Professional Documents
Culture Documents
PESQUISA NO CAMPO DA
EDUCAÇÃO
Mantenedora
ASSOCIACAO EDUCACIONAL E CULTURAL NOSSA
SENHORA APARECIDA
Mantida
Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro - FACIC
Patrícia Baptistella
Diretor Geral
CDU 37.015
FLUXOGRAMA DE ESTUDOS
ENTRADA
Inscrição - Seleção
Tutoria On-line
Fluxo diário
Tutoria Presencial
Plantão de Tutoria Composição da Nota
(Todo sábado das 8:00
às 17:00 – Por 30% (processual)
Agendamento) +
70% (presencial)
APROVADO AVALIAÇÃO
SUBSTITUTIVA
(Todo o conteúdo)
METODOLOGIA DA PESQUISA
Carga Horária: 75 horas.
OBJETIVOS
Compreender a metodologia como alicerce da pesquisa científica. Identificar
o que é pesquisa e suas características. Diferenciar método e técnica de
pesquisa. Identificar conceitos e tipos de pesquisa. Diferenciar resumo,
resenha, trabalho acadêmico e artigo científico. Reconhecer um artigo
científico. Construir uma pesquisa dentro das concepções científicas. Aplicar
às normas técnicas. Compreender o processo de pesquisa desde o seu
diagnóstico até a sua implementação. Elaborar o anteprojeto de pesquisa
contemplando quesitos básicos como justificativa teórica. Organizar e
apresentar: comunicações orais. 5
CAPÍTULO I
Pressupostos e características da investigação científica
CAPÍTULO II
Tipos de Pesquisa e procedimentos
CAPÍTULO III
Elementos iniciais do projeto de pesquisa
CAPÍTULO IV
Fundamentação teórica
CAPÍTULO V
Normas para apresentação de trabalhos e artigos científicos
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 3.ed. São
Paulo: Cortez, 1998.
b) Complementar
ANDRE, M. E. D. A. Abordagem Qualitativa, Etnografia e os Estudos do
Cotidiano Escolar. In: Cleonara Schwartz, Janete M. Carvalho, Regina H.L. 6
Simôes, Vania C. Araújo. (Org.). Desafios da Educação Básica: A pesquisa
em educação. Vitória: EDUFES, 2007, v. , p. 97-106.
OBJETIVOS
Compreender a importância da pesquisa científica no universo acadêmico.
Identificar as principais características do conhecimento científico. Examinar
a necessidade de incentivar o conhecimento científico e suas práticas desde
os primeiros anos do sistema educacional.
CONTEÚDOS DO CAPÍTULO
Pressupostos da investigação científica
Características do conhecimento científico
Investigação científica e educação
CONTEÚDOS DASUNIDADES
10
1. Guia de estudos da unidade.
2. Exercícios de fixação.
2.1 Racional
Constituído por conceitos, juízos e idéias e não por sensações,
imagens e modelos de conduta.
Ideias que se combinam num conjunto de regras lógicas.
Ideias que se organizam em sistemas e conjuntos ordenados de
proposições (teorias) e não ideias simplesmente aglomeradas ao acaso
2.2 Objetivo
Busca alcançar a verdade factual por intermédio dos meios de
observação e experimentação. 22
Verifica a adequação das idéias (hipóteses) aos fatos por meio de
atividades (observação e experimentação) limitadamente controláveis e
reproduzíveis.
2.3 Factual
Parte dos fatos.
Observa e descreve os fatos, como ocorrem na natureza e/ou na
sociedade, através de quadros conceituais e esquemas de referência.
Interfere no fatos por ações claramente definidas e controláveis,
avaliando tal ação, de modo a não deturpá-los e induzir a um conhecimento
falso.
Infere o que há por trás dos fatos, indo além dos fatos, demonstrando
suas causas e consequências.
2.5 Analítico
Decompõe os fatos nas suas partes componentes para descobrir os
elementos constituintes da totalidade.
Demonstra as relações internas entre os elementos constituintes,
verificando a interação entre eles e com outros fatos e fenômenos.
Examina a interdependência entre as partes componentes, conduzindo
à síntese.
reprodução por outros e de erros, de modo a tirar proveito das falhas para
aperfeiçoá-los
2.7 Comunicável
Deve poder informar todas as pessoas instruídas sobre o tema.
Deve estar formulado para que outros investigadores possam verificar
seus dados e hipóteses.
Dever ser considerado como propriedade da Humanidade.
Sua divulgação impulsiona o progresso da Ciência.
2.8 Verificável
Necessita ser convalidado e aceito pela comunidade científica.
Deve passar pela prova da experiência (ciências factuais) ou da
demonstração (ciências formais).
Outros investigadores devem poder reproduzir os dados para avaliar a
hipótese.
2.10 Sistemático
Constituídos por um sistema de ideias inter-relacionadas.
A alteração de um componente desse sistema de ideias transforma
radicalmente a Teoria.
Os conhecimentos anteriores, as teorias, os sistemas de referência,
fontes de informação explicam a estrutura e o fluxo do inter-relacionamento
entre as ideias 24
2.11 Acumulativo
Seu desenvolvimento depende de um selecionamento ininterrupto de
conhecimentos significativos.
Conhecimentos anteriores considerados ultrapassados ou incoerentes
a luz de conhecimentos novos podem ser substituídos ou descartados.
Os conhecimentos novos são resultado da criação ou apreensão de
novas situações, condições ou realidades.
2.12 Falível
Não é definitivo ou absoluto.
Conhecimentos novos revolucionam os conhecimentos e teorias
anteriores.
2.13 Geral
Investiga fatos particulares para elaborar esquemas amplos.
Baseia-se na variedade dos fatos e na unicidade entre eles na busca
de uniformidades e generalidades.
A descoberta de leis ou princípios gerais permite a elaboração de
modelos ou sistemas mais amplos.
2.14 Explicativo
Além de demonstrar como as coisas são, procura responder porque
elas são assim.
Demonstra quais as fórmulas para responder as perguntas sobre os
fatos e/ou fenômenos.
A explicação é fonte da compreensão do conhecimento científico e
base para sua comunicabilidade.
2.15 Preditivo
25
Procura apontar as possibilidades ou consequências futuras dos fatos
e/ou fenômenos.
Para tanto se baseia na precisão dos dados e informações e do inter-
relacionamento dos fatos e/ou fenômenos.
Baseia também na clareza e precisão da investigação.
2.16 Aberto
Não é um sistema dogmático.
Não há barreiras que limitem o conhecimento científico, porém os
instrumentos de investigação e o conhecimento acumulado interferem na
produção e transformação do conhecimentosão ligados ao conhecimento
dominante e aodesenvolvimento tecnológico da época.
2.17 Útil
Criação de instrumentos de observação e experimentação para a
verificação da validade das hipótese e aquisição de dados determinados pela
investigação científica= desenvolvimento tecnológico.
O conhecimento em si pode ser aplicado.
http://www.labogef.iesa.ufg.br/labogef/arquivos/downloads/caracter_conhecim
ento_24261.pdf
26
UNIDADE 03 - INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E
EDUCAÇÃO
A questão da Educação de Qualidade para todos, em todos os níveis,
já era apontada como fundamental no Manifesto dos Pioneiros da Educação
Nova (AZEVEDO, 1932). Uma educação de qualidade, significativa, que
prepara para a vida. De lá para cá, o que mudou foi a democratização do
acesso à Educação Básica, mas os demais desafios persistem, com o
agravante de que preparar para a vida de hoje é tarefa bem mais complexa
do que era em 1932.
Atualmente, ainda não vencido o analfabetismo literal, soma-se a ele o
analfabetismo funcional e o analfabetismo científico. Segundo dados do
IBOPE, em 2005, das pessoas com mais de 15 anos no Brasil, 6% eram
analfabetos absolutos e 68% não sabiam ler nem escrever direito, sendo,
portanto, considerados analfabetos funcionais. O analfabetismo científico é
um problema maior ainda no mundo todo, trazendo à tona uma preocupação
geral de como proporcionar o mínimo de conhecimento científico/tecnollógico
27
para a população, em especial, para os jovens, para que se possa viver e
―navegar‖ no mundo contemporâneo.
É mais do que evidente a importância de se desenvolver ações
voltadas a melhorar a Educação Básica e despertar vocações para as
Ciências e Engenharia, não só para reduzir a evasão no Ensino Superior,
mas principalmente para atrair os melhores e mais vocacionados estudantes
para as diferentes carreiras.
Na Engenharia, por exemplo, muitos estudantes ingressam e, quando
não desistem, permanecem nos cursos sem saber porque continuam, sem ter
ou querer desenvolver qualquer vocação para exercer Engenharia. Alguns,
ao serem questionados por que escolheram o curso, respondem que depois
de concluir Engenharia irão procurar um bom emprego, eventualmente, na
área financeira ou comercial. Outro ponto que merece destaque é que os
meios e as mídias eletrônicas interativas evoluíram muito mais rapidamente
do que a capacidade de se desenvolver aplicações (―fins‖) que tomem
vantagem deste avanço. Enquanto na década de 70 ainda se utilizava, por
exemplo, como ferramenta de projeto em Engenharia, uma régua de cálculo,
vinte e cinco anos depois já era possível, nos países mais desenvolvidos,
realizar prototipação digital em ambientes de realidade virtual na indústria. No
entanto, mesmo nas melhores escolas de Engenharia, salvo raras exceções,
ainda hoje os processos de ensino e aprendizagem não foram beneficiados
pelo avanço dos meios e mídias eletrônicos interativos.
As imensas transformações que vivenciamos nos dias de hoje em
todas as áreas devem-se, principalmente, aos avanços proporcionados pelas
tecnologias eletrônico computacionais. Para que possamos formar alunos
que sejam protagonistas, neste processo intenso, acelerado e altamente
competitivo, é fundamental sensibilizá-los para que desenvolvam habilidades,
competências e estratégias de pesquisa e desenvolvimento colaborativas,
multidisciplinares e criativas, explorando o acervo de conhecimentos e
tecnologias abertas e livres para acelerar processos de estudos de caso e
desenvolvimento de protótipos e produtos inovadores.
O Brasil tem mostrado bons resultados em termos de publicações
científicas (como resultado do investimento de agências de fomento 28
nacionais e estaduais na pesquisa básica), entretanto, o desempenho no
desenvolvimento tecnológico é ainda incipiente (o número de patentes e
registros ainda é inexpressivo). Além de ações específicas para estimular o
desenvolvimento científico e tecnológico, é fundamental criar uma cultura de
inovação e empreendedorismo no nosso país, e isso se inicia com o estímulo
à criatividade das nossas crianças e jovens na Educação Básica, oferecendo
a todos eles oportunidades de escolher, de observar, de criar hipóteses, de
estabelecer e pôr em prática suas estratégias de aprender a pensar, de
planejar e de avaliar, e também oferecendo espaços para compartilharem
suas experiências e descobertas, para que se valorizem e sejam valorizados.
Cada vez mais, para que um país possa se desenvolver e
proporcionar qualidade de vida aos seus habitantes, é preciso que tenha
capacidade de gerar inovação, gerar novas tecnologias e agregar valor a
seus produtos e processos. Para isso, é preciso provocar desde cedo a
criatividade dos indivíduos, dando-lhes oportunidades de escolher e
desenvolver temas que lhes interessem, de buscar caminhos e de reforçar
suas autoestimas e, assim, poderem se preparar para serem
empreendedores e geradores de inovação.
http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/15541414-Edueinvesticientifica.pdf
Importante:
Ao final deste capitulo você deverá ser capaz de:
37