(Nome dado pelos Renascentistas – Idade Média: entre as idades)
Sistema Político da Idade Moderna: ABSOLUTISMO:
Resultante do processo de centralização política das monarquias
nacionais, no processo de transição da Idade Média para a Idade
Moderna. Representa: a centralização do poder nas mãos do Monarca
que era, na prática: o executivo, o legislativo e o judiciário.
Teóricos clássicos do absolutismo:
1. Hobbes (pai do contratualismo: contrato social entre a
sociedade e o Estado).
Analisa o homem no Estado de natureza. “O homem é o lobo
do homem” – Leviatã.
A sociedade tende ao caos – para sair desse caos, a sociedade
abre mão da liberdade para garantir a paz social.
2. Nicolau Maquiavel (O príncipe). Analisa o conjunto da moral
– a moral não é perene, pode mudar ao passar do tempo e, portanto, a moral não pode permear as decisões dos governantes: o monarca, ao governar, não deve ouvir conselheiros religiosos (separação da religião do governo). O melhor governante é aquele que, a partir das circunstâncias, estabelece relações com seus pares e não tem medo de deixar de cumprir as suas palavras se de acordo com seus interesses.
Maquiavel escreveu “O Príncipe” para Lorenzo de Médici; e a
Igreja construiu a imagem de “maquiavélico” como alguém que quer o mal das pessoas (ele NÃO escreveu a frase “o fim justifica os meios”).
3. Jacques Bossuet (A política segundo as sagradas escrituras):
Porque o rei é rei? Porque Deus quis! O melhor exemplo disso é o Luiz XIV.
Atenção: a Inglaterra: não é absolutismo clássico, porque o Rei tinha
que dividir o poder com o Parlamento)
Economia no Absolutismo: Mercantilismo:
Não é uma teoria, mas um conjunto de PRÁTICAS. É uma política
econômica dos Estados absolutistas. Caracterizado por:
1. Intervencionismo estatal.
2. Protecionismo (Favorecimento dos produtos locais em
detrimento dos importados).
3. Metalismo/ Bulionismo (a nação mais poderosa seria aquela
5. Monopólio (algumas atividades eram exclusivas do Estado
ou de quem recebia suas graças). Explicações para o surgimento da Idade Moderna:
1. Marx: dialética (vem de Hegel) – a luta entre as classes força a
superação de um modelo para o outro. Para Marx, a Era Moderna é, na verdade, a transição do feudalismo para o capitalismo.
2. Reforma religiosa: liberta uma parte da população da
necessidade de religião. É possível dizer que a reforma religiosa ajudou o desenvolvimento do capitalismo. A insatisfação era com a Igreja Católica.
Lembre-se! Reforma protestante a partir de 1517 com a
publicação das 95 teses de Martinho Lutero.
3. Iluminismo (ou Ilustração) - movimento que pregava uma
organização social e política oposta ao absolutismo. Tinhas as ideias de:
a) Racionalismo (explicação de todos os fenômenos pela razão).
b) Universalismo: igualdade de todos perante a lei.
c) Meritocracia.
Principais pensadores do Iluminismo:
a. Locke: o Estado deve garantir a liberdade do homem. Se, porém, o
Estado é tirano, é necessário que os indivíduos substituam o
Estado (liberalismo político)
b. Montesquieu: o espírito das leis – divisão e equilíbrio entre os 3 poderes
(A Rev. Gloriosa que inovou com a separação dos Poderes) – defendia voto censitário, porque isso deveria ser meritocrático. c. Voltaire: a transformação será feita pelo monarca (os historiadores, depois, constroem a expressão “déspota esclarecido”) – em lugares onde a burguesia era incipiente ou inexistente, era o monarca que deveria fazer essa transformação.
d. Rousseau: defendia o voto universal; o Estado deveria proteger
os pobres; era contra a propriedade da terra. Defendia a democracia com participação popular. (“A origem da desigualdade”)
e. Diderot e D´Alambert: Enciclopédia (verbetes feitos por pais
iluministas) – (“O mundo estará livre quando o último rei for
enforcado nas tripas do último padre”)
Pensamento econômico iluminista:
1. Fisiocratas: a economia faz parte da natureza, portanto os homens
não devem interferir (fisiocratas – poder da natureza). A riqueza
é oriunda da terra.
2. Liberalismo: Adam Smith (escocês). A riqueza é oriunda do
trabalho. A sociedade deve ser baseada na livre iniciativa e na livre concorrência: o Estado deve cuidar daquilo que não dá lucro; ele não deve interferir nas relações de trabalho e de comércio. “Mão invisível do mercado”.
São as ideias Iluministas que acabam estimulando as
principais revoluções burguesas a. 1750: Revolução Industrial. Consolidação do modelo econômico capitalista
b. 1776: Revolução Americana (independência dos EUA). Eliminar
os entraves coloniais – o modelo colonial passa a ser inserido no modelo industrial europeu.
c. 1789: Revolução Francesa. Expansão dos ideais iluministas pela
Europa, obra de Napoleão Bonaparte.
Atenção! Na 1ª fase: cuidado com pensamento de um cara nas