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A Dinâmica de Grupo no Processo seletivo

Sumário

Resumo.................................................................................................................03

Introdução............................................................................................................. 04

Fundamentação Teórica...................................................................................... 06

Dinâmica de Grupo................................................................................................10

Processo Seletivo................................................................................................. 17

Função da Dinâmica de Grupo no Processo Seletivo.......................................... 25

Metodologia Utilizada........................................................................................... 31

Apresentação e Análise de Dados.......................................................................33

Considerações finais........................................................................................... 47
Bibliografia.......................................................................................................... 49

Anexo I - Entrevista com Psicóloga.....................................................................51

Anexo II - Entrevista com Administradora..........................................................55

Anexo III - Entrevista com Pedagoga............................................................... 58

Introdução

O interesse em estudar a dinâmica de grupo, surgiu a partir das nossas experiências


como participantes em dinâmicas de grupo nos mais variados contextos, como por
exemplo: cursos, aulas, treinamentos, seleções etc.

Com a pesquisa proposta, busca-se estabelecer a relação da dinâmica de grupo com


a área de Psicologia do Trabalho, uma vez que esta se apresenta como a principal
área de atuação e interesse para as autoras do presente trabalho.

A princípio, a dinâmica de grupo se apresentava para nós como um instrumento


simples e "divertido" utilizado para se obter conhecimento sobre um determinado
grupo ou ainda para apresentar algo descontraído ao mesmo. No entanto, ao estudar
mais profundamente a dinâmica de grupo nos deparamos com a complexidade do seu
planejamento, pois o que ocorre, na maioria das vezes, é que o seu uso indiscriminado
e com um fim em si mesmo a tem banalizado. A partir disso faz-se necessário buscar
os fundamentos desse instrumento tão rico e, ao mesmo tempo, tão sensível para que
não estejamos contribuindo para essa banalização e conseqüente fim, mas sim para
que possamos obter o conhecimento necessário para podermos aplicá-la de uma
maneira sólida e que contribua, assim, para o seu fortalecimento.

Nossa expectativa, portanto, está em, além de unir o estudo dos grupos com a área de
atuação em Psicologia do Trabalho, estar também contribuindo de uma maneira muito
discreta, talvez, para o resgate da dinâmica de grupo enquanto instrumento confiável
porque exaustivamente estudado, apreciado por importantes autores e por possuir
uma história que coincide com os primórdios da Psicologia.

A expressão dinâmica de grupo popularizou-se a partir da segunda guerra mundial,


mas devido a várias vertentes que ela tomou, seu termo tornou-se impreciso. Alguns
dizem que ela se refere a um tipo de ideologia política. Outros acreditam ser ela um
conjunto de técnicas aplicadas em programas de treinamento e ainda há os que dizem
que ela se refere "a um campo de pesquisa dedicado a obter conhecimento a respeito
da natureza dos grupos, das leis de desenvolvimento" (Cartwright,1967) das relações
entre os indivíduo, grupos e instituições mais amplas.

É, portanto, de acordo com a segunda vertente que será descrito o nosso objeto de
estudo. Nos preocuparemos em não só demonstrar essas técnicas como também
discutir sobre sua importância no processo seletivo.

O objeto de estudo dessa pesquisa é a dinâmica de grupo no processo seletivo.


Busca-se investigar a maneira como, atualmente, a dinâmica de grupo vem sendo
utilizada na área de recursos humanos, especificamente na seleção de pessoal nas
empresas.

Para tanto, partiremos de um estudo sobre como a dinâmica surgiu enquanto


instrumento de processo seletivo, quais outras ferramentas foram deixadas de lado,
quais são as implicações que ela traz consigo, que peso/valor é dado a ela no
momento da eliminação ou contratação dos candidatos, qual é o grau de sua
importância comparado a outros instrumentos seletivos.

Fundamentação Teórica

Ao falar em dinâmica de grupo, não poderíamos deixar de mencionar Kurt Lewin


(1890-1947), o primeiro a introduzir a Psicologia Social através do estudo da relação
entre a metodologia de ensino adotada pelo professor e rendimento dos alunos.

A importância desse estudo, feito juntamente com Lippit e White consiste no fato de
ele ter sido elaborado de maneira experimental, tendo-se o máximo de cuidado no
controle das variáveis. O objetivo básico dessa pesquisa foi estudar as influências do
grupo como um todo, e em cada um dos participantes, de determinadas "atmosferas
de grupo" ou "estilos de liderança", experimentalmente provocados. Organizaram-se
grupos de crianças de dez e onze anos de idade, que deviam reunir-se regularmente,
durante um período de várias semanas, sob a liderança de um adulto, que provocaria
as diferentes atmosferas de grupo. Ao criar esses grupos, procurou-se assegurar sua
comparabilidade inicial. Na medida do possível, as características dos vários grupos
foram equiparadas, através da utilização do teste sociométrico, de observações no
recreio e de entrevistas com professores. A formação e as características individuais
dos participantes foram igualadas para todos os grupos, através dos boletins escolares
e de entrevistas com as crianças: utilizaram-se as mesmas atividades coletivas e o
mesmo ambiente físico para todos os grupos.

O controle experimental consistiu em fazer com que cada um dos líderes adultos se
comportasse, em cada tratamento experimental, de maneira preestabelecida. A fim de
isolar as influências diferenciais das personalidades dos líderes, cada um orientou um
grupo em uma das condições experimentais. Pesquisaram-se três tipos de liderança
ou atmosfera coletiva: a democrática, a autocrática e a permissiva ("laissez-faire").

A luz do conhecimento atual está claro que, em cada estilo de liderança, combinaram-
se muitas variáveis independentes. Todavia, talvez exatamente por essa razão os
efeitos produzidos no comportamento do grupo tenham sido grandes e dramáticos.
Nos grupos autocráticos, por exemplo, ocorreram formas muito graves de
aparecimento de bodes expiatórios; no final do experimento, as crianças em alguns
dos grupos autocráticos resolviam destruir o que tinham construído. Além disso, cada
grupo desenvolveu um nível característico de agressividade, e ficou demonstrado que,
quando um participante era transferido de um grupo para outro, mudava a sua
agressividade, a fim de aproximá-la do nível existente no grupo. Permitiu-se uma
interessante apreensão da dinâmica da agressão, através de uma "explosão"
emocional bastante violenta, provocada quando alguns grupos, que reagiam com
grande submissão à liderança autocrática, receberam um novo líder, mais liberal.

Como se poderia esperar - sabendo-se que essa pesquisa era original e se referia a
questões emocionalmente carregadas de ideologia política - foi imediatamente
submetida a críticas, algumas justas, outras injustas. Todavia, o principal resultado,
para as ciências sociais e para as aplicações especializadas, foi desvendar novos
horizontes e elevar o nível de aspiração. A criação no laboratório, de "sistemas
políticos em miniatura" e a demonstração de sua influência no comportamento e nas
relações sociais das pessoas demonstraram que é possível submeter ao método
experimental os problemas práticos de direção dos grupos e que os cientistas sociais
poderiam empregar os métodos da ciência para resolver problemas de significação
vital para sociedade.

Para as pesquisas posteriores da dinâmica de grupo, teve importância básica a


maneira de Lewin formular o objetivo essencial desses experimentos. Selecionou-se,
para pesquisa, o problema de liderança, em parte por sua importância prática na
educação, no serviço social, na administração e nas questões políticas. Apesar disso,
ao criar no laboratório os diferentes tipos de liderança, a intenção não foi copiar ou
simular um "tipo puro", que possa existir na sociedade. Ao contrário, o objetivo foi
descobrir algumas das mais importantes variações de comportamento do líder e
verificar como os vários estilos de liderança influenciam as características dos grupos
e comportamento dos participantes. De acordo com Lewin, o objetivo "não era repetir
uma autocracia ou uma democracia determinada, ou estudar uma autocracia ou uma
democracia 'ideal', mas criar ambientes para apreender a subjacente dinâmica de
grupo" (Cartwright, 1967).

Dessa forma, percebemos que ele partia da observação de uma situação para então
formular experimentos que pudessem provar as relações inseridas nessa situação.
Apesar de inúmeras críticas sofridas o autor afirma estar "convencido de que é
possível realizar experimentos de sociologia, com tanto direito à denominação de
científicos quanto os da Física e da Química" (Hall & Lindsey,1996). Isso nos mostra
tamanha influência da teoria positivista da época.

Segundo Gordon W. Alport, a importância da contribuição de Lewin se deve a sua


"demonstração de que é possível estudar a interdependência entre o indivíduo e o
grupo, de maneira mais equilibrada, através da aplicação de alguns conceitos novos"
(Hall & Lindzey,1996)

Numa observação mais ampla das situações/acontecimentos, percebemos o quanto o


indivíduo tem por necessidade um grupo. É essa necessidade que faz com que o
indivíduo se organize, se reconheça e se identifique a partir do outro. Essa relação Eu
x Outro também é a responsável por inúmeras modificações e intervenções feitas ao
longo da história na natureza e que são visivelmente sofridas pelo homem como uma
conseqüência de sua intervenção. O advento da linguagem é um exemplo disso. Ela
pode ser vista como um efeito dessa relação e tanto por isso vai ser de fundamental
importância para a convivência do grupo.
Outros autores podem ser citados como pioneiros na Psicologia dos Grupos e das
Massas, dentre eles estão: Moreno, autor do sociodrama, contribuiu através de suas
técnicas de desempenho de papéis (mais precisamente psicodrama e sociodrama) e a
sociometria foram uma das primeiras contribuições para este campo, e tiveram grande
valor tanto na psicoterapia de grupo quanto na pesquisa de dinâmica de grupo.
Gustave Le Bon (1841-1931) em sua obras de psicologia social "O homem e as
sociedades" e a mais conhecida, "A psicologia das multidões", chegará, por sua vez, a
assimilar todo fenômeno de grupo a um fenômeno hipnótico, considerando que as
massas estão envolvidas, dominadas e manipuladas pelas elites.

I. Dinâmica de Grupo

- Origens e Desenvolvimento da Dinâmica de Grupo:

Trataremos neste capítulo sobre o nascimento e o desenvolvimento da dinâmica de


grupo, as leis do seu desenvolvimento e suas interelações com o indivíduo e
diferentes correntes que se interessaram pelo tema.

A Dinâmica de Grupo tornou-se um campo muito difundido nos Estados Unidos no


final de 1930, este desenvolvimento e este grande interesse por parte da sociedade
como os especialistas em serviço social, psicoterapia, educação e administração, só
tornou-se possível porque as ciências sociais conseguiram esclarecer questões que
envolviam o grupo através de planejamento de técnicas de pesquisa para seu estudo,
sendo assim, podia-se realizar pesquisas quantitativas e objetivas sobre dinâmica de
grupo.

Ao pesquisar sobre a Dinâmica de Grupo nos deparamos com um campo vasto e


percorrido por diversos estudiosos que tentaram e tentam até os dias de hoje, obter
uma compreensão da natureza da vida do grupo. E algumas condições históricas e
sociais propiciaram o aparecimento e o desenvolvimento da Dinâmica de Grupo:

As condições de vida social nos EUA, terra de origem da Dinâmica de Grupo é um


país onde se desenvolveram associações de todos tipos. Tal fenômeno social não fez
senão crescer o interesse pela Psicologia dos grupos, que viu lá um terreno altamente
apropriado para o seu desenvolvimento.
Os EUA no plano industrial, se preocupava com "rendimento" na época da recessão
econômica, que determinou o estudo dos fatores de rendimento das equipes de
trabalho, por parte dos psicólogos. No plano político, os problemas levantados do
nacional-socialismo alemão e pelos seus métodos de propaganda instigaram os
dirigentes a programar nas suas pesquisas a análise dos fenômenos coletivos e os
meio de ação sobre os grupos humanos. No plano Militar, do mesmo modo que a
preparação urgente para a guerra de 1917, favoreceu o desenvolvimento de uma
psicotécnica para a seleção de chefes, a preparação para a Segunda Guerra Mundial
obrigou os EUA a intensificar as

pesquisas sobre os fatores de coesão e eficácia das pequenas unidades.

Outra condição que proporcionou o desenvolvimento da Dinâmica de grupo foi a


evolução da Psicologia e da Sociologia. A Psicologia tornara-se objetiva e
experimental no final do século XIX, com a criação dos seus primeiros laboratórios. A
sociologia, criada oficialmente no século XIX, por Augusto Comte, orienta-se para os
estudos das instituições políticas, dos fenômenos coletivos dos grandes grupos
humanos e das "mentalidades" sócio - culturais.

A Psicologia interessava-se por problemas do comportamento em grupos, em quanto


a sociologia descobria as "subculturas" nas culturas. Assim, as duas ciências irmãs se
definiam de acordo com seus interesses, para explorar esse novo campo.

Com a evolução das idéias políticas, outra ciência em desenvolvimento favorecia as


pesquisas sobre os pequenos grupos: a Sociologia Política. A evolução interna dos
grupos, que leva cada comunidade natural ao pleno uso de seus meios e a plena
consciência de si mesma como realidade coletiva autônomo. Essa perspectiva exigia
estudo de microssociologia e o inicio de um processo de mudança ao nível dos grupos
restritos.

Origens e Fontes da Dinâmica de Grupo

O nascimento do vocábulo "groppo" ou "gruppo" surgiu pela primeira vez no século


XVII, como forma de designar uma forma artística de "retratar um conjunto de pessoas
, somente no século XVIII que este termo começou a significar uma " reunião de
pessoas". A emergência de um vocábulo é efeito da época, ou seja, é na articulação
de um conjunto de práticas sociais, econômicas, políticas, culturais da época que
certas formas de arte podem se produzir. Certas formas de artes , certas palavras,
certos atos.

Analisando o contexto, o "gruppo" aparece com o renascimento, onde começou-se a


revalorizar o homem, época em que houve um reposicionamento das relações
indivíduo-sociedade que, até então, eram intermediadas pela a igreja. Com o
desenvolvimento da noção de indivíduo, a revolução industrial e a valorização dos
espaços privados em detrimento dos públicos, vai se construindo um campo propício
ao desenvolvimento dos pequenos grupos, e se definindo o modo-índivíduo
(Benevides, 1994).

Uma das fontes diretas da Dinâmica de Grupo foi uma pesquisa feita na usina de
Hawthorne pertencente à Western Eletric Company, entre 1927 a 1932 por E. Mayo,
professor de filosofia australiano, sobre uma melhoria do rendimento dos
trabalhadores que trabalhavam naquela indústria após uma melhoria das condições de
trabalho.

A idéia de tal pesquisa a principio não estava clara. Tratava-se de estudar a relação
provável entre as condições de trabalho e as variações de rendimentos dos operários.
Depois de terem sidos modificadas numerosas condições objetivas (iluminação, calor,
umidade, horário de trabalho, numero de pausas, remuneração, e etc.) e após
entrevista com grande número de pessoas, os pesquisadores, em 1931, concentram
suas atenções sobre os fenômenos psicológicos do grupo nas oficinas. Constataram a
importância considerável das reações especificas do grupo e das relações inter-
humanas informais, repercutindo sobre o trabalho, o rendimento e as relações oficiais
hierárquicas e funcionais. Esta pesquisa traz uma nova inserção da instituição do
grupo, pois este aparece neste momento como solução de conflitos. Nasce agora o
grupo como intermediário da polêmica indivíduo-sociedade, o que irá despertar grande
interesse teórico-técnicos durante nosso século.

A psicoterapia de grupo foi outra fonte direta da Dinâmica de Grupo assim como a
pesquisa de Hawthorne. Encontra-se desde os fins do século XIX, a idéia de que o
doente mental é, antes de tudo, um inapto social, em conseqüência da impossibilidade
de adaptar. Alguns médicos sem coordenação nem doutrina, impulsionados pela
Psicanálise de Freud trabalharam na pesquisa de métodos diretos de readaptação
social dos doentes através das sua participação em grupos. Para esses médicos, tal
participação nos grupos deveriam trazer modificações favoráveis na estrutura da
personalidade. Constavam esses fatos sem poder explicar seus mecanismos.
Em 1913, em Viena Jacob Levy Moreno ( hoje conhecido como o criador do
psicodrama), participou de experiências de adaptação social de prostitutas, onde o
método usado era o de discussões em pequenos grupos. As experiências de Moreno,
psiquiatra romeno que observa os efeitos terapêuticos do teatro, criando assim o
psicodrama, ou seja, uma passagem da arte dramática à psicoterapia. C,
preocupando-se com as relações de simpatia, antipatia e indiferença que existiam
entre os indivíduos.

Depois de 1918, lançou vários ensaios de teatro terapêutico em Viena. Emigrando


para os EUA em 1925 Moreno começou a trabalhar no sentido do teatro terapêutico.
Criando o psicodrama em 1928, e em 1932 preocupando com as relações de
simpatia, antipatia e indiferença que existiam entre os indivíduos desenvolveu o teste
sociométrico, que nada mais é do que um questionário (elaborado de acordo com as
normas precisas) aplicado a todos os membros de um grupo primário e destinado a
revelar a estrutura das relações informais dos membros do grupo. As resposta
permitem construir as sociomatriz do grupo e seu sociograma (sendo todos os dois
representações gráficas), assim como os sociogramas individuais (ou perfil da
personalidade social).

"A intervenção sociométrica nos grupos e nas instituições é, portanto, análoga à do


psicodrama: trata-se sempre de liberar a espontaneidade e a criatividade, a
capacidade de inventar uma história pessoal ou uma história coletiva. Trata-se,
portanto, de conhecer os grupos, não com uma finalidade exclusiva de pesquisa, mas,
ao contrário, para facilitar as mudanças."( Lapassade, G. (1974), 1977, p. 51/52).

Uma outra fonte atravessa a composição da Dinâmica de Grupo. Em 1944 Kurt Lewin
publica num artigo de sua autoria o termo "dinâmica de grupo".

No que se trata de grupos, Lewin foi um grande colaborador, lançando as bases de


muitos conhecimentos que são utilizados até hoje. Lewin também teve contribuições
nas áreas de métodos de investigação, quando propõe a inserção do pesquisador no
campo de pesquisa - "action research".

O grupo humano interessava-se a Kurt Lewin enquanto "conjunto" e "clima


psicológico", em relação ao qual se determina as condutas individuais.

Em 1946, trocando Harvard pela Universidade de Ann-Arbor, Lewin integra o centro de


pesquisa sobre a Dinâmica de Grupo do Instituto de Pesquisas Sociais dessa
universidade. Durante o verão deste mesmo ano Lewin dirigiu uma reunião histórica
em Nova Bretanha, de onde nasceu um novo método pedagógico sobre o
comportamento de um grupo e o desenvolvimento dos grupos em geral. Sua morte
prematura , em 1947, interrompeu infelizmente esses trabalhos.

O que se quer mostra com este trabalho é o desenvolvimento daquilo que passou a
ser considerado como Dinâmica de Grupo, não se trata de analisar as contribuições e
abrangências de todos estes movimentos falados até agora.

Temos, a partir de todo esse processo histórico de desenvolvimento da Dinâmica de


Grupo, técnicas e teorias voltadas para o melhor aproveitamento dos grupos.

Sendo assim, desde Kurt Lewin, o grupo vem sendo utilizado como um meio para
fornecer informações e, sobretudo, pra transformar indivíduos.

A Dinâmica de Grupo , como domínio de conhecimento ou de realidade, compreende


dois grandes conjuntos diferentes. O primeiro é o conjunto de fenômenos
psicossociais que se produzem nos pequenos grupos, assim como as leis naturais que
o regem. E o segundo é o conjunto dos métodos que permitem atuar sobre a
personalidade através dos grupos, assim como os que possibilitam aos pequenos
grupos atuar sobre as organizações sociais mais amplas.

Existem dois sentidos para a expressão Dinâmica de Grupo, um amplo que


corresponde ao conhecimento dos fenômenos específicos dos pequenos grupos (ou
grupos restritos, ou primários ), assim como os das leis que o regem. E outro restrito,
que se refere a uma ação sociopsicológica, que são métodos de intervenção sobre as
pessoas ( em grupo) ou sobre os grupos com a finalidade de obter uma "mudança" da
personalidade ou da sociedade. Nesse segundo sentido, a Dinâmica de Grupo tem
vocação de uma verdadeira terapêutica

Portanto a Dinâmica de grupo tem como função servir de instrumento terapêutico,


meio de formação e treinamento em relações humanas, meio de pressão sobre o
indivíduo. O grupo é um meio para se alcançar mudança de hábitos, atitudes e
preconceitos.

Existem uma infinidade de técnicas de Dinâmica de Grupo que vão tentar desenvolver
nas pessoas qualidades tais como a empatia, o controle emocional, o conhecimento
de si mesmo em relação aos outros, a capacidade de ouvir , de convencer e muitos
outros aspectos como, por exemplo, a observação de traços da personalidade,
características de um profissional de determinada área, etc.

Cada técnica tem uma finalidade: como, por exemplo, buscar maior abertura da
pessoa em relação às demais, tirando as barreiras que impedem uma verdadeira
comunicação pessoal por causa de tantos preconceitos e condicionamentos que
geralmente angustiam as pessoas em relação às outras; procurar despertar nas
pessoas o sentido da solidariedade, adormecido pelo individualismo e pelo egoísmo;
buscar mais diretamente uma colaboração efetiva, afastando a frieza, a indiferença, a
agressividade, o desejo de dominação, o tratamento da pessoa como objeto;
apresentar a pessoa como ela realmente é, com suas limitações, deficiências,
habilidades e suas tendências positivas e negativas. Contudo, há exercícios que
demostram maturidade grupal, o grau de abertura, de harmonia, e seu ambiente de
amizade, de sinceridade, de confiança e de colaboração.

II. Processo Seletivo

A atividade de seleção não é um fato recente quando se trata da história do trabalho


de uma forma geral. Pode-se dizer que desde a época em que o artesão escolhia seus
aprendizes, de uma certa maneira ele já estava realizando uma seleção, que poderia
ser baseada em critérios como habilidade manual, força física, etc. Entretanto, "as
bases para o desenvolvimento mais consistente da seleção só se farão presentes no
inicio do século XIX com os trabalhos de medição das diferenças individuais iniciados
por Francis Galton" (Palharini, 2003).

Com a teoria da gerência científica elaborada por Frederick Winslow Taylor entre o
final do século XIX e início do século XX, a seleção dos trabalhadores se dirigia para o
estabelecimento da relação entre o desempenho e as habilidades motoras requeridas.
Nesse momento, a questão motivacional do trabalhador não era ainda considerada.

Esta preocupação com a motivação só começa a aparecer na década de 30, quando o


movimento da psicologia industrial passa a conceber a fábrica como um sistema
social, que tem como função não só produzir bens e serviços, mas também gerar
satisfação entre seus participantes.Isto significa que além da função econômica, a
fábrica deveria exercer também sua função social, se interessando pela adaptação do
trabalho ao trabalhador. É nesse contexto que a seleção de pessoal se configura como
um meio de verificar as características humanas que cada tarefa exige e selecionar as
pessoas com bases nessas características.

Quando se trata do histórico brasileiro do processo seletivo, e mesmo o da área de


Recursos Humanos, pode-se dizer que não atividades muito antigas, visto que
somente a partir da década de trinta é que há de fato uma consolidação das leis
trabalhistas no Brasil. Como efeito de tais leis aparecem os departamentos pessoais
nas empresas.Uma vez que agora tinham uma regulamentação do horário de trabalho,
férias remuneradas, carteira profissional, foi produzida a necessidade de um setor
para administrar os funcionários.

Porém, até a década de 40 é possível afirmar que a seleção ocorria de maneira


assistemática, mas já começava a se organizar. Em 1938 é criado por Getúlio Vargas
o Departamento do Serviço Público, que institui o concurso, um processo de seleção
que permitia o ingresso da população brasileira para trabalhar nas instituições
públicas. Em 1944, surge o Instituto

de Seleção e Orientação Profissional (ISOP), que já prestava serviço de seleção de


pessoal, e tinha como objetivo principal o ajustamento entre trabalhador e trabalho,
através do estudo científico das aptidões e vocações do primeiro e requisitos
psicofisiológicos do segundo (Mancebo 1999).
Hoje, a área de Recursos Humanos é bem ampla e difundida se subdividindo em:
recrutamento, seleção, treinamento, análise de cargos e salários, avaliação de
desempenho, entre outras atividades.

Neste capítulo enfocaremos as técnicas de seleção de pessoal, destacando as suas


principais funções, suas características vantajosas e suas desvantagens, comparando
com a dinâmica de grupo, a qual investigaremos de forma mais profunda.

O processo seletivo pode ser dividido em duas etapas: o recrutamento, que tem
como finalidade atrair um bom número de candidatos qualificados para o cargo a ser
ocupado, e a seleção, que visa escolher "o homem certo para o cargo certo" [1].

A seleção de pessoal pode ser entendida como um processo de comparação, onde


estão em jogo duas variáveis principais. Uma delas são os requisitos que o cargo
exige de seu ocupante e a outra é o perfil das características apresentadas pelo
candidato.

Essas variáveis são consideradas porque as pessoas não são iguais, por isso o
processo seletivo pretende escolher aquele candidato que melhor atende os requisitos
da vaga apresentando as características físicas e psicológicas exigidas.

Para o selecionador identificar qual candidato se enquadra de forma mais satisfatória


às características do cargo, é possível utilizar várias técnicas.

Em geral, uma das primeiras etapas do processo seletivo é a análise de currículos.


Através do currículo é possível observar não só os dados pessoais, mas também a
qualificação e a experiência profissional do candidato. Uma limitação desta técnica é
que muitas vezes as informações contidas no currículo são insuficientes para saber se
realmente o candidato se encaixa ou não no perfil solicitado, uma vez que ele não
expõe os fatores psicológicos e físicos.Para isto pode se lançar mão da entrevista, que
pode ser dirigida (com roteiro) ou não dirigida (livre).

A entrevista pessoal é considerada ao lado da dinâmica de grupo, como uma das


técnicas mais influentes no momento da escolha de um candidato, pois estabelece um
contato direto com o candidato. Ao se preparar uma entrevista deve-se estar atento ao
conteúdo da entrevista e ao comportamento do candidato. Esta técnica permite que o
selecionador conheça melhor os dados que ele já obteve com a análise de currículo,
tais como experiência profissional, motivo de saída dos últimos empregos, entre
outros.
Além disso, é válido ressaltar que a entrevista pessoal não é necessariamente
realizada individualmente, muitas empresas utilizam atualmente a entrevista em grupo
como uma forma de seleção para uma posterior dinâmica ou como triagem para uma
entrevista individual. A entrevista em grupo tem uma aplicação maior em situações em
há um grande volume de candidatos recrutados, mas há um número reduzido de
vagas.

Os fatores melhor avaliados na entrevista são a aparência, facilidade de expressão,


autoconfiança e os desejos do candidato.Entretanto, a entrevista é incapaz de avaliar
precisamente a honestidade, o nível de inteligência, a habilidade de trabalhar em
equipe e tomar decisões e a aceitação de responsabilidade.

Recentemente vêm sendo usadas formas diferentes de entrevistas em processo


seletivo. Hoje, a entrevista não é realizada apenas pessoalmente, mas através do
telefone, normalmente ainda no recrutamento, onde são checados alguns dados de
um possível currículo desatualizado.E através da Internet, pela qual pode-se entrar em
contato com candidatos de outras cidades, estados ou até mesmo países, sem haver
deslocamento destes. Dependendo da forma como esses instrumentos para entrevista
são utilizados, o candidato realmente tem a possibilidade de enganar o entrevistador,
entretanto essa atitude prejudicará somente a ele mesmo quando for desmascarado.

Os testes de capacidade pretendem avaliar o grau das habilidades específicas que o


candidato possui. Tais conhecimentos podem ser mensurados por meio de testes
orais, em forma de perguntas e respostas verbais onde, é possível observar a
fluência, dicção, tom de voz e comunicabilidade; escritos, onde se avaliam aspectos
como a amplitude de vocabulário, compreensão, clareza de pensamento, organização
de idéias, e o conhecimento teórico a cerca do assunto questionado; ou de realização
através do qual se verificam os conhecimentos práticos durante a execução de um
trabalho.

Outro tipo de teste que também é bastante utilizado em seleção de pessoal é o teste
psicológico. Ele se subdivide nas seguintes categorias: de aptidão ,o qual verifica a
predisposição para aprender determinada habilidade, ou seja, o que é inato; de
interesse, que busca áreas que despertam maior interesse do sujeito; de
personalidade, que visa analisar os traços de caráter e de temperamento; e o de
inteligência, o qual pretende avaliar o nível total de funcionamento
intelectual.(Anastasi,1965)
Cada teste psicológico tem por objetivo avaliar uma ou mais características diferentes,
assim cabe ao selecionador utilizar o teste que melhor identifica a habilidade
requerida. É preciso levar em conta que o teste psicológico mensura uma
característica, ou uma reação da pessoa no momento em que é aplicado, isto é, indica
uma informação que é circunscrita no tempo e no espaço. Por isso pode acontecer de
um mesmo teste, aplicado na mesma pessoa, em momentos diferentes, apresentar
resultados distintos. Essa é uma das críticas que se faz ao uso de testes na seleção,
pois um candidato que pode ter um enorme potencial e habilidade, talvez por não estar
bem no momento do teste, nervosismo, ou constrangimento, não venha a apresentar o
resultado esperado.

Assim, o teste psicológico é bastante útil como mais uma ferramenta na obtenção de
informações sobre o candidato, entretanto não deve ser usado como um fim em si
mesmo.

Recentemente uma nova técnica de seleção de pessoal vem sendo utilizada: a


grafologia. Além de ser empregada pela polícia em perícia caligráfica, na Medicina e
na Psiquiatria, por psicólogos em orientação vocacional, como forma de investigação
histórica, ou ainda como método de autoconhecimento, hoje ela é mais uma fonte de
informações sobre o candidato. Várias empresas de Recursos Humanos adotam a
grafologia por ser uma técnica de aplicação rápida, que não requer muitos gastos e
propõe confiabilidade de resultados.

Por meio de um texto redigido pelo candidato, o grafólogo analisa vários aspectos de
sua escrita tais como: tamanho e largura das letras, a disposição geral do texto, a
pressão no papel, a forma como uma letra se liga a outra, a velocidade e o estilo como
ele escreve, entre outros. A partir da análise dessas características, o grafólogo
fornece informações sobre os traços de personalidade do candidato e suas tendências
mentais e emocionais, verificando assim se o seu perfil é compatível com os requisitos
do cargo.

Diferentemente de todos esses instrumentos, a dramatização coloca o sujeito frente a


frente a uma situação real, de acordo com a que ele enfrentará no cotidiano do
trabalho. A dramatização utilizada no processo seletivo é inspirada no psicodrama,
teoria psicológica com aplicações terapêuticas criada por Jacob Levy Moreno (1896-
1974).O psicodrama propõe o resgate da espontaneidade, e a recuperação das
condições de inter-relacionamento, se constituindo como um método de auto-
conhecimento.
Porém, em alguns casos a dramatização, enquanto instrumento seletivo, não
considera a questão do grupo, do trabalho em equipe, uma vez que o candidato será
protagonista de algum acontecimento relacionado ao futuro papel que desempenhará
na empresa. O que fornecerá uma expectativa acerca de seu comportamento
particular no cargo.

Entre as técnicas já mencionadas, nenhuma delas contextualiza o sujeito enquanto ser


social que vive em grupo, mas colhe informações do sujeito no âmbito individual. A
dinâmica difere destes outros instrumentos de seleção justamente por este motivo,
porque considera o aspecto grupal. Em uma dinâmica de grupo no processo seletivo,
os candidatos reunidos são colocados em uma situação em que é preciso que
demonstrem a sua maneira de reagir.

Como as empresas sempre buscam diminuir as possibilidades de erro, uma vez que
contratar uma pessoa que não se adaptará ao cargo pode ter um custo muito alto, a
dinâmica aparece como um instrumento extremamente útil na seleção, porque por
meio dela se observa diretamente o comportamento e as competências do candidato
num espaço de relação.

Muitas vezes comportamentos que nem são esperados aparecem na dinâmica, e esse
é outro fator que a diferencia de outros métodos: ela lida com o inesperado. Pode-se
dizer que o que acontecerá ao longo de uma dinâmica é imprevisível, pois uma pessoa
que teve uma determinada postura na entrevista, pode demonstrar um comportamento
completamente dessemelhante do apresentado anteriormente.

Na verdade, o resultado de uma dinâmica depende não só do planejamento realizado


pelos organizadores como também dos participantes. Isso ocorre porque há ocasiões
em que a mesma dinâmica, planejada da mesma forma, pelos mesmos organizadores,
quando aplicada tem um resultado muito diferente, variando de acordo com os
participantes.

Quando se planeja uma dinâmica deve-se traçar quais são as características


principais a serem observadas de acordo com os requisitos do cargo. Em geral, a
proposta da dinâmica não demonstra claramente para os participantes qual
característica está sendo analisada. Entretanto, espera-se que o candidato haja
naturalmente, seguindo os seus princípios e valores, para a partir daí o selecionador
verificar se o candidato possui ou não uma conduta compatível com a função que
exercerá na empresa.
Admite-se que através da dinâmica é possível observar e até mesmo avaliar
características como: liderança, sociabilidade, iniciativa, criatividade, espontaneidade,
autocontrole, tomada de decisões, habilidade para lidar com situações de conflito,
habilidade para trabalhar em equipe, flexibilidade, entre outras.

Porém esse é um aspecto que algumas vezes é questionado. Assim como existem
pessoas que podem ter o potencial e serem suficientemente competentes para ocupar
o cargo e no momento da dinâmica (por não estarem em um bom dia ou outro motivo)
não demonstram as suas habilidades, há também aqueles que camuflam a sua
verdadeira forma de pensar e agir para se adequar a um perfil esperado. Estes
últimos, mais tarde, quando empregados normalmente se comportam de outra forma,
que pode até mesmo ir contra a filosofia da empresa.

Por outro lado, a dinâmica de grupo por se tratar de uma situação descontraída,
pretende que as pessoas vivenciem realmente a situação, e como conseqüência
disso, que o que elas têm de mais verdadeiro apareça sem que percebam.

Dessa forma, seja com entrevista, com análise de currículo, ou até mesmo com a
dinâmica, sempre existirá algum risco de contratar uma pessoa que no futuro não
atenderá as expectativas da empresa. Entretanto, a dinâmica de grupo é, entre todas
estas ferramentas de seleção de pessoal, a que diminui as chances de uma não-
adaptação posterior do selecionado ao cargo. Todas essas técnicas apresentam
vantagens e desvantagens que devem ser consideradas no momento da escolha,
cabe ao selecionador eleger a técnica que melhor fornece determinado tipo de
informações de acordo com as características do cargo.
III. Função da Dinâmica de Grupo no Processo Seletivo

Os primeiros indícios da união da dinâmica de grupo às relações humanas de que se


tem notícia foram realizados por Moreno e Kurt Lewin, acidentalmente, pouco antes da
morte deste. É preciso mencionar que esta relação se deu primeiramente na área de
treinamento por se acreditar que a reeducação se faz através do grupo ( Weil et all,
1967).

Um dos objetivos da Dinâmica de Grupo consiste em permitir às pessoas que


participem de vivências que, quer sejam baseadas em situações reais ou não, possam
ajudá-las em suas relações com o grupo. A Dinâmica de Grupo permite, ainda, que, no
processo seletivo, a pessoa possa ser avaliada enquanto indivíduo e enquanto grupo.
Isso, portanto, será muito importante para a psicologia do trabalho, na medida em que
a dinâmica se constitui como uma ferramenta disponível para a realização de um
diagnóstico que selecionará a pessoa adequada ao determinado "perfil" da empresa.
No entanto, deve-se ter cuidado com dois aspectos, um que diz respeito a não abrir
mão de outros instrumentos que são necessários, pois dão um certo complemento a
seleção e outro que exige um certo "feeling" para se verificar a autenticidade da
dramatização da pessoa na dinâmica. Entenda-se aqui, dramatização como um
comportamento natural, como uma forma própria de expressão.(Mirador, 1977)

Dada a vasta bibliografia de técnicas de dinâmica de grupo e o número de atividades


que podem ser aplicadas, é importante primeiramente se perguntar qual o objetivo da
dinâmica de grupo, ou seja, o que se pretende avaliar a partir das vivências propostas
para o grupo e através de quais dinâmicas, as características desejadas serão
avaliadas.

No processo de seleção, em seu início, eram utilizados testes de personalidade,


aptidão, interesse e inteligência, além de questionários, análise de currículo dentre
outros, mas segundo Minicucci, atualmente, os testes de aptidão ou personalidade, ou
técnicas projetivas, foram substituídos pelos chamados testes de Dinâmica de Grupo.
O autor diz ainda que "é muito comum exibir-se um filme e discutir, debater ou colher
impressões dos candidatos. É uma técnica projetiva de validade inferior às técnicas
projetivas como Rorschach, Zulliger, TAT e outras em que o respaldo de extensas
bibliografias e farto material estatístico tornam o resultado fidedigno".

Percebemos, com isso, uma certa crítica feita por Minicucci, às mudanças ocorridas no
processo de seleção a partir da introdução do que ele chama de teste de Dinâmica de
Grupo. Ele inclusive chega a duvidar da validade da seleção de pessoal via dinâmica
de grupo, dizendo que: "Ainda que a seleção via dinâmica de grupo fosse válida, o
candidato escolhido, apresentou melhores resultados como elemento do grupo, pela
sua sintalidade, pela harmonia indivíduo-grupo e esses fatores foram verificados pela
comunicação, pela postura, pelo teor semântico da comunicação (lingüístico), pelo
conteúdo emocional das respostas ou atitudes, pelas suas aptidões de liderança
situacional numa situação forjada etc., etc..

Como sintetizar esses dados numa gestalt significativa de avaliação? Quanto tempo
de contato interpessoal, empático, lingüístico se verificou entre os selecionadores e os
candidatos?"(Minicucci, 1987).

Se levarmos em consideração o tempo, de fato veremos que em certos casos, o


processo de seleção dura muito pouco. Algumas vezes, chega a levar apenas um dia.
No entanto, o tipo de seleção deve estar plenamente de acordo com o tipo de
profissional que irá se contratar e o número de pessoas e, na maioria das vezes, isso
é respeitado.

Minicucci chega ainda a mencionar a análise que se faz dos candidatos a partir da
discussão de um determinado tema após a apresentação de um vídeo, dizendo que "A
análise e interpretação de filmes têm sido um dos temas mais debatidos, na linha
analítica pelo envolvimento projetivo que provoca e de difícil interpretação. Só um
analista vivenciado e com conhecimentos profundos de psicanálise terá condições de
interpretar as projeções oriundas do espectador de um filme ou peça de teatro". Essa,
portanto, se constitui numa análise um tanto quanto relativa, pois como mencionamos,
tudo vai depender de outras condições a serem observadas. Além do mais, por mais
que os custos com uma rotatividade na empresa sejam altos e que se tenha que ter
seriedade para selecionar alguém que ocupe um importante cargo, é preciso ter em
mente que, em certos casos, uma rigorosidade excessiva, pode levar tudo a perder.
Uma seleção rigorosa nem sempre vai garantir sucesso.

No que diz respeito à DG, devemos levar em consideração que esta pode ser
estudada sob o aspecto filosófico e também técnico. Quanto ao primeiro aspecto,
segundo Minicucci, "o melhor trabalho sobre o assunto foi realizado por G. Lapassade
(1979), baseando-se na filosofia de Hegel (fenomenologia do espírito) e de Sartre
(crítica da razão dialética)". Não nos ateremos, portanto, a este aspecto e sim ao
técnico. No entanto, se torna importante mencionar que para se trabalhar com grupos
de diagnóstico e treinamento se faz necessário conhecer a evolução e a maturidade
de grupo e o que tem sido estudado a respeito, na medida em que as pessoas
pertencem a grupos por vários motivos, dentre os quais estão os motivos declarados e
os não declarados.

Para poder exercer eficazmente a direção de um grupo, à busca de maturidade, o


dirigente deve compreender a estrutura da personalidade dos elementos que
compõem o grupo, tem de conhecer as causas que determinam um tipo de
comportamento e predizer como podem reagir os indivíduos às distintas classes de
estimulação social.

Quando se planejam os programas de treinamento, a primeira sessão é a mais


importante, segundo Miles (1959), pois a nova situação, antes que se esclareçam as
expectativas, exige cautela e provoca atitudes defensivas. Surgem casos de
comportamentos exagerados de ataque e de fuga. (Minicucci, 1987)

Dessa forma, a escolha de técnicas em dinâmica de grupo deve ser cautelosa. Ao


preparar uma sessão, ou várias, pensa-se na melhor técnica para diagnóstico.
Principais abordagens do problema da técnica apontadas por Agostinho Minicucci:

1. Deve considerar-se o grupo, seus membros, sua dinâmica interna e externa.


O coordenador deve ter em conta os membros, seus interesses, seus impulsos e suas
frustrações.

2. A pessoa é uma unidade de material em bruto com que deve trabalhar o


condutor de grupos e quanto maior seja o conhecimento do coordenador da conduta
humana, em geral, e do indivíduo afetado, em particular, tanto mais úteis e eficazes
serão as escolhas feitas.

3. Deve-se principalmente considerar as forças que atuam dentro e fora do


grupo. Deve-se, como preliminar de atuação, conhecer as forças dinâmicas internas e
externas do grupo.

4. Vários dentre os elementos seguintes ou todos, devem ser considerados na


seleção de uma técnica grupal: tamanho do grupo, atmosfera, normas, aptidões
disponíveis, controles sociais, identidade, definição de papéis gerais e funcionais de
ação - unidade, participação e avaliação.

5. A discussão e trabalho grupal é mais eficaz num grupo pequeno no qual a


atmosfera é democrática e permissa e não tensa e inibida.

6. O método de dramatização ou congêneres são perigosos quando os controles


sociais, a identidade e avaliação objetiva estão sobre uma base insegura dentro do
grupo.

7. Às vezes, se escolhem atividades recreativas ou musicais para eliminar a


estratificação do status em grupo, mas se empregam técnicas inoportunas, podem em
realidade aumentar a hostilidade e a tensão.

8. A escolha de uma técnica, efetuada pelo coordenador, também estará


afetada pelo que ele vê quando considera a dinâmica grupal.

9. As técnicas combinadas são, em realidade, a regra e oferecem melhor


resultado que as técnicas isoladas.

10. Quando se utiliza uma técnica para avaliação, o coordenador deverá refletir
num fator importante e significativo que é o interesse e motivação dos participantes
pelo processo.

11. É importante compreender a "personalidade do grupo", sua dinâmica interna e


externa e ter uma visão clara dos objetivos e metas atingidas pelo grupo.

12. O coordenador deverá ter uma compreensão das técnicas básicas e


fundamentais e do que se pode esperar de cada uma delas, a fim de poder escolher
eficazmente a técnica adequada a cada situação.

13. É indiscutível que cada técnica tem um potencial definido para a modificação
das forças do indivíduo e do grupo para dirigi-las às metas grupais.

Ao observarmos estas abordagens, perceberemos que alguns dos pontos


mencionados constituem extrema dificuldade na medida que são de difícil controle, por
exemplo, identificar a personalidade do grupo, controles sociais, conhecer os
indivíduos previamente a um processo de seleção, entre outros.
A tarefa do coordenador consiste em refletir com o grupo acerca da relação que os
integrantes do mesmo estabelecem entre si com a tarefa prescrita. O coordenador
mantém com o grupo uma relação assimétrica, requerida pelo seu rol específico; o de
compensor, na medida em que estará sempre buscando um equilíbrio (Minicucci,
1987).

Ter um roteiro em mãos para a realização da dinâmica é de fundamental importância.


Em geral, a dinâmica de grupo no processo seletivo tem quatro etapas. A primeira é a
de apresentação, onde o psicólogo se apresenta, faz uma breve descrição sobre a
empresa e também fala sobre o cargo disponível. A segunda é a das perguntas, a qual
é solicitado que todos os candidatos forneçam algumas informações ao seu respeito
como por exemplo: nome, idade, experiência, qualidades, defeitos, algo que goste,
que não goste, expectativas, planos a curto e a longo prazo, etc. O objetivo dessa
etapa é que os candidatos exponham algumas de suas competências para a avaliação
do psicólogo e também que possam se conhecer melhor entre eles. A terceira etapa
consiste na aplicação da dinâmica em si, comumente, os candidatos se separam em
grupos menores e lhes é atribuída uma tarefa que deve ser cumprida em um tempo
determinado. E a última é o fechamento, onde se encerra a realização da tarefa, e se
discute sobre o que aconteceu, qual a sua importância, o que se pode extrair daquela
vivência. Sendo um processo seletivo é importante informar datas de resultados,
próximas etapas (se houver), agradecer a participação de todos e se despedir.

Metodologia Utilizada

A metodologia que utilizaremos será a observação participante e entrevista. Através


da observação acompanharemos de perto um verdadeiro processo seletivo dirigido
por um(a) psicólogo(a) em uma empresa de Recursos Humanos.

Estaremos presentes na dinâmica de grupo observando o comportamento dos


participantes e anotando as informações e dados pertinentes.
As entrevistas serão realizadas com profissionais de diferentes áreas , que utilizam a
dinâmica de grupo em seleção de pessoal. São elas: administração, psicologia e
pedagogia.

Segue o roteiro da entrevista:

Ø Identificação do profissional.

Ø Percurso profissional.

Ø Por que utilizar a dinâmica de grupo no processo seletivo.

Ø Como identificar qual dinâmica é a mais adequada a que situação.

Ø Quais os efeitos observados nos candidatos no momento da aplicação da


dinâmica de grupo no processo seletivo.

Ø Como chegou ao roteiro para a dinâmica de grupo aplicada.

Ø Dificuldades encontradas no uso da dinâmica.

Ø Que peso, valor é dado à dinâmica de grupo no momento da eliminação e


contração de candidatos.

Ø Além da dinâmica, quais outras técnicas são utilizadas em seleção de pessoal?


Qual é o grau de sua importância comparado a outros instrumentos seletivos?

Ø A avaliação do candidato baseada na dinâmica costuma apresentar resultados


mais eficazes do que a que é fundamentada em outras técnicas?

Ø Qual a "palavra final" num processo de seleção, especialmente quando as


informações obtidas por diferentes técnicas entram em confronto.

Ø O grupo, de fato, determina a conduta de cada um dos participantes?

Ø Qual é sua contribuição para a não-banalização da dinâmica?


Apresentação e Análise dos dados do trabalho de campo

Após etapa de revisão bibliográfica, partiu-se para campo com o objetivo de verificar a
hipótese da pesquisa a cerca da função da dinâmica de grupo no processo seletivo.
Foram realizadas três entrevistas pessoais e individuais com profissionais de recursos
humanos que utilizam a dinâmica de grupo no processo seletivo. Entre estas
profissionais se encontram: uma psicóloga, uma administradora e uma pedagoga. Foi
realizada também uma observação participante de uma dinâmica de grupo em um
processo seletivo conduzido por uma psicóloga.

Este momento de apresentação e análise de dados está subdividido em duas etapas:


a análise das entrevistas e da observação participante. Tem-se a finalidade de
destacar e comparar as falas das entrevistadas e verificar na prática como se dá uma
dinâmica e se ela está de acordo com o que foi pesquisado. A análise das entrevistas
será dividida por tópicos e para efeito de texto chamaremos a administradora de AD, a
psicóloga de PS, e a pedagoga de PD.

Análise das entrevistas com profissionais de Recursos Humanos

1. Diferenças e Semelhanças.

Quando se trata de justificar as razões de utilizar a dinâmica de grupo, há uma


aproximação nas respostas de AD, PD e PS. Pode-se dizer que as três usam a
dinâmica porque a vêem como um instrumento para a avaliação do candidato que
permite colher informações através da observação de seus movimentos e
comportamentos. Entretanto, AD acrescenta que a dinâmica é uma técnica mais
abrangente na identificação de certas características. "Uso a dinâmica porque
aumenta o campo de visão, com ela consigo identificar características que numa
entrevista passariam despercebidas."

Já a PD não compara a dinâmica especificamente a um outro instrumento, mas


justifica seu uso porque a vê como uma entre várias técnicas de se avaliar o
comportamento dos participantes. Por outro lado, parece valorizar a dinâmica no que
se refere à possibilidade de perceber características individuais que só emergem a
partir da relação com o outro. "Porque a dinâmica de grupo é mais uma ferramenta
para avaliação do candidato, é voltada para o comportamento de cada um dos
participantes, é onde se tem a oportunidade de avaliar capacidades de trabalhar em
equipe, liderança, cooperação e muitos outros comportamentos." Nesta fala se verifica
o que foi exposto no capítulo II da pesquisa.

A PS afirma utilizar a dinâmica por ela possibilitar ao psicólogo o conhecimento da


maneira como o candidato reagiria em situações similares às do cotidiano da
função.Além disso, ela ressalta que a dinâmica expressa o que ele é naquele
momento. "A

dinâmica de grupo permite conhecer o movimento, as respostas do candidato frente a


situações criadas. Situações que ele vai enfrentar, a dinâmica é o movimento, é a
expressão do que o candidato é hoje."

Já ao perguntarmos sobre as possíveis dificuldades encontradas no uso da dinâmica


de grupo as respostas foram bem díspares. A PS indica que o prioritário é se
estabelecer uma relação de qualidade com o grupo e trabalhar de fato com a
dinâmica, dessa maneira não vê empecilhos na sua utilização."Não encontro
dificuldades. O mais importante é primeiro formar uma boa relação com o grupo e
realmente trabalhar com essa ferramenta que você apresenta."

Enquanto isso a AD afirma que o mais importante é estar atenta na escolha da


dinâmica mais adequada, uma vez que se tomar uma decisão errônea, pode gerar
graves conseqüências para o processo de uma maneira total."Se eu escolher uma
dinâmica de grupo errada, todo o processo de seleção pode ser comprometido."

Diferentemente, a PD se preocupa com uma outra questão. Ela sente dificuldade na


conciliação entre o número de candidatos e a dinâmica que será aplicada, pois afirma
que quando há muitas pessoas, existe a chance do objetivo da dinâmica não ser
atingido ou acontecer uma desordem generalizada."Tenho que ter muito cuidado no
número de pessoas que vou colocar para participar, colocar pessoas demais numa
sala é um perigo muito grande nesse tipo de processo, pois pode acontecer do
objetivo não ser alcançado, ou pior virar uma bagunça, um caos total." Esse aspecto
trazido por PD é discutido no final do capítulo III, quando se tratou das dificuldades do
uso da dinâmica, apontadas por Agostinho Minicucci.

A respeito do roteiro da dinâmica de grupo encontramos um ponto em comum entre a


PD e a PS. Ambas chegam até a dinâmica por meio de livros e têm o roteiro como um
guia, mas se durante a dinâmica há necessidade de readaptá-lo, elas o modificam.

Porém, PS destaca o fato de sempre pretender levar a dinâmica seguindo o roteiro


até o final.Ela diz que isso só não acontece, quando não consegue obter as
informações que precisa para decidir.Nesse caso, ela encaminha a dinâmica de uma
outra forma. A PS sabe das etapas da dinâmica, mas afirma que por estar lidando com
pessoas, que são movimento, ela deve ser flexível, não pode ficar amarrada em um
roteiro, porque se isso ocorre, há um confronto entre o que a dinâmica propõe
(movimento) e o que o psicólogo faz."Chego até o roteiro através de livros e vivências.
Até hoje quando entro em uma dinâmica tenho o objetivo de levá-la até o final, mas
quando observo que o resultado não foi obtido, ou seja, que ainda não tenho as
informações necessárias para a minha decisão, dou um outro caminho à dinâmica,
mas somente quando de fato é necessário. Toda dinâmica de grupo tem suas etapas,
inicio, meio e fim, mas quando se trata de pessoas, elas são movimento, não se pode
ser inflexível, se não há um antagonismo."

A PD além de livros também se vale de cursos para chegar até os roteiros das
dinâmicas. Entretanto, ela não fala sobre a mudança de rumo durante a dinâmica,
afirma acrescentar, e modificar elementos das dinâmicas que já conhece. "Procuro
utilizar aprendizagens em cursos e em livros, mas também faço muitas adaptações
das dinâmicas que já conheço, modificando algumas coisas e acrescentando
outras."

A resposta da AD foi bem sucinta, mas é possível relacioná-la com a questão da


definição das características requeridas pelo cargo e a escolha da dinâmica."Eu
escolho o roteiro dependendo do cargo que estou fazendo o processo de seleção."
2. Peso/valor da dinâmica de grupo.

Em relação ao peso/valor que é dado à dinâmica de grupo no momento da eliminação


e contração de candidatos as respostas são notadamente desiguais.Uma curiosidade
é que o grau de importância da dinâmica foi comparado ao da entrevista individual (por
AD e PD), mesmo sem ter sido mencionada esta técnica na pergunta. Na verdade, o
que se observa é um aumento gradual na valorização da dinâmica que vai da PD em
direção à PS.

A PD considera a dinâmica um instrumento inferior à entrevista na sua avaliação do


candidato.Ela diz que a dinâmica serve para evidenciar a veracidade das
competências que o candidato pôs no currículo."Coloco a dinâmica em segundo lugar,
pois o que considero em primeiro é a entrevista individual. A dinâmica só vem
comprovar o que o candidato colocou no currículo, como por exemplo: pró-atividade,
comunicativo, facilidade de trabalhar em equipe, e outros comportamentos que todo
mundo faz questão de colocar no currículo."

Já a AD não privilegia nem a dinâmica, nem a entrevista. Afirma que dá um peso igual
para os dois instrumentos."Costumo dar um peso de cinqüenta por cento para a
entrevista e cinqüenta por cento para a dinâmica."

Por fim, a PS é a única que admite dar um peso de relevância para a dinâmica, pois
afirma que na dinâmica há vida e que diante desta ela dá muito valor."Dou Um peso
de destaque. Eu vejo na dinâmica vida e frente à vida eu dou o maior valor."

Esta questão do peso/valor dado à dinâmica, que é uma das centrais da pesquisa,
merece maior atenção. Observa-se, através das falas das entrevistadas nas respostas
anteriores, que a dinâmica é um instrumento importante de avaliação e obtenção de
informações dos candidatos, que ela aponta características que não aparecem em
outras técnicas, que as profissionais buscam conhecer novas dinâmicas. Porém, isso
não significa que dêem um peso maior para dinâmica do que para outras técnicas,
pois quando respondem esta última questão apresentada, com exceção da PS, não
dão um valor de destaque para a dinâmica.

3. A palavra final.
Outro ponto que chamou atenção na comparação das falas das entrevistadas, foi
quando se perguntou qual era a "palavra final" num processo de seleção,
especialmente quando as informações obtidas por diferentes técnicas entram em
confronto. O mais interessante é que enquanto a AD coloca a responsabilidade das
técnicas entrarem em confronto no candidato e por isso ele deve sofrer as
conseqüências, a PS não busca as causas para isto ocorrer, mas de alguma forma
tenta adquirir uma postura de neutralidade para não prejudicar ou privilegiar algum
candidato.

Segundo AD, se existe este confronto entre as técnicas, é em decorrência de alguma


atitude não verdadeira do candidato. E em situações como esta, ela opta por reprová-
lo."Quando uma técnica se confronta com outra é porque em algum momento do
processo o candidato não foi verdadeiro, e aí a palavra final é a reprovação do
candidato."

Já a PS não coloca a responsabilidade deste confronto nem no candidato, nem nas


técnicas. Primeiramente, ela diz que nesses casos ela vai pelo bom senso. Depois
acrescenta que se tiver que escolher entre a técnica e o seu feeling fica com a técnica,
porque poderia decidir por algum candidato não pelo comportamento verificado
através dos instrumentos de seleção, mas emocionalmente. E ainda diz mais, ela fala
que pode ocorrer uma contratransferência, conceito psicanalítico onde o profissional
psi projeta sua imagem em seu "paciente". "Bom senso. Mas se tiver que optar entre
meu feeling e a técnica, em última instância, fico com a técnica. Se não eu desistiria,
eu posso ser levada a escolher alguém emocionalmente, pode acontecer uma
contratransferência."

Esta fala traz uma outra dimensão que não foi discutida na pesquisa até então. A
questão das preferências pessoais, dos preconceitos, das identificações, que são
possíveis de ocorrer durante a seleção, e podem vir a influenciar na decisão do
selecionador. Esta é uma questão de ética, que a PS mostrou estar atenta a ela,
enquanto as outras profissionais que trabalham com a dinâmica em seleção não.
Talvez na formação do psicólogo seja exigida uma maior preocupação para com essas
variáveis que podem intervir, do que na formação do administrador e do pedagogo.
Entretanto, destinamos esta temática para um debate posterior nas considerações
finais.
4.Banalização.

Para finalizar as entrevistas questionamos as profissionais sobre como elas


contribuem para a não-banalização da dinâmica de grupo. Nas respostas observa-se
que há uma preocupação com o risco de uma exposição inadequada do candidato
durante a dinâmica e a necessidade de respeitá-lo.

A AD traz uma consideração interessante e que difere das demais entrevistadas. Ela
diz que caso o candidato não se sinta à vontade para participar da dinâmica proposta,
ela o libera."Procuro não expor o candidato a nenhuma situação ridícula ou
desnecessária ao processo de seleção, ou até mesmo liberar para que ele não
participe se ele não se sentir à vontade para fazer o que foi proposto.". Percebe-se
nesta fala da administradora, que ela é capaz de abrir mão da obtenção de
informações do candidato durante aquela dinâmica, em detrimento do respeito ao
mesmo.

Já a PS propõe contribuir para a não-banalização de uma outra maneira. Ela procura


se colocar no lugar dos candidatos, se aproxima deles no sentido de não desprezar
seus sonhos e expectativas. Explicita para eles que também já passou por situações
de seleção e demonstra considerar importante o papel de psicóloga do trabalho para
um aperfeiçoamento da sociedade."Respeito e estar realmente do outro lado junto
com o candidato. Eu também vou fazer parte do processo, faço uma relação de
empatia, uma transferência. Trato como eu gostaria de ser tratada. Aquele candidato
tem sonhos, expectativas, as mesmas que eu tive para estar onde estou hoje. Valorizo
o conhecimento que pude obter e essa oportunidade de estar podendo melhorar essa
sociedade."

A PD por sua vez afirma que contribui para a não banalização da dinâmica
respeitando o candidato, e a programação definida.Assim como AD, também tem o
cuidado para a não exposição a situações que possam gerar constrangimento, e ainda
acrescenta que faz a escolha da dinâmica de acordo com cada tipo de
grupo."Respeito o candidato, o cronograma e o horário que foi marcado, não exponho
ninguém a nenhuma situação de constrangimento, escolho a dinâmica adequada para
cada tipo de grupo."

Descrição e Análise da Observação Participante da Dinâmica de Grupo


Descrição da Observação

A dinâmica observada consiste em uma etapa do processo seletivo para o cargo de


corretor de seguros. O processo iniciou às 9:30 e terminou às 13:30. A sala estava
organizada em cinco fileiras de carteiras onde os candidatos se sentaram.A disposição
da sala estava arrumada desta maneira porque, antes da dinâmica, foram realizados
alguns testes psicológicos. A seleção iniciou com dezesseis candidatos, mas terminou
com quinze, pois uma das candidatas realizou os testes e foi embora sem maiores
justificativas, sendo assim eliminada do processo. Os requisitos do cargo são: ter o
ensino médio completo, habilidade numérica, ter a situação livre junto aos órgãos de
controle de crédito (SPC e SERASA), ser dinâmico com boa comunicação verbal,
iniciativa e poder de persuasão. Haviam dezesseis vagas, entretanto essa informação
não foi transmitida nesse primeiro momento.

Primeiramente, a psicóloga estabeleceu um bom rapport, e solicitou que os candidatos


fizessem uma redação com o tema "Você". Essa redação servirá de material para
análise grafológica. Depois de terminarem a redação a psicóloga aplica o teste de
personalidade Wartegg e logo em seguida um teste de aptidão numérica de rapidez e
exatidão de cálculos.

Quando os candidatos concluem o teste, a psicóloga fala para eles organizarem as


cadeiras em círculo, eles se sentam, e então inicia a primeira dinâmica que é de
apresentação. Ela pede para eles falarem o nome, um ponto positivo de sua
personalidade e como esse ponto positivo o tirou de uma situação delicada. A cada
candidato, após se apresentar, é entregue um crachá com o seu nome. A psicóloga
tem em mãos uma tabela que contém os seguintes critérios: iniciativa, apresentação
pessoal, postura, comportamento em grupo, liderança, objetividade e
comunicabilidade. São atribuídos valores de zero a dez para cada quesito e candidato
durante a sua fala.

Os candidatos falam de suas experiências profissionais e pessoais, onde uma


característica positiva os livrou de uma situação difícil. E entre as características
mencionadas estão: falar demais, carisma, determinação, bom relacionamento
pessoal, comunicação, ter limites, espontaneidade, sinceridade, otimismo, ser uma
pessoa humana e ter poder de negociação.
Depois que todos os candidatos falaram sobre seus pontos positivos, a psicóloga pede
que eles digam um ponto negativo e contem alguma situação em que esse ponto
negativo atrapalhou de alguma forma.A característica mais citada foi sentimentalismo,
seguida por confiança excessiva nos demais, timidez, perfeccionismo, ser "pavio
curto", e ser muito correta.

Após essa dinâmica de apresentação, começa a segunda dinâmica. A psicóloga fala


para os candidatos que vai atribuir um número parar cada um deles, e que eles devem
memorizar esse numero, e então ela vai apontando para cada um dizendo um, dois,
três, um, dois, três, um, dois, três...Depois pede para todos que fossem numero um,
para irem para o lado esquerdo da sala, os que fossem numero dois para irem para o
lado direito, e os que fossem três, para irem para o canto da sala.

Quando os três grupos de cinco componentes cada, já estão formados ela informa a
tarefa que é que eles construam uma cidade sem utilizar nenhum material da empresa
em cinco minutos. Os candidatos têm uma reação de surpresa, mas rapidamente
começam a discutir entre si o que pode ser feito.

As pessoas do grupo um sentam-se no chão e já começam a tirar seus objetos das


bolsas, amontoando tudo para ver o que pode ser aproveitado: há fotos, carteiras,
toalha de mão, espelho, bolsas, canetas, estojo de maquiagem.

Os integrantes do grupo dois formam um circulo e sentam no chão, começam a


planejar como a cidade pode ser construída. Retiram objetos de suas bolsas e pastas
para comporem uma cidade. Utilizam celulares, carteiras, agendas, guia de
pagamento de lojas, cartões, rímel e contas.

Diferentemente dos outros grupos, o grupo três, permanece todo em pé. Os


candidatos planejam e atribuem papéis para cada um, como se fossem partes da
cidade.

A psicóloga diz que o tempo acabou e pede para eles contarem como é a cidade
deles. Pede para o grupo um começar. Eles indicam que a toalha estendida é um
campo de um parque, onde o estojo de maquiagem é uma arquibancada, as canetas
são as gangorras, as fotos 3x4, são as crianças brincando, o espelho é um lago; as
carteiras abertas são um túnel, as bolsas são montanhas e os celulares são prédios e
um dos integrantes que está de blusa amarela é o sol.
Em seguida o grupo dois fala que eles construíram um centro comercial, onde a guia
de pagamento de uma loja de roupas é um shopping, o cartão é o banco, o rímel é um
semáforo, a agenda é a delegacia, os celulares são os telefones públicos.

Por fim o grupo três explica como é a sua cidade , um deles diz que nas cidades o
mais importante são as pessoas e por isso eles decidiram não usar nenhum tipo de
objeto, mas eles mesmos seriam os componentes da cidade. Um deles era um prédio,
a outra o mar, uma outra pessoa representava o Cristo Redentor, a outra era uma
turista e a outra era uma árvore.

A psicóloga faz anotações e diz que a partir daquele momento eles terão que fazer
uma distribuição de responsabilidades de uma determinada área da cidade que
criaram. A responsabilidade deve ser individual, isto é, duas pessoas não podem
dividir a mesma área. Terão mais cinco minutos para cumprirem esta nova tarefa.

Os grupos rapidamente se organizam e avisam que já terminaram. A psicóloga pede


para o grupo dois começar. Nesse momento apenas um deles fala que as áreas
distribuídas foram: segurança (delegacia), comunicação (telefonia), administrativa
(prefeitura), bancária, e comercial (shopping). Onde eles eram respectivamente: a
delegada, a secretária de comunicação, o prefeito, o gerente do banco, a responsável
pelo shopping.

Depois no grupo três o mesmo rapaz que explicou a cidade disse que ele seria o
secretário de obras, e as outras responsabilidades seriam patrimônio histórico,
turismo, meio ambiente e transporte.

O grupo um divide as áreas da sua cidade em: segurança, transporte, arquitetura,


lazer e iluminação. Neste grupo cada um fala a sua área pela qual é responsável.

Partindo para a terceira fase da mesma dinâmica, a psicóloga fornece as instruções


para a próxima tarefa. Ela diz que aconteceu um problema financeiro grave na cidade
deles, e eles terão que cortar gastos eliminando dois setores da cidade, ou seja, terão
que tirar duas pessoas do grupo e a atividade expressa naquela pessoa.Os grupos se
olham com um certo constrangimento e falam num tom mais baixo que falavam antes
e mais pausadamente, sendo que se ouvem menos falas.

Minutos depois a psicóloga pede para o grupo três falar quem, que setor e porque foi
cortado. O mesmo rapaz que falara nas etapas anteriores continua assumindo a voz
do grupo, ele indica as pessoas que foram cortadas e diz que resolveram cortar o meio
ambiente e o patrimônio histórico porque entre todos eram os menos necessários para
a cidade. A psicóloga questiona se o meio ambiente é realmente dispensável, fala de
sua importância provocando assim o grupo, então o grupo todo fala defendendo a
decisão que tomaram. A psicóloga insiste, e eles param de tentar convencê-la, de uma
certa forma concordando com o que ela dizia.

No grupo um foi cortado o lazer e a arquitetura, todos começam a falar quase que ao
mesmo tempo justificando a escolha. A psicóloga novamente discorda da opção feita
por eles, afirmando que o lazer é fundamental para a qualidade de vida, como então
eles poderiam cortar o lazer, alguns se calam, e duas pessoas continuam defendendo
a preferência.

No grupo dois, um dos rapazes fala que optaram por cortar o shopping e a telefonia
porque sem o banco, a segurança, e a prefeitura a cidade não seria capaz de
funcionar. A psicóloga, como fez com outros grupos, também questiona dizendo que
sem telefone a cidade também não funcionaria, então o rapaz diz que a telefonia
poderia ser substituída por outros meios de comunicação como cartas, por exemplo.

A psicóloga, realizando um fechamento, pergunta de maneira aberta para todos os


candidatos, qual o momento eles acharam mais fácil e mais difícil: o de criar, o de
fazer delegação de áreas, ou o de racionalizar custos. Em geral, eles acham o de
racionalizar custos.Ela diz que observou que em momento algum, nenhum deles
demonstrou preocupação com o que aconteceria mais a frente, que eles só pensaram
em realizar a tarefa que foi solicitada, sem se atentar para o futuro, ou seja, o que
fariam com aquilo depois.

Agradece a participação de todos e diz que o supervisor da empresa quer falar com
eles, nos despedimos e deixamos a sala.

Análise dos dados observados

Durante a observação participante percebeu-se que em algumas horas várias técnicas


são aplicadas, foram elas: teste de aptidão, de personalidade, grafologia e dinâmica
de grupo. Entre todas estas a que demandou maior tempo foi a dinâmica.

Talvez por isso a psicóloga na entrevista afirmou dar um peso de destaque para a
dinâmica. Sabe-se que posteriormente seria realizada uma entrevista individual, porém
como este não é nosso objeto de estudo cabe-nos observar somente a dinâmica de
grupo.

A DG que foi aplicada, se compatibilizando com o que foi descrito no Capítulo III, teve
quatro etapas: a apresentação, as perguntas, a dinâmica em si (tarefa é proposta) e
fechamento. Durante as perguntas várias características já estavam sendo avaliadas,
tais como: iniciativa, apresentação pessoal, postura, comportamento em grupo,
objetividade e comunicabilidade.

Entretanto, na etapa seguinte da dinâmica, quando a tarefa é apresentada, é que se


pode observar o grupo de fato interagindo. As pessoas se mobilizam para realizar o
que foi proposto, e então é que surge o movimento, a expressão de como elas agem,
os comportamentos observáveis.E não só mais palavras, que são de certa forma mais
fáceis de manipular, já que pode haver uma preparação maior. Na dinâmica são
observadas ações, atitudes, formas de conduta.

Desde o início, quando a psicóloga diz que eles terão que construir uma cidade, já se
notam as diferenças entre os grupos. Até mesmo em relação à postura corporal, pois
apenas um dos grupos permaneceu em pé durante toda a dinâmica, os outros dois
grupos se sentaram em círculo, ocorrendo uma maior aproximação entre seus
integrantes.

A dinâmica aplicada foi especialmente curiosa porque os candidatos se surpreendiam


quando a psicóloga trazia uma nova tarefa, dizendo que as coisas haviam mudado.
Com isso era possível verificar o grau de flexibilidade e capacidade de adaptação a
novas situações dos candidatos.

Depois que o tempo da atividade acabava, a psicóloga lançava a pergunta para o


grupo a respeito do que tinham feito. Neste momento, era possível identificar quem era
o "porta-voz" do grupo, os que disputavam ser ouvidos, os que se calavam, os que
aceitavam ser interrompidos, ou não. Em um dos grupos, não houve essa
predominância de um "porta-voz", algumas pessoas falaram e outras não. No outro
grupo, todos falaram, uns mais, outros menos. É essa diversidade humana que a
dinâmica aponta que constitui a sua riqueza enquanto instrumento de seleção.

A postura de a psicóloga contestar as opções feitas pelos candidatos, quando tiveram


que fazer cortes nos setores da cidade, foi proposital. Ela agia desta maneira com a
finalidade de observar o poder de persuasão dos participantes. Observava se eles
apresentavam argumentos pertinentes e convincentes, como reagiam frente às
críticas, se mudavam de idéia pela influência dela, se insistiam na mesma estratégia
ou apresentavam uma diferente.Esta característica da persuasão é de extrema
importância, na medida em que o cargo em questão era de corretor de seguros, uma
função que trabalha com vendas, onde saber lidar com opiniões divergentes e conciliar
interesses é fundamental.

Dessa maneira, a partir da observação participante foi possível constatar que a


dinâmica de grupo é de fato uma ferramenta essencial para a realização de um
processo seletivo, onde se pretende identificar no comportamento humano
características necessárias para a ocupação de determinado cargo.

Considerações finais

Após um estudo mais aprofundado sobre a importância da dinâmica de grupo no


processo seletivo, podemos fazer agora algumas considerações finais sobre o tema.
Abordamos nesta pesquisa a dinâmica de grupo no processo seletivo desde o seu
surgimento ate os dias de hoje, e pode-se observar que as técnicas de seleção de
pessoal sempre existiram na história do trabalho de alguma forma, e foram se
aperfeiçoando a medida que o tempo foi passando.

Durante a realização da fundamentação teórica, na primeira fase da pesquisa, não


encontramos uma bibliografia especializada sobre o assunto. Porém, na segunda fase,
quando partiu-se para a pesquisa de campo, curiosamente se teve um acesso maior
ao material bibliográfico em apostilas de cursos e textos acadêmicos. Por isso,
complementamos a parte teórica da nossa pesquisa, mesmo sendo durante a fase de
trabalho de campo.

Não houve dificuldade em encontrar profissionais que utilizassem a dinâmica de grupo


no processo seletivo. O maior obstáculo consistiu na marcação de uma data e horário
para se fazer a entrevista e a observação participante. Com isso se constata o quanto
é atribulada a vida profissional dessas pessoas que trabalham com Recursos
Humanos.

Foi surpreendente a comparação das entrevistas das profissionais de administração,


pedagogia e psicologia, pois apresentavam visões diferentes não só do uso da
dinâmica, mas dos candidatos, dos critérios de seleção , etc.

Ao mesmo tempo também foi extremamente enriquecedor, pois tivemos a


oportunidade de conhecer a perspectiva da dinâmica de grupo sobre vários ângulos
profissionais.

A observação participante foi de fundamental importância para conhecermos de fato


como se da uma dinâmica de gruo no processo seletivo. Uma vez que estudamos todo
o histórico, desenvolvimento e tendências atuais da dinâmica de grupo, não
poderíamos deixar de observar e analisar uma na prática.

A partir da apresentação e análise de resultados percebe-se a riqueza de questões


que surgem de natureza mais variada. Questões que envolvem ética, profissionalismo,
formação, assumir responsabilidades, planejamento, entre outras. As entrevistas com
a administradora, a psicóloga e a pedagoga encontram-se em anexo, junto com a
observação participante.

Observamos também que o processo seletivo hoje se apropria de vários saberes que
antes não estavam relacionados a ele, tais como: a grafologia, o psicodrama, os testes
psicológicos e mesmo a dinâmica de grupo que não foi criada visando ser um
instrumento de seleção.

Com esta pesquisa vimos que a dinâmica de grupo assume uma grande importância
como uma das etapas do processo seletivo e que ela é um instrumento em que se
pode observar características comportamentais que servem de base para a avaliação
do candidato.

Bibliografia

Ø ANASTASI, Anne- Testes Psicológicos. São Paulo, Ed. Herder, 1965.

Ø Antunes, Celso - Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo, de Sensibilização,


de Ludopedagogia. Petrópolis, Editora Vozes ltda., 6a ed., 1993.

Ø BENEVIDES, Regina. Grupo: A Afirmação de um Simulacro. PUC São Paulo,


1994. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica).

Ø CHIAVENATO, Idalberto- Recursos Humanos. São Paulo, Ed. Atlas, ____.

Ø Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Mirador


Internacional. Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 2ª edição, 1977

Ø HALL & LINDZEY - Teorias e Sistemas em Psicologia. São Paulo, Ed. EPU,
1973.

Ø _____ Teorias da Personalidade. E.P.U. São Paulo,1996.

Ø KAHHALE, Edna- A Diversidade da Psicologia. São Paulo, Cortez, 2002.

Ø LEWIN, Kurt. Problemas de Dinâmica de Grupo. São Paulo, Cultrix, 1978.

Ø LODI, João B. - A Entrevista: Teoria e Prática. São Paulo, Ed. Pioneira, 1991.

Ø MANCEBO, Deise. Formação em Psicologia: gênese e primeiros


desenvolvimentos. In: JACÓ-VILELA, Ana Maria, JABUR, Fábio e RODRIGUES,
Heliana de Barros Conde [orgs.]. Clio-Psyché:histórias da Psicologia no Brasil. Rio de
Janeiro: UERJ, NAPE, 1999.

Ø MAILHOT, G. - Dinâmica e Gênese dos grupos. São Paulo, Duas Cidades, 1976.

MINICCUCI, Agostinho. Dinâmica de Grupo em Seleção de Pessoal. Psico-


Pedagógica Ltda. Cadernos Vetor. Série Branca, 1987

Ø MOREL, Pierre - Dicionário Biográfico PSI. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor,
1997.

Ø MORENO, Jacob Levy - O Psicodrama.

Ø MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento inter-pessoal: Treinamento em grupo. Rio


de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1975

Ø PALHARINI, Francisco de Assis. Seleção de Recursos Humanos: fundamentos e


tendências. Niterói, UFF, NUTADI, 2003.

Ø WEIL, Pierre - Dinâmica de Grupo e Desenvolvimento em Relações em Relações


Humanas. Belo Horizonte, Ed. Itatiaia, 1967.

Ø ZANDER & CARTWRIGHT. Dinâmica de Grupo. São Paulo, E.P.U. Edusp, 1967.
ANEXO I

Entrevista com Psicóloga

Ø Identificação do profissional.

XXXXXXXXXXXX, 43 anos.

Ø Percurso profissional.

Formada em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1985,


realizou também formação clínica em psicanálise. Em 1989, através de concurso,
ingressou na área de recursos humanos do banco Bradesco, onde trabalhou durante
dez anos. Utilizava testes e dinâmicas de grupo em processos
seletivos. Posteriormente, assumiu a gerência nacional de treinamento da companhia
multinacional italiana Generali Seguros. Desde 1999 possui uma consultoria de
recursos humanos, Regina Bomfim Assessoria Técnica, voltada especificamente ao
mercado segurador. Seu objetivo é captar talentos e prepará-los dentro das
necessidades das empresas seguradoras e corretoras de seguros.
Ø Por que utilizar a dinâmica de grupo no processo seletivo.

Porque a dinâmica de grupo permite conhecer o movimento, as respostas do


candidato frente a situações criadas. Situações que ele vai enfrentar, a dinâmica é o
movimento, é a expressão do que o candidato é hoje.

Ø Como identificar qual dinâmica é a mais adequada a que situação.

Os candidatos muitas vezes vêm com muros emocionais, ou vêm preparados por
outras consultorias que ensinam como se comportar em uma dinâmica, aquela coisa
"nunca seja o primeiro a falar, mas também não seja o último, não fale demais, mas
também não fique muito quieto..." . O que a dinâmica faz é uma exposição, você vai
expor estruturas emocionais. Para escolher a dinâmica é preciso ver o que ela vai
expor, as estruturas emocionais que estão ligadas à performance profissional.

Ø Quais os efeitos observados nos candidatos no momento da


aplicação da dinâmica de grupo no processo seletivo.

Eles chegam assustados. Acham que os psicólogos são perfeitos monstros


ameaçadores, que são dotados de todo conhecimento, de toda visão do interior e do
pensamento deles. Eu não faço isso se manter. Acabo com essa expectativa, faço
relação projetiva, tiro essa idéia de poder, digo que ninguém conhece mais eles do
que eles mesmos. O papel do psicólogo é conhecer dentro do que se pode explorar,
adequar o homem certo ao cargo certo e no momento certo.o momento também é
super importante, porque às vezes aquele candidato é adequado para o cargo, mas
está passando por um momento emocional difícil e aí deixa de ser. Eu antes conheço
a empresa e sua missão, filosofia, gerente. E então deve se adequar com a missão do
candidato porque aquele candidato também tem sonhos, expectativas. A dinâmica de
grupo deve ser uma ferramenta que me dê informações sobre o candidato diante do
cargo.

Ø Como chegou ao roteiro para a dinâmica de grupo aplicada.


Através de livros e vivências. Até hoje quando entro em uma dinâmica tenho o objetivo
de levá-la até o final, mas quando observo que o resultado não foi obtido, ou seja, que
ainda não tenho as informações necessárias para a minha decisão, dou um outro
caminho à dinâmica, mas somente quando de fato é necessário. O psicólogo está na
dinâmica como provocador de situações, tem que ter domínio da teoria da
personalidade. Aquelas pessoas estão ali por pouco tempo e não se pode deixar nada
aberto (situações emocionais que eu vá e não feche). Toda dinâmica de grupo tem
suas etapas, inicio, meio e fim, mas quando se trata de pessoas, elas são movimento,
não se pode ser inflexível, se não há um antagonismo.

Ø Dificuldades encontradas no uso da dinâmica.

Não encontro. O mais importante é primeiro formar uma boa relação com o grupo e
realmente trabalhar com essa ferramenta que você apresenta.

Ø Que peso, valor é dado à dinâmica de grupo no momento da


eliminação e contração de candidatos.

Um peso de destaque. Eu vejo na dinâmica vida e frente à vida eu dou o maior valor.

Ø Além da dinâmica, quais outras técnicas são utilizadas em seleção


de pessoal? Qual é o grau de sua importância comparado a outros instrumentos
seletivos?

Uso testes (HTP, Wartegg, de aptidão, de personalidade), também uso grafologia. Em


geral a ordem que procuro seguir é: análise de currículo, entrevista em grupo,
aplicação de testes psicológicos, dinâmica de grupo e entrevista individual. A dinâmica
de grupo tem uma posição decisória maior que o teste, a não ser que o teste dê
informações confirmadas em dois ou três.

Ø A avaliação do candidato baseada na dinâmica costuma apresentar


resultados mais eficazes do que a que é fundamentada em outras técnicas?
Os resultados obtidos através das dinâmicas são satisfatórios. Eu acompanho o tempo
que o funcionário fica na empresa. Utilizo uma dinâmica semi-drigida, onde criei uma
planilha com valores (postura, linguagem, comportamento em grupo, iniciativa,
liderança) e dou pontuação de zero a dez. Uso essa planilha para a dinâmica não ficar
totalmente subjetiva, busco diminuir variáveis, preferências por candidato que podem
interferir. Estruturo ponto de analise de acordo com o cargo que estou para completar.

Ø Qual a "palavra final" num processo de seleção, especialmente


quando as informações obtidas por diferentes técnicas entram em confronto.

Bom senso. Mas se tiver que optar entre meu feeling e a técnica, em última instância,
fico com a técnica. Se não eu desistiria, eu posso ser levada a escolher alguém
emocionalmente, pode acontecer uma contratransferência.

Ø O grupo, de fato, determina a conduta de cada um dos participantes?

Pode ser. Somos sociais, onde o fato de estar em grupo tem uma pressão.
Socialmente você apresenta alguns comportamentos que individualmente você não
apresenta, tanto bem-sucedidos como não. Estar no lado de ser observado gera
ansiedade, nenhum profissional pode negar isso. Gera teatralidade e isso é
esperado.

Ø Qual é sua contribuição para a não-banalização da dinâmica?

Respeito e estar realmente do outro lado junto com o candidato. Eu também vou fazer
parte do processo, faço uma relação de empatia, uma transferência. Trato como eu
gostaria de ser tratada. Aquele candidato tem sonhos, expectativas, as mesmas que
eu tive para estar onde estou hoje. Valorizo o conhecimento que pude obter e essa
oportunidade de estar podendo melhorar essa sociedade.
ANEXO II

ENTREVISTA COM ADMINISTRADORA

1 - Identificação do profissional:

Nome: XXXXXXXXXXXXXXX

Formação: Administração de Empresas / Pós graduação em Recursos Humanos

2 - Percurso Profissional:

Comecei no Banco do Brasil com Estagiária em RH, dando suporte nas entrevistas,
treinamentos e dinâmicas de grupo, entres outros.

Após uma ano estagiando no BB, passei num processo de seleção para Shindlleer
Elevadores do Brasil, e como não poderia ser diferente estava novamente na área de
Recurso Humanos dando suporte como estagiária em todos os departamentos de RH
( recrutamento e seleção/ Treinamento/ departamento pessoal,etc.). Neste momento já
estava no último período da faculdade e fui efetivada logo assim que me formei, fiquei
trabalhando na Shindller por três anos.

Quando sai da Shindller fui trabalhar na Quatro A Telemarketing, empresa quew atua
no ramo de telemarketing, como consultora de Recursos Humanos, mas só permaneci
neste emprego por três meses e pedi demissão, pois a empresa não tinha nada haver
com os meus ideais profisionais.

Então fui ser analista de RH na Informaker, que é uma empresa de Informática, dando
suporte nesta área para todas as sedes do Rio de Janeiro e São Paulo; Cheguei até a
ir em enterros de parentes de funcionários que nem conhecia para representar a
empresa. Recursos Humanos é assim, diz Alessandra. É uma área que lida o tempo
todo com o fracasso e o sucesso dos funcionário e ao meu ver deve estar presente
nestes momentos sempre que possível for, não somente dentro da empresa, mas fora
dela também.
Saí da Informaker e fui para WS Tools, ser analista de RH e desempenhar mais ou
menos os mesmos papéis que desempenhava antes.

Em fim conheci a Tereza que também é Administradora, e é mais voltada para a área
burocrática de RH e resolvemos juntas montar o nosso próprio negócio e unir os
nossos talentos. Eu sou hoje sócia gerente da DSRH - Diferencial Soluções em
Recursos Humanos que é uma consultoria que atua na área de RH para diferentes
empresas do mercado.

3 - Porque utilizar a Dinâmica de Grupo no processo seletivo?

Por que aumenta o campo de visão e com ela consigo identificar características que
numa entrevista passariam despercebidas, ou posso confirmar o que foi dito na
entrevista pelo o candidato.

4- Como identificar qual a dinâmica é a mais adequada a cada situação?

Escolho a dinâmica de acordo com o perfil do cargo.

5- Quais as características mais observadas nos candidatos no momento da


aplicação da dinâmica no processo seletivo?

Amplamente falando observam-se características comportamentais como: Trabalho


em equipe, segurança, se o candidato destaca-se dos demais, e muitas outras ; Mas
esses comportamentos e outros, só serão identificados de acordos com a dinâmica
escolhida e a necessidade do cargo.

6- Como se chega a um roteiro para a aplicação de uma dinâmica de grupo


especificamente?

O roteiro eu escolho dependendo do cargo que estou fazendo o processo de seleção.


7- Quais as dificuldades encontradas no uso da dinâmica de grupo?

A única dificuldade encontrada por mim, é que se eu escolher uma dinâmica de grupo
errada, todo o processo de seleção pode ser comprometido.

8- Que peso ou valor é dado à dinâmica de grupo no momento da eliminação ou


contratação de algum candidato?

A postura no processo em todo o processo é o mais importante, mas costumo dar um


peso de cinqüenta por cento para a entrevista e cinqüenta por cento para a dinâmica.

9- Além da dinâmica, quais outras técnicas são utilizadas por você em


recrutamento e seleção?

Utilizo entrevista individual ou em grupo, dependendo do cargo e do tempo que o


processo de seleção poderá durar, pois às vezes o cliente pede uma seleção de
candidatos para o outro dia e aí não tenho muitas escolhas, tenho que fazer o
processo rapidamente. A dinâmica, utilizo em quase todos os cargos e testes
psicológicos são aplicados ocasionalmente quando o cliente exige que faça alguma
análise de comportamento do candidato.

10- A avaliação do candidato baseada na Dinâmica de Grupo, costuma


apresentar resultados mais eficazes do que a que é fundamentada em outras
técnicas?

Normalmente sim, mais esta afirmação não pode ser levada à risca, pois no processo
de seleção o todo é que conta. Numa entrevista pode se ver coisas que na dinâmica
você não irá ver, é assim não se pode dispensar nenhuma etapa deste processo.
11- Qual a "palavra final" num processo de seleção, especialmente quando as
informações obtidas por diferentes técnicas entram em confronto?

Quando uma técnica se confronta com outra é porque em algum momento do


processo o candidato não foi verdadeiro e aí a palavra final é a reprovação do
candidato.

12- O grupo de fato determina a conduta de cada um dos participantes?

Dos participantes que são fracos, sim, mas dos que são fortes, não.

13- Qual a sua contribuição para a não banalização da Dinâmica de grupo?

Procuro não expor o candidato á nenhuma situação ridícula ou desnecessária ao


processo de seleção, ou até mesmo liberar para que ele não participe se ele não se
sentir à vontade para fazer o que foi proposto.
ANEXO III

Entrevista com Pedagoga

1 - Identificação do profissional:

Nome: XXXXXXXXXXXXXX

Formação: Graduação em Pedagogia com Pós Graduação em Marketing de Serviço.

2 - Porque utilizar a Dinâmica de Grupo no processo seletivo?

Porque a dinâmica de grupo é mais uma ferramenta para avaliação do candidato, e ela
é mais voltada para o comportamento de cada um dos participantes, é onde se tem a
oportunidade de avaliar capacidades de trabalhar em equipe, de liderança, de
cooperação e muitos outros comportamentos.

4- Como identificar qual a dinâmica é a mais adequada a cada situação?

Pelo perfil do cargo e dos candidatos que irão participar da dinâmica, e quais os
comportamentos necessários de se analisar para o cargo em questão.

5- Quais as características mais observadas nos candidatos no momento da


aplicação da dinâmica no processo seletivo?

Isso vai depender da dinâmica que vou aplicar. Mais no geral em todas as dinâmicas
para processos de seleção de candidato, analiso postura, maturidade, relacionamento
inter-pessoal, liderança e muitos outros comportamentos
6- Como se chega a um roteiro para a aplicação de uma dinâmica de grupo
especificamente?

Procuro utilizar aprendizagens em cursos que faço constantemente e em livros sobre o


assunto, mas também faço muitas adaptações das dinâmicas que já conheço,
modificando algumas coisas e acrescentando outras.

7- Quais as dificuldades encontradas no uso da dinâmica de grupo?

Encontro dificuldades no fato da dinâmica ter um processo de aplicação coletiva, onde


tenho que ter muito cuidado no número de pessoas que vou colocar para participar,
colocar pessoas demais numa sala é um perigo muito grande neste tipo de processo,
e existe uma dificuldade muito grande, pelo menos de minha parte, em se estabelecer
um número adequado de participantes e acontecer do objetivo da dinâmica não ser
alcançado ou pior virar uma bagunça, um caos total.

8- Que peso ou valor é dado à dinâmica de grupo no momento da eliminação ou


contratação de algum candidato?

Coloco a dinâmica em segundo lugar pois o que considero em primeiro é a entrevista


individual. A dinâmica só vem comprovar o que o candidato colocou no currículo como
por exemplo: Facilidade de trabalhar em equipes, proatividade, comunicativo, perfil
generalista e outros comportamentos que todo mundo faz questão de colocar no
currículo. E o teste psicológico vem em terceiro lugar quando a necessidade utilizar.

9- Além da dinâmica, quais outras técnicas são utilizadas por você em


recrutamento e seleção?

Entrevista e a utilização de testes psicológicos


10- A avaliação do candidato baseada na Dinâmica de Grupo, costuma
apresentar resultados mais eficazes do que a que é fundamentada em outras
técnicas?

Não, pois a avaliação do candidato é feita sob um conjunto de técnicas que se


complementam, não dá para valorizar uma ou a outra.

12- O grupo de fato determina a conduta de cada um dos participantes?

Ao meu ver não, pois quando um candidato esta participando de uma dinâmica ele
sabe que esta sendo observado e isto vai determinar o seu comportamento, ele vai se
policiar, mas o grupo da sociedade em que uma pessoa convive, sim, este acredito
que vai determinar todo o seu modo de agir e lidar com sua questões.

13- Qual a sua contribuição para a não banalização da Dinâmica de grupo?

Respeito o candidato, o cronograma e o horário que foi marcado, não exponho


ninguém a nenhuma situação de constrangimento, escolho a dinâmica adequada para
cada tipo de grupo, pois tem grupos que se sujeitam a fazer algumas coisas outros
não, em nenhum momento interfiro em questões emocionais do candidato e tenho
sempre um comportamento superficial. Procuro sempre utilizar de minha criatividade,
adaptações e contatos com o mercado de trabalho, pra saber que técnicas os meus
colegas que trabalham nesta área estão utilizando.

[1] Chiavenato, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo, Atlas, ______.


Um breve histórico das dinâmicas de grupo
por Camila Micheletti

A dinâmica de grupo, como forma de brincadeiras lúdicas e jogos sem pretensão de


analisar aspectos comportamentais, surgiu bem antes de haver qualquer menção à
estrutura organizacional das empresas e sociedade. No início de tudo o termo
"dinâmica de grupo" não era utilizado. "Em Recursos Humanos lutamos, inclusive,
para dissociar a palavra "brincadeira" do conteúdo técnico, pois é uma das imagens
distorcidas do instrumento", afirma Izabel Failde, psicóloga, consultora em RH e
especialista em Dinâmica de Grupo do Empregos.com.br.

Tudo começou no período paleolítico, com as ingênuas brincadeiras das crianças.


Izabel conta que nesta fase já existem registros de desenhos nas cavernas,
provavelmente retratando as guerras entre as tribos ou lutas com os animais (para
subsistência). As crianças, posteriormente, imitavam os pais utilizando as armas na
simulação de brincadeiras de guerra. Neste período já há impressões arqueológicas
de que eles tinham consciência do jogo, usando uma bexiga de animal como bola, por
exemplo. Na Idade Média, surge a idéia da simulação de situações. Os pagens
simulavam uma "guerra" com as crianças, fazendo uso de arco-e-flexa e de jogos
como "cabo de guerra". Nesta época já há inclusive a idéia de ganho e perda que um
jogo pode causar.

Mais tarde, já na época industrial, em 1933, foi realizada uma pesquisa para verificar
se o estresse e as condições estruturais das fábricas influíam no trabalho dos
operários. A investigação provou que as condições de trabalho, extremamente
precárias, prejudicavam e causavam fadiga nos funcionários. Com algumas melhorias,
como uma iluminação adequada, os trabalhadores tiveram uma significativa melhora
na performance. "Desde então foi provado que os fatores externos prejudicam na
dinâmica dos grupos", diz Izabel.

O conceito de dinâmica de grupo como o conhecemos hoje surgiu entre 1935 e 1955.
Em Psicologia Social, o grupo é a instância que estabelece a ligação entre o individual
e o coletivo. Neste âmbito, emerge como um conceito que vai além dos indivíduos que
o compõem. Como elementos centrais da definição de um grupo, pode-se destacar a
interdependência funcional entre os seus membros, a partilha de um objetivo comum e
a existência de papéis e normas.
Um dos teóricos mais influentes para o estudo dos grupos foi Kurt Lewin, que instituiu
o termo "Teoria de Campo", porque entende que o ser humano age num mundo de
forças (vetores) com cargas (valências) positivas ou negativas. A Teoria de Campo
considera que não se pode compreender o comportamento do indivíduo sem se
considerar os fatores externos e internos à pessoa, uma vez que estes interagem na
determinação desse comportamento. Lewin foi ainda um dos criadores da Teoria da
Dinâmica dos Grupos, que procura analisar, do ponto de vista interindividual, as
estruturas do grupo, como o poder, a liderança e a comunicação.

Mas, afinal, o que vem a ser a dinâmica de grupo? A partir do momento que temos
três ou mais pessoas se comunicando e trocando informações podemos dizer que elas
estão se movimentando, aprendendo, e se há uma interação há a dinâmica. A
dinâmica de um grupo é o seu movimento, e a vida deste grupo é a inter-relação entre
os participantes.

Participamos e coordenamos vários grupos ao longo da vida: na escola, em casa, no


trabalho... Cada grupo tem um objetivo e dinâmica próprios. Veja um exemplo: em um
grupo de amigos que se encontra num sábado à noite, o objetivo maior é se divertir,
trocar idéias, enfim, passar um tempo agradável ao lado de pessoas que se gosta. Por
outro lado, em um processo de seleção a dinâmica é utilizada para identificar
comportamentos que não passíveis de serem identificados em testes, como liderança,
capacidade para atuar em equipe, entre outras competências comportamentais. Tudo
depende da vaga e do que a empresa quer do candidato.

A dinâmica de grupo é usada como ferramenta com fins de aprendizagem nos Estados
Unidos desde 1950. No Brasil, imagina-se que ela começou a ser utilizada em escolas
e empresas na década de 70, mas não há dados que comprovem isso.

A partir de agora, você conhecerá um pouco mais sobre a finalidade, as etapas e


curiosidades sobre a dinâmica de grupo como ferramenta em processos seletivos e
também em treinamentos.

DIVERSAS DINÂMICAS DE GRUPO AQUI NESSA PÁGINA: LIVRO


PRÁTICAS PEDAGÓGICAS VIVENCIAIS
GRAVAR O NOME DO COLEGA
Objetivo: Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes. Ela pode ser
proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para gravação dos nomes
de cada um.
Material: Nenhum
Procedimento: Em círculo, sentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da
roda (ou no próprio lugar) falam seu nome, juntamente com um gesto qualquer. Em
seguida todos devem dizer o nome da pessoa e repetir o gesto feito por ela. Sendo que
todos devem repetir em somatória.

DINÂMICA DO GARGALHAR
Os jogadores sentam-se em círculos escolhendo-se uma para começar. Ao sinal de início,
o jogador escolhido exclama: “Há!” ao que o seguinte completa: “Há!, Há!”, cabendo ao
terceiro falar: “Há!, Há!, Há!” e assim por diante. Antes mesmo de se completar a volta
inteira do círculo, o grupo estará com muita vontade de rir, mas não poderá fazê-lo, pois
quem ri sai da brincadeira. É uma prova de resistência. Vence quem ficar por último.

Dinâmicas diversas para trabalhar com o Projeto Virtudes no guia completo que
trabalha com virtudes e princípios morais e éticos... no livro: “Práticas Pedagógicas
Vivenciais – dinâmicas para trabalhar, valores, atitudes, afetividade, autoestima,
relacionamento, Inteligências Múltiplas/Potencialidades e autoconhecimento”. Vilmabel
Soares. Editora Vozes/RJ. 2º Edição. 2010.

Além dessas dinâmicas, temos em nosso blog:


http://teatroevida.blogspot.com dinâmicas para Volta As Aulas –
Dinâmicas Evangélicas para Catequese – Dinâmicas para Sala de Aula –
Dinâmicas para Crianças e Adolescentes – Dinâmicas Motivacionais...

DIVERSAS DINÂMICAS DE GRUPO NO LIVRO PRÁTICAS


PEDAGÓGICAS VIVENCIAIS
A obra PRÁTICAS PEDAGÓGICAS VIVENCIAIS é dinâmica, prática e facilitadora.
Nesta você encontra exercícios vivenciais pedagógicos práticos, entre eles: exercícios
teatrais (técnicas vocais básicas, dança, música, expressão corporal, dicção, oratória,
descontração, desinibição, percepção, imaginação, comunicação e expressão,
criatividade, sociabilização, técnicas de relaxamento e meditação, entre outros);
dinâmicas de grupo; textos reflexivos e brincadeiras diversas. O professor/ facilitador
através das práticas aplicadas em sala de aula auxiliará o grupo a interagir e descontrair;
expressar solidariedade; despertar a empatia; ampliar o conhecimento de si e
interpessoal; construir sonhos, amizade e respeito a individualidade; a desinibição,
sensibilização e auto-estima; melhorar a comunicação, expressar a criatividade;
aprimorar a expressão verbal, gestual e espacial; despertar o indivíduo para
automotivação; relacionar-se de maneira afetiva, confiante e social.

"Vilmabel de Oliveira Soares Gibon, gaúcha, natural de Rio Grande, nascida em 1972,
formada em Matemática Licenciatura Plena, pela FURG – Fundação Universidade de
Rio Grande. Educadora brinquedista, professora de oficinas de Teatro Infantil e pré-
adolescentes, trabalha como Orientadora vocacional, Planejamento de Vida e Carreira -
http://www.organismica.com.br/ juntamente em parceria com Dr. Geime Rozanski -
membro da diretoria da sede SBDG - Sociedade Brasileira de Dinâmicas dos Grupos.
Procura divulgar seu trabalho como facilitadora do processo ensino-aprendizagem
vinculado à educação."

"Práticas Pedagógicas Vivenciais - Dinâmicas para trabalhar: valores, atitudes,


afetividade, autoestima, relacionamento, autoconhecimento e inteligências múltiplas",
editado e publicado pela Editora Vozes, Rio de Janeiro/Petrópolis. 2º Edição. 2010.

Onde adquirir?
Brasil:

Livraria Cultura
Livraria Saraiva
Americanas
Livraria João PauloII
Livraria Kapok
Exkola
Tradepar
Livraria Submarino

Portugal:

Livraria Vozes
Sitio do Livro

As Dinâmicas de Grupo abaixo são algumas das diversas dinâmicas do livro


“Práticas Pedagógicas Vivencias – dinâmicas para trabalhar valores, atitudes,
afetividade, autoestima e relacionamento. Autora: Vilmabel Soares. Editora
Vozes, Petrópolis/RJ. 2º Edição. 2010
*** Essas dinâmicas, inclusive exercícios teatrais e brincadeiras diversas, poderão
ser trabalhadas intercaladas em suas aulas, independente de qual disciplina você
trabalha em sala de aula.***

RELATO DE UM PROBLEMA
Objetivo: possibilitar habilidade de empatia entre os integrantes do grupo.
Material: Folha ofício e caneta.
Procedimento: O facilitador distribuirá folha ofício e caneta para cada integrante do
grupo.
O facilitador solicitará aos participantes a descrição de um problema pessoal que
gostariam muito que fosse resolvido.
Após, o facilitador recolherá os relatos e distribuirá um relato a cada participante tomando
o cuidado para que cada um não fique com o seu próprio relato, ou seja, cada participante
ficará em mãos com o relato de um colega participante do grupo.
Em seguida, o facilitador possibilitará uma explosão de idéias, ou seja, possíveis soluções
dadas pelo grupo a cada problema relatado.
No final, o coordenador faz um feedback de todos os relatos enfatizando a importância
de se colocar no lugar do outro para que cada um possa assimilar as diferenças pessoais,
a individualidade possibilitando maior aceitação e empatia ao próximo.
Deve-se deixar claro ao grupo a não identificação do problema ao respectivo participante,
a fim de evitar constrangimento entre os membros do grupo.
É importante que esse exercício seja realizado com fundo musical despertando a
sensibilização no grupo.

DIFERENÇAS
Objetivo: Respeitar as diferenças.
Material: Folhas de papel ofício e caneta.
Procedimento: O coordenador distribuirá papel e canetas para o grupo. Em seguida, o
coordenador pede a todos que citem sua raça, religião, costumes, nome dos pais, onde
nasceu, e seus prediletos em fruta, comida, bebida, hobby, música, cor, programa de TV,
disciplina, etc. Quando todos descreverem suas citações, o coordenador pede que cada
um leia para todos suas características.
Reflexão: Pergunta-se a todos se eles ouviram dois ou mais participantes terem todas as
suas respostas idênticas?
Portanto, o coordenador ressalta que todos somos diferentes com nossa unicidade, beleza
e importância de ser e que ninguém é melhor ou mais importante que o outro, por isso,
temos de respeitar nossas diferenças para que possamos conquistar o respeito de todos.

ENSINAR E APRENDER BRINCANDO?


No livro “Práticas Pedagógicas Vivencias – dinâmicas para trabalhar valores,
atitudes, afetividade, autoestima relacionamento. Autora: Vilmabel Soares.
Editora Vozes, Petrópolis/RJ. 2010 2º Edição
*** Essas dinâmicas, inclusive exercícios teatrais e brincadeiras diversas poderão
ser trabalhadas intercaladas em suas aulas, independente de qual disciplina você
trabalha em sala de aula.***

IDENTIFICAÇÃO PESSOAL
Objetivos: Ampliar o conhecimento de si e interpessoal. Promover a participação de
todos com maior espontaneidade.
Material: brinquedos diversos relacionados a profissões (diferentes ou não).
Procedimentos: Todos em círculo, sentados. O coordenador espalhará brinquedos pela
sala e solicitará aos participantes que cada um escolha um brinquedo e sente-se após
escolher o brinquedo. Poderá acontecer que dois ou mais alunos façam a mesma escolha
do brinquedo, portanto, pede-se que sentem próximos.
Após, todos terem feito suas escolhas, solicita a todos que façam reflexão sobre as
seguintes perguntas:
O que esse brinquedo representa?
Por que a escolha desse brinquedo e não outro?
Se tivesse que dar esse brinquedo a um amigo(a) do grupo, quem você escolheria e por
quê?
Esse brinquedo lembra alguém (familiar, amigo, artista, professor, vizinho,...)? Por quê?

AUTOMOTIVAÇÃO
Objetivo: Despertar o indivíduo para automotivação.
Material: caneta e xerox
Procedimento: O facilitador distribuirá caneta e uma folha ofício para cada um dos
integrantes com as seguintes frases abaixo a serem completadas:
- Eu me orgulho de mim quando faço................................
- O que eu mais gosto do meu corpo é...............................
- Eu me sinto feliz quando..................................................
- Me destaco mais em.........................................................
- Eu faço muito bem...........................................................
- Minha capacidade maior é ..............................................
- Eu acredito que eu possa conquistar................................

ENTREVISTA
Objetivo: despertar confiança em si, no grupo e respeitar a individualidade.
Material: folha ofício, cartolina e caneta.
Procedimento: O facilitador distribuirá folha ofício e caneta para cada integrante do
grupo. Explica a todos que serão instigados a responder uma entrevista. Cada um terá a
função de entrevistador e entrevistado em cada dupla. A entrevista será baseada nas
seguintes perguntas que estarão expostas no cartaz:
1) O que mais lhe deixa feliz?
2) O que mais lhe deixa triste?
3) Qual a profissão que você mais admira?
4) Qual a pessoa que você mais admira no grupo e por quê?
5) Qual a dinâmica que mais lhe agradou até o momento?
6) Quem se parece mais com você no grupo?
7) Que recado você deixaria ao grupo quanto à importância da confiança?
Após, todos sentados em círculo, cada um irá ao centro e apresentará o seu colega ao
grupo baseado nas respostas que obteve.
O facilitador deverá propiciar um momento de reflexão intervindo quando houver
qualquer indício de desvalorização de algum membro do grupo por qualquer outro,
evitando que rótulos sejam tomados como crenças verdadeiras.

ENSINAR E APRENDER BRINCANDO?


No livro “Práticas Pedagógicas Vivencias – dinâmicas para trabalhar valores,
atitudes, afetividade, autoestima relacionamento. Autora: Vilmabel Soares.
Editora Vozes, Petrópolis/RJ. 2010
*** Essas dinâmicas, inclusive exercícios teatrais e brincadeiras diversas poderão
ser trabalhadas intercaladas em suas aulas, independente de qual disciplina você
trabalha em sala de aula.***

DESENHAR O SONHO
Objetivo: Despertar no indivíduo a capacidade de expressar seus sentimentos e
sonhos.
Material: Folha ofício, lápis, canetinha hidrocor, lápis de cera, borracha e apontador.
Procedimento: Com fundo musical o orientador deve motivar os participantes a
fecharem os olhos e pensarem em seus sonhos.
Perguntar:
- O que gostaria de ganhar de presente de um amigo?
- O que gostaria de ganhar de presente dos pais?
- Qual a pessoa que mais admira?
- Que profissão admira?
- O que pretende ser quando crescer?
Após essa reflexão, pede aos participantes que abram os olhos e desenhem o que viu em
seus pensamentos, o que veio em sua mente, após essa reflexão.
Em seguida o orientador distribui folhas ofício para todos. Deixa a disposição dos
integrantes canetinha, lápis de cor, lápis de cera, caneta, lápis, borracha e apontador.
Nesse trabalho no qual será expressando a inteligência pictórica é aconselhável fundo
musical para que todo o grupo fique descontraído de forma confortável para expressar
seus sentimentos.

REFLEXÃO: “NÃO HÁ SABER MAIOR OU SABER MENOR. EXISTEM


SABERES DIFERENTES.” Paulo Freire
“Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de
um lado para o outro. Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.

Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro: Companheiro, você
entende de leis?
Não, respondeu o barqueiro.
E o advogado compadecido: É pena, você perdeu metade da vida.
A professora muito social entra na conversa:
Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
Também não, respondeu o barqueiro.
Que pena! Condói-se a mestra.
-Você perdeu metade de sua vida!
Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.

O barqueiro preocupado, pergunta:


Vocês sabem nadar?
Não! Responderam eles rapidamente.
Então é uma pena - Conclui o barqueiro. Vocês perderam toda a vida.” (Autor desconhecido)
Nota: Refletir sobre a importância de todas as profissões. Enfatizando que nenhuma é
mais importante que a outra. E sim que uma complementa a outra com seus saberes
diferentes para a sociedade num todo.”

ENSINAR E APRENDER BRINCANDO?


No livro “Práticas Pedagógicas Vivencias – dinâmicas para trabalhar valores,
atitudes, afetividade, autoestima relacionamento. Autora: Vilmabel Soares.
Editora Vozes, Petrópolis/RJ. 2010
*** Essas dinâmicas, inclusive exercícios teatrais e brincadeiras diversas poderão
ser trabalhadas intercaladas em suas aulas, independente de qual disciplina você
trabalha em sala de aula.***
DINÂMICA “DA HISTORINHA”
Objetivo: Treinar a memorização e atenção.
Procedimento: Todos devem estar posicionados em círculo de forma que todos possam
se ver.
O organizador da dinâmica deve ter em mãos um objeto pequeno e direcionando a todos
deve começar a história dizendo: Isto é um... (Ex. cavalo). Em seguida deve passar o
objeto à pessoa ao seu lado que deverá acrescentar mais uma palavra a história sempre
repetindo tudo o que já foi dito. (Ex. Isto é um cavalo de vestido...), e assim
sucessivamente até que alguém erre a ordem da história pagando assim uma prenda a
escolha do grupo.
Cria-se cada história engraçada... É bem divertido, aproveitem.

Contribuição enviada pela usuária: Jussara do Carmo Ferreira Souto Maior - Marketing e
Venda

DINÂMICA DO VAI E VEM


Objetivo: Interação interpessoal.
Material: Nenhum.
Desenvolvimento: sentados no chão em círculo, um aluno fica por fora do círculo, em pé
dando início a brincadeira. O jogador que está fora do círculo correrá ao redor e tocará
nas costas de um colega dizendo: "Vem" ou "Vai"; o colega que receber o toque deverá
correr atrás dele se for dito "Vem", ou correr em sentido contrário de costas se for dito
"Vai", tentando disputar o seu lugar no circulo com este colega que lhe tocou. Quem ficar
em pé continua a brincadeira batendo em outro colega e assim sucessivamente.

Dinâmica: "Recital das Almas Gêmeas”


Objetivo: É uma atividade muito divertida, que tem como objetivo a descontração e a
aproximação entre os membros do grupo.
Material: papel e caneta
Procedimento: Divide-se a turma em duas equipes. Em papeis serão escritas mensagens
que se completam (perguntas e respostas ou parte 1 e parte 2). Cada participante deverá
pegar um papel, ou mais conforme a quantidade de papeis e participantes, sem deixar que
seus colegas vejam o que está escrito. A mensagem será ex: 1 - 'eu sou um jardim sem
flor', 2- ' eu sou a flor do teu jardim'. A segunda parte complementa a primeira. É
importante que as mensagem sejam criativas e engraçadas. É preciso demarcar quais são
as primeiras partes, para que sejam recitadas primeiramente, sendo completadas pela sua
respectiva segunda parte.

Contribuição enviada pela usuária: Beatris Feuser - Profa. de Hidro e Natação

Dinâmica: "Para quem você tira o chapéu"


Objetivo: Estimular a autoestima
Materiais: um chapéu e um espelho
O espelho deve estar colado no fundo do chapéu.
Procedimento: O animador escolhe uma pessoa do grupo e pergunta se ela tira o chapéu
para a pessoa que ver e o porquê, sem dizer o nome da pessoa. Pode ser feito em qualquer
tamanho de grupo e o animador deve fingir que trocou a foto do chapéu antes de chamar
o próximo participante. Fizemos com um grupo de idosos e alguns chegaram a se
emocionar depois de dizer suas qualidades. Espero que gostem!

Contribuição enviada pela usuária: Andressa Carneiro - Vitória de Santo Antão PE –


dentista

Dinâmica: “do papel"


Objetivo: Descontração
Materiais: pedaço de papel, caneta
Procedimento: Forma-se um círculo e em seguida será distribuído um pedaço de papel
para cada um, e uma caneta. Logo após a pessoa irá escrever qualquer pergunta que ela
quiser, ex: Porque hoje fez sol? entendeu?!É qualquer pergunta, o que vier na cabeça. Ai
logo após o instrutor irá pegar os papéis de todos os participantes, embaralhar e entregar
um para cada (só que você não poderá pegar o seu), ai depois de feito isso a pessoa vai
responder o que estiver naquele papel que ela pegou. Depois que todos responderem sem
um ver o do outro, você vai dobrar seu papel e vai passar 2 vezes para seu lado direito
todos juntos. Ai começa a brincadeira. Uma pessoa começa lendo o que está em seu papel,
em seguida a pessoa do lado direito ou esquerdo (depende do monitor escolher), digamos
que foi pela direita, ai a pessoa vai ler o que está escrito na RESPOSTA dela, e assim
sucessivamente, a mesma que respondeu a resposta vai ler a sua pergunta e o vizinho ao
lado responderá a sua resposta é muito legal e divertindo causando muitos risos!!!!

Dinâmica: "dança da cadeira cooperativa"


Objetivo: essa dinâmica serve para quebrar o gelo e fazer com que os participantes
pensem sobre cooperação entre o grupo.
Materiais: 1 cadeira
Procedimento: consiste na brincadeira da dança da cadeira(mesmo procedimento), só que
em ao invés dos que ficarem sem se sentar sairem, terão que se sentar no colo do amigo,
de modo que ninguém fique em pé. É muito engraçado! Ao final, com apenas uma cadeira
todo o grupo terá que se sentar um no colo do outro.
Contribuição enviada pelo usuário: Luciene de Souza Figueiredo Pereira - diadema SP
E-mail:lucienesfigueiredo@hotmail.com

Dinâmica: "da rosa" (infantil)


Objetivo: despertar a atitude em preservar o que temos.
Materiais: uma flor (rosa) natural
Procedimento: fazer um círculo, e cada integrante retira um pedacinho da flor, ao final
sobrará apenas o talo da flor. O monitor da dinâmica questiona o que aconteceu? Será que
podemos consertar o que fizemos? Essa dinâmica pode ser trabalhada com os pequeninos,
a fim de preservar os materias dentro da sala de aula, ou preservar o próprio meio
ambiente.
Contribuição enviada pelo usuário: Dulcemar Garcia - E-mail:dulcemarg@bol.com.br -
Professora de Educação infantil- psicopedagoga – SP

Dinâmica: "Patinho Feio"


Objetivo: Reflexão
Materiais: Tiras de papel colante, caneta
Procedimento: Colar tiras de papel colante ou escrever em fitas para serem colocadas na
cabeça de modo que apareçam palavras as quais deverão ser seguidas pelos colegas que
a lerem. Exemplo: beije-me, aperte minha mão,abrace-me, deixe-me, pisque para mim,
etc etc.....sendo que apenas um elemento, deverá ficar com a palavra 'deixe-me'. sendo
que esse será o único que não será procurado, será o patinho feio (deixe-me). No final,
essa pessoa deverá contar como se sentiu, sendo discriminado e deixada de lado.
Dinâmica: "Salada de Frutas"
Objetivo: memória e concentração
Procedimento: O grupo senta em círculo e o facilitador diz uma fruta qualquer e aponta
para um dos participantes. O participante escolhido deverá dizer a fruta falada pelo
facilitador e uma de sua escolha. Aí começa a brincadeira. A pessoa que estiver ao lado
direito da escolhida pelo facilitador deverá dizer a fruta do facilitador, da pessoa e a sua.
Exemplo: Facilitador - Maçã; Pessoa 1 - Maçã e Banana; Pessoa 2 - Maçã, Banana e
Manga;Pessoa 3 - Maçã, Banana, Manga e Uva e assim sucessivamente até que alguém
erre a seqÜência. Para a pessoa que errar pode ser solicitado um 'castigo' ou um 'mico'.
Obs: 1º Em vez de frutas a brincadeira pode ser feita com carros, países, estados, objetos
(praia, casa, sala, etc.); 2º Eu faço essa brincadeira com as minhas turmas do grupo de
Reciclagem da Língua Portuguesa (in company) e garante ótimos resultados. Como
castigo à pessoa que erra, eu faço alguma pergunta sobre o conteúdo já estudado (como
revisão), do conteúdo a ser estudado (como hipótese e suposição, para ver o conhecimento
da pessoa sobre o assunto) e do conteúdo que está sendo estudado (como reforço). É uma
brincadeira simples, mas que garante boas risadas e resultados maravilhosos deixando o
ambiente e os participantes super descontraídos.

Contribuição enviada pela usuária: Denise Pinheiro Oliveira- E-


mail:denisepinheiro@walla.com

Dinâmica: "das partes do corpo"


Objetivo: estimular a atenção e interação com os colegas
Procedimento: Numa grande roda a pessoa começa a brincadeira dizendo o nome de uma
parte do corpo. passando a vez. A pessoa que estiver ao lado determinado irá colocar a
mão na parte do corpo que a primeira pessoa falou, e dizer outra parte do corpo passando
a vez. A pessoa ao seu lado, já determinado de modo que a vez corra apenas em um
sentido, colocará a mão na parte corporal dita pela segunda pessoa e dirá outra parte e
assim sucessivamente.

Contribuição enviada pelo usuário: Guilherme dos Anjos Nascimento- E-


mail:guilhermenascimento@yahoo.com.br

Dinâmica: "Descobrindo as qualidades"


Objetivo: Interação
Materiais: quebra-cabeça, pedaços de papel e caneta
Procedimento: Dois grupos formam um círculo, com os componentes intercalados ( ex.
um do amarelo, outro do azul e assim em diante até terminar o círculo). Cada componente
deve escrever em um pedaço de papel uma qualidade própria (usando apenas uma
palavra) e entregar para o participante do lado direito, sendo este o componente do grupo
oposto, que deverá fazer mímica para que o seu grupo descubra a qualidade do
participante ao lado (grupo oposto), quando o grupo acerta a qualidade logo o outro
componente do mesmo grupo anterior que estava fazendo a mímica começa a fazer
também a sua e assim sucessivamente . Enquanto isso o líder do grupo oposto está dentro
do círculo montando um quebra cabeça, quando ele terminar o tempo acaba e ganha o
grupo que descobriu mais qualidades do grupo oposto.
Contribuição enviada pela usuária: Adriana de Luna Catrinck- RJ - E-mail:
catrinck_dri@hotmail.com

Dinâmica: "qualidades e defeitos"


Objetivo: falar das qualidades e defeitos.
Materiais: pedaço de papel, caneta
Procedimento: gostaria de sugerir uma dinâmica que fiz com meus alunos para falarmos
das qualidades e defeitos. Entrega-se um pedaço de papel para cada participante e pede
que desenhe a mão direita e a mão esquerda. Em cada dedo primeiro da mão direita
escreve-se uma qualidade e na esquerda um defeito. O coordenador da dinâmica dá cerca
de 20 minutos para escreverem. Ao final discute-se de acordo com o que cada um
escreveu, finalizando que é mais fácil falar de características dos outros do que de nós
mesmos e encerra dizendo que todos possuímos qualidades e defeitos, porém temos que
nos respeitarmos e priorizarmos nossas qualidades. Um beijo, Cris
Contribuição enviada pela usuária: Cristiane Alves Brasil SP - educadora - E-mail:
cristianeabrasil@hotmail.com

Dinâmica: "Conheço meu filho"


Objetivo: para reunião de pais
Materiais: Papel e caneta
Procedimento: Pedir que os alunos escreva em um papel pequeno a seguinte frase: 'eu
amo a minha família'. Não pode ser assinado. Todos pedaços de papel deverá ter um
número que corresponda o número que a cordenadora da reunião manterá em segredo.
No dia da reunião todos os pepeis serão colocados espalhados em uma mesa e os pais
deverão reconhecer a letra do filho e pegar um papel. Depois a cordenadora irá verificar
se os pais acertaram e conhece a letra de seus filhos.

Contribuição enviada pelo usuário: Elson de Souza Medeiros - Pastor/professor - Serra


ES
E-mail: medeiros.elson@uol.com.br
51. Dinâmica: "do General"
Objetivo: descontração... causa muitos risos e simpatia entre os participantes
Procedimento: Uma dinâmica para entreter... como uma brincadeira...
Há várias posições nesse jogo, como: lixo, soldado, cabo, sargento, coronel, general etc...
O general começa falando 'Passei a revistar minha tropa e senti falta do...(ele diz o nome
de uma das posições)
A pessoa se levanta (a não ser que seja o cargo mais baixo, nesse caso, o General se
levanta, e ele continua sentado) e diz 'O ... nunca falta, senhor(o cargo mais baixo não diz
senhor ao general)
General - então quem falta?... - Quem falta é o ..., senhor
E assim se procede... até que alguem não se levante, ou levante na hora errada, ou esqueça
de dizer 'senhor' ou diga senhor na hora errada
OBS: Se levanta apenas para um cargo mais elevado, e se diz senhor, também apenas
para um cargo mais elevado. Nesse caso, a pessoa que errou vai para o cargo mais baixo,
e cada pessoa sobe um cargo...Então, começa com o general dizendo 'Passei a revistar
minha tropa(...)'
OBS2 - O cargo mais baixo nunca diz senhor ou se levanta para o general, mas para todos
os outros participantes, sim...O general nunca se levanta ou diz senhor... apenas para o
cargo mais baixo...
OBS3 - se faltarem cargos, pode-se inventar mais alguns, como cocô, ou balde, ou algo
assim...

Contribuição enviada pelo usuário: Vinícius - Belo Horizonte/MG

Dinâmica: "da inteligência"


Objetivo: melhorar a percepção
Procedimento: Você pega um grupo e divide em 2 a 2, um olhando pro outro. Peça a eles
para que se observem por 2 minutos, depois peça para eles se virarem de costas e
mudarem três coisas em si mesmos e depois desvirarem e fazerem com que o parceiro
descubra o que foi mudado. O outro também repete e assim sucessivamente repita por 3
vezes esta dinâmica.

Contribuição enviada pela usuária: Joyce cristina lippa - Indaiatuba – SP

Dinâmica: "da folha de revista"


Objetivo:
Material: folhas de revista, pátio ou sala, todos sentados em círculo
Procedimento: Dar uma folha de revista a cada participante e pede para que amassem
bastante a folha, após todos amassarem pede para que desamassem novamente deixando
a folha como era antes.
Ninguém irá conseguir, então explica-se que a folha representa as nossas palavras que
uma vez ditas não podem mais serem consertadas, por isso devemos ter cuidado ao falar
para que não venhamos a machucar o próximo, pois uma vez aberta a ferida será dificíl
cicatrizar.

Contribuição enviada pela usuária: silvia lemos santos - ferraz de vasconcelos – SP


Dinâmica: "do balão"
Objetivo: Reflexão
Material:balões palitos de dentes uma caixa de bombons ou algum outro prêmio
Procedimento: entrega-se um balão para cada participante e em seguida um palito de
dentes, pede-se para todos se espalharem e diz o seguinte: _ganha esta caixa de bombons
quem conseguir ficar com o balão sem estourar.
Sem que o instrutor mande todos os participantes correm para estourar os balões dos
adversários para ganhar a caixa de bombons, mas geralmente não sobra nenhum balão.
Depois o instrutor pergunta: em que momento eu mandei vocês estourarem os balões dos
colegas ? E fica com a caixa ou distribui.
Obs: se gostarem divulguem!

Contribuição enviada pela usuária: JOSEANE GOMES MOREIRA - TAIOBEIRAS MG

Dinâmica: "da Pergunta Certa"


Objetivo: Esta dinâmica irá despertar uma atenção maior a concentração e estratégia.
Material: papel e fita crepe
Procedimento: Esta dinâmica para funcionar independe da quantidade de pessoas
participantes. Um exemplo, em um grupo o coordenador deverá colar um nome de uma
pessoa famosa nas costas dos participantes, sem que eles vejam o que esta escrito, então
ganha a dinâmica quem descobrir primeiro o nome que está escrito em suas costas, para
ajudá-los eles poderão fazer perguntas entre si como por exemplo 'a pessoa é loira?', mas
as respostas so poderão ser sim ou não.

Contribuição enviada pela usuária: KELLY CRISTINA DA SILVA - SANTO ANDRE


– SP

Dinâmica: "Carta a si próprio"


Objetivo: Levantamento de expectativas individuais, compromissos consigo próprio,
percepção de si, auto-conhecimento, sensibilização, reflexão, automotivação, absorção
teórica.
Material: Envelope, sulfite, caneta.
Procedimento: 20'
Individualmente, cada treinando escreve uma carta a si próprio, como se estivesse
escrevendo a seu (sua) melhor amigo (a). Dentre os assuntos, abordar: como se sente no
momento, o que espera do evento (curso, seminário, etc.), como espera estar pessoal e
profissionalmente daqui a 30 dias. Destinar o envelope a si próprio (nome e endereço
completo para remessa). O Facilitador recolhe os envelopes endereçados, cola-os perante
o grupo e, após 45 dias aproximadamente, remete ao treinando (via correio ou malote).

Contribuição enviada pela usuária: Elienai Costa de Amorim - Manaus – AM

Dinâmica: "da Bexiga"


Objetivo: Mostrar que nem sempre os caminhos mais fáceis são os melhores, aliás quase
nunca. Se precisarem da ajuda de outro diga, que quando não conseguimos vencer algo
sozinhos (vícios, frustações etc.) podemos pedir ajuda a outra pessoa, mais velhas (no
caso de adolescentes).
Material: bexigas coloridas; fitilha (fita de presente); mini balas; tirinhas de papel com
palavras boas e ruins do tipo sucesso, amor, paz, vida eterna, mentira, drogas.
Chegue antes para preparar a sala.
Coloque uma tirinha de papel com um dizer 'ruim' encha a bexiga e coloque uma fita
longa, cole no teto essa bexiga, de forma que fique fácil de pegar, dessa forma vá
dificultando as bexigas e 'melhorando' as palavras até a última bexiga, no nosso caso foi
Vida Eterna, coloque balas junto com a palavra chave, se ninguem alcançar diga que pode
pedir ajuda um ao outro.
Público: pode ser feito com pré-adolescentes, adolescentes, jovens e adultos, mudando as
palavras para cada faixa etária. Boa sorte!

Contribuição enviada pela usuária: MICHELE KELLY SILVA VIEIRA- Resende - RJ

MODELAR
Dois círculos, um interno, outro externo. Os integrantes do círculo interno ficarão com os
olhos fechados, os do círculo externo irão "modelar" o corpo dos colegas, fazendo lindas
poses. Depois, irão procurar um espaço e farão com o seu corpo a mesma pose que fizeram
com o corpo do seu companheiro; estes, ao sinal do mestre, abrirão os olhos e irão
descobrir quem os "modelou". A seguir, trocam-se os círculos.

CAÇA-PALAVRAS
Jogam duas equipes. O mestre dará a cada equipe um papel que contém um quadro com
várias letras. Algumas dessas letras, juntadas horizontalmente ou verticalmente, formarão
as palavras que estão em cima desse quadro. A equipe que encontrar todas as palavras
primeiro, vence a prova.

OBJETO ESCONDIDO
Jogam todos os participantes. Todos saem da sala, enquanto o mestre escolhe um objeto
e o esconde. Quando o mestre chamar os jogadores, eles deverão fazer perguntas, como
"Pra que serve?", "É grande ou pequeno?", "É pesado ou leve?"... Os jogadores irão
procurar esse objeto. Quem acertar, será o novo mestre e fará o mesmo.

QUEM ESTÁ DIFERENTE


Os jogadores formam um semi-círculo e um participante destacado ficará na frente, com
os olhos vendados. Os integrantes da roda permanecem na mesma posição menos uma
que toma posição diferente. O jogador destacado no meio da roda tira o lenço dos olhos
e procura encontrar o que está diferente. Acertando, escolhe outro para substituí-lo.
Errando, o participante diferente se apresente e a brincadeira recomeça.

MENSAGEIRO
Jogam duas equipes, organizadas em semi-círculos fronteiros. Entre elas fica o mestre
que dá ao último jogador de cada grupo lápis e papel. Para começar o mestre segreda a
mesma mensagem ao primeiro de cada equipe. Ao seu sinal, tal recado vai sendo
cochichado de um em um de cada partido até o último. Este ao recebê-lo transcreve-o
para a folha de papel que corre a levar ao orientador. Ninguém pode repetir a frase ao
vizinho depois de já lhe houver segredado uma vez. As mensagens serão conferidas em
voz alta pelo mestre somente no término da partida. A vitória é do partido que primeiro
entregar a mensagem ao mestre.

O QUE É O QUE É
Pesquisar na internet vários "O que é o que é", ou desafios, e aplicar no grupo.

TRUQUES DE MÁGICA
Pesquisar na internet vários truques de mágica e aplicar no grupo. Depois, ensinar os
truques para que possam fazer em casa.

FORMAR PALAVRAS
Jogam duas equipes e um escrivão para cada equipe. O mestre dá um papel com várias
letras embaralhadas (as mesmas) para cada equipe. Os escrivães, guiados pelos colegas
de equipe, terão que escrever o maior número possível de palavras formadas através das
letras impostas. Quem formar mais palavras em 3 minutos, vence.

DICIONÁRIO
Jogam várias equipes. Cada equipe receberá 3 placas (A, B e C). Em cada rodada, o mestre
escreverá no quadro uma palavra que ninguém conhece e dará três definições: uma correta
e duas erradas. No JÁ, todas as equipes levantam suas placas ao mesmo tempo. As
equipes com mais acertos, vence a prova.

FORCA CORPORAL
O mestre decide que palavra ele fará. Dentre os participantes, o mestre escolhe o número
de alunos assim como o número de letras que contém a palavra escolhida. Ele também
deverá escolher outro jogador, que ficará fora da sala. Enquanto esse participante está
fora da sala, o mestre escreve uma palavra no quadro em letras bem destacadas e, na frente
de cada letra, coloca um de seus selecionados. Depois de tudo pronto, o jogador retorna
à sala e vai para o fundo dela. Ele irá dizendo as letras que acha que tem naquela palavra
e, conforme for acertando, o mestre irá mandar os alunos saírem da frente das letras que
ele acertou. E assim o jogo prossegue até ele acertar a palavra (fazendo com que todos os
participantes saiam da frente do quadro). Assim, ele passará a ser o novo mestre e
escolherá outra palavra com outros selecionados e assim por diante...

que for mais aplaudido no final.


QUE ANIMAL EU SOU?
O mestre deve escolher um animal e escrever o nome dele num papel, que ficará na sua
mão. Cada participante poderá fazer uma pergunta de cada vez ao mestre para descobrir
que animal ele é. Ex.: "Você nada? Você voa? Você viva na terra"... Quando todos já
tiverem perguntado, eles voltam a fazer novas perguntas, na mesma ordem. Quem acertar
o animal será o novo mestre.

VOCÊ CONHECE O JUCA?


Os participantes (sentados) formam uma roda. O mestre inicia a brincadeira, perguntando
ao jogador que está do seu lado direito: "Você conhece o Juca?" (fazendo um gesto
corporal) Este responde "Não" e imediatamente faz a mesma pergunta para o seu vizinho
(com o gesto corporal que viu e um novo). O objetivo é repetir os gestos corporais e
acrescentar novos, sem esquecer. A brincadeira acaba quando todos já tiverem
participado.

DETETIVE
As pessoas ficam em círculo, observando umas às outras. Sorteiam-se pequenos pedaços
de papel com as seguintes inscrições: um com a letra "A" que identifica o papel de
assassino; um com a letra "D" que identifica o papel de detetive e os demais com a letra
"V" que indica o papel de vítima. O assassino deve piscar para as pessoas que ele acha
que receberam o papel de vítima. Estas, após receberem a piscadela, disfarçam e
anunciam que morreram "Morri!". O detetive deve ficar atento a todos para descobrir o
assassino (e o assassino deve ficar atento para identificar o detetive e evitar que este "veja"
seus crimes). Se descobrir o assassino (receber uma piscadela, ver uma piscadela), o
detetive imediatamente determina: "Preso em nome da lei!". O detetive ganha a rodada e
redistribuem-se os papéis. Se o detetive errar (viu o que pensou ser uma piscadela, mas
não era – o assassino ganha). O assassino também ganha se matar todas as vítimas"

QUE ANIMAL EU SOU?


Os participantes formam um círculo. O mestre chama um voluntário e coloca-lhe nas
costas um letreiro. Esta pessoa não pode saber o nome que está escrito. A um sinal do
animador, o voluntário percorre o interior do círculo fazendo perguntas às demais
pessoas, para identificar seu animal. Seus companheiros podem responder apenas com
um sim ou um não. Se conseguir adivinhar, volta a integrar o círculo e escolhe um novo
voluntário passa a repetir a experiência, com outro letreiro.

ESPELHO
Brincam duas equipes. Um jogador estará de frente para o outro, ou seja, cada jogador
terá uma pessoa com quem ficará cara a cara. A equipe 1 começa. Cada participante
deverá fazer gestos e movimentos para o rival que está na sua frente. Este, tem que imitar
os seus movimentos. Depois, é a equipe 2 que fará a mesma coisa. Ambas as equipes
terão um minuto para fazer.

MÍMICA
Uma pessoa é escolhida para fazer a mímica de qualquer coisa (PESSOA DO GRUPO,
FILME, AÇÃO, MÚSICA, MINHA SOGRA É, NOVELA, ANIMAL...) Quem avinhar
a mímica, é o próximo a fazer.

CORAL
O mestre deverá ensaiar uma música com sua equipe, que cantará com platéia assistindo.

OBJETO ESCONDIDO
Jogam todos os participantes. Todos saem da sala, enquanto o mestre escolhe um objeto
e o esconde. Quando o mestre chamar os jogadores, eles deverão fazer perguntas, como
"Pra que serve?", "É grande ou pequeno?", "É pesado ou leve?"... Os jogadores irão
procurar esse objeto. Quem acertar, será o novo mestre e fará o mesmo.

O IMPERADOR
Os jogadores, sentados, formarão um círculo amplo, havendo um fora que ocupa o centro
quando for chamado. Depois de escolhido um que será o “imperador”, chama-se o de fora
para começar o jogo. Todos iniciam fingindo coçar o ombro esquerdo com a mão direita.
O “imperador” deve ir, a cada momento, mudando o gesto e todos os outros passam a
imitá-lo na nova atitude sem deixar perceber quem é ele. O que está no centro procura
descobrir quem é o imperador, em três tentativas. Se errar, ele volta e um novo imperador
é escolhido. Ganha se adivinhar e escolhe outro para recomeçar o jogo.

QUEM ESTÁ DIFERENTE


Os jogadores formam um semi-círculo e um participante destacado ficará na frente, com
os olhos vendados. Os integrantes da roda permanecem na mesma posição menos uma
que toma posição diferente. O jogador destacado no meio da roda tira o lenço dos olhos
e procura encontrar o que está diferente. Acertando, escolhe outro para substituí-lo.
Errando, o participante diferente se apresente e a brincadeira recomeça.

MENSAGEIRO
Jogam duas equipes, organizadas em semi-círculos fronteiros. Entre elas fica o mestre
que dá ao último jogador de cada grupo lápis e papel. Para começar o mestre segreda a
mesma mensagem ao primeiro de cada equipe. Ao seu sinal, tal recado vai sendo
cochichado de um em um de cada partido até o último. Este ao recebê-lo transcreve-o
para a folha de papel que corre a levar ao orientador. Ninguém pode repetir a frase ao
vizinho depois de já lhe houver segredado uma vez. As mensagens serão conferidas em
voz alta pelo mestre somente no término da partida. A vitória é do partido que primeiro
entregar a mensagem ao mestre.

DANÇA DO CANUDO
Jogam uma dupla de cada equipe. Uma música será executada e os pares deverão manter
o papel sem cair no chão, segurando somente com a sucção do canudo que estará em suas
bocas. Quem deixar cair, dá o ponto para o adversário.

TIGELA
Jogam duas equipes e dois líderes. Cada líder deverá ficar a 2 metros de sua equipe. Ao
lado de cada líder, deverá haver uma tigela em cima de uma mesa. Ao sinal do mestre, as
equipes começarão a jogar bolinhas de papel para o líder, que deverá pegar e colocá-las
na tigela. Não vale pegar as bolinhas quem caírem no chão, tem que pegar quando elas
estiverem no ar. Em 1 minuto, o líder que conseguir pegar mais bolinhas, dá vitória à sua
equipe.

BARRA-MANTEIGA
Jogam duas equipes. Cada equipe tem seu campo. Os campos são separados por um
espaço vazio de aproximadamente 8m. Alternadamente, os jogadores vão até o lado
adversário. Todos devem estar com as palmas das mãos viradas para cima. O jogador bate
com a palma de sua mão numa das mãos e corre para o seu lado. Quem receber o toque,
imediatamente corre atrás e tenta pegar o adversário, se conseguir, este passa a ser da
equipe que o apanhou, e o jogador que o pegou faz a mesma coisa no grupo contrário. A
equipe que conseguir agarrar mais do outro grupo é a vencedora.

ESTOURA-BEXIGA
Jogam duas equipes. Os participantes de cada equipe deverão ficar em fila, cada um
deverá ter uma bexiga cheia. A 10 metros de cada fila, haverá um ajudante, que estará
sentado. Ao sinal, o primeiro de cada coluna deve correr segurando o balão até a cadeira
e estourar o balão sentando em cima do respectivo ajudante. Depois, volta para a sua
coluna, dando a vez para o próximo participante que repetirá a ação e assim por diante
até estourar todos os balões. A equipe que completar a tarefa primeiro ganha.

BALEADO
É como um pega-pega, mas com bola. Só na primeira vez, o mestre deverá jogar a bola
para o alto e citar o nome de alguém, que deverá pegar a bola e balear um corredor,
dizendo: "baleei fulano". Quem for baleado deverá pegar a bola e balear mais um, que
deverá fazer o mesmo.

DESAMARRAR NÓS
Jogam um participante de cada equipe. Cada um recebe uma corda (ou cordão) com um
mesmo número de nós. Ganha quem desatar todos os nós primeiro

Dinâmica do "O que você parece pra mim..."

Esta dinâmica pode ser empregada de duas maneiras, como interação do grupo com
objetivos de apontar falhas, exautar qualidades, melhorando a socilização de um
determinado grupo.

Material: papel cartão, canetas hidrocor e fita crepe.

Desenvolvimento: Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe.
Cada participante deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao sinal, os participantes devem
escrever no cartão de cada integrante o que for determinado pelo coordenador da dinâmica
(em forma de uma palavra apenas), exemplos:

1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;


2) Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;
3) Nota que cada um daria para determinada característica ou objetivo necessário a atingir
nesta dinâmica.

Dinâmica do Desafio

Material: Caixa de bombom enrolada para presente


Procedimento: colocar uma música animada para tocar e vai passando no círculo uma
caixa(no tamanho de uma caixa de sapato, explica-se para os participas antes que é apenas
uma brincadeira e que dentro da caixa tem uma ordem a ser feita por quem ficar ccom ela
quando a música parar. A pessoa que vai dar o comando deve estar de costas para não ver
quem está a caixa ao parar a música, daí o coordenador faz um pequeno suspense, com
perguntas do tipo: tá preparado? você vai ter que pagar o mico viu, seja lá qual for a ordem
você vai ter que obedecer, quer abrir? ou vamos continuar? Inicia a música novamente e
passa novamente a caixa se aquele topar em não abrir, podendo-se fazer isso por algumas
vezes e pela última vez avisa que agora é para valer quem pegar agora vai ter que abrir,
Ok? Esta é a última vez, e quando o felizardo o fizer terá a feliz surpresa e encontrará um
chocolate sonho de valsa com a ordem 'coma o chcolate'.
Objetivos:essa dinâmica serve para nós percebermos o quanto temos medo de desafios,
pois observamos como as pessoas têm pressa de passar a caixa para o outro, mas que
devemos ter coragem e enfrentar os desafios da vida, pois por mais dificil que seja o
desafio, no final podemos ter uma feliz surpresa/vitória.

Contribuição enviada pela usuária: Elizabete/Fortaleza - CE

Dinâmica "Tiro pela Culatra"


Essa dinâmica é desenvolvida exatamente como a número 3 acima. A única diferença é
que ao invés de se dizer uma parte do corpo do colga da direita, deve dizer uma tarefa
para que esse colega execute.

Quando todos tiverem escolhido a tarefa, Coordenador dá um novo comando:


_Cada pessoa deverá praticar a tarefa, exatamente como foi escolhida para o colega da
direita.

É uma dinâmica bem engraçada e é muito utilizada como "quebra gelo ".

Autor: Desconhecido

Dinâmica do Sociograma

Esta dinâmica é, geralmente, desenvolvida a fim de se descobrir os líderes positivos e


negativos de um determinado grupo, pessoas afins, pessoas em que cada um confia. É
muito utilizada por equipes esportivas e outros grupos.

Material: papel, lápis ou caneta.

Desenvolvimento: Distribui-se um pedaço de papel e caneta para cada componente do


grupo. Cada um deve responder as seguintes perguntas com um tempo de no máximo 20-
60 segundos, cronometrados pelo Coordenador da dinâmica. Exemplo de Perguntas:

1) Se você fosse para uma ilha deserta e tivesse que estar lá por muito tempo, quem você
levaria dentro desse grupo?
2) Se você fosse montar uma festa e tivesse que escolher uma (ou quantas desejarem)
pessoa desse grupo quem você escoheria?
3) Se você fosse sorteado em um concurso para uma grande viagem e só pudesse levar 3
pessoas dentro desse grupo, quem você levaria?
4) Se você fosse montar um time e tivesse que eliminar (tantas pessoas) quem você
eliminaria deste grupo?
Obs: As perguntas podem ser elaboradas com o fim específico, mas lembrando que as
perguntas não devem ser diretas para o fim proposto, mas em situações comparativas.

De posse dos resultados, conta-se os pontos de cada participante e interpreta-se os dados


para utilização de estratégias dentro de empresas e equipes esportivas.

Autor: Desconhecido

Dinâmica do Emboladão

Esta dinâmica propõe uma maior interação entre os participantes e proporciona observar-
se a capacidade de improviso e socialização, dinamismo, paciência e liderança dos
integrantes do grupo.

Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.


O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão
direita e a mão esquerda.
Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns
pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que
se encontravam). Ao sinal, o Coordenador pede que todos se abracem no centro do
círculo" bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta posição como
estátuas, e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos
dadas anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como
regras: Pular, passar por baixo, girar e saltar.

O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente
aberta.

Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O
Coordenador parabeniza a todos se conseguirem abrir a roda totalmente!
Obs: Pode ser feito também na água.

Autor: Desconhecido

Dinâmica do Sentar-se no Colo

Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes:

O coordenador propõe que o grupo fique de pé, de ombro-á-ombro, em círculo. Em


seguida pede que todos façam 1/4 de giro para um determinado lado ficando em uma fila
indiana (assim: xxxxxxxxxxxx), embora em círculo. Ao sinal o Coordenador pede que
todos se assentem no colo um do outro e depois repitam para o outro lado. É bem
divertido, causando muitos risos !

Autor: Desconhecido

Dinâmica do "João Bobo"

Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes e também pode ser
observado o nível de confiança que os os participantes têm um no outro:

Formam-se pequenos grupos de 8-10 pessoas. Todos devem estar bem próximos, de
ombro-á-ombro, em um círculo. Escolhem uma pessoa para ir ao centro. Esta pessoa deve
fechar os olhos (com uma venda ou simplesmente fechar), deve ficar com o corpo
totalmente rígido, como se tivesse hipnotizada. As mãos ao longo do corpo tocando as
coxas lateralmente, pés pra frente , tronco reto. Todo o corpo fazendo uma linha reta com
a cabeça.
Ao sinal, o participante do centro deve soltar seu corpo completamente, de maneira que
confie nos outros participantes. Estes, porém devem com as palmas das mãos empurrar o
"joão bobo" de volta para o centro. Como o corpo vai estar reto e tenso sempre perderá o
equilíbrio e penderá para um lado. O movimento é repetido por alguns segundos e todos
devem participar ao centro.

Obs: Pode ser feito também na água.


Autor: Desconhecido

Dinâmica do Nome

Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes. Ela pode ser proposta no
primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para gravação dos nomes de cada um.

Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no


próprio lugar) falam seu nome completo, juntamente com um gesto qualquer . Em seguida
todos devem dizer o nome da pessoa e repetir o gesto feito por ela.

Variação: Essa dinãmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pesso,
sendo que todos devem repetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu
gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim
por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas
poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após o 8º deve
começar um outro ciclo de 1-8 pessoas.

Autor: Desconhecido

Dinâmica do "Escravos de Jó"

Esta dinâmica vem de uma brincadeira popular do mesmo nome, mas que nessa atividade
tem o objetivo de "quebra gelo" podendo ser observado a atenção e concentração dos
participantes.

Em círculo, cada participante fica com um toquinho (ou qualquer objeto rígido).
Primeiro o Coordenador deve ter certeza de que todos sabem a letra da música que deve
ser:

Os escravos de jó jogavam cachangá;


os escravos de jó jogavam cachangá;
Tira, põe, deixa o zé pereira ficar;
Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá (Refrão que repete duas vezes)

1º MODO NORMAL:

Os escravos de jó jogavam cachangá (PASSANDO SEU TOQUINHO PARA O OUTRO


DA DIREITA);
os escravos de jó jogavam cachangá (PASSANDO SEU TOQUINHO PARA O OUTRO
DA DIREITA);
Tira (LEVANTA O TOQUINHO), põe (PÕE NA SUA FRENTE NA MESA), deixa o zé
pereira ficar (APONTA PARA O TOQUINHO NA FRENTE E BALANÇA O DEDO);
Guerreiros com guerreiros fazem zigue (PASSANDO SEU TOQUINHO PARA O
OUTRO DA DIREITA), zigue (VOLTA SEU TOQUINHO DA DIREITA PARA O
COLEGA DA ESQUERDA), zá (VOLTA SEU TOQUINHO PARA O OUTRO DA
DIREITA) (Refrão que repete duas vezes).

2º MODO:
Faz a mesma sequência acima só para a esquerda

3º MODO:
Faz a mesma sequência acima sem cantar em voz alta, mas canta-se em memória.

4º MODO:
Faz a mesma sequência acima em pé executando com um pé.

5º MODO:
Faz a mesma sequência acima com 2 toquinhos, um para cada lado.

Dinâmica da "Escultura"

Esta dinâmica estimula a expressão corporal e criatividade.


2 x 2 ou 3 x 3, os grupos devem fazer a seguinte tarefa:
Um participante trabalha com escultor enquanto os outro (s) ficam estátua (parados). O
escultor deve usar a criatividade de acordo com o objetivo esperado pelo Coordenador,
ou seja, pode buscar:

-estátua mais engraçada


-estátua mais criativa
-estátua mais assustadora
-estátua mais bonita, etc.

Quando o escultor acabar (estipulado o prazo para que todos finalizem), seu trabalho vai
ser julgado juntamente com os outros grupos. Pode haver premiação ou apenas palmas.

Autor: Desconhecido

Dinâmica da "Sensibilidade"

Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora. O grupo de
dentro vira para fora e o de fora vira para dentro. Todos devem dar as mãos, sentí-las,
tocá-las bem, estudá-las. Depois, todos do grupo interno devem fechar os olhos e
caminhar dentro do círculo externo. Ao sinal, o Coordenador pede que façam novo círculo
voltado para fora, dentro do respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, proibido
abrí-los, vão tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente.
O Grupo de fora é quem deve movimentar-se. Caso ele encontre sua mão correta deve
dizer _Esta ! Se for verdade, a dupla sai e se for mentira, volta a fechar os olhos e tenta
novamente.

Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés, orelha, olhos,
joelhos, etc. Tem o objetivo de melhorar a sensibilidade, concentração e socialização do
grupo.

Autor: Desconhecido

Dinâmica do"Mestre"
Em círculo os participantes devem escolher uma pessoa para ser o advinhador. Este deve
sair do local. Em seguida os outros devem escolher um mestre para encabeçar os
movimentos/ mímicas. Tudo que o mestre fizer ou disser, todos devem imitar . O
advinhador tem 2 chances para saber quem é o mestre. Se errar volta e se acertar o mestre
vai em seu lugar.

Esta dinâmica busca a criatividade, socialização, desinibição e a coordenação.

14. Dinâmica do "Rolo de Barbante"

Em círculo os participantes devem se assentar. O Coordenador deve adquirir


anteriormente um rolo grande de barbante. E o primeiro participante deve, segurando a
ponta do barbante, jogar o rolo para alguém (o coordenador estipula antes ex: que gosta
mais, que gostaria de conhecer mais, que admira, que gostaria de lhe dizer algo, que tem
determinada qualidade, etc.) que ele queira e justificar o porquê ! A pessoa agarra o rolo,
segura o barbante e joga para a próxima. Ao final torna-se uma "teia" grande.

Essa dinâmica pode ser feita com diversos objetivos e pode ser utilizada também em
festas e eventos como o Natal e festas de fim de ano. Ex: cada pessoa que enviar o
barbante falar um agradecimento e desejar feliz festas. Pode ser utilizado também o
mesmo formato da Dinâmica do Presente .

Dinâmica do "Substantivo"

Em círculo os participantes devem estar de posse de um pedaço de papel e caneta. Cada


um deve escrever um substantivo ou adjetivo ou qualquer estipulado pelo Coordenador,
sem permitir que os outros vejam. Em seguida deve-se passar o papel para a pessoa da
direita para que este represente em forma de mímicas. Podendo representar uma palavra
mais fácil, dividi-la e ajuntar com outra para explicar a real palavra escrita pelo
participante, mas é proibido soltar qualquer tipo de som.

Autor: Desconhecido
Dinâmica da"Verdade ou Consequência? "

Em círculo os participantes devem estar de posse de uma garrafa que deve ficar ao centro.
Ao sinal do Coordenador, alguém gira a garrafa e para quem o bico da garrafa apontar é
perguntado: _Verdade ou Consequência? Caso ele escolha verdade, a pessoa onde o fundo
da garrafa apontou deve perguntar algo e ele obrigatoriamente deve responder a verdade.
Se ele responder consequência deve pagar uma prenda (executar uma tarefa) estipulada
pela pessoa que o fundo da garrafa apontou. A que respondeu gira a garrafa.

Autor: Desconhecido

Dinâmica da "Qualidade"

Cada um anota em um pequeno pedaço de papel a qualidade que acha importante em uma
pessoa. Em seguida todos colocam os papéis no chão, virados para baixo, ao centro da
roda. Ao sinal, todos devem pegar um papel e em ordem devem apontar rapidamente a
pessoa que tem esta qualidade, justificando.

Autor: Desconhecido

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