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zUNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

LABORATÓRIO DE TÉRMICA

REFRIGERADOR
DETERMINAÇÃO DO COP

Grupo 1
GABRIEL FELIPE RIBEIRO MEIRELES – OK
SAMUEL RENAN COSTA MORAIS – OK
FABRÍCIO BARBOSA FRANÇA – OK
AUGUSTO MOLICA – OK

PROFESSOR: ANTÔNIO CARLOS DE ANDRADE


Formulação teórica:
O Grupo 1 ficou responsável por determinar a vazão mássica a partir do COP, ou rendimento
do refrigerador, comumente denotado por β. Por definição, essa grandeza é definida por:

𝑄̇𝐿
𝛽=
𝑊̇
Onde 𝑄̇𝐿 é o calor dissipado na fonte fria por unidade de tempo e 𝑊̇ a potência fornecida. O
volume de controle em que vale essa fórmula é o seguinte:

Imagem 1 – Desenho esquemático do ar-condicionado

Analisa-se primeiramente a energia dissipada na fonte fria, que se localiza no evaporador.

Para as considerações seguintes, o volume de controle será apenas o fluido de refrigeração,


como mostrado abaixo:

Imagem 2 – Volume de controle analisado

Apenas o fluido de
refrigeração é
tomado no V.C.
A equação que rege um volume de controle com uma entrada e uma saída é:
1 1
𝑄̇ + 𝑚̇. (ℎ𝑒 + . 𝑣𝑒2 + 𝑔. 𝑧𝑒 ) = 𝑊̇ + 𝑚̇. (ℎ𝑠 + . 𝑣𝑠2 + 𝑔. 𝑧𝑠 )
2 2

Onde 𝑚̇ é a vazão mássica, h a entalpia específica do fluido, v a velocidade do escoamento, g a


gravidade e z a altura do líquido. Nossa análise ocorrerá com relação ao fluido de refrigeração,
que é o R22.
1
𝑄̇ = 𝑚̇. (ℎ𝑠 − ℎ𝑒 + . (𝑣𝑠2 − 𝑣𝑒2 ) + 𝑔. (𝑧𝑠 − 𝑧𝑒 ))
2

Considerações feitas:
Desprezou-se a variação de energia cinética, pois seu valor é muito pequeno;

Desprezou-se a variação de energia potencial, pois não há variação significativa de altura nas
tomadas de dados

Considerou-se o escoamento em regime permanente.

O fluido não exerce ou recebe trabalho no evaporador, portanto 𝑊̇ = 0.

Portanto, com essas considerações, chega-se à seguinte equação:

𝑄̇ = 𝑚̇ ∗ (ℎ𝑠 − ℎ𝑒 )

Agora, será analisado o problema para o balanço de energia com o ar como fluido de análise:

Imagem 3 – Volume de controle para o ar no evaporador


ENTRADA SAÍDA
mar mar
mv1 mv2
P1 (absoluta) P2 (absoluta)
Ta1 Ta2
ω1 ω2

O balanço de energia para o ar no evaporador é, portanto:

𝑄̇𝑎𝑟 = 𝑚̇𝑎𝑟 ∗ [𝐶𝑝 ∗ (𝑇2 − 𝑇1) + 𝜔2 ℎ𝑣2 − 𝜔1 ℎ𝑣 1 + (𝜔1 − 𝜔2 )ℎ𝑙3 ]

Redução de dados:
hs -> medir a temperatura e pressão (manométrica + absoluta) na saída do evaporador
he -> medir a temperatura e pressão (manométrica + absoluta) na entrada do
evaporador
ω2 e hv2 – medir temperaturas de bulbo seco e bulbo úmido na saída do evaporador
ω1 e hv2 – medir temperaturas de bulbo seco e bulbo úmido na entrada do evaporador
mar – medir a velocidade do ar na saída do evaporador e a área total de saída
hl3 – medir pressão e temperatura da água líquida que sai

Variável Como medir


Tsaida Termopar (±0,5ºC)
Tentrada Termopar (±0,5ºC)
Pmanometrica Manômetro (±0,1psi)
Patmosferica Barômetro analógico (±1mmHg)
Tseco,entrada Termopar (±0,5ºC)
Tseco,saída Termopar (±0,5ºC)
Tumido,entrada Termopar (±0,5ºC)
Tumido,saida Termopar (±0,5ºC)
Var Anemômetro, em várias regiões diferentes (fazer a
média das medições) (±0,05m/s)
Area Régua (±0,1mm)
Tagua liquida Termopar (±0,5ºC)
Diagrama P-h do ciclo:

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