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ATUALIZAÇÃO NA

MANIPULAÇÃO DE
CATETER VENOSO
CENTRAL

Facilitador:
Adriana Crespo – Coordenadora de
Ensino em Enfermagem
CATETER VENOSO CENTRAL

• Localização:
VEIA CAVA SUPERIOR
ÁTRIO DIREITO
CATETER VENOSO CENTRAL
• De Inserção Periférica
e curta permanência,
• Menor taxa de
infecção
• Curativo e
Manutenção semanal
CATETER VENOSO CENTRAL
• De Inserção
Percutânea e curta
permanência
• Menor taxa de flebite
quando comparado
ao cateter venoso
comum
• Curativo e
manutenção diária
CATETER VENOSO CENTRAL

• De longa permanência
Semi-implantado,
tunelizado melhor para
infusão de grandes
volumes e curta
permanência.
Curativo e manutenção
semanal
CATETER VENOSO CENTRAL

• De longa
permanência
Totalmente implantado
Menor risco infecção
Melhor auto-imagem
Manutenção Mensal
90% dos casos de infecção de corrente sanguínea
estão relacionadas a cateter venoso central

ALTO CUSTO /CERCA DE 31.000 MORTES POR ANO


ENFERMAGEM
• AVALIAÇÃO
• INDICAÇÃO
• ACOMPANHAMENTO/MONITORIZAÇÃO
• CONTROLE DE INDICADORES
• CONDUTAS BEM DEFINIDAS
• ATUALIZAÇÃO/QUALIDADE
RISCOS DE INFECÇÃO-
RELACIONADOS AO CATETER
• Cateteres intravenosos periféricos - 0,5
• Cateteres de inserção periférica centrais - 1.1
• Cateter venoso central cirurgicamente implantado -
1,6
• Cateteres venosos centrais sem cuff
- tunelizados - 1.7
não tunelizados - 2.7
PICC – Menor taxa
de infecção em
pacientes
ambulatoriais
As taxas mais graves de
infecção relacionada ao PICC,
são em pacientes Oncológicos
e Hospitalizados (42% dos
casos internos em UTI).
Aumento dos riscos de
infecção

• Inserção percutânea
• NPT
• Maior Número de lúmens
• Pacientes com queimaduras
RISCOS DE INFECÇÃO X LOCAL DE
INSERÇÃO DO CATETER

PODE SER MINIMIZADO COM TÉCNICA


• Femural ASSÉPTICA PARA INSERÇÃO E
MANIPULAÇÃO
• Jugular
• Subclávea
QUAIS SÃO AS FONTES ?

Infusão de líquidos –a contaminação intrínseca -


durante manipulação contaminação - através de
portas, torneiras, mudança de soro.
PATOGENIA

Migração de microorganismos cutâneos


com colonização pela ponta - (Cateter
de inserção periférica)

Contaminação do hub para colonização


intraluminal – Cateteres de longo prazo
PATOGENIA
Estudos in vitro demonstraram que cateteres de polivinil e polietileno
apresentam menor resistência a aderência de microorganismos do que os de
teflon, elastômero de silicone ou poliuretano.
PATOGENIA
Cateteres de curta duração – até 10 dias
-Microbiota cutânea por capilaridade na superfície externa ao cateter

Cateteres implantáveis de longa duração – acima de 3 semanas


- Contaminação do canhão movendo pela superfície endoluminal

- Flora cutânea predominante nessa contaminação


- Curta duração – flora do paciente
- Longa duração – Flora da equipe de saúde

- Pacientes com cateteres prolongados, com antibióticos sistêmicos


- Bacilos gran negativos
- Candida sp
Principais Infecções

LOCAIS
- Celulite peri-orificial
- Celulite peri-bolsa do cateter implantável
- Infecção de Tûnel Subcutâneo

SISTÊMICAS INFECÇÕES DE CORRENTE SANGUÍNEA


- Septicemia
- Infecções metastáticas (podem originar de ferida operatória, infecções intra
abdominais e pneumonia ou infecção de trato urinário.)
MICROBIOLOGIA

- Estafilococus Coagulase negativa- 31%


- Estafilococcus aureus - 20% -
- Enterococcus- 9%
- Candida species- 9%
- Escherichia coli – 6 %
- Klebsiella species- 5%
- Pseudomonas species – 4%
- Pseudomonas species-4%
- Enterobacter species-4%
- Serratia species – 2%
- Acinetobacter baumanni – 1%
INFECÇÃO DE CORRENTE
SANGUÍNEA

DEFINIÇÕES

- Infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS) clínicas ou


laboratorial.

- Infecções Secundárias, relacionadas ao acesso vascular (IAV) -


infecções relacionadas ao acesso vascular central (IAVC) ou infecção
relacionada a acesso vascular periférico (IAVP)
IPCS LABORATORIAL

CRITÉRIO I CRITÉRIO II CRITÉRIO III PARA CÇAS >30


DIAS E < 1 ANO
HEMOCULTURA POSITIVA PELO MENOS 1 : FEBRE,
TREMORES, OLIGÚRIA (VOL. PELO MENOS 1: FEBRE
URINÁRIO < 20ML/H), (>38°C), HIPOTERMIA
SEM INFECÇÃO EM HIPOTENSAO (PS < 90mmHg) (<36°C), BRADICARDIA OU
OUTRO SITIO TAQUICARDIA
E
E
HEMOCULTURA POSITIVA COM HEMOCULTURA POSITIVA
BACTÉRIAS COMUNS DA PELE COM BACTÉRIAS COMUNS
DA PELE
IIPCS CLÍNICA

CRITÉRIO I CRITÉRIO II - CCAS >30 DIAS E < 1 A


PELO MENOS 1: PELO MENOS UM DOS SEGUINTES SINAIS OU
-FEBRE, HIPOTENSÃO, TREMORES, OLIGÚRIA SINTOMAS:
FEBRE (>38°C), HIPOTERMIA (<36°C),
E BRADICARDIA OU TAQUICARDIA
(NÃO RELACIONADOS COM INFECÇÃO EM OUTRO
TODOS OS SEGUINTES: SITIO)
A) HEMOCULTURA NEGATIVA OU NÃO REALIZADA
B) NENHUMA INFECÇÃO APARENTE EM OUTRO E
SÍTIO
C) MÉDICO INSTITUI TERAPIA ANTIMICROBIANA TODOS OS SEGUINTES:
PARA SEPSE A) HEMOCULTURA NEGATIVA OU NÃO REALIZADA
B) NENHUMA INFECÇÃO APARENTE EM OUTRO SÍTIO
C) MÉDICO INSTITUI TERAPIA ANTIMICROBIANA
PARA SEPSE
ESTRATÉGIAS

• GARANTIA DE EDUCAÇÃO CONTINUA E


QUALIDADE
- O risco de infecção reduz após a padronização
da técnica asséptica diminui.
- Inserção e manutenção realizada por equipe
inexperiente aumenta o risco.
ESTRATÉGIAS

• ANTISSEPSIA CUTÂNEA:
A Clorexidina aquosa a 0,5%, tem a mesma
eficácia que o Povidine-Iodado 10%. Que são
mais eficientes que o álcool 70%.
Clorexidina aquosa 2% abaixa as taxas de
infecção quando comparada a Povidine iodado
10% ou álcool 70%.
ESTRATÉGIAS

• Curativos no local do cateter


FIXAÇÃO CONFIÁVEL, SEGURA, VISÍVEL, QUE
PROPORCIONE MOBILIDADE, ESTÉRIL (Filme
transparente)
Quanto a colonização de bactérias, não há
diferenças significativas entre o uso de
curativos de gaze ou filme transparente.
ESTRATÉGIAS

• DISPOSITIVOS PARA FIXAÇÃO DO CATETER


Dispositivo de fixação sem sutura para a
fixação de CCIP
ESTRATÉGIAS

 FILTROS DE LINHA
Reduzem a incidência de Flebite relacionada a
infusão
ESTRATÉGIAS

• Cufs e Cateteres Sépticos


Corexidina / sulfadiazina de prata, ou revestidos
minociclina / rifampicina.
• Cateteres de Segunda Geração:
Aumento de três vezes na concentração de clorexidina
sobre a superfície externa do cateter, bem como a
incorporação de clorexidina no lúmen, linhas de extensão.
(APENAS PARA CATETER DE CURTA DURAÇÃO)
ESTRATÉGIAS

 Profilaxia Antibiótico Sistêmica


Sem achados significantes
Pomadas Antibiótica = Aumento da resistência
 Profilaxia Bloqueio Antibiótico
Pacientes neutropênicos (HEPARINA/VANCOMICINA)
EDTA- ANTIBIOFILME
ESTRATÉGIAS

ANTICOAGULANTES
OBSTRUÇÃO = INFECÇÃO
Heparina
Warfarina
Reduz trombos no cateter.
ESTRATÉGIAS

SUBSTITUIÇÃO DOS CONJUNTOS DE


ADMINISTRAÇÃO
- 72hs
- 96hs
ESTRATÉGIAS

CURATIVOS IMPREGNADOS
GLUCONATO DE CLOREXIDINA ( CHGIS )

TAXAS DIMINUEM - 1,3-0,4 por


1000 cateteres/dia
Diminuição dos riscos

Educação Continuada e Permanente e Qualidade


Higienização das mãos
Barreiras Máximas de Proteção
Técnica Asséptica
PREVENÇÃO
• LAVAGEM DE MÃOS
• TÉCNICA ESTÉRIL COM MÁXIMA PRECAUÇÃO DE BARREIRA
• HEPARINIZAÇÃO
• SOLUÇÃO DE HEPARINA E VANCOMICINA
• BANHO DE CLOREXIDINE
• CLOREXIDINE PARA ANTISSEPSIA
• ÁLCOOL A 70% PARA CONEXÕES
• CURATIVOS
PREVENÇÃO

• Seleção do dispositivo adequado cuidados locais


A agulha deve ser de acordo com o cateter e
estrutura física do paciente
Sendo cateter proeminentes: 20x15; cateter
facilmente palpável 20x20; cateter de pacientes
sobre peso: 20x25; cateter em pacientes obesos,
ou profundos de difícil palpação: 20x37.
PREVENÇÃO
• Rever frequentemente a necessidade de se manter o
cateter e discutir com o médico a possibilidade de
retirada.
Deve-se avaliar frequentemente a inserção do CCIP para
indicar sua retirada.
Cateteres contaminados e retirados, devem ser
repuncionados em outro sítio
- Trocas com fio guia aumenta o risco de infecção
Cobb DK, High KP, Sawyer RG, et al. A controlled trial of scheduled replacement of central venous and
pulmonary-artery catheters. N Engl J Med. Oct 8 1992;327(15):1062-1068.
LAVAGEM DAS MÃOS
COMO HIGIENIZAR?
Friccionar as Friccionar o Friccionar entre
palmas dorso os dedos

1 2 3
COMO HIGIENIZAR?
Friccionar a Friccionar o Friccionar a
aponta dos polegar ponta dos
dedos dedos na palma

4 5 6
De 3-5 ml
dependendo do
tamanho das
mãos.
E a continuidade?
INDICADORES

• Controle das bombas infusoras portáteis


• Controle de Heparinização do Cateter
• Acompanhamento de Extravasamento
Com tudo isso que foi
apresentado:

TUDO TEM QUE DAR CERTO!!

• Será que sempre tudo dá certo??????????


AS RECOMENDAÇÕES SÃO
SEGUIDAS ?

Quais as recomendações
de prevenção de infecção
de corrente sanguínea
relacionada a cateter
venosos central?
THE CENTRAL LINE BUNDLE
• CHECKLIST PARA PROCEDIMENTOS INVASIVOS:
- Punção de porth
- Punção Periférica
- Inserção de Cateter
Material S N NA
1 Campo fenestrado
Clorexidine Alcoólico
1 Agulha Huber no tamanho adequado
2 seringas de 10 ml
1 seringa de 5 ml
1 par de luvas de procedimento e um par de luvas estéril
1 Agulha para aspirar
2 ampolas de Soro Fisiológico 0,9% 10 ml
1 pacote de gaze estéril
2 pacotes de gaze estéril
2 Máscaras
1 Touca
Procedimento
Verificado se o paciente tem alergia a heparina?
Foi oferecida a máscara ao paciente?
O profissional lavou as mãos corretamente antes de iniciar?
O material foi aberto conforme técnica asséptica?
O paciente foi posicionado e orientado quanto à respiração?
Feito antissepsia da pele corretamente (De dentro para fora)?
Utilizado campo fenestrado? E retira do sem rasgar?
A mão não dominante do profissional entra em contato com a pele apenas na hora de
posicionar o cateter?
Realizado técnica de punção conforme descrito 1?
Foram aspirados 3 ml?
A agulha foi testada?
O curativo de fixação foi simples e estéril?(no Caso de tratamento)
O profissional descartou corretamente o material e lavou as mãos após o procedimento?

Foram feitas as anotações pertinentes? (tamanho da agulha, fluxo, refluxo, intercorrências e


etc.?).
No momento da heparinização foram utilizados 3 ml da solução decimal de heparina?

Houve alguma intercorrência?


Qual?________________________________________________________
OBJETIVO
100% DE ADERÊNCIA

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