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Definições
Classificação Cid 10
Etiologia
As LPPs podem desenvolver-se em 24 horas ou levar até cinco dias para se manifestar.
Portanto, todos os profissionais de saúde responsáveis pela prevenção da lesão devem estar
familiarizados com os principais fatores de risco para a formação da LPP. A LPP não ocorre em
pessoa saudável, uma vez que uma pressão prolongada, ao provocarem dor ou desconforto,
faz com que o indivíduo se movimente em busca de alívio, mesmo quando em sono profundo.
Sendo assim, nos indivíduos que ficam impossibilitados de se movimentar, ocorrem pressões
excessivas, causando redução do fluxo sanguíneo, responsável por nutrir e oxigenar os tecidos
que fazem os capilares se colapsarem. Em consequência, o fluxo de sangue e de nutrientes é
interrompido, o que pode levar à isquemia local e, eventualmente, à necrose celular,
desencadeando a formação da LPP (DOMANSKY E BORGES, 2014).
Prevenção
A maioria dos casos de lesão por pressão (LPP) pode ser evitada por meio da
identificação dos pacientes em riscos e da implantação de estratégias de prevenção confiáveis
para todos os pacientes identificados como de risco (BRASIL, 2013). As seis etapas essenciais
de uma estratégia de prevenção de lesão por pressão são:
Tratamento
Em abril de 2016, O National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) anunciou, uma
mudança na terminologia de úlcera de pressão. Agora, o termo “lesão por pressão” deve ser
utilizado por todos os profissionais de saúde, pois descreve com mais precisão as lesões em
peles intactas e ulceradas (NPUAP, 2016).
Segundo o NPUAP, a expressão descreve de forma mais precisa esse tipo de lesão,
tanto na pele intacta como na pele ulcerada. No sistema prévio do NPUAP, o Estágio 1 e a
Lesão Tissular Profunda descreviam lesões em pele intacta enquanto as outras categorias
descreviam lesões abertas. Isso causava confusão porque a definição de cada um dos estágios
referia-se à úlcera por pressão. Além dessa mudança, na nova proposta, os algarismos arábicos
passam a ser empregados na nomenclatura dos estágios ao invés dos romanos.
Literatura
BLANES L, FERREIRA LM. Prevenção e tratamento de úlcera por pressão. 1. ed. São Paulo:
Atheneu, 2014.
BRASIL. MINISTERIO DA SAUDE. Anexo 02: Protocolo para prevenção de úlcera por pressão.
Ministério da Saúde/ Anvisa/ Fiocruz. 2013.
DOMANSKY RC, BORGES EL. Manual para prevenções de lesão de pele. 2. ed. Rio de Janeiro:
Rubio, 2014.
MARINI, M.F.V. Úlceras de pressão. In: Freitas EV, Py L, Cançado FAX, Doll J, Gorgoni ML.
Tratado de geriatria e gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro. Guanabara-Koogan; 2006, p. 981-91
NPUAP. National Pressure Ulcer Advisory Panel, European Pressure Ulcer Advisory Panel and
Pan Pacific Pressure Injury Alliance. Prevention and Treatment of Pressure Ulcers: Quick
Reference Guide. Emily Haesler (Ed.). Cambridge Media: Osborne Park, Western Australia;
2014.
SOBEST. Classificação das Lesões por Pressão - Consenso NPUAP 2016 - Adaptada
Culturalmente para o Brasil. Disponível em: <http://www.sobest.org.br/textod/35>. Acesso
em 14 jun. 2018.