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Resumo Academia SAP-FI

APOSTILA 1

UNIDADE 1 – CONFIGURAÇÕES BÁSICAS

• CLIENT (mandante): é o nível mais alto na hierarquia. Especificações ou datas que


são válidas para todas as unidades organizacionais são definidas neste nível.

• COMPANY CODE (empresa): para objetivos externos, representa uma entidade


contábil independente. Deve se ter um “company code” para cada CNPJ e deve ser
definida por país. As demais empresas são representadas como filiais.

• COPY COMPANY CODE: as informações abaixo serão copiadas:


Definition, global parameters, customizing tables e general ledger accounts.

• BUSINESS AREA:
Para objetivos internos, representam áreas de negócios que permitem a visualização
de balanços cross-company. Sua principal função é viabilizar um balanço
interempresarial e sua utilização é opcional.

• COUNTRY TEMPLATES: Modelo de configuração de empresa por país Este template


também engloba controlling areas, plants, purchasing, organizations,
salesorganizations, credit control areas, etc.

• PRINCÍPIO DA VARIANTE: Válido para todo o sistema e pode ser usado em3 passos:

1. Definir a variante;
2. Determinar os valores para a variante;
3. Atribuir a variante aos objetos.

Vantagem: Facilita a associação e a manutenção de configurações que são comuns a


diversos objetos de negócios, podendo atribuir configurações diversas company codes.
Este princípio é usado para: Status de Campo, Períodos contábeis, Exercícios (ano
fiscal), etc.

• FISCAL YEAR (ano fiscal): Serve para definir os períodos possíveis para lançamentos
contábeis (normais ou extraordinários) e pode ser definido:

Independente do ano;
Específico ao ano;

• POSTING PERIODS: Períodos normais para lançamento.

• SPECIAL PERIODS: Períodos extraordinários ou especiais definidos para o processo


de fechamento de ano, mostrando em outro período os lançamentos que foram
realizados por ajustes de balanços.
• ANO INDEPENDENTE: O número de períodos e as datas de início e fim deles são os
mesmos para todos os anos.

• ANO ESPECÍFICO (dependente): Os períodos poderão e serão diferenciados por ano


e não necessariamente dependerão do calendário fiscal, ou seja, poderão ter mais de
12 períodos.

• EXERCÍCIO REDUZIDO: Necessário para o encerramento antes do exercício normal.


Exemplo: Empresa vendida.

• ANO CALENDÁRIO (calendar year): Uma variante fiscal marcada como ano
calendário irá depender do ano fiscal, para tanto deverão ser informadas 12 períodos
normais de janeiro a dezembro e poderão ser informadas até 4 períodos
extraordinários.

• ANO NÃO CALENDÁRIO: Para estes períodos devem ser informadas a data final para
cada período.

• YEARSHIFT: Se o período não começar em janeiro deve ter a indicação de -1/+1. O


número máximo de períodos extraordinários são quatro.

• CURRENCIES: O sistema já traz as principais moedas, além de possibilitar o cadastro


de novas.

Currency keys: chave de moedas.

• TIPOS DE TAXAS DE CÂMBIO: Permite o registro dos seguintes tipos:

Compra (buying rate);


Venda (banking salling rate);
Taxa histórica
Média (Ptax- Banco Central) tipo padrão mais utilizado.
Taxa em determinadas datas chaves

• Facilidades para a manutenção de taxas:

Translation Ratios: Serve para diminuir as casas decimais dos valores das
moedas. Por causa da inflação a relação entre as moedas pode ser mantida em
um período de tempo. Ex: 1 real = 133,00 yenes, após o translation 1 real = 133
yenes.
Inversion: Deverá ser marcado para que a taxa possa ser informada 1única vez:
BR- USD e USD-BR.
Cotação direta: Uma unidade da moeda estrangeira US$ custa a quantidade
exibida de unidades da moeda interna. 1 US$ = 0,92000 Euro.
Cotação indireta: Uma unidade da moeda estrangeira US$ custa a quantidade
exibida de unidades da moeda interna.
1 Euro= 1,08696 US$.
Worklists for maintaning exange rates: Definido listas de trabalho irá
economizar tempo e diminuir erros. Apenas as taxas de câmbio relevantes
sofreram manutenção.

UNIDADE 2 – MASTER DATA (DADOS MESTRES)

• PLANO DE CONTAS FI-GL: Vinculado ao Razão Geral ou General Ledger (GL), estão os
razões auxiliares ou sub-ledgers (AP/AR/AA) que servem para demonstrar de maneira
analítica as informações do Razão Geral.

O cadastro mestre de contas contábeis possuem 2 segmentos:

Segmento Plano de contas;


Segmento Empresa. (company code)

3 Etapas para criar e usar o plano de contas:

Definição do plano de contas;


Definição das propriedades do plano de contas;
Atribuição do plano de contas às empresas.

As contas contábeis analíticas são associadas a um grupo de contas (account group) e a


cada empresa (company code) na qual será utilizada.

O Plano de contas é uma variante que contem a estrutura e as informações básicas


sobreas contas do razão. É definido com um identificador de 4 caracteres, é preciso
definir os componentes do plano de contas e deve ser atribuída a todas as empresas
que queiram criar contas com base na estrutura definida.

Definição do plano de contas contém: Chave e Descrição.

Informações gerais: Idioma de atualização e extensão do nº da conta do


razão.
Integração do controlling: Criação automática ou manual para
elementos de custo.
Consolidação: Plano de contas do grupo
Status: A marca bloqueada.
Lenght of GL account number: O tamanho do código das contas
contábeis é definido na estrutura do plano de contas.
Controlling Integration: Sempre que forem criadas contas de P&L
(perdas e lucros) o sistema pode criar classes de custo primárias
automaticamente no CO, desde que haja um padrão para que estas
classes sejam alocadas.
Grupo do plano de contas: Se houver um plano de contas de grupo para
quais os saldos do plano de contas operacional deverá ser replicado,
esse plano deve estar vinculado na estrutura do plano de contas.
Blocked: Um plano de contas que ainda não estiver finalizado pode ser
bloqueado.

Atribuição do plano de contas:

1. Toda empresa precisa ter um plano de contas atribuído a ela.


2. Um plano de contas pode ser atribuído a várias empresas (principio
da variante).
3. Cada empresa possui um plano de contas.

Segmento do plano de contas:

O plano de contas contem informações básicas sobre as contas. As informações por


conta são agrupadas. Estes contem:

Número da conta;
Nome da conta;
Os campos de controle;
Os campos de consolidação;

O segmento do plano de contas consiste em diversos grupos de campos:

Tipo/Descrição: Controle no plano de contas, descrição, dados de


consolidação no plano de contas.
Palavra chave/Conversão: Palavras chaves no plano de contas,
conversão.
Informações: Informações no plano de contas, textos do razão no
plano de contas.

Status de campo plano de contas:

As informações entradas neste segmento são exclusivos, independente de os


usuários terem uma ou várias empresas. Sempre que forem introduzidas
informações do segmento do plano de contas serão automaticamente
acessadas. As palavras chaves facilitam a pesquisa de um número de conta.
Você pode definir e mudas o layout das tab pages para o processamento
individual dos dados mestres das contas do Razão. Você pode definir:

O número das tab pages;


O título das tab pages;
Os grupos de contas que você requer e qual a posição.
Seleção dos layouts para processamento central e processamento
para áreas especificas da empresa.

Segmento da empresa (company code segment)


Para usar uma das contas do plano de contas atribuído à empresa, deve ser
criado um “segmento da empresa”. Este será adicionado ao segmento de plano
de contas. Os dois formam a conta.

O segmento da empresa consiste em diversos grupos de contas:

Dados de controle: Controle de contas, administração de contas do


Razão, Joint Venture (parceria).
Banco/Juros: Criação de documentos, detalhes
bancários/financeiros, cálculo de juros.
Informações: Informações/textos, da conta do razão. O segmento da
empresa para a mesma conta do Razão pode ser diferente, conforme
as necessidades da empresa. É preciso definir informações
pertinentes a cada empresa: moeda, impostos, contas de conciliação,
exibição de partidas individuais, chave de ordenação, grupo de status
decampo, banco da empresa, informações sobre cálculo de juros.

Um plano de contas, diversas empresas:


Toda empresa precisa ter um plano de contas atribuído a ela e criar seu próprio
segmento de empresa.

Contas de balanço e de demonstrativos de resultados (P&L)


No segmento do plano de contas é necessário indicar se a conta será de
balanço ou de demonstração de resultados. Esses 2 tipos de contas são
tratados de forma diferente no procedimento de encerramento.

Nas contas de balanço o saldo é transportado para a mesma conta.


Nas contas de demonstração de resultados, o saldo é transportado
para uma conta de lucros líquidos acumulados e a conta de
demonstração de resultados é zerada. É atribuída uma chave a conta
de transporte de saldo, e essa chave é introduzida no campo “tipo
de conta de demonstração de resultados”, no segmento plano de
contas.
Contas marcadas como balance sheet, no encerramento do
exercício atual, os saldos serão carregados para a mesma conta
contábil do exercício posterior.
Contas marcadas como P&L os saldos são carregados para a conta
de resultado de apuração, zerando os saldos das contas atuais. Para
tanto o sistema obriga a criação da conta de apuração de resultados
antes que o check seja utilizado.

Grupo de contas para as contas do Razão: O grupo de contas controla:

O intervalo de numeração das contas;


O status dos campos do segmento da empresa no registro mestre.

O grupo de contas reúne contas com as mesmas tarefas no Razão, exemplo:


Contas de fundos líquidos;
Contas de materiais;
Contas de imobilizados;

Com a atribuição de um intervalo de numeração a um grupo de contas, pode se


garantir que as contas do mesmo tipo fiquem no mesmo intervalo de
numeração. O grupo de contas deve ser introduzido no segmento do plano de
contas e controla a aparência do segmento da empresa de uma conta do razão.

Status do Campo: Todos os campos tem uma das seguintes propriedades:


Oculto;
Apenas exibir;
Entrada obrigatória;
Entrada opcional.

Status do campo para Dados Mestre: Os campos exibidos no registro mestre


do Razão não são controlados apenas pelo grupo de contas, mas também pela
transação de dados mestres em uso, ou seja, criar, modificar, exibir. As
definições dos status do campo do grupo de contas e de transação são
combinadas em cada campo, sendo usada a de maior prioridade:

1º Oculto;
2º Exibir;
3º Entrada obrigatória;
4º Entrada facultativa.

Contas de reconciliação: São contas do Razão atribuídas aos registros mestres
do parceiro de negócios para registrar todas as transações no livro auxiliar
(clientes/fornecedores). Qualquer lançamento nas contas do livro auxiliar
Atualiza automaticamente os saldos das contas de reconciliação atribuída.
Desta forma o Razão será sempre atualizado. Uma conta do Razão é definida
como uma conta de reconciliação com a entrada do tipo de conta de
reconciliação que está no campo “conta de reconciliação para tipo de conta”.

D Para clientes;
K Para fornecedores;

As contas de reconciliação comuns são as de “contas a receber” e “contas a


pagar”. Não é possível fazer lançamentos diretamente nas contas de
reconciliação.

Exibição de partidas individuais: É um campo de controle no segmento


empresa de uma conta.
Contas sem exibição de partidas individuais: Apenas a
movimentação no período será atualizada quando um documento
for lançado para esta conta.
Contas com exibição de partidas individuais: Os dados mais
importantes das partidas individuais lançadas são armazenados em
uma tabela especial de índices.

O item “exibir partidas” não deve ser ativado para:

Contas de reconciliação (são administradas no razão auxiliar)


Contas de receita (são administradas pela aplicação SD)
Contas de estoque de material (são administradas pela
aplicaçãoMM)
Contas de impostos

Administração de partidas em aberto: São indicados como abertos ou


liquidados. As contas com administração de partidas em aberto precisam ter a
exibição de partida individual ativada.

Deve-se usar a administração de partidas em aberto para:

Contas de compensação bancária;


As contas de compensação para entrada de mercadorias / entrada
de fatura;
As contas de compensação de salários.

Line items display: É um check que possibilita a visualização de partidas


individuais nas contas somente contábeis. Deve ser sempre checadas para
contas que não possuem subledgers.

Open item management: É um check que indica o controle de partidas em


aberto, utilizado geralmente para controlar a compensação de cheques a
compensar emitidos para pagamento ou cheques recebidos de clientes.

Conta em moeda local: A moeda da conta pode ser a moeda interna ou moeda
estrangeira. Uma conta contábil cuja moeda seja igual à local pode receber
lançamentos. Porém se for definida moeda diferente da moeda local para a
conta, somente serão possíveis lançamentos na moeda indicada na conta.

Apenas saldo em moeda local: É um check que determina que todos os saldos
apareçam somente em moeda local. Vale lembrar que além da moeda local 1,
pode ser definidas mais duas moedas paralelas denominadas moeda local 2 e
moeda local 3.

Conta em moeda estrangeira: As contas que tem uma moeda estrangeira como
sua moeda da conta só pode receber lançamentos nessa moeda.
MÉTODOS PARA CRIAÇÃO DE CONTAS DO RAZÃO

Manual: 2 etapas (segmento plano de contas, segmento


empresa);
Criação de contas por meio de cópia;
Transferência de dados.

Criação manual: Com o método em duas etapas, o segmento do plano de


contas é criado de forma separado do segmento da empresa. Isto permite a
criação da conta do Razão somente no plano de contas ou em várias empresas.
Usar o método em uma etapa para criar a conta do Razão em uma empresa
indicada. Repetir a 2º etapa do método em 2 etapas, criar o segmento de
empresa para criar a conta do Razão em outras empresas, conforme
necessário.

Criação de contas por meio de cópia: Pode-se criar uma nova conta
relacionada a conta existente, e mudar o título da conta de maneira
correspondente. O plano de contas inteiro pode ser copiado em um novo plano
de contas, inclusive a determinação de contas. A estrutura do balanço também
pode ser copiada.

Transferência de dados: Para reduzir a entrada de dados, programas como


RFBISA00, interface batch input para dados mestres do Razão podem ser
modificados pela equipe do ABAP, para adaptação ao carregamento das
informações do novo plano de contas.

Processamento coletivo: Podem-se modificar as seguintes informações:

Plano de contas;
Empresa;
Descrição.

Podem-se modificar, ao mesmo tempo, os dados mestres na área do plano de


contas, os dados específicos da empresa ou os nomes de várias contas do
Razão. As contas do Razão podem ser de planos de contas diferentes. É possível
fazer alterações nas contas do Razão exibidas:

Podem-se selecionar os campos que devem ser modificados;


Podem-se modificar os valores dos campos exibidos.

Plano de contas do grupo de empresas

Este plano de contas deve conter todas as contas do grupo de


empresas.
O plano de contas do grupo de empresas deve ser atribuído a cada
plano de contas operacional. Se isto for feito, o campo “número da
conta do grupo” torna-se entrada obrigatória.
No segmento do plano de contas de todas as contas operacionais
deve ser introduzido o número da conta do grupo. As diferentes
contas de um plano de contas operacional podem indicar a mesma
conta do grupo.
Deve-se ser usada uma estrutura do balanço para o plano de contas
do grupo de empresas.

Desvantagem: Como as empresas usam plano de contas


operacionais diferentes, é impossível executar qualquer controlling
interempresarial.

Plano de contas específico do país:

Contém as contas necessárias do Razão para atender as necessidades legais do


país. É uma alternativa para usar o plano de contas do grupo de empresas. Se
cada empresa usar o mesmo plano de contas operacional, as empresas que
necessitarem de plano de contas diferentes para o sistema externo de
informações poderão:

Ter atribuído um plano de contas do país;


Ter o número do plano de contas do país (número alternativo)
introduzido em todos os segmentos da empresa. Cada número de
contas do país só pode ser usado uma vez.

Desvantagem: Os responsáveis que estão familiarizados com o


plano de contas do país terão que se acostumar a usar o plano de
contas operacional.

Conta de clientes e fornecedores: Possuem 2 segmentos:

Processamento de dados gerais: No nível de mandante, estes dados


podem ser acessados em toda a organização.

Segmento com dados específicos da empresa: No nível de empresa.


Qualquer empresa que queira fazer negócios com um cliente ou
fornecedor específico deve criar um segmento da empresa para
este. Comisso é criado uma conta de cliente ou fornecedor.

Visão da conta do cliente (SD):


Como o departamento de vendas e distribuição também permanece em
contato com o cliente e precisa conhecer os dados específicos sobre ele,
pode ser criado um segmento da área de vendas para cada cliente.
Deve-se criar primeiro um segmento da área de vendas antes de fazer
negócio com o cliente.

Visão da conta do fornecedor (MM):


Deve-se criar um segmento da organização de compra para
fornecedores. Qualquer organização que queira fazer negócios com um
fornecedor, deve primeiro criar um segmento da organização de
compras. Este segmento contem dados específicos da área.

Conta total do cliente: É formada por 3 segmentos a seguir:

É formado por dados gerais no nível de mandante.


Segmento da empresa;
Segmento da área.

Em geral o segmento da área de vendas a ser atribuído a empresa tem


que ser criado. O número da conta é atribuído ao cliente ao nível
demandante.

Comparação de dados mestres:


É mais fácil criar registros mestres de clientes/fornecedores
centralizadamente para garantir sua correta definição, caso contrário
existe o risco de criar registros mestres incompletos ou duplicados. Para
corrigir e encontrar essas contas incompletas pode se executar o
relatório RFDKG00, para comparação de dados mestres de clientes ou o
RFFFAG00 para a comparação de dados mestres de fornecedor e fazer a
correções necessárias A criação de contas duplicadas pode ser evitada
com o uso de match code antes da criação de uma nova conta, ou com a
ativação da verificação automática de duplicação.

Páginas da conta de cliente/fornecedor: Todos os segmentos de conta


consistem em várias páginas com diferentes grupos de campos.

Dados gerais: Endereço, dados de controle, operações de


pagamento, texto;

Dados da empresa: Administração de conta, operações de


pagamento, correspondência, seguros, imposto retido na fonte,
texto.

Campos importantes:
• Search term: abreviação para o nome;
• Corporate group: Identifica a matriz ou holding do
cliente/fornecedor;
• Accounting clerk: Identifica o gerente responsável pela
conta.
• IBAN: International Bank Accouting Number - Código
internacional de conta corrente bancária para empresas
estrangeiras.

Grupo de contas para clientes/fornecedores: O grupo de contas controla:

O intervalo de numeração das contas (ranges);


O status dos campos no registro mestre;
Se a conta for de cliente ou fornecedor esporádico (one-time);

O grupo de contas é usado para controlar os campos exibidos no registro


mestre na tela de criação inicial. Depois de criada, seu grupo de contas não
poderá ser modificado, porém é possível modificar o grupo de contas, por
exemplo, de um endereço sequencial para um endereço de entrega.

Intervalo de numeração para clientes/fornecedores: Existem intervalos de


numeração separados para as contas de clientes e fornecedores.

O conjunto de número de contas possíveis está dividido em intervalos de


numeração menores e eles não podem sobrepor-se.

Numeração interna: Significa que o sistema atribui os números em


ordem sequencial. Assim ele pode exibir o número atual que
informa quantos números ainda existem em um dado intervalo de
numeração.

Numeração externa: Os números são entrados manualmente pelo


usuário que cria o registro mestre. Os números externos podem ser
alfanuméricos. Não é necessário atribuir os números em sequencia,
portanto o número atual não pode ser exibido. Todos os intervalos
de numeração podem ser atribuídos a um ou mais grupos de contas.

Conta normal (conta esporádica/one time): Para todos os clientes ou


fornecedores com os quais raramente se faz negócios devem ser criados
registros mestres especiais de clientes e fornecedores. Não são armazenados
dados específicos para um único cliente/fornecedor no registro mestre.
Portanto devem ser suprimidos os campos específicos do cliente. Os dados
específicos para clientes/fornecedores esporádicos são introduzidos no
documento por ocasião do lançamento.

Controle do status do campo: O layout das telas de dados mestre de


clientes/fornecedores podem ser afetados por diversos fatores:
Controle do grupo de contas: Em geral o status é controlado apenas
pelo grupo de contas. Desta forma todas as telas terão a mesma
estrutura.

Controle dependente da transação: Se desejado, o status do campo


pode depender também das transações de dados mestres “criar”,
“alterar”, “exibir”. O status do campo deve ser exibido como “exibir”
para a transação “alterar”, se o campo não puder ser modificado
após a criação.

Controle dependente da empresa: Os campos não usados em uma empresa


podem ser suprimidos, embora possa ser campo de entrada em outros. A
definição de status de campo de grupo de contas, a transação e a empresa são
combinadas, sendo usada aquela com maior prioridade.

Princípio do duplo controle: Uma pessoa é responsável pelas modificações em


um cliente ou fornecedor, enquanto a outra fica responsável pela validação das
modificações, em geral de alterações críticas.

Primeiro é preciso definir os campos de princípio de duplo controle nos


registros mestres de clientes e fornecedores no IMG. Se um campo for definido
como sensível no registro mestre, o cliente/fornecedor correspondente será
bloqueado no pagamento, caso a entrada seja modificada. O bloqueio só é
removido quando uma 2º pessoa com a autorização verifica a modificação e a
confirma ou rejeita. As confirmações podem ser feitas individuais, ou pode-se
obter uma lista. Alista pode ser restringida por:

Cliente/Fornecedor;
Empresa;
Contas ainda não confirmadas;
Contas recusadas;
Contas que devem ser confirmadas pelo usuário.

Compensação cliente/fornecedor: Se um cliente for também um fornecedor,


ou vice-versa, usando o programa de pagamento, pode compensar
reciprocamente partida em aberto. Para-se usar esta compensação as
seguintes etapas devem ser realizadas:

O número da conta do fornecedor deve ser introduzido na conta do


cliente e vice-versa.

Cada empresa pode decidir, em separado, se deseja compensar um


cliente com um fornecedor. Se optar pela compensação, o campo
“compensação com fornecedor” da conta do cliente precisa ser
marcado e vice-versa.
Pagador/ recebedor alternativo: Nos níveis do cliente e da empresa pode ser
introduzido. A entrada no segmento da empresa tem maior prioridade que no
nível de cliente. Há várias opções para esta funcionalidade:

Se o campo “especificação individual” for selecionado durante a


entrada da fatura, é possível entrar informações individuais de
pagador/recebedor do pagamento de um cliente/fornecedor que
não tenham sido criados no sistema;

Se o pagador/recebedor do pagamento alternativo for um cliente ou


fornecedor existente, os números do fornecedor/cliente podem ser
entrados no registro mestre como pagador/recebedor do
pagamento autorizado. Durante a entrada da fatura, um desses
pode ser selecionado com o uso de match code;

Se dor introduzido um pagador alternativo, o dinheiro para liquidar


as partidas em aberto vencidas da conta será cobrado do pagador
alternativo;

Se um recebedor do pagamento alternativo for introduzido, o


dinheiro que a empresa deve pagar para liquidar as partidas
vencidas será enviado ou transferido ao recebedor alternativo.

Sede/Filial: Os clientes, em alguns setores industriais, fazem seus pedidos


localmente, mas pagam suas faturas de forma centralizada. Isto pode ser
refletido no sistema por meio das contas da sede e da filial. Todos os itens
lançados na filial são transferidos para a sede. Em geral a sede que é cobrada e
tem de pagar ou receber o pagamento. Mas se o campo “processamento
descentralizado” estiver marcado no registro mestre da sede, a conta da filial
será usada.

Bancos: O cadastro de banco é feito no nível de mandante (client). Todos os


bancos usados no sistema precisam ter um registro mestre de banco.

Registro mestre de banco: São armazenados centralmente no índice de bancos.


São identificados pelo país e pela chave do banco. Incluem dados de endereço
do banco e dados de controle como o código swift, dados de ordens de
pagamento postais e grupos de bancos.

Eles podem ser criados de 4 maneiras:

Ao entrar informações bancárias no registro mestre de cliente ou


fornecedor ou na configuração do banco da empresa.

O índice de bancos pode ser importado de um disco ou uma fita


contendo o programa RFBVALL_0, transferência dedados
bancários específica do país.
Para os clientes que usam a funcionalidade lock box, pode ser
criada uma pasta batch input que atualiza automaticamente as
informações bancárias do cliente no registro mestre.

Utilizando a operação criar bancos no menu do registro mestre


de contas à receber/ à pagar.

Os bancos utilizados pela empresa são definidos como bancos da empresa.


Estes bancos são criados na configuração e compõe-se de:

Dados mestre de bancos, informações bancárias eletrônicas,


contas bancárias por banco e contas do Razão por conta
bancária.

O campo “tipo de banco” no registro mestre de cliente/fornecedor é usado


para fazer distinções de bancos diferentes. Se o cliente/fornecedor tiver mais
de um banco, o usuário pode selecionar os bancos diferentes com o uso de
match codes no campo banco parceiro.

Cadastro de Bancos: Todos os bancos usados no sistema precisam ter um


registro mestre de banco.

HOUSE BANK: São as agências que a empresa tem conta;


HOUSE BANK ID: Apelido interno da agência;
BANK KEY: Chave que identifica o banco + dígito do código do
banco + agência.
BANK ACCOUNT NUMBER: Conta corrente da empresa.
ACCOUNT ID: Apelido interno da conta corrente da empresa.

Contas bancárias: Precisam ser definidas. As contas podem ser identificadas


por um ID de conta, que é único. Os dados da conta bancária contem:

Número da conta no banco;


Moeda;
Conta do Razão que reflete os lançamentos da conta bancária no
Razão. Deve-se criar uma conta do Razão para cada conta
bancária e vice-versa. As duas devem ter a mesma moeda de
conta.
UNIDADE 3 – CONTROLE DE DOCUMENTOS

Para qualquer transação é gerada um documento informando quem fez,


quando fez e o que fez.

Um documento é identificado pela combinação de:

Número de documento;
Empresa;
Exercício.

Um documento de FI compõe-se de:

Um cabeçalho do documento (Informações que se aplicam ao


documento inteiro);
2 a 999 partidas individuais (informações específicas daquela
partida individual).

Duas das mais importantes chaves de grupo são:

O tipo de documento para o cabeçalho;


A chave de lançamento para as partidas individuais.

O sistema pode atribuir os números de documento (atribuição interna) ou o


usuário pode atribuí-los ao entrar no documento (atribuição externa). Um
evento pode acionar mais de um documento dentro do sistema. O sistema
ligará os documentos relacionados para fornecer uma visão completa de
qualquer transação contábil dentro deles.

Tipos de documento: Controlam o cabeçalho do documento e é usado para


diferenciar as transações comerciais a serem lançadas. Os tipos são definidos
no nível de mandante. O sistema standard é fornecido com tipos de
documentos que podem ser utilizados, modificados ou copiados.

Os principais controles de tipo de documentos são:

O intervalo de numeração dos números de documentos;


Os tipos de contas permitidos para lançamentos;
O status de campo de cabeçalho “texto” e “número de
referência”;
Se as faturas foram lançadas com o método de valor contábil
liquido (net procedures).
Procedimento para preenchimento de documentos originais:

O tipo de documento controla o preenchimento do documento. É


preciso gravar os documentos originais sob o número de documento
de processamento eletrônico de dados.

Caso o documento o documento original tenha um número externo:

Entrar o número externo no campo número de referência, no


cabeçalho do documento de processamento eletrônico de dados;

Registrar o número do documento de processamento eletrônico de


dados no documento original.

Tipos de documentos standard importantes: O tipo AB permite lançamentos


em todos os tipo de contas.

DG: apenas lançamentos no cliente (D) e nas contas do Razão(S).


Para transferência de documentos de fatura o sistema utiliza os
documentos:

RV: tipo de documento inicial para documentos de faturamento de


SD (fatura de clientes).

RE: tipo de documento inicial para documentos de faturamento de


MM (fatura de fornecedores).

Quando a atribuição de números internos é utilizada, o sistema atribuiu um


novo número para cada documento no componente FI.

Na atribuição de números externos o sistema transfere o número do


documento de faturamento para o documento de FI, desde que esse número
ainda não tenha sido atribuído.

O programa de pagamento utiliza o tipo de documento ZP para lançamentos


automáticos.

Intervalo de numeração de documentos: Define o intervalo permitido em que


se deve posicionar um número de documento que não pode ser sobreposto.

Numeração interna: O sistema grava o último número de


documento usado a partir do intervalo de numeração no campo
“número atual” e adota o número subsequente para o documento
seguinte.
Numeração externa: O usuário entra o número do documento
original ou o número é transferido automaticamente de um sistema
de faturamento antecipado. Os números podem ser alfanuméricos.

Até um exercício futuro: No início de cada exercício, o sistema


continua a adotar o número seguinte ao número atual. Não é
reiniciado no limite inferior.

Por exercício: No início de cada exercício, a numeração do


documento começa novamente no inicio inferior. Isto evita que o
limite superior de intervalo seja atingido.

Em uma empresa, cada tipo de documento deve estar associado a um intervalo


de numeração. Eles não podem ser sobrepostos. Assim cada documento terá
uma numeração única na empresa.

Funções das chaves de lançamento: Tem função de controle dentro das


partidas individuais. Essas funções controlam:

O tipo de conta em que é possível lançar uma partida individual;


Se o item é lançado como crédito ou débito;
O status do campo de detalhes adicionais.

As chaves de lançamento são definidas no nível de mandante, e as chaves


também indicam:

Se a partida diz respeito ou não a uma operação de pagamento.


Essa informação é necessária na análise do histórico de pagamento e
na criação de avisos de pagamento.

Para operações do Razão:


40 É a chave de lançamento para débito.
50 É a chave de lançamento para crédito.

Para faturas de clientes:


01 É a chave para débito.
50 É a chave para crédito.

Para faturas de fornecedores:


40 É a chave para débito.
31 É a chave para crédito.

Status do campo de documento: Depende da conta e é personalizado em


contas do Razão. No processamento de clientes e fornecedores, o status do
campo é personalizado na chave de lançamento, quando necessário.
Da mesma forma que na definição de status de campo em contas do Razão, é
aplicado o status do campo com prioridade mais alta. É impossível combinar
status “suprimir” e “entrada obrigatória”. Esta combinação gera erro.

Grupo de status de Campo: Usado apenas para o Razão Geral. Para cada
categoria de contas do Razão é necessário determinar o status de cada campo
de entrada de documento. Essas regras são agrupadas para cada categoria de
contas do Razão, no grupo de status de campo.

Chaves de lançamento Standard: Se modificá-las, ou definir novas chaves de


lançamentos, todas as tarefas que façam referência a essas chaves deverão
também ser atualizadas. Chaves de lançamento para ativos e materiais só
podem ser atualizadas se os componentes correspondentes estiverem
implementados. Ao influenciar definições de status de campo das chaves de
lançamento, e o grupo de status de campo, é possível tornar o status
dependente da transação da conta.

Livro Auxiliar: Uma vez que não tem grupo de status de campo, as diferenças
no lançamento do livro auxiliar são efetuadas, principalmente por chaves de
lançamento diferentes. Há muitas chaves de lançamento para lançamentos no
livro auxiliar. Nos lançamentos do Razão, a diferença é feita principalmente por
grupo de status de campos diferentes. Portanto, apenas 2 chaves de
lançamento (40 e50) são necessárias. A chave de lançamento é definida no
nível de mandante e ela determina como o item do documento será lançado
(débito ou crédito).

Períodos contábeis: São definidos na variante do exercício. Para se evitar


lançamentos em períodos contábeis errados, os períodos desejados podem ser
fechados. No final de cada período ele em geral é encerrado e o período
seguinte é aberto. Durante o fechamento financeiro, alguns períodos
extraordinários também podem ser abertos para lançamentos de
encerramento. Durante o procedimento de fechamento, dois intervalos de
períodos tem que estar aberto ao mesmo tempo. Portanto dois intervalos de
períodos podem ser entrados na tabela de período contábil.

Variante do período contábil: Várias empresas podem usar a mesma variante.


A abertura e fechamento de períodos são feitos ao mesmo tempo para todas as
empresas atribuídas, o que torna a atualização do período mais fácil.

Verificações de período por tipo de conta: No nível de cabeçalho do


documento, o sistema verifica os períodos que estão alocados para o tipo de
conta “+”. Esta é a primeira verificação. Portanto o tipo de conta “+” deve ser
aberto para todos os períodos que se supõe que estejam abertos para qualquer
outro tipo de conta. O tipo de conta “+” representa a entrada mínima na
variante do período contábil. Períodos contábeis podem ser tratados de
diferentes modos para vários tipos de conta. No nível de partida individual, o
sistema verifica o tipo de conta da chave de lançamento para saber se o
período está aberto para o tipo de conta atribuído. O intervalo de contas
sempre tem contas do Razão. A entrada de determinadas contas de
reconciliação atrás de tipos de contas do livro auxiliar faz com que as contas do
livro auxiliar possam ser tratadas diferentemente das contas com conta de
reconciliação diferente.

Dois intervalos de período: Devem estar abertos ao mesmo tempo durante o


procedimento de encerramento. Um grupo de autorização pode ser atribuído
ao primeiro intervalo. É razoável utilizar o primeiro intervalo para períodos
extraordinários e autorizar somente os contadores envolvidos no
encerramento para fazer lançamentos nesses períodos. O usuário deve ter
autorização para o objeto de F_BKPF_BUP (autorização para períodos
contábeis, com o mesmo valor no campo “grupo de autorizações” com na
tabela de períodos contábeis).

Autorização de lançamento:

Montantes máximos: São definidos por empresa em “grupos de


tolerância”. Aqui também é controlado o processamento das
diferenças de pagamento. Nesta seção são enfocados os “limites
superiores para operações de lançamento”, dentro dos grupos de
tolerâncias:

• Montante total por documento;


• Montante por item de cliente/fornecedor;
• O percentual de desconto que um usuário pode garantir
nesse grupo de tolerância.

Atribuições de autorizações de lançamento: Se um usuário não for atribuído a


nenhum grupo de tolerância especial, ele será colocado no grupo de tolerância
default.
Geralmente o grupo de tolerância default contem valores que
devem ser válidos para o maior grupo de empregados. Para
funcionários com limites muito alto ou muito baixo, deve ser
criado e atribuído um grupo de tolerância especial para seu ID de
acesso de usuário.
UNIDADE 4 – CONTROLE DE LANÇAMENTOS

DEFAULT VALUES:

ID DE PARÂMETRO: Definir determinados valores de campo default

OPÇÕES DE PROCESSAMENTO:
• Definir máscaras da tela default;
• Modificar estrutura da tela.

REGISTRO MESTRE DE USUÁRIO: Idioma, formatação de data,


impressoras, notação decimal, etc. Os Ids de parâmetro permitem aos
usuários definir valores propostos para campos cujos valores não se
modificam com frequência. As opções de processamento permitem aos
usuários modificar suas telas do sistema, nas seguintes áreas:

Entrada de documento: O usuário pode ocultar campos que não sejam


relevantes para seus jobs.

Exibição de documento: O usuário pode definir diferentes opções de exibição


ao consultar documentos.

Partidas em aberto: Os usuários selecionam exibições de estrutura linhas e


opções de lançamento para processar partidas em aberto, ou seja, tem a opção
de entrar o montante de um pagamento parcial ou o saldo da nova partida em
aberto.

DEFAULT DE SISTEMA E CONTÁBEIS:

Default de sistema: Data de lançamento, princípio de documento.


Default contábeis:
• Tipo de documento e chave de lançamento;
• Definições de chave de lançamento de débito/crédito;
• Proposta de exercício;
• Proposta de data efetiva;
• Desvio máximo na taxa de câmbio.

O sistema sempre propõe a data atual como a data de lançamento e de


entrada durante o processamento de documento. Contudo a data de
entrada não pode ser mudada.

O sistema atende ao “princípio do documento”, todos os documentos


devem ter equivalência antes de seu lançamento.

Como o processo é feito em várias operações contábeis, os tipos de


documentos default e as chaves de lançamento são definidos por
operação em customizing. Uma fatura de fornecedor terá o tipo de
documento KR usando a chave de lançamento 31.
Uma fatura de cliente terá o tipo de documento DR e o débito será
lançado usando a chave 01.

É preciso definir no nível da empresa, a diferença máxima entre a taxa


de câmbio que foi entrada no cabeçalho do documento de uma
operação e a da tabela de taxas de câmbio. Se o sistema encontrar uma
diferença superior a estabelecida, será emitido uma mensagem de
aviso.

Modificação de documentos: Modificações em 2 níveis:

Cabeçalho do documento;
Partida individual.

Determinados campos não podem ser modificados: montante, chave de


lançamento. Outros campos podem ser modificados: textos, alocação.
O sistema rastreia todas as modificações de documentos. Podem-se
modificar determinados campos do cabeçalho de documento e das
partidas individuais.

• Cabeçalho do documento: Somente o número de referência e os


campos de texto podem ser modificados.

• Partidas individuais: O sistema não permite modificações no


montante, na chave de lançamento, na conta ou em qualquer outro
campo que afete a reconciliação deum lançamento. À medida que os
usuários modificam os documentos, as seguintes informações são
registradas:

O campo que foi modificado;


Os valores novos e antigos;
O usuário que fez as modificações;
A hora e a data da modificação.

Regras de modificação de documentos: Podem-se ter diferentes regras de


modificação para cada campo:

Tipo de conta: Permite diferenciar uma regra entre contas a


receber, contas a pagar e Razão.

Classes de transação: São usadas apenas nas operações do Razão


especial para letras de câmbio e adiantamentos;
Empresa: Se o campo estiver em branco, a regra é aplicada em cada
empresa. As condições para modificar um campo são pré-definidas e
podem ser modificadas da seguinte maneira:

• O período contábil ainda está aberto;


• A partida individual ainda não está liquidada;
• O documento não é uma inscrição ao crédito
referente a uma fatura;
• O documento não é um crédito decorrente de um
adiantamento.

Documento Reverso (estorno): Pode ser revertido de 2 maneiras


(normal/standard ou lançamento negativo).

Lançamento negativo: Para que seja permitido este tipo de


documento são considerados 2 pré-requisitos:
• 1º a empresa deve permitir lançamentos negativos,
• 2º o motivo do estorno deve estar customizado para
lançamentos negativos. Se ativados, ao estornar o
documento original utilizam-se os mesmo posting
Keys do documento original, porém muda o sinal para
negativo.

Standard: Reverte o lançamento utilizando a posting key inversa.


Ex: documento original 40, a reversão será 50, e vice-
versa.

Condições de pagamento: São utilizados para definir:

Data base para cálculo de vencimentos;


Validade dos descontos;
Porcentagem de desconto;

As condições são:
• Alocadas no registro mestre de cliente/fornecedor;
• Propostas pelo sistema ou entradas pelo usuário;
• Usadas em partidas individuais de transação para
determinar as condições de pagamento.

Condições de pagamento são condições estabelecidas entre parceiros de


negócios para liquidar o pagamento de faturas. As condições definem o
vencimento da fatura e o desconto oferecido para a liquidação antecipada
desta fatura. As condições habilitam o sistema para calcular o vencimento de
fatura e desconto.
Para ser feito o cálculo o sistema necessita de 3 elementos de dados:

Data base: Data que dá origem ao vencimento;


Validade dos descontos: Período em que será permitido o desconto;
Porcentagem de desconto: Taxa utilizada para calcular o valor do
desconto. Se a condição de pagamento tiver sido atribuída no
registro mestre ela será proposta pelo sistema, no entanto o usuário
pode entrá-la ou modificá-la durante o processamento da operação.

Condições de pagamento em fatura: As condições podem ser entradas no


segmento da empresa, segmento da área de vendas, e segmento de compras
de um registro mestre de cliente/fornecedor.

As condições de pagamento durante o lançamento de uma fatura


dependerão do local de criação desta fatura:

• Se uma fatura tiver sido criada em FI, as condições de


pagamento do segmento da empresa serão propostas pelo
sistema.

• Se uma fatura de cliente tiver sido criado em SD, as condições


de pagamento do segmento da área de vendas serão propostas
pelo sistema.

• Se tiver sido lançado em SD as condições de pagamento da


fatura, elas serão copiadas para a fatura em FI (as faturas em FI
são criadas automaticamente).

• Se uma fatura de fornecedor tiver sido criada em MM, as


condições de pagamento do segmento de compras serão
propostas pelo sistema. As condições de pagamento da fatura,
durante seu lançamento em MM, são copiadas para a fatura em
FI.

Ao entrar uma fatura de fornecedor, pode-se também definir um


montante de desconto fixo ou uma porcentagem de desconto.
Ou seja, o desconto é concedido independente do período.

Condições de pagamento relativas a crédito:

Crédito relacionado a faturas: Os créditos podem ser relacionados à


fatura original, com a entrada do número no campo da fatura
relacionada durante a entrada do documento. Neste caso, as
condições de pagamento são copiadas da fatura, de forma que
ambas (fatura e crédito) tenham o mesmo dia de vencimento.
Outros créditos: As condições de pagamento em outros créditos não
são válidas e são devidas na data do documento. Para ativar as
condições de pagamento nessas inscrições ao crédito referentes à
fatura, é preciso entrar um “V” no campo de fatura relacionada
durante a entrada do documento.

Condições de pagamento: Dados Básicos


Dia limite: Até este dia do calendário, a condição de pagamento
pode ser aplicada, isto possibilita que as condições de pagamento
sejam dependentes da data.
Descrição: Tem 2 elementos: Uma explicação determinada pelo
sistema, que é uma descrição relacionadas a vendas para impressão
de faturas, e um explicação definida pelo usuário.
Tipo de conta: Permite a utilização conjunta ou exclusiva de uma
condição de pagamento em um livro auxiliar.

Controle de Pagamento:
Uma fatura geralmente é bloqueada com uma chave de bloqueio na
partida individual, no entanto é possível definir uma chave de
bloqueio em uma condição de pagamento.
Uma forma de pagamento é, em geral, entrada na partida individual,
todavia é possível definir uma forma de pagamento e uma condição
de pagamento.
O sistema propõe a definição da chave de bloqueio e da forma de
pagamento em uma condição de pagamento na partida individual,
caso a condição de pagamento seja atribuída no registro mestre do
parceiro de negócios.

Data Base: É a data de inicio que o sistema utiliza para calcular o vencimento
da fatura. Os valores propostos, a partir dos quais é possível determinar a data
base são os seguintes:

“Sem default”, “Data de lançamento”, “Data do documento” ou


“Data de entrada”.

Especificações para o cálculo da data base:


• A data fixada é utilizada para substituir o dia de
calendário da data base;
• A quantidade de mês(s) a ser adicionado ao mês de
calendário do mês base.

Desconto: Para-se calcular, entra-se uma porcentagem na condição de


pagamento. A quantidade de dias de validade da porcentagem também é
entrada na mesma linha. Podem ser acrescentados outros dias ou meses fixos.
Os dias e meses definidos na condição de pagamento são usados em conjunto
com a data base para calcular o montante de desconto correto para a data de
pagamento. Pode-se entrar até 3 validades de desconto.
Dias limite: Os dias limite possibilitam condições de pagamento dependentes
da data. Podem-se definir diversas versões de uma chave de condições de
pagamento, cada uma delas com diferentes dias limites.

Prestação (installment payments): Um plano de pagamento em prestações


possibilita que o pagamento de uma fatura seja feito ao longo de vários meses,
ou que uma parte do montante da fatura seja retida para pagamento em data
posterior. O sistema cria uma partida individual para cada prestação
determinada.

Montante base desconto: A legislação federal do país é que determina se o


montante base de desconto será o valor liquido ou o valor bruto (que inclui os
impostos). É preciso decidir, por empresa ou por código de jurisdição, como o
sistema deve determinar o montante base de desconto.

Lançamento de descontos – Procedimento Bruto: O montante de desconto é


entrado na fatura, manual ou automaticamente pelo sistema, que para isso
utiliza as taxas existentes nas condições de pagamento. É possível modificá-lo
até mesmo depois que a fatura é lançado. Quando for liquidada uma partida
em aberto, de uma conta de cliente ou fornecedor, desconto possível é
automaticamente lançado em uma conta de “desconto concedido” ou
“desconto não vencido”. Estas contas são definidas na configuração.

Processo de contabilização liquida para fornecedores: Se for feito o


lançamento de uma fatura de fornecedor com um tipo de documento para o
processo de contabilização liquida, o montante lançado em despesas ou na
conta do balanço é reduzido pelo montante do desconto. O mesmo montante
também é lançado em uma conta de liquidação de desconto para compensar o
documento. Quando se utiliza o processo de contabilização liquida, o montante
de desconto é automaticamente lançado durante o lançamento da fatura. A
conta de liquidação de desconto deve ser administrada com base na partida em
aberto.

Impostos (taxes): Há apenas 2 permitidos no sistema R3:


Taxas por nível de país/federal;
Taxas por nível de estado/jurisdição.

Cada país está associado uma “tax procedure for calculation”. É semelhante ao
esquema de cálculo de preços em SD, cada “account key” está associada a “tax
account”. O tipo de condição difere as regras para o cálculo de impostos.

No momento da determinação de conta definem-se as regras (débito/crédito e


tax code).
Code Tax: É informado no momento de lançar um documento e está associado
ao country code, sendo assim determina qual o esquema de cálculo de
impostos. Pelo tax code tem-se o percentual de imposto e qual a determinação
de contas.

Tax accounts: As contas de impostos dentro do G/L Master Record devem estar
com o campo Tax category preenchidos e por garantia o campo post
automatically only deve estar flegado.

Processo do cálculo da taxa: Dados requisitados para o automatic


determination for tax amounts:

Regras;
Chave de lançamento;
Contas de taxas;

Operação Interempresarial: Envolve duas ou mais empresas em uma transação


contábil, exemplos:

Uma empresa compra de outras empresas (suprimento


centralizado).
Uma empresa paga para outras empresas (pagamento centralizado).
Uma empresa vende mercadorias para outras empresas.

Uma operação interempresarial faz lançamentos em contas de várias empresas.


Isto não pode ser feito com o lançamento de apenas um documento, porque
um documento sempre é atribuído a uma única empresa. Em vez disto, o
sistema lança um documento em separado para cada empresa envolvida.
Para salvar débitos e créditos nesses documentos, o sistema gera partidas
individuais automáticas, que são lançadas em contas transitórias, isto é, conta
as pagar ou a receber entre empresas.
Os documentos pertencentes a uma operação interempresarial são ligados por
um número de operação interempresarial comum.

Contas transitórias: Devem ser definidas em cada empresa antes da execução


de uma operação interempresarial. As contas transitórias podem ser contas do
Razão, de clientes ou fornecedores.

Na configuração, é necessário atribuir contas transitórias para cada possível


combinação de 2 empresas, afim de permitir lançamentos interempresariais
entre essas combinações (ex: 3 empresas precisam de 3x2=6 contas
transitórias). Para diminuir a quantidade de contas transitórias, pode-se utilizar
apenas uma empresa como Empresa de Compensação . Neste caso, o usuário
deve atribuir contas transitórias para cada combinação da empresa de
compensação com as outras empresas. (ex: 3empresas precisam de 2x2=4
contas transitórias). Também é necessário atribuir Chaves de Lançamento as
contas transitórias para identificar que tipo de contas elas são.
Número para Operação Interempresarial:

No lançamento do documento interempresarial, o sistema gera um


número para operação interempresarial, para interligar todos os novos
documentos.
O número do documento é uma combinação do número do documento
da 1ºempresa, do número da primeira empresa e do exercício atual. Ele
é arquivado no cabeçalho.
Os documentos interempresariais podem ser estornados: o sistema
pode estornar cada documento separadamente.

UNIDADE 5 - COMPENSAÇÃO DE PARTIDAS EM ABERTO

PARTIDAS EM ABERTO: São transações incompletas, tais como fatura de


fornecedor que não foi paga. Para que uma transação de partidas em aberto
seja considerada completa, a transação deve ter sido compensada. Uma
transação considerada completa é quando um valor de contrapartida é lançado
para um item ou grupo de itens, de forma que o saldo resultante das partidas
seja zero.

LANÇAMENTO COM COMPENSAÇÃO: O usuário entra itens de documento e,


em seguida, marca as partidas em aberto que devem ser compensadas. O
lançamento com compensação pode ser feito simultaneamente para várias
contas e tipos de contas, e para qualquer moeda. Esta transação pode ser
realizada manual ou automaticamente, com a utilização do programa de
pagamento automático.

COMPENSAÇÃO DE CONTAS: Permite selecionar e fazer a correspondência das


partidas em aberto existentes a partir de uma conta de saldo zero. O sistema
marca as partidas compensadas e cria um documento de compensação. O
número e a data de compensação são entrados nas partidas em aberto
liquidadas. A data de compensação pode ser a data atual ou uma data definida
pelo usuário.

PROGRAMA DE COMPENSAÇÃO AUTOMÁTICA:

Funções de compensação:
• Agrupar itens por conta;
• Se o saldo for zero, os itens serão marcados para
compensação.
Condições para compensação:
• As contas devem ser administradas com base em partida em
aberto;
• Contas a compensar devem ser definidas.

Itens não compensados:

• Partidas memo;
• Lançamentos estatísticos, adiantamentos, letras de câmbio;
• Itens com entradas de imposto retido na fonte.

Programa de compensação automática: O usuário pode compensar partidas


em aberto de contas do Razão, de fornecedores e clientes. O programa agrupa
itens de uma conta que tem os mesmo:

Número de conta de reconciliação;


Moeda;
Código do Razão especial;
Cinco critérios livres definidos no cabeçalho ou item do
documento, ou seja, campo de alocação, número de referência,
etc.

Se o saldo dos itens, na moeda local e dentro de um grupo for zero, o sistema
faz a compensação automaticamente e cria documento de compensação.
Todas as contas que exigem compensação automática precisam ser definidas
via customazing.

Processo de pagamento manual:

Incoming payment: Recebimento;


Outgoing payment: Pagamento.

Pagamento manual é uma transação que compensa uma partida em aberto,


geralmente uma fatura, pela alocação manual de um montante de contrapartida a
uma partida em aberto.

Entrada de pagamento: Geralmente usadas em contas a receber,


liquida um montante devedor em aberto.

Pagamento a efetuar: Geralmente usados em contas a pagar, liquida


um montante de crédito em aberto.

Pagamento manual é processado em 3 etapas:

São preenchidas as informações do cabeçalho do documento;


São marcadas as partidas em aberto que serão compensadas;
A transação é gravada.
Processo de partidas em aberto: Há uma tela que lista todas as partidas em
aberto sem equivalência. Podem ser pagamentos, débitos, créditos ou faturas.
De acordo com a configuração todos os itens podem ser marcados ou
desmarcados quando o usuário chegar a esta tela.

A 1º etapa no processo de partidas em aberto é a ativação das


partidas individuais necessárias para alocar um pagamento.

O montante entrado é alocado na partida individual apropriada e


deve ser proporcional ao montante e ao desconto do item.

Há várias maneiras de ativar ou desativar uma partida individual.

O documento pode ser lançado quando o “montante entrado” for


igual ao“atribuido”.

O desconto concedido é determinado pela condição de pagamento


da partida individual e é considerado no cálculo do montante
atribuído.

O desconto pode ser modificado pela sobre gravação do valor


absoluto de desconto ou pela modificação da porcentagem de
desconto. Não pode exceder os limites definidos no grupo de
tolerância.

Lançamento do pagamento:

Detalhes da síntese;
Simular verificação dos itens gerados automaticamente;
Corrigir erros;
Lançamento;
A última etapa é uma verificação final do documento entrado.

• Síntese: As partidas individuais entrada podem ser revisadas


antes do lançamento.

• Simular: Ao selecionar o documento, todas as partidas


individuais, inclusive aquelas geradas automaticamente, podem
também ser revisadas.

• Corrigir erros: Se os débitos não forem iguais aos créditos, ou


ocorrer um erro durante a entrada, o erro pode ser corrigido por
uma das seguintes opções:

• Modificação, eliminação ou entrada de uma partida


individual;
• Marcação de partidas em aberto adicionais;
• Processamento das partidas em aberto marcadas.

• Lançamento: Se posteriormente, identifica que o documento


contém erros e precisa ser corrigido, é necessário primeiro
anular as partidas compensadas, para em seguida, estornar o
documento. Somente assim o lançamento original pode ocorrer
novamente.

Pagamentos diferenciados

O grupo de tolerância de empregados é usado para controlar:

Os limites superiores para as operações de lançamento


“autorizações de lançamento”;
As diferenças de pagamento permitidas.

O grupo de tolerância de contas do Razão Geral é usado para controlar:

Permitir pagamento diferenciado (ex: procedimento de


compensação automática).

O grupo de tolerância de clientes/fornecedores é usado para fornecer


especificações para:

Procedimentos de compensação;
Diferenças de pagamento permitidas;
Lançamento de partidas residuais das diferenças de pagamento;
Tolerância para aviso de pagamento;

Pagamento parcial: Quando o usuário define fazer este pagamento, a partida


aparece com o valor total em aberto nas consultas.

Pagamento residual: Nele o sistema gera um documento novo e é esse


documento representa o saldo em aberto, que aparece como “open” nas
consultas.

Reason code: Justificativas que devem ser associadas a pagamentos parciais,


residuais e com diferença.

VARIAÇÃO CAMBIAL: Na liquidação de partidas em aberto em moeda


estrangeira, podem ocorrer diferenças realizadas devido à flutuação as taxas de
câmbio.
Essa flutuação provoca diferenças de câmbio que o sistema lança
automaticamente como ganhos ou perdas realizados. O sistema lança
automaticamente nas contas de receita/despesas definidas, na configuração,
para diferenças de câmbio.
A diferença realizada é gravada na partida individual liquidada.
Diferenças de câmbio também são lançadas quando partidas em aberto são
avaliadas para o balanço. Essas diferenças são lançadas em outras contas de
diferença de câmbio e em uma conta de ajuste de balanço. Na compensação de
uma partida em aberto já avaliada, o sistema estorna a conta de correção de
balanço e lança a diferença de câmbio restante na conta para diferenças de
câmbio realizadas.

UNIDADE 6 – CAIXA DIÁRIO

O caixinha é uma nova ferramenta de administração de caixa no Enjoy. O


lançamento de receitas de caixa e os pagamentos à vista são possíveis. Com
esta ferramenta pode-se:

Ter um caixinha separado para cada moeda;


Fazer lançamentos em conta do cliente, fornecedor e do Razão.
Executar vários livros caixas em cada empresa;
Selecionar um número aleatório para identificação do caixinha
(uma chave alfanumérica de 4 dígitos).

Tipos de documentos padrão do caixinha:

Documento conta Razão Geral= AB


Pagamentos = KZ DA
Recebimentos = KA DZ

Para configurar o caixinha é necessário:


Informar a empresa onde quer usar o caixinha;
O nome e a identificação de 4 dígitos do caixinha;
As contas do Razão onde se quer lançar as operações contábeis
do caixinha;
Moeda em que será executado o caixinha;
Os tipos de documentos para:
• Lançamentos em conta do Razão;
• Saídas de pagamento a fornecedores;
• Entrada de pagamento de fornecedores;
• Saída de pagamento a clientes;
• Entrada de pagamento de clientes.

Tipo de transações:

Despesa (E);
Receita (R);
Cash transfer (caixinha p/ banco) (B);
Cash transfer (banco p/ caixa) (C);
Contas a receber (D): recebimento de cliente e pagamento ao
cliente;
Contas a pagar (K): recebimento de fornecedor e pagamento ao
fornecedor.

UNIDADE 7 – RAZÃO ESPECIAL

CLASSES DO RAZÃO ESPECIAL:

Relativas a adiantamento;
Relativas à letra de câmbio;
Outras operações.

Tipos de razão geral especial:

Solicitações de adiantamento;
Adiantamentos;
Lançamentos estatísticos (garantia/caução).

RAZÃO ESPECIAL: As operações do Razão especial podem ser usadas de


diversas maneiras. Essas operações podem ser reunidas em 3 categorias
básicas

Relativas ao adiantamento: O sistema tem telas e programas


especiais pré-configurados que tratam da solicitação,
recebimento e aplicação de fornecedores ou clientes e estão
contidos no menu standard. O processo de adiantamentos
também foi integrado aos programas de processamento de
cobranças e pagamentos.

Relativas a letra de câmbio: O processamento é utilizado para


tratar das necessidades específicas do país. O sistema tem telas e
programas especiais pré-configurados que utilizam funções de
operações do Razão especial para atender as necessidades. As
operações de câmbio estão contidas nos menus standard cliente
e fornecedores do sistema e integrada a outras funções da FI.

Outras operações: Os outros vários tipos de operações utilizam


as funções de operação do Razão especial. Para o acesso a esses
tipos de operações existe uma opção em processamento de
documentos em fornecedores e clientes denominadas “Outros”.
Também é possível encaminhar partidas individuais de cada
documento financeiro para uma conta de reconciliação
alternativa por meio do código do Razão especial. Com isso
controla-se o tipo de processamento a ser realizado quando a
operação é iniciada.

CLASSES DE OPERAÇÕES DO RAZÃO ESPECIAL: Há 3 maneiras de registrar os


lançamentos do Razão especial no sistema:

Lançamentos reais: Fazem parte do balanço. São lançamentos com


uma contrapartida de livre definição. Ex: O lançamento de um
adiantamento recebido;

Lançamentos automáticos de contrapartida: São operações que são


sempre lançadas na mesma conta de contrapartida. Em geral eles
fazem parte do anexo do balanço. Ex: Lançamento de uma fiança.

Partidas memo: São lançamentos que não são destinados a exibição


no Razão, mas apenas para lembrar de pagamentos em aberto
vencidos ou a ser efetuados. Ex: Solicitação de adiantamento.

Lançamento estatístico de contrapartida (automático): Sempre se fazem


lançamentos na mesma conta de contrapartida. Para simplificar a operação de
lançamento, pode-se definir o número da conta necessária para o lançamento
de contrapartida no sistema. Quando o usuário liquida partidas em aberto de
uma conta de partidas em aberto, o sistema liquida partidas em aberto
relevantes da conta de contrapartida. Essas operações são chamadas de
lançamentos estatísticos pois geralmente não são exibidas no balanço, ou só no
anexo.

Partidas Memo (solicitação): Quando uma partida memo é lançada, só há uma


partida individual produzida. Os programas de pagamento e cobrança podem
ter acesso às partidas memos para processamentos adicionais. Partidas memo
são administradas como uma partida individual na conta de partidas em aberto
e na conta do Razão especial. Por isso deve-se sempre ativar a exibição de
partidas individuais destas contas.

Indicador de Razão Especial: Na sort key das contas contábeis de solicitação de


adiantamento recomenda-se colocar o código de fornecedor/cliente para ser
possível visualizá-los no campo assigment na FBL1N.

Free Offseting entry: A conta contábil partida é definida no IMG e a


contrapartida (offseting) é colocada manualmente. Os adiantamentos são free
offseting entry porque a contrapartida irá variar de acordo com o meio de
pagamento ou recebimento. Ao transformar uma solicitação em adiantamento,
a partida irá aparecer como Open na FBL1N e quando o adiantamento for
associado a fatura de cliente/fornecedor, o status mudará para clear. As contas
contábeis utilizadas para as Specials G/L são contas de reconciliação para os
tipos de conta D e K. Ao contrário das contas de reconciliação de clientes e
fornecedores, devem ser checadas como Open Item Management, e
consequentemente como Line Item Display.

UNIDADE 8- PARKING DOCUMENTS

A pré-edição de documentos é uma forma alternativa de inserir documentos de


transações no sistema.

PARKING:
Ao contrário dos documentos “normais” lançados:
A movimentação no período não é atualizada;
Um usuário pode analisar modificar e depois pré-editar
novamente o documento.
No final, o documento será gravado ou eliminado.

Ao contrário dos documentos memorizados:

A pré-edição de um documento gera um número de documento;


Os dados pré-editados podem ser analisados em vários relatórios
do sistema;

Documentos que podem ser pré-editados:

Contas de clientes (faturas e notas de créditos);


Contas de fornecedor (faturas e notas de créditos);
Contas do Razão (lançamentos no Razão). É possível visualizar
em consultas Park Documents para controle do que está
pendente de liberação e contabilização.

HOLD DOCUMENTS (memorizados): São documentos memorizados que podem


ser recuperados posteriormente através do botão Three, finalizados e gravados
Usuário define um código qualquer para o documento e ele não é
contabilizado.

Parking: Funções adicionais: Display de aprovação de autorização, princípio do


duplo controle, responsabilidades, aceleração dos procedimentos de trabalho.

Parked: Pode: Especificar datas, atribuir valores, contas, atribuir objetos


contábeis.
Não pode: Alterar moeda, tipo de documento, número de documento,
company code.
Quando: Sempre que necessário, em diversos tempos possíveis.
Como posso lançar: Individualmente ou através do processamento da lista ou
relatórios, abrindo documentos e salvando e/ou executando e salvando vários
documentos ao mesmo tempo (batch input).
Diferenças entre Posting documents X Parking documents:
1. Post autoriza a alteração de índices estatísticos, parking não;
2. Post não apaga documentos, a alternativa é estonar, parking
apaga;
3. Post não altera valores, número de contas, objetos atribuídos à
conta e datas específicas, já para documentos em park isto é
irrelevante.

SAP BUSINESS WORKFLOW: É uma ferramenta de liberação que dá uma


autorização no processo de negócios ou entre sistemas; Pode ser adaptado de
acordo com as necessidades do cliente. Suporta diversas atividades do usuário.

APOSTILA 2

UNIDADE 2 – PAGAMENTOS AUTOMÁTICOS

O programa de pagamento automático consiste em coletar partidas em aberto,


gerar uma proposta de pagamento e gerar relatório ou arquivo para
comunicação com os bancos. Serve tanto para pagamentos como para
cobranças. Os documentos em abertos podem ser compensados no momento
em que o sistema gera a proposta, ou mediante arquivo retorno do banco
(parâmetro).

O processo de pagamento consistem em 4 etapas:


1. Configura parâmetros, define-se o que, quando e por qual
método será pago;
2. Gera a proposta;
3. Roda agenda de pagamento. Quando o documento de
pagamento é criado, atualiza o G/L e o sub-ledger;
4. Imprime com os tipos de pagamento, gerando spool de
cheque, borderô, arquivo eletrônico, baixa as faturas.

Estrutura de configuração para o programa de pagamento:

1. Para todas as company codes define-se relações de pagamento


Interempresas, o desconto, tolerância de dias para pagamento,
processo de transação do cliente/fornecedor.

2. Pagamento entre company codes define-se o valor para


pagamento mínimo de entrada/saída, formas de pagamento.

3. Método de pagamento por cada país define as configurações


específicas do país, métodos de transferência bancária, tipos de
documentos para lançamento, impressão de programas e se
marcado payment order only ele não baixa a fatura.
4. Método de pagamento por company code define os valores
máximo e mínimos de pagamento, métodos de pagamentos
elegíveis por company code, otimizações como banco, código
postal, moeda estrangeira, clientes/fornecedores estrangeiros,
formas de pagamento media (DME), nome do SAP script.

5. Seleção de banco define-se: Ranking Order, que é a ordem de


escolha do banco por método de pagamento, moedas.

Valores: É definido o valor disponível por house bank;

Contas: Define-se as contas de contrapartida (offset) ao sub-


ledger e as contas de compensação para o bill of exchange.

Value Data: Para cada conta e método de pagamento define-


se a data em que a transação passará a ser válido em número
de dias. Essa informação será considerada no fluxo de caixa.

Expense/charges: Define-se o controle de taxas e despesas


via conciliação do extrato bancário. Será possível estipular
valores de despesas para recebimentos e pagamentos.

Ao rodar a proposta de pagamento, o sistema gera 2 reports que podem ser


editados: Proposal List e Exception List.

Proposal List: O sistema sempre irá mostra uma linha em vermelho. Se houver
valor, indica que ajustes devem ser realizados. As partidas podem ser
visualizadas e alteradas através de drill-down. Conforme forem ajustadas,
aparecerão em verde.

Exception List: São onde podem ser visualizar os itens que não podem ser
pagos. As principais razões são: fatura bloqueada, data inválida nos dados
mestres, método de pagamento inválido, house bank inválido, montante de
pagamento inferior ao montante especificado para pagamento, sem dinheiro
no house bank, debit balance.

Bloqueio de pagamentos: Um pagamento pode ser bloqueado ou deletado ao


editar a proposta. Bloqueios podem ser ativados no cadastro do fornecedor,
servindo para todos os pagamentos em aberto (master record), no próprio
documento ou ainda na proposta.

Editando propostas de pagamento: A empresa pode optar por solicitar a cada


account clerk que edite a proposta de seus clientes/fornecedores. Para isso,
deve haver a identificação do analista de pagamento/cobrança no cadastro de
cliente/fornecedor e no momento das edições os documentos poderão ser
filtrados por account clerk. Valores de descontos podem ser alterados.

Executando pagamento: Até este momento nenhum item foi contabilizado. Os


pagamentos/cobranças que entraram nesta rodada serão travados pelo
sistema para que não seja possível compensá-los manualmente ou
selecionados em outra proposta.
Nesse ponto, documentos de pagamento são criados, as partidas em aberto
são compensadas e os lançamentos contábeis gerados.
Quanto às partidas em aberto não compensadas, o sistema irá mantê-las
travadas para compensação até que seja registrada a ordem de pagamento.
Os pagamentos/recebimentos aparecerão no fluxo de caixa de acordo com
oque foi definido na value data. Se não tiver sido definido nada, o sistema irá
demonstrar pagamentos/recebimentos na data em que foram lançados. Para
pagamento em cheques, se for definida a quantidade de dias no registro
mestre, o sistema irá considerar essa definição como prioritária.

Variantes para programas de impressão: Para emissão de relatórios ou


geração de arquivo EDI é especificado para cada método de pagamento e país
onde está configurado. Para rodar estes programas o sistema precisa de ao
menos uma variante.

EDI e notas de advertência de pagamento: Arquivos eletrônicos são


usados para comunicação com bancos, clientes e fornecedores.
Avisos podem ser enviados aos clientes/fornecedores por e-mail ou
EDI mensagens.

DME (data media exchange) : Arquivos txt no formato padrão


FEBRABAN que podem ter diferenciações de acordo com a house
bank. Só são gerados para métodos de pagamento efetivados pelo
banco, tais como transferências, DOC, TED.

Pagamento Médio Workbench (PMW): É uma ferramenta para configurar a


geração de arquivos via IMG (customazing) permitindo maior flexibilidade para
ajustes em relação aos programas que são desenvolvidos para este fim. É
possível utilizar o PMW para alguns métodos de pagamento. Na configuração
do método de pagamento/país é informado se o arquivo será gerado via
programa ou via PMW.

Débit Balance check: Quando o sistema verifica que para um determinado


pagamento há uma nota de crédito (fornecedor deve para a empresa) e para
essa nota de crédito não há um método de pagamento pré-estabelecido, ele
joga a nota de crédito na lista de exceção e efetua o pagamento ao fornecedor.
Para que isso não ocorra, é possível configurar o sistema para que faça o débit
balance check e se o valor a pagar for menor do que o crédito contra
fornecedor, a nota de crédito vai para a lista de exceção e a partida em aberto
para as contas bloqueadas. O programa que visualiza/gera o débit balance é o
RFF110SSP.

Processo de pagamento automático: Jobs podem ser agendados através da


transação F110S para o programa de pagamento automático. É possível
determinar que o JOB gere as propostas mas não gere os pagamentos. Essa
funcionalidade agiliza o trabalho diário em empresas onde o programa de
pagamento automático demora muito para ser processado.

Schedule Manager: É uma transação muito usada para agendar e monitorar as


atividades de fechamento.

Tarefas: Adiciona notas para a descrição de tarefas.


Agenda e executa transações;
Agenda programas/jobs e executa automaticamente.
Define processos de criação (combinação de tarefas).

UNIDADE 3 – COBRANÇA AUTOMÁTICA

Configuração do programa de cobrança: É um programa para geração


automática de cartas de cobrança para faturas vencidas. Geralmente existem
processos de cobranças distintos, de acordo com o tipo de cliente. É possível
ter um processo de cobrança inclusive para clientes eventuais. O sistema já
possui alguns processos de cobranças cadastrados que podem servir de base
para novos.
Os processos de cobrança servem para transações normais (AR) e para
transações do Razão Especial. É sempre definido por company codes.

Configurações do programa de cobrança estão divididas nas seguintes


categorias:

Procedimento de cobranças;
Níveis de cobrança;
Indicação de despesas;
Valores mínimos;
Textos de cobranças;
Ambiente.

Procedimento de cobranças: De quantos em quantos dias será


gerada a carta de cobrança, quantos níveis de cobrança existirão,
quantas faturas devem estar atrasadas para a geração da carta de
cobrança, mínimo de dias em atraso, quanto dias após a data de
vencimento a empresas irá esperar para cobrar o cliente, indicação
de que serão consideradas, solicitações, adiantamentos, notas de
crédito (Special GL transactions) e código para textos que poderão
também ser utilizados em outro procedimento de cobrança. Quando
checado Special GL transactions, devem-se indicar quais GL
transactions deverão ser consideradas.

Níveis de cobrança: Número de dias em atraso correspondente a


cada nível. Calcula juros? Sempre irá cobrar? Geralmente é checado
só para o último período ou para procedimentos de cobrança com
apenas um nível. Imprime todos os itens? Se checado, ao emitir a
carta de cobrança o sistema listará além das faturas vencidas, todas
as demais faturas em aberto. Dead line pagamento: Indicam quantos
dias o cliente tem para efetivar o pagamento.

Indicação de despesas: Para cada nível, indica o custo total da carta


de cobrança a ser pago pelo cliente. Pode ser definido em valor
absoluto ou em percentual. É possível também estipular valor
mínimo de fatura para que a taxa seja cobrada. Se o cliente optar
por pagar a taxa, esse lançamento no sistema será manual.

Valores Mínimos: Para cada nível, indica o valor mínimo que a


fatura vencida deve ter para que seja gerada a carta de cobrança
para ela.

Mínimo por porcentagem: Se for definido valor absoluto e


percentual para cada nível, o sistema irá emitir um aviso de erro,
pedindo para escolher um tipo.

Valor mínimo de juro: Associado ao nível e ao valor mínimo que a


fatura deve ter, está o valor mínimo de juros a ser gerado.

Textos de cobrança: Os layouts são definidos em SAP script e podem


ser distintos para cada nível e tipo de conta. D= cliente, K=
fornecedor.

Ambiente: Para cada company code é possível definir se o


procedimento de cobrança será por cliente ou por negócio .É
possível gravar variantes para ordenação para visualização das
notícias de cobranças.

Chave de cobrança: Determina que uma fatura possa ser cobrada


com restrições ou listada de forma isolada na Dunning Notice. Pode
ainda travar a fatura para que a mesma não ultrapasse um
determinado nível.

Bloqueio de cobrança: Impede que as faturas sejam cobradas. Os


percentuais de juros sempre serão por ano.
Parâmetros para execução de cobrança: Segue o mesmo procedimento do
programa de pagamento automático:

Data de execução: Geralmente é informada a data em que serão


geradas as cartas de cobrança, mas poderia ser qualquer outra
data. A data real da geração das cartas é informada quando se
roda a proposta.

Identificação: Campo livre;

Parâmetros: Indica para qual faixa de company codes/customers


serão geradas as cartas, e quais faturas deverão ser
consideradas.

Log adicional: Ativado quando é detectado algum erro ao gerar o


programa.

Executando a cobrança: São considerados 3 etapas:


• Seleção de contas: O sistema checa configurações e
parâmetros e define quais clientes devem ser
cobrados.
• Linha de itens à cobrar: O sistema determina quais
faturas (line items)estão vencidas e quais os níveis de
cobrança que podem ser aplicados.
• Contas à cobrar: O sistema define quais cobranças
devem ser efetivada se qual o nível de cobrança a ser
aplicado.
Ao rodar a cobrança, o sistema irá considerar notas de
crédito vinculadas e não vinculadas com as faturas.
Sendo assim, é melhor sempre associar notas de
crédito com as faturas para que o sistema não as
identifique como vencidas.
A rotina poderá compensar faturas a receber com
faturas à pagar. Para isso o mesmo procedimento de
cobrança deve constar no cadastro do cliente e do
fornecedor. Serão listadas as partidas compensadas.

Bloqueio de cobrança nos itens ou contas:

Contas bloqueadas: Se um cliente precisa ser cobrado e o sistema


encontra um bloqueio no cadastro, ele remete a lista de clientes
bloqueados.

Bloqueio de itens por linha: Se uma fatura precisa ser cobrada e o


sistema encontra um bloqueio, ele remete a lista de partidas
bloqueadas.
Método de pagamento nos itens ou contas: Quando há um payment method
especificado no cliente ou na fatura o sistema entende que há uma garantia de
recebimento, e não gera cartas de cobranças. Nessa situação o sistema procura
por um payment block. Se não encontrar, não gera as cartas de cobrança, caso
contrário as cartas são geradas.

Níveis de cobranças por itens: Cada partida cobrada é associada a um nível de


cobrança de acordo com a quantidade de dias que se encontra vencida. Se para
uma determinada fatura o sistema apurou nível 1 e outra nível 3, no cadastro
do cliente, estará a pior (hightest dunning level).O sistema sempre sugere que a
quantidade de dias do primeiro nível seja igual a quantidade de dias informada
no campo “dias de graça”. Dunning procedures com apenas 1 nível são
consideradas pelo sistema como payment reminders.

Editando propostas de cobrança: Ao rodar o programa de cobrança, o sistema


gera propostas. Essas propostas podem ser editadas por um analista de
cobrança. Os seguintes relatórios podem ser extraídos:

Estatísticas de cobrança;
Listas de cobrança;
Contas bloqueadas;
Itens bloqueados;
Histórico de cobrança;

Ao editar a proposta é possível:

Bloquear um cliente;
Bloquear uma fatura;
Bloquear o nível de cobrança de uma fatura;
Alterar dados de cobrança e correspondência no cadastro de
cliente;*
Alterar dados do documento.

* Essas alterações valerão para a próxima vez em que a cobrança for


rodada.

Imprimindo cartas de cobrança: Após o print out não se pode mudar mais nada
na proposta. É possível agrupar cartas de cobrança por níveis de cobrança
quando os textos são diferenciados por nível, ou por chave de grupo quando
cartas distintas possuem dados em comum. É possível rodar uma cobrança por
um código interempresas. Dessa forma um cliente do grupo irá receber uma
única carta com todas as faturas vencidas.
UNIDADE 4 – CORRESPONDÊNCIA

Tipos de correspondência: Correspondências são relatórios para confirmação


de saldos e/ou histórico de faturas. Existem tipos de correspondências pré-
definidas associadas a layouts que serão geradas na linguagem informada para
a empresa.

Tipos de correspondências standard:

Notícia de pagamento: SAP01;


Status de conta: SAP06;
Correspondências individuais: SAP10;
Lista de itens abertos: SAP14;
Definida pelo usuário.

Cada tipo de correspondência está associado a um determinado programa, e


cada programa está associado a uma variante que contem os parâmetros
necessários para que seja rodado.
Um tipo de correspondência pode estar associado a um reason code.
Geralmente essa funcionalidade é utilizada quando se pretende emitir um
relatório após proceder com um pagamento/recebimento parcial ou residual.

Itens necessários para diferentes tipos de correspondências:

Notícias de pagamento: requerido número do documento;


Status bancário: requerido número da conta e data;
Documentos internos: requerido número do documento;
Letras de câmbio: requerido número da conta;
Extratos: requerido número do documento.

Associação do código do relatório com o programa SAP Script que definirá o


layout é feita através de uma variante, que leva o mesmo nome do relatório.
Se for necessário mudar o layout vinculado a um determinado tipo de
correspondência, basta criar um novo programa e associar uma nova variante.
UNIDADE 5 – CÁLCULO DE JUROS

Configurando cálculo de juros: Os valores de juros calculados são simples, pois


o SAP não calcula juros compostos. Para adequar aos cálculos, as empresas
desenvolvem rotina em ABAP.
Os juros são calculados e usados para provisões. São gerados documentos que
deverão ser baixados manualmente.

Existem 2 tipos de cálculos de juros:

Conta de balanço: Sobre o saldo de conta contábil


(GL,cliente/fornecedor).
Cálculo de jutos sobre atraso: Cálculos sobre partidas em atraso.

Indicador cálculo de juros: São criados no IMG e precisam estar associados ao


tipo de juros a ser calculados, denominados tipos de cálculos de juros. Os tipos
podem ser P = item cálculo de juros, ou S = balanço cálculo de juros.

Seleção de itens: Geralmente os itens são calculados sobre partidas em aberto


e partidas que foram recebidas em atraso. Na opção abrir e compensar itens,
para partidas que foram recebidas em atraso, o sistema considera partidas
contra notas de crédito ou contra uma fatura a pagar, ou seja, partidas
compensadas sem a entrada de dinheiro. Na 2º opção abrir itens e compensar
com pagamento o sistema considera apenas partidas que foram baixadas
contra pagamento em banco.

Dias de transferência: Quantidade de dias de tolerância ao atraso no


recebimento por conta da transferência do título entre bancos.

Factory Calendário ID: É uma base para o calendário que será considerado no
cálculo dos dias em atraso.

Termos de pagamento: Indica qual será a condição de pagamento para a


parcela de juros que será gerada.

Termos gerais: São parâmetros que definem como os valores deverão ser
calculados.

Para cada indicador de calculo de juros deve ser configurado:

Frequência do cálculo de juros: Define a frequência do cálculo;


Settlement day: Define em qual dia do mês será calculado;
Tipo de calendário: Define a base do calendário 30/360, 30/365,
atual/360, atual/365. Podem ser definidos valores mínimos e
máximos para lançamento de juros.
Time based terms: Podem ser usadas taxas de juros pré-fixadas
em índices financeiros. Para cada índice de referência, as taxas e
as datas deverão ser atualizadas periodicamente.
Interest Rates: As taxas de juros informadas são anuais.

Juros podem ser calculados de 3 maneiras:

1. Para partidas compensadas (recebidas após vencimento) com


contabilização de juros;
2. Para partidas em aberto e compensadas com contabilização
dos juros;
3. Para partidas em aberto e compensadas sem contabilização
dos juros.

Executando o cálculo de juros: Existem 3 opções para a execução


1. Fora do sistema online;
2. Executando e imprimindo;
3. Executando no modo batch input;

UNIDADE 6 – COUNTRY SPECIFICS

Gerenciamento de cheque: O sistema permite a emissão de cheques para


pagamento de faturas. O cheque pode ser emitido manualmente ou através do
programa de pagamento automático. Se o cheque for emitido pelo sistema no
momento em que o pagamento for efetuado no sistema, os seus dados serão
registrados automaticamente no documento de pagamento. Caso contrário, o
usuário pode informar manualmente esses dados no documento de
pagamento. Cheques podem ser anulados no sistema antes ou depois de
emitidos. O sistema permite que seja estornado somente o cheque, o cheque e
o documento de pagamento separadamente, ou o cheque e o documento de
pagamento ao mesmo tempo. Sempre que um cheque for estornado, será
necessário informar um motivo (reason). No sistema já existem reason codes
pré-configurados que poderão ou não estar associadas a um programa de
impressão para emissão de relatório.

Para obter um relatório de cheques emitidos/compensados no sistema


utiliza-se o relatório dinâmico, que permite visualizar:

Todos os cheques;
Cheques ainda não compensados;
Cheques compensados;
Cheques estornados.

Para o acompanhamento da compensação de cheques emitidos no


sistema, utiliza-se uma conta transitória denominada cheques a
compensar, que no seu cadastro deve ser checada como gerenciamento
de itens abertos. Sendo assim, o sistema criará uma partida em aberto
nesta conta que será baixada somente quando o cheque for
compensado no banco.
A baixa dessa partida pode ser feita manualmente ou automaticamente
através do programa RFEBCK00. O programa irá criar um documento de
compensação, irá marcar o cheque como descontado e irá registrar na
fatura e no documento de pagamento da fatura a data de compensação.

UNIDADE 7 – RELATÓRIOS PADRÃO NO G/L

Sistema de informação: Quais são os tipos de relatórios?

No sistema, para cada área;


Relatório geral;
Baseado no menu do usuário;
Generalizado: Sistema\Serviços\Relatórios.

Seleção dinâmica: Funcionalidade que permite ao usuário usar filtros de


seleção que não estão sendo utilizados na transação. É possível combinar
valores ou excluir valores da seleção.

Search ID: Opções para seleções mais complexas que estão disponíveis em
diferentes relatórios.

Variantes e variáveis para relatórios: Um relatório pode ter diversas variantes


com distintos critérios de seleção. Uma variante pode ser usada por diversos
usuários, porem, ter alteração restrita ao usuário que a criou. Nos atributos da
variante podem ser definidas variáveis (selection criteria), por exemplo, definir
que determinada data sempre será a data do dia. Fornecedores e clientes
podem ser definidos também em variáveis que serão usadas em N variantes.
Sendo assim, quando for necessário inserir ou excluir algum fornecedor ou
cliente da consulta, basta alterar uma variável e não as N variantes
previamente criadas.

Selection Criteria: Existem 2 tipos de tabelas para a seleção de variáveis:

T: Tabela de variantes;
D: Tabela dinâmica.
UNIDADE 8 – FORMAS DE APRESENTAR RELATÓRIOS

SAP List View Design: É um display genérico criado como standard. Contem
números para interação de funções como sorteio, sumário, filtros, etc. É uma
funcionalidade denominada ALV, disponível em alguns relatórios do sistema
que permite trabalhar os dados mostrados no resultado de uma consulta, e que
também pode ser disponibilizada ao usuário em relatórios desenvolvidos em
ABAP.

Change Documents:

Detalhes de seleção: Através do ícone eyeglasses (binóculos) é


possível visualizar detalhes de um documento selecionado no
relatório.

Item de seleção: Pode se usar a tecla Ctrl para selecionar diversos


itens ao mesmo tempo. Depois de selecionar, pode-se usar uma
função de alterar dados em massa.

Com o ALV é possível:

Inserir e ocultar colunas;


Alterar ordenação;
Definir e excluir filtros;
Totalizar e sub-totalizar valores;

Quando o sistema mostra o resultado da consulta, o usuário pode definir por


visualizar ALV Classic List ou ALV Grid Control.

Seleção:

Seleção por data de vencimento: A data de vencimento é calculada


pelo sistema considerando a base line date e o termo de
pagamento. Para poder filtrar documentos por data de vencimento
é necessário inserir parâmetro no cadastro de usuários.

The Assigment field as sort field: Quando se cria um layout é


possível definir critérios de ordenação. O campo de atribuição pode
ter valores trazidos de até 4campos, usando até 18 caracteres e
pode servir como um campo de ordenação.

Changing the screen Layout:

Salvando o último layout como default: Se checado, toda vez que a


consulta for rodada, o último layout selecionado será marcado como
default para o usuário.
Default selection screen: Se informado, toda vez que forem
acessadas as consultas FBL5N, FBL3N e FBL1N, os resultados serão
mostrados nesse layout.

ALV Initial Screen Layout: Se não houver layout como default, o


sistema irá utilizar o ALV inicial. Esse layout é definido através do
gerenciamento de display de variantes.

Display: Para as consultas com recurso ALV é possível definir se será


mostrado o layout clássico ou o Grid Control.

Usuário específico: Ao criar um layout, se checado, somente o


usuário poderá visualizar o layout criado.

Configurações Default: Se checado e o sistema não encontrar layout


default nos parâmetros do usuário, ele irá mostrar esse layout. Não
encontrando nenhum layout padrão o sistema irá mostrar o layout
SAP1.

UNIDADE 9 – DRILLDOWN REPORTING

Arquitetura do relatório Drilldown: A funcionalidade do relatório Painter é a


base para os relatórios Drilldown, para os relatórios Writer Reporters e para o
plannninglayouts. Através dela são definidas as formas utilizadas nos relatórios.
Um form pode ser usado em N relatórios Drilldowns. Sendo assim, qualquer
alteração no form irá afetar os relatórios nos quais ele estiver associado.

Tipos de relatórios Drilldown:

Relatórios Financeiros: Baseados em Financial statement versions.


Pode fazer análises baseados na atualidade e plano (anual,
semestral, quadrimestral e mensal).

Relatórios Key figures: São relatórios financeiros os quais faz-se


necessário ouso de fórmulas, tais como: Equity Ratio, Debit Equit
Ratio, etc.

Balance Display: São relatórios para análises de clientes e


fornecedores. O Drilldown pode ir até saldo (balance display) ou até
as partidas de cada documento (line item analysis).
Características e Key Figures: Um relatório Drilldown é formado por KeyFigures
(quantifica), características (qualifica) e form.

Há 2 tipos de listas para exibir informações:


O Drilldown List
Lista Detalhada.

Lista detalhada: São informações detalhadas, gráficos. Não são


necessariamente as partidas de um documento, apesar de poder chamá-las,
dependendo da configuração.

Tipos de Form:

1 eixo sem índice estatístico;


1 eixo com índice estatístico;
2 eixos com índice estatístico (matriz).

A definição se dá no momento da criação do form (report Painter) e depende


muito do resultado que se pretende obter. O mais utilizado é o Dual Axis. Se
selecionado o tipo eixo simples sem índice estatístico, não quer dizer que nesse
relatório valores não poderão ser trabalhados.

Form. e definição de relatório: Ao criar um form, é possível definir fórmulas


cujo resultado poderá inclusive ser utilizado em outras form.

Relatórios Interface e relatórios Atribuição: Relatórios link contem diferentes


características na aplicação. Estão disponíveis no relatório um grande número
de características em relatórios individuais. Relatórios link criados em
diferentes Aplication Classes contem Recipient Objects.

Recipient objects: São outros tipos de relatórios Drilldown.

UNIDADE 10 – ENCERRAMENTO DE ATIVIDADES

Fechamento Mensal:

Pré-closing: Abertura do novo período, lançamento de ajustes,


fechar sub-ledgers (FI-AA, AR, AP), fechamento preliminar
(balanço preliminar).

Atividade pré-closing, começando no mês anterior:

(FI) Technical: Abertura de novo período;


(FI) Enter acruals/deferrals, bad debit: Lançar provisões e
diferimentos, registrar lançamentos recorrentes e dívidas
incobráveis no AR, contabilizar depreciação e despesas com juros
no AA.

(MM) Maintain GR/IR Clearing Account: Manter o saldo zerado


da conta transitória efetuando a entrada de nota fiscal para
todas as mercadorias recebidas, contabilizar valorização de
materiais a custo real.

(HR) Post Payroll Expenses: Contabilizar despesas de folha de


pagamento.

(SD) Contabilizar saída de materiais.

Technical - (Close old Month (MM), close Sub-ledgers (FI),


preliminary close of GL(FI)): Fechamento do período
correspondente ao mês anterior, fechar os sub-ledgers, fechar
parcialmente o GL.

Fechamento de atividades para resultados externos:

CO - Reconciliação de lançamentos do CO registrados no FI.


FI - Valorização de lançamentos em moeda estrangeira e ajustes
para demonstrativos financeiros.
Technical - Fechamento total do período anterior (inclusive GL).
FI/CO - Emissão de relatórios societários e gerenciais.

Fechamento Anual: Atividades pré-closing

Technical: Abrir o primeiro período contábil do novo ano fiscal.

MM: Realizar a contagem do estoque físico, se o procedimento


da empresa for anual e não mensal.
PP/CO: Atualizar custos estimados (padrão) utilizados nas
estimativas realizadas durante o mês, até que ao final do mês
seja apurado o custo real. Essa atualização será necessária se o
procedimento da empresa for anual e não mensal.
MM: Calcular e contabilizar custos de produtos pelos métodos
Lowest Value Determination e LIFO/FIFO Valuation.
AA: Valorização de ativo e os investimentos que os suportam.
FI: Emitir cartas de confirmação de saldos para clientes e
fornecedores.
Technical: Trocar o ano fiscal no AA e transportar saldos das
contas patrimoniais em FI.
Encerramento de atividades para resultados externos:

FI-GR/IR: Analisar a movimentação da conta GR/IR para verificar


se todas as notas fiscais referentes às mercadorias recebidas
foram registradas no sistema, fazer a reclassificação de títulos a
receber e a pagar (curto prazo/longo prazo) se necessária à
emissão do balanço, analisar e comparar saldos do exercício
anterior com o exercício que está sendo fechado e realizar
lançamentos de ajuste.

Technical (AR/AP/GL):
Fechamento total do último período do exercício anterior
(inclusive GL).
FI/CO:
Emissão de relatórios societários e gerenciais.

UNIDADE 11 – DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS (BALANÇOPATRIMONIAL)

Versões de demonstrativos financeiros:


É um recurso que permite estruturar balanços e demonstrativos de
resultados com flexibilidade, inserindo contas contábeis em uma
hierarquia pré-definida pelo usuário.

Os códigos são cadastrados no IMG. A estrutura pode ser elaborada a


partir do IMG, menu ou transação de cadastro de conta contábil. Em
uma versão de demonstrativos financeiros são definidas as contas
sintéticas (itens financeiros), a sequência e hierarquia para exibição,
plano de contas que será utilizado respectivas contas contábeis, e a
totalização de valores (acima e/ou abaixo +/-).

É possível definir em qual nível o relatório estará (área de negócio,


empresa). Geralmente os relatórios são criados a partir de cópia de uma
versão standard já disponível no sistema.

Notes to financial statement:


É um grupo utilizado para contas off-books, uma vez que o sistema não
considera o saldo dessas contas ao gerar o relatório. Cada hierarquia
elaborada na versão de demonstrativo financeiro poderá ter no máximo
20 níveis. Uma conta contábil pode ser associada a mais de uma conta
sintética. Esse recurso é usado quando para uma mesma conta contábil
analítica, se o saldo for devedor, deverá ser mostrada conta sintética X,
e se credor, mostrado na conta sintética Y.

Not Assigned Accounts:


O sistema mostra nesse grupo as contas que não foram associadas a
nenhuma conta sintética.
UNIDADES 12 – RECEBÍVEIS E PAGÁVEIS

Confirmação de balanço: Trata-se do envio de cartas aos clientes fornecedores


para confirmação de saldos. É um procedimento geralmente executado pela
auditoria. No Brasil chamamos de circularização

O sistema emite as cartas para confirmação de saldos e gera a lista de


reconciliação e a tabela de resultados. As respostas obtidas são comparadas
com as informações que constam na lista de reconciliação e os resultados são
registrados na tabela de resultados. Os relatórios SAPF130D e SAPF130K
utilizado para a emissão das cartas estão associados a um tipo de
correspondência no sistema.

O usuário poderá optar por:


Confirmação do balanço;
Notificação de balanço;
Requisição de balanço.

Avaliação de moeda estrangeira: Para calcular a variação cambial é usado o


programa SAP100. Esse procedimento geralmente é executado ao final do
exercício por conta da emissão do balanço.

Para que o programa possa calcular a variação cambial é necessário definir


métodos e contas contábeis para a contabilização das diferenças apuradas
(receita por variação cambial / despesa por variação cambial).

Valuation of open items without update:

Calcula a variação cambial, gera lançamentos contábeis em contas transitórias


e os estorna no primeiro dia do período subsequente. Quando o pagamento ou
recebimento em moeda estrangeira é efetivado, o sistema contabiliza o débito
ou crédito na conta banco e a variação cambial apurada na conta de receita por
variação cambial, ou despesa por variação cambial. Geralmente é a opção mais
utilizada, pois se apurada e contabilizada receita por variação cambial
mensalmente, haverá incidência de imposto.

Valuation of open items with update:

Calcula a variação cambial, gera lançamentos contábeis em contas transitórias


e não os estorna no primeiro dia do período subsequente. Sendo assim, a
variação é contabilizada mensalmente. Quando o pagamento ou recebimento
em moeda estrangeira é efetivado, o sistema contabiliza o débito ou crédito na
conta banco e a diferença entre o valor que foi contabilizado mensalmente e o
valor apurado na efetivação do recebimento ou pagamento na conta receita
por variação cambial ou despesa por variação cambial.
Método valuation:

Define parâmetros para o cálculo de variação cambial e parâmetros de taxas de


câmbio. O método deve ser informado nos cadastros de clientes e
fornecedores.

Valores de Ajuste: São write offs (baixas) por valores que não serão recebidos.
Existem 3 opções:

Valor de ajuste individual (IVA): Lançamento manual de


ajuste através de Special GL Transaction E.

Flat Rate Valor de ajuste individual: Lançamento automático


de ajuste com base em taxa única, através do programa
SAPF107. Para que o programa consiga efetuar os
lançamentos, na configuração do AR deve ser definida a
chave de valor de ajuste com a quantidade de dias em atraso
e o percentual a ser aplicado. O sistema irá gerar
lançamentos a débito na conta de ajuste e a crédito na conta
devedores duvidosos. O sistema saberá para quais clientes
deverá efetuar esse procedimento ao identificar a chave de
valor de ajuste no cadastro mestre de clientes.

Flat Rate Valor de Ajuste (FJA): Lançamento manual de


ajuste com base em taxa única, através das transações FB01/
FB50 (GL Accounts).

Regrouping:

Programa SAPF101: Agrupa fatura de clientes e fornecedores para fins


de emissão de balanço, uma vez que pode ser associada apenas uma
conta de reconciliação nos cadastros mestres. Essa funcionalidade se
aplica quando se faz necessário demonstrar no balanço valores a
receber ou a pagar divididos em curto, médio e longo prazo. No
primeiro dia do período subsequente, o lançamento é estornado. O
programa é usado para reagrupar e ordenar recebimentos e
pagamentos. Utiliza regras onde constam as contas contábeis.

Balanço por companias afiliadas: Através deste recurso de regrouping


oureclassify, é possível solicitar ao programa que considere.

Abatimento de notas de crédito em aberto;


Faça o encontro de contas caso o cliente seja também
fornecedor e para ele existam recebimentos e pagamentos
em aberto.
Agrupe títulos em aberto de clientes ou fornecedores que
pertençam a um mesmo grupo de empresas (trading
partner).

Changed reconciliation account: Considerando que o sistema permite a


alteração de contas de reconciliação nos cadastros de clientes e fornecedores,
e ao gerar partidas em aberto não grava a conta contábil nas partidas (busca
sempre no cadastro mestre), pode acontecer de ser lançado um débito na
conta de clientes e um crédito n momento da compensação na conta de
clientes nacionais, por exemplo, porque o usuário resolveu alterar a conta de
reconciliação para clientes. Nesse contexto, esse recurso serve para consertar
lançamentos desbalanceados como este.

UNIDADE 13 – LUCROS E PERDAS

Conta Custos de venda: Para viabilizar um demonstrativo de resultados por


origem de despesa, foi criada a Área Funcional. A área funcional bem como a
área de negócios são entidades gerenciais utilizadas pelo GL para fins de
demonstrativos de resultados.

A área funcional pode ser usada:


Em lançamentos manuais;
Por regra de substituição;
Vinculadas às contas contábeis no cadastro mestre;
Vinculadas aos objetos de custo do CO.

Se o sistema identificar área funcional associada à conta contábil ou objeto de


custo, não será disparada regra de substituição e não permitirá alteração
manual.

Controlling:

Ledger de reconciliação: É um recurso utilizado para conciliar valores


que são trabalhados no CO e d evolvidos ao GL, uma vez que as
entidades gerenciais do GL possuem limitações. Essa volta para o GL
gera uma série de lançamentos em contas contábeis distintas,
consequentemente a rastreabilidade é perdida.
Uma vez que o New GL é ativado, esse recurso é desativado
automaticamente.

Accrual / Deferral Postings (provisão/deferimento)

Recurso para administração e geração de lançamentos contábeis por


regime de competência, para provisões e deferimentos.
Accrual (provisão): São despesas que devem ser lançadas
mensalmente, mas serão pagas ao final de um determinado período
(férias, 13º salário).
C = Provisão / D = Despesa
D = Provisão / C = Banco

Deferral (diferimento): São despesas pagas antecipadamente, mas


que valerão por determinado período, e por esse motivo, devem ser
contabilizados proporcionalmente (seguros).
D = Diferimento / C = Banco
C = Diferimento / D = Despesa

The accrual Engine: É utilizado para outras coisas como:

Provisões manuais na contabilidade financeira;


Provisões for Awards: participações nos resultados, integração com
o HR, outro sistema de RH
Lease accounting: Integração com SD;
Gerenciamento de propriedade intelectual;

Encerramento de atividades com o Accrual Engine:

Reconciliação: Accrual Engine / General Ledger;


Balanço Carry Forward.

Geralmente usamos apenas provisões manuais. As demais provisões são


geradas por integração com outros módulos e sistemas.

Vantagens do Accrual Engine:

Provisões de cálculos automáticos;


Lançamentos periódicos automáticos;
Simulações;
Relatórios paralelos de suporte;
Extensivo sistema de informação.

Manual Accrual:

Accrual Object: Tipo de provisão ou diferimento, por exemplo,


seguro, aluguel. São únicos por company code e recebem
numeração de acordo com um range pré-definido.

Accrual Item: Cada Accrual Object tem um ou mais Accrual Items. Os


itens descrevem como as provisões/diferimentos serão lançadas e
qual o método a ser utilizado.
Accrual Type: É um detalhamento da categoria, por exemplo, seguro
de automóveis, seguro de imóveis, etc.

Accrual Principle: Método de cálculo de contabilização (BRGAAP,


USGAAP). O sistema possui diversos métodos pré-definidos. O mais
utilizado é o linear.

Posting Deferrals:

Post Invoice: É efetuada a entrada da nota fiscal


(C = Fornecedor / D =Despesa);
Opening Entry: É lançado o documento de abertura
(C = Despesa / D =Provisão);
Periodic Accrual: O sistema gera lançamentos periódicos ao final de
cada período (C = Provisão / D = Despesa);
Se o contrato terminar antes do previsto, o saldo residual poderá ser
jogado diretamente na conta de despesa.
Um diferimento pode ou não ter um documento de abertura que
represente o lançamento inicial, ou seja, o pagamento inicial.

Posting Accruals:

Periodic Posting: O sistema gera lançamentos periódicos ao final


década período (C = Provisão / D = Despesa).
Post Invoice: No momento do pagamento, o sistema transfere o
valor da conta de provisão para a conta de obrigação, ou da conta de
provisão para a conta banco.
(D = Provisão / C = Outras contas a pagar ou D = Provisão/ C=Banco).

Posting Control and Account Determination: Os lançamentos de provisão


/diferimento podem ser lançados ao final de cada período, a cada 4 meses, a
cada 6meses, etc. Para isso, a frequência precisa ser definida.

Ao gerar o lançamento, o sistema pede que o usuário defina quão detalhado


serão esses lançamentos, se serão agrupados por Accrual Object, por Accrual
Object Category ou se não serão agrupados.

Posting Control é definido por:

Company code;
Account Principle;
Accrual Type.

O Objetivo da determinação de contabilização é definir o tipo de documento,


definir as contas contábeis de débito e crédito.
O Accrual Engine suporta:
Contas paralelas;
Ledgers paralelos

As contas contábeis são definidas através de Derivation Rules que podem ser
sequenciais ou paralelas. Para cada Accrual Type é necessário definir no IMG
quais lançamentos serão gerados automaticamente e, por consequência,
utilizarão a configuração Account Determination.

UNIDADE 14 – TECHNICAL, ORGANIZATIONAL ANDDOCUMENTARY STEPS

Documentary Steps:

Balance Audit Trail (trilha de auditoria): Ferramenta que guarda


saldos contábeis quando ao rodar o Archieve são selecionados para
deleção. O detalhe das informações gravadas é similar ao da IN86.

Tipos de Balance Audit Trail:

Historical balance audit trail;


Open item balance trail.

APOSTILA 3

UNIDADE 1 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Plano de depreciação: Para que seja possível controlar os ativos de uma


determina da company code é necessário associá-las a um plano de
depreciação. O plano de depreciação é criado no nível de Client, e pode estar
associado a N company codes, assim como o plano de contas.
O plano de depreciação é sempre Country specific.
O sistema possui planos de depreciação pré-definidos para cada país. Através
de cópia, podem ser criados novos. Se duas empresas no mesmo país
precisarem de plano de depreciação distintos, poderemos contar com 2 planos
de depreciação e associar cada plano a uma empresa.
Cada company code usa um plano de contas e um plano de depreciação.
Cada área de depreciação definirá o método de depreciação segundo legislação
vigente ou segundo práticas gerenciais. Como forma de padronização, os
consultores de AA sempre elegem a área de depreciação 01 para representar o
método segundo legislação vigente (normas legais).

Chave de depreciação Área de depreciação


1 Depreciação Legal
2 Depreciação Real
3 Depreciação USGAAP
Chave de Depreciação: Método de depreciação

Linear;
Exponencial;
Manual;
Acelerada;
Etc.

Cost account assigment: Se o componente CO estiver ativo para a company


code cujos ativos serão controlados via AA, todo cadastro mestre de ativo
deverá estar associado a um objeto de custo:

Centro de custo;
Ordem interna;
Tipo de atividade.

Esses objetos de custo estarão associada em todos os business área ativa para a
company code. O centro de custo é o mais utilizado.
Além dos objetos de custo do CO, objetos de outros componentes do sistema
também poderão ser associados a um ativo: WBS element, Real State Objects,
PSM objects, Maintenance orders.

Introdução à classe de ativos: Um plano de depreciação contem uma ou mais


áreas de depreciação. As áreas de depreciação estão associadas às classes de
ativos
É possível restringir algumas áreas de depreciação de acordo com a natureza
do imobilizado, ou seja, de acordo com a classe de ativos.
É possível estabelecer na classe de ativos parâmetros e valores default que
serão sugeridos no cadastro do ativo. Uma classe de ativos é a principal forma
de diferenciar ou categorizar os ativos que são cadastrados.

São classes de ativos: Veículos, móveis, utensílios, máquinas, etc. Para bens de
baixo valor e imobilizados em andamento são criadas classes especiais.

Áreas de depreciação / Lançamento de valores: As áreas de depreciação estão


inseridas no plano de depreciação. Um novo plano pode ser criado através de
cópia e áreas podem ser adicionadas ou excluídas antes de serem vinculadas a
um ativo.
É necessário indicar quais áreas de depreciação irão gerar lançamentos
contábeis, e quais serão somente gerenciais.
O sistema impõe que APC (aquisição e centro de produção) sejam sempre
contabilizados on line e real time para a depreciação da área 01.
Uma área de depreciação pode receber valores de outras, porém efetuar
cálculos e contabilizações distintas.
Depreciação no sistema Depreciação/Amortização/Exaustão
Depreciações sempre periódicas.

Versões de Statement Financeiro são associadas as áreas de depreciação para


definir onde valores de aquisição e de depreciação serão mostrados nos
relatórios.

UNIDADE 2 – DADOS MESTRES

Funções da classe de ativos: Classes de ativos são cadastradas no nível de


Client, e por esse motivo, se aplicam a todas as company codes.
É uma forma de diferenciar ativos e um critério de seleção standard nos
relatórios do FI-AA.

Cada classe tem duas principais funções:

Master data Section: Controla os dados e os valores default que serão


sugeridos no momento em que o ativo for cadastrado.

Valuation Section: Controla os parâmetros e valores default para os


cálculos de depreciação.

A classe determina contas contábeis, intervalo de numeração para os ativos


que serão criados (number range) e o layout da tela de cadastro.

Determinação de contas contábeis: A classe de ativos, através deste recurso


define as contas contábeis que serão utilizadas na geração de lançamentos
contábeis. O objetivo deste recurso é viabilizar a utilização de uma
determinação de contas para N classes de ativos.
As contas são determinadas de acordo com o tipo de depreciação: normal,
especial ou não planejada.
Para cada tipo de depreciação são informadas contas de aquisição,
depreciação, baixa, transferência, etc.

Intervalo de numeração: Os códigos são associados às company codes. Cada


código pode equivaler a um intervalo distinto dependendo da company code
em que estiver associado.
Se a empresa não desejar ter o mesmo código de ativo em mais de uma
company code, pode-se estabelecer que o intervalo de numeração da company
code 1000 irá valer para todas as demais company codes.

Layout da tela de cadastro de ativos: Os campos que serão visualizados pelo


usuário no cadastro do ativo são definidos por grupo de campo lógico (general
data) dentro de cada page (general).
Através desse recurso é possível definir o número de pages da tela, o nome de
cada page e os campos que estarão disponíveis.
Ao definir quais campos serão demonstrados e o status de cada um, deve ser
definido também o nível de manutenção e se o valor do campo será levado
para uma possível cópia.
O nível de manutenção determina se o campo será mantido no nível classe de
ativo, ativo principal ou subcomponente do ativo (sub-number).
O indicador de referência determina o conteúdo que será levado se o ativo em
questão for usado como referência para a criação de um novo (cópia). Para que
um ativo possa ser atribuído a um objeto, o mesmo deverá estar disponível na
transação.
Para que estes objetos estejam disponíveis é necessário ativá-los no IMG. A
contabilização da aquisição ou depreciação poderá ser realizada por objeto.

Classe especial de ativo: Ativo em construção (AUC): Imobilizados em


andamento são associados a uma classe de ativo especial, pois devem ser
demonstrados no balanço separadamente.
Para esse tipo de ativo não é calculado valor de depreciação na área de
depreciação 01, porém, em outras áreas poderá haver o cálculo. Poderá haver
controle de investimentos e adiantamentos.
Durante o projeto ou durante o período de construção, todos os valores
inerentes ao imobilizado são contabilizados em uma conta denominado
imobilizados em andamento.
Ao final do projeto ou período de construção, os valores são transferidos para a
conta do ativo que se formou. O sistema pode jogar valores proporcionais caso
mais de um ativo tenha se criado.

Classe especial de ativo: Ativos de baixo custo (LVA): Bens de baixo valor
podem ser controlados individualmente ou em grupos. Para esse tipo de bem
geralmente não se calcula depreciação. É também criada uma classe especial.
Os ativos podem ser criados através de lotes para facilitar a digitação e agrupar
lançamentos de depreciação.

Dados mestres do ativo: Um ativo pode ser cadastrado informando a company


code e classe do ativo como referência a outro ativo.

Número de ativos similares: Número de ativos iguais que serão


criados.
Conta de determinação: Chave que irá determinar as contas
contábeis para aquisição, baixa e transferências por tipo de
depreciação. Normal, Especial ou Não planejada.
Número de inventário: Número da plaqueta.
Lançamento de informações: Ao ativar um bem, o sistema grava
automaticamente a data de capitalização, a data da 1º aquisição,
o mês e ano.

Informações como objetos de custo têm alterações controladas por tempo,


uma vez que são utilizadas pelo sistema ao rodar a depreciação.
Sendo assim, alterações em centros de custo, por exemplo, passarão a valer
somente no próximo mês, considerando que a depreciação é rodada
mensalmente.
Ao efetuar a alteração, é necessário estabelecer um intervalo que indicará a
partir de quando ela irá valer.
Para toda alteração realizada o sistema gera um documento de alteração.
Pode-se estabelecer que ao registrar um ativo o sistema crie automaticamente
o registro de um equipamento no PM (Plant Maintenance). Para isso, a classe
de ativos deverá estar associada a uma categoria de equipamento e o tipo de
sincronização deverá ser definido.
A sincronização pode fazer ou não uso de Workflow.
Um ativo principal pode ter um ou mais componentes (sub-numbers).
Geralmente o código do componente é igual ao código do ativo
principal+sequencial.
O sub-number possui movimentações próprias e independentes do ativo
principal.

External sub-number: Se checado, o usuário poderá definir


livremente a codificação do componente.

Dados dependentes do tempo: São informações que podem ser modificadas


no decorrer do tempo e para isto, registra-se por período. São informações
como centro e custo, ordem, Shift control, shutdown. O processamento
periódico de lançamento de depreciação considera o período para lançar em
um centro de custo, acelerar a depreciação, etc.

Alterações em massa: Podem ser realizadas alterações em massa através de


Worklist com base em regra de substituição. Worklist servem também para
baixar ativos com ou sem receita e para transferências de ativos inter-
company.

UNIDADE 3 – TRANSAÇÕES DE ATIVOS

Aquisição de ativo: O registro de aquisição de um ativo pode ocorrer de 3


formas:

1. Transação de ativos com integração de contas a pagar: A fatura é lançada


no AP e na contrapartida é informada a posting key 70 e a conta de
reconciliação do ativo. Não é um procedimento usual, uma vez que a nota
fiscal não é registrada, e consequentemente, os impostos não são
considerados.
2. Transação de ativos lançados com compensação de conta (não integrado):
O lançamento é feito em conta transitória denominada imobilizado a
classificar que será liquidada no momento em que o bem for ativado.
3. Transação de ativo lançada com MM: É a opção mais utilizada e
maisadequada. A entrada do bem e o registro da nota são no MM. Nesse
caso se a entrada no MM for avaliada, ao efetuar a entrada fisíca será
debitada a conta GR/IR, a ser creditada no momento em que a nota fiscal
for lançada. A capitalização do ativo ocorre no momento da entrada física.
Caso contrário, se a entrada não for avaliada, a capitalização do ativo irá
ocorrer somente quando a nota fiscal for lançada.
A empresa poderá fazer o uso de todos os procedimentos, se desejar. No
momento da capitalização do ativo, o sistema grava no cadastro mestre a
data de capitalização, o mês e ano.
A data de referência é a data base para a depreciação. É possível
estabelecer que essa data seja igual à posting date.

Asset Explorer: É uma transação que mostra todo o histórico dos ativos por
área de depreciação. Permite simulações de valores futuros sob diferentes
óticas. Net book value = Valor residual.

Document number: A numeração vai variar de acordo com o tipo de


documento, se o lançamento for originado no AP será o range do tipo de
documento KR, se for AA será o range dos documentos tipo AN ou AA.

AN = Tipo de documento que capitaliza o ativo no valor liquido


(NET). Valor do bem – desconto. A fatura pode ter tido desconto,
mas o bem continua valendo a mesma coisa.
AA = Tipo de documento que capitaliza o ativo no valor bruto. É
o mais utilizado.
SAPF181: Estorna o desconto lançado no ativo.

Tipo de transação: Toda movimentação de ativo está atrelada a um tipo de


transação ou flow type, que determina o tipo de aquisição, baixa ou
transferência. Serve como base para o relatório quadro do imobilizado.

Débito/Crédito Transaction: Identifica se haverá débito ou


crédito na conta do ativo.
Capitalização do ativo fixo: Identifica se a movimentação gera
ou não capitalização.
Tipo de lançamento: Identifica se permite ou não movimentação
intercompany e se o valor a ser contabilizado será liquido ou
bruto.

Tipos de transação podem ser restritos a determinadas áreas de depreciação.

Grupos de tipos de transação: Tipos de transação podem ser agrupadas.


Estes grupos definem características dos tipos de transação e podem ser
limitadas a determinadas classes de ativos.
Grupos de tipos de transação são fixos e não podem ser alterados.
Baixas de ativos: São baixas de ativos imobilizados. O módulo SD não é
integrado ao AA, por esse motivo, baixas por venda não são efetuadas
diretamente.
Para suprir essa limitação, ao informar a conta de receita e selecionar o campo
baixa de ativo, um pop up aparecerá para serem informados os dados do ativo
a ser baixado. As notas fiscais por venda de ativos geralmente são emitidas
através do Relatório Writer, para que não seja necessário replicar o cadastro de
ativos para o cadastro de materiais.

Diferentes tipos de baixa:

Com ou sem receita;


Com ou sem cliente;
Baixa total ou parcial;
Baixa em massa;
Baixa manual.

Cálculo de ganho ou perda: O sistema calcula o ganho ou perda na venda do


ativo com base no valor da venda – valor contábil – valor da depreciação a ser
rodada no período corrente.

Transferência de ativos intra-company / inter-company: Para o sistema,


transferência de ativos representa a substituição de um bem por outro, dentro
da mesma empresa ou inter-company. Mudanças de planta ou localização são
consideradas alterações de cadastro mestre.
Nesse processo sempre serão utilizadas tipos de transação de baixa por
transferência e aquisição por transferência.
São utilizadas as transações ABUMN para transferências intra-company e
aABT1N para transferências inter-company.
Se um determinado ativo for associado a uma classe incorreta, significa que
será depreciado de acordo com os métodos definidos para esta classe.
Para corrigir tal situação, ou qualquer outro dado que não possa ser alterado
no cadastro mestre, são realizadas transferências.
Outro motivo é o Split de um determinado bem. Para efetuar uma
transferência é necessário definir a variante de transferência.
Essa variante irá definir se a transação é intra-company ou inter-company e
quais valores serão levados para o novo bem.
Se o sistema identificar no cadastro da company code que ela pertence a uma
entidade legal distinta a variante irá entender que o valor residual do bem na
company code 100 irá representar o valor de capitalização do bem na company
code 2000 e será iniciado um novo processo de depreciação.
Notas fiscais de transferência de ativos são emitidas via Relatório Writer.

Área de depreciação Cross-Company: É possível definir áreas de depreciação


cross-company através de recurso de/para. A área de depreciação cross-
company irá coletar características das demais áreas de depreciação que
constam em distintos planos de depreciação.
Método de transferência

Método Bruto: São levados todos os valores do bem de origem para


o bem de destino. Usados em transferência intra-company. Uma
área de depreciação pode ser dependente de outra em alguma
característica, Userful Life, por exemplo. As escolher este método é
necessário informar se esses “dados dependentes” serão
sobrepostos ou não.

Método Líquido: Usados em transferências inter-company, o valor


residual passa a ser o valor de capitalização, ou seja, o bem foi
transferido pelo mesmo valor.

Método novo valor: O valor de capitalização é diferente do valor


residual, ou seja, o bem valia X na company code 1000, porém foi
transferido por Y para a company code 2000.

Quando são usados os métodos líquidos e novo valor é preciso informar o valor
da receita, uma vez que a operação se dá entre empresas distintas.

Ativos em construção: São imobilizados em andamento cadastrados em uma


classe de ativo especial. Na fase de construção, todos os valores gastos são
contabilizados em uma conta transitória que ao final, terá o seu saldo liquidado
ou transferido para uma ou mais contas de ativos imobilizados.
Pode haver o controle de investimentos para o imobilizado em andamento
através do módulo IM (investiment management) ou através da ordem interna
ou elemento PEP.

Depreciação não planejada: É uma depreciação por motivos imprevistos tais


como avarias. Os valores calculados pelo sistema são guardados e serão
somados ao valor da depreciação quer será rodada no final do período.

UNIDADE 4 – PROCESSAMENTO PERIÓDICO

Depreciação: Ela é calculada segundo regras definidas na área de depreciação.


É possível estabelecer se haverá depreciação parcial para bens que não foram
adquiridos no primeiro dia do mês, se a depreciação irá considerar somente
dias úteis, se haverá depreciação negativa, etc.
Para o cálculo gerencial de depreciação, são criadas áreas de depreciação que
não disparam lançamentos na contabilidade.

Tipos de depreciação:

Ordinária: Depreciação normal e planejada;


Especial: Depreciação acelerada que pode substituir a depreciação
normal ou complementá-la;
Não planejada: Depreciação imprevista, geralmente por conta de
avarias;
Depreciação por unidade de produção: Irá variar de acordo com a
utilização do ativo(horas, peças produzidas, km, entre outras).

Método de depreciação atribuído a uma chave de produção: Uma chave de


depreciação pode usar um determinado método para os primeiros X anos de
vida do bem, e outro método para os anos subsequentes. A utilização de
métodos é opcional.

Métodos de cálculos de depreciação:

Método base: Método trivial define como a depreciação será


calculada e até quando.

Método declínio-balanço: Método de saldos decrescentes, que


utiliza fatores para determinar o percentual de depreciação,
inclusive percentual mínimo e máximo.

Método montante máximo: Método que define até qual nível a


depreciação será calculado.

Método multi-level: Método que utiliza período de validade, valor


base e percentual de depreciação.

Método controle de período: Controla o início da depreciação por


tipo de movimentação (aquisição inicial, aquisição posterior, baixas,
transferências). Esse método irá considerar a value date do ativo e
um determinado critério, por exemplo, 1º dia do mês subsequente.

O sistema determina o início da depreciação usando a value date do ativo e o


método de controle por período.

Depreciação Engine: Recurso que irá considerar o período de validade dos


termos independentes do tempo para calcular a depreciação com maior
exatidão. Esse recurso viabiliza mudança no método utilizado para o cálculo da
depreciação durante o exercício fiscal, uma vez que a mudança não demandará
recalculo.

Juros impostos: É possível calcular juros embutidos no capital empregado no


ativo à contabilidade de custo. O sistema irá contabilizar os juros no mesmo
momento que contabilizar a depreciação.

Valores reavaliados: Se a área de depreciação contemplar reavaliação, é


possível especificar um índice para calcular o valor que será substituído. Esse
índice é indicado no cadastro do ativo ou classe do ativo. O índice precisa ser
associado a uma classe de índices quem contem todos os parâmetros
necessários e é year dependent. A reavaliação via índice pode ser realizada
também para depreciação acumulada e juros impostos.

Parâmetros para o lançamento de depreciações:

Configurar a área de depreciação;


Especificar conta do GL para o lançamento da depreciação;
Atribuir um tipo de documento para o lançamento da
depreciação na company code;
Definir regras de lançamento e intervalos por área de
depreciação;
Ativar a atribuição de objetos contábeis;
Especificar tipos de atribuições contábeis para objetos contábeis.

Depreciação tipo Planned: Roda a depreciação de acordo com o período


vigente.

Depreciação tipo Unplanned: Possibilita rodar a depreciação de um


determinado período mesmo identificando que existem períodos anteriores
para os quais a depreciação não foi calculada.

Parâmetros para rodar a depreciação em test run: É possível e recomendável


rodar a depreciação em teste e verificar eventuais erros/inconsistências.

Alteração do ano fiscal e encerramento do ano fiscal:


O programa de alteração do ano fiscalabre um novo ano para cada ativo.

Programa de alteração do ano: É um procedimento técnico requisitado pelo


sistema para a abertura de um novo exercício para os ativos. O objetivo é
melhorar o desempenho do banco de dados (criação de índices). O programa
deve ser rodado no último período do exercício corrente, para todas as
company codes, após o registro de todas as movimentações.

Encerramento do ano: É um procedimento de encerramento do exercício fiscal.


Essa rotina irá consistir valores lançados nos ativos. O fechamento pode ser
revertido para fins de ajustes. O sistema permite no máximo dois períodos
abertos, nesse caso um terceiro período não poderá ser iniciado.

UNIDADE 5 – SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Seleção de relatórios: Os relatórios utilizam o recurso ALV-ABAP List View. O


principal relatório é o Quadro resumo do imobilizado. Para ele podem ser
criadas sort versions com diferentes critérios de ordenação.
O sistema possui versões específicas para cada país, de acordo com as regras
vigentes.
As versões são denominadas history sheet versions, que podem ser utilizadas
como cópia para criação de novas.

Simulação de valores (depreciados): Simulações podem ser realizadas a partir


da transação Asset Explorer, alterando termos de depreciação como centro de
custo, vida útil, classe, chave de depreciação para analisar o resultado. È
possível utilizar regra de substituição nas simulações. Podem ser simuladas
alterações em um único ativo, em parte do ativo, ou em todo o portfólio.

Versões de simulação ou variantes de simulação: São utilizadas para simular


uma mudança no método de depreciação nos relatórios de depreciação.

UNIDADE 6 – VALIDAÇÕES / SUBSTITUIÇÕES

Validações/Substituições: Regras de validação/substituição podem ser


aplicadas a todos os documentos registrados no FI, criados no próprio módulo
ou via integração. Recomenda-se sempre que possível utilizar este recurso
também para desenvolvimentos em ABAP, uma vez que User Exits sempre
estão atreladas a uma determinada transação e regras de
validação/substituição servem para todas as transações de FI.

Para se criar uma regra é necessário definir:

Aplicação: Para qual área de aplicação será utilizada e onde.


Call up Point: Quando será disparada.
Definição: O que a regra deverá fazer.
Alocação: A quais unidades organizacionais estará atrelada
(company code, área de controle, etc.)
Ativação: Ativar a regra (inativa, ativa, ativa exceto para batch
input). A combinação da área de aplicação e da call up point
determina a classe booleana para a validação, substituição ou regra.

Fórmula Builder: É um recurso que permite que o usuário crie fórmulas que
serão consistidas automaticamente pelo sistema (sintaxe). Ao criar fórmulas
pode-se usar operando, operadores lógicos (booleanos e operadores de
comparação).
Somente uma regra de validação/substituição poderá ser ativada por call up
point para uma determinada company code.

Definindo e executando as validações em FI: Regras de validação podem ser


usadas para certos campos , para tipos de documentos. Podem ser
configurados até 999 etapas divididas em 3 partes:
Pré-requisito,
Confirmação e
Mensagem.
Se o pré-requisito é atendido a validação é concluída, caso contrário, uma
mensagem é mostrada. A regra poderá chamar uma mensagem padrão ou uma
mensagem criada pelo usuário.

Tipo de mensagem: I = Informação, W= Atenção. E =Erro, A = Cancela.

Definindo e executando as substituições em FI: Regras de substituição


permitem a inclusão de enhancemente (desenvolvimento em ABAP) para
certos campos.
Podem ser configurados até 999 etapas divididos em 2 partes: Pré Requisito,
Replacement. Se o pré-requisito é atendido à substituição é concluída. Caso
contrário, o conteúdo do campo permanece o mesmo.

Para cada campo que terá seu valor substituído um método deve ser
associado:

Valor constante: Novo valor para o campo a ser substituído.


Exit: O nome da rotina que será chamada (desenvolvimento).
Atribuição do campo: O nome do campo cujo conteúdo será
usado na substituição.

Técnicas adicionais na conexão com substituição/validação: Podem ser criadas


regras independentes para posterior reutilização em validações e substituições.

Set: Dados variáveis, tais como um agrupamento de fornecedores ou clientes


pode ser definido em um Set. O objetivo é agrupar dados para facilitar a
manutenção. Um set pode ser usado em mais de uma regra.

Set Multidimensional: É um processo que possibilita a combinação de sets.

NEW GL INTRODUÇÃO

New GL foi desenvolvido para suprir a necessidade de demonstrativos


gerenciais por negócio, criando uma ligação direta entre os componentes FI e
CO.
Com o surgimento do New GL foi possível extrair balanços gerenciais por
negócio e cross fiscal year variante. A reconciliação entre FI e CO passou a ser
real time.
Contabilidades paralelas como USGAAP não precisam mais do componente
Razão Especial.
Ao lançar um documento é possível indicar em qual ledger ele será
considerado. Se não for indicado nenhum ledger, o documento será visualizado
em todos os ledgers.
Os dados que estavam armazenados em 4 tabelas passaram a ser concentradas
em apenas 1: FAGLFLEXT.
CLASSIC FI: GLT0
LEDGER CUSTOS DE VENDA: GLFUNCT
LEDGER DE RECONCILIAÇÃO: COFIT
PROFIT CENTER ACCOUNTING : GLPCT

Atualmente, nas instalações do sistema a ativação do New GL é padrão. A


ativação/desativação do New GL está no nível de cliente

Ledger - Definição

Ledger líder: É o livro líder que servirá de referência para os demais.


Geralmente o leading ledger representa o local GAAP. Somente os dados que
constam no líder são transferidos para o CO. Não é possível definir mais de um
ledger líder.

Usa a moeda local atribuída a company code;


Usa a variante fiscal year atribuída a company code;
Usa a variante período de lançamentos atribuído a company
code.

Campos da tabela FLEXT

Fiscal Year;
Centro de custo;
Segmento;
Número contábil;
Centro de lucro;
Elemento de custo;
Área funcional;
Company code;

Área de negócios. Após definir os ledgers (inclusive o líder) é necessário habilitar um


ou mais cenários para cada livro. Os cenários indicarão quais campos serão atualizados
pela empresa:

Atualização do centro de custo;


Preparação para consolidação;
Área de negócios;
Atualização do centro de lucro;
Segmentação;
Contabilidade custos de venda.

Visualização de entrada: É a visualização do documento tal como foi


cadastrado no sistema.
Visualização do Razão Geral: É a visualização do documento com dados
adicionais segundo os cenários definidos para cada livro.

Segmento: No New GL é o objeto mais adequado para demonstrar resultado


por negócio. Além do segmento, podem ser usados centros de lucro, área de
négocio e profitability segment (CO-PA). Todos são objetos complementares e
não excludentes. O segmento é derivado do Centro de Lucro, ou seja, é
definido no cadastro mestre do centro de lucro.

Documento Spliting: Com o New GL é possível splitar documentos onde o


rateio é visualizado somente no Razão Geral, sendo transparente nos razões
auxiliares.
Geralmente um lançamento é rateado por área de negócios, centro de lucro e
segmento. Os objetos escolhidos devem estar em concordância com os
cenários ativos em cada ledger.

Zero balance: Ao checar, o sistema irá consistir débito e crédito para garantir
que o lançamento continue balanceado.

Campo mandatório: Pode ser considerada uma extensão do status de campo,


obrigando que o usuário preencha o campo checado. Após definir quais serão
os objetos de rateio, é necessário criar um método de split e ativá-lo.

Ativando um documento Spliting: O método criado é ativado/desativado por


company code.

Herança: Se checado, ao criar um documento, os objetos associados às contas


de receita ou despesa serão automaticamente associados às partidas de
clientes e fornecedores e a os impostos.

Padrão A/C Atribuição: É um recurso que irá substituir o conteúdo das


atribuições contábeis (que pode estar em branco) pela constante informada.

Simulando a visão do GL:


É possível simular o resultado de um Split antes dele ser executado pelo sistema. Dessa
forma, pode-se visualizar e evitar eventuais erros.

Método Spliting: Define como e em quais circunstâncias um documento será


splitado.

Business Transaction: São transações que derivam dos processos de negócios


estabelecidos no sistema.

Variante Business Transaction: É uma versão específica de business


transactions que será usada na definição de regras de Split.
Categoria de Item: Derivado dos tipos de contas, ele representa os itens de um
documento.

Regras Spliting: Define quais categorias de itens poderão ou serão Splitados.

Modo Expert: Botão que mostra todos os parâmetros do Split.

O sistema consegue Splitar via herança lançamentos em contas do razão


auxiliar (AP/AA/AR), porém, quando a partida é uma conta do GL (caixa por
exemplo) ele não consegue. Esse rateio tem que ser feito via Regra de
Substituição + desenvolvimento ABAP.

Integração: A integração entre FI/CO e CO/FI é real time. Se uma conta de


resultado está associada a um elemento de custo, os dados são repassados ao
CO imediatamente.
A volta de dados para FI seguem regras pré-definidas através de variantes.
As variantes são associadas às company codes.
É possível transferir lançamentos em secundários elementos de custo do CO
para FI desde que sejam definidas as contas contábeis para tal fim.

Trace LOG: Se necessário o envio de dados CO/FI pode ser acompanhados


através de trace. Isso aumenta consideravelmente o número de registros no
banco de dados.

Documento Flow: É possível navegar em um documento a partir de CO para FI


e vice-versa.

Processamento Periódico: Atividades de fechamento que foram eliminadas


com o New GL:

Manutenção e uso do ledger de reconciliação;


Ajustes de balanço (substituído pelo documento Split);
Ajustes de lucros e perdas;
Manutenção e uso dos vários sub-ledgers. Atividades que foram
reformuladas para agilizar o processo de fechamento:
Transporte de balanços;
Reclassificação/Sorting para recebíveis e pagáveis;
Rateio individual para ajustes de valores.

Relatórios

Comparação de diferentes ledgers: Geralmente na migração do Classic GL para


o NewGL, nos 2 primeiros meses configura-se o sistema para alimentar as 2
tabelas: GLT0 e FAGLFLEXT.
Sendo assim é possível visualizar e comparar saldos sob as 2 óticas. Algumas
transações foram reformuladas para ter dados da nova tabela FBLxN.
Balanços e demonstrativos de lucros e perdas: O programa RFBILA00 continua
sendo utilizado para a criação de demonstrativos de resultados, considerando
dados da antiga e nova.

Novo FI relatório Drilldown: Apesar do programa RFBILA00 estar disponível


para o New GL, recomenda-se a utilização dos relatórios Drilldown, uma vez
que proporciona maior flexibilidade na estruturação dos demonstrativos. A
transação através da qual serão extraídos os relatórios é a FG10.

Visualização do balanço contábil do GL: A transação FAGLB03 passa a ser


utilizada para a visualização de saldos de contas contábeis. Nela será possível
escolher o ledger (líder ou não). Selecionar através de seleções dinâmicas
características pré-definidas no IMG, fazer o Drilldown a partir de um saldo
para os itens de lançamento.

Visualização dos itens de linha: Ao efetuar o drilldown até o item, é possível


visualizá-loa partir da visão de entrada, ou da visão do GL. Se for escolhida a
visão do GL, os itens poderão ser visualizados mesmo sem check de line item
display no cadastro da conta contábil. Partidas em aberto a pagar e a receber
podem ser também visualizado através de Drilldown relatórios, usando os
recursos atribuição contábil do sub-ledger e atribuição do General Ledger.
Parte superior do formulário

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