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Ensaios de Laboratório
São Carlos
2005
Reimpressão
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE GEOTECNIA
ENSAIOS DE LABORATÓRIO
CDD- 624.151
_J '4 i? . ;;, .
-u "i
' .I
I
- ---·- 1
·-· --- ____J
Código: 04007
SUMÁRIO
ALTURA H cm
ÁREA: cm2
Genérica A
Inicial Aº
Interna da Proveta A (pv)
COEFICIENTE DE:
Curvatura CC
Não Uniformidade cu
COMPACIDADE RELATIVA Dr
COMPRIMENTO L cm
DENSIDADE d
DIÂMETRO: = cm, mm
Efetivo D10
Equivalente D 1·
Genérico D
Interno da Proveta D(pv)
X
EMPUXO E kN
ENSAIO DE CONE: = mm
Leitura Inicial Rº
Leitura Final R
ESPESSURA z cm,mm
FORÇA: kN
Genérica F
Neutra u
Peso w
Peso Submerso W'
GRAU DE: = %
Compactação GC
Saturação sr
ÍNDICE DE: =
Plasticidade IP %
Vazios - Genérico e =
Vazios - Inicial eº
,. Vazios - Mínimo emin
Vazios - Máximo emáx
LARGURA B cm,mm
xi
LIMITE DE: %
Contração LC
Liquidez LL
Plasticidade LP
NÚMERO DE:
Camadas (Ensaio de Compactação) n
Golpes Soquete/Camada J\T
PENEIRA #
PERCENTAGEM DE PARTÍCULAS = %
Areia P(S)
Argila P(C)
Maiores do que Di P(>DJ
Menores do que Di P(<DJ
Passando em uma peneira Pp(#)
Pedregulhos P(G)
Retirada em uma Peneira Pi-(#)
Silte P(M)
POROSIDADE r, %
PRESSÃO: = kPa
Atmosférica p(atm)
Genérica p
Neutra u
TEMPERATURA ºC
Ambiente T (amb)
Genérica T
Inicial To
TEMPO = h,min, s
Genérico t
Inicial to
TEOR DE UMIDADE: %
Genérico w
Higroscópico w(h)
Inicial Wo
Moldagem w (m)
Ótimo Wot
VELOCIDADE: = cm/s
Queda de uma partícula (Lei de
Stokes) V
VOLUME: = m 3 , cm3
Água VW
Ar V(ar)
Bulbo do Densímetro V(b)
Genérico V
Imerso do Densímetro V(i)
Mercúrio V(Hg)
Parafina · V(par)
Sólidos Vs
Solo V
Solo - inicial Vº
Suspensão V(S)
Útil-Picnômetro V(p)
Vazios Vv
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
1.2-EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
1 2 3 4 5
Cápsula # P-144
Solo+ Tara g 13,17 13,22 13,12 13,17 13,17
Sólidos + Tara g 12,65 12,65 12,65 12,70 12,60
Tara g 10,49
Massa de Água g 0, 52 0,57 0,47 0,47 0,57
Massa de Sólidos g 2,16 2,16 2,16 2,21 2,11
Teor de Umidade % 24, 1 26,4 2 1,8 21,3 27,0
Desvio = 2,3 -2,3 -2,8 2,9
CASO 1
Cápsula # M-44
Solo+ Tara g 96,55 96,60 96,50 96,55 96,55
Sólidos + Tara g 83,23 83,23 83,23 83,28 83,18
Tara g 27,95
Massa de Água g 13,32 13,37 13,27 13,27 13,37
Massa de Sóli dos g 55,28 55,28 55,28 55,33 55,23
Teor de Umidade % 24,1 24,2 24,0 24,0 24,2
Desvio = +0,1 -0,1 -0,1 +0,1
CASO 2
Tabela 1.2 - Medida do teor de umidade
5
se, apenas dois algarismos si gnificativos fossem sufici entes para indicar o
comprimento do cilindro, uma régua com resolução de 1mm seria o
instrumento adequado. Se um maior número de algarismos significativos
fosse exigido, um paquímetro , como o usado no exemplo, é mais
apropriado para realizar a medida.
o 2 3 4 5 11 12 13
AB = 2,7 1 cm
Temperatura ºC Tl T2 1 T3 1 T4 T5
Massa específica dos Sólidos g/cm 3 2,754 2,793 1 2,772 1 2,748 2,766
CRITÉRIO DE REJEIÇÃO DE VALORES
Massa Específica (média) dos Sólidos p5 : 2,767 g/cm3 (n = 5)
Intervalo de Aceitação dos Valores : 2,747 < Ps < 2,787
Valor não Aceito: 2,793
Massa Específica (média) dos Sólidos p5 : 2,760 g/cm3 (n = 4)
Intervalo de Aceitação dos Valores: 2,740 < Ps < 2,780
Valor não Aceito: Nenhum
OPERADOR 1
Temperatura ºC Tl T2 1 T3 1 T4 T5
3
Massa Específica dos Sólidos g/cm 2,801 2,795 1 2,784 1 2,809 2,763
CRITERIO DE REJEIÇÃO DE VALORES
Massa Específica (média) dos Sólidos p5 : 2,790 g/cm3 (n = 5)
Intervalo de Aceitação dos Valores: 2,770 < Ps < 2,810
Valor não Aceito: 2,763
Massa Específica (média) dos Sólidos Ps: 2,797 g/cm3 (n = 4)
Intervalo de Aceitação dos Valores: 2,777 < Ps < 2,817
Valor não Aceito: Nenhum
OPERADOR 2
Tabela 1.3 - Comparação de resultados de um mesmo ensaio
8
vê-se que a diferença entre eles é de 0,037 g/cm 3 maior que o valor
admitido em norma. Com isso pode-se dizer que os dois operadores não
conseguiram reproduzir os resultados e será, então, preciso procurar a
causa da diferença entre os valores obtidos.
Este texto foi escrito com o objetivo de auxiliar àqueles que estão se
iniciando no aprendizado da mecânica dos solos, tanto na parte teórica
quanto na laboratorial, e portanto, terão que conhecer os procedimentos
próprios de cada ensaio.
Para isso, o texto foi dividido em duas partes: na primeira delas,
com dez capítulos, estão descritos os ensaios, enquanto, na segunda parte
doze anexos complementam alguns capítulos e outros apresentam
informações gerais.
Nos Capítulos 2, 3 e 4 estão descritas a f01ma de retirada, de
preparação e os testes de identificação de amostras dos solos.
No Capítulo 5 está descrito a obtenção da massa específica e do teor
de umidade a pattir de uma amostra indeformada em bloco ou de um
corpo de prova compactado.
Nos Capítulos 6, 7 e 8 estão descritos os ensaios de massa
específica dos sólidos, de granulometria e de limites de consistência.
Nos Capítulos 9 e 10 estão descritos os ensaios de compactação de
um solo e de um material granular.
No final de alguns capítulos foram colocados exemplos tirados de
ensaios realizados no Laboratório de Geotecnia da Escola de Engenhati a
de São Carlos da Universidade de São Paulo.
9
2.1.1 - Equipamentos
2.1.2 - Acessórios
EXTENSÃO
IX)CABO
HELICOIDAL CAVADEIRA
SAPATA
L
POÇO N: PI D = 85 cm
COTAS:
DLOCOl3 RN - 8 19,70
BOCA DO POÇO : 820,40
j "' j
dimensões em metros
LTOPO/
LATERAL
LATERAL
LBASE/
Figura 2.4 - Caixa metálica para amostra
em bloco
VÁLVULA
N .T.
L__J
L DEPENDE 4
DO SOLO
Posição:
Di
1e2 : Talude de um corte
3 : Superfície do terreno
4 : Fundo do poço
5 : Parede do poço
O bloco deverá ser cortado próximo a base da caixa para que possa
ser separado do terreno, mantendo-se também um excesso de solo, como
mostrado na Figura 2.7.e.
Entre o bloco e a caixa haverá sempre uma folga cuja espessura
dependerá do tipo de solo amostrado. Um solo argiloso permitirá uma
18
(a) ( b) (e)
2.5 - EXEMPLO
estágios pares
Tabela 2.1 - Programa de Ensaios - Amostra Deformada
25
BLOCO CÚBICO
DE LADO
1 .
'' I , a = 25 cm
a
/
/
/
..·-··.:.:i ·.·.·v
. . ·1 ·
. •I,
.•
..---.
/ ... ,· . ..
/
/ / . ',J. '- 7
. , .. .
:;-r: ....
·.
1 AMOSTRA 1
1
1 INDEFORMADA 1 DEFORMADA
1
1 1
1
1 Ir
CORPO DE LASSIFIC/\ÇÃOI
1 1 1
PROVA :
1
ENSAIOS DE:
RESISTÊNCIA
CONSOLIDAÇÃO
PERMEABILIDADE
1
1
1
1
INTERPRETAÇÃO DOS
1
RESULTADOS
1 1 1 1
1
RESULTADOS RESULTADOS
NÃO ACEITOS ACEITOS
1 1
APLICAÇÃO
AO PROJETO 1
Figura 3.1 - Esquema de utilização das amostras
29
3.1.1 - Equipamentos
Repartidor de amostras.
Estufa com termostato que permita manter a temperatura no
intervalo de 105 a 11 o0 c.
Balanças que permitem determinar massas até 2, 0 e 10,0 kg, com
resoluções de O, 1 e l ,Og, respectivamente.
3.1.2 - Acessórios
Cápsulas de alumínio
Bandeja metálica
Almofariz e soquete com ponta de borracha
Destorroador de madeira
Figura 3 .3 - Acessórios
AMOSTRA Ms
Ms / 2
Ms / 4
Ms / 8
Ms / 16
MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS PENEIRAMENTO
COMPACTAÇÃO
3.3 - SOLO
AMOSTRA
4Ms 2Ms
Ensaio Ms
g
Massa Específica dos Sólidos 200
Análise Granulométrica Conjunta 200
Limites de Consistência (Passa #40) 300
Compactação (EC = 585 kJ/m3; Cilindro Pequeno)
Sem reuso (por ponto) 2.000
Com reuso 3.500
Tabela 3 .1 - Estimativa da Massa de Sólidos
D (máx. ) Ms
mm
g kg
4,8 200 =
9,5 400 --
19,0 = 1
38,1 = 8
76,0 -- 50
Tabela 3.2 - Massa Seca Mínima
3.4.2 - Solo
- -
4.1.1 - Acessórios
4.4.1 - Cor
4.4.2 - Odor
4.4.3 - Umidade
4.4.4 - Estrutura
SOLO DESCRIÇÃO
Seco Água não é visível nem sensível ao tato
Úmido Água não é visível, mas sensível ao tato
Molhado Água está visível
Tabela 4.1 - Umidade Natural
ARREDONDADA ESFEROIDAL
1 /
/
>------- -
/
/
/
/
/
/
/
/
/
/
/
/
_______....,.,,/
B
X
Descrição Forma
B/H > 3 Chata
L/B > 3 Alongada
B/H > 3, L/B > 3 Lamelar
Tabela 4 .6 - Descrição da Forma
49
4.4.8 - Consistência
Solos Grossos
Areia Pedregulho
#200 #4
AMOSTRA
D < 76 D > 76
D < 4,8
Valores em milimetros
4.5.4 - Cor
4.5.6 - Identificação
= < 15 Pedregulho =
= < 15 =
<5 = > 15 Areia com pedregulhos
=10 pedregulhos
<5 = < 15 =
Areias = > 15 Are ia com pedregu lhos
4.6.1 - Textura
estimativa não possa ser feita visualmente, deverá ser utilizada a peneira
de abertura 0,075mm (#200).
Todos os demais testes serão realizados com o solo que passa na
peneira de abertura 0,42mm (#40). Então deve-se peneirar uma quantidade
de solo suficiente para realizar os outros quatro testes.
4.6.3 - Dilatância
4.6.4 - Dureza
Pressão de Condições do
Dureza
Rolamento Bastonete e Ton-ão
Leve Moles e Frágeis Baixa
Média Medianamente Rijos Média
Alta Altamente Rijos Alta
Tabela 4.13 - Teste de Dureza
4.6.5 - Plasticidade
Resistência Dureza e
Di latância Identificação
a Plasticidade
compressão
Nenhuma a Lenta a rápida Baixa (NP) Silte pouco
baixa plástico
Média a Nenhuma a Argi la pouco
Média
Alta lenta plástica
Baixa a Nenhuma a
Baixa a Média Silte
Média lenta
Alta a Argila muito
Nenh uma Alta
muito alta plástica
Tabela 4.15 - Identificação de Solos Inorgânicos
60
4.6.8 - Identificação dos Solos Finos quando Pr(# 200) > 15%
4.1 O - EXEMPLOS
Argila < 15 - - - -
< 30 > 15 ~ 1 - - Com Areia
Muito <1 - - Com Pedregulhos
~ 1 - < 15 Arenosa
Plástica ~ 30 - - ~ 15 Arenosa com Pedregulhos
<1 < 15 - Pedregulhenta
~ 15 - Pedregulhenta com Areia
Tabela 4. 17 - Identificação de Argila Inorgânica
64
Identificação:
Identificação:
VOLUl\lES MASSAS
AR
f--- ---
1--- --- --
VAZIOS ~ ·- --
-----
-
-- ----
-----
ÁGUA :;;;----=-= ÁGUA :-~ ÁGUA
SOLO
SOLO
'
5.1.1 - Equipamentos
5.1.2 - Acessórios
Dessecador
Berços
Arco com fio cortante
Paquímetro
Facas, espátulas
Cápsulas de alumínio
Parafina
Bandeja metálica
}
~ ~
25
(a) (b) ( e)
Uma das faces do prisma deverá ser deixada plana e, após colocá-lo
73
M
p=- (5.1)
v
escrita de acordo com os símbolos mostrados na Tabela 5.2.
A massa de solo é obtida, diretamente, através de uma balança com
as características descritas em 5.1.1.
O volume do corpo de prova será obtido de fo1ma diferente
dependendo do processo usado. Se o processo usado foi a talhagem de um
Teor de umidade w %
Índice de Vazios e -
Porosidade n %
Grau de Saturação Sr %
Tabela 5.2 - Símbolos e Unidades
77
corpo de prova cilind1ico, o volume será calculado a partir do valor médio
do diâmetro e da altura do corpo de prova.
Se o processo usado foi o de imersão de um corpo de prova, de
forma irregular, em água o volume será calculado conforme descrito no
Anexo E.
A massa específica deverá ser calculada com três casas decimais.
w =--
Mw (5.2)
Ms
(5.3)
p
pd = - - (5.4)
l+w
Este índice físico poderá ser calculado por uma das duas fórmu las de
con-elação,
p, (l + w) - p
e = ----- (5 .6)
p
ou
(5.7)
5.5.7 - Porosidade
P, (1 + w) - p
n= (5. 8)
p.(1 + w)
79
ou
e
n=-- (5.9)
l+e
ou
P,W
s, (5.11)
5.6 - EXEMPLO
0,1 L
0,2L
0,1 L
6.1.1 - Equipamentos
6.1.2 - Acessórios
'i
6.3 - SOLO
Ps = M s -M 1 + M 2 Pw . (6.1)
demonstrada no Anexo F,
onde:
T K T K T K
oc oc oc
15,0 1,0009 18,5 1,0003 22,0 0,9996
15,5 1,0008 19,0 1,0002 22,5 0,9995
16,0 1,0007 19,5 1,0001 23,0 0,9993
16,5 1,0007 20,0 1,0000 23,5 0,9992
17,0 1,0006 20,5 0,9999 24,0 0,9991
17,5 1,0005 21,0 0,9998 24,5 0,9990
18,0 1,0004 21,5 0,9997 25,0 0,9988
Tabela 6.2 - Fator K
6.5 - EXEMPLO
7.1.1 - Equipamentos
Conjunto de peneiras
Peneirador
Densímetro de bulbo simétlico, com escala de graduação entre 0,995
e 1,050 e resolução de 0,001 calibrado a 20°C.
Dispersar elétli co munido de copo com chicanas.
Proveta de vidro, com diâmetro de 65mm e altura de 450mm, e com
uma marca indi cando 1000cm 3 a 20ºC.
Balanças, com capacidade de 200 e 1500g e resolução de 0,01 e 0,lg
respec tivamente.
Estufa capaz de manter a temperatura estável no intervalo de 105 a
ll0ºC.
7.1.2 - Acessórios
79,2 f
52,6 . - - 1030
2 ,2
BULBO
$ ~ 30,5
m~didas ~m mm
A •
1000
45o
354
_L.._
.,,,, ////// / / /A
( dim ensões e m mm )
7.2.2 - Solo
ÍMÃO
l }
::·,:·::::·=
/::·.>::
::·..-.-::
: :...... ·:
::-,:.·:=
(:/;
'::):\ 0001
1 1
\_MÃO
(li) (b) (e)
7.5.1 - Peneiramento
M (#')
1
P(#i)= ' xl00 (7.1)
' LM,(# i)
onde
M
M =-º- (7.2)
, l+wo
onde:
Ms(>2,0): Massa dos sólidos maiores que 2,0mm (#10).
Ms(>0,075): Massa dos sólidos maiores que 0,075mm (#200) e
menores
que 2,0mm (#10)
Ms( <0,075): Massa dos sólidos menores que 0,075mm (#200) e que não é
conhecida.
(7.4)
onde
Di = 0,005530 [ µ
(P, - Pw)
7]'"
. (7.5)
onde, se
z, em cm
(Ps - pw ), em g/cm3
. µ, em Pas, desprezando-se a potência de 10-4
t, em min
resulta Di, em mm.
A percentagem de partículas, com diâmetros equivalentes menores
do que o valor calculado com a equação (7 .5), após um tempo t qualquer,
será obtida através da equação, (H.48) no Anexo H.
7.6 - RESULTADOS
D60
c = - (7.7)
u D,o
(7.8)
7.7 - EXEMPLO
D = 0,005530[ µ .~] 11 2
P, - Pw t
sendo a primeira delas usada para as três leituras iniciais e a segunda para
as demais leituras. Os valores rm(H) são iguais aos valores das leituras
106
100 p
p (< Di) = M , P, - 1:000 [r(H ) - r"' (H )]
Percentagem de
Fração Subdivisão
Ocon-ência
Pedregulho = 0,0
Grossa 0,0
Areia Média 10,0
Fina 44,0
Silte = 12,0
Argila = 34,0
Tabela 7.4 - Percentagens de Ocon-ência
PENEIRAS ( ABNT ) EB - 22
2 )O 140 100 70 50 40 30 20 16 12 8 6 4
100.
i 1 1 ·I - 1
'
1
1
1
1
V:7 1 1
1
v·
1 1 1
1 1 1 1 1 90 .
1 1 1 1
1 1
1 1
1
1
1 1
vi
80
!
1
1
1
li 1 1 1 1 1 1 1
li t/Vi 1
70
1
1
1 1 1 1
1
1 1 1 1 1 1
1 60
1
1 1 PERCENTAGEM
1
1~
li 1
50 QUE ......
,,f 1 PASSA o
I.O
•' 1 1
- 1 40
....
~
~
,_
11 1 1 1 1
30
1
1 1
li 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
20
1
li
! 1 1 1 1 1
1
1
1
1 1
1
1
1
1
1 10
1 1
1 1
1 1 1
o
2 3 4 5 6 7 89 2 2 3 4 5 6 8 910·1
10-
DIÂMETRO DOS GRÃOS ( mm)
8.2.1 - Equipamentos
8.2.2 - Acessórios
Espátulas metálicas.
Água destilada.
Esfera de aço com diâmetro de 8mm.
Seringa de boffacha.
8.2.4 - Procedimento
qualquer uma das opções o tempo gasto nessas operações não poderá ser
muito grande.
8.3.1 - Equipamentos
TEOR DE
UMIDADE
(%)
10 15 20 25 30 35 40
N~ DE GOLPES
8.3.2 - Acessórios
8.3.4 - Procedimento
A colocação da pasta, previamente preparada, na cápsula deve
seguir
118
R,+R 2
R1 - R 2 < 0,5mm , então R =
2
R +R +R
R; - Ri < 1.0mm, entã::, R =1 - - 2- - -3
3
24
22
20
18
16
14 - + - - - + - - - + - - - + - - - + - - ' - - - + - - - - + - - - - + - - - - + - ~
w6 W7 Wg w9
Teor de umidade ( % )
8.4.1 - Equipamentos
8.4.2 - Acessórios
8.4.3 - Procedimento
\
\
\
8.5.1 - Equipamento
8.5.2 - Acessórios
Mercúrio.
8.5.3 - Procedimento
V -V
LC = w(m)- ºM , r Pw (8.1)
ou
vr - -
LC= (- 1 )p (8.2)
M s ps w
onde:
1~\
~º~ ANTES
P/\STILH/\
aI;Li;)JJlfaz.M~
DEPOIS
14 18 .. 1 CÁPSULA DE MOLDAGEM
3 X 100 X 100 mm
(PLANTA)
+1 ~~~ 1J
t-71-a,s 3
(CORTE)
M-M
w(m) = ·M. ' (8.3)
127
Mpw(m)
s = 's (8.4)
' (VoPs- M)
s Pw
Ps = M -M (8.5)
y _ º s
0
Pw
e o índice de vazios de moldagem
e(m) = P, 1 (8.6)
pd (m)
onde:
M
pd (m) = VJl + ;(m)] (8.7)
IP=LL - LP (H .8)
8.7 - EXEMPLO
LL (Casagrande) = 75%
LL (Cone) = 82%
LC = 27%
129
w (% )
82 ......
.... , i--..,
....
78
........
LL = 75 ,3 -
74
- - --- - -- -- - . ~
'!.i,..i...
,,..
70
"~ ~
~!':~
66
10 15 20 25 30 35 40
N2 DE GOLPES
LC = [ M
v, - - Pw
, P,
1] 27,3
.------25-,--------------------------,
PENETRAÇÃO
MÉDIA
R ( 111111)
20 ------------------
1s~-----------------<e----+---+---1----+----1
74 76 78 80 82 84 86 88 90 92
TEOR DE UMIDADE ( % )
9.1.1 - Equipamentos
Cilindro e soquete
Peneira de 4,8mm de abertura(# 4)
Balanças, com capacidade nominal de 10kg e 200g e resolução de 1
e O,lg, respectivamente.
Estufa, com termostato capaz de manter a temperatura entre 105 e
110°C.
Extrator de amostras, manual ou elétrico.
Repartidor de amostras.
9.1.2 - Acessórios
Bandejas metálicas
Régua rígida de aço
Cápsulas de alumínio de diferentes tamanhos
Facas e espátulas metálicas
Água destilada
Seringa de borracha .
Na Figura 9.1 estão mostrados o cilindro completo e o soquete e
alguns dos acessórios, enquanto na Figura 9.2 pode ser visto um extrator
de amostras com um sistema elétrico de elevação do pistão.
9.3 - PROCEDIMENTO
(a)
(b)
M
p =- (9.1)
v
140
e o teor de umidade .do solo, w, em cada ponto, será igua1 a média dos três
valores determinados.
A massa específica sêca, será calculada como:
(9. 2)
(9.3)
9.5 - EXEMPLO
1,726
MASSA
ESPECÍFICA
SECA
Pd
( g / crn 3 )
l ,6--r-- -- -1--t--~--~------t-'.---___,'1-=--,~'i---O,lri
o --1
1,5------1--...,..+- = - - ---+- - - - - - + - - - - - i
10 15 20 25
TEOR DE UMIDADE w(%)
wot = 16,5%
Pd,máx = 1,726 g/cm3
e = 0,56
s, = 79,4%
n = 35,9%
p = 2,011 g/cm 3
142
Ponto # 1 2 3 4 5 6 7 8
Cilindro + Solo g 4109 4233 4326 4388 4403 4383 4370 . 4336
Massa Espec.g/cm 3 1,716 1,840 1,993 1,995 2,01 0 1,990 1,977 1,920
Solo + Tara g 90, 10 99,13 106,73 98 ,96 99,22 103,08 110,84 107,97
Sólidos + Tara g 83,23 90,52 96,38 88,77 88,80 91,26 97,50 93,80
Teor de Umidade % 12,4 13,8 15,1 16, 1 17,1 18,2 19,2 21,4
Mas.Esp.Seca g/cm 3 1,527 1,617 1,679 1,7 18 1,7 16 1,684 1,659 1,582
Indice de vazios 0,76 0,66 0,60 0,57 0,57 0,60 0,62 0,70
Grau de saturação % 43,9 56,3 67,7 76,0 80,8 81,7 83,4 82,3
Altura máxima do
5,7 4,8 4,6 5,1 5,3 4,9 4,7 6,3
excesso mm
Tabela 9.1 - E nsaio de Compactação Proctor Normal (EC = 583 kJ/m 3 ) - MB-33
CAPÍTULO 10 - COMPACIDADE RELATIVA
10.1.1 - Equipamentos
Ci lindros de compactação
Mesa vibrató1ia eletromagnética
Mesa vibratória comum
Funil de vidro
Estufa com termostato capaz de manter a temperatura entre 105 e
110°C.
Balanças, com capacidade nominal de 40, 10 e 1,5 kg, com
resoluções de 5g, lg e 0,lg, respectivamente.
Conjunto de peneiras, com aberturas de 75; 38; 19; 9,5; 4,8; 1,0 e
0,075mm.
As características dos quatro primeiros itens estão descritas no
Anexo K.
10.1.2 - Acessórios
Bandejas metálicas
Conchas
Pás
Escovas de cerdas macias
Cronômetro
Régua metálica biselada
Granulometri a
Equipamento Ms
(% que passa na#)
T ipo Mesa Vo lume kg
75 38 19 9,5 0,075
Vibra tória Ci lindro
3
cm
A E letro- 14200 30
100 "?.70 = = < 12
magnética 2830 6
B Comum 1000 = = 100 '?.90 <12 2,5
Tabela 10.1 - Tipos de Ensaios
colocadas. A retirada do excesso deve ser feita com uma régua rígida
biselada e no topo da amostra deve haver uma compensação entre os
volumes das paitículas maiores que se encontram acima do topo e os
vazios existentes na superlície.
Determinar a massa do (cilindro+ amostra) em balança apropriada.
Repetir o procedimento descrito reusando a amostra, desde que,
ainda continue seca, de forma a obter um mínimo de três valores da massa
de sólidos.
Para se calculai· a massa específica seca mínima, subtrair da massa
total a massa do cilindro obtendo-se assim a massa sêca da amostra,
Massa (cifindro + amostra) - Massa (cilindro) = Massa (amostra)
que dividida pelo volume do cilindro resulta
(10.1)
10.6 - RESULTADOS
e , -e
max
CR=----- (10.3)
e , -e .
max mm
151
(10.4)
10.7 - EXEMPLO
80
60 PERCENTAGEM
QUE
40 PASSA
20
o
5
D (mm)
LAMBE, T.W. - Soil Testing for Engineers, New York, J. Wiley & Sons,
1951, 195 p.
SELING, E.T.; LADD, R.S., EDS. - Evaluation of Relative Density and its
Role in Geotechnical Projects Involving Cohesionless Soils.
Philadelphia, American Society for Testing and Materiais, STP 523,
1973.
A.1- GERAL
A.2-ÁREAS
1tD 2
Círculo ...... ..................................... ............. ··················· ..... - -
4
Cilindro:
Lateral ... .. ......... .. .................................................... n DH
D
Total .............. .... .. ........................... ............... ....... .nD (H +
2)
. n ., .,
Coroa Circular ..... .... ......................................................... (D: - D;)
4
2
Cubo .... .. .............................. .... ......................................... 6 B
2
Esfera .... ...... ..... ... ........ ....... ... .............. ... .. ... ............. ........ n D
156
L, L 2
Losango ....... ................................. ····· ········ ·· ·· ·· ·· ···· ···· ·· ·· ··. --
2
DL
Setor Circular ..... ...... .... ...... ... ............. ··.. ····.. ···.. ·······.. ··.... ·
4
(L: comprimento do arco)
, . B, + B,
Trapez10 .. .... .......... ............ ........... .. ............ ...................... - .H
2
BH
Triângulo ................. ...... .............. .... ..... ....... .. ............... ....
2
A.3 - VOLUMES
nD 2
Cilindro .............................. .......... .......... ............................ - - H
4
3
Cubo ...... ................. ....... ......................... .. ............... .......... B
3
Ar ............................................................ ............. ... p(ar) = 1,20 kg/m
3
Mercúrio ............... ................................... .. ...... .. ...... p(Hg) = 13550 kg/m
157
a±~ a+~
sen a± sen ~ = 2 sen - - cos - -
2 2
a+~ a-~
cosa - cos ~ = -2 sen - - sen - -
2 2
ANEXO B - NORMAS
CB - Classificação NB - Procedimento
EB - Especificação PB - Padronização
MB - Método de ensaio SB - Simbologia
TB - Terminologia
Designação
Título ABNT NBR
Peneiras para ensaio EB-22 5734
Amostras de solo-preparação para ensaios de
compactação e ensaios de caractelização MB-27 6457
Título Designação
Standard recommended practice for investigating and
sampling soil and rock for engineering purposes D-420
T Pw T Pw T Pw
oc g/cm3 oc g/cm3 oc g/cm3
-
4,0 0,99997 16,5 0,99886 23,5 0,99742
10,0 0,99970 17,0 0,99877 24,0 0,99730
10,5 0,99966 17,5 0,99869 24,5 0,99717
11,0 0,99961 18,0 0,99860 25,0 0,99704
11,5 0,99956 18,5 0,99851 25 ,5 0,99691
12,0 0,99950 19,0 0,99841 26,0 0,99678
12,5 . 0,99944 19,5 0,99831 26,5 0,99665
13,0 0,99938 20,0 0,99820 27,0 0,99651
13,5 0,99931 20,5 0,99810 27,5 0,99637
14,0 0,99924 21,0 0,99799 28 ,0 0,99623
14,5 0,999 17 21,5 0,99788 28,5 0,99609
15,0 0,99910 22,0 0,99777 29,0 0,99594
15,5 0,99902 22,5 0,99766 29,5 0,99580
16,0 0,99894 23,0 0,99754 30,0 0,99565
Tabela C. l - Massa específica da água
ANEXO D - VISCOSIDADE DINÂMICA DA ÁGUA
T µ T µ T µ
10-4 Pa.s 10- 4 Pa.s
ºC 10- 4 Pa.s
10 13,08 17 10,83 24 9,14
11 12,71 18 10,56 25 8,94
12 12,36 19 10,30 26 8,74
13 12,03 20 10,05 27 8,55
14 11,71 21 9,81 28 8,36
15 11,40 22 9,58 29 8,18
16 11,11 23 9,36 30 8,01
Tabela D.1 - Viscosidade dinâmica da água
17,756 X 10-•
(D.l)
µ = 1+ 0,0337T + 0,000221T 2
onde:
170
· = g M (solo+ par).1me~o
W (solo+ par).tme~o
M(solo+par) -M
V(par) = "' (E.3)
p(par)
M(Hg)
V(solo) =--- (E.5)
p(Hg)
W = Psat g Z A (E.6)
U = Pw g z A (E.7)
.. 1
1
1
j 1
•. . 1
•1
S r = 100 %
·W ·I
1 Psat
• 1 ·I
. 1 1
1 .1
• 1• . . . 1
. )-
.,, / ..
/ ·
· /
z u
W'
d=-= p' gz (E.10)
A
w
cr =-=p gz (E.11)
v A sat
u
u =A= Pw g z (E.12)
M. =M,(l+wJ (E.13)
174
Mr = M ,(l+wJ
AR
AR
· .. '.· . ...
. •' .... :
'
·: ·.· .. :.·
: :· SÓLIDOS / : :SÓLIDOS/
. ' ..... .
. . ·.··. ·.· .. . . ... ·.·-:.·.·.· .
Mw(o) Mw(f)
INICIAL : M 0 , w0 = ~ FINAL : M f , w f = ~
(E.14)
(E.15)
E. 4 - ÁGUA NO SOLO
175
A B
1
1
1
1
1
1
1: 2 3 4 3 2 1
1
1
1
Na região 3 a água está presa por tensão capilar e pode ser removida
por secagem ao ar.
Na região 4 tem-se a água contida nos vazios dos solos, que se
movimenta de um ponto para outro por gravidade, e poderá ser removida
por drenagem.
A seta indica as categorias de água que são capazes de serem
removidas, por secagem do solo em estufa, e cuja massa será usada no
cálculo do teor de umidade do solo. Deve-se lembrar que na massa de
sólidos está incluida a massa de água que não pode ser removida na
temperatura normatizada.
Para alguns solos o intervalo de temperatura de 105 - 1 lüºC não
deverá ser mantido sob pena de alterar os resultados do teor de umidade.
Assim, para solos altamente orgânicos a temperatura da estufa deverá estar
em tomo de 60ºC, para se evitar a queima da matéria orgânica. A água
contida na estrutura cristalina da gipsita poderá ser removida com
temperatura superior a lOOºC. Assim, nos solos que contém gipsita a
temperatura da estufa não deverá ser superior a 80°C, para que o teor de
umidade desses solos seja determinado dentro do mesmo crité1io dos
demais. Para algumas argilas tropicais também é necessário ter-se uma
temperatura da estufa inferior a lOOºC.
Finalmente, é bom ter em mente que temperatura mais baixa requer
um tempo maior de pe1manência do solo na estufa.
ANEXO F - MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS
valor superior a 0,5°C, enquanto a média das três medidas deverá se situar
no intervalo entre 15 e 25°C. Com a aplicação de vácuo para a retirada do
ar é possível que a temperatura da água fique fora desse intervalo e o
picnômetro precise ser aquecido.
Com a temperatura da água dentro do intervalo de calibração, deve-
se secar a parte externa do picnômetro e a parte interna do gargalo , aci ma
da marca de referência e determinar a massa do conjunto, na mesma
balança usada anteriormente. A temperatura média da água, medida no
picnômetro, deverá ser levada para o valor mais próximo dela mostrado na
Tabela F.1.
Após a obtenção de diversos pares, temperatura-massa do
picnômetro + água, variando-se a temperatura da água contida no
picnômetro e distribuidos uniformemente no intervalo de calibração
proposto, mostrado na Tabela F.1, deve-se plotá-los e traçar a curva que
melhor se ajuste aos pontos, como mostrado na Figura F.1. Como a
variação da massa do picnômetro + água com a tempertaura nesse
intervalo não é muito grande para que se possa traçar uma curva que seja
representativa dessa variação de massa é preciso que sejma obtidos um
mínimo de oito pares de valores o que leva a um longo tempo de
cailibração do picnômetro. Com o aumento da temperatura o volume do
piconômetro também aumenta o que permite colocar mais água, porém, a
massa específica da água diminui e com isso resulta uma função
decrescente, como visto na Figura E.1.
Mesmo com a curva sendo traçada sobre oito pontos a precisão dos
valores da massa do picnômetro + água retirados do gráfico não é igual
aquela obtida na determinação da massa do picnômetro + sólidos + água
com uma balança apropriada. Para se ter precisões iguais é necessário que
se determine os valores do nome do picnômetro + água para cada uma das
temperaturas mostradas na Tabela F.1, o que levaria a um tempo muito
longo na calibração do picnômetro.
Picnômetro #:
Operador: Data:
Massa do Picnômetro: M (p) = g
Volume Útil do Picnômetro: V (p) + cm 3
T M2 T M2 T M2
oc g oc g oc g
15,0 18,5 22,0
15,5 19,0 22,5
16,0 19,5 23,0
16,5 20,0 23,5
17,0 20,5 24,0
17,5 21,0 24,5
18,0 21,5 25,0
Observações:
673 ,5 - + - - - - - - - - - - - - + - - - - --------------1
PICNÔ:tvfETRO : SGS - 20
673,0--+-- -- - - - - - - - - - + - - - - - - - - - - - - - - - - <
15 20 T (ºC) 25
(F .2)
onde Mw(2) é a massa de água que ocupa o volume Vw(2) igual ao volume
útil, V(p), do picnômetro.
182
Vw(2) V (p)
CALIBRAÇÃO ENSAIO
ou
M . . (2)-M . . (l) =M 2
+ M, -M, (F.6)
Mw(2)-Mw(l) M +Ms-M
V= - - - - - - - = -2 - - - - -
1
(F.7)
s Pw Pw
e
(F.8)
Ps =M +M -M Pw
2 s 1
ANEXO G- PENEIRAS PARA ENSAIOS
V= (P, - pJgD 2
(H.1)
18µ
186
A
o ' ;.-
-,-
118 -- "7..:
-~ ·
}
236 ..::..:. '' '
354 1 1 1
1
t = t0 t= t i
v = 91919D-2 (H. 2)
, 1
189
z
v=- (H.3)
t
Di V Tempo (s)
(mm) (cm/s) z i = 118mm Zi = 236mm zi = 354mm
2,0 367,7 <1 <1 <1
0,42 16,2 <1 1 2
0,20 3,7 3 6 10
0,11 1,1 11 21 32
0,075 0,5 23 46 68
. 0,035 0,1 105 210 304
0,002 4 X 10- 4 3 X 10 4 6 X 104 lQS
(H.4)
onde:
Di: diâmetro equivalente
µ: viscosidade dinâmica da água à temperatura do ensaio, no
instante
da leitura
z: altura de queda da partícula desde o tempo t = t0 até t = ti e obtido
em função da leitura conigida do densímetro
p 5 : massa específica dos sólidos do solo (fração usada no ensaio de
sedimentação)
Pw: massa específica da água, à temperatura do ensaio, no instante da
leitura
g: aceleração da gravidade
t: intervalo de tempo deconido entre t = t0 e t = ti.
11 2
Di = 0,042835[ (
P,
~z
P"'
)t] (H.5)
112
Di = 0,005530 [ µz ] (H.6)
(P, - P., )t
para t em minutos.
A con-eção a ser realizada na leitura do densímetro para se obter zé,
apenas, aquela devido a formação do menisco junto a haste do densímetro
e que permanece constante mesmo variando a temperatura da suspensão.
Como o ensaio de sedimentação é reali zado com partículas maiores
do que 0,2 mm deve oc01Ter, no início do processo, turbulência no líquido
devido a movimentação dessas partículas, mas que, até a leitura inicial
191
realizada a 30 s a suspensão já atingiu uma condição próxima a de Stokes.
Essa pe1turbação não influi no resultado do ensaio dentro do que dele se
espera.
V M=M
s
+(v- Ms ) p
PS w
P,- p"' M ,
(H.7)
Po = Pw+ P, V
192
p -p
p. =p + s w (H.8)
i w Ps V.
1
sed i1i1enlo
-
-- ~ ~
L__
+M
+N
()
1 l
(H.9)
gJ P,A(z)dz = Wd (H.10)
-
l dz
1
z
p.
1
r. =--- (H.11)
1 p (20)
w
(H.12)
(H.13)
JA(z)zdz
Z,=---- (H.14)
JA(z)dz
196
V
z -z = J (H.15)
' ' 2A (pv)
e
V
z =z - J (H.16)
' ' 2A (pv)
_ _ _ _:l
Figura H.6 - Efeito da imersão do densímetro
1,000
1,010
1,020
Ho
1,030
1,040
- - - - 1 f - - - - - 1 - - - _ . _ __
H4
__,___ _...i...
DISTÂNCIA
- z i (cm)
10f------+-----+-------",c----+-----+--l
s~~--_.______.______~ - -- - -'---t
1,00 1,01 1,02 1,03 1,04
LEITURA NA HASTE - r(H)
PROVETA
SUSPENSÃO
c (m) = 0,5
valor esse que deverá ser somado a todas as leituras realizadas durante o
ensaio de sedimentação para se obter a altura da queda z necessária ao
cálculo do diâmetro equivalente.
CANTONEIRA DE ALUMINIO
45
PLACAS DE VIDRO
e= S m m ~
M (<D)
P (< DJ = 100 ' ' (H. 21)
M
'
onde o valor de M5 ( < Di), para cada instante t = ti, poderá ser calculado
através da equação (H.8), transcrita de forma mais conveniente,
(H.22)
pi (20)
r·( 20) = pi(20)= p"(4) = d\ (20) (H.23)
1
Pw (20) Pw (20) dw (20)
P"(4)
onde,
Pi (20) e Pw (20) são, respectivamente, as massas específicas das
suspensão e da água destilada a 20°C.
205
di (20) = [ri (20)- l][dw (20)-1] + [ri (20)-1] + [dw (20) - 1] + 1 (H.25)
T < 20 ºC T= 20 ºC T > 20 ºC
ri (20)
---
vb (20) =-----
1
(H.28)
ri (T) vb (T) 1+ av (T - 20)
ver que onde, ri (20) e ri(T) são leituras na haste, do densímetro no instante
t = ti, para temperaturas de 20 e TºC, respectivamente. O desenvolvimento
do segundo membro da equação (H.28) resulta na transfonnação desta na
equação
r (20) , , 3 3
-'ri -(T) = 1- a V
(T - 20) + a- (T - 20) - - a (T - 20) + ...
V V
(H.29)
5
Como a.; é da ordem de 10· para o vidro, material de construção do
densímetro, e (T-20) não deve ser muito diferente de 10, a soma dos
valores da série a partir do terceiro termo poderá ser desprezada sem trazer
erros sensíveis e a equação (H.29) se transfonna em
d - d (T) M .(< D i)
di (T) = dw (T) + ' " (H.32)
d, Vi Pw(4)
d - d (T ) M ( < D )
r1-(T) [ 1- a (T - 20) ] + d (20) - 1 = d (T ) + ' "' . ' ' (H.33)
" "' " d S
V p (4)
1 W
M (< D ) d - d (T)
v' (4 ') ' d"' = r;(T) - 1 + 10 -J c(T) (H.36)
Pw 1 s
M (< D . ) d - d (T)
' ' ' " = 10-J[r(H)+c(T)] (H.37)
Vi p"' (4) · d,
3
<
= 1,9%), de tal forma que se
pode considerar Vi = 1000 cm durante todo o ensaio, introduzindo-se
uma nova aproximação nos cálculos, sem causar um erro sensível.
Finalmente, na equação (H.37) a menos de Ms (< Di) todas as outras
209
(H.38)
M (<D) 100 d
P(<Di) = ' M , '. = M , d, -d,"'(T) p" (4)[r(H)+c(T)] (H.39)
100 d .
P(<DJ = M , d , -d,w(T) Pw(4)[r(H)+c(T)-c(df)] (H.40)
100 p .
P( < D ) = - ' p (4)[r(H) + c(T)- c(df)] (H.41)
' M, P, - P" (T) w
100 ~ ·
P(<DJ= M T p"(4)[r(H)+c(T)-c(df)+c(m)] (H.42)
, P, -p"'()
é a mesma a ser aplicada a leitura rw(H) para se obter a leitura r,; (H) para
T = 20°C, pois a co1Teção devido ao menisco depende somente dos
materiais em contato (vidro e água), e, portanto em ambos os casos ela tem
o mesmo valor. A quantidade de defloculante misturada a suspensão e a
água destilada é igual e, portanto a . alteração na massa específica, em
ambos os casos é a mesma. Se a temperatura da suspensão e da água
destilada são iguais a c01Teção das leituras, em ambos os casos também é a
mesma. Então pode-se escrever que,
lembrando quer' wCH) = 0,0 quando apenas as casas decimais são anotadas.
Assim, para cada leitura realizada na suspensão deve ser feita outra
na água destilada, sempre que houver alteração na temperatura. A equação
(H.42) pode, então, ser escrita da forma seguinte
100 p
P(< Di) = ¾ P, _ ~,(T) p"' (4)[r(H) -r" (H)] (H.47)
100 p
P(< DJ = M, P, -i,ooo [r(H) - r" (H)] (H.48)
ANEXO I - LIMITES DE CONSISTÊNCIA
PLACA DE CALIBRAÇÃO
EXCÊNTRICO
\
MANIVELA
BASE
1 1 1 1
1 f+- T----1 1 X
1 1 1 .v
1 1 l "I
11 11 -----.JD
,u, ,.LJ., .
1• -
t+---- e- -
· , 1
<I> Q <I> Q
(º) f(N) mm (º) f(N) mm
o 0,742N 17,81 = = =
30 0,753 18,07 210 0,8 54 20,50
60 0,764 18,34 240 0,901 21,62
90 0,77 3 18,55 270 0,945 22,68
120 0,784 18,82 300 0,974 23,38
150 0,796 19,10 330 0,995 23,88
180 0,818 19,63 360 1,000 24,00
Tabela I. 2 - Dimensões do Excêntrico
~ t
B
1
e
14------ J - - - ~
PLANTA D
F~ ===s~,
~t:::::::::::±:=============:r::::::::=:::=
º
VISTA LATERAL CORTE X-X
Os itens das Tabelas I.1 e I.3 cujas dimensões estão indicadas com os
seus respectivos intervalos de vaiiação são considerados essen~iais e não
218
permitem valores externos a este intervalo. Para ressaltar esses itens foi
colocado um asterisco na frente da dimensão de cada um deles.
A altura de elevação da concha deve ser de 10 ± 0,2mm representada
pela distância entre o ponto da concha que toca a base e o ponto na base.
D.M w
AR
}
Vf
(1.1)
(1.2)
e
(1.3)
então
(1.4)
V -V
LC=w- º r (1.6)
º M Pw
s
vr 1
LC = (- - -)p (1.7)
M, P, "
M
Mw= (Vr - - ') P (I.9)
Ps w
p(Hg) = 13,550g / cm 3
222
IT
HASTE OCA
ESFERAS DE
CHUMBO
.____ ---i=:},?s mm
w
1,50mm
deverá ser, rigorosamente, seguida para que seus resultados possam ser
comparados
com outros.
J.1-DIMENSÕES DO EQUIPAMENTO
COLAR
='"---PINOS DE FIXAÇÃO
r..----CILINDRO
CILINDRO
ARRUELA DE
BORRACHA
Cilindro
Diâmetro interno 100,0 ± 0,4 152,4 ± 0,6 101 ,6 ± 0,4 152,4 ± 0,7 105 ,0 152,0
mm
Altura Útil mm 127,3 + 0,3 11 4,3 + 0,3 116,4 + 0,5 116,4 + 0,5 115 ,5 127,0
Co lar
Soquete
0,13
Altura de Queda 305 ± 2 457 ± 2 304,8 ± 1,3 457 ,2± 1,6 300 450
mm
B _J_
Q
71 o
1A ~ o
l_ ,,,........,,,, _' _ ____.,"
rr--~
1n
"
1
1
J_e IJ
Hl\STE
T
COLAR
T
s
N
BASE SOQUETE
EC = _M_g_N_nH_ (J.l )
V
As grandezas, simbolizadas na fórmula (J .l ), estão definidas na
Tabela J.3, bem como, a unidade de cada uma dessas grandezas.
229
Para se definir a energia de compactação por unidade de volume da
amostra compactada, além da escolha do soquete que define a massa e a
altura de queda, e do cilindro, pequeno ou grande, é preciso estabelecer o
número de camadas em que a amostra será compactada, bem como, o
número de golpes do soquete por camada.
Cilindro Soquete
Entidade V M H n N EC
10-3 m3 kg m kJ/m 3
ABNT 1,0 2,5 0,3050 3 26 583
ASTM 0,944 2,5 0,3048 3 25 594
BS 1,0 2,5 0,3000 3 27 596
Tabela J.5 - Ensaio de Proctor Normal
k----- MANOPLA
1
1 1
SOBRECARGA
- TUBO-GUIA
DISPOSITIVO
DE l°...____.::u:.. ._____Jºi- Disco BASE
FIXAÇÃO~
1 ! 1 1 ! 1
GUIA PARA
CILINDRO SUPORTE DO
1 1--r--+---r-<; DEFLETÔMETRO
1 i 1 1 1 ! 1
1 L ___________ ...11
r-r - :-,
1
1
U__EJ\RAFUSO DE
1· FIXAÇÃO A MESA
MESA
/VIBRATÓRIA
K.3-TIPOS DE CILINDROS
1+ 34,9
I· •I
ci! 1
~- !~
1
1
1
F \ fE
1
1 1 i 1
1
76;2 ~
1
B D 1 1
19, i 1 i 1
w
25 ,4
i
ÍA
1
1
~
19,[C
-
1
1
1
1
1
1. 76,2
D
.1. 50,8 .1
120,7
ALÇA
J
-
TUBO DE AÇO
3 PThlOS PARA
CENTRALIZAÇ ÃO
1 1 DA SOBREC ARGA
1
H
12,7L~~~~~~~~~~=D=IS=C=O'-B
= A:.. .:=E
;S
ORIFÍCIO COM ROSCA
PARA ENCAIXE DA ALÇA
Para fixar o tubo guia ao cilindro deve ser usado o sistema de fixação
mostrado na Figura K.4, onde as dimensões principais indicadas por letras
tem os seus valores mostrados na Tabela K.3.
TUBO GUIA
ARRUELA DE BORRACHA
( ~ = 1,6 )
dimensões em mm
100
M--<---<----+---CILINDRO
127 ,3 117
4}r-~ ~
1 1
-t..1-___.i~_---1..i-+1~,.,n
. ORIFÍCIO PARA
FIXAÇÃO A .MESA
VIBRADORA
1. • 1•• 1. . 1•• 1••1..1
34 22 114 22 19 15
dimensões em 111111
FIXAÇÃO DO
CILINDRO A
MESA
FIXAÇÃ9 DO
DEFLETOMETRO
_ _x
PLANTA
dimensões em 111111
DETALHE
V(l) + V(2)
V(c) = (K.2)
2
0,5
V(l) - V(2) < lO0 V(n)
(K.3)
1,5
V(c) < V(n)
100
L.1 - ESTRUTURA
GRANDEZA Unidade
Símbolo Nome
Comprimento m metro
Massa kg quilograma
Tempo s segundo
Corrente Elétrica A ampere
Temperatura Termodinâmica K kelvin
Quantidade de Matéria mal mal
Intensidade Luminosa cd candeia
Tabela L.1 - Unidades de Base
GRANDEZA Unidade
Símbolo Nome
Rad iano rad radiano
Ângulo Sólido sr esterradiano
Tabela L.2 - Unidades Suplementares
GRANDEZA Unidade
Símbolo Nome
Aceleração mJs2 metro/segundo/segundo
Aceleração angular rad/s2 radiano/segundo/segundo
Área m2 metro quadrado
Energia J joule
Força N newton
Frequência Hz hertz
Massa Específica kg/m3 quilograma/metro cúbico
Potencia w watt
Potencial Elétrico V volt
Pressão Pa pascal
Temperatura ºC grau Celsius
Tensão Pa pascal
Vazão m3/s metro cúbico/segundo
Velocidade m/s metro/segundo
Velocidade Angular rad/s radiano/segundo
Viscosidade Dinâmica Pa.s pascal/segundo
Volume m3 metro cúbico
Tabela L.3 - Unidades Derivadas
L.2-REGRAS DE ESTILO
Para que não ocotTam incorreções quando da escrita dos nomes e dos
símbolos das unidades algumas regras devem ser observadas , conforme
descrito a seguir.
245
a. por multiplicação
Deixar um espaço entre as unidades quando os nomes estiverem
sendo grafados, como, pascal segundo, newton metro ou se apenas os
símbolos estiverem sendo usados indicar o produto pela justaposição dos
símbolos componentes, ou pela colocação de um ponto, entre eles, a meia
altura, como mostrado,
Pas ou Pa·s
Nm ou N·m
b. por divisão
Usar o termo "por" entre os nomes das unidades, como metro por
segundo, quilograma por metro, ou
m
m / s, - , ms , m s
-1 -1
ou
s
e. potenciação
Usar a potência de forma adjetivada, como metro por segundo ao
quadrado,metro quadrado por segundo quando os nomes estiverem sendo
usados e
m
m / s 2 ,-----;, m s-2 , m s-- 2
s-
247
0,25
, 0,25 / 5, 0,25 X 5-• , 0,25+5
5
3
p= l ,934g/cm
a= 49°31'42"
T= 35,7ºC
'
248