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Aula 08

Legislação Específica do Estado de Alagoas p/ TJ-AL (Todos os Cargos)

Professores: Marcos Girão, Nádia Carolina, Paulo Guimarães


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Profa. N‡dia Carolina Ð Aula 08

AULA 08 Ð DIREITO CONSTITUCIONAL

Sum‡rio
Dos Princ’pios Fundamentais ......................................................................... 2
Da Organiza•‹o Pol’tico-Administrativa ......................................................... 5
Da Administra•‹o Pœblica ............................................................................ 20
Quest›es Comentadas .................................................................................. 36
Lista de Quest›es ......................................................................................... 39
Gabarito ....................................................................................................... 40

Ol‡, amigos do EstratŽgia, tudo bem?

Hoje come•amos a estudar a Constitui•‹o do Estado do Alagoas! O assunto


Ž grande, por isso o dividimos em duas aulas, a fim de que voc•s possam ter o
melhor aproveitamento do conteœdo!

Tentaremos ser bastante objetivos, procurando identificar aqueles pontos


sens’veis que poder‹o ser objeto de cobran•a na prova.

Vamos em frente!

Um abra•o a todos,

N‡dia e Ricardo

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Dos Princ’pios Fundamentais

Art. 1¼ O Estado de Alagoas, constitu’do de Munic’pios aut™nomos, Ž


unidade pol’tico-administrativa da Repœblica Federativa do Brasil.

Par‡grafo œnico. Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constitui•‹o da
Repœblica e desta Constitui•‹o.

Coment‡rios:

Segundo o art. 18, da CF/88, Òa organiza•‹o pol’tico-administrativa da


Repœblica Federativa do Brasil compreende a Uni‹o, os Estados, o Distrito
Federal e os Munic’pios, todos aut™nomos, nos termos desta Constitui•‹oÓ.

O Estado do Alagoas, na condi•‹o de ente federativo, tem sua autonomia


pol’tica assegurada pela Constitui•‹o Federal. A autonomia pol’tica se
manifesta por meio de 4 (quatro) aptid›es:

a) Auto-organiza•‹o: Os Estados se auto-organizam por meio da


elabora•‹o das suas Constitui•›es Estaduais. A elabora•‹o das
Constitui•›es Estaduais Ž manifesta•‹o do Poder Constituinte
Derivado Decorrente.

ƒ necess‡rio que se tenha em mente que as Constitui•›es Estaduais


devem observar todas as normas da Constitui•‹o Federal, sob pena de
serem declaradas inconstitucionais no que forem divergentes.

b) Autolegisla•‹o: ƒ a capacidade de os Estados editarem suas


pr—prias leis (leis estaduais).

c) Autoadministra•‹o: ƒ o poder que os Estados t•m para exercer


suas atribui•›es de natureza administrativa, tribut‡ria e
or•ament‡ria. Os Estados elaboram seus pr—prios or•amentos,
arrecadam seus pr—prios tributos e executam pol’ticas pœblicas, dentro
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da sua esfera de atua•‹o, segundo a reparti•‹o constitucional de


compet•ncias.

d) Autogoverno: Os Estados t•m poder para eleger seus pr—prios


representantes. ƒ com base nessa capacidade que os Estados elegem
seus Governadores e Deputados Estaduais.

Art. 2¼ ƒ finalidade do Estado de Alagoas, guardadas as diretrizes


estabelecidas na Constitui•‹o Federal, promover o bem-estar social, calcado
nos princ’pios de liberdade democr‡tica, igualdade jur’dica, solidariedade e
justi•a, cumprindo-lhe, especificamente:

I Ð assegurar a dignidade da pessoa humana, mediante a preserva•‹o dos


direitos inviol‡veis a ela inerentes, de modo a proporcionar id•nticas
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oportunidades a todos os cidad‹os, sem distin•‹o de sexo, orienta•‹o sexual,
origem, ra•a, cor, credo ou convic•‹o pol’tica e filos—fica e qualquer outra
particularidade ou condi•‹o discriminat—ria, objetivando a consecu•‹o do bem
comum;

II Ð garantir a participa•‹o da comunidade na condu•‹o e no controle da


administra•‹o pœblica, nas condi•›es e pelos meios que a lei especificar;

III Ð contribuir para o desenvolvimento integral e harm™nico da comunidade,


de modo a remover as desigualdades regionais e sociais;

IV Ð dar prote•‹o aos valores e ao patrim™nio cultural, preservando os bens


de natureza material e imaterial referenciados ˆ identidade e ˆ mem—ria dos
diferentes grupos da sociedade;

V Ð promover e estimular, com a colabora•‹o da sociedade, amplas


oportunidades de educa•‹o, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa
humana, ao seu preparo para o exerc’cio da cidadania e a sua qualifica•‹o
para o trabalho;

VI Ð estimular os desportos, em suas modalidades formais e informais, bem


assim o lazer como forma de promo•‹o social;

VII Ð desenvolver a•›es permanentes de amparo ˆ inf‰cia, ˆ maternidade,


aos idosos e aos portadores de defici•ncias, bem como oferecer assist•ncia
aos necessitados, contribuindo para a erradica•‹o do subemprego, da
marginaliza•‹o e da misŽria;

VIII Ð proteger o meio ambiente, zelando pela pereniza•‹o dos processos


ecol—gicos essenciais e pela conserva•‹o da diversidade e da integridade das
espŽcies;

IX Ð executar a•›es que visem ˆ redu•‹o dos riscos ˆ doen•a, favorecendo o


acesso igualit‡rio e universal aos servi•os destinados ˆ promo•‹o, ˆ prote•‹o
e ˆ recupera•‹o da saœde, bem assim o desembara•ado exerc’cio dos direitos
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relativos ˆ assist•ncia social;

X Ð velar pela preserva•‹o da ordem econ™mica, fundada na valoriza•‹o do


trabalho humano e na livre iniciativa, objetivando a consecu•‹o do
desenvolvimento integral da comunidade;

XI Ð conceber e executar a•›es e programas voltados ao aproveitamento


racional e adequado da terra, estimulando a planifica•‹o das atividades
agr’colas, pecu‡rias, agroindustriais, pesqueiras e florestais;

XII Ð fomentar a pesquisa cient’fica e tecnol—gica, tendo em vista o bem-


estar coletivo e o desenvolvimento das ci•ncias;

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XIII Ð contribuir para a indissolubilidade da Uni‹o Federal;

XIV Ð promover as condi•›es necess‡rias para a fixa•‹o do homem no


campo.

Coment‡rios:

A Constitui•‹o Federal de 1988 estabelece, em seus arts. 1¼ - 4¼, os


princ’pios fundamentais da Repœblica Federativa do Brasil. Dentre os
princ’pios fundamentais, temos:

a) os fundamentos da Repœblica Federativa do Brasil (art. 1¼)

b) o princ’pio da separa•‹o de poderes (art. 2¼).

c) os objetivos fundamentais da Repœblica Federativa do Brasil (art.


3¼).

d) os princ’pios das rela•›es internacionais (art. 4¼).

Todos os entes federativos est‹o vinculados aos princ’pios fundamentais


da Repœblica Federativa do Brasil (arts. 1¼ - 4¼). Isso vale, inclusive, para o
Estado do Alagoas.

A Constitui•‹o Estadual prev• outras finalidades espec’ficas do Estado do


Alagoas, v‡rios deles relacionados aos da Repœblica. ƒ interessante notar que
muitos deles podem ser relacionados aos princ’pios fundamentais da
Repœblica. Veja:

a) a dignidade da pessoa humana Ž assegurada no inciso I do art. 2o da


CE/AL, que tambŽm faz refer•ncia ˆ promo•‹o do bem de todos, sem
distin•‹o de qualquer natureza;

b) no inciso III do mesmo dispositivo, o legislador constituinte prev• a


finalidade do Estado de contribuir para o desenvolvimento integral e
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harm™nico da comunidade, de modo a remover as desigualdades


regionais e sociais. Trata-se de objetivo comum ˆ Repœblica Federativa
do Brasil (art. 3o, III, CF).

c) o inciso X do art. 3o da CE/AL traz como finalidade do Estado velar


pela preserva•‹o da ordem econ™mica, fundada na valoriza•‹o do
trabalho humano e na livre iniciativa. Veja que o constituinte faz
refer•ncia a um fundamento da Repœblica Federativa do Brasil (art. 1o,
IV, CF).

Art. 3¼ Rege-se o Estado de Alagoas pelas normas estabelecidas nesta


Constitui•‹o e pelas leis que adotar, observados os princ’pios prescritos na
Constitui•‹o da Repœblica.

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Par‡grafo œnico. S‹o s’mbolos do Estado de Alagoas a Bandeira, o Hino e o
Bras‹o adotados ˆ data da promulga•‹o desta Constitui•‹o, alŽm de outros
que a lei estabelecer.

Coment‡rios:

O rol de s’mbolos do Estado de Alagoas previsto na Constitui•‹o Estadual Ž


exemplificativo, podendo ser ampliado por lei.

Da Organiza•‹o Pol’tico-Administrativa

Art. 4¼ A organiza•‹o pol’tico-administrativa do Estado de Alagoas


compreende o Estado e os Munic’pios.

Par‡grafo œnico. S‹o poderes do Estado o Legislativo, o Executivo e o


Judici‡rio, independentes e harm™nicos entre si.

Coment‡rios:

S‹o Poderes do Estado, independentes e harm™nicos entre si, o Legislativo, o


Executivo e o Judici‡rio. ƒ vedado a qualquer dos Poderes delegar
atribui•›es, sendo que o cidad‹o que for investido na fun•‹o de um deles
n‹o poder‡ exercer a de outro, salvo as exce•›es previstas na Constitui•‹o
Estadual.

Estar‡ ERRADA a quest‹o que afirmar que, em


nenhuma situa•‹o, um cidad‹o investido na fun•‹o
de um dos Poderes poder‡ exercer fun•›es de
outros Poderes.

Art. 5¼ O territ—rio do Estado, constitu’do por Munic’pios, tem os limites que


lhe s‹o assegurados pela tradi•‹o, por documentos hist—ricos, leis e julgados,
n‹o podendo ser alterados sen‹o nos casos previstos pela Constitui•‹o
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Federal.

Art. 6¼ O Estado de Alagoas tem Capital e sede do seu Governo no Munic’pio


de Macei—.

Par‡grafo œnico. O Munic’pio de Marechal Deodoro ser‡ sede do Governo


Estadual, anualmente, no dia 15 de novembro.

Coment‡rios:

A capital de Alagoas Ž Macei—. No entanto, excepcionalmente, a sede do


Governo Estadual ser‡ no Munic’pio de Marechal Deodoro no dia 15 de
novembro, data da proclama•‹o da Repœblica. Fique atento! Isso j‡ foi cobrado
em prova! 
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Art. 7¼ Exercer‡ o Estado, exclusiva, concorrente ou supletivamente, as
compet•ncias que lhe s‹o reservadas pela Constitui•‹o da Repœblica, sem
preju’zo de todas as demais que lhe n‹o sejam expressamente exclu’das.

Coment‡rios:

O art. 7o da Constitui•‹o Estadual do Alagoas determina que a compet•ncia


concorrente do Estado ser‡ exercida nos termos da Constituiç‹o Federal. Sobre
essa compet•ncia, cabe destacar o seguinte:

a) A Uni‹o Ž respons‡vel por editar normas gerais, ao passo que os


Estados e o Distrito Federal editam normas suplementares.

b) O Estado, no exerc’cio de sua compet•ncia suplementar, observar‡ as


normas gerais estabelecidas pela Uni‹o.

c) Inexistindo lei federal sobre as normas gerais, o Estado poder‡


exercer compet•ncia legislativa plena para atender ˆs suas
peculiaridades. Assim, no ‰mbito da compet•ncia concorrente, os
Estados podem atuar, fundamentalmente, de duas formas diferentes:

-Exercitando a compet•ncia suplementar: caso a Uni‹o edite


normas gerais.

- Exercendo a compet•ncia legislativa plena: caso a Uni‹o n‹o


edite sua lei de normas gerais. Nessa situa•‹o, o Estado poder‡
editar lei sobre normas gerais.

d) A superveni•ncia de lei federal sobre normas gerais SUSPENDE a


efic‡cia da lei estadual, no que lhe for contr‡rio. Cuidado, pessoal, pois
as bancas examinadoras adoram falar em revoga•‹o, o que est‡ errado.

Art. 8¼ Incluem-se entre os bens do Estado:

I Ð as ‡guas superficiais ou subterr‰neas, fluentes, emergentes e em


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dep—sito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, asdecorrentes de obras da


Uni‹o;

II Ð as ‡reas, nas ilhas oce‰nicas e costeiras, que estiverem no seu dom’nio,


exclu’das aquelas sob dom’nio da Uni‹o, dos Munic’pios ou de terceiros;

III Ð as ilhas fluviais e lacustres n‹o pertencentes ˆ Uni‹o;

IV Ð as terras devolutas n‹o compreendidas entre as da Uni‹o.

Par‡grafo œnico. Os bens integrantes do patrim™nio imobili‡rio do Estado


n‹o poder‹o ser objeto de aliena•‹o ou aforamento sen‹o em virtude de lei.

Coment‡rios:
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O art. 8o da CE/AL reproduz o inciso 26 da CF/88. Sobre as ressalvas previstas
nos inciso III e IV, podemos destacar que:

¥ S‹o bens da Uni‹o as ilhas fluviais e lacustres situadas em zonas


lim’trofes com outros pa’ses;
¥ Pertencem ˆ Uni‹o as terras devolutas indispens‡veis ˆ defesa das
fronteiras, das fortifica•›es e constru•›es militares, das vias federais de
comunica•‹o e ˆ preserva•‹o ambiental.

Art. 9¼ ƒ vedado ao Estado de Alagoas e aos Munic’pios:

I Ð estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion‡-los, embara•ar-lhes o


funcionamento ou manter com eles ou seus representantes rela•›es de
depend•ncia ou alian•a, ressalvada, na forma da lei, a colabora•‹o de
interesse pœblico;

II Ð recusar fŽ aos documentos pœblicos;

III Ð criar distin•›es entre brasileiros, em raz‹o de credo, cor, ra•a, sexo,
condi•‹o social ou origem;

IV Ð estabelecer prefer•ncias entre si.

Coment‡rios:

O art. 9o da Constitui•‹o Estadual estabelece veda•›es ao Estado de Alagoas


e seus Munic’pios id•nticas ˆquelas previstas pela CF/88 para todos os entes
da federa•‹o (art. 19, CF).

Art. 10. O Munic’pio, ente pol’tico-administrativo aut™nomo, reger-se-‡ pela


Lei Org‰nica que adotar, respeitados os princ’pios estabelecidos pela
Constitui•‹o da Repœblica e por esta Constitui•‹o.

Art. 11. A autonomia municipal ser‡ assegurada:


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I Ð pelo poder de auto-organizar-se mediante a decreta•‹o de sua Lei


Org‰nica;

II Ð pela elei•‹o direta do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores;

III Ð pelo exerc’cio de administra•‹o pr—pria, no que concerne ao seu


peculiar interesse;

IV Ð pela institui•‹o e pela arrecada•‹o dos tributos de sua compet•ncia;

V Ð pela organiza•‹o dos servi•os pœblicos locais.

Coment‡rios:

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O art. 11 da CE/AL trata da autonomia municipal, que, da mesma forma que
a estadual, baseia-se nos pilares explicados anteriormente nesta aula: auto-
organiza•‹o, autolegisla•‹o, autoadministra•‹o e autogoverno. Cada
um dos incisos do dispositivo mencionado relaciona-se com um desses pilares.

Art. 12. Compete ao Munic’pio dispor sobre todas as matŽrias pertinentes ao


seu peculiar interesse e especialmente:

I Ð zelar pela guarda da Constitui•‹o, das leis e das institui•›es democr‡ticas


e conservar o patrim™nio pœblico;

II Ð manter, com a coopera•‹o tŽcnica e financeira da Uni‹o e do Estado,


programas de educa•‹o prŽ-escolar e de ensino fundamental, bem assim
prestar servi•os de atendimento ˆ saœde da popula•‹o e de prote•‹o ˆs
pessoas portadoras de defici•ncia;

III Ð promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante


planejamento e controle de uso, do parcelamento e da ocupa•‹o do solo
urbano;

IV Ð desenvolver a•›es de prote•‹o ao patrim™nio hist—rico- cultural e ao


meio ambiente, observadas as legisla•›es e as atividades fiscalizadoras da
Uni‹o e do Estado;

V Ð fomentar a produ•‹o agropecu‡ria e organizar o abastecimento


alimentar;

VI Ð promover programas de constru•‹o de moradias e de melhoria das


condi•›es habitacionais e de saneamento b‡sico;

VII Ð criar, organizar e suprimir distritos, guardada a legisla•‹o estadual


pertinente;

VIII Ð organizar e prestar, diretamente ou sob o regime de concess‹o ou de


permiss‹o, os servi•os pœblicos de interesse local, inclu’do o de transporte
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coletivo, que tem car‡ter essencial;

IX Ð instituir e arrecadar os tributos de sua compet•ncia;

X Ð aplicar suas rendas, observados os deveres de presta•‹o de contas e de


publica•‹o mensal de balancetes, respeitados os prazos e as condi•›es
prescritas em lei;

XI Ð legislar sobre os assuntos de interesse local;

XII Ð suplementar, no que couber, as legisla•›es federal e estadual;

Coment‡rios:

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O art. 12 da Constitui•‹o de Alagoas prev• as compet•ncias materiais e
legislativas dos Munic’pios. Note que a compet•ncia para legislar se reflete
tanto na capacidade de dispor sobre assuntos de interesse local (uma
compet•ncia exclusiva) quanto de suplementar, no que couber, as
legisla•›es federal e estadual (compet•ncia suplementar).

Art.13. A cria•‹o, a incorpora•‹o, a fus‹o e o desmembramento de


Munic’pios far-se-‹o por lei estadual, obedecidos os requisitos estabelecidos
em lei complementar estadual e depender‹o de consulta prŽvia, mediante
plebiscito, ˆs popula•›es diretamente interessadas, preservada, em qualquer
hip—tese, a continuidade e a unidade hist—rico-cultural do ambiente urbano.

Coment‡rios:

A federa•‹o Ž cl‡usula pŽtrea do texto constitucional, ou seja, n‹o pode ser


objeto de emenda constitucional que seja tendente ˆ sua aboli•‹o. Todavia, a
federa•‹o poder‡ sofrer altera•›es em sua estrutura. As altera•›es na
estrutura dos Munic’pios ocorrer‹o nos termos do art. 18, ¤ 4¼ da Constitui•‹o
Federal:

¤ 4¼ A cria•‹o, a incorpora•‹o, a fus‹o e o desmembramento de


Munic’pios, far-se-‹o por lei estadual, dentro do per’odo determinado
por Lei Complementar Federal, e depender‹o de consulta prŽvia,
mediante plebiscito, ˆs popula•›es dos Munic’pios envolvidos, ap—s
divulga•‹o dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e
publicados na forma da lei.

Note que a CE/AL preocupou-se em criar um requisito adicional: a


preserva•‹o, em qualquer hip—tese, da continuidade e da unidade
hist—rico-cultural do ambiente urbano.

Art. 14. A Lei Org‰nica ser‡ votada em dois turnos, com interst’cio m’nimo de
dez dias, e aprovada pela C‰mara Municipal, sendo obrigat—ria a guarda dos
seguintes preceitos fundamentais:
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I Ð realiza•‹o do planejamento municipal com a participa•‹o de entidades


representativas da comunidade;

II Ð fixa•‹o das despesas com pessoal ativo e inativo, respeitados os limites


estabelecidos em lei complementar federal;

III Ð cria•‹o de cargos e empregos pœblicos, fixa•‹o e majora•‹o de


vencimentos e sal‡rios, institui•‹o ou reformula•‹o de estruturas de carreiras
e ainda a concess‹o de vantagens pecuni‡rias, condicionadas ˆ exist•ncia de
dota•‹o or•ament‡ria suficiente e de autoriza•‹o espec’fica na lei
or•ament‡ria, exclu’das, no œltimo caso, as empresas pœblicas e as
companhias de economia mista;

IV Ð dep—sito das disponibilidades de caixa das Administra•›es Direta,


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Indireta e Fundacional Pœblica em institui•‹o financeira oficial, ressalvados os
casos previstos em lei;

V Ð Aplica•‹o, anualmente, de pelo menos vinte e cinco por cento da receita


resultante da arrecada•‹o de impostos, compreendida a proveniente de
transfer•ncias, na manuten•‹o e no desenvolvimento do ensino pœblico;

VI Ð sujei•‹o dos servidores pœblicos municipais a regime jur’dico œnico.

Coment‡rios:

Os Munic’pios do Estado do Alagoas, dotados de autonomia pol’tica,


administrativa e financeira, ser‹o regidos por Lei Org‰nica votada em dois
turnos, com interst’cio m’nimo de dez dias, e aprovada pela C‰mara Municipal.

Em seu art. 14, a Constitui•‹o Estadual estabelece alguns preceitos a serem


obedecidos pelas Leis Org‰nicas dos Munic’pios do Alagoas. Dentre elas,
encontra-se a obriga•‹o de prever a Aplica•‹o, anualmente, de pelo menos
25% (vinte e cinco por cento) da receita resultante da arrecada•‹o de
impostos, compreendida a proveniente de transfer•ncias, na manuten•‹o e no
desenvolvimento do ensino pœblico. Note que essa exig•ncia encontra amparo
no art. 212 da Constitui•‹o federal, cuja reda•‹o transcrevemos a seguir:

Art. 212. A Uni‹o aplicar‡, anualmente, nunca menos de dezoito, e


os Estados, o Distrito Federal e os Munic’pios vinte e cinco por cento,
no m’nimo, da receita resultante de impostos, compreendida a
proveniente de transfer•ncias, na manuten•‹o e desenvolvimento do
ensino.

Art. 15. O Governo Municipal ser‡ exercido:

I Ð pela C‰mara Municipal, com fun•›es legislativas e de controle


administrativo;

II Ð Pelo Prefeito Municipal, com fun•›es executivas.


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Par‡grafo œnico. Os —rg‹os do Governo Municipal exercer‹o suas atribui•›es


com plena independ•ncia entre si, bem assim em rela•‹o aos Poderes e aos
—rg‹os da Uni‹o e do Estado.

Coment‡rios:

Os Munic’pios apresentam Poderes Executivo e Legislativo. N‹o h‡ Poder


Judici‡rio Municipal. A C‰mara Municipal exerce o Poder Legislativo, enquanto
o Prefeito Municipal Ž o Chefe do Poder Executivo.

Art. 16. Cada Munic’pio poder‡ instituir s’mbolos pr—prios representados pela
bandeira, pelo hino e pelo bras‹o municipais.

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Coment‡rios:

Cada Munic’pio do Estado de Alagoas ter‡ s’mbolos pr—prios: bandeira, hino e


bras‹o.

Art. 17. A C‰mara Municipal comp›e-se de Vereadores, eleitos entre cidad‹os


maiores de dezoito anos e no exerc’cio dos direitos pol’ticos, por voto direto e
secreto, em cada Munic’pio. Par‡grafo œnico. O mandato de vereador ser‡ de
quatro anos.

Art. 18. O nœmero de Vereadores Ž proporcional ˆ popula•‹o do Munic’pio,


respeitados os seguintes limites:

a) m’nimo de nove e m‡ximo de vinte e um nos Munic’pios de atŽ um milh‹o


de habitantes;

b) m’nimo de trinta e tr•s e m‡ximo de quarenta e um nos Munic’pios de


mais de um milh‹o e menos de cinco milh›es de habitantes;

c) m’nimo de quarenta e dois e m‡ximo de cinquenta e cinco nos Munic’pios


de mais de cinco milh›es de habitantes.

Art. 19. A remunera•‹o dos Vereadores n‹o poder‡ ser superior ˆ retribui•‹o
que for fixada ao Prefeito Municipal, em espŽcie, a qualquer t’tulo.

Par‡grafo œnico. Fica vedada, ˆs C‰maras Municipais, a concess‹o de verba


de representa•‹o aos membros da Mesa Diretora.

Coment‡rios:

A idade m’nima para exercer o cargo de Vereador Ž dezoito anos.

Art. 20. Os Vereadores s‹o inviol‡veis por suas opini›es, palavras e votos, no
exerc’cio do mandato e na circunscri•‹o do Munic’pio.
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Art. 21. Estendem-se, no que couber, aos Vereadores, as proibi•›es, as


incompatibilidades e as condi•›es de perda de mandato que s‹o estabelecidas
nesta Constitui•‹o para os Deputados Estaduais.

Coment‡rios:

O art. 20 garante imunidade material aos Vereadores, prerrogativa com


amparo na Constitui•‹o Federal e limitada ˆ circunscri•‹o do Munic’pio onde
exercem sua fun•‹o.

Art. 22. As delibera•›es da C‰mara Municipal, salvo expressa disposi•‹o legal


em contr‡rio, ser‹o tomadas por maioria de votos, presente a maioria de seus
membros.

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Art. 23. Compete ˆ C‰mara Municipal:

I Ð elaborar e aprovar seu pr—prio regimento interno;

II Ð dispor quanto ˆ organiza•‹o e ao provimento dos cargos dos seus


servi•os;

III Ð autorizar o Prefeito Municipal a se ausentar do territ—rio do Munic’pio,


quando previsto afastamento por per’odo superior a quinze dias;

IV Ð julgar, anualmente, as contas prestadas pelo Prefeito Municipal e


apreciar os relat—rios trimestrais pertinentes ˆ execu•‹o dos planos de
governo;

V Ð fiscalizar e controlar os atos da Administra•‹o Municipal, inclusive dos


—rg‹os descentralizados;

VI Ð fixar a remunera•‹o dos Secret‡rios Municipais, bem assim, a cada


legislatura, aquela do Prefeito Municipal, do Vice-Prefeito e dos Vereadores,
para vig•ncia no per’odo subsequente;

VII Ð conhecer da renœncia do Prefeito e do Vice-Prefeito;

VIII Ð deliberar sobre os vetos apostos pelo Prefeito Municipal;

IX Ð admitir acusa•›es contra o Prefeito Municipal, na hip—tese de crimes de


responsabilidade;

X Ð dispor, com a san•‹o do Poder Executivo, sobre as matŽrias de


compet•ncia do Munic’pio, especialmente:

a) tributos, arrecada•‹o e distribui•‹o de rendas;

b) or•amento, opera•›es de crŽdito e d’vida pœblica do Munic’pio;


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c) planos e programas municipais de desenvolvimento;

d) cria•‹o, extin•‹o e declara•‹o de desnecessidade de cargos e empregos;

e) transfer•ncia prec‡ria da sede da administra•‹o municipal;

f) fixa•‹o e majora•‹o de vencimentos e sal‡rios de servidores pœblicos


municipais;

g) autoriza•‹o prŽvia para a aliena•‹o de bens im—veis integrantes do


patrim™nio municipal;

h) autoriza•‹o para a concess‹o de servi•os pœblicos municipais, bem como

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de direito de uso, remunerado ou n‹o, de bens pœblicos;

i) aprova•‹o do plano diretor, obrigat—rio nas cidades com mais de vinte mil
habitantes.

Art. 24. Na elabora•‹o de suas leis, os Munic’pios observar‹o, no que couber,


as normas desta Constitui•‹o referentes ao processo legislativo.

Par‡grafo œnico. A iniciativa popular de projetos de lei de interesse


espec’fico de Munic’pio, de cidade ou de bairros, formalizar-se-‡ mediante
manifesta•‹o de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado.

Coment‡rios:

O art. 23, CE/AL, relaciona as compet•ncias da C‰mara Municipal.


Destacamos, dentre elas, as seguintes:

a) A C‰mara Municipal tem compet•ncia para julgar as contas do


Prefeito.

b) A C‰mara Municipal tem compet•ncia para fixar a remunera•‹o dos


Secret‡rios Municipais, bem assim, a cada legislatura, aquela do Prefeito
Municipal, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para vig•ncia no per’odo
subsequente.

Art. 25. A Chefia do Poder Executivo Ž exercida pelo Prefeito Municipal.

Art. 26. O Prefeito e o Vice-Prefeito ser‹o eleitos simultaneamente com os


Vereadores, mediante pleito direto, e exercer‹o mandato de quatro anos.

Par‡grafo œnico. A posse do Prefeito e do Vice-Prefeito ocorrer‡ sempre no


dia 1¼ de janeiro do ano subsequente ao das elei•›es municipais.

Coment‡rios:
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O Chefe do Poder Executivo Municipal Ž o Prefeito. Mas o Poder Executivo n‹o


Ž exercido apenas pelo Prefeito; ele Ž auxiliado nessa tarefa pelos
Secret‡rios Municipais.

O Prefeito e o Vice-Prefeito tomar‹o posse, no dia 1¡ de janeiro do ano


subsequente ˆ elei•‹o, em sess‹o da C‰mara Municipal.

Art. 27. O Vice-Prefeito substituir‡ o Prefeito Municipal nos casos de


impedimento e o suceder‡ nos de renœncia ou morte. Par‡grafo œnico. A
remunera•‹o do Vice-Prefeito compreender‡ representa•‹o correspondente ˆ
que percebe o Prefeito e subs’dio equivalente a dois ter•os daquele que for a
este devido.

Art. 28. Ocorrendo vac‰ncia dos cargos de Prefeito e de Vice-Prefeito, far-se-


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‡ elei•‹o nos noventa dias que se seguirem ˆ data em que se deu a œltima
vaga, cabendo aos eleitos completar o mandato interrompido.

¤ 1¼ Impedidos o Prefeito e o Vice-Prefeito, ser‹o sucessivamente chamados


ao exerc’cio do cargo o Presidente e o Vice-Presidente da C‰mara de
Vereadores.

¤ 2¼ Ocorrendo a dupla vac‰ncia nos œltimos dois anos do mandato, dar-se-‡


a elei•‹o, pela C‰mara Municipal, trinta dias ap—s a ocorr•ncia da œltima
vaga, na forma do que dispuser a Lei Org‰nica.

¤ 3¼ Vagos os cargos de Prefeito e de Vice-Prefeito, coincidentemente com


todos os cargos de Vereador, Administrador Municipal ser‡ nomeado pelo
Governador do Estado, escolhido dentre os integrantes de lista tr’plice
formada pela Assembleia Legislativa, ao qual incumbir‡ administrar o
Munic’pio, atŽ que seja dada posse ao novo Prefeito.

¤ 4¼ Aplicar-se-‡, ainda, a regra do par‡grafo precedente, na hip—tese de


que, ultimados os mandatos de Prefeito e Vice-Prefeito, n‹o estejam eleitos
os seus sucessores.

Coment‡rios:

ƒ fundamental que saibamos a diferen•a entre impedimento e vac‰ncia do


Prefeito. Impedimentos s‹o os afastamentos tempor‡rios do Prefeito. ƒ o
que ocorre, por exemplo, quando o Prefeito se afasta do Munic’pio. Quando h‡
um impedimento do Prefeito, diz-se que haver‡ a sua substitui•‹o no cargo.

A vac‰ncia do cargo de Prefeito, por sua vez, representa o afastamento


definitivo do cargo. Essa situa•‹o ocorrer‡, por exemplo, caso o Prefeito
morra ou seja condenado pela pr‡tica de crime de responsabilidade. O Prefeito
ser‡, ent‹o, sucedido pelo Vice.

Caso a vac‰ncia seja tanto do cargo de Prefeito como tambŽm do de Vice,


ser‹o convocadas novas elei•›es. Temos, ent‹o, o seguinte:
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a) Se essa situa•‹o ocorrer nos dois primeiros anos do mandato,


ser‹o feitas elei•›es 90 (noventa) dias depois de aberta a œltima vaga.
Trata-se, nesse caso, de elei•›es diretas.

b) Se a vac‰ncia ocorrer nos dois œltimos anos do mandato, dar-se-


‡ a elei•‹o, pela C‰mara Municipal, trinta dias ap—s a ocorr•ncia da
œltima vaga, na forma do que dispuser a Lei Org‰nica. Trata-se de
hip—tese de elei•›es indiretas.

Art. 29. Compete privativamente ao Prefeito Municipal:

I Ð nomear e exonerar os Secret‡rios Municipais;

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II Ð exercer, com o aux’lio dos Secret‡rios Municipais, a dire•‹o superior da
administra•‹o municipal;

III Ð iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta


Constitui•‹o e na Lei Org‰nica;

IV Ð sancionar, promulgar e fazer publicar as leis e expedir decretos e


regulamentos para a sua fiel execu•‹o;

V Ð vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

VI Ð dispor sobre a organiza•‹o e o funcionamento da administra•‹o


municipal, na forma da lei;

VII Ð remeter mensagem e plano de Governo ˆ C‰mara Municipal, por


ocasi‹o da abertura da sess‹o legislativa, expondo a situa•‹o do Munic’pio e
solicitando as provid•ncias que reconhecer necess‡rias;

VIII Ð conferir condecora•›es e distin•›es honor’ficas;

IX Ð enviar ˆ C‰mara Municipal o plano plurianual de investimentos e as


propostas de or•amento, estes atŽ cento e vinte dias antes do in’cio do
exerc’cio financeiro seguinte;

X Ð prestar, anualmente, ˆ C‰mara Municipal, dentro dos sessenta dias ap—s


a abertura de cada sess‹o legislativa, as contas relativas ao exerc’cio
anterior;

XI Ð prover os cargos pœblicos, na forma da lei;

XII Ð apresentar, ˆ C‰mara Municipal, relat—rios trimestrais relativos ao


desenvolvimento do plano de governo;

XIII Ð remeter ˆ C‰mara Municipal, atŽ o dia vinte de cada m•s. o


duodŽcimo da dota•‹o or•ament‡ria que lhe for reservada
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XIV Ð exercer outras atribui•›es previstas nesta Constitui•‹o e na Lei


Org‰nica;

Par‡grafo œnico. O Prefeito Municipal poder‡ delegar as atribui•›es


mencionadas nos incisos VI e XI aos Secret‡rios Municipais, que observar‹o
os limites estabelecidos nos respectivos atos de delega•‹o.

Art. 30. A inobserv‰ncia da regra do inciso XIV do artigo anterior implicar‡


crime de responsabilidade do Prefeito Municipal.

Coment‡rios:

O art. 29 da CE/AL , relaciona algumas atribui•›es privativas dos Prefeitos


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daquele Estado. Note que esse rol poder‡ ser ampliado tanto pela Constitui•‹o
Estadual quanto pelas Leis Org‰nicas dos Munic’pios.

Art. 31. O Munic’pio, na concep•‹o e no desempenho da pol’tica local de


desenvolvimento urbano, visar‡ ao bem-estar social.

Art. 32. O plano diretor Ž o instrumento b‡sico da pol’tica de


desenvolvimento urbano.

Art. 33. Lei Municipal espec’fica, observado o que dispuser a legisla•‹o


federal, exigir‡ dos propriet‡rios do solo urbano n‹o edificado, n‹o utilizado
ou subutilizado, que promovam o correspondente e adequado
aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I Ð parcelamento urbano compuls—rio;

II Ð institui•‹o de imposto, progressivo no tempo, sobre a propriedade


predial e territorial urbana;

III Ð expropria•‹o por interesse social, necessidade ou utilidade pœblica.

Coment‡rios:

Destaco aqui a figura do Plano Diretor, que Ž instrumento b‡sico da


pol’tica de desenvolvimento urbano. Segundo o art. 182, ¤ 1¼, CF/88, O
plano diretor, aprovado pela C‰mara Municipal, Ž obrigat—rio para cidades
com mais de vinte mil habitantes.

Art. 34. A fiscaliza•‹o do Munic’pio ser‡ exercida mediante controle interno e


externo.

Art. 35. O controle interno ser‡ desenvolvido pelo Poder Executivo Municipal,
atravŽs de sistema institu’do na forma da lei.

Art. 36. O controle externo incumbe ˆ C‰mara Municipal, com o aux’lio do


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Tribunal de Contas do Estado.

¤ 1¼ O parecer prŽvio, expedido pelo Tribunal de Contas, sobre as Contas que


o Prefeito anualmente prestar, apenas deixar‡ de prevalecer por decis‹o de
dois ter•os dos membros da C‰mara Municipal.

¤ 2¼ As contas do Munic’pio ficar‹o, durante sessenta dias, anualmente, ˆ


disposi•‹o de qualquer contribuinte, para exame e aprecia•‹o, que poder‡
questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

¤ 3¼ ƒ vedada a cria•‹o de Tribunais, Conselhos ou —rg‹os de Contas


Municipais.

Coment‡rios:
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Os recursos pœblicos sofrem duas formas de controle: o controle interno,
realizado no ‰mbito de cada poder e o controle externo, realizado pelo Poder
Legislativo.

Em Alagoas n‹o h‡ Tribunal de Contas dos Munic’pios. Por isso, o controle


externo municipal incumbe ˆ C‰mara Municipal, com aux’lio do Tribunal
de Contas do Estado (TCE/AL).

O TCE/AL emite parecer prŽvio sobre as contas que cada Prefeito tenha
prestado anualmente. Note que a compet•ncia para julg‡-las, entretanto. ƒ da
C‰mara Municipal.

Art. 37. O Estado n‹o intervir‡ nos Munic’pios, exceto quando:

I Ð deixar de ser paga, sem motivo de for•a maior, por dois anos
consecutivos, a d’vida fundada;

II Ð n‹o forem prestadas as contas devidas, na forma da lei;

III Ð n‹o tiver sido aplicado o m’nimo exigido da receita municipal na


manuten•‹o e no desenvolvimento do ensino;

IV Ð o Tribunal de Justi•a der provimento a representa•‹o para garantir a


observ‰ncia de princ’pios indicados nesta Constitui•‹o, ou para assegurar a
execu•‹o de lei, de ordem ou de decis‹o judicial.

Par‡grafo œnico. No caso do inciso IV deste artigo, dispensada a aprecia•‹o


pela Assembleia Legislativa, o decreto limitar-se-‡ a suspender a execu•‹o do
ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

Art. 38. A decreta•‹o da interven•‹o depender‡ de requisi•‹o:

I Ð da C‰mara Municipal ou do Tribunal de Contas o Estado, nos casos dos


incisos I a III, do art. 37;
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II Ð do Tribunal de Justi•a, no caso do inciso IV, do art. 37.

Coment‡rios:

A Constitui•‹o Federal de 1988 tratou sobre o tema da interven•‹o estadual


em seu art. 35. Esse dispositivo prev• as seguintes hip—teses de
interven•‹o do Estado nos munic’pios:

- deixar de ser paga, sem motivo de for•a maior, por dois anos
consecutivos, a d’vida fundada;

- n‹o forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

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Ð n‹o tiver sido aplicado o m’nimo exigido da receita municipal na
manuten•‹o e desenvolvimento do ensino e nas a•›es e servi•os
pœblicos de saœde;

-o Tribunal de Justi•a der provimento a representa•‹o para assegurar a


observ‰ncia de princ’pios indicados na Constitui•‹o Estadual, ou para
prover a execu•‹o de lei, de ordem ou de decis‹o judicial.

Note que, comparando-se o texto da CF/88 com o da Constitui•‹o Estadual,


uma diferen•a Òsalta aos olhosÓ: a Carta Estadual n‹o prev• a possibilidade de
interven•‹o caso n‹o seja aplicado o m’nimo exigido da receita municipal
nos servi•os pœblicos de saœde. Diante desse aparente conflito de normas,
destacamos que trata-se de hip—tese aplic‡vel no ‰mbito do Alagoas, por
for•a da supremacia da Constitui•‹o Federal.

Por obedi•ncia ao modelo federal, a interven•‹o no Munic’pio dar-se-‡ por


decreto do Governador e poder‡ ocorrer de quatro maneiras diferentes:

a) de of’cio;

b) mediante solicita•‹o da C‰mara Municipal, aprovada pelo voto da


maioria absoluta dos seus membros;

c) mediante solicita•‹o do Tribunal de Contas e;

d) mediante requisi•‹o do Tribunal de Justi•a, no caso do inciso IV, do


art. 20.

Art. 39. O decreto de interven•‹o, obrigatoriamente, conter‡:

I Ð a indica•‹o das causas que motivaram a a•‹o interventiva, bem como da


hip—tese constitucional que legitima a medida concreta;

II Ð a fixa•‹o do prazo de dura•‹o da medida excepcional, que em nenhum


caso poder‡ ser superior a noventa dias;
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III Ð determina•‹o dos limites da a•‹o interventiva, considerada a natureza


das irregularidades administrativas que justificarem as provid•ncias, e a
indica•‹o dos —rg‹os da administra•‹o municipal em que foram verificadas;

IV Ð a nomea•‹o do interventor, cuja perman•ncia no desempenho da fun•‹o


fica condicionada a confirma•‹o pela Assembleia Legislativa Estadual;

V Ð a obrigatoriedade da apresenta•‹o, pelo interventor, de relat—rios


mensais ˆ Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado e ao Tribunal de
Contas, nos quais expor‡ circunstanciadamente todas as atividades
desenvolvidas no m•s anterior, sem preju’zo do relat—rio final que dever‡ ser
remetido aos —rg‹os de que trata este inciso, atŽ dez dias ap—s o prazo de

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dura•‹o da medida interventiva.

¤ 1¼ Expedido o decreto que determinar a interven•‹o, ser‡ ele remetido,


dentro do prazo de vinte e quatro horas, a contar da data de sua publica•‹o,
ˆ Assembleia Legislativa Estadual, que, ap—s apreci‡-lo, manter‡ ou
suspender‡ a medida excepcional.

¤ 2¼ Na hip—tese de n‹o estar a Assembleia Legislativa funcionando, far-se-‡


a convoca•‹o extraordin‡ria no mesmo prazo previsto no par‡grafo anterior.

¤ 3¼ O decreto do Poder Executivo que prorrogar a dura•‹o da medida


interventiva, ser‡ submetido ˆ Assembleia Legislativa Estadual, observadas as
mesmas condi•›es, inadmiss’vel, em qualquer hip—tese, a extrapola•‹o do
limite m‡ximo estabelecido no inciso II.

Art. 40. Cessados os motivos da interven•‹o, as autoridades afastadas de


seus cargos a estes voltar‹o, salvo impedimento legal.

Coment‡rios:

O decreto de interven•‹o dever‡ conter:

a) a indica•‹o das causas que motivaram a a•‹o interventiva,


bem como da hip—tese constitucional que legitima a medida;
b) a fixa•‹o do prazo de dura•‹o da medida, que em
nenhum caso poder‡ ser superior a noventa dias;
c) determina•‹o dos limites da a•‹o interventiva e a
indica•‹o dos —rg‹os da administra•‹o municipal em que foram
verificadas;
d) a nomea•‹o do interventor, cuja perman•ncia no
desempenho da fun•‹o fica condicionada ˆ confirma•‹o pela
Assembleia Legislativa Estadual;
e) a obrigatoriedade da apresenta•‹o, pelo interventor, de
relat—rios mensais ˆ Assembleia Legislativa, ao Governador do
Estado e ao Tribunal de
09579003416
Contas, nos quais expor‡
circunstanciadamente todas as atividades desenvolvidas no m•s
anterior, sem preju’zo do relat—rio final que dever‡ ser remetido a
esses mesmos —rg‹os atŽ dez dias ap—s o prazo de dura•‹o da
medida interventiva.

Esse decreto ser‡ submetido, no prazo de 24 horas, a contar de sua


publica•‹o, ˆ aprecia•‹o da Assembleia Legislativa. Se essa Casa
Legislativa n‹o estiver reunida, ser‡ convocada extraordinariamente, no
mesmo prazo.

Por œltimo, cabe destacar que, uma vez cessados os motivos da


interven•‹o, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltar‹o,
salvo impedimento legal.

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Art. 41. O Estado poder‡, mediante lei complementar, instituir regi›es
metropolitanas, aglomera•›es urbanas e microrregi›es, constitu’das de
Munic’pios lim’trofes, para integrarem a organiza•‹o, o planejamento e a
execu•‹o de fun•›es pœblicas de interesse comum.

Coment‡rios:

Segundo o art. 25, ¤ 3¼, CF/88, os Estados poder‹o, mediante lei


complementar, instituir regi›es metropolitanas, aglomera•›es urbanas
e microrregi›es, constitu’das por agrupamentos de munic’pios lim’trofes,
para integrar a organiza•‹o, o planejamento e a execu•‹o de fun•›es pœblicas
de interesse comum. S‹o, portanto, 3 (tr•s) os requisitos para que os estados
atuem nesse sentido:

a) Lei complementar estadual;!

b) Os munic’pios envolvidos devem ser lim’trofes;!

c) Finalidade de integrar a organiza•‹o, o planejamento e a execu•‹o


de fun•›es pœblicas de interesse comum.!

Da Administra•‹o Pœblica

Ao iniciar esse tema, devemos nos fazer a seguinte pergunta: quais s‹o os
princ’pios da Administra•‹o Pœblica?

Conforme voc• j‡ estudou em Direito Administrativo, a CF/88 estabelece que


s‹o princ’pios da Administra•‹o Pœblica a legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e efici•ncia. Esses s‹o os princ’pios expl’citos
da Administra•‹o Pœblica, assim chamados por estarem expressamente
previstos no art. 37 da CF/88. Vejamos:

Art. 37. A administra•‹o pœblica direta e indireta de qualquer


dos Poderes da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Munic’pios obedecer‡ aos
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princ’pios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e efici•ncia e, tambŽm,
ao seguinte

A Constitui•‹o Estadual de Alagoas, em seu art. 42, traz o conjunto de


princ’pios que dever‹o informar a Administra•‹o Pœblica daquela
unidade da Federa•‹o. Vejamos:

Art. 42. A Administra•‹o Pœblica, estadual e municipal, observar‡ os princ’pios


fundamentais de preval•ncia do interesse pœblico, legalidade, impessoalidade,
moralidade, economicidade, publicidade, planejamento e continuidade, alŽm
de outros estabelecidos nesta Constitui•‹o.

Coment‡rios:

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Note que, alŽm dos princ’pios expressos na Constitui•‹o Federal, a Carta
Estadual prev•, nesse artigo, outros tr•s: a preval•ncia do interesse pœblico, a
economicidade e o planejamento e continuidade.

Art. 43. A Administra•‹o Pœblica, estadual e municipal, orientar-se-‡ pela


desconcentra•‹o e pela descentraliza•‹o, compreendendo as administra•›es
direta, indireta e fundacional pœblica.

¤ 1¼ Integram a Administra•‹o Direta as unidades administrativas setoriais


desconcentradas, na conformidade do que a lei disciplinar.

¤ 2¼ Comp›em a Administra•‹o Indireta as autarquias, as sociedades de


economia mista e as empresas pœblicas.

¤ 3¼ Constituem a Administra•‹o Fundacional Pœblica as funda•›es institu’das


e mantidas pelo Poder Pœblico, destinadas ˆ execu•‹o de servi•os estatais.

Coment‡rios:

A administra•‹o pœblica estadual compreende a administra•‹o direta e a


administra•‹o indireta. A Administra•‹o direta Ž composta pelos —rg‹os
pœblicos. A Administra•‹o indireta comp›e-se das autarquias, funda•›es
pœblicas, empresas pœblicas e sociedades de economia mista. Vejamos em que
constitui cada uma dessas entidades administrativas:

1) Autarquia: Ž uma pessoa jur’dica de direito pœblico que exerce


atividade t’pica da administra•‹o pœblica. Ex: Alagoas Previd•ncia. ƒ
criada por lei.

2) Funda•›es Pœblicas: existem funda•›es pœblicas com personalidade


jur’dica de direito pœblico (equiparadas ˆs autarquias) e funda•›es
pœblicas com personalidade jur’dica de direito privado. As funda•›es
pœblicas de direito pœblico s‹o tambŽm chamadas de funda•›es
aut‡rquicas e, por serem equiparadas ˆs autarquias, devem ser criadas
por lei. J‡ as funda•›es pœblicas de direito privado t•m sua cria•‹o
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autorizada por lei. Ex: Funda•‹o Alagoana de Promo•‹o Esportiva.

3) Empresas Pœblicas: s‹o pessoas jur’dicas de direito privado que,


em regra, exploram atividades econ™micas. Dizemos Òem regraÓ porque
existem empresas pœblicas que prestam servi•os pœblicos. Nas empresas
pœblicas, o capital social Ž 100% pœblico. Exemplo: Companhia Alagoana
de Recursos Humanos e Patrimoniais (CARHP).

4) Sociedades de economia mista: s‹o pessoas jur’dicas de direito


privado que, em regra, exploram atividades econ™micas. TambŽm
existem sociedades de economia mista que prestam servi•os pœblicos.
Diferem, em ess•ncia, das empresas pœblicas pelos seguintes motivos: i)
s‹o constitu’das sob a forma de sociedade an™nima (as empresas
pœblicas podem assumir qualquer forma jur’dica); ii) a maioria das a•›es
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Ž do Estado, mas n‹o obrigatoriedade de que todo o capital social seja
pœblico. Ex: G‡s de Alagoas S.A. A cria•‹o de sociedades de economia
mista Ž autorizada por lei.

Art. 44. S‹o diretrizes espec’ficas de observ‰ncia obrigat—ria pela


Administra•‹o Pœblica:

I Ð acessibilidades aos cargos, fun•›es e empregos pœblicos a todos os


brasileiros que satisfa•am os requisitos estabelecidos em lei;

II Ð publicidade dos atos, programas, obras, servi•os e campanhas dos —rg‹os


pœblicos, atravŽs de divulga•‹o de car‡ter educativo, informativo ou de
orienta•‹o social, vedada a inclus‹o de imagens, nomes e s’mbolos que
caracterizem promo•‹o pessoal de autoridade ou de servidores pœblicos;

III Ð responsabilidade, pelas pessoas jur’dicas de direito pœblico, bem assim


pelas de natureza privada prestadores de servi•os pœblicos, pelos danos que
seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o agente direto, nos casos de culpa ou dolo;

IV Ð indispensabilidade de prŽvio processo de licita•‹o pœblica para


contrata•‹o de obras, servi•os, compras e aliena•›es, ressalvados os casos
espec’ficos na legisla•‹o ordin‡ria;

V Ð asseguramento aos ofertantes em licita•›es de iguais condi•›es de


participa•‹o, mediante exclusivo estabelecimento de exig•ncias referentes ˆs
qualifica•›es tŽcnicas e econ™micas indispens‡veis ˆ garantia do cumprimento
do contrato, bem como de cl‡usulas que prescrevam obriga•›es do pagamento
segundo os efetivos termos da proposta, na forma da lei;

VI Ð exigibilidade de comprova•‹o da efetiva e regular aplica•‹o dos dinheiros


pœblicos na realiza•‹o de despesas de qualquer natureza;

VII Ð imprescindibilidade de lei para cria•‹o de cargos, fun•›es e empregos


pœblicos nas administra•›es direta, aut‡rquica e fundacional pœblica, bem
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como para a fixa•‹o dos respectivos quantitativos e padr›es remunerat—rios;

VIII Ð garantia aos cidad‹os, sempre que o requeiram, a informa•›es sobre o


andamento dos processos em que sejam diretamente interessados, bem como
sobre as decis›es nestes proferidas;

IX Ð acesso de qualquer cidad‹o a todos os dados e informa•›es relativas ˆs


licita•›es pœblicas, em todas as suas modalidades, bem como ˆs autoriza•›es
concernentes a contrata•›es diretas.

Par‡grafo œnico. A licita•‹o e a contrata•‹o de bens, servi•os e obras


pœblicas, assim como os conv•nios dever‹o atender ao disposto na legisla•‹o
pertinente, ficando vedado o aumento da despesa com pessoal, expedido nos
cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo
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Poder ou —rg‹o, a realiza•‹o de opera•‹o de crŽdito por Antecipa•‹o de
Receita Or•ament‡ria (ARO) e obriga•‹o de despesa nos œltimos dois
quadrimestres, que n‹o possa ser cumprida integralmente dentro do pr—prio
mandato, ou que tenha parcelas a serem pagas no exerc’cio seguinte, sem que
haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

Coment‡rios:

Apesar de o inciso I do art. 44 da CE/AL n‹o prever a possibilidade de acesso


de estrangeiros a cargos pœblicos, isso Ž garantido pela CF/88, na forma
da lei.

De modo simŽtrico ˆ Carta Magna, a CE/AL determina a exig•ncia de prŽvia


licita•‹o pœblica para contrata•‹o de obras, servi•os, compras e aliena•›es,
ressalvados os casos espec’ficos na legisla•‹o ordin‡ria. As informa•›es e
dados relativos a essas licita•›es s‹o acess’veis a todos os cidad‹os, com o
objetivo de conferir maior transpar•ncia ao processo.

Art. 45. Os —rg‹os da Administra•‹o Direta e Indireta Estadual e Fundacional


Pœblica Estadual, na execu•‹o de suas atividades administrativas observar‹o
rigorosamente os seguintes princ’pios:

I Ð divulga•‹o prŽvia, no —rg‹o de imprensa oficial do Estado, para


conhecimento pœblico, de todos os atos ou contratos que celebrem, como
condi•‹o essencial a que tenham validade;

II Ð publica•‹o mensal de demonstrativo de todos os recursos que, no m•s


anterior, tenham sido arrecadados pela Fazenda Estadual ou por ela recebidos
em raz‹o de transfer•ncias do Governo Federal ou ainda de contratos,
conv•nios, ajustes e acordos;

III Ð presta•‹o de contas ao Tribunal de Contas do Estado, de todas as


despesas realizadas pelos —rg‹os da Administra•‹o Pœblica, inclusive daquelas
de qualquer natureza referentes ˆ manuten•‹o do Pal‡cio do Governador,
compreendendo alimenta•‹o, conserva•‹o e limpeza, di‡rias de viagens,
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passagens aŽreas ou terrestres e ajudas e contribui•›es;

IV Ð apresenta•‹o, ˆ Assembleia Legislativa Estadual, atŽ o dia dez de cada


m•s, do demonstrativo de todas as despesas realizadas no m•s anterior, com
indica•‹o dos recursos realizados;

V Ð irrestrito impedimento, aos —rg‹os da Administra•‹o Direta, Indireta e


Fundacional Pœblica, da celebra•‹o de contrato com pessoas jur’dicas de que
sejam s—cios, administradores ou gerentes, o Governador e o Vice-Governador
do Estado, ou ainda qualquer de seus parentes atŽ o terceiro grau, em linha
ascendente, descendente ou colateral.

Par‡grafo œnico. O impedimento de que trata o inciso V deste artigo aplica-


se ainda aos —rg‹os da Administra•‹o Direta, Indireta, Aut‡rquica e
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Fundacional Pœblica, em rela•‹o aos seus titulares ou dirigentes e seus
parentes atŽ o terceiro grau, em linha ascendente, descendente ou colateral.

Coment‡rios:

O art. 45 da CE/AL estabelece alguns princ’pios a serem observados pelos


—rg‹os da Administra•‹o Pœblica do Estado. S‹o normas ligadas,
principalmente, ˆ transpar•ncia das contas pœblicas.

Art. 46. S‹o servidores pœblicos os ocupantes de cargos, fun•›es e empregos


permanentes ou tempor‡rios nas Administra•›es Direta, Aut‡rquica e
Fundacional Pœblica, estadual e municipal.

Art. 47. S‹o princ’pios genŽricos aplic‡veis aos servidores das Administra•›es
Direta, Aut‡rquica e Fundacional Pœblica:

I Ð admiss‹o, em cargos ou empregos permanentes, condicionada a prŽvia


habilita•‹o em concurso pœblico de provas ou de provas e t’tulos, respeitada a
ordem final de classifica•‹o, fixada a validade das sele•›es em prazo
correspondente a dois anos, e permitida a prorroga•‹o, uma œnica vez, por
igual per’odo;

II Ð preferencial exerc’cio de cargos de provimento em comiss‹o ou de


fun•›es de confian•a por servidores ocupantes de cargos de carreira tŽcnica ou
profissional, nas condi•›es e nos casos previstos na lei;

III Ð reserva de percentual de cargos e empregos pœblicos para


preenchimento por pessoas portadoras de defici•ncia, respeitados os critŽrios
de admiss‹o que a lei estabelecer;

IV Ð exclusividade das contrata•›es por tempo determinado para o


atendimento de necessidades tempor‡rias de excepcional interesse pœblico,
desde que suficientemente comprovada esta prŽ- condi•‹o, respeitados os
requisitos estipulados em lei;
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V Ð revis‹o geral peri—dica da remunera•‹o na atividade e dos proventos dos


servidores inativos, sem distin•‹o entre civis e militares, na mesma propor•‹o
e na mesma data;

VI Ð extensibilidade aos servidores pœblicos inativos, civis e militares, de


vantagens ou benef’cios concedidos aos servidores pœblicos ativos, inclusive
quando decorrente de reclassifica•›es, reestrutura•›es, transforma•›es ou
quaisquer outras muta•›es do cargo ou fun•‹o em que foram inativados;

VII Ð isonomia de vencimentos para os servidores do mesmo Poder, ou entre


servidores dos Poderes Legislativo, Executivo e Judici‡rio, ressalvadas as
vantagens de car‡ter individual e as relativas ˆ natureza e ao local de
trabalho, quando ocupantes de cargos de id•ntica natureza ou assemelhados,
compreendidos como tais aqueles a que correspondam iguais ou similares
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conteœdos ocupacionais ou para cujos desempenhos se exija a mesma
qualifica•‹o profissional ou habilita•‹o tŽcnica espec’fica, respectivamente;

VIII Ð impossibilidade de fixa•‹o, para os cargos, empregos ou fun•›es dos


Poderes Legislativo e Judici‡rio, de remunera•‹o superior ˆ devida pelo Poder
Executivo, vedadas, para qualquer outro efeito, a vincula•‹o e a equipara•‹o
de vencimentos ou sal‡rios;

IX Ð preced•ncia da administra•‹o fazend‡ria e seus servidores fiscais sobre


os demais setores administrativos, na forma da lei.

¤ 1o Ð Revogado.

¤ 2¼ O prazo para inscri•‹o em concurso pœblico ser‡ de pelo menos trinta


dias, contados da primeira publica•‹o do ato convocat—rio.

Art. 48. A autoridade que, direta ou indiretamente, contribuir para o


pagamento de vantagens indevidas a servidores pœblicos ou que, de alguma
forma, determine a ruptura da isonomia remunerat—ria estabelecida entre os
servidores dos tr•s Poderes, ser‡ responsabilizada pelos preju’zos impostos ao
er‡rio, obrigandose a, pessoalmente, proceder aos ressarcimentos devidos.

Coment‡rios:

O inciso II do art. 47 da CE/AL garante o Òpreferencial exerc’cioÓ de cargos em


comiss‹o e fun•›es de confian•a a servidores ocupantes de cargos de carreira.

No entanto, para a prova, voc• deve ter em mente a regra prevista na CF/88,
segundo a qual as fun•›es de confian•a somente podem ser preenchidas por
servidores ocupantes de cargo efetivo, enquanto os cargos em comiss‹o
podem ser preenchidos por qualquer pessoa, seja ela servidor pœblico ou
n‹o. A lei definir‡ o percentual m’nimo de cargos em comiss‹o que devem ser
preenchidos por servidores de carreira.

Alguns apontamentos sobre o inciso V do mesmo dispositivo tambŽm se fazem


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necess‡rios. O dispositivo n‹o garante a paridade entre os vencimentos de


ativos e inativos. N‹o h‡, tampouco, uma garantia de aumento da
remunera•‹o. O que a CE/AL determina Ž que haja revis‹o geral peri—dica da
remunera•‹o na mesma propor•‹o e na mesma data, ou seja, a manuten•‹o
do equil’brio da equa•‹o inicial, de modo a eliminar a perda sofrida em
virtude da infla•‹o.

Art. 49. S‹o direitos comuns assegurados aos servidores da Administra•‹o


Direta, Civis ou Militares, Aut‡rquica ou Fundacional Pœblica:

I Ð irredutibilidade de remunera•‹o, salvo nas hip—teses de extrapola•‹o do


limite remunerat—rio superior, viola•‹o ˆ paridade com o Poder Executivo ou
descontos decorrentes de obriga•›es tribut‡rias ou previdenci‡rias, ou de
ordem judicial, ressalvados os casos de reten•›es autorizadas pelo servidor,
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resguardados os limites e as condi•›es que a lei estabelecer;

II Ð piso vencimental nunca inferior a 1/40 (um quarenta avos) da maior


remunera•‹o estadual fixada em lei;

III Ð previs‹o, por lei, de todos os acrŽscimos pecuni‡rios aufer’veis a


qualquer t’tulo, bem assim dos critŽrios de c‡lculo das correspondentes
parcelas, vedada a computa•‹o ou a acumula•‹o destas para fins de concess‹o
de acrŽscimos posteriores, sob o mesmo t’tulo ou id•ntico fundamento;

IV Ð dŽcimo terceiro sal‡rio, em valor apurado com base na retribui•‹o


integral devida no m•s de dezembro, aos servidores ativos, inativos e
pensionistas;

V Ð abono-fam’lia, pago em raz‹o do dependente do trabalhador de baixa


renda nos termos da lei;

VI Ð gozo de fŽrias anuais remuneradas com pelo menos um ter•o a mais do


que a remunera•‹o do per’odo correspondente, paga a vantagem atŽ a data do
in’cio do per’odo repouso;

VII Ð licen•a ˆ maternidade sem preju’zo do cargo, de fun•‹o ou de emprego


ocupado, com dura•‹o de cento e oitenta dias, a contar da data do parto, ou,
se o requerer a servidora, a partir do oitavo m•s de gesta•‹o, ou ainda da data
em que aceitar a guarda de crian•a de idade inferior a trinta dias, por
determina•‹o judicial ou receb•-la como filho adotivo;

VIII Ð licen•a ˆ paternidade, nos termos que a lei especificar;

IX Ð licen•a especial, com dura•‹o correspondente a tr•s meses ao fim de


cada quinqu•nio de efetivo exerc’cio do cargo pœblico permanente, facultada a
op•‹o pela convers‹o em abono pecuni‡rio ou pela contagem dobrada do
per’odo n‹o gozado, para fins de aposentadoria e adicionais por tempo de
servi•o1;
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X Ð transposi•‹o, a pedido, de um para o outro cargo pœblico permanente,


para cujo exerc’cio haja obtido qualifica•‹o profissional suficiente, desde que,
existente a vaga, comprove sua aptid‹o em exame seletivo interno2;

XI Ð percep•‹o dos vencimentos e sal‡rios atŽ o dia 10 (dez) do m•s

1
Suspendeu-se a efic‡cia, por maioria, das seguintes express›es deste inciso: Òpela
convers‹o em abono pecuni‡rio ouÓ, pela ADI n¼ 276-7-MC, julgada pelo Pleno do STF
em 30/5/1990, publicada no DJ de 17/8/1990. Decis‹o final: O Pleno julgou, em
13/11/1997, por unanimidade, procedente a a•‹o direta, deferindo-se a liminar.
Publicada no DJ de 19/12/1997.
2
ADI n¼ 362-3-MC. O Pleno julgou, em 21/11/1996, por unanimidade, procedente a
a•‹o para declarar a inconstitucionalidade deste inciso. Publicada no DJ de 4/4/1997.

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subsequente ao vencido.

XII Ð repouso semanal remunerado;

XIII Ð computa•‹o, para efeito de aposentadoria, do tempo de servi•o pœblico


federal, estadual e municipal, bem como do prestador em atividade privada, de
acordo com a lei pertinente;

XIV Ð participa•‹o nos colegiados dos —rg‹os pœblicos em que seus interesses
profissionais, remunerat—rios ou previdenci‡rios sejam objeto de discuss‹o e
delibera•‹o, atravŽs de representantes devidamente indicados pelos
correspondentes —rg‹os de classe;

XV Ð adicional por tempo de servi•o, observados uniformes critŽrios de


concess‹o e c‡lculo para os servidores pœblicos em geral.

XVI Ð o valor bruto da remunera•‹o e do subs’dio dos ocupantes de cargos,


fun•›es e empregos pœblicos da administra•‹o direta, indireta e fundacional
pœblica e dos proventos ou qualquer outra espŽcie remunerat—ria, exclu’das as
vantagens de car‡ter individual, observar‹o como limite m‡ximo, em cada
Poder, o valor devido, em espŽcie, a t’tulo de remunera•‹o mensal, ao
Secret‡rio de Estado, ao Deputado Estadual e ao Desembargador do Tribunal
de Justi•a.

¤ 1¼ Sempre que ocorrer vaga em cargo pœblico permanente, inicial de


carreira ou isolado, dar-se-‡ prefer•ncia ao preenchimento mediante
provimento de quem j‡ seja servidor pœblico estadual, desde que, satisfazendo
os requisitos indispens‡veis fixados em lei, obtenha aprova•‹o em exame
seletivo interno, observada a ordem de classifica•‹o3.

¤ 2¼ Nenhuma vantagem pecuni‡ria, exceto adicional por tempo de servi•o e


gratifica•‹o de representa•‹o, pr•mio de produtividade fiscal e aqueles de que
trata o inciso VII do art. 55, ser‡ concedida por prazo superior a seis meses,
admitida a renova•‹o, desde que devidamente motivada.
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¤ 3¼ Para os fins do inciso XVI deste artigo, consideram-se vantagens de


car‡ter individual exclusivamente os adicionais por tempo de servi•o, atŽ o
limite total de 35% (trinta e cinco por cento) sobre a remunera•‹o do servidor.

¤ 4¼ AlŽm do disposto no par‡grafo anterior e observado o ¤ 5¼, excluem-se


do limite previsto no inciso XVI deste artigo, apenas:

I Ð a gratifica•‹o natalina;

3
Par‡grafo com efic‡cia suspensa, por maioria, pela ADI n¼ 127-2-MC, julgada
pelo Pleno do STF em 20/11/1989, publicada no DJ de 4/12/1992. Resultado:
Aguardando julgamento.
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II Ð o adicional de fŽrias;

III Ð a ajuda de custo, as di‡rias e a indeniza•‹o de transporte, vedada


qualquer espŽcie de incorpora•‹o;

IV Ð o valor devido, ao servidor efetivo, pelo exerc’cio de fun•‹o gratificada e


pela op•‹o de que trata o art. 7¼ da Lei Estadual n.¼ 5.665, de 18 de janeiro
de 1995, com a reda•‹o dada pela Lei Estadual n.¼ 5.698, de 2 de junho de
1995, vedada qualquer espŽcie de incorpora•‹o.

¤ 5¼ Consideradas individualmente ou somadas, as vantagens mencionadas no


inciso IV do par‡grafo anterior e no ¤ 3¼ deste artigo, n‹o poder‹o exceder a
35% (trinta e cinco por cento) do limite m‡ximo fixado para cada Poder.

¤ 6¼ As vantagens a que se referem os incisos I e II do ¤ 4¼ n‹o poder‹o ser


calculadas com base em valor superior ao limite m‡ximo previsto no inciso XVI
deste artigo, excetuando-se, para os fins de base de c‡lculo, a aplica•‹o dos
adicionais por tempo de servi•o a que fizer jus o servidor, na forma e limites
do ¤ 3¼.

Coment‡rios:

O art. 49 da CE/AL garante importantes direitos aos servidores pœblicos do


Estado, v‡rios deles superiores aos concedidos pela Lei 8.112/90 aos seus
pares federais. ƒ o caso, por exemplo, do adicional por tempo de servi•o,
previsto no inciso XV do referido dispositivo.

Embora a maior parte desses direitos esteja atualmente em vigor, alguns


foram considerados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal. Um deles
Ž o direito ˆ transposi•‹o, a pedido, de um para o outro cargo pœblico
permanente, prevista no inciso X do art. 49 da Carta Estadual, que evidencia
uma afronta ao instituto do concurso pœblico.

TambŽm pela viola•‹o ao concurso pœblico foi declarada suspensa a efic‡cia do


¤ 1o do art. 49 da Carta Estadual, segundo o qual as vagas em cargos pœblicos
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permanentes poderiam ser preenchidas mediante processo seletivo interno,


com prefer•ncia para quem j‡ fosse servidor pœblico estadual.

Art. 50. ƒ vedada a acumula•‹o remunerada de cargos, fun•›es e empregos


pœblicos, na Administra•‹o Direta, Indireta e Fundacional Pœblica, exceto
quando houver compatibilidade de hor‡rios:

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro tŽcnico ou cient’fico;

c) a de dois cargos privativos de mŽdicos.

Par‡grafo œnico. Os proventos da inatividade e as pens›es previdenci‡rias


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n‹o ser‹o considerados para efeito de acumula•‹o de cargos.4

Coment‡rios:

Embora a Carta Estadual fa•a refer•ncia ˆ possibilidade de acumula•‹o apenas


de dois cargos privativos de mŽdico, essa regra Ž aplic‡vel a dois cargos ou
empregos privativos de profissionais de saœde, com profiss›es
regulamentadas. Trata-se de determina•‹o do art. 37, XVI, ÒcÓ, da
Constitui•‹o Federal, com reda•‹o dada pela Emenda Constitucional no 34, de
2001.

Art. 51. Ao servidor pœblico em exerc’cio de mandato eletivo aplicam-se as


disposi•›es a saber:

I Ð tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficar‡


afastado de seu cargo, emprego ou fun•‹o;

II Ð investido no mandato de Prefeito, ser‡ afastado do cargo, emprego ou


fun•‹o, sendo-lhe facultado optar por sua remunera•‹o;

III Ð investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de hor‡rios,


perceber‡ as vantagens de seu cargo, emprego ou fun•‹o, sem preju’zo da
remunera•‹o do cargo eletivo, e, caso n‹o haja compatibilidade, aplicar-se-‡ a
norma do inciso anterior;

IV Ð em qualquer caso que exija o afastamento para o exerc’cio de mandato


eletivo, seu tempo de servi•o ser‡ contado para todos os efeitos legais, exceto
para promo•‹o por merecimento;

V Ð para efeito de benef’cio previdenci‡rio, no caso de afastamento, os valores


ser‹o determinados como se no exerc’cio estivesse.

Par‡grafo œnico. No caso do inciso III, a compatibilidade hor‡ria haver‡ de


ser reconhecida pelo plen‡rio da C‰mara Municipal.
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Coment‡rios:

Qualquer que seja o mandato eletivo federal ou estadual, o servidor


ficar‡ afastado do seu cargo, emprego ou fun•‹o. N‹o importa se ele est‡
ocupando um cargo no Poder Executivo (Presidente ou Governador) ou no
Poder Legislativo (Senador, Deputado Federal ou Deputado Estadual). Se ele
estiver exercendo mandato eletivo federal ou estadual, ocorrer‡ o

4
Suspensa a efic‡cia da express‹o ÒOs proventos da inatividade eÓ contida no
par‡grafo œnico, por unanimidade, atŽ decis‹o final da a•‹o, referendando o despacho
do Presidente, pela ADI n¼ 1328-9-MC, julgada pelo Pleno do STF em 31/8/1995,
publicada no DJ de 24/11/1995. Decis‹o final: O Pleno julgou, em 12/5/2004, por
maioria, procedente, em parte, a a•‹o para declarar a inconstitucionalidade da
express‹o ÒOs proventos da inatividade e.Ó, publicada no DJ de 18/6/2004.
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afastamento do cargo. Destaque-se que essa regra de afastamento vale
tanto para os servidores ocupantes de cargo efetivo quanto para os ocupantes
de cargo em comiss‹o.

E qual remunera•‹o ser‡ recebida pelo servidor nesse caso?

Essa Ž uma boa pergunta! Ele receber‡ a remunera•‹o do mandato eletivo,


obrigatoriamente.

E se o servidor pœblico for investido em mandato eletivo municipal?

Nessa situa•‹o, existem regras diferentes. O servidor que for investido no


mandato de Prefeito, ser‡ afastado do cargo e poder‡ optar pela
remunera•‹o do seu cargo ou pela remunera•‹o do mandato eletivo.

Por outro lado, o servidor investido no mandato de Vereador poder‡


acumular os dois cargos (mandato eletivo e cargo pœblico), desde que haja
compatibilidade de hor‡rios, recebendo, por isso, as duas remunera•›es.
Se n‹o houver compatibilidade de hor‡rios, o servidor ser‡ afastado do
cargo, podendo optar pela remunera•‹o.

Art. 52. As pens›es pagas pelo Instituto de Previd•ncia e Assist•ncia dos


Servidores do Estado de Alagoas Ð IPASEAL Ð ser‹o iguais ao valor dos
proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o
servidor em atividade na data de seu falecimento, observando-se, como limite
m‡ximo o estabelecido para o Poder Executivo, previsto no inciso XVI do artigo
49 desta Constitui•‹o.

Par‡grafo œnico. Excetuam-se do limite de que trata o caput deste artigo as


pens›es que vierem a ser pagas, nos termos de lei espec’fica, diretamente
pelos Poderes Legislativo e Judici‡rio.

Art. 53. Os vencimentos, proventos, pens›es, gratifica•›es e vantagens de


qualquer natureza, pagos fora dos prazos previstos nesta Constitui•‹o, ser‹o,
obrigatoriamente, corrigidos monetariamente de acordo com os ’ndices oficiais.
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Art. 54. O Estado e os Munic’pios, no ‰mbito de suas compet•ncias, instituir‹o


regime jur’dico œnico, comum a todos os seus servidores, e estabelecer‹o
planos de carreira para os servidores da Administra•‹o Direta, Aut‡rquica e
Fundacional Pœblica.

Art. 55. S‹o direitos especificamente assegurados aos servidores pœblicos


civis:

I Ð piso vencimental ou salarial nunca inferior ao valor correspondente ao


sal‡rio m’nimo nacionalmente unificado;

II Ð dura•‹o do trabalho normal n‹o superior a oito horas di‡rias e quarenta


horas semanais, facultada a compensa•‹o de hor‡rios e a redu•‹o de jornada
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mediante acordo entre a Administra•‹o e o —rg‹o representativo da categoria
funcional;

III Ð repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

IV Ð remunera•‹o, por servi•os extraordin‡rios e noturnos, em valor superior


em cinquenta por cento, no m’nimo, ˆ devida pelo trabalho normal e diurno;

V Ð prote•‹o do mercado de trabalho da mulher mediante incentivos


espec’ficos, na forma da lei;

VI Ð redu•‹o dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saœde,


higiene e seguran•a;

VII Ð adicional de remunera•‹o para atividades penosas, insalubres ou


perigosas, na forma da lei;

VIII Ð proibi•‹o de diferen•a de remunera•‹o, de condi•›es de exerc’cio de


fun•‹o e de critŽrio de demiss‹o por motivos de sexo, idade, cor, estado civil,
religi‹o, ideologia ou filia•‹o pol’tico-partid‡ria;

IX Ð livre associa•‹o sindical e ingresso em estado de greve, na œltima


hip—tese exercitado o direito nos termos e limites definidos em lei
complementar;

X Ð transfer•ncia para o quadro de pessoal de outro Poder, mediante


solicita•‹o daquele para o qual pretenda ser transposto e anu•ncia daquele em
que for originariamente lotado5;

XI Ð cria•‹o, modifica•‹o e extin•‹o de direitos exclusivamente atravŽs de lei


complementar ou ordin‡ria;

XII Ð piso salarial profissional para as categorias com habilita•‹o profissional


espec’fica6;
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XIII Ð proibi•‹o de dispensa, remo•‹o ou transfer•ncia, sem justa causa ou


por motivos pol’ticos e ideol—gicos ou por discrimina•‹o de qualquer espŽcie.

Coment‡rios:

5
Inciso com efic‡cia suspensa, por unanimidade, referendando despacho da
Presid•ncia, atŽ decis‹o final da a•‹o, pela ADI n¡ 1.329-7-MC, julgada pelo
Pleno do STF em 3/08/1995, publicada no DJ de 20/9/1996. Decis‹o final: O
Pleno julgou, em 20/8/2003, por unanimidade, procedente a a•‹o para
declarar a inconstitucionalidade deste inciso. Publicada no DJ de 12/9/2003.
6
Inciso com efic‡cia suspensa, por decis‹o un‰nime, pela ADI n¼ 668-1-MC,
julgada pelo Pleno do STF em 27/3/1992, publicada no DJ de 19/6/1992.
Resultado: Aguardando julgamento.
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O art. 55 da Constitui•‹o Estadual prev• alguns direitos dos servidores
pœblicos civis. Note que o STF julgou inconstitucional a possibilidade de
transfer•ncia de servidor pœblico de um Poder para o outro.

Art. 56. Os c™njuges e companheiros, quando ambos servidores pœblicos


estaduais, ter‹o lota•‹o e exerc’cio em reparti•›es situadas na mesma
localidade.

Par‡grafo œnico. Sendo ambos membros da Magistratura ou do MinistŽrio


Pœblico, apenas se aplicar‡ a regra deste artigo no caso de Comarca que
compreenda mais de uma Vara.

Coment‡rios:

Esse artigo protege a entidade familiar, garantindo a lota•‹o e exerc’cio em


reparti•›es situadas na mesma localidade a servidores pœblicos estaduais que
sejam c™njuges ou companheiros.

Art. 57. Os servidores pœblicos civis ser‹o aposentados:

I Ð por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando a


aposenta•‹o decorrer de acidente em servi•o, molŽstia profissional ou doen•a
grave, contagiosa ou incur‡vel, especificada em lei, e proporcionais nos demais
casos;

II Ð compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos


proporcionais ao tempo de servi•o;

III Ð voluntariamente:

a) aos trinta e cinco anos de servi•o, se homem, e aos trinta anos, se mulher,
com proventos integrais;

b) aos trinta anos de efetivo exerc’cio em fun•›es de magistŽrio, se professor,


e vinte e cinco anos, se professora, com proventos integrais;
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c) aos trinta anos de servi•o, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de servi•o;

d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta anos, se


mulher, com proventos proporcionais ao tempo de servi•o.

¤ 1¼ Lei complementar poder‡ estabelecer exce•›es ao disposto no inciso III,


a e c, no caso de exerc’cio de atividades consideradas penosas, insalubres e
perigosas.

¤ 2¼ A Lei dispor‡ sobre a aposentadoria em cargos ou empregos tempor‡rios.

¤ 3¼ Decorrido o prazo de trinta dias a contar da data da protocoliza•‹o do


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pedido de aposentadoria volunt‡ria, sem que a Administra•‹o conceda ou
motivadamente negue a transfer•ncia para a inatividade, ficar‡ o servidor
automaticamente desobrigado da presta•‹o de servi•os, sem preju’zo de sua
remunera•‹o, atŽ que publicada a decis‹o definitiva.

Coment‡rios:

As regras de aposentadoria para os servidores pœblicos do Alagoas s‹o


determinadas pelo art. 40 da CF/88, que se aplica a todos os entes federados.

Existem as seguintes formas de aposentadoria para os servidores pœblicos


estatut‡rios:

a) Aposentadoria por invalidez permanente: O servidor com


invalidez permanente ir‡ se aposentar com proventos proporcionais
ao tempo de contribui•‹o. Caso a invalidez seja decorrente de acidente
em servi•o, molŽstia profissional ou doen•a grave, contagiosa ou
incur‡vel, a lei definir‡ a forma de c‡lculo dos proventos.

b) Aposentadoria compuls—ria: AtŽ a edi•‹o da EC n¼ 88/2015


(conhecida como ÒPEC da BengalaÓ), os servidores pœblicos federais,
estaduais e municipais deveriam se aposentar compulsoriamente aos 70
anos. Chegando aos 70 anos, n‹o havia outra alternativa sen‹o a
aposentadoria compuls—ria.

Com a EC n¼ 88/2015, a reda•‹o do art. 40, ¤ 1¼, II, foi modificada e


passou a prever que os servidores pœblicos ser‹o aposentados
compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75
(setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar.

Como se v•, trata-se de norma de efic‡cia limitada, dependente de


regulamenta•‹o para produzir todos os seus efeitos. AtŽ que fosse
editada a mencionada lei complementar, os servidores pœblicos
continuariam se aposentando compulsoriamente aos 70 anos de idade.
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Todavia, a lei regulamentadora j‡ foi editada. ƒ a Lei Complementar n¼


152/2015, aplic‡vel aos servidores pœblicos de todas as esferas
federativas, bem como aos membros do Poder Judici‡rio, MinistŽrio
Pœblico, Defensorias Pœblicas e Tribunais de Contas. Assim, hoje, a
aposentadoria compuls—ria de servidores pœblicos j‡ se d‡ aos 75
(setenta e cinco) anos.

c) Aposentadoria volunt‡ria: O servidor poder‡ se aposentar


voluntariamente. Mas para isso dever‡ possuir tempo m’nimo de 10
(dez) anos de efetivo exerc’cio no servi•o pœblico e 5 (cinco) anos
de exerc’cio no cargo efetivo e, ainda, cumprir os seguintes
requisitos:

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- 60 anos de idade e 35 anos de contribui•‹o, se homem, e 55 anos de
idade e 30 anos de contribui•‹o, se mulher, com proventos calculados
com base nas contribui•›es do servidor, atualizadas; ou

- 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, com


proventos proporcionais ao tempo de contribui•‹o.7

Vale destacar que, os requisitos de idade e tempo de contribui•‹o


ser‹o reduzidos em 5 (cinco) anos para o professor que comprove
exclusivamente tempo de efetivo exerc’cio das fun•›es de magistŽrio na
educa•‹o infantil e no ensino fundamental e mŽdio. (art. 60, ¤ 5¼).

Segundo o STF, essa Òaposentadoria especialÓ deve ser concedida aos


professores ainda que esses n‹o desenvolvam a atividade de
magistŽrio exclusivamente em sala de aula. Assim, o tempo de
atividade como diretor ou coordenador pedag—gico tambŽm Ž computado
para fins de aposentadoria especial do professor.

Art. 58. S‹o est‡veis, ap—s dois anos de efetivo exerc’cio, os servidores
nomeados em virtude de concurso pœblico.

¤ 1¼ O servidor pœblico estadual s— perder‡ o cargo mediante processo


administrativo disciplinar em que lhe seja assegurada ampla defesa. Havendo
pedido de revis‹o administrativa, a autoridade, no prazo de trinta dias, a
contar da data de autua•‹o do pleito, decidir‡ fundamentalmente sobre o
acolhimento ou n‹o, publicado o correspondente despacho no Di‡rio Oficial.

¤ 2¼ Invalidada, por senten•a judicial, a demiss‹o do servidor est‡vel, ser‡ ele


reintegrado e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem,
sem direito a indeniza•‹o, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade.

¤ 3¼ Extinguindo a lei o cargo ou sendo este motivadamente declarado


desnecess‡rio, o servidor est‡vel ficar‡ em disponibilidade remunerada, com
proventos integrais, atŽ o seu obrigat—rio aproveitamento em outro cargo.
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Coment‡rios:

Os servidores pœblicos estaduais adquirem estabilidade ap—s tr•s anos de


efetivo exerc’cio, por determina•‹o da Constitui•‹o Federal, ap—s
reda•‹o dada a seu art. 48 pela Emenda Constitucional no 19, de 1998. Essa
emenda revogou o art. 58 da CE/AL, com ela incompat’vel.

7
Na aposentadoria com proventos proporcionais ao tempo de contribui•‹o, sobre o
valor obtido nos termos do art. 1¼, da Lei n¼ 10.887/2004, h‡ a aplica•‹o de fra•‹o
que tem no numerador o tempo de contribui•‹o efetivo e no denominador o tempo de
contribui•‹o total exigido. Por exemplo, se um homem contribui 20 anos para o RPPS,
dever‡ ser multiplicada a fra•‹o 20/35 pelo valor obtido nos termos do art. 1¼, da Lei
n¼ 10.887/2004.
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Outro ponto importante a destacar Ž que a perda do cargo por servidor
pœblico est‡vel n‹o se limita ˆ hip—tese prevista no ¤ 1o da Constitui•‹o
Estadual. Por disposi•‹o da CF/88, a perda do cargo tambŽm Ž poss’vel em
virtude de senten•a judicial transitada em julgado ou mediante
procedimento de avalia•‹o peri—dica de desempenho, na forma de lei
complementar federal, assegurada ampla defesa.

Art. 59. Os servidores pœblicos do Estado, civis e militares, bem como aqueles
das autarquias, funda•›es, empresas pœblicas e sociedades de economia
mista, n‹o poder‹o fazer parte de mais de um —rg‹o de delibera•‹o coletiva,
com direito a remunera•‹o, seja qual for a natureza desta.

Art. 60. Lei complementar estabelecer‡ critŽrios objetivos e uniformes de


classifica•‹o dos cargos pœblicos de todos os Poderes do Estado, de forma a
garantir a isonomia de vencimentos, com a apresenta•‹o dos limites m’nimo e
m‡ximo de remunera•‹o e das vantagens de car‡ter individual.

Art. 61. O servidor pœblico que for revertido ˆ atividade, ap—s cessa•‹o dos
motivos que determinaram a sua aposentadoria por invalidez, ter‡ direito a
contagem do tempo para fins de aposentadoria, adicionais por tempo de
servi•o e progress‹o horizontal, relativamente ao per’odo em que esteve
aposentado.

Coment‡rios:

O art. 59 da CE/AL limita a participa•‹o dos servidores pœblicos do


Estado a apenas um —rg‹o de delibera•‹o coletiva, com direito ˆ
remunera•‹o. O art. 60, por sua vez, determina que lei complementar
estabelecer‡ critŽrios objetivos e uniformes de classifica•‹o dos cargos
pœblicos de todos os Poderes do Estado, de forma a garantir a isonomia de
vencimentos.

Art. 62. Aos empregados das empresas pœblicas e sociedades de economia


mista estadual Ž assegurada a participa•‹o nos lucros e na gest‹o da empresa.
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¤ 1¼ A participa•‹o no lucro de exerc’cio ˆ conta do resultado superavit‡rio


dos balan•os financeiros ter‡ o seu percentual estabelecido pelo —rg‹o superior
da administra•‹o da empresa, respeitado o critŽrio definido em lei.

¤ 2¼ Na composi•‹o dos —rg‹os colegiados das Autarquias, Funda•›es


Pœblicas, Empresas Pœblicas e Sociedades de Economia Mista, um dos cargos
ser‡ preenchido por servidor de seus Quadros de Pessoal, de not—rio
merecimento e ilibada idoneidade moral, com, pelo menos, cinco anos de
efetivo exerc’cio, indicado pelas associa•›es de classe, em lista tr’plice
constitu’da mediante elei•‹o.

Coment‡rios:

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Deve ser bom ser empregado de empresa pœblica ou sociedade de economia
mista do Estado de Alagoas! (risos). A Carta Estadual assegura, a esses
indiv’duos, a participa•‹o nos lucros e na gest‹o dessas entidades
administrativas.

Quest›es Comentadas

1. (CESPE/ TJ-AL Ð 2012) No que se refere aos princ’pios


fundamentais e ˆ organiza•‹o do Estado, assinale a op•‹o correta
nos termos da Constitui•‹o do estado de Alagoas.

a) Se, por qualquer motivo que seja, determinado munic’pio n‹o pagar a
sua d’vida fundada, o Estado dever‡ decretar a interven•‹o desse munic’pio.

b) Pelo princ’pio da independ•ncia dos poderes, compete ˆ C‰mara


Municipal fixar a remunera•‹o apenas de seus funcion‡rios e vereadores.

c) O controle interno e externo dos munic’pios Ž exercido pela C‰mara


Municipal, com o aux’lio do tribunal de contas do estado.

d) Se o nœmero de habitantes no munic’pio for superior a cinquenta e cinco


mil, poder‡ ser criado um tribunal de contas municipal.

e) Uma das finalidades do Estado, expressamente disposta na Constitui•‹o


do Estado de Alagoas, Ž assegurar a dignidade da pessoa humana, de modo
a proporcionar id•nticas oportunidades a todos os cidad‹os, sem distin•‹o
de orienta•‹o sexual.

Coment‡rios:

Letra A: errada. Somente poder‡ ser decretada a interven•‹o em Munic’pio se


este deixar de pagar, sem motivo de for•a maior, por dois anos
consecutivos, a d’vida fundada.

Letra B: errada. Compete ˆ C‰mara, tambŽm, fixar a remunera•‹o dos


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Secret‡rios Municipais, bem assim, a cada legislatura, aquela do Prefeito


Municipal e do Vice-Prefeito, para vig•ncia no per’odo subsequente.

Letra C: errada. O controle interno Ž exercido por cada um dos Poderes. ƒ o


controle externo que Ž de compet•ncis da C‰mara Municipal, sendo exercido
com aux’lio do TCE/AL.

Letra D: errada. A CE/AL veda a cria•‹o de tribunal de contas municipal.

Letra E: correta. Trata-se de previs‹o do art. 2o, I, da CE/AL.

O gabarito Ž a letra E.

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2. (CESPE/ TJ-AL Ð 2012) Com rela•‹o ao prefeito e ao vice-
prefeito, assinale a op•‹o correta, nos termos da Constitui•‹o do
estado de Alagoas.

a) Nos munic’pios com atŽ cinquenta mil habitantes, o subs’dio do vice-


prefeito ser‡ equivalente ˆ metade ao que o prefeito faz jus.

b) A remunera•‹o de vice-prefeito compreende a representa•‹o e o


subs’dio, ambos correspondentes ao que o prefeito percebe.

c) Quando o prefeito, o vice-prefeito e o presidente da C‰mara Municipal


estiverem impedidos de exercer a chefia do Poder Executivo Municipal, o
vice-presidente da c‰mara ser‡ chamado ao exerc’cio do cargo.

d) Se, ap—s dois anos de exerc’cio, ocorrer vac‰ncia dos cargos de prefeito e
vice-prefeito municipal, far-se-‡ elei•‹o nos noventa dias que se seguirem ˆ
data em que se deu a œltima vaga, na forma do que dispuser a Lei Org‰nica

e) Se, ap—s um ano de exerc’cio, ocorrer vac‰ncia dos cargos de prefeito e


vice-prefeito municipal, dar-se-‡ elei•‹o, pela C‰mara Municipal, trinta dias
ap—s a ocorr•ncia da œltima vaga, na forma do que dispuser a Lei Org‰nica.

Coment‡rios:

Letras A e B: erradas. Reza a Constitui•‹o Estadual que a remunera•‹o do


Vice-Prefeito compreender‡ representa•‹o correspondente ˆ que percebe o
Prefeito e subs’dio equivalente a dois ter•os daquele que for a este devido.

Letra C: correta. Impedidos o Prefeito e o Vice-Prefeito, ser‹o sucessivamente


chamados ao exerc’cio do cargo o Presidente e o Vice-Presidente da C‰mara de
Vereadores (art. 28, ¤ 1o, CE/AL).

Letras D e E: erradas. Ocorrendo a dupla vac‰ncia nos œltimos dois anos do


mandato, dar-se-‡ a elei•‹o, pela C‰mara Municipal, trinta dias ap—s a
ocorr•ncia da œltima vaga, na forma do que dispuser a Lei Org‰nica.
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O gabarito Ž a letra C.

3. (CESPE/ TJ-AL Ð 2012) Com rela•‹o aos servidores pœblicos em


exerc’cio de mandato eletivo, assinale a op•‹o correta, nos termos
da Constitui•‹o do estado de Alagoas.

a) Se for investido no mandato de vereador, o tempo de servi•o do servidor


ser‡ contado para todos os efeitos legais, inclusive para promo•‹o por
merecimento.

b) Se for investido no mandato de prefeito, havendo compatibilidade de


hor‡rios, reconhecida pelo plen‡rio da C‰mara Municipal, o servidor

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perceber‡ as vantagens do seu cargo, emprego ou fun•‹o, sem preju’zo da
remunera•‹o do cargo eletivo.

c) Se for investido no mandato de prefeito, o servidor perceber‡ as


vantagens do seu cargo, emprego ou fun•‹o, sem preju’zo da remunera•‹o
do cargo eletivo, independentemente de haver compatibilidade de hor‡rio.

d) Se for investido no mandato de senador da Repœblica, o servidor


perceber‡ as vantagens do seu cargo, emprego ou fun•‹o, sem preju’zo da
remunera•‹o do cargo eletivo, observado o limite constitucional
estabelecido.

e) Se for investido no mandato de deputado estadual, o servidor ficar‡


afastado do seu cargo, emprego ou fun•‹o.

Coment‡rios:

Letra A: errada. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exerc’cio de


mandato eletivo, o tempo de servi•o do servidor ser‡ contado para todos os
efeitos legais, exceto para promo•‹o por merecimento.

Letras B e C: erradas. Investido no mandato de Prefeito, o servidor ser‡


afastado do cargo, emprego ou fun•‹o, sendo-lhe facultado optar por sua
remunera•‹o.

Letra D: errada. Nesse caso, o servidor receber‡, obrigatoriamente, a


remunera•‹o de Senador.

Letra E: correta. ƒ o que determina o art. 51, I, da CE/AL.

O gabarito Ž a letra E.

4. (CESPE/ PC-AL Ð 2012) O mandato do vereador ser‡ de quatro


anos. Ele deve ter, no m’nimo, vinte e um anos de idade e estar no
exerc’cio dos direitos pol’ticos. 09579003416

Coment‡rios:

A idade m’nima para o cargo de vereador Ž de dezoito anos (art. 17,


ÒcaputÓ, CE/AL). Quest‹o errada.

5. (CESPE/ PC-AL Ð 2012) A sede do governo do estado de


Alagoas ser‡ o munic’pio de Marechal Deodoro, anualmente, no dia
15 de novembro.

Coment‡rios:

ƒ o que disp›e o par‡grafo œnico do art. 6o da CE/AL. Quest‹o correta.

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Lista de Quest›es

1. (CESPE/ TJ-AL Ð 2012) No que se refere aos princ’pios


fundamentais e ˆ organiza•‹o do Estado, assinale a op•‹o correta
nos termos da Constitui•‹o do estado de Alagoas.

a) Se, por qualquer motivo que seja, determinado munic’pio n‹o pagar a
sua d’vida fundada, o Estado dever‡ decretar a interven•‹o desse munic’pio.

b) Pelo princ’pio da independ•ncia dos poderes, compete ˆ C‰mara


Municipal fixar a remunera•‹o apenas de seus funcion‡rios e vereadores.

c) O controle interno e externo dos munic’pios Ž exercido pela C‰mara


Municipal, com o aux’lio do tribunal de contas do estado.

d) Se o nœmero de habitantes no munic’pio for superior a cinquenta e cinco


mil, poder‡ ser criado um tribunal de contas municipal.

e) Uma das finalidades do Estado, expressamente disposta na Constitui•‹o


do Estado de Alagoas, Ž assegurar a dignidade da pessoa humana, de modo
a proporcionar id•nticas oportunidades a todos os cidad‹os, sem distin•‹o
de orienta•‹o sexual.

2. (CESPE/ TJ-AL Ð 2012) Com rela•‹o ao prefeito e ao vice-


prefeito, assinale a op•‹o correta, nos termos da Constitui•‹o do
estado de Alagoas.

a) Nos munic’pios com atŽ cinquenta mil habitantes, o subs’dio do vice-


prefeito ser‡ equivalente ˆ metade ao que o prefeito faz jus.

b) A remunera•‹o de vice-prefeito compreende a representa•‹o e o


subs’dio, ambos correspondentes ao que o prefeito percebe.

c) Quando o prefeito, o vice-prefeito e o presidente da C‰mara Municipal


estiverem impedidos de exercer a chefia do Poder Executivo Municipal, o
09579003416

vice-presidente da c‰mara ser‡ chamado ao exerc’cio do cargo.

d) Se, ap—s dois anos de exerc’cio, ocorrer vac‰ncia dos cargos de prefeito e
vice-prefeito municipal, far-se-‡ elei•‹o nos noventa dias que se seguirem ˆ
data em que se deu a œltima vaga, na forma do que dispuser a Lei Org‰nica

e) Se, ap—s um ano de exerc’cio, ocorrer vac‰ncia dos cargos de prefeito e


vice-prefeito municipal, dar-se-‡ elei•‹o, pela C‰mara Municipal, trinta dias
ap—s a ocorr•ncia da œltima vaga, na forma do que dispuser a Lei Org‰nica.

3. (CESPE/ TJ-AL Ð 2012) Com rela•‹o aos servidores pœblicos


em exerc’cio de mandato eletivo, assinale a op•‹o correta, nos
termos da Constitui•‹o do estado de Alagoas.

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a) Se for investido no mandato de vereador, o tempo de servi•o do servidor
ser‡ contado para todos os efeitos legais, inclusive para promo•‹o por
merecimento.

b) Se for investido no mandato de prefeito, havendo compatibilidade de


hor‡rios, reconhecida pelo plen‡rio da C‰mara Municipal, o servidor
perceber‡ as vantagens do seu cargo, emprego ou fun•‹o, sem preju’zo da
remunera•‹o do cargo eletivo.

c) Se for investido no mandato de prefeito, o servidor perceber‡ as


vantagens do seu cargo, emprego ou fun•‹o, sem preju’zo da remunera•‹o
do cargo eletivo, independentemente de haver compatibilidade de hor‡rio.

d) Se for investido no mandato de senador da Repœblica, o servidor


perceber‡ as vantagens do seu cargo, emprego ou fun•‹o, sem preju’zo da
remunera•‹o do cargo eletivo, observado o limite constitucional
estabelecido.

e) Se for investido no mandato de deputado estadual, o servidor ficar‡


afastado do seu cargo, emprego ou fun•‹o.

4. (CESPE/ PC-AL Ð 2012) O mandato do vereador ser‡ de quatro


anos. Ele deve ter, no m’nimo, vinte e um anos de idade e estar no
exerc’cio dos direitos pol’ticos.

5. (CESPE/ PC-AL Ð 2012) A sede do governo do estado de


Alagoas ser‡ o munic’pio de Marechal Deodoro, anualmente, no dia
15 de novembro.

Gabarito

1. LETRA E
2. LETRA C
3. LETRA E
4. 09579003416
ERRADA
5. CORRETA

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