Esta apostila denominada Filosofia da Educação é um material de estudo que
disserta sobre a filosofia sua importância na educação. O objetivo principal é informar o leitor, que podem ser estudantes de ensino médio, cursos de graduação ou apenas por lazer pessoal, sobre a filosofia e sua importância na educação com o objetivo de proporcionar a formação de cidadãos críticos que possam fazer com que a filosofia ocupe seu lugar no contexto local, regional e nacional. Na primeira unidade, o autor disserta sobre a importância do estudo da filosofia. Ele começa comentando sobre o surgimento da filosofia. O autor cita diversos filósofos e estudiosos da área que falam sobre a sua visão da filosofia e sobre seu valor. De forma geral, o autor explica que a filosofia promove a reflexão de pensamentos, análise e a discussão de todos os assuntos. Ela surgiu da curiosidade e inquietação humana em questionar todos os valores. Também ensina a refletir de maneira mais esclarecida sobre nossos preconceitos, diferenças e buscar a verdade para dar sentido a todas as experiências A segunda unidade fala sobre a filosofia durante os períodos antigo, medieval, moderna e contemporânea e como ela evoluiu ao passar destes períodos. As concepções e os métodos da filosofia são apresentados na terceira unidade. Existem três formas de concebermos a filosofia são a forma metafísica, a positivista e a crítica. Na antiguidade e na idade média, prevaleceu-se a forma metafísica, onde se prevalecia a filosofia como a única ciência existente e onde tudo é definido, definitivo e eterno. Essa maneira de raciocinar é chamada de metafísica pois trata das coisas e das ideias que se encontram fora da física, como Deus, a bondade, a alma, o mal. A forma positivista surge no século XIX, tendo como principal filósofo Comte. Ela tem como principal característica a diferenciação entre o conhecimento pertencente às ciências e a Filosofia cabe coordenar e unificar os resultados, como buscar explica coisas mais práticas e presentes na vida do homem. Na terceira forma, a crítica, a Filosofia é juízo sobre a ciência e não conhecimento de objetos. Sua principal tarefa é verificar a validade do saber, determinando seus limites, condições e possibilidades efetivas. Segundo essa concepção, a Filosofia não aumenta a quantidade do saber, portanto, não pode ser chamada propriamente de “conhecimento”. Sobre os métodos, a ciência moderna, caracterizada pelo método experimental, foi tornando-se independente da Filosofia, dividindo-se em vários ramos de conhecimento, tendo em comum o método experimental. Esse fenômeno, típico da modernidade, restringiu os temas tratados pela Filosofia. Restaram aqueles cujo tratamento não poderia ser dado pela empiria, ao menos não com a prestação de esclarecimento que a Filosofia pretenderia. Na quarta unidade, o autor disserta sobre os grandes ramos de estudos abordados pela filosofia. A metafísica, é um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo, as inter-relações entre mente e matéria. Tem na ontologia o seu ramo central que investiga em quais categorias as coisas estão no mundo e quais as relações dessas coisas entre si. Outro ramo da filosofia é a Epistemologia, que teve seu primeiro conceito creditado a Platão, que dizia que se tratava da conformidade ou adequação entre o pensamento e a realidade. A partir do século XVII quando começa a crescer a importância do conhecimento científico, a epistemologia toma um novo impulso. Um outro grande tema da Filosofia são a ética e a moral. O autor diz que a ética é um dos grandes temas da Filosofia onde a investigação e a conduta humana são centrais, determinando as origens, conceitos, universalidades, relatividades e constituições da dimensão ética e social, é completamente um tema atual. Muitas vezes se é confundido o objeto em estudo (o comportamento moral) com a ciência (Ética). A moral tem por objeto as formas históricas de conhecimento e conduta moral, ao passo que a ética trata dos conteúdos do conhecimento moral, formulando juízos sobre o que é dado sobre este conhecimento moral. A estética, conhecida como Filosofia da Arte, é um ramo da filosofia que tem por objeto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo, a produção das emoções pelos fenômenos estéticos, as diferentes formas de arte e do trabalho artístico, a ideia de obra de arte e de criação e a relação entre matérias e formas nas artes. Outro ramo da filosofia é a lógica e a linguagem. A lógica é o estudo do método ideia de pensamento e pesquisa. Observação e introspecção, dedução e indução, hipótese e experimento, análise e síntese são as formas da atividade humana que a lógica tenta compreender e orientar. Já sobre a linguagem, esta é a forma como acontece a manifestação do pensamento. Na unidade 5 são abordados os ramos da filosofia. A Filosofia Política está intimamente ligada à Ética, principalmente por fazer parta da Ética da Coletividade. O autor ressalta que na antiguidade não houve separação entre a moral das pessoas e suas atuações políticas, sendo a Ética responsável por ambas. A melhor definição possível para a Filosofia Política é a mais ampla possível, ou seja, é o campo da investigação filosófica que se ocupa das relações humanas consideradas em seu coletivo. Sobre a Filosofia da educação, sua tarefa é contribuir para intencionalização da prática educacional, a partir de sua própria construção em ato; como presença atuante na sociedade. Essa intencionalização quer dizer, dar condições à prática educacional para que se realize como práxis, ou seja, como ação pautada num sentindo, como ação pensada, refletida, apoiada em significações construtivas, explicitadas e assumidas pelos sujeitos envolvidos. É por isso que se pode definir a Filosofia da Educação como o esforço para a construção do sentido da educação no contexto do sentido da existência humana, em sua totalidade. A Filosofia da mente pode ser definida como uma ponte entre as neurociências e a especulação filosófica. Nesse campo encontramos os experimentos mentais que são muito antigos. Remontando a tradição grega, como por exemplo, a alegoria do mito da caverna de Platão. Muitos experimentos mentais incluem aparentes paradoxos sobre fatos conhecidos ou aceitos que tem permitido reformular ou precisar em maior medida diferentes teorias científicas. Sobre a Filosofia da Religião, podemos dizer que a sua missão consiste em mostrar sentido e profundidade da religião na vida humana, de forma crítica. Ela pensa criticamente o fenômeno religioso como sendo algo que diz respeito ao homem e a humanidade, significando assim a expressão da liberdade. Esse texto é indicado para alunos, professores e pessoas interessadas em aprofundar o conhecimento sobre a Filosofia, sabendo identificar sua importância na educação, a linguagem é clara e objetiva, colaborando para uma compreensão de forma geral sobre o assunto.