Professional Documents
Culture Documents
192 193
Comissário
• Ser comissário de voo é lidar diretamente com
o público. Apesar de simples, esse fato é
suficiente para justificar a importância que o
conhecimento em primeiros socorros tem no
papel desempenhado por esse profissional.
Responsabilidade do Comissário de
Bordo
• O comissário de bordo é um socorrista por
força da atividade que exerce. Seja durante
emergência médica a bordo ou como parte
das ações imediatas e simultâneas após um
acidente aeronáutico.
RESPONSABILIDADE DO COMISSÁRIO
Bebê 4 Litros/min
Em qualquer caso • Com mangueira conectada ao
cilindro, mas sem máscara,
com oxigênio umidificado.
• Oxigênio terapêutico;
• Desfibrilador;
• Médico voluntário;
• Equipe de bordo treinada;
• Empresas de suporte médico em áreas
remotas.
RECURSOS A BORDO
Em voo, qual tipo de serviços podemos
contar?
• Tripulação – Comissários
• Calma
• Rápida
• Firme
Métodos de proteção do socorrista
• Vítima
• Socorrista
COMISSÁRIO X PRIMEIROS SOCORROS
• Avisar o comandante;
• Avaliar o passageiro;
• · Manutenção da vida;
• · Evitar o agravamento;
Avaliação de cena
Avaliação primária
Avaliação secundária
Checar a Segurança do Local
• A segurança da cena é
primordial para a
equipe de saúde.
• A segurança do
socorrista vem sempre
em primeiro lugar!
Avaliação da Cena
Avaliação da Cena
Segurança do local
Atendimento Inicial
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
• Primária
• Secundária
Análise Primária
1- Vítima caída ao chão, não responsivo;
2 -Verificar se as vias aéreas estão permeáveis;
3 - Adultos : sem respiração ou com ela anormal,
Crianças : sem respiração;
4 - Sem pulso palpado em 10 segundos;
5 - Verificar se apresenta grande hemorragia;
• Qualificar a consciência
do paciente em
PRESENTE ou AUSENTE.
• Aplicar estímulos
vigorosos ao mesmo
tempo que chamamos o
paciente: “SENHOR,
SENHOR, PODE ME
OUVIR?”
Vítima
inconsciente
Oxigênio Posição de
RCP + DEA
Lateralização
Vias aéreas estão permeáveis
Abertura simples da mandíbula
Pulso carotídeo
Tipos de Pulso
Bradicardico Taquicardico
• Pulso lento, abaixo de 60 • Pulso rápido, acima de 100
batimentos batimentos
Inconsciência;
• Apnéia
• Cianose
• Inconsciência
Midríase
• A dilatação do diâmetro
pupilar pode ser
produzida por algumas
drogas, como por
exemplo atropina,
alguns tóxicos,
substâncias de abuso
tipo cocaína, álcool e
lesões cerebrais.
Causas de Parada Cardiorespiratória:
• · Traumatismos;
• · Afogamento;
• · Estado de choque;
• · Doenças cardíacas.
COMPRESSÃO:
• C - compressões torácicas;
• A - vias aéreas;
• B - respiração.
Condutas na parada cardiorespiratória
BUSQUE POR:
CAB
VÍTIMAS INCONSCIENTES
C – Circulação
A – Abrir vias aéreas
B – Boa respiração
VÍTIMAS INCONSCIENTES
C- 30 compressões torácicas
VÍTIMAS INCONSCIENTES
B- 2 insuflações.
Obstrução total das vias aéreas
superiores de vítima inconsciente
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS EM VÍTIMAS
INCONSCIENTE
• Verificar inconsciência;
• Eleve o queixo e pressione
a testa para baixo;
• É a manobra mais eficaz
para queda de língua,
causa mais comum de
obstrução de vias aéreas
superiores no indivíduo
inconsciente.
Atenção
B- 2 insuflações.
VÍTIMAS INCONSCIENTES
Técnicas de RCP para crianças :
30 x 2
Massagem cardíaca em bebê.
Local:abaixo da linha mamilar
VÍTIMAS INCONSCIENTES
Técnicas de RCP para bebês :
30 x 2
A cada minuto decorrido, diminui em 10% as
chances de sobrevivência
VÍTIMAS INCONSCIENTES
30 x 2
No mínimo 100 compressões por minuto
No máximo 120
VÍTIMAS INCONSCIENTES
Até quando realizar a RCP:
• 30 minutos no mímimo;
• Exaustão do socorrista;
• Chegada do resgate;
• Retorno da vítima;
• Haja risco para o socorrista
Complicações causadas pela RCP
Posição de recuperação
Posição lateral de segurança (pls)
Posição lateral de segurança (pls)
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
Controladores
de Volume
Toalha seca
SINAL UNIVERSAL DE
ASFIXIA
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
Obstrução leve
Incentivar a tosse e cuspir a obstrução,
observando-a até que isso ocorra;
Obstrução grave
Manobra de heimlich.
Sintomas: a vítima não consegue tossir, falar,
respirar e cianose.
Obs. Procedimento não invasivo
Manobra de Heimlich
Quando é usada?
• Esta manobra é usada em caso de asfixia ou
sufocação grave;
Posicionar-se atrás da vítima, abraçando-a em
torno do abdômen
Manobra de Heimlich
• Polegar no tórax
(esterno) no caso de
gestante, obesos e
trauma no tórax.
Heimlich em Bebês Consciente
• · “Stress”
• · Dislipidemias
• · Hipertensão
• · Sedentarismo
• · Obesidade
• · Tabagismo
• · Hereditariedade
Dislipidemias
Angina
• Sinais e sintomas:
• Sensação de formigamento;
• Náuseas, vômitos;
• Dispneia moderada.
Angina
causas Tratamento
• Esforço físico; • Repouso absoluto;
• Após refeições; • Administração de vasodilatador
coronariano mastigar duas
• Emoções; aspirinas (se uso da pax ou por
• Medo; indicação médica);
• Oxigeno terapia.
• Relação sexual.
• Obs. A dor retroesternal melhora
com o tratamento.
• Obs. Não há necrose do músculo
cardíaco.
Infarto Agudo do Miocárdio
• Infarto agudo do miocárdio (IAM) , popularmente conhecido
como ataque cardíaco, é um processo de necrose (morte do
tecido) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte
adequado de nutrientes e oxigênio.
Infarto Agudo do Miocárdio
Sinais e Sintomas:
• · dor no peito irradiada para
abdômen, braços até base da
mandíbula;
• · agitação;
• · sudorese;
• · ânsia de vomito;
• · angustia;
• · formigamento;
• · dispneia;
• · pele pálida;
• · sudorese;
• · pupilas dilatadas.
Tratamento
• Avaliar a cena;
• Adotar medidas de autoproteção como o uso de luvas;
• decúbito lateral (evitar a aspiração de vomito);
• Não tentar introduzir objetos na boca do paciente durante a
convulsão;
• Não tentar conter a vítima;
• Proteger a cabeça do paciente colocando um apoio;
• Afastar do paciente objetos perigosos;
• Não jogue água ou sacuda a vitima.
Procedimentos
• Movimentar a vítima caso o fator de risco não possa ser
neutralizado;
• Resfriar crianças febris com toalhas molhadas com água na
temperatura ambiente;
Epilepsia
Sensação dolorosa
Dois Grandes Grupos:
• Estruturas muito • Estruturas pouco ou
sensíveis: nada sensíveis:
Pele ( picada, calor, inflamação) Ossos
Dentina e polpa dentária
Tecido Hepático
Músculo Cardíaco ( anóxia)
Meninges
Sensação percebida sob a forma de DOR
Dor Cutânea ou superficial
• Provocada por:
Traumatismos, calor ou frio intensos,
substâncias cáusticas e venenos.
• Intensidade:
Depende muito do tipo e da intensidade do
estímulo: é sentida no local exato do estímulo
e a sensação tem qualidade própria para os
diferentes estímulos.
Dor Profunda
• Sentida nos
músculos,
tendões,
articulações .
Localização da Dor
• A melhor forma é pedir ao paciente que
aponte com o dedo onde dói.
Irradiação da Dor
• Onde a dor aparece ou se desloca.
• Leve
• Moderada
• Intensa
• Muito intensa
Duração
• Tempo decorrido entre o início da dor e o
exame
Contínua
Cíclica ( periódica)
3.Caráter ou Qualidade
1. Queimação: úlcera péptica
2. Em pontada ou Fincada: Dor pleurítica
3. Dor pulsátil: Alguns Tipos de cefaleia
4. Dor em cólica: intestinal, menstrual
5. Dor surda ( contínua, mas imprecisa e que não tem
grande intensidade): –dor lombar
6. Dor constritiva/ aperto: IAM
7. Dor contínua: Pancreatite aguda
8. Dor do membro Fantasma: dor no membro
amputado
Fatores Desencadeantes ou Agravantes
• Execução de esforço
• Alimentação
• Compressão do local
Fatores que Aliviam a Dor
• Também pode estar relacionados com as
funções orgânicas;
• Posições antálgicas;
• Indução de vômito;
• Resposta a analgésicos já utilizados.
Sintomas associados
• A própria dor, quando muito intensa pode
provocar outros sintomas:
Cólicas, náuseas, vômitos,falta de ar, sudorese,
palidez , mal-estar e etc;
• Distensão abdominal;
• Dor;
• Diarreia;
• Constipação;
• Sons intestinais alterados;
• Melena: fezes escuras indicando a presença de
sangue (sangramento ou hemorragia);
• Perda de peso: sintoma comum geral// indicando
ingestão inadequada ou má absorção.
GASTROENTERITE
Significa inflamação do
estômago e do
intestino.;
Hum… Deve ter sido
algo que eu comi e me
fez mal.
SINTOMAS
• Desconforto abdominal;
• Náuseas;
• Vômito;
• Diarreia leve ou intensa;
• Cólica;
• Fadiga extrema;
• Dor de cabeça;
• Dores musculares e até mesmo febre.
Causas
• Excessos alimentares;
• Alimentos ( mal conservados ou estragados);
• Viroses;
• Tensão emocional;
• Bebida alcoólicas;
• Alergias.
CURTA DURAÇÃO
Variações:
Hipotermia – abaixo 35 graus
Estado Febril - 37,1 a 37,5 º C
Febre - 37,5 a 39 º C
Pirexia - 39,1 a 40
Hipertermia ou Hiperpirexia - acima 40 graus
A temperatura considerada normal é de 37 graus.
A ausência de febre é chamada de apirexia.
Primeiros Socorros
• Remover a pessoa para um local fresco;
• Manter a pessoa deitada com as pernas elevadas;
• Afrouxar suas roupas;
• Refrescar a pessoa com compressas frias,na
região axilar, frontal e virilhas,;
• Se houver condições, dê um banho morno
prolongado;
• Conferir a temperatura a cada 10 minutos.
Primeiros Socorros
• Tremores,
• Esfriamento das mãos e pés,
• Dormência nos membros,
• Pouca energia,
• Dificuldade em respirar,
• Pulsacao lenta,
• Inchaço na face,
• Perda de controle da bexiga.
Primeiros socorros
• · Dispnéia
• · Sensação de falta de ar
• Bronco dilatador
• Ofertar Oxigênio
Choque Anafilático
SINAIS E SINTOMAS
SINAIS E SINTOMAS
• Mesmo na presença de
uma pequena área afetada,
deve transportar-se a
vítima.
Conduta
• Características ao nascer:
• Comprimento – 50 cm (variação média de 2 cm);
• Peso – 3,7 Kg (variação média de 0,2 Kg);
• Frequência Cardíaca – 140 bat/m;
• Vernix caseoso – substância sebácea que envolve o Rn e
auxilia na manutenção de temperatura corpórea.
A posição do feto dentro do útero
• Pélvica – de nádegas;
• Transversa.
Considerações com a gestante a bordo
•
FASES DO TRABALHO DE PARTO
• Morte clinica
• Sinais de morte clinica:
• Decapitação;
• Esmagamento completo da cabeça ou tórax c / PCR;
• Carbonização ( forma de carvão);
• Estado de decomposição;
• Rigidez cadavérica.
Anemias
Anemia
• A palavra "anemia" vem do grego, anaimia, e
siginifica "sem sangue“;
• Anemia quando ocorre perda de glóbulos vermelhos
do sangue;
• A mais comum é a chamada ferropriva, onde há
queda da quantidade de ferro para formar a
hemoglobina;
• Fazer um hemograma antes do voo, se os glóbulos
vermelhos estiverem abaixo do limite aceitável, a
viagem área deve ser evitada,
ANEMIA FERROPRIVA
Causas
- deficiências na ingesta de Ferro
- deficiência na absorção de Ferro
- aumento das necessidades:
- crescimento
- gravidez/ lactação
- menstruação
ANEMIA FERROPRIVA
Causas:
- por perda crônica de sangue
- parasitoses
- hemorróidas
- distúrbios menstruais
- epistaxes
- úlceras
ANEMIA FERROPRIVA
Quando suspeitar?
Como tratar?
- erradicar a causa;
- alimentação rica em proteínas;
- Sulfato ferroso ;
- Vitamina C;
- Ferro injetável.
Choque Hipovolêmico
• Palidez;
• Sudorese;
• Pele fria e pegajosa;
• Taquicardia e pulso fino;
• Hipotensão;
• Náuseas e vômitos;
• Tontura;
• Hiportemia;
• Confusão mental;
• Inconsciência.
Tratamento
• Arteriais
• Venosas
• Capilar
• Externas
• Internas
Hemorragia interna
Hemorragia interna
• Sinais e sintomas
– Sangramento geralmente não visível;
– Nível de consciência variável dependente da intensidade e local
do sangramento;
– Pulso fraco e acelerado;
– Pele fria e pálida;
– Mãos e dedos arroxeados pela diminuição da irrigação
sanguínea;
– Sede, tontura e inconsciência,
– Hipotermia e hipotensão;
– Dor abdominal,
– Sensação de fraqueza devido a anemia.
SUSPEITAR DE HEMORRAGIA INTERNA
• CAPILAR
Hemorragia capilar
• Primeiros socorros
– Proteger-se com luvas;
– Comprimir o local com um pano limpo;
– Elevar o membro quando possível;
– Gelo em qualquer hemorragia é fundamental;
– Nunca aplique substâncias da medicina caseira,
pois irá prejudicar o trabalho dos médicos na
limpeza e no procedimento final.
Primeiros socorros na hemorragia capilar
Hemorragia externa
• As hemorragias venosas são reconhecidas pelo
sangue vermelho escuro, pobre em oxigênio, e a
perda é de forma contínua e com pouca pressão.
VENOSA
HEMORRAGIA VENOSA
• Primeiros socorros
– Proteger-se com luvas;
– Comprimir o local com um pano limpo;
– Elevar o membro quando possível;
– Gelo no local;
– Prevenir o estado de choque;
– Encaminhar para atendimento hospitalar.
Comprimir o local com um pano limpo
Elevar o membro quando possível
Elevar o membro quando possível
Gelo no local
Curativo compressivo
Hemorragia
VENOSA NO PESCOÇO CUIDADOS
• Entrada de ar no vasos
sanguíneos, causando a
embolia pulmonar.
Tratamento:
• Curativo compressivo no
local da hemorragia
Embolia pulmonar
Enfarte Pulmonar
Hemorragia externa
• Hemorragias arteriais - o sangue é vermelho vivo,
rico em oxigênio, e a perda é pulsátil, obedecendo às
contrações sistólicas do coração (pressão sistólica
ocorre quando há a contração do músculo cardíaco).
Pode levar a morte em 3 a 5 minutos.
• ARTERIAL
HEMORRAGIA ARTERIAL
• Primeiros socorros
– Proteger-se com luvas e óculos;
– Elevar extremidades com sangramento acima do nível do
coração;
– Comprimir o ferimento com a mão;
– Colocar compressa sobre o ferimento e efetuar
compressão por no mínimo 10 minutos. Caso a hemorragia
não parar deve ser comprimida a artéria.
Pontos de pressão das artérias
• Temporal (cabeça), braquial e punho (braço),
femural (perna), carótida (pescoço).
compressão da artéria
amputação
Primeiros socorros na amputação
• Conter hemorragia empregando as devidas
técnicas;
• Localizar o segmento amputado;
• Envolvê-lo com plástico estéril;
• Colocá-lo em um recipiente com gelo se
possível;
• Considerar a possibilidade da ocorrência de
choque hipovolêmico nas grandes
amputações;
• Não colocar o segmento amputado em
contato direto com gelo ou água;
Amputação
Torniquete Garrote
Torniquete
• Último recurso em hemorragias graves;
• Atualmente só e utilizado nas amputações
traumáticas;
• Colocar o torniquete três dedos acima da
ferida;
• Se o ferimento for abaixo de uma articulação,
coloque o torniquete acima da articulação;
• A cada 15 minutos afrouxar por 15 segundos.
Improvisação de torniquete
• Utilizar panos largos;
• Envolver o membro com um
pano acima do ferimento;
• Fazer um meio nó;
• Colocar um pedaço de
madeira no meio nó;
• Dar um nó completo sobre
o pedaço de madeira;
• Torcer moderadamente o
pedaço de madeira até para
a hemorragia;
• Fixar com nó a madeira.
Como fazer um torniquete
Esfigmomanômetro
(aparelho de pressão)
• Pode utilizá-lo como torniquete;
• Insuflando-o cerca de 20mmHg acima da pressão sistólica
aferida. Se a PA máxima for 120 e deverá ser inflado até 140.
Cuidados com o membro parcialmente amputado
• Primeiros socorros:
• Enfaixe o membro . Não
comprima demais para
não causar necrose
tecidos sadios;
• Proteja o membro com
material resistente.
Coloque gelo sobre a
área lesada.
Necrose do tecido com torniquete ou
garrote
PRESSÃO DIRETA
CURATIVO COMPRESSIVO
ELEVAÇÃO DO MEMBRO
PRESSÃO INDIRETA (PONTO DE PRESSÃO)
PRESSÃO INDIRETA (PONTO DE PRESSÃO)
Hemorragia Nasal ou Rinorragia ( epistaxe)
As causas dos sangramentos no nariz
• Tumores
• Alergias
• Fratura de base de crânio
• Hipertensão
• Intoxicação alcoólica (devido à vasodilatação)
• Corpos estranhos
• Utilização spray nasal
• Uso prolongado de oxigênio
• Ar seco da cabine, principalmente nos voos de longa
duração
Primeiros socorros na epistaxe ou rinorragia
TCE O que é ?
• Ferimentos na cabeça, com
ou sem perda de
consciência .
• Tem como principal causa
os acidentes de trânsito,
mas pode resultar de
agressões físicas, quedas e
lesões por arma de fogo
entre outras.
TRAUMATISMO CRÂNIOENCEFÁLICO
(TCE)
• Procedimentos:
– Imobilizar o pescoço da vítima;
– Afrouxar as vestes da vítima;
– Se a vítima estiver consciente, tentar mantê-la acordada, conversando
com ela;
– Não obstruir a saída de sangue ou qualquer outra secreção que
escorra pelo nariz ou ouvidos;
– Manter a vítima aquecida, em repouso e sob observação
constantemente;
– Para remover a vítima, utilizar superfície plana e rígida.
Anisocoria
• É uma condição caracterizada pelo tamanho
(diâmetro) desigual das pupilas. Esta
desigualdade pode ser causada por traumas
sofridos em um dos hemisférios do cérebro.
Transporte no TCE
Lúcido
• Sentado;
• Semi-sentado.
TCE
Inconsciente
• Em decúbito dorsal (barriga)
com a cabeça lateralizada
para evitar asfixia.
LESÕES DO COURO CABELUDO
Primeiros socorros na lesão do
couro cabeludo
• Manter a vítima sentada;
• Localizar e avaliar a
lesão;
• Observar se na lesão há
fratura de crânio ou
corpo estranho;
• Nunca retirar fragmentos
ósseos;
• Conter o sangramento
através de compressão;
• Remover ao hospital.
Todo ferimento no olho deve ser considerado
perigoso, pois pode causar cegueira.
Traumatismo no globo ocular
• Primeiros socorros
• Fazer limpeza delicada com
soro fisiológico;
• Se o corpo estranho estiver
fixo ao globo ocular não tente
retira-lo;
• Oclua os dois olhos;
• Corpo estranho na córnea por
limalha de esmeril não tente
retirar;
• Jamais use colírio anestésico.
• Não permitir que a vítima
esfregue o olho.
Otorragia
Causas
• Ruptura do tímpano;
• Fratura de base de
crânio;
• Limpeza;
• Mergulho de grande
profundidade;
• Tapa;
• A exposição a barulhos
súbitos e intensos
Sangramento no ouvido
( otorragia)
• Na hemorragias dos
ouvidos, após
traumatismos cranianos
além do sangue
perdido, a vítima pode
apresentar também
saída de líquor (líquido
cefalorraquidiano).
Primeiros Socorros
Procedimentos
• Comprimir a narina que
estiver livre, pedir que a
vítima mantenha a boca
fechada e tentar expelir ar
pela narina obstruída.
Sangramento Dentário
• Protocolo de atendimento:
• Orientar o paciente para
morder uma gaze sobre o
local;
• Compressa de gelo no local;
• Se houver possibilidade de
localização do dente ou
fragmento localize-o.
Sangramento Oral
• Sentar a vítima um pouco
inclinada para frente,
• Controle o sangramento
através da compressão,
Ir ao médico:
• Sangramento > 15 minutos;
• Ferimento exige sutura;
• Ferimento por objeto sujo.
TRAUMA DE COLUNA
Constituição óssea da coluna cervical
7 cervicais
12 torácicas
33 vértebras 5 lombares
5 sacrais
3 ou 4 coccix
Traumatismos de coluna
Sinais e sintomas:
- Pontos dolorosos à apalpação;
-Deformidades;
- Hematomas;
- Paralisia uni ou bilateral;
- Ausência ou diminuição de sensibilidade;
- Depressão do sistema respiratório
- Perda de controle de esfíncteres
Cuidados com as vítimas de lesão
vertebral:
• Colar cervical: imobilização da cabeça e do pescoço;
• Decúbito dorsal em superfície dura;
• Movimentar a vítima com muito cuidado para não pressionar
a coluna;
• Transferir em “bloco” (cabeça, pescoço, tórax, quadril, coxas,
e pernas);
• Monitorar sinais vitais.
Colar Cervical Colar Cervical
Decúbito dorsal em superfície dura
Movimento em bloco
Rotação correta mantendo a estabilização da
coluna cervical
Elevação errada da prancha, sempre deve-se suspender pelas
laterais para não haver angulação da prancha
Rotação errada de cabeça, sempre
rodar por inteiro.
Movimento da vítima
Traumatismos Torácicos
• Sinais e sintomas
• Trauma no local com presença de escoriações ou
ferimento corte contuso;
• Dor que aumenta com os movimentos respiratórios;
• Dispneia;
• Ainda podem estar presentes – edema e hematoma.
Tratamento
• Administrar analgésico;
• Enfaixamento torácico;
• Aplicação de gelo picado.
Lúcido Inconsciente
Lesão Pulmonar
• Transporte rápido.
EVISCERAÇÕES TRAUMÁTICAS
EMERGÊNCIAS
EVISCERAÇÃO
Primeiros socorros
• Solicitar socorro médico imediatamente;
• Não tentar reintroduzir os órgãos eviscerado;
• Cobrir as vísceras expostas com bandagem,
gazes ou ataduras embebidas em soro
fisiológico (se for possível/disponível
compressas esterilizadas);
• Envolver o curativo com bandagem;
• Transportar o paciente em decubito dorsal e
com joelhos fletidos.
NUNCA TENTE RETIRAR NENHUM OBJETO
QUE ESTEJA ENCRAVADO
EMERGÊNCIAS
EMPALAMENTO
Tratamento no Empalamento
• Abertos:
• São aqueles que apresentam rompimento da
pele/ tegumento cutâneo.
• Fechados:
• São aqueles onde não há lesão do tegumento
cutâneo. A pele permanece íntegra.
TRAUMATISMOS ABERTOS
• Abrasão ou escoriação
• Inciso
• Perfurado
• Penetrado
• Corto-contuso
• Transfixado
• Evisceração
• Lascerado
• Amputação ou Mutilação
Ferimentos Abertos
• Abrasão ou escoriação
• Inciso
• Perfurado
• Penetrado
• Corto-contuso
• Transfixado
• Evisceração
• Lascerado
• Amputação ou Mutilação
Ferimentos Abertos
• Abrasão ou escoriação
• Inciso
• Perfurado
• Penetrado
• Corto-contuso
• Transfixado
• Evisceração
• Lascerado
• Amputação ou Mutilação
Ferimentos Abertos
• Abrasão ou escoriação
• Inciso
• Perfurado
• Penetrado
• Corto-contuso
• Transfixado
• Evisceração
• Lascerado
• Amputação ou Mutilação
Ferimentos Abertos
• Abrasão ou escoriação
• Inciso
• Perfurado
• Penetrado
• Corto-contuso
• Transfixado
• Evisceração
• Lascerado
• Amputação ou Mutilação
Ferimentos Abertos
• Abrasão ou escoriação
• Inciso
• Perfurado
• Penetrado
• Corto-contuso
• Transfixado
• Evisceração
• Lascerado
• Amputação ou Mutilação
Ferimentos Abertos
• Abrasão ou escoriação
• Inciso
• Perfurado
• Penetrado
• Corto-contuso
• Transfixado
• Evisceração
• Lascerado
• Amputação ou Mutilação
Ferimentos Abertos
• Abrasão ou escoriação
• Inciso
• Perfurado
• Penetrado
• Corto-contuso
• Transfixado
• Evisceração
• Lascerado
• Amputação ou Mutilação
Ferimentos Abertos
• Abrasão ou escoriação
• Inciso
• Perfurado
• Penetrado
• Corto-contuso
• Transfixado
• Evisceração
• Lascerado
• Amputação ou Mutilação
Sinais e sintomas
• · Dor;
• · Hemorragia;
• · Bordas separadas.
Tratamento
• Tratamento compreende:
• Hemostasia;
• Lavar as mãos;
• Limpeza da ferida;
• Antissepsia da ferida;
• Bandagem.
• Nestes casos aplica-se também um curativo compressivo.
Fratura exposta
• Dor intensa;
• Incapacidade funcional (limitação de movimento);
• Edema;
• Hemorragia.
Tratamento
• Contusão • Edema
• Entorse • Equimose
• Luxação • Hematoma
• Fratura
CONTUSÃO
Lesão causada por algum impacto com acometimento do tecido
subcutâneo, muscular ou até mesmo de órgãos internos, sem
rompimento da pele.
Sintomas
• Dor no local;
• Edema;
• Equimose (mancha vermelha por rompimento de pequenos
vasos);
• Hematoma (mancha roxa por rompimento de grandes vasos).
Tratamento
• Sintomas
• Dor intensa no local;
• Edema;
• Equimose ou hematoma
(que podem instalar-se
tardiamente);
• Dificuldade de realizar
movimentos.
PRIMEIROS SOCORROS
• Tratamento
• Gelo;
• Analgésico;
• Imobilização com faixas de
crepe;
• Repouso.
LUXAÇÃO
São traumatismos que lesam as articulações determinando a perda de
contato das superfícies ósseas .
Luxação
• Dor intensa;
• Edema;
• Equimose ou hematoma;
• Impossibilidade de realizar movimentos.
Tratamento
• Gelo no local;
• Repouso;
• Analgésico;
• Imobilização com talas rígidas;
• NUNCA fazer a redução das luxações, isto é, tentar recolocá-
la no lugar.
FRATURAS
São traumatismos determinados por lesão óssea;
Podem ser: fechadas ou abertas
FRATURAS
DEFINIÇÃO: É uma ruptura total ou parcial da
estrutura óssea (solução de continuidade no osso)
Tipos de fraturas
INCOMPLETA
COMPLETA Exposta
FRATURA
Fratura Cominutiva
• É a formação de mais
de dois fragmentos
476/60
Sinais e sintomas
• Superficiais
• Atingem o couro cabeludo e caracterizam-se por
sangramento intenso. Deve-se fazer curativo compressivo ou
um enfaixamento com atadura de crepe;
• Profundos
• Ósseos – são aquelas com fraturas craniana;
• Encefálicas – são aquelas com lesão cerebral.
• Não deve ser feito compressão no local. Faz-se um
curativo com delicada compressão.
Avaliação da Vítima
• Sinais
• Dor no local;
• Hematomas;
• Incapacidade funcional;
• Vitimas Conscientes
• Sentadas ou semi sentadas;
• Exceção
• traumatismos da coluna vertebral ;
• fraturas de bacia;
• lesão abdominal.
• Obs.:O método mais seguro de transporte é na maca, em
decúbito horizontal com a cabeça e tronco alinhados.
Técnicas de Transportes
• Vitimas Inconscientes
• Decúbito dorsal com lateralização da cabeça;
• A lateralização da cabeça é medida utilizada para evitar-se a
broncoaspiração.
• Exceção
• Traumatismos da coluna cervical (a cabeça deve estar
alinhada com o corpo, amparada por coxins).
Transporte de Traumatizados
• Traumatismo crânioencefálico: Se consciente, deve ser
transportado sentado; se inconsciente, em decúbito ventral;
• Traumatismo torácico: Se consciente, deve ser transportado
sentado; se inconsciente, lateralizado;
• Traumatismo abdominal: O transporte deve ser realizado em
decúbito dorsal;
• Traumatismos da coluna: O transporte deve ser realizado em
decúbito dorsal, sempre em maca rígida, colocando dois
suportes laterals para impedir os movimentos da cabeça, que
nunca deve ser fletida.
Tipos de Transporte
Jararaca Jararacuçu
SERPENTE PEÇONHETAS (Brasil):
• Sinais e sintomas:
• Dor local;
• Sensações de “agulhadas” no local;
• Formigamento/parestesia (lesão nervosa);
• Edema;
• Dor abdominal;
• Náuseas;
• Vômitos;
• Ansiedade;
• Hemorragias;
PREVENÇÃO
• Sintomas
• Dor intensa;
• Inchaço;
• Vermelhidão;
• Sudorese.
Tratamento:
• Marrom;
• Preto;
• Amarelo: pior da América do Sul.
PREVENÇÃO:
• Limpeza do local;
• Evitar acúmulos de objetos;
• Vedar as janelas e portas;
• Verificar sapatos e roupas antes do uso;
• Roupas coloridas e muito barulho atraem e
excitam os insetos;
• Proteja as partes descobertas do corpo em caso
de ataque;
• Uso do EPI.
MEDIDAS A SEREM TOMADAS:
Abelha Vespa
ABELHAS E VESPAS
• Edema de glote;
• Bronco espasmo;
• Choque anafilático.
Tratamento:
• · Retirar o ferrão;
• · Pressionar as bordas;
• · Aplicar gelo.
• · Procurar auxilio médico.
ANIMAIS SILVESTRES
• Tratamento:
• Não tente remover os tentáculos que estão grudados na pele;
• Use vinagre ou água salina para lavar os ferroes grudado (a
água fresca pode aliviar os tentáculos para a picada);
• Manter a vitima confortável e aquecida;
• Procure socorro necessário.
Mordedura de Cão
O que fazer