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Encontro Nacional
Conservação e Reabilitação de Estruturas
CURSO AVANÇADO
“REABILITAÇÃO SÍSMICA DE EDIFÍCIOS”
CASOS DE ESTUDO
João Appleton
22 de Junho de 2010
CASOS DE ESTUDOCASOS DE ESTUDO
Consolidação de Fundações
Abertura de Valas
Execução de Micro-estacas
Reaterro de Escavações
Consolidação de Paredes
Pregagem de paredes
Intervenção Estrutural
Reconstrução da Cobertura
Desmonte da Cobertura
Estrutura de Madeira
Varão
Altura Livre
Hlivre = 12.0 m
Curso Avançado – Reabilitação Sísmica de Edifícios pág. 25
CASOS DE ESTUDO
Intervenção Estrutural – Esforços na Cabeça das Estacas
Ls > 4.0 m
FICHA TÉCNICA
Local: Rua Nova do Carvalho Valor Estimado de Obra:
Dono de Obra: EPUL / SRU Baixa Pombalina € 911.556,64
Projecto: Março de 2004 a Maio de 2005
Valor Estimado (Projecto de Execução):
Construção: Janeiro de 2006 a Novembro de 2007
€ 984.826,91 (699,45€/m2)
Área Bruta do Edifício: 1.408 m2
Valor da Adjudicação Inicial:
Projectistas:
€ 932.245,35 (662€/m2)
Arquitectura: Appleton e Domingos
Valor Final da Obra (incluindo erros e
Estruturas: A2P
omissões, trabalhos a mais e revisão de
Águas, Esgotos e Ventilação: Termifrio
preços) :
Electricidade e Telecomunicações: Quanti
€ 1.089.518,72 (773€/m2)
Acústica: Acústica e Ambiente
Construtor: Comporto
Fiscalização: Tecnoplano
Força de Tracção
γM= 2.5
φ
Fv.rd =Fv.rk / γMb As - área da secção resistente à tracção As=πd2/4 - área de liso
Fv.rkφ = C1. fub.As do chumbadouro
fub - Tensão de rotura do chumbadouro
γMb - factor parcial de segurança: γ Mb = 1.25
- Pela alvenaria: máximo esforço de corte transferido pelo chumbadouro à parede (MC90 - Dowel Action 3.10):
Fvdb =
1.3 2
γ rd
[ ]
φ b 1 + (1.3ε) 2 − 1.3ε . fmd fyeq(1 − ζ 2 ) <
As fyd
3
e fmd
ε = 3. γrd = 1.3
φb fyeq
Materiais:
Esforços de Tracção
φfuro (mm) φvarão (mm) lb (mm) FT.Rdf (kN)
b
FT.RD (kN) FT.RD (kN)
15 12 300 39 4.0 4.0
650 39 8.6 8.6
1000 39 13.2 13.2
18 16 300 70 4.8 4.8
650 70 10.3 10.3
1000 70 15.8 15.8
22 20 300 109 5.8 5.8
650 109 12.6 12.6
1000 109 19.4 19.4
40 25 300 171 10.6 10.6
650 171 22.9 22.9
1000 171 35.2 35.2
40 32 300 280 10.6 10.6
650 280 22.9 22.9
1000 280 35.2 35.2
Curso Avançado – Reabilitação Sísmica de Edifícios pág. 106
CASOS DE ESTUDO
Dimensionamento de chumbadores de ligação a paredes de alvenaria
Esforços de corte
φfuro (mm) φvarão (mm) lb (mm) e (mm)
f f
fyeq. (MPa) Fv.rk (kN) Fv.rd (kN) σ (MPa)= FT.RD/Asb ζ
b
ε Fvd (kN) FVD (kN)
15 12 300 0 222.9 27.14 21.71 22.4 0.10 0.00 3.3 3.3
650 0 222.9 27.14 21.71 48.5 0.22 0.00 3.3 3.3
1000 0 222.9 27.14 21.71 74.7 0.33 0.00 3.2 3.2
18 16 300 0 275.1 48.25 38.60 18.7 0.07 0.00 5.4 5.4
650 0 275.1 48.25 38.60 40.4 0.15 0.00 5.3 5.3
1000 0 275.1 48.25 38.60 62.2 0.23 0.00 5.2 5.2
22 20 300 0 287.7 75.40 60.32 15.3 0.05 0.00 8.2 8.2
650 0 287.7 75.40 60.32 33.1 0.12 0.00 8.2 8.2
1000 0 287.7 75.40 60.32 50.9 0.18 0.00 8.1 8.1
40 25 300 0 136.2 117.81 94.25 8.4 0.06 0.00 18.6 18.6
650 0 136.2 117.81 94.25 18.2 0.13 0.00 18.5 18.5
1000 0 136.2 117.81 94.25 28.0 0.21 0.00 18.3 18.3
40 32 300 0 222.9 193.02 154.42 8.4 0.04 0.00 23.9 23.9
650 0 222.9 193.02 154.42 18.2 0.08 0.00 23.8 23.8
1000 0 222.9 193.02 154.42 28.0 0.13 0.00 23.7 23.7
Quadro de resumo
φfuro (mm) φvarão (mm) lb (mm) FT.RDmáx(kN) FVDmáx(kN)
15 12 300 4.0 3.3
650 8.6 3.3
1000 13.2 3.2
18 16 300 4.8 5.4
650 10.3 5.3
1000 15.8 5.2
22 20 300 5.8 8.2
650 12.6 8.2
1000 19.4 8.1
40 25 300 10.6 18.6
650 22.9 18.5
1000 35.2 18.3
40 32 300 10.6 23.9
650 22.9 23.8
1000 35.2 23.7
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS:
12 36 60 96
\ 16 48 80 128
>3φ 20 60 100 160
>8φ
Valores de cálculo
Valores de cálculo
Regras básicas
- Corte τ d ≤ f v ,d
A condição a verificar é, τ d ≤ f v ,d
em que a tensão resistente é obtida por, f v ,k
f v , d = k mod
γM
fv,k (N/mm²) = 2.0
kmod= 0.6 (*)
γM= 1.3
(*) foi adoptado conservativamente o kmod corresponedente às cargas permanentes
fv,d (N/mm²) = 0.9
A tensão tangencial máxima actuante, τd, é obtida através de,
Verificação ao Corte
Barra comprimento Vsd 2 Vsd 3 secção Vsd,max τd (**) fv,d Verificação
2 2
(m) (kN) (kN) b(m) h(m) (kN) (kN/m ) (kN/m )
A 0.00 -0.37 0.00 0.10 0.20 0.37 27.77 < 923 Sim
B 0.00 0.06 0.00 0.10 0.20 0.06 4.47 < 923 Sim
C 0.00 -0.17 0.00 0.10 0.10 0.17 25.20 < 923 Sim
D 0.00 0.26 0.00 0.10 0.10 0.26 39.27 < 923 Sim
f t ,0,k
f t , 0,d = k mod , ft,0,k (N/mm²) = 10.8
γM kmod= 0.6 (*)
γM= 1.3 ft,0,d (N/mm²) = 5.0
f m,k
f m ,d = k mod , fm,k (N/mm²) = 18.0
γM kmod= 0.6 (*)
γM= 1.3 fm,d (N/mm²) = 8.3
(*) foi adoptado conservativamente o kmod corresponedente às cargas permanentes
A 0.00 64.1 0.0 -0.2 0.100 0.200 3206 < 4985 6.7E-04 236 3.3E-04 0 8308 8308 0.67 0.66 verif
B 0.00 64.1 0.0 0.5 0.100 0.200 3206 < 4985 6.7E-04 730 3.3E-04 0 8308 8308 0.73 0.70 verif
C 0.00 64.1 0.0 0.5 0.100 0.100 6412 >?? 4985 1.7E-04 2919 1.7E-04 0 8308 8308 1.64 1.53 REVER
D 0.00 -64.1 0.0 0.3 0.100 0.100 ---- ---- 4985 1.7E-04 1753 1.7E-04 0 8308 8308 ---- ---- ----
2
- verificação da flexão composta com compressão paralela ao fio, σ σ m, y ,d σ m , z ,d
( A) c , 0,d +
+ k m ≤1
f c , 0,d f m , y ,d f m , z ,d
2
km = 0.7 σ c , 0,d σ σ
( B) + k m m, y ,d + m , z ,d ≤ 1
f c , 0,d f m , y ,d f m , z ,d
- verificação da flexão composta com compressão paralela ao fio tendo em conta a encurvadura,
f c ,0,k f c , 0,k
Os coeficientes de esbelteza relativos, segundo o EC5-5.2.1, são defenidos por: λrel , y = λ rel , z =
σ c ,crit , y σ c ,crit , z
π 2 E 0 , 005 π 2 E 0 , 005
em que , σ c ,crit , y = e σ c ,crit , z =
λ2 y λ2 z
λy e λrel,y corresponde à flexão em torno do eixo y (deformação na direcção do eixo z)
λz e λrel,z corresponde à flexão em torno do eixo z (deformação na direcção do eixo y)
Nos casos em que λyrel,z<0.5 e λrel,y<0.5, em princípio, não é necessário ter em conta fenómenos de 2ª ordem.
βc factor aplicável aos elementos que respeitem as exigências de rectidão defenidas no EC5 cap.7
I 22
σ m , y ,d =
Msd y
=
Msd 33 ω 33 = 2 ×
segundo eixo y
ωy ω 33 b
Msd z Msd 22 I 22
segundo eixo z σ m, z ,d = = ω 22 = 2 ×
ωz ω 22 h
Barra comp. Nsd Msd22 Msd33 secção wy σm,y,d wz σm,z,d fm,y,d/fm,z,d σc,o,d fc,0,k fc,0,d
3 2 3 2 2 2 2 2
(m) (kN) (kNm) (kNm) b(m) h(m) (m ) (kN/m ) (m ) (kN/m ) (kN/m ) (kN/m ) (kN/m ) (kN/m )
A 0.00 64.1 0.0 -0.2 0.10 0.10 1.7E-04 945 1.7E-04 0 8308 ---- 18000 8308
B 0.00 64.1 0.0 0.5 0.10 0.10 1.7E-04 2919 1.7E-04 0 8308 ---- 18000 8308
C 0.00 64.1 0.0 0.5 0.10 0.10 1.7E-04 2919 1.7E-04 0 8308 ---- 18000 8308
D 0.00 -64.1 0.0 0.3 0.10 0.10 1.7E-04 1753 1.7E-04 0 8308 6412 18000 8308
Barra Verif apenas Verificação comp. λy σc,crit,y λrel,y λz σc,crit,z λrel,z ky kz kc,y kc,z Verificação Verificação
p/compressões c/inst
A ---- ---- ---- 2.70 93.5 9017 1.41 93.5 9017 1.41 1.59 1.59 0.43 0.43 ---- ---- ----
B ---- ---- ---- 2.70 93.5 9017 1.41 93.5 9017 1.41 1.59 1.59 0.43 0.43 ---- ---- ----
C ---- ---- ---- 2.10 72.7 14905 1.10 72.7 14905 1.10 1.16 1.16 0.65 0.65 ---- ---- ----
D Sim 0.81 0.74 2.00 69.3 16433 1.05 69.3 16433 1.05 1.10 1.10 0.69 0.69 1.27 1.33 REVER
INTERVENÇÃO ESTRUTURAL
EM CONSEQUÊNCIA:
Aumento da complexidade da intervenção
Reforço Estrutural do edifício
ANOMALIAS PRINCIPAIS
Edifício sem manutenção. Infiltrações de Água a partir da Cobertura
Proliferação de fungos de podridão
Ataque do Caruncho da madeira
Deformação excessiva e falta de capacidade resistente de pavimentos
Deficiente ligação dos pavimentos nas paredes
FASEAMENTO CONSTRUTIVO
Escavação alternada de poços (1.5 x 1.5 m2) com profundidades de 5m em geral
Paredes berlinesas na zona do logradouro
Execução, em fase inicial, de poços para recalçamento dos elementos estruturais
Prosseguimento da escavação com meios e máquinas de maior rendimento
INSTRUMENTAÇÃO E MONITORIZAÇÃO
A
A
A
A
A
A
A
A
2.70
A
A
3.12
A
A
A
3.70
3.75
4.00
9.12
4.02
10.00°
5.97
Elevador auto
10.00°
CONDICIONANTES:
Desmonte da Cobertura
Reposicionamento altimétrico da Clarabóia existente com frescos
Minimização das cargas adicionais
SOLUÇÃO ESTRUTURAL:
Paredes interiores tipo frontal
Paredes exteriores executadas com pórticos metálicos preenchidos com alvenaria
Pavimentos constituídos por perfis metálicos e vigamentos de madeira
Cobertura em estrutura metálica e madres de madeira
Cumeeira da cobertura em viga treliçada com 12m de vão
INTERVENÇÕES ESTRUTURAIS DE
REABILITAÇÃO E REFORÇO
RESISTÊNCIA À ACÇÃO SÍSMICA
Lâmina de reboco armado com espessura de 6cm
Pregagem dos cunhais do edifício com tirantes longos
Reforço da ligação entre paredes e pavimentos
INTERVENÇÕES ESTRUTURAIS DE
REABILITAÇÃO E REFORÇO
ELEMENTOS DE MADEIRA EM PAREDES E PAVIMENTOS
Substituição dos elementos danificados ou apodrecidos
Tratamento dos elementos a manter
com produto preservador
INTERVENÇÕES ESTRUTURAIS DE
REABILITAÇÃO E REFORÇO
REFORÇO DE PAVIMENTOS
Treliça Metálica
Adição de novos elementos de madeira
INTERVENÇÕES ESTRUTURAIS DE
REABILITAÇÃO E REFORÇO
PREGAGEM DOS ARCOS ÀS EMPENAS VIZINHAS
CONCLUSÕES
• DONO DE OBRA:
GLEN
• PROJECTO DE ARQUITECTURA:
• PROJECTO DE ESTABILIDADE:
• EMPREITEIRO GERAL:
Beterga
• FISCALIZAÇÃO:
PENGEST/EDGES
Soluções Estruturais:
Pavimentos Existentes (1)
REFORÇO DA LAJE
CORTE 2-2
1 1
Soluções Estruturais:
Pavimentos Existentes (2)
Soluções Estruturais:
Novos Pavimentos (2)
PORMENOR DA LIGAÇÃO DOS HEB240
ÀS PAREDES DE ALVENARIA REFORÇADAS
Soluções Estruturais:
Novas Coberturas (1)
PLANTA DA COBERTURA
Fundações (1)