Altera a Lei 8.080, obrigando os hospitais de todo o País a manter, em local visível de suas dependências, aviso informando sobre o direito da parturiente a acompanhante.
Lei nº 13.097, de 19 de janeiro de 2015
Altera o arts. 23 e 53 da Lei 8.080, permitindo a participação de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde.
Por último, segue o quadro resumo que apresenta panoramicamente
o teor de cada capítulo, sem detalhar minuciosamente cada artigo, para não perdermos o foco da compreensão sistêmica dos temas neste primeiro momento.
QUADRO RESUMO – LEI 8.080
TÍTULO ASSUNTO Ø Reafirma a saúde como direito e dever do Estado, TÍTULO I concretizando-se pela formulação e execução de políticas que garantam um acesso universal e igualitário às DISPOSIÇÕES GERAIS ações e serviços de saúde. Ø Descreve o que são determinantes de saúde. Ø O SUS é formado por órgãos das 3 esferas de poder – TÍTULO II municipal, estadual e federal, por meio de instituições de administração direta e indireta. DO SUS Ø Poderá contar com a participação da iniciativa privada em caráter complementar. CAPÍTULOS ARTIGO Ø Objetivos do SUS: identificação de determinantes, formulação de políticas, assistência integral e prevenção. I Ø Atuação do SUS: vigilâncias (inclusive nutricional); Objetivos 5º e 6º assistência integral; participação no saneamento básico; Atribuições ordenamento na formação de RH; colaboração na proteção ambiental; formulação de políticas de medicamentos, equipamento e materiais; fiscalização de serviços,
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produtos, substâncias e alimentos; desenvolvimento
tecnológico; política de sangue. Ø Definição das vigilâncias: epidemiológica, sanitária e saúde do trabalhador. Ø Princípios do SUS: universalidade, equidade, II integralidade, controle social, preservação da autonomia, Princípios 7º direito a informação, priorização epidemiológica, participação da comunidade, descentralização, Diretrizes intersetorialidade, conjugação de recursos, resolutividade, evitar duplicidade. Ø Organização regionalizada e hierarquizada; Ø Direção única a ser exercida pelo Ministério e Secretarias (municipais e estaduais); III Ø Municípios podem formar consórcios; Organização Ø Criação de comissões intersetoriais para assuntos que 8º - 14 extrapolam a esfera do SUS; criação de comissões Direção permanentes de integração saúde e ensino; Gestão Ø CIB e CIT como foros de pactuação; Ø CONASS e CONASEMS como entidades representativas das Secretarias de Saúde; COSEMS como representantes das Secretarias Municipais no âmbito dos Estados. Ø Atribuições “comuns” da União, Estados, Distrito IV Federal e Municípios. Competência 15 - 19 Ø Competências “específicas” da direção nacional, Atribuições estadual e municipal. O Distrito Federal acumula competências de Estado e Município. Ø Instituição do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena com base nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Ø Financiamento federal. Estado e Municípios poderão complementar. V Ø Articulação do Subsistema com os órgãos responsáveis 19: A - H pela Política Indígena. Saúde Indígena Ø Levar em consideração a realidade local e as especificidades da cultura dos povos indígenas. ØO Subsistema deverá ser descentralizado, hierarquizado e regionalizado. Ø SUS servirá de retaguarda e referência. Ø Direito a participar dos Conselhos de Saúde.
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Ø Estabelecimento do atendimento e internação domiciliar
VI no SUS, realizados por equipes multidisciplinares que Internação 19 – I atuarão na prevenção, terapêutica e reabilitação. Domiciliar Ø Este atendimento só poderá ocorrer com expressa concordância do paciente. Ø Permissão da presença de 1 acompanhante durante o VII período de trabalho de parto, parto e pós-parto, indicado Parto e Pós- 19: J e L pela própria parturiente. parto Ø Os hospitais devem manter, em local visível, aviso informando sobre esse direito. Ø Define o que compõe a assistência terapêutica integral: dispensação de medicamentos e produtos; oferta VII de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar; Incorporação de 19: M-U Ø Detalha procedimentos da política de medicamentos; Tecnologia Ø Descreve a composição da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS e algumas de suas atribuições e procedimentos; TÍTULO III – SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA Ø Define e caracteriza as possibilidades de atuação da I iniciativa privada no sistema de saúde, respeitando as 20 - 23 regras expedidas pelos órgãos gestores do SUS. Funcionamento Ø Permite participação direta ou indireta de empresas ou capital estrangeiro na assistência, em alguns casos. Ø O SUS poderá recorrer à iniciativa privada para complementar seus serviços. Ø Essa participação deve ser por meio de contrato ou convênio. II Ø Entidades Filantrópicas e sem fins lucrativos tem Participação 24 - 26 preferência. Complementar Ø Os critérios, valores e parâmetros assistenciais serão estabelecidos pela direção nacional do SUS e aprovados no Conselho Nacional de Saúde (CNS). Ø Aos proprietários e dirigentes de entidades contratadas é vedado exercer cargo de confiança no SUS. TÍTULO IV – RECURSOS HUMANOS Ø Objetivos da política de recursos humanos: 27 - 30 organização de um sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de ensino; valorização da dedicação exclusiva aos serviços do SUS.
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Ø Os serviços públicos constituem campo de prática
para ensino e pesquisa. Ø Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento só poderão ser exercidos em regime de tempo integral. Ø Servidores que acumulam 2 cargos poderão exercer suas atividades em mais de 1 estabelecimento. Ø As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão (Programas de Residência) serão regulamentadas por Comissão Nacional. TÍTULO V – FINANCIAMENTO Ø O orçamento da seguridade social destinará ao SUS os recursos necessários, de acordo com a LDO. I Ø Define outras fontes de recursos. 31 - 32 Recursos Ø Atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico serão cofinanciadas pelo SUS, pelas universidades e com recursos de instituições de fomento. Ø Recursos financeiros movimentados ficam sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde. II Ø Na esfera federal, os recursos financeiros serão Gestão 33 -35 administrados pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS). Ø Auditoria do MS acompanha a aplicação dos recursos Financeira repassados conforme programação. Ø Critérios para o estabelecimento de valores a serem transferidos para Estados e Municípios. Ø Planejamento e orçamento devem ser ascendentes. III Ø Vedado o financiamento de ações não previstas nos planos Planejamento 36 - 38 de saúde, exceto em situações emergenciais. Orçamento Ø Não é permitido auxílio financeiro a instituições prestadoras de serviços com finalidade lucrativa. DISPOSIÇÕES FINAIS Ø O acesso aos sistemas de informação dos ministérios da seguridade social será assegurado às Secretarias de Saúde, e o MS deve organizar um sistema nacional. Ø Hospitais universitários e de ensino integram-se ao SUS, mediante convênio. Ø Em tempos de paz, serviços das Forças Armadas poderão integrar-se ao SUS.
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