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Guematria é o método de associação das letras a números, atribuindo valores numéricos as mesmas.
Tal valoração serve para ocultar ensinamentos e propiciar o desenvolvimento de uma capacidade de
abstração, bem como apreensão epistemológica de ensinamentos iniciáticos. Através desta técnica
cabalística, veremos a verdadeira grafia do nome do Mestre Shebna.
Esta escrita ainda é uma dúvida, até mesmo entre cebedistas. A escrita atual S-C-H-E-B-N-A cuja
leitura correta seria “isrrébiná”, tem grafia hebraica: סחבונletras samech, het, Beth, vav e nun, que
no somatório guemátrico (60 + 8 + 6 + 2)=76=13=4. Uma referência a quadratura (largura, altura,
profundidade e tempo). Esta palavra da maneira como está escrita, é uma referência a um
personagem histórico o Mestre assírio caldaico que preparou José do Egito e que faz parte de uma
hierarquia mística da Grande Fraternidade Branca. No entanto, este nome não existe no hebraico
escrito, não tendo nenhum significado esotérico-cabalístico.
Através de estudos cabalísticos, observei que com a troca das letras hebraicas Samech e Het (ס,)ח
pela letra Shim ()ש, formou-se a palavra SHEBNA (pronunciada chébina), que no hebraico ficaria שובנ,
Shim – Vav – Beth – Num, teríamos o somatório guemátrico (300 + 6 + 2 + 50) 358, que é o mesmo
somatório da palavra Mashiah ( )םשו, Messias ou ungido e da palavra Nachash, a serpente do Éden,
uma referência gnóstica ao Homem Sábio do Oriente. Este somatório cabalístico é associado na
tradição hebraica também a frase dita pelo anjo Metraton ao povo de Ishra-el quando este os
conduzira pelo deserto e que foi inspirada pelo espírito de D-us. A frase é: "Meu Nome está Nele",
que no hebraico é IBA ShILH, Yeba Shiloh ou "Shiloh Vendra"=358, que significa misticamente o
esforço que um Mestre para ao conduzir uma alma perdida para fora do deserto de si mesmo. A
redução guemátrica de 358 é 7, que referencia os sete graus do Grande Círculo Branco, os 7 degraus
da Escada de Jacó, os 7 Mestres Essênios Ascensos e as 7 sephirot ou centros de energia de Etz
Chaim (Árvore das Vidas).
Com a kabalah da frase Shiloh Vendra, em verdade, entende-se que o nome Mestre Shebna é um
título e não uma personalidade, pois o número 358 é uma referência guemátrica aos arcanjos: Mikael,
Gabriel e Raphael, significando que a Ordem Maçônica do Grande Círculo Branco é uma Ordem de
natureza angelical, sendo a mesma referida em várias Ordens espiritualistas como a primeira Ordem
instalada na face da Terra na Antúria.
Além disto, a associação ao nome Mashiach refere-se a uma alma que pode superar matar e por fim
reviver a serpente primordial ou a energia kundalini, que é a energia vital que propicia ao indivíduo
atingir a iluminação, sendo uma referência as 49 portas de Binah, tema central dos ensinamentos
cebedistas e que dão acesso a 50ª porta que Moshê alcançou por duas vezes: uma na passagem do
Mar Vermelho, quando viu os 72 nomes divinos e outra no momento do seu desencarne. A alma de um
Mashiach manifesta um contínuo estado de consciência suprema e retificação de "calor" ou
movimento cósmico, devido ao seu amor por D’us.
Esta hierarquia de mestres condutores demonstrou também a sua sabedoria quando escolheu o nome
da nossa Loja: Templo de Ísis, a deusa da Sabedoria, figura mitológica central da doutrina cebedista
que revela exatamente a sephirot Chohmah, ou sabedoria, que contém as sete últimas portas de
ascensão a iluminação. A deusa Ísis referencia também as tradições dos ritos fúnebres Osirianos e
os mistérios solares associados as práticas maçônicas e rosacruzes.