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1 – Graduanda do Curso de Direito – 3º período B – Faculdade SECAL
2 – Graduando do Curso de Direito – 3º período B – Faculdade SECAL
3 – Graduando do Curso de Direito – 3º período B – Faculdade SECAL
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de ilegalidade, podendo ser feita pela Administração Pública ou pelo Judiciário,
com efeitos ex tunc.
Assim, alguns exemplos exprimem o ato de anulação:
a) Um servidor que trabalhava na Administração pública no ano de 2017 foi
acusado de ter praticado algo ilícito grave e o demitiu, só que a demissão foi
ilegal, pois não foi provado a veridicidade da ilicitude então o servidor não
cometeu nenhum ato ilícito. Mesmo que a demissão fosse licita ou ilícita os efeitos
da demissão estariam ocorrendo, pois ele não vai mais trabalhar. Todos esses
dias ele ficará em casa, em 2018 ele consegue provar que a demissão era ilegal,
prova na justiça ou na via administrativa. Nesse caso, a Administração terá que
desfazer o ato, anulando demissão que tem efeito retroativo no tempo, então se o
servidor não tivesse sido demitido ela tinha trabalhado todos esses dias sendo
assim receberá remuneração, gratificações, férias. A anulação tem resultado
também para frente. No exemplo dado, o ato da administração pública gerou
prejuízo para uma pessoa de boa-fé.
b) Um servidor público praticou um ato administrativo para cuja prática ele é
incompetente. Tal ato não era de competência exclusiva, nessa situação o ato
praticado será anulável.
Desta forma, conclui-se que a anulação, é a retirada de atos inválidos com
vícios ilegais, com efeitos retroativos que pode ser efetuada pela administração
pública e pelo judiciário, podendo incidir sobre os atos vinculados e
discricionários, exceto sobre mérito administrativo. Anulação de ato com vício
insanável é vinculado, se vício sanável, é discricionário. Logo, o motivo é a
ilegalidade.
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1 – Graduanda do Curso de Direito – 3º período B – Faculdade SECAL
2 – Graduando do Curso de Direito – 3º período B – Faculdade SECAL
3 – Graduando do Curso de Direito – 3º período B – Faculdade SECAL
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n° 473.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 23. Ed.
rev., amp. e atualizada até 31.12.2009. – Rio de Janeir: Lumen Juris, 2010.
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