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Lei nº 12.

895, de 18 de dezembro de 2013


Altera a Lei 8.080, obrigando os hospitais de todo o País a manter, em local
visível de suas dependências, aviso informando sobre o direito da
parturiente a acompanhante.

Lei nº 13.097, de 19 de janeiro de 2015


Altera o arts. 23 e 53 da Lei 8.080, permitindo a participação de empresas
ou de capital estrangeiro na assistência à saúde.

Por último, segue o quadro resumo que apresenta panoramicamente


o teor de cada capítulo, sem detalhar minuciosamente cada artigo, para
não perdermos o foco da compreensão sistêmica dos temas neste primeiro
momento.

QUADRO RESUMO – LEI 8.080


TÍTULO ASSUNTO
Ø Reafirma a saúde como direito e dever do Estado,
TÍTULO I concretizando-se pela formulação e execução de políticas
que garantam um acesso universal e igualitário às
DISPOSIÇÕES GERAIS
ações e serviços de saúde.
Ø Descreve o que são determinantes de saúde.
Ø O SUS é formado por órgãos das 3 esferas de poder –
TÍTULO II municipal, estadual e federal, por meio de instituições de
administração direta e indireta.
DO SUS
Ø Poderá contar com a participação da iniciativa privada
em caráter complementar.
CAPÍTULOS ARTIGO
Ø Objetivos do SUS: identificação de determinantes,
formulação de políticas, assistência integral e prevenção.
I
Ø Atuação do SUS: vigilâncias (inclusive nutricional);
Objetivos 5º e 6º assistência integral; participação no saneamento básico;
Atribuições ordenamento na formação de RH; colaboração na proteção
ambiental; formulação de políticas de medicamentos,
equipamento e materiais; fiscalização de serviços,

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produtos, substâncias e alimentos; desenvolvimento


tecnológico; política de sangue.
Ø Definição das vigilâncias: epidemiológica, sanitária e
saúde do trabalhador.
Ø Princípios do SUS: universalidade, equidade,
II integralidade, controle social, preservação da autonomia,
Princípios 7º direito a informação, priorização epidemiológica,
participação da comunidade, descentralização,
Diretrizes intersetorialidade, conjugação de recursos, resolutividade,
evitar duplicidade.
Ø Organização regionalizada e hierarquizada;
Ø Direção única a ser exercida pelo Ministério e Secretarias
(municipais e estaduais);
III Ø Municípios podem formar consórcios;
Organização Ø Criação de comissões intersetoriais para assuntos que
8º - 14 extrapolam a esfera do SUS; criação de comissões
Direção
permanentes de integração saúde e ensino;
Gestão Ø CIB e CIT como foros de pactuação;
Ø CONASS e CONASEMS como entidades representativas
das Secretarias de Saúde; COSEMS como representantes
das Secretarias Municipais no âmbito dos Estados.
Ø Atribuições “comuns” da União, Estados, Distrito
IV
Federal e Municípios.
Competência 15 - 19 Ø Competências “específicas” da direção nacional,
Atribuições estadual e municipal. O Distrito Federal acumula
competências de Estado e Município.
Ø Instituição do Subsistema de Atenção à Saúde
Indígena com base nos Distritos Sanitários Especiais
Indígenas (DSEI).
Ø Financiamento federal. Estado e Municípios poderão
complementar.
V Ø Articulação do Subsistema com os órgãos responsáveis
19: A - H pela Política Indígena.
Saúde Indígena
Ø Levar em consideração a realidade local e as
especificidades da cultura dos povos indígenas.
ØO Subsistema deverá ser descentralizado,
hierarquizado e regionalizado.
Ø SUS servirá de retaguarda e referência.
Ø Direito a participar dos Conselhos de Saúde.

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Ø Estabelecimento do atendimento e internação domiciliar


VI
no SUS, realizados por equipes multidisciplinares que
Internação 19 – I atuarão na prevenção, terapêutica e reabilitação.
Domiciliar Ø Este atendimento só poderá ocorrer com expressa
concordância do paciente.
Ø Permissão da presença de 1 acompanhante durante o
VII
período de trabalho de parto, parto e pós-parto, indicado
Parto e Pós- 19: J e L pela própria parturiente.
parto Ø Os hospitais devem manter, em local visível, aviso
informando sobre esse direito.
Ø Define o que compõe a assistência terapêutica
integral: dispensação de medicamentos e produtos; oferta
VII de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar,
ambulatorial e hospitalar;
Incorporação de 19: M-U
Ø Detalha procedimentos da política de medicamentos;
Tecnologia Ø Descreve a composição da Comissão Nacional de
Incorporação de Tecnologias no SUS e algumas de suas
atribuições e procedimentos;
TÍTULO III – SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA
Ø Define e caracteriza as possibilidades de atuação da
I iniciativa privada no sistema de saúde, respeitando as
20 - 23 regras expedidas pelos órgãos gestores do SUS.
Funcionamento
Ø Permite participação direta ou indireta de empresas ou
capital estrangeiro na assistência, em alguns casos.
Ø O SUS poderá recorrer à iniciativa privada para
complementar seus serviços.
Ø Essa participação deve ser por meio de contrato ou
convênio.
II
Ø Entidades Filantrópicas e sem fins lucrativos tem
Participação 24 - 26 preferência.
Complementar Ø Os critérios, valores e parâmetros assistenciais serão
estabelecidos pela direção nacional do SUS e aprovados
no Conselho Nacional de Saúde (CNS).
Ø Aos proprietários e dirigentes de entidades contratadas é
vedado exercer cargo de confiança no SUS.
TÍTULO IV – RECURSOS HUMANOS
Ø Objetivos da política de recursos humanos:
27 - 30 organização de um sistema de formação de recursos
humanos em todos os níveis de ensino; valorização da
dedicação exclusiva aos serviços do SUS.

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Ø Os serviços públicos constituem campo de prática


para ensino e pesquisa.
Ø Os cargos e funções de chefia, direção e
assessoramento só poderão ser exercidos em regime de
tempo integral.
Ø Servidores que acumulam 2 cargos poderão exercer suas
atividades em mais de 1 estabelecimento.
Ø As especializações na forma de treinamento em serviço
sob supervisão (Programas de Residência) serão
regulamentadas por Comissão Nacional.
TÍTULO V – FINANCIAMENTO
Ø O orçamento da seguridade social destinará ao SUS
os recursos necessários, de acordo com a LDO.
I Ø Define outras fontes de recursos.
31 - 32
Recursos Ø Atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e
tecnológico serão cofinanciadas pelo SUS, pelas
universidades e com recursos de instituições de fomento.
Ø Recursos financeiros movimentados ficam sob
fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.
II Ø Na esfera federal, os recursos financeiros serão
Gestão 33 -35 administrados pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS).
Ø Auditoria do MS acompanha a aplicação dos recursos
Financeira repassados conforme programação.
Ø Critérios para o estabelecimento de valores a serem
transferidos para Estados e Municípios.
Ø Planejamento e orçamento devem ser ascendentes.
III
Ø Vedado o financiamento de ações não previstas nos planos
Planejamento 36 - 38 de saúde, exceto em situações emergenciais.
Orçamento Ø Não é permitido auxílio financeiro a instituições
prestadoras de serviços com finalidade lucrativa.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Ø O acesso aos sistemas de informação dos ministérios da seguridade social será
assegurado às Secretarias de Saúde, e o MS deve organizar um sistema nacional.
Ø Hospitais universitários e de ensino integram-se ao SUS, mediante convênio.
Ø Em tempos de paz, serviços das Forças Armadas poderão integrar-se ao SUS.

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