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Aula 05

Legislação Específica do Estado de Alagoas p/ TJ-AL (Todos os Cargos)

Professores: Marcos Girão, Nádia Carolina, Paulo Guimarães


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Aula 05 – Profs. Marcos Girão e Paulo Guimarães

AULA 05
Estatuto dos Servidores Públicos de Alagoas (Final)

Sumário
APRESENTAÇÃO ................................................................................... 2
ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DE ALAGOAS (Final) .............. 4
5. Regime Disciplinar ......................................................................... 4
5.2. Os Deveres dos Servidores ........................................................... 4
5.3. As Proibições aos Servidores ......................................................... 6
5.4. As Penas Disciplinares .................................................................. 8
5.4.1. Advertência.............................................................................. 9
5.4.2. Suspensão ..............................................................................10
5.4.3. Demissão ...............................................................................11
5.5. A Prescrição da Punibilidade .........................................................16
6. O Processo Administrativo Disciplinar ......................................... 18
6.1. Regras Gerais ............................................................................18
6.2. Sindicância - a Apuração Sumária de Irregularidade .......................19
6.3. O Afastamento Preventivo ...........................................................22
6.4. O PAD Propriamente Dito.............................................................23
6.4.1. A Instauração do PAD ..............................................................23
6.4.2. O Inquérito Administrativo ........................................................25
6.4.2.1. A Instrução do Inquérito ........................................................25
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6.4.2.2. A Defesa do Acusado .............................................................27


6.4.2.3. O Relatório Final ...................................................................29
6.4.3. O Julgamento ..........................................................................30
6.5. A Revisão do PAD .......................................................................31
7. Regrinhas Finais .......................................................................... 34
QUESTÕES DE SUA AULA .................................................................... 61
GABARITO .......................................................................................... 71

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APRESENTAÇÃO

Olá, caro aluno, e mais do que nunca FUTURO SERVIDOR DO TJ/AL!

É chegada a última aula dessa nossa jornada! Para vocês um justo alívio
e para nós um sentimento saudoso pelo fim da caminhada com todos... Mas a
missão ainda não terminou e nela estudaremos o que nos resta ainda do
Estatuto dos Servidores Públicos do Estado!

Espero sinceramente ter podido contribuir da melhor forma possível para


sua preparação. Durante todo esse tempo, não poupei esforços para tentar
oferecer-lhe o que há de melhor a respeito desta parte que me coube do
conteúdo programático do último concurso TJ/AL. Dias e noites, madrugadas
a fio, estudando e pesquisando o melhor material e a melhor forma de tornar
sua caminhada mais tranquila, segura e eficaz.

A preocupação não foi só a de trazer-lhe os conhecimentos técnicos de


que necessitavas, mas também a visão e as apostas de um cara que, como
você, já gastou horas e horas de estudo para enfrentar concursos e, modéstia
a parte, angariou experiência a respeito das manhas e pegadinhas de provas
de concursos na área. Com a aula de hoje, você terá tido acesso a um bom e
exclusivo número de questões, inclusive a praticamente todas já aplicadas
sobre o nosso tema! Desejo a você todo o sucesso possível e, acima de tudo,
que o Senhor Jesus possa abençoá-lo ricamente nesse certame!

 Confie em Jesus Cristo e saiba que Ele sempre tem e terá o


MELHOR para você! O verdadeiro e fiel amigo de todas as
horas, sejam elas as mais fáceis ou as mais difíceis e
cansativas!
09579003416

Esteja certo de que o tempo gasto com seus estudos foi um verdadeiro
investimento! Fique à vontade para tirar todas as suas dúvidas em nosso
fórum e tenha seus professores como amigos e, porque não, futuros
companheiros de serviço público!

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Mande-nos notícias sobre sua prova, seu sucesso e conte conosco para
eventuais recursos de questões.

Você pode me encontrar nos contatos abaixo:

 Para tirar dúvidas e ter acesso a dicas e conteúdos gratuitos, acesse


nossas redes sociais:

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Grande abraço e que Deus te abençoe em sua prova!

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ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DE ALAGOAS (Final)

Caro aluno, nesta aula finalizaremos o Estatuto dos Servidores Públicos


do Estado de Alagoas, dentro ainda do tema Regime Disciplinar, e sobre
todo o rito do Processo Administrativo Disciplinar, mais conhecido como
PAD, outro assunto bastante cobrado em provas!

Os tópicos dessa aula seguirão a ordem numérica da aula anterior, ok?


Vamos lá!

5. Regime Disciplinar

O regime disciplinar a que estão submetidos os servidores públicos do


Estado de Alagoas está tratado nos arts. 118 a 144 da Lei Estadual nº
5.247/1991.

Na aula passada, estudamos sobre as responsabilidades dos servidores.


Aqui concluiremos o tema com o estudo dos deveres, das proibições e das
penalidades a eles aplicáveis, quando do desrespeito às regras do Estatuto.

Aos trabalhos!

5.2. Os Deveres dos Servidores

São deveres do servidor público do Estado de Alagoas:


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 exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

 ser leal às instituições a que servir;

 observar as normas legais e regulamentares;

 cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente


ilegais;

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 atender com presteza:

 ao público em geral, prestando informações requeridas,


ressalvadas as protegidas por sigilo;

 à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou


esclarecimento de situações de interesse pessoal;

 às requisições para a defesa da Fazenda Pública;

 levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de


que tiver ciência em razão do cargo;

 zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio


público;

 guarda sigilo sobre assunto da repartição;

 manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

 ser assíduo e pontual no serviço;

 tratar com urbanidade as pessoas;

 representar contra ilegalidade, abuso de poder ou omissão no


cumprimento da lei.

Merece um destaque o dever de obediência.

Como a administração pública é estruturada hierarquicamente, os


servidores têm o dever de cumprir as ordens emanadas de seus superiores. Tal
dever é decorrência natural do poder hierárquico. Entretanto, a Lei AL nº
5.247/1991 estabelece uma importante ressalva: a hipótese de a ordem ser
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manifestamente ilegal.

No caso de receber uma ordem manifestamente ilegal, ou seja, uma


ordem cuja ilegalidade seja indiscutível, o servidor tem que se abster de
cumpri-la. Mas não é só isso! Ao mesmo tempo, surge para o servidor o dever
de representar contra o seu superior que emitiu a ordem manifestamente
ilegal.

Por outras palavras, não pode o servidor simplesmente deixar de cumprir


a ordem manifestamente ilegal e nada mais fazer; ao deixar de cumprir a
ordem, o servidor tem, simultaneamente, o dever de representar contra quem
a emitiu.

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Nesse contexto, o Estatuto ainda estabelece que a representação contra


ilegalidade, abuso de poder ou omissão no cumprimento da lei será
encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior
àquela contra a qual é formulada, assegurada ao representado ampla
defesa.

Tranquilo? Dito isto, vamos às proibições aos servidores!

5.3. As Proibições aos Servidores

As probições estão enumeradas no art. 119 do Estatuto. Diferentemente


dos deveres, que possuem um caráter genérico, as proibições são
determinações específicas que, uma vez infringidas, acarretam para o servidor
penalidades determinadas, vale dizer a lei estabelece para cada infração e a
uma de suas proibições uma certa penalidade.

Pois bem, em seu art. 119, a Lei Estadual AL nº 5.247/1991 nos ensina
que ao servidor é proibido:

 ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia


autorização do chefe imediato;

 retirar sem prévia anuência da autoridade competente,


qualquer documento ou objeto da repartição;
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 recusar fé a documentos públicos;

opor resistência injustificada ao andamento de documento e


processo ou à execução de serviço;

 promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da


repartição;

 cometer à pessoa estranha à repartição, fora dos casos


previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua
responsabilidade ou de seu subordinado;

 coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a


associação profissional ou sindical, ou a partido político;

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 valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem,


em detrimento da dignidade da função pública;

 participar de gerência ou administração de empresa privada,


de sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na
qualidade de acionista quotista ou comanditário;

 atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições


públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários
ou assistenciais de parentes até o segundo grau e de cônjuge
ou companheiro;

 receber propina, comissão, presente ou vantagem de


qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

 aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

 praticar usura sob qualquer de suas formas;

 proceder de forma desidiosa;

 utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em


serviços ou atividades particulares;

 cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que


ocupa, exceto em situações de emergência e transitória;

 exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o


exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;

 desempenhar atribuições diversas daquela do cargo


permanente ocupado, salvo na hipótese de investidura em
cargo de provimento em comissão. 09579003416

Como eu já disse antes, não tem segredo: o negócio é memorizar ao


máximo (senão todas) as proibições acima citadas! Podem parecer muitas,
mas com algumas leituras a mais, feitas com calma, observando-se
principalmente as ressalvas a algumas delas, você ficará devidamente
preparado. Garanto!

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5.4. As Penas Disciplinares

As penas disciplinares aplicáveis no âmbito do Estado de Alagoas aos


servidores públicos estaduais estão enumeradas no art. 129 da Lei AL nº
5.247/1991. De acordo com esse dispositivo, são penas disciplinares:

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 Na aplicação das penalidades serão consideradas:

 a natureza e a gravidade da infração cometida;

 os danos que dela provierem para o serviço público;

 as circunstâncias agravantes ou atenuantes; e

 os antecedentes funcionais do servidor.

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Aqui cabe uma importante reflexão!

Primeiro de tudo, para a aplicação de qualquer penalidade deve sempre,


sem exceção alguma, ser assegurado ao servidor o direito constitucional ao
contraditório e à ampla defesa (CF, art. 5º, LV).

Em segundo, a aplicação de sanções disciplinares é, tradicionalmente,


apontada pela doutrina como hipótese de exercício do poder discricionário.
Deve-se atentar que, embora exista alguma discricionariedade na graduação
das sanções, a margem de liberdade da administração é bastante reduzida,
especialmente no que concerne à aplicação da penalidade mais grave, a
demissão.

De qualquer forma, concedendo alguma possibilidade de valoração à


autoridade competente para a aplicação da penalidade, o art. 139 da LCE nº
122/1994 estabelece que, na sua aplicação, sejam consideradas a natureza e a
gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço
público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes
funcionais do servidor.

Embora possa existir alguma discricionariedade na graduação de uma


pena disciplinar, ou no enquadramento de determinada conduta como infração
adminstrativa "A" ou a infração administrativa "B", certo é que nenhuma
discricionariedade existe quanto ao dever de punir quem
comprovadamente tenha praticado uma infração disicplinar.

Em outras palavras, quando a administração constata que um servidor


público, ou um particular que com ela possua vinculação jurídica específica,
praticou infração administrativa, ela é obrigada a puni-lo; não há
discricionariedade quanto a punir ou não alguém que comprovadamente tenha
cometido uma infração disciplinar. O que pode existir é discricionariedade na
graduação da pena disciplinar, ou mesmo no enquadramento da conduta como
infração sujeita a uma ou outra penalidade dentre as previstas na lei, mas não
há discricionariedade quanto ao dever de punir o infrator.
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Bom, feito esse esclarecimento, vamos ver como o Estatuto trata cada
uma dessas penas disciplinares.

5.4.1. Advertência

A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de


proibição constante do art. 119, incisos I a VIII, e de inobservância de dever
funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não
justifique imposição de penalidade mais grave.

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E o que esses dispositivos regulam mesmo? O que já estudamos! São as


seguintes proibições:

 ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização


do chefe imediato;

 retirar sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer


documento ou objeto da repartição;

 recusar fé a documentos públicos;

opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo


ou à execução de serviço;

 promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da


repartição;

 cometer à pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em


lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou
de seu subordinado;

 coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação


profissional ou sindical, ou a partido político;

valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em


detrimento da dignidade da função pública;

E só!

5.4.2. Suspensão

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A pena de suspensão, que não excederá a 90 dias, será aplicada


em caso de:

 reincidência nas faltas punidas com ADVERTÊNCIA; e

 violação das demais proibições que não tipifiquem falta


sujeita à penalidade de DEMISSÃO.

E atenção:

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Será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que,


injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica
determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da
penalidade uma vez cumprida a determinação.

Existe a possibilidade - e aqui se trata de decisão francamente


discricionária - de a administração converter a penalidade de supensão em
multa, pois, segundo o art. 132, §2º, quando houver conveniência para o
serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na
base de 50% por dia de remuneração, ficando o servidor obrigado a
permanecer em serviço.

E aí, guarde bem a informação a seguir:

 As penalidades de advertência e de suspensão terão seus


registros cancelados, após o decurso de 03 e 05 anos de
efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

 O cancelamento da penalidade não surte efeitos


retroativos.

Vamos conhecer agora os casos que podem ensejar na aplicação da pena


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de demissão!

5.4.3. Demissão

Se tem uma pena que você previsa memorizar a incidência dela, essa é a
demissão!

De acordo com o art. 143 do Estatuto dos Servidores de Alagoas, a


demissão será aplicada seguintes casos (atenção para os destaques e
ressalvas em vermelho!):

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 crime contra a administração pública.

 abandono de cargo;

Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço


por mais de 15 dias consecutivos.

 inassiduidade habitual;

Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa


justificada, por 30 dias, interpoladamente, durante o período de 12
meses.

 improbidade administrativa;

 incontinência pública e escandalosa, na repartição;

 insubordinação grave em serviço;

 ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em


legítima defesa própria ou de outrem;

 aplicação irregular de dinheiros públicos;

 revelação de segredo do qual se tomou ciência em razão do


cargo;

 lesão aos cofres públicos, dilapidação do patrimônio


estadual;

 corrupção;
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 acumulação ilegal de cargos, empregos, ou funções públicas;

 transgressão das seguintes proibições (incisos VIII a XV do


art. 119):

 valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem,


em detrimento da dignidade da função pública;

 participar de gerência ou administração de empresa privada, de


sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de
acionista quotista ou comanditário;

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 atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições


públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários
ou assistenciais de parentes até o segundo grau e de cônjuge
ou companheiro;

 receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer


espécie, em razão de suas atribuições;

 aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

 praticar usura sob qualquer de suas formas;

 proceder de forma desidiosa;

 utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços


ou atividades particulares;

Para fins de prova, memorizar as condutas acima como aquelas


ensejadoras da pena de demissão é mais do que suficiente. Garanto!

Como relação à acumulação proibida de cargos, sendo ela Verificada em


processo disciplinar, a providência pode ser uma das seguintes:

 provada a BOA-FÉ, o servidor optará por um dos cargos.

 Provada a MÁ-FÉ, perderá também o cargo que exerce há


mais tempo e restituirá o que tiver percebido
indevidamente.

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Na hipótese de má-fé, sendo um dos cargos, emprego ou função


exercido em outro órgão ou entidade, a demissão lhe será comunicada.

A destituição de cargo em comissão, exercido por ocupante de


cargo efetivo, será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de
suspensão e de demissão.

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O ato de imposição da penalidade deverá sempre mencionar o


fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.

Bom, mas a coisa não para por aí, pois o Estatuto nos traz regrinhas
específicas ainda sobre a demissão. Como são regras boas de prova, as
agrupei em mais um de nossos importantes quadros-destaque:

 A demissão ou a destituição de cargo em comissão


implica a indisponibilidade dos bens e o
ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal
cabível, nos seguintes casos:

 improbidade administrativa;

 aplicação irregular de dinheiros públicos;

 lesão aos cofres públicos, dilapidação do patrimônio estadual;

 corrupção;

 A demissão, ou a destituição de cargo em comissão,


incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo
ou função pública estadual, pelo prazo de 05 anos, se por
infringência das seguintes proibições:

 valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem,


em detrimento da dignidade da função pública;
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 atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições


públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários
ou assistenciais de parentes até o segundo grau e de cônjuge
ou companheiro;

 Não pode retornar ao serviço público estadual o


servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão
por infringência das seguintes infrações:

 crime contra a administração pública;

 improbidade administrativa;

 aplicação irregular de dinheiros públicos;

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 lesão aos cofres públicos, dilapidação do patrimônio estadual;

 corrupção;

 Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do


INATIVO que houver praticado, na atividade, falta sujeita à
penalidade de demissão.

Invista um bom tempo de seu estudo para o quadrinho acima, tá?!

Ok, professor, mas ao estudar essas penas, me veio uma dúvida: quem
tem competência para aplicá-las aos servidores infratores?

Excelente pergunta! E quem nos responde é o próprio Estatuto em seu


art. 143!

De acordo com esse dispositivo, as penalidades disciplinadoras serão


aplicadas:

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Tenho séria desconfiança de que as regras de competência acima serão


cobradas em sua prova...

Bom, mas assim como o direito de petição, o direito de o Estado punir


alguém não é infinito, ou seja, o Estado não pode exercer o direito de
punibilidade quando bem entender ou quando lhe der na telha. Há também um
prazo prescricional para a punibilidade e é o que estudaremos no tópico a
seguir.

5.5. A Prescrição da Punibilidade

Vamos direito ao assunto, pois aqui temos mais uma regrinha boa de
prova!

Em seu art. 144, a Lei AL nº 5.247/1991 estabelece que a ação


disciplinar prescreverá:

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Como eu disse, com a prescrição da ação disciplinar, a administração não


mais poderá aplicar ao servidor a correspondente penalidade.

E anote aí:

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O prazo de prescrição começa a correr da data em que o


fato se tomou conhecimento.

Mas, atenção! Os prazos de prescrição previstos em Lei Penal aplicam-


se às infrações disciplinares capituladas também como crime, ou seja, para
crimes previstos no Código Penal Brasileiro, vale os prazos de prescrição do
próprio Código Penal, e não estes que acabamos de estudar, ok?

Cabe ressaltar ainda que a abertura de sindicância ou a instauração


de processo administrativo disciplinar interrompe a prescrição, até
a decisão final proferida por autoridade competente.

Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a


partir do dia em que cessar a interrupção.

Saiba, caro aluno, que com a interrupção do prazo prescricional, se


desconsiderará todo o período já transcorrido até a data da interrupção, isto é,
quando cessar a causa de interrupção - se isso acontecer -, a contagem
recomeçará do zero.

Exemplo: suponhamos que faltasse 1 ano para a punibilidade de 2 anos


(por conta de uma suspensão, por exemplo) prescrever, e que nessa data em
que se completou 1 ano, houve abertura de sindicância para apuração daquela
infração disciplinar. A partir da data do fim dessa sindicância, o prazo
prescricional recomeçará do zero, ou seja, dali pra frente mais 2 anos para a
ação disciplinar prescrever! Beleza?

Bom, é isso!

Chegou a hora de conhecermos o famoso Processo Administrativo


Disciplinar (PAD) regulamentado pela Lei AL nº 5,247/1991. Como se trata de
muitos detalhezinhos a conhecer, as regrinhas a seguir vão exigir de você um
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pouco mais de concentração.

Vamos ver agora como se dá o processo de apuração de infração


diciplinar, que pode ou não cuminar na aplicação da respectiva penalidade
disciplinar.

Vamos lá!

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6. O Processo Administrativo Disciplinar

6.1. Regras Gerais

No âmbito da Administração Pública do Estado de Alagoas, os


intrumentos de apuração da responsabilidade dos servidores públicos por
infrações praticadas no exercício de suas atribuições, ou que tenham relação
com as atribuições do seu cargo, são a sindicância e o processo
administrativo disciplinar (PAD), regulados nos arts. 150 a 193 do Estatuto.
Tanto um como o outro se aplicam a qualquer cargo público estadual.

Pois bem, a autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço


público é obrigada a promover a sua apuração IMEDIATA, mediante
sindicância ou processo administrativo, assegurada ao acusado ampla defesa.

As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde


que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam
formuladas por escrito ou ainda reduzidas a termo, se oferecidas
verbalmente. No caso de redução a termo, deverá este ser firmado pelo
representante e pela autoridade perante a qual for a representação oferecida.

 Quando o fato narrado não configurar evidente infração


09579003416

disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada


por falta de objeto.

Nos casos passíveis de aplicação das penas de ADVERTÊNCIA, CENSURA


ou SUSPENSÃO, quando confessada a falta, documentalmente provada
ou manifestamente evidente, a infringência da sanção, a critério da
autoridade competente, independerá de previa sindicância ou inquérito
administrativo.

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E por falar na sindicância, no próximo tópico conheceremos como ela


funciona!

6.2. Sindicância - a Apuração Sumária de Irregularidade

A sindicância é um meio mais célere de apurar irregularidades


praticadas pelos servidores. Por isso que é também conhecida pelo Direito
Administrativo como "apuração sumária de irregularidade"!

Em seu art. 150, a Lei AL nº 5.247/1991 estabelece que será procedida


a instauração de sindicância administrativa, na esfera do serviço público
estadual, sempre que, havendo notícia de ato ou fato que represente
irregularidade de certa ou ponderável gravidade, inexista certeza ou forte
probabilidade de sua ocorrência ou não haja segurança quanto à
autoria.

A sindicância poderá ser realizada em caráter sigiloso, a


critério da autoridade que determinar sua abertura.

Deixa eu te explicar um pouco mais sobre essa tal sindicância.

Em alguns casos, a sindicância, pelo menos até determinado momento,


consititui um procedimento meramente investigatório, sem a formalização de
acusação a qualquer servidor. Nessa situação, não se cogita a observância de
contraditório e ampla defesa. Em outras palavras, enquanto a sindicância tem
caráter meramente investigativo (inquisitório), sem que exista acusação formal
09579003416

a um servidor, ou alguma imputação que possa ser contraditada, não cabe


exigir contraditório e ampla defesa de procedimento.

Diferentemente, sempre que a administração pretender aplicar ao


servidor uma penalidade disciplinar com base apenas em procedimento de
sindicância - situação que pode ocorrer quando a penalidade a ser aplicada for
a advertência ou a suspensão até 30 dias -, deverá, obrigatoriamente,
assegurar ao servidor o contraditório e a ampla defesa prévios.

Nessa hipótese, a sindicância não possui caráter meramente


investigatório, isto é, deixa de possuir natureza de simples procedimento de
investigação e passa a configurar um verdadeiro (embora simplificado,
sumário) processo administrativo sancionatório, sujeito, portanto, à
impreterível observância do contraditório e da ampla defesa.

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Cabe destacar, por fim, que a sindicância não é uma etapa do PAD,
nem deve, necessariamente, procedê-lo, vale dizer, pode-se iniciar a apuração
de determinada infração - qualquer uma - diretamente pela instauração de
um PAD. Vale repetir, entretanto, que, se for aberta uma sindicância e os
fatos nela apurados ensejarem aplicação de penalidade mais grave do que
suspensão de até 30 dias, os autos da sindicância integrarão o processo
disciplinar, como peça informativa de instrução.

Nesses casos, embora não integre o PAD como uma etapa do respectivo
procedimento, a sindicância previamente a ele realizada terá configurado uma
medida preparatória (mas não necessária) à instauração do processo
disciplinar.

O Estatuto em estudo estabelece ainda que se tratando de irregularidade


punível com suspensão por mais de 30 dias, demissão, destituição de
função ou cassação de aposentadoria e disponibilidade, será
dispensada a cautela da investigação sindicante como medida
preliminar ao processo administrativo disciplinar, sempre que não pairar
qualquer dúvida sobre a identidade do infrator.

Entendido? Espero que sim!

Bom, voltando às regras emanadas pelo Estatuto dos Servidores Públicos


de Alagoas sobre a sindicância, o art. 152 estabelece que do ato determinativo
da instauração da sindicância, constará a designação dos membros da
competente comissão, nunca inferior a 03 membros, bem assim do
respectivo presidente, além da descrição sucinta do fato a ser apurado.

Tratando-se de sindicância sigilosa, fica dispensada a publicação da


portaria que a determinar!

Posi bem, na realização da sindicância observar-se-á o seguinte


procedimento:

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E por falar em autoridade responsável pela instauração de sindicância:

 É competente para determinar a abertura de sindicância


administrativa, sem prejuízo da faculdade que para tal fica
aos seus superiores hierárquicos conferida, o Chefe do
estabelecimento de ensino ou órgão onde a irregularidade se
registrar.

Instaurada a sindicância e indiciado o servidor chamado a acompanhar o


procedimento, mediante notificação pessoal. Estando o indiciado em lugar
incerto e não sabido a convocação será feita pelo Diário Oficial do Estado.
Não atendida a convocação, a comissão designar-lhe-á defensor.

Em qualquer fase da sindicância poderá o colegiado apurador, havendo


necessidade, promover as diligências e perícias indispensáveis à elucidação da
ocorrência. É admitida a arguição de suspeição, inclusive de peritos,
mediante petição fundamentada do indiciado.

 A sindicância será concluída em 30 dias improrrogáveis.

 Da sindicância poderá resultar:


09579003416

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Bom, sobre a sindicância, é isso que você precisa saber!

Chegou a hora agora de conhecermos as regras do Processo


Administrativo Disciplinar propriamente dito, a começar pelas do chamado
afastamento preventivo.

6.3. O Afastamento Preventivo

Caro aluno, a faculdade de suspender preventiva e temporariamente o


servidor investigado está prevista no art. 193 do Estatuto dos Servidores
Públicos de Alagoas é conferida à administração a fim de que se evite que o
servidor interfira no andamento do processo, prejudicando esse andamento.

Nesse art. 193, o Estatuto estabelece que como medida cautelar e a fim
de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade motivadora
do processo disciplinar, poderá a autoridade determinar o seu
afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 dias, sem
prejuízo da remuneração.

Devemos notar que não se trata de penalidade, e sim de medida de


precaução (medida cautelar) da administração, para garantir a lisura do
processo. O servidor, nessa fase, ainda é apenas um acusado e, como tal, não
pode estar sujeito ainda à penalidade. Se, após as investigações iniciais,
verificar-se que o processo deve ser arquivado - não deve ser levado adiante -,
o servidor retornará às suas regulares funções como se nada tivesse ocorrido.

O afastamento poderá ser prorrogad, por igual prazo, findo o


09579003416

qual cassarão os seus efeitos, ainda que não concluído o


processo.

Beleza?

Vamos conhecer em definitivo sobre o PAD!

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6.4. O PAD Propriamente Dito

O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar


responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas
atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se
encontre investido.

Segundo o Estatuto em estudo, o processo disciplinar compreenderá as


seguintes fases:

Conheçamos, portanto, as regras de cada uma dessas fases, a começar


pela de instauração do PAD. 09579003416

6.4.1. A Instauração do PAD

A instauração do PAD se dá com a designação da Comissão Processante.


Essa Comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade,
assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse
da administração.

Professor, e quem compõe essa Comissão?

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Quem nos responde é o próprio Estatuto, em seu art. 159, que assim
dispõe:

 O processo disciplinar será conduzido por comissão composta


de 03 servidores estáveis designados pela autoridade
competente, que indicará, dentre eles, o seu PRESIDENTE.

 Não pode participar da comissão de sindicância ou de


inquérito cônjuge ou companheiro do denunciado ou
parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral,
até o 3º grau.

A comissão terá como secretário servidor designado pelo seu


presidente, podendo a indicação recair em um de seus membros.

Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus


trabalhos, ficando seus membros dispensados do ponto, até a entrega
do relatório final.

As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão


detalhar todos os fatos ocorridos e deliberações adotadas.

09579003416

 O prazo para a CONCLUSÃO do processo disciplinar não


deve exceder 60 dias, contados da data de publicação do
ato da instalação do trabalho da comissão, admitida a sua
prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o
exigirem.

Instaurado o PAD, é hora de proceder com a segunda fase: a do


inquérito administrativo.

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6.4.2. O Inquérito Administrativo

O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório,


assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos
admitidos em direito. Como você já sabe, os autos da sindicância integrarão o
processo disciplinar, como peça informativa da instrução.

Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está


capitulada como ILÍCITO PENAL, a autoridade competente encaminha
cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente da imediata
instauração do processo disciplinar.

Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos,


acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de provas
recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a
completa elucidação dos fatos.

Vimos que são três as etapas do inquérito: a INSTRUÇÃO, a DEFESA e o


RELATÓRIO FINAL E CONCLUSIVO.

A elas!

6.4.2.1. A Instrução do Inquérito

A primeira coisa que você saber é que é assegurado ao servidor o


direito:

 acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de


procurador; 09579003416

 arrolar e reinquirir testemunhas;

 produzir provas a contraprovas; e

 formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

No entanto, o Presidente da Comissão poderá denegar pedidos


considerados impertinentes, meramente protelatórios ou de nenhum interesse
para o esclarecimento dos fatos.

E mais:

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Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a


comprovação do fato independer de conhecimento especial
de perito.

Atenção: no PAD, as testemunhas são intimadas a depor antes mesmo


de o acusado ser ouvido!

De acordo com o art. 167, as testemunhas serão intimadas a depor


mediante mandado expedido pelo Presidente da comissão, devendo a segunda
via, com o ciente do interessado, ser anexada aos autos.

Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado


será imediatamente comunicado ao chefe da repartição onde serve,
com indicação do dia e hora marcados para a inquirição.

O depoimento das testemunhas será prestado oralmente e reduzido a


termo, não sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito.

 As testemunhas são inquiridas separadamente.

 Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se


infirmem (se enfraqueçam), proceder-se-á a acareação
entre os depoentes.

Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o


09579003416

interrogatório do acusado, observados os mesmos procedimentos acima


citados.

No caso de mais de um acusado, cada um deles é ouvido


separadamente, e, sempre que divergirem em suas declarações sobre
fatos ou circunstâncias, será promovida a acareação entre eles.

O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem como à


inquirição das testemunhas, facultando-se-lhe reinquiri-las, por intermédio do
presidente da comissão, sendo-lhe vedada, porém, interferência nas
perguntas e respostas.

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Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a Comissão


proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta
médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.

O incidente de sanidade mental será processado em auto


apartado e apenso ao processo principal, após a expedição do
laudo pericial.

Caracterizada a infração disciplinar, o servidor será indiciado com a


especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas, bem como
indicação do ilícito por que indiciado.

É hora então de se defender!

6.4.2.2. A Defesa do Acusado

Instaurado o processo, o indiciado será citado, por mandado expedido


pelo presidente da comissão, para apresentar defesa escrita no prazo de
10 dias, assegurando-se-lhe vistas do processo da repartição.

 Havendo 02 ou mais indiciados, o prazo é comum e de


09579003416

20 dias.

 O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para


diligências reputadas indispensáveis.

No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o


prazo para defesa será contado da data declarada em termo próprio, pelo
membro da comissão que fez a citação, com a assinatura de 02 testemunhas.

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O indiciado que mudar de residência fica obrigado a


comunicar à Comissão o lugar onde pode ser encontrado.

Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por


edital, publicado no Diário Oficial do Estado e em jornal de grande circulação
na localidade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa. Nessa
hipótese, o prazo para defesa será de 15 dias a partir da última publicação
do edital.

 Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado,


não apresentar defesa no prazo legal .

A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo, e devolverá


o prazo para a defesa. Para defender o indiciado revél, a autoridade
instauradora do processo designará, como defensor dativo, sendo
ocupante de cargo de nível igual ou superior ao do indiciado.

Aqui cabe ressaltar mais uma diferença fundamental entre o PAD e o


processo civil. No processo civil, caso o réu tenha sido citado, não apresente
sua defesa no prazo legal, será declarada a sua revelia, cujos efeitos, no
processo civil, são nefastos para o réu: todas as alegações de fato contra ele
aduzidas na inicial serão consideradas verdadeiras, ou seja, a revelia equivale
a uma confissão do réu no processo civil.
09579003416

No PAD, caso o indiciado não apresente a sua defesa no prazo legal, será
também declarada a sua revelia, mas os efeitos desta são completamente
diversos. No PAD, a revelia não faz surgir presunção legal alguma contra o
servidor, vale dizer, o ônus probatório continua a ser o da administração.

Portanto, sempre existirá uma defesa no PAD, mesmo que não seja feita
pelo próprio acusado ou seu procurador. Ademais, a revelia não possui
efeito de confissão de coisa alguma!

Bom, avaliada a defesa, é hora da elaboração do relatório final por parte


da Comissão.

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6.4.2.3. O Relatório Final

Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso onde


resumirá as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se
baseou para formar a sua convicção (art. 175).

O relatório será sempre conclusivo quanto a inocência ou à


responsabilidade do servidor.

Caro aluno, a principal característica desse relatório é que ele deverá ser
sempre conclusivo, ou seja, sempre a comissão terá que manifestar sua
opinião quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor.

Beleza?

Bom, saiba ainda que o Estatuto, em seu art. 183, assegura


transporte e diárias:

 ao servidor convocado para prestar depoimento fora da


sede de sua repartição, na condição de testemunha, denunciado
ou indiciado;

 aos membros da comissão e ao secretário, quando


obrigados a se deslocarem da sede dos trabalhos para a
realização de missão essencial ao esclarecimento dos fatos.

Terminada a fase de elaboração do relatório, encerram-se os trabalhos


da Comissão!
09579003416

Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o


dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias
agravantes ou atenuantes.

O processo disciplinar, com o relatório final da comissão, será remetido à


autoridade que determinou a sua instauração, para julgamento, a última fase
do PAD.

E é sobre o julgamento que trata o próximo tópico!

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6.4.3. O Julgamento

Já inicio essa fase com duas primeiras e importatíssimas informações:

 O julgamento será procedido pela AUTORIDADE QUE


DETERMINOU A INSTAURAÇÃO do processo, dentro do prazo
de 20 dias, contados do recebimento dos autos com
RELATÓRIO FINAL da comissão processante.
 O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade
do processo.

Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade


instauradora do processo, este será encaminhado à autoridade competente
que decidirá em igual prazo.

Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o


julgamento caberá a autoridade competente para a imposição da pena
MAIS GRAVE.

E não esqueça:

09579003416

 Se a penalidade prevista for de demissão ou a cassação de


aposentadoria ou disponibilidade , o julgamento caberá
pela autoridade

 competente para proceder ao provimento do cargo


ocupado; ou

 que tiver concedido a aposentadoria ou ordenado a


disponibilidade.

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O julgamento louvar-se-á no relatório da comissão (ficará adstrito às


conclusões do relatório), salvo quando o contrário às provas dos autos.
Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade
julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta,
abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

Se no julgamento for verificada a existência de vício insanável, a


autoridade julgadora declarará a nulidade ocorrente e ordenará a
reconstituição total ou parcial do processo conforme o caso. Na hipótese
de invalidez total, reconstituição será procedida por nova comissão
processante.

 Quando a infração tiver capitulada como crime, o processo


disciplinar será remetido ao Ministério Público, para
instauração da ação penal, ficando translado na repartição.

O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado


a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão e o
cumprimento da penalidade, caso aplicada, sem o que será a
exoneração convertida em demissão.

Você sabe que poderá acontecer a extinção da punibilidade por motivos


de prescrição. O Estatuto estabelece que extinta a punibilidade pela prescrição,
a autoridade julgadora determinará o registro do fato nos assentamentos
individuais do servidor.
09579003416

Beleza?

Pronto. E para fecharmos o assunto, as regras sobre a revisão do PAD!

6.5. A Revisão do PAD

A revisão do Processo Administrativo Disciplinar está regida nos arts. 184


a 192 da Lei Estadual AL nº 5.247/1991.

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Conforme vimos nos tópicos anteriores, o PAD ocorre em instância única.


Não há uma segunda instância à qual o servidor possa, automaticamente,
recorrer sempre que inconformado com a decisão. Aliás, um recurso
hierárquico, em grande parte das situações, nem mesmo seria possível.

Mas, professor, a revisão não funciona como uma segunda instância


recursal?!

Não, não!

A possibilidade de revisão do PAD não pode ser considerada uma


segunda instância desse processo administrativo! A bem da verdade, só se
pode falar em revisão depois que o processo a ser revisto está concluído,
terminado, encerrado.

Segundo o que dispõe o art. 184 do Estatuto, o processo disciplinar


poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se
aduzirem fatos novos ou circunstanciais suscetíveis de justificar a inocência do
punido OU a inadequação da penalidade aplicada.

Dizer que a revisão pode acontecer a qualquer tempo, significa dizer, a


possibilidade de revisão do PAD não é alcançada por prazo extintivo de
espécie alguma. Entendido?

Saiba ainda que no processo revisional, o ônus da prova cabe ao


requerente e que a simples alegação de injustiça da penalidade não
constitui fundamento para a revisão.

Pois bem, o requerimento de revisão do processo será dirigido ao


Secretário de Estado ou autoridade equivalente e apenas será conhecido
quando compreender a indicação de elementos não apreciados no feito original
e suscetíveis de determinar a reforma da decisão atacada.

09579003416

 Em caso de falecimento, ausência, ou desaparecimento


do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer
a revisão do processo.

 No caso de incapacidade mental do servidor , a revisão


será requerida por seu curador.

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Autorizada a revisão, será o pedido encaminhado ao dirigente do órgão


ou entidade onde se originou o processo disciplinar. Deferida a petição, a
autoridade competente providenciará a constituição de comissão revisora, que
será constituída da mesma forma que a Comissão Processante.

E mais: aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber,


as normas e procedimentos próprios à comissão do processo disciplinar.

 A COMISSÃO REVISORA tem o prazo de 60 dias para a


conclusão dos trabalhos.

A revisão correrá em apenso ao processo originário e na petição inicial o


requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquirição das
testemunhas que arrolar.

Estar apensado significa estar anexado, juntado, acrescido. É um


acessório, algo que foi acrescentado. O apenso de um processo é também
outro processo! Tranquilo?

O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade.

O prazo para julgamento será de 20 dias, contados do recebimento do


processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar
diligências. 09579003416

 Julgada procedente a revisão, é declarada sem efeito


a penalidade aplicada, restabelecendo-se TODOS os
direitos do servidor, exceto em relação à destituição de cargo
em comissão, que será convertida em exoneração.
 Da revisão do processo não poderá resultar
agravamento de penalidade .

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Pronto! Sobre o PAD é o que a Lei AL nº 5.247/1991 tem a nos ensinar!

E para fechar de vez o conteúdo teórico da aula (e o estudo completo


do Estatuto), falta apenas citarmos aqui umas regrinhas finais básicas que
podem ser lembradas pela banca em sua prova. Tudo para não dizer que não
falei de flores, ok?

7. Regrinhas Finais

São elas:

 Regra nº 1: os prazos previstos no Estatuto são contados em


dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o
do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil
seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja
expediente.

 Regra nº 02: por motivo de crença religiosa ou de convicção


filosófica ou política, o servidor não pode ser privado de
quaisquer dos seus direitos, sofrer discriminação em sua
vida funcional, nem eximir-se do cumprimento de seus
deveres.

 Regra nº 03: o regime jurídico ora instituído é ainda


extensivo, no que couber, aos Serventuários de Justiça
remunerados pelos cofres estaduais.

 Regra nº 04: para os fins desta Lei, considera-se sede o


Município onde a repartição estiver instalada e onde o
servidor tiver exercício, em caráter permanente.
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 Regra nº 05: Poderão ser instituídos, no âmbito dos Poderes


Executivo, Legislativo e Judiciário, os seguintes incentivos
funcionais, além daqueles já previstos nos respectivos
planos de cargos:

 prêmios pela apresentação de ideias, inventos ou trabalhos


que favoreçam o aumento de produtividade e a redução dos
custos operacionais;

 concessão de medalhas, diplomas de honra ao mérito,


condecoração e elogio.

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 Regra nº 06: Ao servidor público civil são assegurados, nos


termos da Constituição Federal (artigos 8º, III e VIII, e 37,
VI), o direito à livre associação sindical, bem como os
seguintes, entre outros dela decorrentes:

 ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto


processual;

 inamovibilidade do dirigente sindical, até 01 ano após


o final do mandato, exceto se a pedido;

 de descontar em folha, sem ônus para a entidade


sindical a que for filiado, o valor das mensalidades e
contribuições definidas em assembléia geral da
categoria.

 Regra nº 07: consideram-se da família do servidor, além do


cônjuge e filhos, quaiquer outras pessoas que vivam às suas
expensas e constem do seu assentamento individual.

Equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro que


comprove união estável como entidade familiar.

E a última das últimas regras vem destacada que é pra você jamais se
esquecer dela:

O Dia do Servidor Público será comemorado a 28 de


outubro.
09579003416

Pronto! Vamos agora às últimas questões desse nosso curso. Espero


sinceramente que os tenha ajudado!

A hora é de praticar!

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01. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/22ª - 2010 - Adapt.] Estabelece


a Lei AL nº 5.247/1991, que a punibilidade prescreverá, quanto às
infrações punidas com advertência, cassação de aposentadoria,
demissão e suspensão, respectivamente, em:

(A) 180 dias; 05 anos; 05 anos e 02 anos.

(B) 180 dias; 02 anos; 05 anos e 02 anos.

(C) 02 anos; 05 anos; 02 anos e 05 anos.

(D) 02 anos; 05 anos; 180 dias e 05 anos.

(E) 05 anos; 02 anos; 02 anos e 180 dias.

Comentário:

Em seu art. 144, a Lei AL nº 5.247/1991 estabelece que a ação


disciplinar prescreverá:

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Gabarito: Letra "A"

02. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/9ª - 2010 - Adapt.] Dentre as


penalidades previstas na Lei AL nº 5.247/1991, NÃO se inclui a

(A) advertência.

(B) demissão.

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(C) suspensão.

(D) destituição de cargo em comissão.

(E) multa.

Comentário:

As penas disciplinares aplicáveis no âmbito do Estado de Alagoas aos


seus servidores públicos estão enumeradas no art. 129 da Lei AL nº
5.247/1991. De acordo com esse dispositivo, são penas disciplinares:

Logo, dentre as penalidades previstas na norma em estudo, NÃO se


inclui a multa.

Gabarito: Letra "E"

[FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] Quanto às


penalidades aplicáveis aos funcionários públicos no âmbito do regime
disciplinar da Lei Estadual nº 5.247/1991, de Alagoas, é correto que

03. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade


da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as
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circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

04. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com
repreensão que também tipifiquem infração sujeito à penalidade de demissão,
não podendo exceder de 60 (sessenta) dias.

Comentário 03:

Exato! Na aplicação dessas penalidades são consideradas (art. 130):

 a natureza e a gravidade da infração;

 os danos que dela provieram para o serviço público;

 as circunstâncias agravantes ou atenuantes; e

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 os antecedentes funcionais si servidor.

Gabarito: Certo

Comentário 04:

Errado! A pena de suspensão, que não excederá a 90 dias, será


aplicada em caso de:

 reincidência nas faltas punidas com advertência; e

 violação das demais proibições que não tipifiquem falta


sujeita à penalidade de demissão.

Gabarito: Errado

[FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] Quanto às


penalidades aplicáveis aos servidores públicos do Estado de Alagoas
nos termos da Lei Estadual nº. 5.247/1991, considere:

05. A punibilidade prescreverá em 3 (três) anos, quanto à suspensão e em 180


(cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

06. As penalidades disciplinares serão aplicadas pelo chefe da repartição e


outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos
casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias.

Comentário 05:

Essa você deve ter respondido num piscar de olhos!! Em seu art. 144, a
Lei AL nº 5.247/1994 estabelece que a ação disciplinar prescreve:

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Gabarito: Errado

Comentário 06:

Certinha! De acordo com o art. 152 do Estatuto dos Servidores do RN, as


penalidades disciplinadoras são aplicadas:

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Gabarito: Errado

[FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] Quanto ao


regime disciplinar do servidor público do Estado de Alagoas, julgue os
itens a seguir:

07. A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar


interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade
competente.

08. A penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de


50% (cinquenta por cento) por dia do vencimento efetivo, ficando o servidor
obrigado a permanecer em serviço. 09579003416

Comentário 07:

Perfeito!

A abertura de sindicância ou a instauração de processo administrativo


disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade
competente (art. 144, §3º).

Gabarito: Certo

Comentário 08:

Certíssimo!

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Segundo o art. 141, §3º do Estatuto, quando houver conveniência para o


serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base
de 50% por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a
permanecer em serviço.

Gabarito: Certo

09. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] A ação


disciplinar prevista na Lei Estadual AL nº 5.247/1991, prescreverá,
dentre outras hipóteses, em

(A) 24 (vinte e quatro) meses, quanto às infrações puníveis com demissão.

(B) 90 (noventa) dias, quanto à advertência.

(C) 02 (dois) anos, quanto à suspensão.

(D) 03 (três) anos, quanto às infrações puníveis com cassação de


aposentadoria.

(E) 180 (cento e oitenta) dias, quanto à disponibilidade.

Comentário:

Deixa eu te dar uma dica: as bancas têm um verdadeiro caso de amor


com os prazos prescricionais relativos à punibilidade do servidor infrator, tá?
Revise bastante o tópico, pois acho que lhe será cobrado em sua prova!

E para reforçar, em seu art. 144 a Lei AL nº 5.247/1991 estabelece que a


ação disciplinar prescreve:

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Gabarito: Letra "C"

[FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] Quanto às


penalidades disciplinares previstas na Lei AL nº 5.247/1991, julgue o
item a seguir.

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10. O prazo de prescrição da ação disciplinar começa a correr da data em que


o autor se tornou conhecido, não se interrompendo pela abertura de
sindicância, mas apenas pela instauração de processo disciplinar.

Comentário:

Cheinho de erros o item! Lembre-se (art. 144, §1º):

E mais: o §3º do art. 144 nos diz que a abertura de sindicância ou a


instauração de processo administrativo disciplinar interrompe a prescrição,
até a decisão final proferida por autoridade competente.

Gabarito: Errado

11. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/19ª - 2011 - Adapt.] No que


concerne à prescrição para a ação disciplinar contra servidores
públicos do Estado de Alagoas, é correto afirmar:

(A) A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar


interrompe a prescrição, até a primeira decisão proferida no processo.

(B) A ação disciplinar prescreverá em cento e vinte dias quanto às infrações


puníveis com repreensão.

(C) A ação disciplinar prescreverá em dois anos quanto às infrações puníveis


com demissão.

(D) O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tomou


conhecimento. 09579003416

(E) Os prazos de prescrição previstos na lei penal não se aplicam às infrações


disciplinares capituladas também como crime.

Comentário:

Item A - Agora ficou fácil! De fato, o §3º do art. 144 nos diz que a abertura de
sindicância ou a instauração de processo administrativo disciplinar interrompe a
prescrição, mas até a decisão final proferida por autoridade competente.
Errado o item!

Itens B e C - Errados. Não nos custa repetir, para você não se esquecer nunca
mais de que a ação disipclinar prescreve:

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Item D - Verdade! O prazo de prescrição começa a correr da data em que o


fato se tomou conhecimento (art. 144, §1º).

Item E - Opa, de jeito nenhum! Os prazos de prescrição previstos na Lei Penal


aplicam-se sim às infrações disciplinares capituladas como crime (art. 144,
§2º), ou seja, para crimes previstos no Código Penal Brasileiro, vale os prazos
de prescrição do próprio Código Penal, e não os do Estatuto.

Gabarito: Letra "D"

12. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AP - 2011 - Adapt.] A Lei


Estatual nº 5.247/1991, de Alagoas, estabelece que a ação disciplinar
prescreve em cinco e dois anos quanto às penalidades,
respectivamente, de

(A) demissão e suspensão.

(B) multa e suspensão.


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(C) suspensão e advertência.

(D) advertência e demissão.

(E) multa e advertência.

Comentário:

A essa altura do campeonato, fico até sem graça de ti apresentar essa


questão, tão fácil de resover agora, não é mesmo?!

Bom, mas ela de fato foi cabrada em prova e não poderia deixar de trazê-
la aqui!

Você já está cansado de saber que prescreverá em cinco e dois anos a

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punibilidade quanto às penalidades, respectivamente, de demissão e


suspensão.

Gabarito: Letra "A"

13. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/15ª - 2013 - Adapt.] A Lei AL


nº 5.247/1991 estabelece uma série de deveres e proibições aos
servidores públicos do Estado de Alagoas. Também estabelece o rol de
penalidades aplicáveis, para cuja aplicação

(A) são consideradas a natureza e gravidade da infração, mas também são


sopesados os danos advindos para o serviço público.

(B) são considerados os antecedentes funcionais, como avaliação de


desempenho, análise crítica de desempenho e relatórios correicionais.

(C) são considerados apenas elementos objetivos, não sofrendo influência de


circunstâncias atenuantes ou agravantes.

(D) devem ser considerados todos os elementos subjetivos e objetivos, tais


como tempo de serviço, histórico de apostilamento e avaliação de desempenho.

(E) podem ser considerados outros elementos, além dos critérios de tipificação
legais, tais como avaliação de desempenho, pontualidade e assiduidade.

Comentário:

Essa daqui parece um pouco mais difícil, mas a gente vai responder
apenas com que nos ensina o art. 139 do Estatuto:

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Gabarito: Letra "A"

14. [FGV - ADMINISTRADOR - PGE/MT – 2015 – Adapt.] De acordo com


a Lei Estadual nº 5.247/1991, assinale a opção que indica as
penalidades disciplinares a que estão sujeitos os servidores públicos do
estado de Alagoas.

(A) Reversão, suspensão e demissão.

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(B) Reversão, reintegração e transferência.

(C) Advertência, suspensão e demissão.

(D) Advertência, suspensão e transferência.

(E) Reversão, reintegração e demissão.

Comentário:

De acordo com o art. 129 do Estatuto dos Servidores de Alagoas, são


penalidades disciplinares:

Gabarito: Letra "C"

15. [FGV - ADMINISTRADOR - PGE/MT – 2015 – Adapt.] De acordo com


a Lei Estadual nº 5.247/1991, de Alagoas, assinale a opção que
configura a inassiduidade habitual e indica a penalidade disciplinar
aplicável.

(A) A falta ao serviço sem causa justificada por trinta dias, intercaladamente,
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durante o período de doze meses. É aplicável a penalidade de demissão.

(B) A ausência intencional ao serviço, sem causa justificada, por mais de


sessenta dias consecutivos. É aplicável a penalidade de demissão.

(C) A revelação de segredo apropriado em razão do cargo. É aplicável a


penalidade de suspensão.

(D) A acumulação ilegal de cargos ou funções públicas após a constatação em


processo disciplinar. É aplicável a penalidade de demissão.

(E) A recusa injustificada de submissão à inspeção médica determinada pela


autoridade competente. É aplicável a penalidade de suspensão.

Comentário:

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Conforme aqui estudamos, entende-se por inassiduidade habitual a


falta ao serviço, sem causa justificada, por 30 dias, interpoladamente, durante
o período de 12 meses (art. 141). E vimos também que a inassiduidade
habitual é punível de demissão (art. 134, III).

Gabarito: Letra "A"

[UFMT - ADMINISTRADOR - DETRAN/MT - 2015 - Adapt.] O servidor


público deve exercer com zelo e dedicação as atribuições de seu cargo,
observando as normas legais e regulamentos, sob pena de responder
por seus atos, civil, penal e administrativamente. Nesse contexto,
julgue os itens a seguir, à luz da Lei AL nº 5.247/1991.

16. Nos casos de inassiduidade habitual, a penalidade prevista, segundo dicção


legal, é a de demissão.

17. As penalidades de advertência e suspensão terão seus registros cancelados


após o decurso de dois anos de efetivo exercício, se o servidor não houver,
nesse período, praticado nova infração disciplinar.

Comentário 16:

Perfeito e foi o que acabamos de ver no comentário do item anterior! Nos


casos de inassiduidade habitual, a penalidade prevista, segundo dicção legal, é
a de demissão.

Gabarito: Certo

Comentário 17:

Não, não! As penalidades de advertência e de suspensão têm seus


registros cancelados, após o decurso de 03 e 05 anos de efetivo exercício,
respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova
infração disciplinar (art. 133).

Gabarito: Errado 09579003416

18. [FCC - PROCURADOR - PGE/MT - 2015 - Adapt.] A Lei Estadual n.


5.247/1991 institui o Estatuto dos Servidores Públicos de Alagoas.
Sobre penalidades aplicáveis, previstas no capítulo dedicado ao regime
disciplinar, assinale a afirmativa correta.
(A) A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com
advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração
sujeita à penalidade de demissão, não podendo exceder de 60 (sessenta) dias.

(B) Na aplicação das penalidades não serão consideradas a natureza e a


gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço
público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes
funcionais.

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(C) A demissão será aplicada nos casos de crime contra a Administração


Pública, abandono de cargo, inassiduidade habitual, incontinência pública e
conduta escandalosa e improbidade administrativa.

(D) Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver


praticado, na atividade, falta punível com advertência.

(E) A destituição de cargo em comissão, exercido por não ocupante de cargo


efetivo, será aplicada somente nos casos de infração sujeita à penalidade de
demissão.

Comentário:

Item A - Quase certo, não fosse por sua parte final! A pena de suspensão, que
não excederá a 90 dias, será aplicada em caso de reincidência em falta já
punida com advertência e violação das demais proibições que não tipifiquem
falta sujeita à penalidade de demissão.

Item B - É justamente o contrário! Na aplicação das penalidades não serão


sim consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que
dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou
atenuantes e os antecedentes funcionais.

Item C - Verdade e foi o que aqui estudamos! A demissão será aplicada nos
casos:

 crime contra a administração pública.

 abandono de cargo;

 inassiduidade habitual;

 improbidade administrativa;

 incontinência pública e escandalosa, na repartição;


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 insubordinação grave em serviço;

 ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima


defesa própria ou de outrem;

 aplicação irregular de dinheiros públicos;

 revelação de segredo do qual se tomou ciência em razão do cargo;

 lesão aos cofres públicos, dilapidação do patrimônio estadual;

 corrupção;

 acumulação ilegal de cargos, empregos, ou funções públicas;

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 transgressão das seguintes proibições (incisos VIII a XV do art. 119):

 valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em


detrimento da dignidade da função pública;

 participar de gerência ou administração de empresa privada, de


sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de
acionista quotista ou comanditário;

 atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas,


salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais
de parentes até o segundo grau e de cônjuge ou companheiro;

 receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer


espécie, em razão de suas atribuições;

 aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

 praticar usura sob qualquer de suas formas;

 proceder de forma desidiosa;

 utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou


atividades particulares;
Item D - Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade de inativo que
houver praticado, na atividade, falta punível com demissão advertência.

Item E - A destituição de cargo em comissão, exercido por ocupante de cargo


efetivo, é aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão
e de demissão.

Gabarito: Letra "C"

[FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF/4ª - 2010 - Adapt.] Em relação ao


processo administrativo disciplinar aplicável aos servidores públicos do
Estado de Alagoas e suas fases, julgue os itens a seguir.
09579003416

19. O indiciado é citado por mandado, assinado pelo Presidente da Comissão,


para apresentar defesa, oral ou escrita, no prazo de cinco dias, sendo-lhe
assegurada vista do processo na repartição.

20. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60


(sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a
comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias
assim exigirem.

Comentário 19:

Errado! Segundo o art. 171, §1º, do Estatuto, instaurado o processo, o


indiciado será citado, por mandado expedido pelo Presidente da Comissão, para
apresentar defesa escrita no prazo de 10 dias, assegurando-se-lhe vistas do

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processo na repartição.

Gabarito: Errado

Comentário 20:

Certíssimo! Fizemos aqui exatamente esse destaque (art. 162):

Gabarito: Certo

21. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/20ª - 2011 - Adapt.] A primeira


fase do processo administrativo disciplinar corresponde à instauração, com a
publicação do ato que constituir a comissão de inquérito, a ser composta por
cinco servidores estáveis.

Comentário:

Quase certa a questão, não fosse também pelo seu finalzinho!

Como vimos, dá-se a instauração do processo administrativo disciplinar


(PAD) com a publicação do ato de constituição da Comissão Processante, um
colegiado de pessoas encarregado de proceder aos trabalhos de investigação e
apresentar um relatório conclusivo sobre a procedência ou não das acusações
levantadas.

E como é composta essa Comissão?


09579003416

Segundo o art. 159 do Estatuto, o processo disciplinar será conduzido por


comissão composta de 03 servidores estáveis designados pela autoridade
competente, que indicará, dentre eles, o seu Presidente.

Gabarito: Errado

22. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF/1ª - 2011 - Adapt.] Sobre o


processo administrativo disciplinar, previsto na Lei AL nº 5.247/1991,
julgue os itens a seguir.
I. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de
ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstanciais suscetíveis de
justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

II. O afastamento preventivo do servidor, para evitar que influa na apuração

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da irregularidade, poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão
os seus efeitos, salvo se não concluído o processo.

III. Quando o relatório da Comissão contrariar as provas dos autos, a


autoridade julgadora poderá, motivadamente, abrandar a penalidade proposta
ou isentar o servidor de responsabilidade, não podendo, todavia, agravar a
pena.

Está incorreto o que se afirma em:

(A) I e II

(B) II e III

(C) II, apenas

(D) I, apenas

(E) I, II e III

Comentário:

Item I - Exatamente De acordo com o art. 184 do Estatuto, o processo


disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando
se aduzirem fatos novos ou circunstanciais suscetíveis de justificar a inocência
do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. (Certo)

Item II - Errado. No art. 157, o Estatuto estabelece que como medida cautelar
e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade
motivadora do processo disciplinar, poderá a autoridade determinar o seu
afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 dias, sem prejuízo da
remuneração. Mas atenção:

09579003416

(Errado)

Item III - Muito cuidado com essa afirmação! O julgamento louvar-se-á no


relatório da comissão (ficará adstrito às conclusões do relatório), salvo quando
o contrário às provas dos autos. Agora, corrigindo: quando o relatório da
comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá
motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la, ou isentar o
funcionário de responsabilidade (art. 178, parágrafo único). (Errado)

Logo, está incorreto o que se afirma em II e III.

Gabarito: Letra "B"

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23. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRF/1ª - 2011 - Adapt.] A revisão do


processo disciplinar no âmbito do serviço público do Estado de Alagoas

(A) será dirigida pelo Secretário de Estado ou autoridade equivalente e apenas


será conhecido quando compreender a indicação de elementos não apreciados
no feito original e suscetíveis de determinar a reforma da decisão atacada.

(B) em caso de falecimento, ausência, ou desaparecimento do servidor, apenas


um de seus dependentes poderá requerer a revisão do processo.

(C) em sendo julgada procedente, será declarada sem efeito ou retificada a


penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor.

(D) será de 90 (noventa) dias o prazo para o julgamento, contados do


recebimento do processo no curso do qual a autoridade julgadora poderá
determinar diligências.

(E) também é admissível quando seu fundamento constituir-se na simples


alegação de injustiça da penalidade.

Comentário:

Item A - Verdade! Segundo o art. 187 do Estatuto, o requerimento de revisão


do processo será dirigido ao Secretário de Estado ou autoridade equivalente e
apenas será conhecido quando compreender a indicação de elementos não
apreciados no feito original e suscetíveis de determinar a reforma da decisão
atacada. (Certo)

Item B - Não, não! Em caso de falecimento, ausência, ou desaparecimento do


servidor, qualquer pessoa da família apenas um de seus dependentes
poderá requerer a revisão do processo (art. 184, §1º). (Errado)

Item C - Não é bem essa a regra! Vamos revisar (art. 192): julgada procedente
a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se
todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição de cargo em
comissão, que será convertida em exoneração. (Errado)
09579003416

Item D - Errado! Será de 20 dias o prazo para o julgamento, contados do


recebimento do processo no curso do qual a autoridade julgadora poderá
determinar diligências (art. 191, parágrafo único). (Errado)

Item E - De jeito nenhum! No processo revisional, a simples alegação de


injustiça da penalidade não constitui fundamento para revisão (art. 186).

Gabarito: Letra "A"

24. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRF/1ª - 2011 - Adapt.] No que diz


respeito à fase de julgamento do processo disciplinar no serviço
público do Estado de Alagoas, analise os itens a seguir.

I. O servidor que responder a processo disciplinar poderá ser exonerado a

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pedido, ou aposentado voluntariamente, antes da conclusão do processo e do


cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

II. Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade julgadora ou outra


de hierarquia superior declarará a nulidade total ou parcial do processo e
ordenará a constituição de outra comissão, para renová-lo.

III. Na extinção da punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora não


determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor, pois
tal julgamento não implica em consequência passível de ser registrada no
prontuário do servidor.

Está incorreto o que se afirma em:

(A) I e II

(B) I e III

(C) II e III

(D) II, apenas

(E) I, II e III

Comentário:

Item I - De forma alguma! Conforme estudamos, o servidor que


responder processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou
aposentado voluntariamente, após a conclusão e o cumprimento da
penalidade, caso aplicada, sem o que será a exoneração convertida em
demissão. (art. 182). (Errado)

Item II - Muita atenção aqui! Vamos repetir a assertiva, corrigindo-a, e aí você


percebará a pegadinha maldosa da banca: verificada a ocorrência de vício
insanável, a autoridade julgadora ou outra de hierarquia superior declarará a
nulidade total ou parcial do processo conforme o caso (art. 179). (Errado)
09579003416

Item III - Muito pelo contrário! O Estatuto estabelece que extinta a punibilidade
pela prescrição, a autoridade julgadora determinará sim o registro do fato
nos assentamentos individuais do servidor. (Errado)

Logo, está incorreto o que se afirma em I, II e III.

Gabarito: Letra "E"

25. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AP - 2015 - Adapt.] Sobre o


processo administrativo disciplinar previsto na Lei AL n° 5.247/1991, é
correto afirmar que

(A) as denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, podendo ser


formuladas apenas por escrito.

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(B) Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito
penal, a denúncia será arquivada por falta de objeto.
(C) o afastamento preventivo será ordenado pela autoridade competente, ainda
que o servidor acusado não tenha interesse em prejudicar a apuração dos
fatos.

(D) as duas fases previstas legalmente para o processo disciplinar são sua
instauração e conclusão.

Comentário:

Item A - Apenas por escrito, não! Em seu art. 146, caput e parágrafo único, as
denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que
contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por
escrito ou ainda reduzidas a termo, se oferecidas verbalmente.

Item B - Certinho, tal qual consta do art. 147 do Estatuto! Fizemos aqui esse
quadrinho-destaque:

(Certo)

Item C - A regra do art. 157 do Estatuto não é essa! Segundo esse dispositivo,
como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na
apuração da irregularidade motivadora do processo disciplinar, poderá a
autoridade determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo
prazo de até 60 dias, sem prejuízo da remuneração. Daí podemos concluir que
tal providência se trata de uma faculdade da autoridade competente, e não de
09579003416

uma obrigação. (Errado)

Item D - Não só essas duas! As fases previstas legalmente para o processo


disciplinar são:

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Gabarito: Letra "B"

26. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/16ª - 2014 - Adapt.] Após a


instauração de processo administrativo disciplinar contra Benício,
servidor público do TJ/AL, iniciou-se a fase do inquérito administrativo,
sendo primeiramente ouvido Benício (interrogatório do acusado),
abrindo-se, na sequência, oportunidade de defesa escrita. Em seguida,
iniciou-se a fase instrutória, em que foram ouvidas diversas
testemunhas, e, ao final, proferido relatório pela Comissão e
encaminhado à autoridade julgadora para decisão. Nos termos da Lei
Estadual AL nº 5.247/1991,

(A) o relatório da Comissão deve ser elaborado no início do procedimento,


antes da oitiva do servidor.

(B) está correto o procedimento adotado.

(C) a fase de defesa deve ocorrer após a fase instrutória.

(D) inexiste inquérito administrativo dentro do processo disciplinar, sendo uma


fase externa do processo.

(E) o relatório não é encaminhado a nenhuma autoridade julgadora, pois a


própria Comissão é a competente para o julgamento.

Comentário:

Item A - Errado! O relatório é a peça final da Comissão Processante!


Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso onde
resumirá as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se
baseou para formar a sua convicção (art. 175).

Item B - O procedimento descrito no enunciado tem um erro grave, pois, no


caso do PAD, a ordem do processo se inverte: a defesa acontece depois da
fase instrutória! Errado.
09579003416

Item C - Exato e foi o que acabamos relembrar no item B! Não esqueça: a fase
de defesa deve ocorrer após a fase instrutória. Certo a afirmação!

Item D - Que loucura esse item, não é mesmo? O inquérito administrativo é a


segunda fase do processo disciplinar!

Item E - Outra invenção da banca! Reconhecida a responsabilidade do servidor,


a comissão indicará o dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem
como as circunstâncias agravantes ou atenuantes. O processo disciplinar, com
o relatório da comissão, será remetido à autoridade que determinou a sua
instauração, para julgamento. O julgamento será procedido pela autoridade
que determinou a instauração do processo, dentro do prazo de 20 dias,
contados do recebimento dos autos com relatório final da comissão processante
(arts. 175, §§ 1 e 2º e 176).

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Gabarito: Letra "C"

27. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRF/3ª - 2014 - Adapt.] Considere


os seguintes atos:

I. Interrogatório do servidor acusado.

II. Inquirição de testemunhas.

III. Apresentação de defesa escrita.

IV. Indiciação do servidor.

Nos termos da Lei AL nº 5.247/1991, as fases do processo


administrativo disciplinar ocorrem na ordem descrita em:

(A) II, I, III e IV.

(B) I, II, IV e III.

(C) II, I, IV e III.

(D) I, II, III e IV.

(E) IV, II, III e I.

Comentário:

De acordo com o que aqui estudamos e já discutimos, a ordem do PAD é


a seguinte:

1º - Inquirição de testemunhas (I);

2º - Interrogatório do servidor acusado (II);

3º - Apresentação de defesa escrita (III); e


09579003416

4º - Indiciação do servidor (IV).

Gabarito: Letra "D"

28. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/19ª - 2014 - Adapt.] Cristiano,


servidor público do MPE/AL, responde a processo disciplinar em razão
de grave conduta cometida. Após a tipificação da infração disciplinar,
foi formulada a indiciação de Cristiano, com a especificação dos fatos a
ele imputados e das respectivas provas. O próximo passo será sua
citação para apresentar defesa escrita. Ocorre que Cristiano encontra-
se em lugar incerto e não sabido, razão pela qual sua citação dar-se-á
por edital. Nos termos da Lei AL no 5.247/1994, o prazo para defesa na
hipótese narrada será de

(A) 15 dias, contados a partir da primeira publicação do edital.

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(B) 10 dias, contados a partir da última publicação do edital.

(C) 30 dias, contados a partir da última publicação do edital.

(D) 25 dias, contados a partir da primeira publicação do edital.

(E) 15 dias, contados a partir da última publicação do edital.

Comentário:

Em seu art. 173, o Estatuto estabelece que, achando-se o indiciado em


lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado no Diário Oficial do
Estado e em jornal de grande circulação, na localidade do último domicílio
conhecido, para apresentar defesa. Nessa hipótese, o prazo para defesa será
de 15 dias, a partir da última publicação do edital.

Gabarito: Letra "E"

29. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/19ª - 2014 - Adapt.] Segundo


a disciplina da Lei Estadual AL no 5.247/1991, uma das fases do
processo disciplinar denomina-se inquérito administrativo. A propósito
do tema, considere a seguinte situação hipotética: a Administração
pública, durante o inquérito administrativo, não concedeu
oportunidade de contraditório e ampla defesa ao servidor público
interessado, justificando que durante tal fase tais garantias
encontram-se mitigadas em prol do interesse público. Neste caso, a
Administração pública

(A) agiu corretamente, pois tais garantias não se aplicam na fase do inquérito.

(B) agiu corretamente, pois tais garantias, embora existam no inquérito,


podem ser negadas em prol do interesse público.

(C) não agiu corretamente, pois embora a regra seja a inexistência de tais
garantias no inquérito, elas não podem ser obstaculizadas sob a justificativa do
interesse público envolvido. 09579003416

(D) não agiu corretamente, pois na fase do inquérito tais garantias existem e
devem ser respeitadas.

(E) agiu corretamente, pois pode, mediante sua atuação discricionária, negar
tais garantias em qualquer fase do processo disciplinar.

Comentário:

Não tenha dúvidas: ao não conceder oportunidade de contraditório e


ampla defesa ao servidor público interessado, a Administração pública não
agiu corretamente, pois na fase do inquérito tais garantias existem e
devem ser respeitadas.

Gabarito: Letra "D"

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30. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRF/1ª - 2011 - Adapt.] Da


sindicância poderá resultar a aplicação das seguintes penalidades:

(A) advertência ou suspensão de até trinta dias.

(B) censura ou suspensão de até quarenta e cinco dias.

(C) suspensão de até quarenta e cinco dias ou demissão.

(D) destituição de cargo em comissão, ou função de direção, chefia ou


assessoramento ou suspensão por até sessenta dias.

(E) repreensão ou destituição de cargo em comissão.

Comentário:

Em seu art. 157, o Estatuto estabelece que da sindicância poderá


resultar:

09579003416

Gabarito: Letra "A"

[UFMT - ADMINISTRADOR - DETRAN/MT - 2015 - Adapt.] O servidor


público deve exercer com zelo e dedicação as atribuições de seu cargo,
observando as normas legais e regulamentos, sob pena de responder
por seus atos, civil, penal e administrativamente. Nesse contexto,
julgue os itens a seguir.

31. A fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade,


a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá ordenar o seu
afastamento do exercício do cargo, por até sessenta dias, sem prejuízo da
remuneração.

32. O servidor que responde a processo administrativo disciplinar somente


poderá ser exonerado a pedido, do cargo, ou aposentado voluntariamente,

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após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade acaso aplicada.

Comentário 31:

Certíssimo! De acordo com o art. 193 do Estatuto, como medida cautelar e a


fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade
motivadora do processo disciplinar, poderá a autoridade determinar o seu
afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 dias, sem prejuízo da
remuneração.Gabarito: Certo

Comentário 32:

Conforme já estudamos, você bem sabe que, de fato, o servidor que


responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou
aposentado voluntariamente, após a conclusão e o cumprimento da penalidade,
caso aplicada, sem o que será a exoneração convertida em demissão.

Gabarito: Certo

33. [FCC - PROCURADOR DO ESTADO - PGE/MT - 2016 - Adapt.]


Segundo a Lei Estadual nº 5.247/1991 (Estatuto dos Servidores Públicos do
Estado de Alagoas), que dispõe acerca da responsabilidade dos servidores e do
processo disciplinar, para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora
do processo disciplinar designará como defensor-dativo um servidor portador
de diploma de nível superior.

Comentário:

Quase certa, não fosse pelo seu finalzinho!

A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo, e devolverá o


prazo para a defesa. Para defender o indiciado revél, a autoridade instauradora
do processo designará, como defensor dativo, sendo ocupante de cargo de
nível igual ou superior ao do indiciado (art. 174, §2º).

Gabarito: Errado
09579003416

34. [FEPESE - TÉCNICO ADMINISTRATIVO - JUCESC/SC - 2013 -


Adapt.] De acordo com a Lei AL nº 5.247/1991, considera-se o dia do
Servidor Público do Estado de Alagoas:

(A) 15 de abril.

(B) 1º de maio.

(C) 28 de setembro.

(D) 28 de outubro.

(E) 15 de dezembro.

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Comentário:

Essa ficou bem fácil, não é mesmo?!

Logo em breve você estará festejando esse dia!

Gabarito: Letra "D"


35. [IDECAN – ANALISTA DE SISTEMAS – UERN - 2016] “Servidor
Público do Estado de Alagoas revela segredo do qual se tomou ciência
em razão do cargo.” Referido servidor estará sujeito à pena de:

(A) Demissão.

(B) Suspensão.

(C) Advertência.

(D) Destituição de cargo em comissão.

Comentário:

De acordo com o art. 134, inciso IX, do Estatuto, o servidor público do


Estado de Alagoas que revela segredo do qual se tomou ciência em razão do
cargo comete falta passível de demissão.

Gabarito: Letra “A”

36. [ESAF – AUDITOR FISCAL DO TESOURO ESTADUAL – SET/RN –


09579003416

2005] De acordo com a Lei Estadual AL nº 5.247/1991, a pena


aplicável ao servidor que se ausenta do serviço, durante o expediente,
sem a prévia autorização do chefe imediato é

(A) censura.

(B) advertência.

(C) suspensão até 15 dias.

(D) suspensão até 90 dias.

(E) demissão.

Comentário:

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A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de


proibição constante do art. 119, incisos I a VIII, e de inobservância de dever
funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique
imposição de penalidade mais grave. Destacamos o inciso I do art. 119:

Art. 130 Ao servidor é proibido:


I - ausentar-se do serviço, durante o expediente, sem prévia
autorização do chefe imediato;

Gabarito: Letra “B”

E para fecharmos com chave-de-ouro a aula, uma questãozinha filha única


que originalmente cobrou a Lei AL nº 5.247/1991 em concursos para cargos
públicos do Estado de Alagoas!

[CESPE - DELEGADO DE POLÍCIA - PC/AL - 2012] Com relação ao


Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de
Alagoas, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais, julgue o
item a seguir.

37. Na hipótese de falecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá


requerer a revisão do processo disciplinar, desde que o faça de forma
fundamentada.

Comentário:

Cuidado com a leitura rápida, hein! O item é mais um que erra ao seu
final. Lembre-se (art. 184, §1º):

09579003416

Veja que o dispositivo não fala nada a respeito de que seja condição para
o requerimento que ele seja fundamentado.

Gabarito: Errado

***

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Fim de linha para o Estatuto dos Servidores Públicos de Alagoas!

Vimos nesse nosso curso cerca de 150 questões, o que me dá a


maior tranquilidade em afirmar que é número mais do que suficiente para te
deixar nos cascos para a sua prova!

Grande abraço, tudo de bom e que Deus te abençoe na sua prova!

Prof. Marcos Girão

09579003416

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QUESTÕES DE SUA AULA

01. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/22ª - 2010 - Adapt.] Estabelece


a Lei AL nº 5.247/1991, que a punibilidade prescreverá, quanto às
infrações punidas com advertência, cassação de aposentadoria,
demissão e suspensão, respectivamente, em:
(A) 180 dias; 05 anos; 05 anos e 02 anos.
(B) 180 dias; 02 anos; 05 anos e 02 anos.
(C) 02 anos; 05 anos; 02 anos e 05 anos.
(D) 02 anos; 05 anos; 180 dias e 05 anos.
(E) 05 anos; 02 anos; 02 anos e 180 dias.
02. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/9ª - 2010 - Adapt.] Dentre as
penalidades previstas na Lei AL nº 5.247/1991, NÃO se inclui a
(A) advertência.
(B) demissão.
(C) suspensão.
(D) destituição de cargo em comissão.
(E) multa.

[FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] Quanto às


penalidades aplicáveis aos funcionários públicos no âmbito do regime
disciplinar da Lei Estadual nº 5.247/1991, de Alagoas, é correto que
03. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade
da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as
circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.
04. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com
repreensão que também tipifiquem infração sujeito à penalidade de demissão,
não podendo exceder de 60 (sessenta) dias.
09579003416

[FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] Quanto às


penalidades aplicáveis aos servidores públicos do Estado de Alagoas
nos termos da Lei Estadual nº. 5.247/1991, considere:
05. A punibilidade prescreverá em 3 (três) anos, quanto à suspensão e em
180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.
06. As penalidades disciplinares serão aplicadas pelo chefe da repartição e
outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos
casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias.

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[FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] Quanto ao


regime disciplinar do servidor público do Estado de Alagoas, julgue os
itens a seguir:
07. A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar
interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade
competente.
08. A penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de
50% (cinquenta por cento) por dia do vencimento efetivo, ficando o servidor
obrigado a permanecer em serviço.

09. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] A ação


disciplinar prevista na Lei Estadual AL nº 5.247/1991, prescreverá,
dentre outras hipóteses, em
(A) 24 (vinte e quatro) meses, quanto às infrações puníveis com demissão.
(B) 90 (noventa) dias, quanto à advertência.
(C) 02 (dois) anos, quanto à suspensão.
(D) 03 (três) anos, quanto às infrações puníveis com cassação de
aposentadoria.
(E) 180 (cento e oitenta) dias, quanto à disponibilidade.

[FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] Quanto às


penalidades disciplinares previstas na Lei AL nº 5.247/1991, julgue o
item a seguir.
10. O prazo de prescrição da ação disciplinar começa a correr da data em que
o autor se tornou conhecido, não se interrompendo pela abertura de
sindicância, mas apenas pela instauração de processo disciplinar.

11. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/19ª - 2011 - Adapt.] No que


concerne à prescrição para a ação disciplinar contra servidores
09579003416

públicos do Estado de Alagoas, é correto afirmar:


(A) A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar
interrompe a prescrição, até a primeira decisão proferida no processo.
(B) A ação disciplinar prescreverá em cento e vinte dias quanto às infrações
puníveis com repreensão.
(C) A ação disciplinar prescreverá em dois anos quanto às infrações puníveis
com demissão.
(D) O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tomou
conhecimento.
(E) Os prazos de prescrição previstos na lei penal não se aplicam às infrações
disciplinares capituladas também como crime.

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12. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AP - 2011 - Adapt.] A Lei


Estatual nº 5.247/1991, de Alagoas, estabelece que a ação disciplinar
prescreve em cinco e dois anos quanto às penalidades,
respectivamente, de
(A) demissão e suspensão.
(B) multa e suspensão.
(C) suspensão e advertência.
(D) advertência e demissão.
(E) multa e advertência.

13. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/15ª - 2013 - Adapt.] A Lei AL


nº 5.247/1991 estabelece uma série de deveres e proibições aos
servidores públicos do Estado de Alagoas. Também estabelece o rol de
penalidades aplicáveis, para cuja aplicação
(A) são consideradas a natureza e gravidade da infração, mas também são
sopesados os danos advindos para o serviço público.
(B) são considerados os antecedentes funcionais, como avaliação de
desempenho, análise crítica de desempenho e relatórios correicionais.
(C) são considerados apenas elementos objetivos, não sofrendo influência de
circunstâncias atenuantes ou agravantes.
(D) devem ser considerados todos os elementos subjetivos e objetivos, tais
como tempo de serviço, histórico de apostilamento e avaliação de
desempenho.
(E) podem ser considerados outros elementos, além dos critérios de tipificação
legais, tais como avaliação de desempenho, pontualidade e assiduidade.

14. [FGV - ADMINISTRADOR - PGE/MT – 2015 – Adapt.] De acordo


com a Lei Estadual nº 5.247/1991, assinale a opção que indica as
penalidades disciplinares a que estão sujeitos os servidores públicos
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do estado de Alagoas.
(A) Reversão, suspensão e demissão.
(B) Reversão, reintegração e transferência.
(C) Advertência, suspensão e demissão.
(D) Advertência, suspensão e transferência.
(E) Reversão, reintegração e demissão.

15. [FGV - ADMINISTRADOR - PGE/MT – 2015 – Adapt.] De acordo


com a Lei Estadual nº 5.247/1991, de Alagoas, assinale a opção que
configura a inassiduidade habitual e indica a penalidade disciplinar
aplicável.

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(A) A falta ao serviço sem causa justificada por trinta dias, intercaladamente,
durante o período de doze meses. É aplicável a penalidade de demissão.
(B) A ausência intencional ao serviço, sem causa justificada, por mais de
sessenta dias consecutivos. É aplicável a penalidade de demissão.
(C) A revelação de segredo apropriado em razão do cargo. É aplicável a
penalidade de suspensão.
(D) A acumulação ilegal de cargos ou funções públicas após a constatação em
processo disciplinar. É aplicável a penalidade de demissão.
(E) A recusa injustificada de submissão à inspeção médica determinada pela
autoridade competente. É aplicável a penalidade de suspensão.

[UFMT - ADMINISTRADOR - DETRAN/MT - 2015 - Adapt.] O servidor


público deve exercer com zelo e dedicação as atribuições de seu cargo,
observando as normas legais e regulamentos, sob pena de responder
por seus atos, civil, penal e administrativamente. Nesse contexto,
julgue os itens a seguir, à luz da Lei AL nº 5.247/1991.
16. Nos casos de inassiduidade habitual, a penalidade prevista, segundo
dicção legal, é a de demissão.
17. As penalidades de advertência e suspensão terão seus registros
cancelados após o decurso de dois anos de efetivo exercício, se o servidor não
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

18. [FCC - PROCURADOR - PGE/MT - 2015 - Adapt.] A Lei Estadual n.


5.247/1991 institui o Estatuto dos Servidores Públicos de Alagoas.
Sobre penalidades aplicáveis, previstas no capítulo dedicado ao regime
disciplinar, assinale a afirmativa correta.
(A) A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com
advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração
sujeita à penalidade de demissão, não podendo exceder de 60 (sessenta) dias.
(B) Na aplicação das penalidades não serão consideradas a natureza e a
09579003416

gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço


público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes
funcionais.
(C) A demissão será aplicada nos casos de crime contra a Administração
Pública, abandono de cargo, inassiduidade habitual, incontinência pública e
conduta escandalosa e improbidade administrativa.
(D) Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver
praticado, na atividade, falta punível com advertência.
(E) A destituição de cargo em comissão, exercido por não ocupante de cargo
efetivo, será aplicada somente nos casos de infração sujeita à penalidade de
demissão.

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[FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF/4ª - 2010 - Adapt.] Em relação ao


processo administrativo disciplinar aplicável aos servidores públicos
do Estado de Alagoas e suas fases, julgue os itens a seguir.
19. O indiciado é citado por mandado, assinado pelo Presidente da Comissão,
para apresentar defesa, oral ou escrita, no prazo de cinco dias, sendo-lhe
assegurada vista do processo na repartição.
20. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60
(sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a
comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as
circunstâncias assim exigirem.

21. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/20ª - 2011 - Adapt.] A primeira


fase do processo administrativo disciplinar corresponde à instauração, com a
publicação do ato que constituir a comissão de inquérito, a ser composta por
cinco servidores estáveis.

22. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF/1ª - 2011 - Adapt.] Sobre o


processo administrativo disciplinar, previsto na Lei AL nº 5.247/1991,
julgue os itens a seguir.
I. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de
ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstanciais suscetíveis de
justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.
II. O afastamento preventivo do servidor, para evitar que influa na apuração
da irregularidade, poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão
os seus efeitos, salvo se não concluído o processo.
III. Quando o relatório da Comissão contrariar as provas dos autos, a
autoridade julgadora poderá, motivadamente, abrandar a penalidade proposta
ou isentar o servidor de responsabilidade, não podendo, todavia, agravar a
pena.
Está incorreto o que se afirma em:
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(A) I e II
(B) II e III
(C) II, apenas
(D) I, apenas
(E) I, II e III

23. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRF/1ª - 2011 - Adapt.] A revisão


do processo disciplinar no âmbito do serviço público do Estado de
Alagoas

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(A) será dirigida pelo Secretário de Estado ou autoridade equivalente e apenas


será conhecido quando compreender a indicação de elementos não apreciados
no feito original e suscetíveis de determinar a reforma da decisão atacada.
(B) em caso de falecimento, ausência, ou desaparecimento do servidor, apenas
um de seus dependentes poderá requerer a revisão do processo.
(C) em sendo julgada procedente, será declarada sem efeito ou retificada a
penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor.
(D) será de 90 (noventa) dias o prazo para o julgamento, contados do
recebimento do processo no curso do qual a autoridade julgadora poderá
determinar diligências.
(E) também é admissível quando seu fundamento constituir-se na simples
alegação de injustiça da penalidade.

24. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRF/1ª - 2011 - Adapt.] No que diz


respeito à fase de julgamento do processo disciplinar no serviço
público do Estado de Alagoas, analise os itens a seguir.
I. O servidor que responder a processo disciplinar poderá ser exonerado a
pedido, ou aposentado voluntariamente, antes da conclusão do processo e do
cumprimento da penalidade, acaso aplicada.
II. Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade julgadora ou outra
de hierarquia superior declarará a nulidade total ou parcial do processo e
ordenará a constituição de outra comissão, para renová-lo.
III. Na extinção da punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora não
determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor, pois
tal julgamento não implica em consequência passível de ser registrada no
prontuário do servidor.
Está incorreto o que se afirma em:
(A) I e II
(B) I e III
09579003416

(C) II e III
(D) II, apenas
(E) I, II e III

25. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AP - 2015 - Adapt.] Sobre o


processo administrativo disciplinar previsto na Lei AL n° 5.247/1991,
é correto afirmar que
(A) as denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, podendo ser
formuladas apenas por escrito.
(B) Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito
penal, a denúncia será arquivada por falta de objeto.

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(C) o afastamento preventivo será ordenado pela autoridade competente,


ainda que o servidor acusado não tenha interesse em prejudicar a apuração
dos fatos.
(D) as duas fases previstas legalmente para o processo disciplinar são sua
instauração e conclusão.

26. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/16ª - 2014 - Adapt.] Após a


instauração de processo administrativo disciplinar contra Benício,
servidor público do TJ/AL, iniciou-se a fase do inquérito
administrativo, sendo primeiramente ouvido Benício (interrogatório do
acusado), abrindo-se, na sequência, oportunidade de defesa escrita.
Em seguida, iniciou-se a fase instrutória, em que foram ouvidas
diversas testemunhas, e, ao final, proferido relatório pela Comissão e
encaminhado à autoridade julgadora para decisão. Nos termos da Lei
Estadual AL nº 5.247/1991,
(A) o relatório da Comissão deve ser elaborado no início do procedimento,
antes da oitiva do servidor.
(B) está correto o procedimento adotado.
(C) a fase de defesa deve ocorrer após a fase instrutória.
(D) inexiste inquérito administrativo dentro do processo disciplinar, sendo uma
fase externa do processo.
(E) o relatório não é encaminhado a nenhuma autoridade julgadora, pois a
própria Comissão é a competente para o julgamento.

27. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRF/3ª - 2014 - Adapt.] Considere


os seguintes atos:
I. Interrogatório do servidor acusado.
II. Inquirição de testemunhas.
III. Apresentação de defesa escrita. 09579003416

IV. Indiciação do servidor.


Nos termos da Lei AL nº 5.247/1991, as fases do processo
administrativo disciplinar ocorrem na ordem descrita em:
(A) II, I, III e IV.
(B) I, II, IV e III.
(C) II, I, IV e III.
(D) I, II, III e IV.
(E) IV, II, III e I.

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28. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/19ª - 2014 - Adapt.] Cristiano,


servidor público do MPE/AL, responde a processo disciplinar em razão
de grave conduta cometida. Após a tipificação da infração disciplinar,
foi formulada a indiciação de Cristiano, com a especificação dos fatos a
ele imputados e das respectivas provas. O próximo passo será sua
citação para apresentar defesa escrita. Ocorre que Cristiano encontra-
se em lugar incerto e não sabido, razão pela qual sua citação dar-se-á
por edital. Nos termos da Lei AL no 5.247/1994, o prazo para defesa na
hipótese narrada será de
(A) 15 dias, contados a partir da primeira publicação do edital.
(B) 10 dias, contados a partir da última publicação do edital.
(C) 30 dias, contados a partir da última publicação do edital.
(D) 25 dias, contados a partir da primeira publicação do edital.
(E) 15 dias, contados a partir da última publicação do edital.

29. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/19ª - 2014 - Adapt.] Segundo


a disciplina da Lei Estadual AL no 5.247/1991, uma das fases do
processo disciplinar denomina-se inquérito administrativo. A propósito
do tema, considere a seguinte situação hipotética: a Administração
pública, durante o inquérito administrativo, não concedeu
oportunidade de contraditório e ampla defesa ao servidor público
interessado, justificando que durante tal fase tais garantias
encontram-se mitigadas em prol do interesse público. Neste caso, a
Administração pública
(A) agiu corretamente, pois tais garantias não se aplicam na fase do inquérito.
(B) agiu corretamente, pois tais garantias, embora existam no inquérito,
podem ser negadas em prol do interesse público.
(C) não agiu corretamente, pois embora a regra seja a inexistência de tais
garantias no inquérito, elas não podem ser obstaculizadas sob a justificativa do
interesse público envolvido.
09579003416

(D) não agiu corretamente, pois na fase do inquérito tais garantias existem e
devem ser respeitadas.
(E) agiu corretamente, pois pode, mediante sua atuação discricionária, negar
tais garantias em qualquer fase do processo disciplinar.

30. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRF/1ª - 2011 - Adapt.] Da


sindicância poderá resultar a aplicação das seguintes penalidades:
(A) advertência ou suspensão de até trinta dias.
(B) censura ou suspensão de até quarenta e cinco dias.
(C) suspensão de até quarenta e cinco dias ou demissão.

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(D) destituição de cargo em comissão, ou função de direção, chefia ou


assessoramento ou suspensão por até sessenta dias.
(E) repreensão ou destituição de cargo em comissão.

[UFMT - ADMINISTRADOR - DETRAN/MT - 2015 - Adapt.] O servidor


público deve exercer com zelo e dedicação as atribuições de seu cargo,
observando as normas legais e regulamentos, sob pena de responder
por seus atos, civil, penal e administrativamente. Nesse contexto,
julgue os itens a seguir.
31. A fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade,
a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá ordenar o seu
afastamento do exercício do cargo, por até sessenta dias, sem prejuízo da
remuneração.
32. O servidor que responde a processo administrativo disciplinar somente
poderá ser exonerado a pedido, do cargo, ou aposentado voluntariamente,
após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade acaso aplicada.

33. [FCC - PROCURADOR DO ESTADO - PGE/MT - 2016 - Adapt.]


Segundo a Lei Estadual nº 5.247/1991 (Estatuto dos Servidores Públicos do
Estado de Alagoas), que dispõe acerca da responsabilidade dos servidores e do
processo disciplinar, para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora
do processo disciplinar designará como defensor-dativo um servidor portador
de diploma de nível superior.

34. [FEPESE - TÉCNICO ADMINISTRATIVO - JUCESC/SC - 2013 -


Adapt.] De acordo com a Lei AL nº 5.247/1991, considera-se o dia do
Servidor Público do Estado de Alagoas:
(A) 15 de abril.
(B) 1º de maio.
(C) 28 de setembro. 09579003416

(D) 28 de outubro.
(E) 15 de dezembro.

35. [IDECAN – ANALISTA DE SISTEMAS – UERN - 2016] “Servidor


Público do Estado de Alagoas revela segredo do qual se tomou ciência
em razão do cargo.” Referido servidor estará sujeito à pena de:
(A) Demissão.
(B) Suspensão.
(C) Advertência.
(D) Destituição de cargo em comissão.

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36. [ESAF – AUDITOR FISCAL DO TESOURO ESTADUAL – SET/RN –


2005] De acordo com a Lei Estadual AL nº 5.247/1991, a pena
aplicável ao servidor que se ausenta do serviço, durante o expediente,
sem a prévia autorização do chefe imediato é
(A) censura.
(B) advertência.
(C) suspensão até 15 dias.
(D) suspensão até 90 dias.
(E) demissão.

[CESPE - DELEGADO DE POLÍCIA - PC/AL - 2012] Com relação ao


Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de
Alagoas, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais, julgue o
item a seguir.
37. Na hipótese de falecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá
requerer a revisão do processo disciplinar, desde que o faça de forma
fundamentada.

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GABARITO

1 2 3 4 5
A E C E E
6 7 8 9 10
C C C C E
11 12 13 14 15
D A A C A
16 17 18 19 20
C E C E C
21 22 23 24 25
E B A E B
26 27 28 29 30
C D E D A
31 32 33 34 35
C C E D D
36 37
A A

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