compreendida é forçada a tomar diversos aspectos, nomes e funções?

A Evolução Humana jamais se faria se o Verbo se manifestasse proferindo sempre as mesmas Palavras.
A Evolução Humana jamais se faria se o Verbo se manifestasse proferindo sempre as mesmas Palavras.
No  entanto,  outros  homens,  mulheres  e  crianças  já  vieram  à  Minha  frente  para  preparar  a  NOVA
ERA. Não para fundar nenhuma religião, pois que todas elas jamais foram por Mim criadas, e sim pela
ganância mercantil dos seus falsos sacerdotes.

Eu  virei  mais  uma  vez,  porém,  desta,  conduzindo  o  Vaso  Sagrado  contendo,  no  seu  interior,  as
ÁGUAS  REDENTORAS  DE  UMA  NOVA  HUMANIDADE.  Venho,  sim,  para  impulsionar  a
tónica da Verdade, da qual os homens se afastaram e, caindo em degradação, passam fome e miséria.
Eu mesmo o disse: “Os verdadeiros adoradores de Deus são aqueles que vêm a Mim sem o interesse
mortal  das  coisas  terrenas.  Aqueles  que  adoram  os  falsos  ídolos,  jamais  poderão  alcançar  o  DEUS
ÚNICO  E  VERDADEIRO.  E,  assim,  jamais  também  voltarão  ao  Lugar  donde  um  dia  vieram”.
Meditem sobre estas palavras, aqueles que quiserem, de facto, acompanhar os Meus Passos. E não os
que preferem reviver as cinzas do passado, mesmo que fazendo uso de meus vários Nomes. Confia em
ti  mesmo.  E  confiando,  caminha  para  a  frente  sem  olhar  para  trás,  e  divisarás,  na  penumbra  de  um
ciclo decadente, a NOVA LUZ que guiará teus passos.

O Espírito de Verdade

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A Cosmogénese (Criação do Universo) – Por Vitor
Manuel Adrião Segunda­feira, Dec 6 2010 

Sem categoria lusophia 0:44

Sintra, 1980

«No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Este estava com
Deus, no princípio. Por Ele foram feitas todas as coisas; e nada do que foi feito, foi feito sem
Ele. Nele estava  a  Vida,  e  a  Vida  era  a  Luz dos  homens,  e  a  Luz  brilha  nas Trevas, mas as
Trevas não a prenderam.» – Evangelho de São João, Prólogo, 1:5.

O  Verbo  é  a  Divindade  manifestada  como  Logos  Solar;  as  Trevas,  a  Substância  Absoluta
O  Verbo  é  a  Divindade  manifestada  como  Logos  Solar;  as  Trevas,  a  Substância  Absoluta
donde o mesmo brotou à Manifestação cíclica que tomou forma como Sistema Solar; por Ele
ou  Nele  este  Universo  sistémico  foi  formado  através  dos  seus  Sete  Filhos  Autogerados  em
seu Seio, os Luzeiros, Dhyan‑Choans ou Logos Planetários – Sete para um Oitavo, o Gerador.

À Substância Absoluta, “Trevas Primordiais”, os hindus chamam de Svabhâvat, os judeus de
Ain‑Soph  e  os  gnósticos  de  Ab‑Soo;  à  “Luz  Vital”  de  Prana  e  Alento  de  Vida;  ao
“desprendimento  da  Luz  das  Trevas”  de  Manvantara  ou  Manifestação  Universal;  ao  “Verbo
que é Deus” de Maha‑Vishnu ou Cristo Universal em sua Segunda Hipóstase Amor‑Sabedoria
– o Amor acalentador dos elementos e a Sabedoria iluminadora das consciências.

Saído da Substância Absoluta o 8.º Logos toma Vida como Prana e toma Luz como Fohat ou
Electricidade Cósmica, o dínamo fundamental da dinamização e agregação dos elementos ou
átomos primordiais recém‑diferenciados ou saídos da Substância Informe.

Por  sua  vez,  do  Seio  iluminado  desse  8.º  Logos  assim  elevado  a  Logoi  como  Espírito
Universal,  irromperam  7  Consciências  que  paulatinamente  tomaram  forma  as  quais
constituem os Corpos do Logos Solar, os 7 Mundos deste Universo, do mais subtil ao mais
espesso,  servindo‑se  de  Fohat  como  dinamizador  dos  elementos  que  foram  agregando‑se
cada vez com maior intensidade até «densificar» essa Energia Primordial que, como Luz, se
tornou Fogo Criador, o agregador dos elementos da Matéria ou Prakriti saída do Espírito ou
Purusha, ou seja, o Electromagnetismo Cósmico possuído do nome tradicional Kundalini.

Cada uma das 7 Consciências promanadas da 8.ª Maior constitui uma Veste do Eterno. Os
hindus chamam‑lhes Dhyan‑Choans, os judeus de 7 Espíritos Diante do Trono, os cristãos de 7
Arcanjos – os quais são representados no candelabro de sete tramos inflamados ou menorah –
e os teúrgicos e teósofos de Logos Planetários ou Luzeiros. Possuem os seus nomes tradicionais
associados aos planetas dos sete dias da semana, de domingo a sábado: Mikael (Sol), Gabriel
(Lua), Samael (Marte), Rafael (Mercúrio), Sakiel (Júpiter), Anael (Vénus), Kassiel (Saturno).

As “Sete Vestes do Eterno” correspondem a sete estados vibratórios distintos, do mais subtil
ao  mais  denso,  assumidos  pelas  respectivas  Consciências  Cósmicas  que  por  eles  tomam
forma. De maneira que tais estados são chamados de Planos ou Esferas.  “Planos”  por  serem
localizações onde a Alma evoluinte se fixa temporariamente de acordo com a sua afinidade
ao meio cósmico circundante (um ser emocional fixa‑se no Plano das Emoções, tal como um
ser  mental  fixa‑se  no  Plano  dos  Pensamentos…).  “Esferas”  por  esses  estados  energéticos
distenderem‑se  esfericamente  até  dado  ponto,  preenchendo  tudo  com  a  sua  tónica  afim,
graduada em sete tonalidades distintas às quais se chamam Sub‑Esferas ou Sub‑Planos.

Consequentemente,  há  7  Planos  cada  qual  com  7  Sub‑Planos,  o  que  perfaz  um  total  de  49
Planos, do mais material ao mais espiritual, indo compor o Esquema de Evolução Universal.
O  Jacob  bíblico  vislumbrou‑o  num  sonho  profético  como  uma  infinda  “Escada  ligando  a
Terra ao Céu”, o que deu vazão ao conceito dos “Sete Céus” do Cristianismo, mas que já o
Hinduísmo e o Budismo possuíam como as “Sete Lokas” ou “Mundos”.

Os seus nomes tradicionais, são:

Português  –  Sânscrito

1.º) Mundo Espiritual – Nirvânico ou Átmico

2.º) Mundo Intuicional – Búdhico
2.º) Mundo Intuicional – Búdhico

3.º) Mundo Causal ou Mental Superior – Manas Arrupa

4.º) Mundo Mental Inferior ou Intelectivo – Manas Rupa

5.º) Mundo Emocional, Psíquico ou Astral – Kamásico ou Kama‑Rupa

6.º) Mundo Etérico ou Vital – Linga‑Sharira

7.º) Mundo Físico ou Denso – Stula‑Sharira

Cada  um  desses  Mundos  recebe  o  impacto  vivificador  de  um  Raio  Planetário  emitido  pelo
respectivo  Luzeiro,  o  que  lhe  confere  tonalidade  e  vibração  distintas  dos  demais.  Mesmo
assim, graças ao Raio Único ou Solitário de Fohat emitido pelo Eterno, depois diferenciando‑
se  nas  diversas  correntes  electromagnéticas  unindo  os  7  Mundos  entre  si,  essa  Luz
Primordial ilumina a todos eles que, por sua natureza cada vez mais bioplástica por maior
rarefacção,  interpenetram‑se  a  ponto  parecerem  uma  só  Esfera  ultraluminosa  trepidante,
plena  de  vibração,  motivo  para  Pitágoras  a  celebrar  como  “Música  das  Esferas”  e  os
Iluminados  hindus  a  consignarem  “Shiva‑Natarashi”,  que  é  dizer  em  termos  ocidentais,  a
“Dança  do  Espírito  Santo”,  ou  seja,  o  3.º  Aspecto  ou  Hipóstase  do  Logos  Único  no  acto
universal de agregar os elementos atómicos para originar o Mundo das Formas em que tudo
e todos evoluem como a manifestada Vida Universal.

Essa  é  a  razão  dos  clarividentes  menos  aptos  vislumbrarem  o  Mundo  subtil  como  uma  só
Esfera, mas que os mais aptos verificam tratar‑se não de uma mas de várias desdobradas a
partir da Física densa e assim, apesar de interpenetradas, a Etérica sobressaindo da Física, a
Astral  da  Etérica  e  a  Mental  da  Astral.  Os  clarividentes  bem  desenvolvidos  também
apercebem  que  cada  um  desses  Mundos  possui  a  sua  própria  nota  musical  ou  tom
vibratório,  a  sua  cor  específica  resultante  do  Raio  Planetário,  e  a  sua  forma  geométrica
atómica dada pela órbita dos respectivos átomos.

Ao tipo de vibração específica de cada átomo primordial a Tradição chama tan‑mâtra, e à sua
vibração  ondulatória  ou  móvel,  de  tatva.  Cada  um  destes  tatvas  é  animado  pelo  Raio
Planetário  de  um  Ishvara  ou  Logos,  que  lhe  imprime  a  sua  tónica.  Por  sua  vez,  o  tipo  de
vibração específica (tân‑mâtra) do átomo, podendo ser mais rápida, compassada ou lenta, é
impressa  pelas  respectivas  “qualidades  subtis  da  matéria”  chamadas  gunas,  que  são:  Satva
(centrífuga),  Rajas  (rítmica,  equilibrante)  e  Tamas  (centrípeta).  Estas  “qualidades  subtis”
assistem  às  Três  Hipóstases  do  Logos  Único,  da  mais  densa  à  mais  subtil,  como  seja,  da
Terceira à Primeira Hipóstase ou Aspecto, sendo a Segunda o Mundo Intermediário que une
ou  desune,  como  Alma  Universal,  o  Mundo  Inferior  da  Matéria  (Prakriti)  e  o  Mundo
Superior do Espírito (Purusha).

É assim que se obtém o número cabalístico do próprio Eterno: 137. Que é dizer, o Deus Único
se  triparte  em  Três  Aspectos  e  manifesta‑se  através  de  Sete  estados  de  Consciência,  o  que
firma a palavra LEI como 137 transposto de números para letras:
A  soma  e  extracção  do  valor  137  dá  2,  algarismo  geminal  do  Pai‑Mãe  Cósmico  manifestado
como  Fohat  e  Kundalini,  para  que  do  atrito  de  ambos  nasça  o  Filho,  o  Universo  físico,  o
Mundo  das  Formas,  Ele  que,  amparado  ou  alentado  pelos  Progenitores,  sendo  o  Terceiro
Aspecto acaba figurando como Segundo, por ficar permeio ao Pai e à Mãe Cósmicos, como
se pode observar na iconologia tradicional das várias Trindades (Brahma – Vishnu – Shiva;
Osíris – Hórus – Ísis; Kether – Chokmah – Binah; Pai – Filho – Espírito Santo, etc.).

O  esquema  seguinte  confere  uma  compreensão  exacta  do  grande  Plano  Físico  Cósmico
(Prakriti) cujos 7 sub‑planos – para nós, mortais, sendo grandes Planos, mas para os Deuses,
os  Excelsos  Ishvaras,  e  muito  mais  para  o  Logos  Solar,  tão‑só  sub‑planos  –  são  os  mesmos
desde o Espiritual ao Físico:

TRÊS EM UM, O UNO‑TRINO, O ABSOLUTO:

PAI (SATVA)

MÃE (RAJAS)

FILHO (TAMAS)

MUNDO ESPIRITUAL = SAKIEL – JÚPITER – ADI‑TATVA (ATÓMICO)

MUNDO  INTUICIONAL  =  RAFAEL  –  MERCÚRIO  –  ANUPADAKA‑TATVA


(SUBATÓMICO)

MUNDO MENTAL SUPERIOR – ANAEL – VÉNUS – AKASHA‑TATVA (ÉTER)

MUNDO MENTAL INFERIOR – KASSIEL – SATURNO – VAYU‑TATVA (AR)

MUNDO EMOCIONAL – SAMAEL – MARTE – TEJAS‑TATVA (FOGO)

MUNDO VITAL – GABRIEL – LUA – APAS‑TATVA (ÁGUA)

MUNDO FÍSICO – MIKAEL – SOL – PRITIVI‑TATVA (TERRA)

Pois bem, para que um Logos Planetário se transforme num Logos Solar tem que encarnar
ou manifestar‑se sete vezes através de um Sistema de Evolução Universal, também chamado
de  Esquema  Planetário,  acompanhando‑o  nessa  marcha  avante  todas  as  Vagas  de  Vida
evoluindo  em  seu  seio.  A  Tradição  Iniciática  informa  que  o  nosso  Logos  Planetário  já
encarnou três vezes e agora estamos no 4.º Sistema de Evolução Universal. Que este Sistema
comporta  sete  Cadeias  Planetárias  (Manuântaras ou Manvantaras,  em  sânscrito,  Períodos  de
Actividade  Universal  em  que  há,  entre  o  anterior  e  o  posterior,  o  respectivo  Período  de

Repouso Universal ou de assimilação das experiências colhidas, o que em sânscrito se chama
Repouso Universal ou de assimilação das experiências colhidas, o que em sânscrito se chama
Pralaya),  cada  uma  com  uma  duração  tão  longa  que  parece  uma  eternidade,  a  ponto  dos
hindus  lhes  chamarem  “Dias  de  Brahma”  e  que  são  os  mesmos  “Sete  Dias  da  Criação”,
assinalados logo ao começo da Bíblia. A mesma Tradição Iniciática das Idades informa que
estamos  no  4.º  Dia  ou  Cadeia,  nesta  onde  tudo  e  todos  paulatinamente  vão  realizando  a
marcha triunfal da Evolução.

Por seu turno, cada Cadeia ou processo de encadeamento de um Logos Planetário ao Mundo
das  Formas  em  que  se  manifesta  –  para  o  comum  dos  mortais,  como  Deus  Absoluto  –
compõe‑se de sete Globos que girando sobre si mesmos perfazem sete Voltas ou Rondas que
são, afinal de contas, o dínamo, a alavanca charneira interior do movimento evolucional da
Cadeia.  Estamos  na  4.ª  Ronda  da  actual  4.ª  Cadeia  do  presente  4.º  Sistema  de  Evolução
Universal.  Em  cada  Ronda  manifestam‑se  sete  tipos  de  Consciência  indo  caracterizar  7
Raças‑Mães  distintas,  cada  qual  com  as  suas  sete  sub‑raças,  ramos,  tribos,  etc.,  as  quais
também se manifestam gradualmente. Hoje estamos na 5.ª Raça‑Mãe em sua 5.ª sub‑raça.

No final de sete Sistemas de Evolução Universal nos quais o Logos Planetário se desenvolve,
acompanhado da sua Criação, gera‑se um 8.º Sistema ou Universo, ou seja, nasce um Sistema
Solar das experiências realizadas ao longo dos sete Sistemas Planetários, indo Ele ocupar o
centro do mesmo tomando a forma de Astro‑Rei ou Sol Central.

Por ordem, tem‑se:

– Um Sistema Solar nasce de sete Sistemas de Evolução Planetária.

– Um Sistema de Evolução Planetária é composto de sete Cadeias Planetárias.

– Uma Cadeia Planetária compõe‑se de sete Globos perfazendo sete Rondas.

– Uma Ronda engloba sete Raças‑Raízes ou Mães.

– Uma Raça‑Raiz é o total de sete Sub‑Raças.

– Uma Sub‑Raça é o todo de 7 Ramos Raciais indo constituir‑se 8.º Ramo Síntese.
– Uma Sub‑Raça é o todo de 7 Ramos Raciais indo constituir‑se 8.º Ramo Síntese.

Na ordem cósmica actual, a Evolução do nosso Universo está nas seguintes posições:

– O Sistema Solar está na sua 2.ª Encarnação ou Manifestação sistémica.

– O Sistema de Evolução Planetária está na sua 4.ª Manifestação.

– A Evolução dentro do 4.º Sistema ocupa a 4.ª Cadeia.

– A Evolução na 4.ª Cadeia está no 4.º Globo em sua 4.ª Ronda.

– A Evolução na 4.ª Ronda já passou a metade e está na 5.ª Raça‑Raiz.

– A Evolução na 5.ª Raça‑Raiz está se fazendo na 5.ª Sub‑Raça.

Com o término do 3.º Sistema de Evolução iniciou‑se o actual 4.º Sistema na sua 1.ª Cadeia,
passando  as  Vagas  de  Vida  triunfantes  da  sua  evolução  ulterior  para  a  posterior,  nessa
mesma  Cadeia  que  veio  a  chamar‑se  de  Saturno,  por  a  Evolução  se  processar  no  espaço
ocupado actualmente por esse planeta. Terminada a Cadeia de Saturno, a Evolução prosseguiu
depois nas proximidades do Sol, e chamou‑se de Cadeia Solar.  Cumprida  esta,  veio a Cadeia
Lunar  cujo  desenvolvimento  fez‑se  no  espaço  ocupado  pelo  actual  satélite  da  Terra,
tornando‑se  planeta  morto  quando  a  Evolução  reapareceu  na  presente  4.ª  Cadeia  Terrestre,
onde o nosso Globo e os sete Tipos de Vida ou Hierarquias se desenvolvem sob o impulso de
Marte.  Para  que  o  4.º  Sistema  de  Evolução  fique  completo  faltam  ainda  realizar‑se  três
Cadeias,  as  de  Vénus,  Mercúrio  e  Júpiter,  respectivamente  ocupando  os  espaços  desses
planetas, também eles, como todos, desenrolando‑se na marcha avante.

As sete Vagas de Vida que se transferiram do Sistema de Evolução anterior para a 1.ª Cadeia
do Sistema actual, por ordem de entrada, foram as seguintes:

1.ª) Humana ou Jiva

2.ª) Animal

3.ª) Vegetal

4.ª) Mineral

5.ª) Elemental Aquoso

6.ª) Elemental Fogoso

7.ª) Elemental Aéreo
7.ª) Elemental Aéreo

Tendo a dirigi‑las três Hierarquias Espirituais, portadoras dos seguintes nomes tradicionais:

1.ª) Assuras ou Arqueus

2.ª) Agnisvattas ou Arcanjos

3.ª) Barishads ou Anjos

Por sua vez dirigidas por outras tantas Hierarquias Criadoras, como sejam:

1.ª) Leões de Fogo ou Tronos

2.ª) Olhos e Ouvidos Alerta ou Querubins

3.ª) Virgens da Vida ou Serafins

Acima  de  todas,  o  próprio  LOGOS  ETERNO,  Deus  Pai‑Mãe,  Fonte  de  toda  a  Vida  e
Consciência,  meta  última  a  alcançar  por  todas  as  vidas  e  consciências  em  evolução  no
Mundo das Formas.

Da 1.ª Cadeia de Saturno à 4.ª Cadeia Terrestre, a actual, a Evolução ou Iniciação Verdadeira
das vidas e consciências manifestadas processou‑se da maneira seguinte:

1.ª Cadeia → 2.ª Cadeia → 3.ª Cadeia → 4.ª Cadeia

Mineral → Vegetal → Animal → Humano

Vegetal → Animal → Humano → Anjo

Animal → Humano → Anjo → Arcanjo

Humano → Anjo → Arcanjo → Arqueu

Pelo que nas três Cadeias Planetárias que faltam cumprir‑se, a Evolução deve prosseguir na
mesma sequência:

5.ª Cadeia → 6.ª Cadeia → 7.ª Cadeia

Anjo → Arcanjo → Arqueu

Arcanjo → Arqueu → Serafim

Arqueu → Serafim → Querubim

Serafim → Querubim → Trono

Querubim → Trono → Logos

Trono → Logos → Absoluto

Se  o  Jiva,  o  Homem  actual,  começou  a  sua  evolução  no  Reino  Mineral  no  longínquo
Se  o  Jiva,  o  Homem  actual,  começou  a  sua  evolução  no  Reino  Mineral  no  longínquo
Manvantara  saturnino  até  se  tornar  o  que  hoje  é,  então  a  sua  meta  presente  é  alcançar  o
estado de Barishad, de Anjo, o que equivale ao Andrógino Alado da futura Cadeia de Vénus,
a da Exaltação da Divindade.

Antero de Quental, no seu poema Evolução, deixou muito bem e significativamente descrito o
percurso da Mónada Humana pelos vários Reinos Naturais até ser o que hoje é, e aspirar a
ter asas e voar como um Anjo no mar etéreo de uma nova Eternidade:

Fui rocha em tempo, e fui no mundo antigo,

Tronco ou ramo na incógnita floresta…

Onda, espumei, quebrando‑me na aresta

Do granito, antiquíssimo inimigo.

Rugi, fera talvez, buscando abrigo,

Na caverna que ensombra urzes e giesta;

Ou, monstro primitivo, ergui a testa

No limioso paul, glauco pascigo…

Hoje sou homem, e na sombra enorme

Vejo, a meus pés, a escada multiforme,

Que desce em espirais na imensidade…

Interrogo o infinito e às vezes choro…

Mas, estendo as mãos no vácuo,

Adoro e aspiro unicamente à liberdade.

OBRAS CONSULTADAS

Henrique José de Souza, Livro das Cadeias – A, Acervo Privado, 1953.

Henrique José de Souza, Livro das Cadeias – B, Acervo Privado, 1954.
Henrique José de Souza, Livro das Cadeias – B, Acervo Privado, 1954.

Henrique  José  de  Souza,  Cosmogénese.  Revista  “Dhâranâ”,  Ano  LIII,  Série  Transformação,
N.º 4 – 3.º e 4.º trimestre de 1978.

Helena P. Blavatsky, A Doutrina Secreta, Volume I – Cosmogénese. Editora Pensamento, São
Paulo.

Roberto  Lucíola,  Cosmogénese.  Caderno  “Fiat  Lux”  –  1,  Dezembro  de  1994,  São  Lourenço,
Minas Gerais, Brasil.

Sebastião Vieira Vidal, Série Astaroth. Edição Sociedade Teosófica Brasileira.

Comunidade Teúrgica Portuguesa, apostilas reservadas do Grau Yama.

 
 
 

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A Antropogénese (Criação do Homem) – Por Vitor
Manuel Adrião Domingo, Dec 5 2010 

Sem categoria Cosmogénese ‑ JHS ‑ Teurgia ‑ Teosofia ‑ Ishvaras ‑ Rondas ‑ Cadeias lusophia
22:11
Sintra, 1980

Disse  anteriormente,  no  estudo  dedicado  à  Cosmogénese,  que  a  Evolução  Planetária  estagia
actualmente na 4.ª Cadeia Terrestre em sua 4.ª Ronda na qual a Mónada Humana transcorre
na 5.ª Raça‑Mãe em sua 5.ª Sub‑Raça.

Pois  bem,  quando  a  Mónada,  Centelha  ou  Essência  Divina  penetrou  o  Reino  Humano  ao
início desta Cadeia Planetária, ela já trazia consigo os princípios Mental, Emocional, Vital e
Físico  necessários  para  manifestar‑se  no  Mundo  Terreno,  mas  em  semente,  potente  e  não
patente. Assim, na 1.ª Ronda de Saturno da Cadeia Terrestre os Assuras (Arqueus) activaram
o  átomo‑semente  mental  do  Jiva  (Homem);  na  2.ª  Ronda  Solar,  os  Agnisvattas  (Arcanjos)
activaram‑lhe  o  átomo‑semente  emocional;  na  3.ª  Ronda  Lunar,  os  Barishads  (Anjos)
operaram  sobre  o  átomo‑semente  ou  permanente  vital.  A  partir  desse  átomo‑semente  vital
operaram  sobre  o  átomo‑semente  ou  permanente  vital.  A  partir  desse  átomo‑semente  vital
ou etérico, foram originados os restantes elementos químicos da chamada “Tabela Periódica”
os quais, por intervenção dessas três Hierarquias Criadoras juntas, deram origem ao corpo
físico do Homem na 4.ª Ronda actual.

As  Rondas  recapitulam  uma  “oitava  abaixo”  o  que  foi  feito  uma  “oitava  acima”,  ou  seja,
durante  as  Cadeias.  É  assim  que  na  Cadeia  de  Saturno  o  Homem  recebe  o  átomo‑semente
mental  o  qual  será  activado  na  Ronda  de  Saturno  da  Terra.  O  mesmo  processo
antropogenético  acontece  em  relação  à  essência  emocional,  da  2.ª  Cadeia  Solar  à  2.ª  Ronda
Terrestre, e com o princípio vital na 3.ª Cadeia Lunar «repetida» na 3.ª Ronda da Terra.

De maneira que quando começou a primeira das 7 Raças‑Mães da actual 4.ª Ronda da Terra,
o  Homem  já  possuía  os  gérmens  de  todos  os  princípios  necessários  à  sua  manifestação
visível  e  tangível.  Assim,  restava‑lhe  só  manifestá‑los  gradualmente,  o  que  foi  constituir  o
“tónus”  vital  ou  característica  básica  da  consciência  desenvolvida  em  cada  Raça‑Raiz,  pelo
que se tem na continuação da findada 3.ª Ronda Lunar da Terra, cuja densidade não passava
do Plano Etérico:

1.ª Raça‑Mãe Polar ou Adâmica. Tendo aparecido na área geográfica que é hoje o Pólo Norte,
recapitulou a 1.ª Cadeia e a 1.ª Ronda. Desenvolveu os dois éteres superiores do Corpo Vital.
Intervieram os Barishads ou “Filhos da Vida” junto ao Jiva.

2.ª  Raça‑Mãe  Hiperbórea  ou  Hiperboreana.  Aparecendo  na  zona  em  que  se  inscreve
actualmente  o  Pólo  Sul,  recapitulou  a  2.ª  Cadeia  e  a  2.ª  Ronda.  Desenvolveu  os  2  éteres
inferiores do Corpo Vital. Intervieram os Barishads ou Anjos junto ao Jiva ou “Vida‑Energia”
encadeada, portadora do princípio de Consciência.

3.ª  Raça‑Mãe  Lemuriana.  Fazendo  a  sua  aparição  no  que  é  hoje  a  África,  recapitulou  a  3.ª
Cadeia e a 3.ª Ronda e tomou a forma grosseira do Corpo Físico. Intervieram os Agnisvattas,
Arcanjos  ou  “Senhores  da  Chama”  junto  ao  Homem.  Este  é  o  período  da  aparição  real  do
Homem físico, tal como o concebe a Antropogénese e a Antropologia.

4.ª Raça‑Mãe Atlante. Raça Equilibrante ou que estava entre as três passadas e as três futuras,
portanto,  sob  a  égide  astrológica  da  Balança,  surgiu  na  Ásia  e  foi  nela  que  se  iniciou
verdadeiramente  o  trabalho  antropogenético  da  4.ª  Ronda  Terrestre  indo  desenvolver  o
princípio  Emocional  ligado  ao  Mental  Inferior  (Psicomental  ou  Kama‑Manas),  intervindo
nesse  processo  do  desenrolar  da  consciência  imediata  a  Hierarquia  Criadora  dos  Assuras,
Arqueus ou “Senhores do Mental”.

5.ª Raça‑Mãe Ária ou Ariana. Fez a sua aparição no Norte da Índia, transferiu‑se para a Ásia
Menor,  teve  o  seu  desenvolvimento  na  Europa  e  vem  tendo  a  sua  apoteose  final  no  Finis
Occidens, isto é, em Portugal. É nesta Raça que estamos actualmente a caminho acelerado do
seu  desfecho.  A  meta  geral  do  Homem  é  desenvolver  o  seu  Mental  Superior,  no  que
intervêm juntas as três Hierarquias anteriores e mais o escol da Humanidade no que tem de
espiritual  Perfeição  Humana,  ou  sejam,  os  Preclaros  Adeptos  da  Grande  Loja  Branca,
constituída  na  Terra  durante  a  3.ª  Raça  Lemuriana  por  intervenção  dos  “Senhores  da
Chama”, no que foram auxiliados também pelos Excelsos Assuras. De maneira que na Raça
actual lança‑se já ao terreno do Futuro as sementes benditas da formação da 5.ª Ronda, da 5.ª
Cadeia e, até mesmo, do 5.º Sistema de Evolução.

6.ª Raça‑Mãe Bimânica (Budhi+Manas), Raça Crística ou Raça Dourada. Estando programada
6.ª Raça‑Mãe Bimânica (Budhi+Manas), Raça Crística ou Raça Dourada. Estando programada
para  aparecer  na  América  do  Norte,  todavia,  por  desaires  dos  dirigentes  desse  Povo
desobedecendo à Lei de Deus em não deflagrarem mais engenhos nucleares e acabarem de
vez com o seu despotismo imperialista, dentre outros factores dramáticos do mesmo género,
o lugar da sua aparição foi transferido em 1954 para a América do Sul, mais propriamente
para o Norte e Centro do Brasil. Na 6.ª Sub‑Raça Ariana, que já está acontecendo através da
Semente Inca‑Tupi reservada no escrínio do Monte Ararat na região do Roncador (Estado de
Mato Grosso, Brasil), projecta‑se a 6.ª Ronda da 5.ª Cadeia, e até a 6.ª Cadeia e o 6.º Sistema
de  Evolução.  Nessa  Raça‑Mãe  o  Homem  terá  o  domínio  pleno  do  Intuicional  (Budhi) e por
ele  iluminará  plenamente  o  Mental  (Manas).  As  Hierarquias  Virgens  da  Vida  (Serafins,
“Senhores  do  Amor”)  e  Olhos  e  Ouvidos  Alerta  (Querubins,  “Senhores  da  Sabedoria”)
colaborarão no despertar da semente do Corpo Intuicional humano.

7.ª  Raça‑Mãe  Atabimânica  (Atma+Budhi+Manas),  Raça  Monádica  ou  Raça  Purpurada,  por
causa  do  tom  da  epiderme,  que  de  branca  empalidece  para  dourada  e  esvai‑se  no  tom
púrpura,  cor  de  “sol  posto”.  Os  Leões  de  Fogo  (Tronos,  “Senhores  do  Poder”)  ajudarão  o
Homem a desenvolver a semente do seu Atmã, Nirvânico ou Espírito, que junto à Intuição e
à Mente perfaz a Tríade Superior ou Mónada Divina como sendo o Homem Verdadeiro. A
Tradição Iniciática das Idades informa que esta Raça fará a sua aparição no Centro e Sul do
Brasil,  graças  ao  Trabalho  Espiritual  e Humano  da 7.ª  Sub‑Raça Ariana  que  já está tendo a
sua eclosão no escrínio do Monte Moreb na região de São Lourenço (Estado de Minas Gerais),
e  nela  se  projecta  a  7.ª  Ronda  da  5.ª  Cadeia,  e  até  mesmo  se  lança  ao  terreno  abstracto  do
Futuro a Semente Monádica da 7.ª Cadeia e do 7.º Sistema de Evolução.

Na  Obra  Antropogenética  das  7  Raças‑Mães  da  actual  4.ª  Ronda  Terrestre,  observa‑se  a
estruturação  gradual  dos  7  corpos  ou  veículos  de  expressão  da  consciência  cada  vez  mais
ampla e subtil do Homem, no qual hoje há um quaternário inferior formado e um ternário
superior formando‑se, como 7/7 da Perfeição Suprema de que 4/7 já estão formados, faltando
os  3/7  restantes  que,  quando  são  realizados,  transformam  o  Homem  num  Super‑Homem,
Adepto Perfeito, Jivatma ou Mahatma, “Grande Espírito”, por ter transformado integralmente
a sua Vida‑Energia (Jiva) em Vida‑Consciência (Jivatmã), esta unida àquela mas dirigindo‑a.
A isto se chama Metástase Avatárica.

Um Ser Vivente dessa natureza é o que constitui o Preclaro Membro da Excelsa Loja Branca,
o  Paradigma  da  Perfeição  Humana  indicando  o  caminho  a  seguir  à  restante  Humanidade.
Com isto quero dizer que entre os homens comuns já existem “Vasos de Eleição” que, apesar
de estarem fisicamente na 4.ª Ronda, todavia pertencem espiritualmente às Rondas e Cadeias
futuras, tal o seu avanço extraordinário no Caminho Real da Evolução.

De maneira que o Homem Integral, completo, é constituído de  7/7. Todavia, como foi dito,
até ao momento só é consciente de 4/7 e inconsciente de 3/7. Esses 7 princípios ou expressões
da Vida, da Energia e da Consciência humana, são:

3/7 Vida‑Consciência – Individualidade – Tríade Superior

(MÓNADA – Natureza Divina do Homem ou PURUSHA)

ESPÍRITO:

ESPÍRITO
ESPÍRITO

INTUIÇÃO

MENTAL SUPERIOR

4/7 Vida‑Energia – Personalidade – Quaternário Inferior

(Natureza Terrena do Homem ou PRAKRITI)

ALMA:

MENTAL INFERIOR

EMOCIONAL

CORPO:

ETÉRICO

FÍSICO

O  Quaternário  Anímico  não  deixa  de  corresponder‑se  com  os  3  Reinos  Sub‑Humanos  que
têm  a  sua  correspondência  na  natureza  do  próprio  Homem,  desde  o  Mineral  da  1.ª  Ronda
até ao Hominal da 4.ª Ronda. Daí, segundo a Tradição Iniciática, ele “dever matar a besta em
si”,  isto  é,  dominar,  transformar  e  elevar  a  sua  natureza  inferior  à  superior,  e  a  superior
abarcar por inteiro a inferior. Chama‑se a isto, repito, Metástase Avatárica.

MENTAL ……………………………………………………………………………….. HOMEM

EMOCIONAL ………………………………………………………… ANIMAL …….

ETÉRICO ……………………………..……………. VEGETAL ……………………..

DENSO …………………………… MINERAL ……….………………………………

Quando o Homem adquiriu o intelecto, o mental concreto ou inferior, a sua natureza divina
interiorizou‑se,  e  a  sua  natureza  terrena  exteriorizou‑se.  Houve,  pode  dizer‑se,  um
desligamento  dentro  do  Homem,  isto  é,  a  sua  natureza  divina  desligou‑se  da  natureza
terrena. Portanto, a meta suprema da Magnus Opus ou Opera Magna como Teurgia é religar
(donde os termos religião e yoga, com o mesmo significado: “tornar a ligar ou “religar” como
“união” ao Divino”) os 3/7 aos 4/7, ou seja, realizar o Homem Integral.

Segundo  António  Castaño  Ferreira,  numa  sua  aula  teosófica  ministrada  na  cidade  de  São
Paulo  em  26.10.1956,  a  Kaballah  hebraica  considera  que  o  Homem  é  animado  de  três
Essências espirituais com os nomes respectivos de Nephesh (Corpo), Huac (Alma) e Neshamah
(Espírito), sendo o conjunto deles chamado Tzelem (Trindade). Esses são os três veículos por
onde  se  manifesta  o  Tríplice  Aspecto  de  Deus  (Caijah  ou  Haihah),  que  mesmo  sendo  sete
apenas três se fixam no Homem.

As  propriedades  mental,  emocional  e  física  de  que  o  Homem  se  reveste  para  poder
As  propriedades  mental,  emocional  e  física  de  que  o  Homem  se  reveste  para  poder
manifestar‑se  no  Mundo  das  Formas,  são  retiradas  desses  espaços  ambientais  a  partir  do
átomo‑semente  da  mesma  natureza,  que  depois  irá  multiplicar‑se  num  número  infindo  de
átomos subsidiários os quais comporão os respectivos corpos mental, emocional e físico. O
ponto  de  concentração  e  irradiação  do  átomo‑semente  constitui‑se  dum  vórtice  energético
que, ao nível imediato, se revela como glândula, a contraparte física desse “vórtice vital” ou
chakra,  termo  sânscrito  significando  precisamente  “roda”,  o  que  os  místicos  e  ocultistas
orientais  e  ocidentais  assinalaram  simbolicamente  como  “lótus”,  “rosas”  ou  “selos”
sagrados.

De  maneira  que,  por  exemplo,  a  veste  astral,  emocional  ou  psíquica  do  Homem  é  uma
parcela da matéria astral do Logos Planetário da Terra que a comunica pelo chakra emissor
dessa  natureza  ao  afim  humano,  com  o  auxílio  imprescindível  das  Hierarquias  Criadoras.
Por isso se diz que “o Homem foi feito à imagem e semelhança de Deus”.

Com o Perfeito Equilíbrio dos três atributos fundamentais da Mónada Divina (que é a soma
da  Tríade  Superior  expressa  como  Poder  da  Vontade,  Amor‑Sabedoria  e  Actividade
Inteligente) e as consequências da sua manifestação através dos pensamentos, sentimentos e
actos,  o  Homem  torna‑se  verdadeiramente  transformador  da  Vida‑Energia  em  Vida‑
Consciência,  de  JIVA  em  JIVATMÃ,  realizando  assim,  permanentemente,  a  Alquimia
Suprema,  a  transformação  da  Pedra  Cúbica  (da  Personalidade)  em  Pedra  Filosofal  (da
Individualidade). Esta a razão do Professor Henrique José de Souza ter proferido: «Vontade,
Inteligência  e  Amor.  Para  a  Teosofia,  a  harmonia  destes  três  princípios  é  a  base  da
Evolução».

Da união de dois dos três princípios fundamentais da Matéria (Mater‑Rhea ou Mãe‑Terra), as
gunas  (literalmente,  “cordas”,  o  que  faz  o  “cordame”  ou  encadeamento  entre  si  das
“qualidades  subtis  da  Matéria”),  isto  é,  de  Satva  (energia  centrífuga,  amarela)  com  Rajas
(energia rítmica, azul), surge FOHAT (verde), que é o Fogo Frio Celeste como Electricidade
Cósmica;  da  união  de  Satva  com  Tamas  (energia  centrípeta,  vermelha),  surge  KUNDALINI
(vermelha),  que  é  o  Fogo  Quente  Terrestre  como  Electromagnetismo  Cósmico  subjacente  a
todas as manifestações ou fenómenos telúricos do nosso Globo. Esses dois Fogos Primordiais
– Luz e Chama – unem‑se para dar origem a toda a Criação, transformando‑se em 7 “hálitos
vitais” ou “forças subtis da Natureza” (tatvas), os quais no Logos Planetário estão em relação
directa com os seus 7 chakras, cujas “glândulas” respectivas são determinados Montes Santos
no  centro  dos  seus  respectivos  Sistemas  Geográficos,  os  quais  a  Mónada  Humana  vai
paulatinamente  transpondo  através  do  tradicionalmente  chamado  ITINERÁRIO  DE  IÓ  ou
YÓ, a mesma Mónada peregrina rumo ao 8.º Sistema, já hoje assinalado em São Lourenço de
Minas Gerais do Sul, Brasil. Processo antropogenético idêntico, da relação dos tatvas com os
chakras,  acontece  no  Homem,  visto  o  que  «está  em  baixo  ser  como  o  que  está  em  cima».
Senão, observe‑se:

Pritivi‑Tatva  (Elemento  Terra)  –  Está  ligado  o  Chakra  Raiz  e  à  veste  Física,  a  quem  ele
transmite  animação.  Resulta  de  uma  combinação  de  Satva  com  Tamas,  e  daí  a  sua  cor
alaranjada. É o Sol no Solo do Corpo Humano.

Apas‑Tatva  (Elemento  Água)  –  Age  na  veste  Vital  ou  Etérica,  e  vitalizando‑a  e  por  ela  ao
corpo  Físico,  dá  a  capacidade  de  perceber  através  dos  sentidos.  Está  ligado  ao  Chakra
Esplénico e é uma combinação de Rajas com Tamas, donde resulta a sua cor violeta, tónica
afim à Lua.
Tejas‑Tatva (Elemento Fogo) – De cor vermelha (Tamas), anima a veste Emocional, Psíquica
Tejas‑Tatva (Elemento Fogo) – De cor vermelha (Tamas), anima a veste Emocional, Psíquica
ou Astral e está ligado ao Chakra Umbilical, sob a influência de Marte.

Vayu‑Tatva  (Elemento  Ar)  –  Combinação  de  Satva  e  Rajas,  é  de  cor  verde  própria  ao  seu
planeta afim, Saturno, ligando‑se ao Chakra Cardíaco e à veste Mental Concreta, que faculta
a  capacidade  de  raciocínio.  Pelo  Cardíaco,  ainda,  promanam  os  mais  belos  sentimentos  de
Amor por via do seu “pêndulo” místico chamado, tradicionalmente, Vibhuti.

Akasha‑Tatva  (Elemento  Éter)  –  De  cor  azul  índigo  (Rajas).  Liga‑se  ao  Chakra  Laríngeo  e  à
veste Mental Abstracta, tudo sob o auspício de Vénus.

Anupadaka‑Tatva (Elemento Subatómico) – Liga‑se ao Chakra Frontal e à veste Intuicional. É
de cor amarelo ouro (Satva), “tónus” que lhe é impresso pelo Raio Planetário afim, Mercúrio.

Adi‑Tatva (Elemento Atómico) – É o equilíbrio entre Fohat e Kundalini. É a união de Satva,
Rajas e Tamas, o que resulta na cor púrpura de Júpiter. Está ligado ao Chakra Coronário e à
veste Espiritual.
Sendo  os  corpos  do  Homem  as  expressões  limitadas  dos  Planos  de  Evolução  Universal,
também eles se interpenetram e não que estejam «encavalitados» uns nos outros, ainda que
quem medita por vezes, para uma melhor visualização, sobreponha uns sobre os outros. Esta
sobreposição  é  o  desdobramento  de  uma  Esfera  única  irradiando  os  tons  do  Arco‑Íris  até
chegar ao branco como síntese de todas as cores, e quando imanifestada apresenta o negro
como ausência das mesmas cores.

Já se viu de que matéria é constituído o chamado corpo Astral, designação dada por Paracelso
por  ele  apresentar  forma  colorida  semelhante  a  estrela  brilhante,  sendo  o  veículo  dos
sentimentos, emoções e sensações. Por ser aquele em que a Humanidade comum ainda vibra
consciencialmente com maior intensidade, tratarei agora dessa mesma matéria astral.

A natureza da matéria astral é idêntica à da matéria física, só que de estrutura atómica mais
A natureza da matéria astral é idêntica à da matéria física, só que de estrutura atómica mais
subtil. Quero dizer com isso que a matéria do Plano Astral do nosso Universo é descontínua,
ou  seja,  é  constituída  de  pequeníssimas  partículas,  embora  muito  mais  subtis  que  a  mais
elementar  partícula  do  Plano  Físico,  e  separadas  umas  das  outras  por  espaços  maiores  ou
menores de acordo com o estado particular de vibração da respectiva matéria, repartida em
sete escalões apresentados numa correspondência harmónica com os sete estados da matéria.

Tal como a matéria mental interpenetra a matéria astral, esta interpenetra a matéria física. É
fácil  de  se  compreender  essa  interpenetração.  Sabe‑se  que  a  matéria  do  Plano  Físico  é
constituída  de  moléculas  e  estas  de  átomos.  A  Ciência  Teosófica  sempre  afirmou  a
descontinuidade  e  a  estrutura  atómica  da  matéria  física,  a  despeito  da  Ciência  Académica
chamar  para  si  a  glória  dessa  «descoberta».  Contudo,  ainda  em  nossos  dias  a  teoria
espiritualista não concorda inteiramente com a teoria materialista a respeito da estrutura da
Matéria,  porque  enquanto  essa  última  estuda  somente  o  seu  aspecto  bruto,  objectivo,
tangível  e  visível  exclusivamente  pelos  cinco  sentidos  ordinários,  já  a  Ciência  Teosófica
nunca  afasta  a  ideia  do  átomo  físico  ser  animado  por  um  aspecto  particular  da  Vida
Universal, que é a causa da sua própria evolução através dos grandes Ciclos Cósmicos. Em
termos  dialécticos,  poder‑se‑á  afirmar  que  Matéria  e  Espírito  são  polaridades  de  uma  só
coisa:  a  Substância  Absoluta.  Por  isso  Helena  Blavatsky  afirmou  que  «nenhum  antigo
filósofo, nem mesmo os cabalistas judeus, jamais separou o Espírito da Matéria ou a Matéria
do Espírito» (in A Doutrina Secreta, vol. III, cap. X). Esse mesmo conceito foi perfilhado pelos
antigos  atomistas  laicos,  sendo  os  mais  conhecidos  o  hindu  Kânada,  os  gregos  Leucipo,
Demócrito e Epicuro e o romano Lucrécio.

A  Ciência  Académica  define  a  Matéria  como  tudo  que  tenha  extensão  e  seja  impenetrável.
Como,  porém,  a  Matéria  de  que  cogita  essa  mesma  Ciência  é  exclusivamente  a  dos  Sub‑
Planos mais densos do Mundo Físico, então a afirmação de que a Matéria é penetrável não
contraria,  propriamente,  aquela  definição.  O  átomo  da  Ciência  moderna  é  um  verdadeiro
sistema solar em miniatura, constituído de um «sol» central e de «planetas» e «satélites» que
giram em torno dele. Isto quer dizer que o átomo, ao invés de compacto, possui entre essas
partículas  espaços  completamente  vazios  de  matéria  (do  Plano  Físico),  os  quais  são
preenchidos  de  matéria  mais  subtil  (astral  e  mental).  Dentro  do  átomo,  a  distância  relativa
entre  as  partículas  que  o  constituem  corresponde,  com  muita  aproximação,  à  distância  dos
planetas  do  nosso  Sistema  Solar  em  relação  ao  volume  dos  mesmos;  noutros  termos,  um
átomo,  apesar  de  ser  tão  minúsculo  ao  ponto  de  nenhum  aparelho  permitir  ainda  ao  olho
humano vê‑lo com clareza absoluta, compreende muito mais espaço vazio do que partículas
propriamente  de  matéria  física.  Esses  enormes  espaços  vazios  da  matéria  física  acontecem
porque os átomos que constituem as moléculas dos corpos não se justapõem, antes mantêm
entre si, em geral, maiores distâncias do que o tamanho dos próprios átomos. Por sua vez, as
moléculas  também  não  se  justapõem  e  guardam  entre  si  distâncias  relativamente  grandes.
Observa‑se  assim  que  mesmo  numa  barra  do  mais  duro  aço,  dando  a  impressão  de  ser
absolutamente compacta em virtude dos nossos sentidos limitados ao visível e tangível, há
muitos  mais  espaços  vazios  do  que  partículas  materiais.  E  é  entre  esses  espaços  vazios  de
matéria  física  que  os  átomos  astrais  podem  infiltrar‑se  com  toda  a  liberdade,  por  serem
muitíssimas vezes menores ou mais subtis.

Repetindo:  a  matéria  astral  interpenetra  a  matéria  física.  Cada  átomo  físico  flutua  num
oceano  de  matéria  astral.  Esta  concepção  fundamental  deve  ficar  perfeitamente  clara  no
espírito  de  todos,  pois  sem  ela  não  será  possível  compreender  um  grande  número  de

fenómenos ocultos.
fenómenos ocultos.

Este princípio de interpenetração mostra‑nos que os diferentes Planos da Natureza não são
separados no espaço, mas sim que existem em torno e dentro de nós, de maneira que para os
perceber  e  estudar  não  é  necessária  locomoção  física:  basta  despertar  ou  apurar  em  nós  os
sentidos por meio dos quais eles possam ser percebidos. Donde a conclusão importante de
que os Planos da Natureza são estados de Consciência.

Sabe‑se  que  o  corpo  físico  de  todos  os  seres  existentes  na  face  da  Terra  constitui‑se  das
substâncias  físicas  que  não  lhes  pertence  e  sim  à  própria  Terra  de  onde  provêm,  pois  ele
desenvolve‑se e é mantido pela assimilação das substâncias que, em última análise, saem da
Terra. O mesmo se dá com o corpo astral. O conjunto de toda a matéria astral que integra os
corpos dos seres que habitam o nosso planeta forma, juntamente com a matéria astral difusa,
o  corpo  astral  da  Terra.  O  conjunto  dos  corpos  astrais  dos  planetas  do  nosso  Sistema
constitui o corpo astral do Logos Solar. Eis aqui a razão do velho conceito panteísta.

Cada um dos sete tipos de matéria astral que constitui os sub‑planos do Plano Astral, pode
ser encarado como formando um todo, um veículo próprio como se fosse o corpo astral de
uma  das  sete  Entidades  Cósmicas  ou  Logos  Planetários  do  Sistema  a  que  pertencemos.
Sendo assim, conclui‑se que sete Logos Planetários constituem um Logos Solar, como síntese
suprema de todos eles.

Resulta dessa observação que o mais insignificante movimento, a mais leve modificação, seja
de  que  natureza  for,  dessas  Entidades  é  instantaneamente  reflectida,  de  um  modo  ou  de
outro,  na  matéria  do  tipo  correspondente.  Tais  mudanças  têm  lugar  periodicamente  e  são
análogas  aos  movimentos  fisiológicos  de  um  organismo  vivo,  tais  como  a  inspiração  e  a
expiração, as batidas do coração ou ritmos cardíacos, etc., porque, na verdade, o Universo é
um Grande Ser Vivo. Os cabalistas judeus chamam‑no Adam‑Kadmon, o “Homem Celeste”.

Os  movimentos  relativos  dos  planetas  físicos  fornecem‑nos  as  chaves  das  influências
provenientes  dessas  mudanças  psíquicas  sobre  o  homem,  como  parte,  e  sobre  a
Humanidade,  como  todo.  Eis  a  Astrologia  vista  por  outro  ângulo.  Cada  uma  dessas
mudanças deve afectar o homem proporcionalmente à quantidade de matéria em jogo que se
ache  no  seu  corpo  astral.  Desse  modo,  o  mesmo  tipo  de  mudanças  no  Cosmos  afecta  de
ache  no  seu  corpo  astral.  Desse  modo,  o  mesmo  tipo  de  mudanças  no  Cosmos  afecta  de
maneira  diferente  os  homens,  como,  por  exemplo,  quando  observam  diferentemente  uma
mesma  obra  de  arte;  outros,  a  impavidez  ou  a  excitação  nervosa  diante  de  certos
acontecimentos; noutros, o desinteresse ou o desejo instintivo, etc.

É  essa  proporção  que  determina  em  cada  homem,  animal,  planta  e  mineral  certas
características  fundamentais  que  nunca  mudam  e  a  que  a  Ciência  Iniciática  chama  a  sua
“nota fundamental”, o seu Planeta ou Raio.

Observados  os  princípios  fundamentais  da  mecanogénese  do  Universo  e  do  Homem,  resta
desfechar  este  estudo  sobre  a  Antropogénese,  que  tal  como  como  o  da  Cosmogénese  foram
dados de maneira sintética, deixando as bases fundamentais dos mesmos para outros e mais
latos  aprofundamentos  que  aqui  não  cabem.  Ante  o  Tudo  no  Todo  e  o  Todo  no  Tudo,
desfecho  com  dois  significativos  trechos  de  louvor  ao  Altíssimo  respigados  da  Kether‑
Malkuth do rabi ibérico, o “Avicebrão latino” do século XII, Salomão Ben Gabirol:

VIII

Tu és o Altíssimo.

Os olhares enternecidos da inteligência elevam‑se para Ti,

admirados de mal Te enxergarem,

nem Te poderem conhecer completamente.

XLII

Tu és Deus.

Nos altos Céus e em baixo na Terra, não há outro.

Que as palavras de minha boca e os pensamentos de meu coração

Te sejam agradáveis, Adonai, meu Protector e meu Redentor.

OBRAS CONSULTADAS

Henrique José de Souza, Antropogénese. Revista “Dhâranâ”, Ano LIII, Série Transformação,
N.º 4 – 3.º e 4.º trimestre de 1978.

Helena P. Blavatsky, A Doutrina Secreta, Volume III – Antropogénese. Editora Pensamento,
São Paulo.

Roberto  Lucíola,  Sistemas  Planetários.  Caderno  “Fiat  Lux”  –  3,  Junho  de  1995,  São
Lourenço, Minas Gerais, Brasil.

António Castaño Ferreira, Série Astro‑Mental. Acervo da Sociedade Teosófica Brasileira.

Comunidade Teúrgica Portuguesa, apostilas reservadas do Grau Karuna.
Comunidade Teúrgica Portuguesa, apostilas reservadas do Grau Karuna.

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