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José de Macedo

MINISTERIO DA EDUCAÇAO
INSTITUTO DE INVESTIGAÇAO CIENTIFICA TROPICAL

Conz ateizciosos cumpr~??zentos

' J w . 1 ~

PREFÁCIO D E
JORGE BORGES DE MACEDO

CENTRO DE SOCIO-ECONOMIA
INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA
TROPICAL
em que participaram virios eleinentos do CISE Coor-
d e n l m u s assim um estiido rraiii->ido prlo D r Jns.4
Gonçalves. do Ministério de Transportes d a RepU-
bhca Popular de Angola c invesligadnr v~sitanteno
CSE, e um Anexo estatístico elaborado pela Dra Ana
Neto, estagiária de ~nveqtigação no CSE Para cssa
coordenação, ale mo-nos de uin trabalho apresentadri
em Maio de 1978 na cadeira do Professor Carlos
T)la~-A1cjdiidiu, da Uritveisidade de Yale, tiaballici
esse inspirado no livro que aqui sc reedita
Em vez de bcneficiai- da estabilidade monetária e
cambial que urn 0~çamedtriçcntral~zadcipressupõe, o
desenvcilvimrnto econAmico de Angola f o ~travada
por um ient~alisnioadrninislrati%oe financeiro - que
havia de perdurar ate í i indcpendêricia Ao mostrar
que já em 1910 existlam alternat~rasvdveis ao modelo
colonial centralista, cont~ibui-separa explicar o apa-
Nota Prévia rentemente i~iexplicívelatraso da autonomia de Ango-
la Atraso culas conçequencras de politlca econbmicn
Nos últimos anos, o Centro de Socio-Economia vêrn ate aos nossos dias
(CSE) tem privilegiado, na sua investigação, o ajusta- Dessa actualidade surge precisaniente a relevância
mento macroeconómico de pequenos países tropicais, de Angola para o segundo projecto D e facto, foi
em especial os de língua portuguesa Ocorre portanto totalmerite esquecida esta alternativa autonoiil~staque
explicar a escolha de Angola, uma economia tida por tinha o inéntu tão actual de não gerar dependência
grande, e da administração colonial, cuja política orçamental, visto assentar na ideia de que as receitas
macroeconómica se presumia ajustada, para tema da fiscais de Angola. autonomamente administradas, erani
nossa primeira publicação A explicação é clara. a suficientes para financiar o esforço de desenvolvimentr,
Angola d o príncrpio do século sofreu os choques de Mais, a política posterior de Norton de Matos, cor-
um pequeno país tropical sujelto a uma política rentemente associada à ideia da autotiomia colonial
rnacroeconÓmica desajustada. Esta visão, que ressalta nngolana, envolieu uma dependêricla do orçamcrito
d o trabalho coevo ora reapresentado, tem também metrnpolitano clue a tornou rnstavel 0 esquecimento
sido revelada por investigações d o CSE. d c iinia altcrnnttva, clara~nentcprefcrívrl tanio para
.São dois os projectos envolvendo Angola. Pri- Portugal corno para Angola, mostra berii a inipossibi-
meiro, o Banco Mundial, enquanto agente do Pro- Lidade de nos mantermos competitivos se n.30 sou-
grama das Nações Unidas para o Desenvolvimento, bermos aproveitar as lições da nossa história
encomendou ao CSE um relatório sobre a economia A autonomia pirinara ajuda, pou. um sécirlo mais
colonial, para esclarecimento da situação económica tarde. à formiilação de uin "niodelo da coopera~ão
actual, tal como ~esultados trabalhos de uma missão pnrtuguesa" adequado a uma cconomia mundial etn
em que participaram vinos eleinentos cio CSE Coor- constante mutação Assrm, do programa de investiga-
denáii-ios assim um estudo realizado pelo Dr José ç5o que a EJ,O - A s s o c ~ n ~ ã uI'ortrtgtre,~~~ para o
Gonçalves, do Ministério de Transportes da Repi1- Deseni~oli~lrnento, Econhrco e a CnoperaqRn enco-
blica Popiilar de Angola e irives~igadorvtsltante iio mendou ao CSE; consta um projecto histórico,sohre
CSE, e um Anexo estatístico elaborado pela L3ra Ana sucessos e insucessos da presença portugiiesa ein Afnca,
Neto, estagiária de investigação no CSE Para essa dirigido pelo autor do prefáclo desta ediç8o O pri-
coordenação. valenio -nos de um traballio apresentado mciro caso escolhido para reflectir sobre o rnodelo foi,
em Maio de I978 na cadcira d o Professor Carloç como se carnprcenderh, a Angola do principio do
Diaz- Aiejarid r-o, da Llriiversrdade de Yale, trabalho çiculo
esse inspirado no livro quc aqui sc reedita l'or terem logo aceite as razões desta primeira
Em veL de bcnehciar da estabilidade monetária e publicação d o CSE, é devida uma palavra de agrade-
cambial que Lirn orçamento ccntral~zadopressupõe, o cimento As instâticias e n v o l ~ ~ d do
a s Instituto de Inves-
desenvolvimento econbmicu de Angola foi travado t~gaçãoCientífica Trop~cal,nomeadanicnte ao Eng
por um centralismo administrativo e firianceiro - que Fcrnando Almeida Ribeiro, ao Prof Doutor Liiís de
havid de perdurar até h independkncia Ao mostrar L41buquerquee Inst bzrt rrof least ao presidente, Pruf
que JA em 1910 existlam alternat~vasviáveis ao modelo Doutor C S U Le Silva.
colonial centralista, cont~ibiii~se para explicar o apa- .Jorge Braga de Macedo
rentemente i~~explicável atraso da aiitonomia de Ango- Director do CSE
la Atraso culas consequêncras de política económica
vêm até aos nossos dias
Dessa actualldadc surge precisaniente a relevância
de Angola para o segundo projecto De facto, foi
totalmente esqiiec~daesta altcr~iativaautorioliiista quc
tinha o mérito t5o actual de não gciar dependência
orçailiental, visto assentar na ideia de que as recatas
fiscais de Angola, autotioliiamente admiiiistradas, erani
suficientes para financiar o csforço de deserivolvimento
Mais, a política posterior de Noiton de Matos, cor-
rentemente associada i d e i a da autorioniia colonial
angolana, erivolveu Llnia dependi-ncia do orçanicnto
metropolitano que a tornou instável O esquecimento
dc urtia alternativa. clararneritc prefcrivel ta1110 para
Portugal coiiio para Angola, mostra berri a inipossibi-
Lidade de nos manternios competitivos se n*ao sou-
berntos aproveitar as lições da nossa hiatórla
A autonomia pioneira quda. pois. um séciilo mais
tarde. a forrniilação de um "modelo da cooperaqão
portugucsa" adequado a lima economia mundial em
O livro Autonomia de Angola('), de José de
Macedo, publicado em 1910 e cuja reediçáo, agora, se
apresenta, oferece múliiplos motivos de interesse para
dever ser lido e pensado, como um texto lúcido e pre-
cursor Reflete este livro, um momento importante na
consciência de Angola Aí a vemos assumir-se, nas
suas forças vivas, como região politicamente definida
e, como tal, capaz de formular, a respeito do seu
modo de viver e das eventualidades que se lhe ofere-
ciam, ou onde está inserida, reivindicações ou projec-
tos de futuro Revelava, por um lado, a consciência de
um possível caminho próprio Por outro, apontava
objectivos formulados, não no vazio do desejável, mas
já com a marca concreta de uma meta a atlngu.
Manifestava-se, a o mesmo tempo, a partir de uma
efectiva experiência de vida pública, em que já se res-
ponsabilizava O autor recolhe, para a posição que
assumiu, os dados da realidade angolana e da-lhe uma
finalidade que coincide com a do seu corpo social
constituído, tanto em força de projecto, como na debi-
lidade in~cialda esperança
Havia, com efeito, em Angola, uma experiência
diversificada e própria, tanto para o que se refere aos
comportamentos das potências europeias, nas suas
relações coloniais (as "rivalidades" congolesas tinham-
-se passado a seu lado e tinham tido uma forte parti-
cipação de quadros médios portugueses que, depois
foram fixar-se em Angola) Conheciam-nas como
pressões irremediáveis para a delimitação da íront eira,
como não ignoravam as relações e os conflitos entre
as diferentes etnias de Angola e destas com os portu-
gueses, a que, de um modo muito especial, estavam,

(I) - Jose de Macedo, Aulonomia Lie Angola, estudo de adrninistra-


ção colonial Edição do autor, Lisboa, 1910
na generalidade. ligadas Sem que isso quizesse dizer própria e o facto Cristianismo (na altura, por virtude
submissão, em qualquer momento da história ango- do espírito anti-clerical, bastante mal avaliado), que
lana Vindo de um fundo passado comum que tivera fomentava, como sempre fez, pontos comuns, superio-
de suportar um longo precurso esclavagista, com um res as etnias e susceptíveis de preparar a unidade
tráfego dirigido para o Brasil, América do Norte e Angola para formular uma área coerente e firme, na
América Central (que de modo algum era da exclusiva sua conveniente fronteira, tinha conseguido fazê-lo,
responsabilidade de po~tugueses)~~), a personalidade captando, nas suas populações locais, as exigências de
dos seus elementos componentes vivia diferenciada, unidade representadas pelos portugueses, na sua orgâ-
mas coincidente num processo de ajustamento variável nica administrativa e presença humana O papel de
Com a abolição do tráfego negreiro (cuja difícil Portugal f o ~
decisivo, uma vez que tomara o encargo
realização está arnda por estudar), retomou a habilita- do factor que Ango1.a mais dificilmente podia adminis-
ção para novas possibilidades que soube criar,(3),con- trar - as relações externas. Servia de potência tutora
seguiu adquirir meios de obter recursos que garantis- e os seus direitos históricos conseguiram excluir, nos
sem, de novo e melhor, a base económica que antes confrontos internacionais, a presença de qualquer outra
fora levada a constituir com a venda de escravos No potência estrangelta, necessariamente fomentadora de
século XIX, recorrendo a diferentes produtos, sucessi- divisões
vos ou simultâneos, em que se destacam o marfim, o No plano interno, a estabilidade de fronteira a que
café e já chegando ao fim do século XIX, a borraclia, se chegou, foi, no final do século XIX, o mais iriipor-
Angola manteve-se como realidade social e política, tante sinal para a expressão de Angola como realidade
num extraordinário esforço de sobrevivência Este polítlca própria E assim se manteve Com a Confe-
enunciado de artigos exportáveis faz, muitas vezes, de rência de Berl~m'~), tinha-se chegado a um ponto fun-
certo modo, esquecer outros elementos essenciais de damental dessa estabilização que foi ver delimitada o
coesão interna, onde Pinheiro Chagas, com grande seu mais controverso limite (no Norte), fixado na
lucidez, salientou o comércio inter-regional Deverão margem sul da foz do Zaire e no domínio do enclave
acrescentar-lhe outros factores para essa unidade dese- de Cabinda De 1885, data do estabelecimento dessa
jada Assim, muito tiveram a dizer o relato histórico fronteira, com aceitação internacional, a 1890, veri-
tendente à determinação de Angola como entidade ficou-se uma extraordinária e empolgante deslocação
dos seus territórios para leste(5),em direcção a regiões
de domínio controverso, dando lugar, naquela data, a
( 7 ) - Cf Philip D Curtin, The Arlanlic Slave Trade a Census -
Mddison, Milwaukee, Londres, 19b9 I
um grave confl~tocom a Grã-Bretanha, acabando por
se estabili~ar a área definitiva para uma fronteira
( 3 ) - Cf Vrngetis e apontutirenios de um yortctenre em Ájrica Diario
de Antonio Francisco Ferreira da Silva Porto, Leitura com introdução
e notas por Maria Emília Madeira Santos, vol 1, Coimbra, 1986, (4) - Cf lorge Boiges de Macedo, A conlerência de Berlim. cem anos
Nessa introdução, onde é relevddo, de um modo indiscutível, o papel
depois. sep d o vol "Pensar África", D~nrocraoae I.rhei~luclr,,n 35
dos sertanejos na formação de Angola "Uma coisa ficava provada o Outubro-Dezembro, 1985, Lisboa
c o m é r ~ i osertanelo não servia para enriquecer os srrtanejos em termos
europeus" O seu aproveitamento angolano É um ponto de extraordi- ( 5 ) - Charles E Nowell. rhe Kose-toloretl Mar) - Portrigaf's
naria impoitância parri n dcfiniçâo de "Angola", assim o releva este attempt to build an African Empire froni the Atlantic to the Indian
notavel estiido Ocean, I.isboa, 1987
segundo, um quadro de comunicações Acrescente-se,
negociada Quase ao mesmo tempo, confirmava-se ou sem perda da percepção dos interesses próprios, a
preparava-se a definição dos limites para o sul e definição política no quadro internacional, realizada
sudeste, Moçârnedes e o rio Cubango A enorme área através da Iigação com Portugal, como potência tute-
angolana ultrapassou assim, rapidamente, o período
de incerteza, na sua definição política contemporânea lar, indispensável, como disse, para enfrentar a con-
e inseriu-se rapidamente nas duas expressões práticas corrência entre estados, assim como para o fomento
da soldagem de regiões, antes voltadas para outras
da Iradição portuguesa para a unidade interna regiões convergências e agora inseridas numa polarização
diversas, confluência de destino E dentro dessa matriz, complexa a voIta de Porlugal e de Luanda Importava
no imenso conjunto de uma unidade possível, a man- aprofundar todos esses elementos, nas suas evidentes
ter, depressa captou para o seu patrimórtio, na mescla vantagens Não havia: em Angola, projectos ou con-
das suas populações, a determinação indiscutível da vicção de independência imed~ata Havia muito mais a
unidade e o debate para uma organização administra-
tiva que reunisse as diferentes regiões e os diversos conscrência da evolução positiva de uma superfície
cuja linha de fronteira se estendia, na foz do Zaire, até
povos Matadi, seguindo para Maquela do Zombo, ao Norte,
O aproveitamento de Angola, em unidade, era
possível e necessário Mas certo era que tinha de ser enquanto ao Sul estava no Cunene e no Cubango
cerzida e experimentada, como nação potencial, den- Para leste ia até ao Cabengo e aos rios Cassai, áreas
tro da problemática que nascia naquela grande pos- de Dilolo e Cuando, Lunda, Moxico e Cubango
sessão portuguesa da Africa Austral, unificada com o A condiqão, no principio do século XX, para asse-
nome oresti~iosoe remoto de Angola Começava esta gurar o percurso dessa unidade recente, com uma
... v

a aperceber-se, na fronteira que os portugueses cria- Europa cujos estados também Iutavam pelo aumento
ram, das suas forças, tanto reais como potenciais que dos seus poderes em África, assentava na sua Iigação a
Portugal. Por outro lado, a melhor garantia para o
se adivinhavam dentro de tão extensa superfície No
plano social, assim como no político e no económico, seu pleno aproveitamento era que Angola se adminis-
de diferentes proveniências, as perspectivas de pro- trasse em regime de autonomia Este princípio estava
gresso só podiam tornar-se efectivas, desde que se bem dentro da tradição mais remota da vida pública
mantivessem e diversificassem os instrumentos de portuguesa, os erros e lutas recentes tinham tornado
convergência interna Em primeiro plano, estava a ainda mais viva a esperança nas suas possibilidades
manutenção, para esse efeito decisiva, do que pode- imediatas. Assim, a autonomia tinha inúmeros apoios
mos chamar a "capital indiscutível" em L ~ a n d a ' ~Em
) em todas as camadas que constituiam a sociedade
angolana E esta problemát~ca e a analise da sua
interpretação que se encontra bem claramente estabe-
(h) -Cf Ilidio do Amaral. L u a n l - Estudo de Geografia Humana,
lecida e concretizada no livro de José de Macedo E
Coimbra 1968, "Subsídios para o estudo da evolução da população de eis porque ele constitui um inestimável iestemunho
I,udndaW, in Gaicia da Orta. Lisboa, 1959, "Entre o Cunene e o sobre o estado de espírito angolano, como relato
Cubango, ou a propósito de uma fronteira africana", in Garcia do importantíssimo e contemporâneo, assim como sobre
Orro. Lisboa 1980-198I , Fronteiras, Estado e Ndção em África (apon- os debates internos e metropolitanos nas viabilidades
tamentos de geografia política), in iiietnoi~o</LI Acadrniia dac Clênciar percebidas pela população.
de L.irhoa (Classe de Lisboa). tomo XXIV, 1985
A proposta de autonomia, a sua argumentação e tanto uma débil intervenção dos eventuais mecanis-
mos metropolitanos de defesa, como uma carência de
os fundamentos concretos e bem presentes de que par- meios eficazes para que tal intervenção fosse levada a
tia, não são evidentemente o fruto de perspectivas teó- efeito, na própria colónia Em especial, os seus comer-
ricas, nem derivam só do modo como as convicções
de José de Macedo se ordenaram para interpretar a ciantes e agricultores, pela voz das suas associações de
situação angolana No entender do autor, ia buscar à classe pouco, ou nada, podiam fazer Pertencia ao dia
a dia público a perturbacão desencadeada pelos cons-
sua formulação mais próxima "h geração que assistiu tantes conflitos nas atribuições oficiars ou os equívo-
h campanha contra Gungunhana / em Moçambique /
e lutou contra o potentado negro". "Foi ela que cos das decisões a distância Tudo isto é corajosa-
mente anal~sadoe exemplificado no livro. Neste con-
desencadeou a campanha contra a centralização feroz texto concreto da vida angolana, já em condições de
do Terreiro do Paço"(7) E cita, para a sua apresenta-
ção pública figuras como a de Mouzinho, Eduardo "pensar propostas", dotadas portanto de audiência
Costa, Aires Ornelas. Paiva Couceiro, Freire de receptiva e ercperiência interna, é que José de Macedo
Andrade, Soveral Martins e outros, destacando a sua fazia surgir a sua solução de autonomia e no decurso
da sua longa estadia em Luanda, empreendeu uma
condensação, simultaneamente, doutrinária e execu- campanha nesse sentido Fazia-o, certo da sua audiên-
tiva, na obra de Eduardo Costa@) cia e viabilidade Angola amadurecera, ao longo de
A receptividade em Angola deste ponto de vista da
autonomia não pode desligar-se da longa crise de que inúmeras dificuldades que se acumulavam, na indife-
sofria aquela possessão ultramarina, ao lado da passi- rença ciosa do governo central As formas de inter-
vidade ou inoperância do aparelho adrhinistrativo do venção deste último eram vastissimas, mas escassos os
poder central, no que se refere a medidas para o seu meios para as concretizar
desenvolvimento e em face do que se passava noutros A ambiguidade flagrante entre os meios legais e as
territórios africanos administrados por outras potên- capacidades efectivas tornava a centralização metro-
cias europeias, apesar de se não ignorarem a extraor- pohtana ainda mais sujeita a ataques, a queixas e a
dinária diferença em custos humanos José de Macedo desconfianças, m ~ s t oparadoxal de revolta e de con-
vai estabelecer uma evolução económica de Angola fiança no futuro De modo algum, se punha em
entregue aos seus próprios recursos e a violentas osci- dúvida a vantagem do o poder central português de
lações do sucesso e insucesso Por ela se verificava lutela Só que era indispensável que os interesses
angolanos fossem considerados na sua dimensão
indissolúvel, em relação a quaisquer outros E não
havia dúvida para José de Macedo que esses interesses
se integravam num condicionamento nacional, consi-
derado numa estratégia de conjunto
Era este também o estado de espírito, o ambiente
político de Angola, nas vésperas da proclamação da
Repúbhca, período que, hoje, nos parece extraordina-
de Angola. pags 170- 17 1
( 7 ) - Jose de Macedo, Autn?iu~?iia
riamente remoto Contudo, ao enunciá-lo, estamos no
(8) - Eduardo Augusto Ferreira da Costa, Esirrdu cobre a admrnis- ponto de partida para a consciência de Angola, como
itn( ão cr\,rl tluv irolsus po\se\ rões u/t r~anus,Lisboa, 190I
Albuquerque, Aires Ornelas, Marnoco e Sousa, Paiva
força bem definida, na dimensão que lhe tinha sido Couceiro, Júlio de Vilhena, Eduardo Costa, de quem,
dada pela diplomacia, assim como pelas forças políti- aliás, era amigo pessoal Referem-se estes nomes de
cas e militares portuguesas, sem esquecer o papel não "africanistas", pois, tendo quase todos eles, idêntica
pequeno desempenhado pela personalidade local dos experiência de governo "em estadia", era esta reali-
povos que José de Macedo em diversos momentos, dade que lhes orientava as opiniões Viam, assim os
salienta, como força polarizadora indispensável Pon- problemas da África Portuguesa com mais indepen-
tos de partida apa~entementedébeis se os quisermos déncia e profundidade, no sentido de que fosse dada
ver em diagnósticos de confronto Mas já perfeita- audiência A voz local, mais interessada, sem prejuízo
mente capazes de se apresentarem como objectivos do cálculo global dos interesses em jogo. Assim se
próprios e de não se desistir deles. A análise deste poderia ter estabelecido um debate de onde, sem
período inicial, numa confluência económica e admi- dúvida alguma, sairiam soluções válidas, para a dificí-
nistrativa, foi o objecto da Autonomia de Angola. lima situação que se vivia nas possessões portuguesas,
Constitue, por isso, um marco bem definido na cons- nomeadamente em Angola Era preciso analisar, con-
ciéncia colectiva angolana fiadamente, soluções com futuro, para além dos inte-
Não é decerto o seu autor, tão hábil no diagnós- resses imediatos que tanto tolhiam a consideração, em
tico prudente e na apresentação franca e bem argu- profundidade, do problema ultramarino José de
mentada de um tema de tanta urgência e interesse, um Macedo sabia-o e quiz que nascesse, entre os pottu-
exaltado ou um teórico, saturado de abstracções gueses, esse ambiente de debate criador O seu livro
deduzidas das suas exigências doutrinarias Pelo con- assim o prova.
trário Era um observador insistente, um estudioso e José de Macedo revelara, desde muito cedo, inte-
crítico da realidade portuguesa metropolitana e coio- resse pelo ultramar português Amigo e convivente, no
mal, habituado a debates e a confrontos de ideias De Porto, como se disse atrás, com Basílio Teles, Sam-
opiniões claras, mas tolerante, para com os pontos de paio Bruno (cujo pai fora seu padrinho), veio a cola-
vista que divergiam dos seus, preocupava-se, sobre-
tudo, com o "lado humano" das ideias, numa expres- borar no jornal A Vanguarda, tratando aí temas
ultramarinos. Concluido o seu Curso Superior de
sâo que é sua Com6rci0, concorreu, em 1897, a carreira diplomática
José Pinto de Macedo nascera em Vila Nova de e consular Aprovado em segundo lugar na lista dos
Gaia, na freguesia de Santa Marinha, em I3 de Janeiro classificados, com altissimas classificações, não veio,
de 1876. ~ 6 o l v i d 0 muito
, novo na crise nacional que no entanto, a ser nomeado Publicara, em 1898, um
decorreu do Ultimatum, conviveu, no Porto e em Vila estudo sobre cooperat~vismo~~), a que se seguiu um
Nova de Gaia, com as figuras mals destacadas que outro sobre a "socialização do ensino"(f0),saindo, no
orientavam parte da opinião pública daquele tempo ano seguinte, um ensaio sobre o poderio da Ingla-
(Heliodoro Salgado, Alves da Veiga, Alexandre Braga,
Rodrigues de Freitas, Basílio Teles, Sampaio Bruno a
quem ficou profundamente ligado). Republicano, por-
(9) - O cooperurivismo, Biblioteca do Ideal Moderno, Lisboa, 1898
tanto, não hesitava, contudo, elogiar, sem rodeios,
quando lhe parecia justo, responsáveis monárquicos (10) - A sociulrzuçâo do emino, Biblioteca O Ideal Moderno. Lisboa,
tão significativos como, entre outros, Mouzinho de I898
, altura e a propósito da guerra anglo-boer,
t e ~ r a ( " )na como as autóctones, cuja participação social e humana,
e que Delfim Guimarães lhe encomendara Além de defende corajosamente e sem hesitações. De tudo isto, ,
repubbcano, José de Macedo ~ n h auma formação lhe ficava uma certeza. a colónia mergulhava numa
politica autonomlsta que mergulhava na tradição crise económica proiunda e que não merecia. José de
do regionalrsmo, muito vigorosa no norte do Pais e Macedo interpretou-a como provindo, em grande
que se manifestava, em Portugal, em correntes politi- parte, da má gestão dos recursos da província, depen-
cas e de pensamento, inteiramente diversas A que dente em todas as decisões do "Terreiro do Paço" Iis-
adoptara, estava próxima de Sampaio Bruno. Nestes boeta, a imagem do centralismo. Mas, noutro aspecto,
termos, o seu pensamento regionalista polarizava-se levava de Lisboa uma imagem da crise metropolitana
numa formação republicana federalista, defendendo que não coincidia com esta - política, de mentali-
além disso, uma aliança permanente, mas sempre dade, de confiança nacional, agravada em constantes
negociada, entre socialistas e republicanos, dentro da conflitos e confrontos A metropolitana, mais do que
corrente politica do socialismo possibilista e proudho- económica, era, sobretudo, uma crise moral. A colo-
nlano que defendia nial angolana mais lhe parecia uma crise de gestão, A
Para além destas atitudes insoflsmáveis na vida Perspectiva dramática dessas duas crises vividas pela
pública metropolitana, o seu dominante interesse pelos mesma Pessoa, de manifestações e efeitos tão diversos,
temas ultramarinos levou-o a apresentar à comissão embora pertencessem ao mesmo espaço político,
de leitura da Sociedade de Geografia de Lisboa, uma deram-lhe multo que pensar. Percebia bem as suas
memória sobre as riquezas ~010nlaisportuguesas, consequênclas políticas as duas regiões só podiam
tpndo-se imediatamente, a proposta d a sua coincidir respeitando-se, nas essência das suas diver-
publicação, como veio a suceder em 1901 (li' Pouco gências e no valor da sua unidade
depois, um grupo de angolanos decidiu levar a efeito a Na sua atitude pública José de Macedo não era só
em Luanda, de um jornal a 4Ue tinham um observador Era também um activisla pensara
dado O nome ~ignlficallvode Defesa de e 'On-
nos quadros médios da colónia e organizara um curso
"idaram José de Macedo para o dirigir Aceite o con- comercial, sob a égide da Associação Comercial de
vite, partiu para aquela cidade Luanda e onde foi professor Toma posição, no Jor-
nal A Defesa de Angola, quanto aos principais pro-
blemas com que a colónia se debate e lança, em 1903,
É com esta formação geral e especial que chega a um manifesto intitulado "Em defesa de Angolaw que
Angola Ai, viaja por todo o território, apesar da entusiasma a opinião pública"3i, Para
enorme dificuldade nas deslocaçÕes e toma conheci- do seu
interesse, para O estudo da problemática social ango-
mente das suas populações e dos Seus problemas, cOn- Iana, 0 manifesto termina lemb~ando, "em último
tacta com as ruas elites, tanto as da Europa recurso", O "remédio eficaz e valioso A descen/rallza-
fão e autonornra adrnrnrsiratlva de Angola". A so]u-
ção apresentada sete anos mais tarde em Lisboa,
í I I) O Poderro da Inglarerrn, Gulmaiães Editores, Lisboa, 1900
-

(12) -- n c IiarraT riqueza7 culon~ais Cal Congresso Colonial Nacio- (13) - Em defesa de Angola, manifesto dos negoaantes e agricultores
naI, memoria aprcsçntada por Lisboa, 1901 angolanos reclamando auxilio e protecçâo para Angola Porto, 1904
cita, como tais), na primeira parte do Iivro, ~a impresso,
tinha, assim, sido ventilada perante a opinião publica
de Angola, em 1903 Depois, logo a seguir. mobiliza,
ao mesmo tempo que fana justiça a lúcida Y I F ~ Opes-
de novo, as forgas vivas angolanas. para a luta contra soal de muitos resporisáveis monárquicos, exautclrava,
a realização de contratos de srrvipts em Angola. se coni dureza e ironia, as jncocrências d o chefe do
não estivessem gariintidas todas as condii;ões de governo, Teixeira de Sousa, assim como o escasso
remunera~iioe dc regresso para os trabalhadores con- alcance das medidas que propunha, face à gravidade
tratados Prncurava combater todas as pusslbilidades dos problemas colon~ais.nomeadamente os angola-
de tais contratos podetcm ter consequtncias de tipo nos Mais do que a limitação flagrante dri miiiistro,
esclavagista O manifesto qiie redigrii sobre essa ques- salienta-se a indiscutivel falta de visâo em que se vivia
tãoc14),em 1904, foi asçlriado pela maior parte das for- no "Terreiro do Paço" Ao mesmo tempo, não dei-
ças vivas de Luanda Iinporta referir estes factos para xava de chamar a atenção para a exigu~dadede recur-
salieritar a audiência que tlnha em Luanda o autor da sos que endurecia a tacanhez obstinada dos oblectivos
Arrfo~zrr>n?zade Angola e salientar assiq o signiflcadn Com isso, sofria a metrópole e sobretudo Angola,
hrst8rico que nGo pode deixar de se atribuir a este uma vez que as Iigações directas desta colónia com o
Iivro Por outro lado, dá igualniente a medida da sua mundo eram multo limitadas
forma de abordagem dos problemas de Angola, onde Numa primeira parte do livro, as opiniocs quc
julgava vir a passar o resto da sua vidal15) emitiu, os arguineritos que desenvolveu, o relato de
Professor e jornalrsta, tinha-se tornado uma figura aco~itecimentos do dra a dia que niencinria dão a
representativa da opinião pública angolana Quaiido medida da situação colonial nas vésperas da re~olução
veio para Portugal, em 1909, p o ~motnro de doença republicana Segue-se, agora, na segunda parte, a
grave de sua mulher e qrre viria a ser fatal, continou a abordagem dos meses imediatos a mudança do regime
irivcr, com intensidade, os problemas de Angola O É, a esse respeito, numa nova perspectiva, um teste-
livro de José de Macedo torna-se, assim, o ponto em munho não menos preckosu, digamos. 6nico Nele
que culmina a posição dc um Iiomem público portu- ecoam as vozes vivas da gente que se dedicou ao
guês, integrado nu mundo angolano, corn a referência desenvolviniento de um novo espaço e dão conta da
L

exigente à conclusán que, ein seu entender, era indis- sua situação ou, em imuitos casos, do desamparo que
pensável tirar para a "realização" de Angola. Quem o continuava A segunda parte do Iivro começa no capí-
poderia ouvir7 tulo V A anterior terminara com um pequeno comen-
tário, em corpo menor, onde se diz que se tinha verifi-
Importa salientar um outro aspecto significatitivo cado a proclamação da República A partir da página
que valoriza a importância do tesiemunho Escrito no 122, enquanto o texto, antes tedigido, se mantém, as
decurso na segunda metade de 1909, princípio de 1910 notas acrescentadas, assirn como o capítulo fina1
(ccirno se pode ver pelo nome de rnililstros que a texto "Angola e a Republica" são a revelação dramitica de
um repi~blicanoconhecedor do que dilem as progra-
--- mas governativos e a expressão da sua amargura, ao
(14) - C)$ coiirratos r { ( ? ~Jelrfr(oij c~ A~rgulo- Ao pa17 e à Sociedade
de Gcogralia -- Mariilesto da Grande Comissão dr Lriaridn Lisboa, compará-los com a irreversívcl realidade angolana c
I904 que ele tão bem conhecia no seu espírito perplexo,
(15) - Aiitononiia de Angula. pag 21 7
surge o imenso receio, que, para além de uma 11ngua-
JOSE DE NLAGEDO

DO M E S M O A U T O R :

Cooperativismo - Edicáa da Editora - 189G


Socialisaçáo do ensino - Icleiii
Poderio da I~~glaterra-Ed1~50 de Giiiiiinr5es & a -
1900.
As nossas riquezas eoloaiaes-E:rliçLiu rl:i Sueiedaile
de C;eograpliia -1901 Estudo de administração colonial
O s contratos de serviçaes em Angols - - iM:iiiift!%to
l>ublicado pcl:i (;ranile (:oii~issiio (Ir 1,o;iiicla-l!fOS,

I.n l ~ o l i l r q u pL O I ~ ~ I I I ~ I II ICC . L ~ L ' I I ~


6Ue v 1 1 r e % t l l n e 13 11Gt1r.C J L I ' , I I I ~ . I I I ~

A crise de Angola- Esttido cconuiiiicci qu' rllr n u i : i pniii d e \ i s c (li iia


rnot* j~uri r t flhrfli'
Amarguras - Tioiiiarice tte ccistuiiics pol)~il:ircs.
h Eon~icit

Historia colonial portuguêsa.


Estudos pedagogicos.
inin
TYPOGRAPHIA LElRlA
62, Rua da Horta Secca, 6 6
LISBOA
José de Macedo
gem tini pouco diterente, coni~nuassea manrfestar-se a
doença ceiitralirta, as siias cautelas iriutcis. as suas
Iiniitações de mais operosa e prevenida expressão Os
acotite(imentns. as ocorrências concretas, a errada
escolha de inuitos novos dirige:eiites. a Lgeirezri das
decisõea C o y u t ressalta, agora, deste novo e inestl-
márel testemiii~ho Lstariain o s novos dirigentes com-
cientes do que ~ignificava-- u u tena de sigtiificar -
cni Angola, a República9
.In& de Marcdn perqistc, contwin, na sua segii-
rança habitual em chamar a atenção d u novo regime
para a probleniatica coloi~ialque conhccia como
nenhum outro Torna posiçiio. em 1912, no debate
internacional relatiwo 5 cedência de urna regiao de
Angola (Benguela) para uma colónia judaica^'@ e
110 ano segiiinte tiuiti rrianifcstu, quando da publica-
qán d c iin-ia pauta ali'andcgária pouco favorável A
economia angolana, como tal Não admira, pois, que
tivesse sido irnediatan-irnte convidado para a Cumis-
&o criloi~iald a Sociedade d e Geografia de I trhoa c ESTUDO DE ADMINISTRAÇ~OCOLONIAL
que. em 1911, fundasse coni as mais destacadas figu-
ras republicana5 ligadas ao Ultramar (Freire de Andi-a-
de, Noiton de Matos, Leote do Rego, Erncstu Vilhcna,
Piies Avelarioso, Loui7eircida Fo~issca,ctc ) u Iinlãci
Colorira1 Mas a República, envolvida rias suas Lutas
rriteçtinas, drstnnciava-se murlo dos problemas ultra- La politique coloi~ialc iie peut
iníirinos Foi acordada para a sua gravidade coin as etre eii resiinwi ln nhtrc, qu'autant
riegociaçBer anglci-alemas sobre Angola e depois com qu'elle .iura poui Or\ise deux
a Grande Giielra Para quando passou a autonomia niots' j>air rt Iihct
dc Angola? A BORDIER

Jorge Horges dc Macedo

EilITOR O AUTOR
(10) - Devo esta ini\>rrnat;5osobre o debate srn redor de unia rolliriia
j i ~ d , i i t deni Arigola do riieu tcllcga, o Pratctsoi Doutor João Mcdina, TYPOGRAPHIA LEIRIA-Rua da
a quem apresrnto o:, rneiic ligrddccimenioa Horta Secra. 66 i a Praça de
l u i z de Camões) - LISBOA
Opinião dominante solire a s colonlas,--Erros que convem dissipar -
Angola e a s u e faltri de garantias. - A culpa nào e apena\ dos
governos -0s capitaes nacionaes e a Companhia d a Lunda. -
Alienaçfio das co1onias.-Opiniao do sr, marnoco de Sousa e da
imprensa.-A divida colonial -Quem proclama a sua necessida-
de-Os t l r f i c i l i coloniaes -Resumo da nossa historia contem-
poranea.-h dtvrda nacional e o seu crescimento continuo.-Como
a historia se repete.

As
8% s cololiias
coioiii:is
deric.i:l;
são
s5o o
scin cll:is I'oi
:i i-iii~i:~
iiioli v o
(];iirieliol)olc.
([:i iiossii iiirlvpen-
tiigil ~iior.ici.i:i coiiio liti-
cioiialirlarlc~
'l'nes sào os tei.iiios iiivoci elites roili rl~ic
cert:ts iritIivitlti:~l~~l:iclcs o s :ilii.cct.iit;iiii
o ~ ~ r o l ~ l e i -po~.ttigii@s
tia I
: C ri11ioso coiiio s f ~ o
os proprlos que iitzelii :I 111 I I I I P I ~ ::~i f i ~ - n ~ :Ik \[:i
~ I I Ck~~ ~ c i itl;,~ i i ~ l ) e i~i li ~
co, ~ ~ ~ ~ ) : i t i \ ~ e I:I~ ise-
ic~~tí~,
6'"llcI;i.
X5o se 1 qiie t:ie\ 1clci:is s5o :il)\oliitririicii-
te iiicoii~lxiti~ee
i s rltte se, d e facto, as coloiii:ih
sáo :i iuiiin fii1;iiiçcii.a tlzi iileli-ol~olc"i~llns
ri50 serão, de iilotio :ilgiiiii, o iiiotivo ri:i iio5s:i
existeiir-la ;~litoiioiiin hl:is coiuu n s itleiiii~roi.-
~wites defiiieiii uiii:i epoca, est:i c1li:ilitl:ide (ic prii-
sai. deíiriirh o esttido tlc. csl)il i l o t i o IIOSSO l ~ 1 1 1 -
po, e ~ nhiitiigiil, q u e vive ii:i iiilleçisào t1;i5 o l ~ i -
1116es, l ~ l l l l l ~\-:lc~ll(l~~t~t2
i ])C1 !el\:t
1 t' I :l"oIoill~s sùo :i i.ii1ii:i c1:i
111cl1-o~)olc:' I ' ~ I ( ~ u i.
c q u e cll;is h50 :i r:i~iicitln
iiossa eaisteiicia 1~olitica'7Eis o que lifio se con- cada iiistaiite, o iiiesrno erro, e se persevere,
segue co~iliecerse p~rgiintarrnosaos que, com insistentemente, na inesriia cega-rega, que s0 1150
liiodos senteiicio~os e solenes, apresentain ta1 causa indignaçáo porque o fruto dtim profiin-
opinião do desconliecimento das coiidições finaiiceiras,
Ainda iião lia iiiuito tenil~o que o atual politicas e economicas da i efeiaida proviiicia '!
presidente do coiisellio, o sr Teiseira de Souza, E' triste que teiiliamos de coiifessar que se
quari(lo coiiiia o aniiirgo p8o do ostracismo 110- esta creaiido nas nossas colonias uma situaqào
litico, proclaiiiavn soleiieineiite, coiivictainerite, bastante critica e que os sucessivos erros admi-
que Angola é o caiicro da melrol~ole e o sr. nrstrativos d:i iiietropole hào-de acarretar difi-
Espregiieir:i, eiii docuiiientos piiblicos oficiaes, culdades sobre d~ficuldades.
afiriilava c ~ u eunia das causas da nossa riiliia Não lia a menor duvida que a l~rovinciade
financeira er:iiii as coloiiins O que, coiicluein lo- Angola sofre uma crise profiinda. Mas I m t a
gicainente o sr. Freii-e d1Aiidracte no sei1 nota- observar a desorientada adi~iinisiraqãoque têni
vel reiatorio e o sr, Couceiro no seu d~elolivro, seguido os goveihiios, seiii ordein, sem regra e
logo se admitiria dediiti\ranieiite qiie Portugal seili principias salutares a iiisl~irh-los,1131-3se
seiii coloiiias seria iiiiia iiaqáo prospera e coin chegar A flagrante conclus:?.~de qiie o futuro
vida tlesafogatla, o que contraria, como se vê, deve ser :l rcproduyão do passado e qire a s
a opiiiiiio de cpe este ~jaiztenlia como ibazáod a medidas iiidispeiisaveis para qiie Angola sai:(
sua e?iistericia o seu poderio iiltramariiio. do esfado eiii qiie se encontra, nào terão de
I!ltimaii~eiite, jit cliefe do governo, riuiiin coii- iiascei*da mefropole, inas da prol)i.ia colotiia
feleiicia coiii u i i l joi-nalista, o sr. 'reiseira de senhora, jii, dos seus destiilos
Soiiza coiifessoii que, cl~i:indo ministro do ultra- Os portuguêses que viveni eiii Afr-ic:i, qiie
inar, coni o seu boni criterio adniiriistrntivo, lá traballiam, que Ia deixam o niellior da sria
conseguira a prosperldacte das co1oiii:is e qiie existencia e da sua saude, sáo tratntlos desde-
o deficit tle 3.000 coiitos, que encontrara ao ser iihosaii~ente],elos goveriios da iileliopole e a
~ionieadoiiiiiiistio, pela priiiieira vez, fora subs- sua actividade empecilhada por toílos os
titiiido por uni s:ildo positivo. meios em qiie 6 fertil a riiente dos que, nesta
Qiie se coiiclite disto? Que sc tivesse liavido regedoria saloia, dirigem :i classica iiaii do es-
I~oiiirriterio e honi senso, coriio o que o sr. tado.
Teixeri a rle SOLIZ:~ diz ter tido í~iiaiidomiiiistro Não Ilies é concedido o mais iiecessni.io e o
rias coloiiias, coiii certeza iiào tei-iaiii ellas sido mais iirgeiite dos direitos dos cidndàos. o de
o caiicro qiie siia esceleiicin se comprax eni gerirei11 os seiis riegocios locaes.
indicar cliianto vem n proposito Não Ilies é permitida a iridisperisavel reg:ilia
Ora c~uai~cto lionieiis com i.espoiisahilidade de se instruirem e aos seiis fillios ein Aiigol:~
tle govei-iio tèin a afirii~açõesdestn iiatiireza, yuasi iião lia escolas. Não teni, pelas ~~essiinas
quando algueiii fala coiii a autoridade de qiieni coiiclições higieiiicas ein qiie se eiicoiiti-i1 n
.jií foi oii t i iiiiiiistro, iiina lingrrageiii táo l>essiiiiista iiiaior p a ~ t edas terras :ifi.icaiins, o (lireito a
e tão infiiiidadn, qiic adiiiira qiie se repita, a vida : as febres e :ts doenqas palusli~es,qiie po-
deriaiii ser, erii giaaiide p:irtc, evitadas, ciixi iiiaiii q11e crcarait3 iiicl~isti.i:issein coiidicões de virta,
iiiriitos iiiilliares dos iiossos coiiiyatriotas. ~ersisteiiierii olx3s-se As i-eclalilaçóes tle Aiigol:i,
O direito ele coiiiiiiiicficão entre as divcr- coiitra-reclaina~ido1ini-a cliie 3s s i ~ a s11a11tas115o
sns ]>o\oiiqócsiião existe, porcjue liso lia ~incfio sejam inellioral-ias, ou para cliie sejaiii iiinis rili-
regula1 i~ieiiteorgaiiisada e os caliiiiilios ocasio- rnentadas as las:is jii de si nbsui.d;is
iiacs clns caravaiias cio geiitio siipreiii iiiri:i rede Além disso qiiaiido se recoiiliece :i iieces-
de estradas sid:icle de criar cliinlquer eiiiprez:i iiiil ~ : I n I :is
Nào lia o ciireito ao tra1)aIlio 11orqiic afog;iiii coloiiias, apni-ecein 6 certo, Ararios i n dr \?i tluos
as iiidustri:is iiasceiites cciii~ pes:itiissrii-ios iiii- preparando-se para obter logares rcnclosos, ç:iso
postos, csiiingniii o coiiiei-cio coni e ~ i ~ l ) a r a c o s ella se constitua coiii capitaes csli-aiigelros, iiins
fisc:ies, :iriicliirl;iiii a agi-iciiltiii.a, cltie poderia scr os capitaes ~~ortiigtiêses reti aei~i-se,e os iiossos
I - ~ ~ u I s ~co111 ~ I : alndas
I, dil~loril~itic:is,
co111o s u - cnpi t:ilistas iiáo :~i.l.~sc;iii~ iiIiia peci~ieiinpai cth-
cedeu coiii as coiivcnyões de Briixelas. Não lia Ia (10s seus rciidiii~eiitosoii dos seus heiis.
l)il)liolccns, 1150 lia iiiiiseLis, iiíio lia exposi~ões, N5o é tlescoiilieciiio tIe nliig;iicrn clue o SI-
iião lia e~ln1)eleciiiieiitosscieiitificns Julio de Vil1ieii:i teiitoii oi.gaiiisnr iiin:i con11):i-
l'oi. i i i i i latio iiiii:t pol>ulac;âo :~iiciosii de riliia para explorai- çoinei-cialli~eni e :i Litiiria
pi ogi esso ngitaiido os lirasos eiii freiilelites re- irias eiicoiitroli grandes tlificiiltlades eiii totia a
ç1:iiiin~óc~s(le jiistiqa, por outro eiii1)araços parte e o pi-ojecto iKio foi 1ev:irlo a f i i i i , al)cs:ii*
c*oiist:iiiies dos goyernus tle 1,isl)on 111-ejudicaii- do fi aiico apoio qiie Ilie c[ispcn\a~no sr 1 ei- r 7

(10 tocI:i :i ealiai~sfioda ricpezn cluiiin i ) r ~ \ ~ i i i c i o xeira dc SOLI:~:~, e~lf:io~ ~ i i i i l s i relo


o ~~lli;li~i;ir.
q u v P O ~ C N ; \ , em ÇII.CIILIS~ULICI;IS varias, ter i i i i i
eiioi iiie tieseiivol\ iilieiito inor;il c iiztelectiial, e Expoiiios apeiias este eueiiililo, que 6 1)astaii-
irinn cq~irvaleilie vitalidade 1iiateri:il c ecoiio-
te coiicliideiilP, para se n\rali:ir dn protecc;ào (11s-
1111c;1.
p a ~ a c i aAs einpresris coloiiiaes, eiii c~iicse soli-
1'01 isso o atrtiso de Aiigoln t! pateiite, e s6- citam, mesclriiiiliaiiieii te, garantias de ,I iiro, eiii
que se atestam, qiiasr sempre, 1dei:is desprovidas
10-:'i ciiicjiiaiito iiào Iioii\.ei- iiiiia piofiiiida reiiio- cle p:lCriotisnio, o ([iie 111-01~aq i l e esse seiiti-
ciel:iyão eiii todos os seus se1 viros e eiii totlos ~neiltoserve, as iiiais clsis lre7es, 1)ara e~icol)rii~
os s?iis l)i-o['essos de :idiiiiiiisti-:iq5o. Eiii 1,isbo:i
iiliii ta gniiaiicia.
iiào se titelide ás iieccssidades da çoloiiia, que e
i i i i ~ ea1)leiidicIo sl~eciiiie~i geogi-:ifiço, sitiiada Porque 6 hoin sa1)ei. qiie o projecto iiáo fia-
iiiiiii;i p n r k de Afi.ic:i c~iicIlie iixlrca, pai-a as- c:issoii poi'tlae os cnpitnes Ilie vissem d~ficiil(l:i-
siiii dizer, 11111 Ingii de p:lss:lg~~~ii, 11;ira O Atlaii- (te elii realisit-10. Se fosse isso, liaveria, ale cer-
tico, dc lodos os prottutos d:i Afi-icu do sul c. to poiito, tlesciilpa Mas rifio; o pi'ojecto fi.ae:issoit
tio cei~ti-o,e111 dii-ecqão aos nicrcatlos (1:i Eii- porque o goveriio náo cliegoii n acorclo sobre
iop:i E (liga-se, fi-aiic;tiiieiite, qrie ;i ciill)a iião é, a garantia de juro, o qiie tleiiota quo 1150 fia
tipeiias, dos g ~ \ ~ e r i i o sSe,l:iinos
. jiistos. O pniz falta de cnl)ital, o c~iiclia 6 falta de iniciativa,
po\ico tciii, taiiil~eiii,pai' si çoiicorritlo para o k carencin ele educac50, o clue 1i:i é perfeito dc-
1)sogi'csso tl:i roloiiiti :tiites os seiis iiidiisli'toes, sari-ioi pelas coloii ias e seiis iiiellior-airieiitos ; o
que ha e u m grande aferro ao pé de meia dos cia, qiie iiliiitas vezes se teein levaiitn~locoiitra
velhos usurarios. a niaiiuteiiçáo das coloiiias, co~iti-ariaiido,corno
E e preciso notar-se que com 10 mil coiitos se \.è, a correnle qiie afirnla cpie seiii ellas i150
que se real isassern , orgai~isava-se11ni;1coiiipanhia poderia Poi tiigal viver iiidepeiideiite
que leva1 ia n cabo o caminho de ferro da Liin- Neni iiiiia iieii; outra coisa.
da, uni explendido inslruineiito de penelraqao, A alieiinyão das coloiiias é iiiiin tolice cjiie
atingindo-se, em pouco tempo, o Cuango. iiem mereceria discussao, se n iião tivesseni pro-
Bastaria que algun-ias casas conierciaes, clsiiiado iiidividiios de certa ;iiitoridade ~ioliiicn,
tomassem todas as acções, coni inlervenqáo de corno Oliveira Martiiis, lloctrigties de Fi-atas e
parte do capital internacional, para se obter, sem Feri eira de Aliiieid:~, cliegn~icloeste ;i o1)reseii-
grande custo, 10 mil coiitos, eni duas ou tres tar iio pnrlaiiieiito i111ia pi-ol>ostanesse sent~(io,
einisões. Mas, a tacanliez do nosso alto comer- (111:li~toa NIoq:~mbi(~t~e, qiie 1150 foi aprov:ida,
cio, fez corii que este belo pro,jecto fracassasse, ir- iieni inesliio pelos seiis aiiiigos ])artidarios 1)e
remediaveIinetitc. fiicto, ernl~ol-aItqja exemplos de venciti e c-essio
Coino este exeiiiplo, outros se poderiam apre- de cei-tos territorios, o (pie i. certo é qiic isso
sentar que caraterisariam a falta de ateiiqão que represeritoii seinpre uniri i~ledida clc eltreiiia
a goveriios e a particulares tem nierecido os gravidade piii-a o paiz qiie tlefla Iaiicoii ináo
niais vitaes inlcrcsses de Angola Unia coloiiia 1130 6 iiii~aq ~ l i ~ ~( 1t 1u1,~se alie-
O nosso tlesenvolvimento colonial não póde, iie c0111 :I l~i~ll;~r;l(Ia que Ilie estelu :idstrita;
pois, estar- depeiideiite, apenas, destes dois facto- iinia co1oiii:t coiitern cidatlâos que pOtleiii iria-
res, o govei rio e o pais! Precisa entrar ein equa- goar-se por os sujeitnreiii :i pieco, coriio vis
çõo oulro elemento importaiitissin~o e deci- :ininiale~os,seiii coiiscieiicin e sei11 o esl)irito de
sivo, a propria colonia. solidariedade iincioiial, qile, mais iiiteiisa, i-e-
Mas a colonia tem as mãos atadas, náo po- vive eiii niiiilos 1 ~ 1 l )tai iites das depeiideiicins.
de ter acyão pr-opri:i, sem autonomia, sem Porlanto 1150 Iiesit:iiiios eiil afiriiini rliic iiiio
qiiasi influericia r1a metropole, onde os seus sci as coloiri:is, inas o 11roprio II:I~L leialitaria
brados de clanior ou 1150 são ouvidos, ou são- iii11n iiitcnsa vil)raqáo de protesto coiiti-a scme-
rio com desdern e com aborreciiiiento. Ihaiite inedida, iiidigiio do iiosso tempo e d:i
A mais conipleta autononiia administrativa iiossn generosidade
e financeira inipòe-se, ciesde jii. Leiiibra-110s Ileiii que, eii-il)ora nincl:~iiào es-
Não haja, c-la parte dos pessimistas, a presun- te,ja assente. eiiti-e iitis, ' o espirito de jiistiça
qão tlc que Angola 6 , realmente, um cancro. para coiti as coloriias, qiie algiiiis joriiaes 111-0-
Não é uin cancro, antes se deve reconhecer que testaram coiitra seiiieIliante soluyão, qiic, para
della teiii corrido, erii rnarianciiil, para a me- sen11)re 110s tlesliistrnrla, coiiio clcslusli-:ida licoii
trol~ole,verdadeiras ricjiiezas que, beni aprovei- a epoca soinbi-rn ein que Liinzi 1)i.iiiceza levoti
tadas, seri:ini a siia fortuna. eni dote ?'aiiger e 130ni11aim.
E tanto tem existido iim entranhado pcssi- I)evenios frisar ac~iii o testeiiiitiilio tio si..
misino da parte tle vtirios politicos em eviden- Mariloco de Sousn, ntiial ~iiiiiisli-odo tiltraiiiai,
que 110 li vro solire A(liliriii~li.~icrio coloiii(il tas proviiicias uliramarinas, j á sol) o ponto d e
coll(~eiia,eiii aI)soiiito, a tiiieiiaqio ou arrei1d:i- vista politico, jk sob o ponto de vista ecoiionii-
jiieiito (ias coloiiins, :il)oiitniido-OS~01iio~ i l d i ~ n a co, e como ellas estão todos os dias coiitril~uin-
(Io 11nl7 e ale coiiio iim 1)eiigo g I " ' \ ' l S S ~ l l O 1l:W:L O do ])ara o deseiivol~~iinento d;i nossa riijueza
fritiiio d:i 1i:ição yu1)licn. A' prin~eirii vista iim exanic siil~erfi-
Ale os .loriines iiinis sei-eiios e iiiais cautos cial, ellas pareceiii inipor stinieiite sacrificios 6
ii:is siias nfiriii:itivus 111ote~tiiinlii coiiti'a essa metropole, inas, beiii exniiiiriadas as coisas,
itIeia. Um tlelles, o Drcilro tle Noiic*rcrs,l)iil)liç:tva, vê-se que as despezas sno reprodlitivns.
eiii 1902, (12 c l Alii-il),~ i i i i ~arligo cjrie reliiidi;i~a «Se as coloriirrs 110s fnllnssein falitu.-110s-rcc o
;i 1)ei-lida iclein, lios tei 1110s seguiiites, altivos mais pl-opicio [ ~ P I - I I I ( I ~ ~da
O rccsliordntlc. 11ttcio-
eiii1)ora sei-eiios « Eli t i e iiós a cliiestáo da veii- 11ril~)
da das coloiiias teiii sido 1101 veLes veiitilaci:~e E n coiisidcrnda fol1i:i reii~atava,coin esta
ate iio pai 1;iiueiito se clicgoii a 1)i.ol)Ui se liao :I grande verd:i(le ((0ciiie t; para seiitir 6 qiie
:ilieiinq;io a1)sol~it;ido pati riiioiiio coloiiiul, pclo este derivati170 teiilia sido por vezes ir:insfor-
iiieiios a de pai le cielle, ]):ira coiii o ~)rotluto rnado eni vasadouro, nzcc~ztltr~itlo 11ó.s para o rrl-
c1ess:i veiirla, se 1)rocedcr no iiiellioraiiieiito trcrnicrr, 11fio sO os inrliets i ~ j < r . snf(! os ~ ~ n . ~ i r t r n
do i estaiite Não tlii~idaiiiostlns 1)o:l.s iriteiiqfies SOS ».
dos 111ol):iI:t(lo~es destas ideias, iiias iio qlie 1150 Mas queiii laiiqa o pregiio iicsse sciitido sco
açrctiif:~iiios P 11;1 eiiciicia tios seus i-esultatlos. lioniciis pulilicos de respoiisal>iliti:!tlc goçcrii;i-
I;I~;II-I;IIII~S seni :IS coloiiias, o diiiheiro Iej :i-10-ia fiva, alifigos ~iiiii~stros, (iepul;idos, pares (10 rei-
o vciilo, (, us 111 our~lcrtrsirlii*tri~lnrrictrsc111ri1i.tr.z~ no, comissúes parlaiiieritares, joriiaes oi-g5os tle
c o l ~ i r ~ ~ i r n i ~rsitrcioiztr~.rtr,
itrr~~ » partido, etc.
(c Coiitt:i esta cori-eiitc d e opiiirão, qile 1150 E' certo que iião se faz isso a s esç:iilcni as,
clicpii ;i :i(lcjiiiiii- ~iiofiiii<liisraizes, ei1iljor21 :i aiites se pi oclariia qlie o nosso iiiipci-io rillrniiin-
iiidiicrciiqa tle gr:itide p:irte do ~~til)lico lhe ofe- riiio t!. o ~ ~ d d i - cioã o iiosso ~~assaclo Iiistor~coqtie
i-eccsse tci i eiio f a ~ o r n v e l ,se iiisiil-giti coiii Y ~ C - coiivenl coliser\rar iiitaclo Mas, iiisiiiiia-sr, ctis-
~iie~içiti uiil cios IIOSSOS 111:i~sdigiios C zelosos ta-110s OS ollios da cara, 6 :i iiossa rriiii:t e n
fuiic.ioii:ii.~oscio iniiiisterio do t~llrain:li, çiila nossa desgxça E aqui G qiie estli, iins ei!lrefi-
iiioi tc 1)reiiiatiir:i laiiieiilaiii ainda iiiio s O os nlias, o c~rl~(l, ler nlotrv de tal obstiiiaqáo. I'or
sciis :iiiiigos ~):trtir~iliir~s nias todos :iclueles q u e enicluanto vne-se pensalido iih divida colo-
tivcr:iiii oc:isi5o de 01)ser~aros 1)oiis scrviqos iiial, que, diz-se, é unia iiijiistiç:i grave (jii('
de tào presliiiloso cidadiio, a clueiii totfos os as co1oiii;is não pagueiii os seus proprios eiic:ii--
~);irti(Iospreslarniii n clevida Iioii~eii~t, (reli1 iiuiiin gos, rifio llies sejaili del~itados,e qiie 6 preciso,
(Ias ~il1iiii;is sessóes da c:iiiinra dos del~iitndos~. seni deiliora, ue para ellas sejain 1ançatl:rs as
« I<llc tIeiiioiistro~iiios iiiiiiieisosos iirtigos cjiie
pit1)liçoii i i n 111~ ~ ) r c i i sj~eriodica,
a iios tr:il~allios
1
responsabjlidn es dos prejuizos qiie acarrct~iii~
~ n e t r o l ~ o depois
le vira, a aliennqiío.
d e sccretai ia, c c ~ i itiiveisns iiieiiio'i-ias, cliiaiito Portaiito, sti se f:ila na d~vitfacoloiiial, que
110s podei-i:t ser 11ieltttJici:il o nliaiidoilo d e rer- é lioje riii-i Iiuiilero coinuni tie quasi todos os
partidos. Apenas o partido repiihlicano, no seii Vê-se, poitaiito, c ~ u eesta ~)ei.iiiai~eiite preo-
iiiaiiifesio de jaiieiro, apontou o perigo dil>lo- cupaqão de fi~iidarunia divida coloiiial tein o
inatico de tal divida, nias so ;i eiicnrou sob este quer que seja tle grave e reflecte tiiri estado de
unico aspecto. espirito dos goveriinrites porluguéses n qiie
Ha iiiiiito tempo qlie as regioes oficiaes en- iiecessai-io ateiider. Já com o ultiino decreto so-
saiam a <Iistribuiqão de alguns encargos finan- bre o alcool a desigriaqHo Ia aparece subreticia-
ceiros sobre as coloriias. mente, ti certo, iiias qtie denulicia uni sintonia
Asslin criariam, por uin ir-iliahil ~ ~ i f 110- i ~ 1 ~ que basiaiite deve preociipnr, porqlie tal precei-
litico, divida co1onr:il que, dividida em deter- 10 uma vez admitido é certo que jhinais iios
minadas proporçòes ]>elas varias l > r ~ ~ i i l 111- ~l;i~ abandoiiarii. Coiii o caiiiiiiho de ferro de Mos-
traliial.illas, ficaria colistituiiid~i i divida l)ri\'a- samedes, eiiil~oi:i a ~ialavrndivida 1150 apareça
tivn cie cada uiiia. o que 6 certo é que suhstanclnliilente ella estir
J, cliegoii liaver iiiii acordo eiilre i\iitoili~ alii adiiiitida.
Eiiiies e o si.. Ai-iselnio de hiidi-ade, o atual ini- Ainda quem teiilia o coiilieciiiierito de varias
iiistro da fazenda, no sentido de se fiiildai a di- disposições legaes ficara api-eeilsi~~o sobre a ali-
.\.ida coloiiicil, e, pelo cllie se diz, era este o [da- trgiiidade de tal preocupaqiío. Nos orçaineiitos
110 fiiiaiiceiro, ou parle delle, do goveriio (que íle Angola te111 viiitlo a iiola de jiiros da divi(l:l
se i150 cliegoii a collstituir) eiii que eiitrariani ao Baiico riltraiiiariiio, ria iliiliorlalicia aiiiial de
estes dois ~)oliticosiluslres e eiiieritos pril>licistns. 32:600$000; diriwiite iiiuito teriipo soli a rubrica
O 1 > ~ t r i ~i~:~cic~iialista,
lo pel;i ~ o doz seri chefe, amortisações das di~fidas da 1irov1mia D se iiis-
taiiilieiii 111-oçl:iiiioii esta tloiilriiia iiias, erii todo creviain n priiiçipio 15 coiitos e del~aiscie 18'33
o caso, cuiii i i i i i 111:iiio de :iiii1iI:i tlesceiitralisa- a 1897, 5 coiitoso. A carta de lei de 22 de juiilio
c.50 que, assiiii reolisntlo, leviiria As cololiias eii- de 1880 niitorisou uiii emprestiii~oilue a proviii-
cargos de que devcri:iiii est:ii. iscritas para iiii- agou coiii n ~>restnqiloariual de 2:31~6$100.
cio da siia vida :iiitr~iioii~;t carta de lei 22 de Mwyo e decreto de 25
No plaiio l)olilico do si. Teixeira de Soiiza de Jiiiilio de 1886 aiitorisoii i i r i i eiiiprestinio qiie
li1 entra, coiilo i i i i i dos seiis projectos de rege-
rieiaçáo, a colistituiçAo cla divida coloiiial, cliie
iio dia ein q u e assumili a chefia tlo sei1 ])ai-tido, De 1890-91 eiii diante 110sorçanieiitos alia-
yroclaniou coiiio iiiii grande acto de gokeriio. recia seni1ire a iii~po~.taiicia de 33 coiitcts para
Ate o si-. Espreguerra rliie n o sei1 exl)ieiidido an~ortisar eiicargos e einprestiiilos para obras
livro sol~reas despesas piiblicas tão bem riescar- publicas.
noii os i~ioti\~os da riiiiia tiiinnccii.a cl? I'ortuga!, Portaiito i. uiii t:itito fatigatite, e 11111 taiito ii-
veiii, coiiio viiiios eiii sucessiyos dociiiiieiilos ofi- ntaiite, para os que ouveiii esta coiistaiite aiiti-
ciaes, lastiiziando, que ri50 liaja cl~r.id:t cvloiiirtl, fona dos eiicargos 11a0 solvidos de Angola e das
e a coiiiiiiissào qiie deri parecer ao seu oiya- oiitras coloiiias, 11111 faI fraseatio.
iiieiito cfrzia que cada coloriia c<dci?ecsrriiiiisrri* Causa, ate, dor que se afirniein coisas tlesta
*~.eyrrlta~li~rtlfe n sirn divida» gravidade, sem poliderar os result~cios,seiii re-
cooliecer qiie aiites de se nyreseiitrii a liublico
$as, q u ~chrgam ja hoje, pura cohri~.nc,rielu
seiiielharites :ibsiirdos, se deve estudar beiii o que ~.cls~~oitsabilidutJe. E, coni iinia aniiitin t5o va-
se afirnia.
Iiosii, nenhuin ri-c'dor externo feixiiria dc :icei-
U m joriial i_iacioiialista, cliegou, mesmo, a lar essa nova conversáo.
« Esta operaqáo nada teni qiie re1)iigrie aos
propor, lia niiiios, que iima parte da divide por-
r11~~11è~a ficasse sol) a respoiisal~ilidadedas pos- yrincipios da jiistica. Irljrrsfiqa d estctr. rr ~ ~ i r t r o -
sessoes, trniisferincio (<I)$ a as coloiiias,-sáo a s polc pagando encriryos tleriuado.~dos d(.fic.iisco-
suas piopias palavras - iiicinde dos eiicargos da 1oniae.v. E , nlki~ide não ser injusta, a opernqào
divida 1>ortiignèsi,creai~tio-sea ctiuitiri color~inl.» e extremaniente viavel, conio o cie~iioristra o
Mas vara ciue i150 hqla diiv~dasobre seme- exemplo do estrangeiro. A propisia Iiigl:iterra,
Iliaiite Ôpiriião; para qiie l~eiiipatei-ite se regis- ct!ja administraçrio e superior politicn fiiinncei-
te o curioso plaiio finiiiiceiro, ficar6 cslam- ra são modelares, impõe a divida As siias colo-
pad:i iiestas paginas, a propi-ia l ~ r o s ados insi- nias E riáo se peiise cjiie essa divida 6 em qiian-
gnes estadistas qrie se 11roptiii1iai11 R salvar o tidades niinimtts. Um estiido de sii- Filz Pnlrick,
paiz coiii taes p1 ocessos. recentemente publicado iio T i ~ t ~ res ,que eiicoii-
í)izin o perioclico referido: trariios, tradiizido iiurna revista belga, iiiostra-
i( Vinliaiiios dize~idocliie o iiosso principa1 nos que a ciividti tot:il das coloiiias iiiglcisas i.
eiicargo é o que deriva dos jiiros e ainortisa- de 279 milhóes, cliizeritos ciiicoeiit:i e cinco mil
cão da divida exterii:~. E' possivel fazer urna t' quiriheiitos contos de réis ! Na guerra d o
reduqão nesses eiicargos, iimn redric,.áo grande, Trarisvaal gastou a Iriglaterrri triiil:i 1nilli6es de
que deixe desafog:ida a iiossn sitilaq80 Bliaiicei- libras. I<st:i quantia to1 logo traiisferida, termi-
r:i '7 Kespoiicieiiios, desasso11ibr:idaiiieiite q u e nada a guerra, para o 'rraiisvaal, onde cada ha-
sim. (:orno ? Trartsfe~inclo parri crs colonicrs umcr I~itaiiteteiii atiioliii~iiteo encargo de 100 libras,
yrnnde prrlstr rlcc tlrvirla litrcio~lnl.Sob o poiito de por calieqn. De todas as colonias iiiglèsas, e
visln d o crrierio da jiisliça e eqoidade, esta esta, agora, a mais sobrecarregada, finariceira-
ti niisferencia é perfeitaiiieiile legitir~ia.A s colo- nieiite falrii~clo.Vem depois o (Jiieensland (Aus-
~iitrsS P I I I ~ I - P110s dera111tteficits P I I I vpz de sctldos, tralia) çuja divicla c? clc 80 libras por cabeça; a
e e.sses deficlis foi o tesorcro cJtt ~ ~ i r t r o p oqrre
r .
l e os Nova Zelaiidia coiii 64; a Australia Ocidental
ptrgou i ornar dlrcctainciite tis colonias respon- roni 64. A iiiais favorecida I? o Canadá, cuja
stiveis por iiiiia grriiide parte dos eiicargos da ç:ipit:içáo 4 apeiias de 1 3 libras e 3 slielings.
iiossa divida, fazer sair dos seus cokres, anual- K O qiie fez a Iiiglaterrti beni podeinos iitis
nieiite, oito ou cIex iilil contos p;trr? pagamento faze-10. Ncnli U I I I : ~ dificuldatle se opõe a isso.
desses eiicargos, e unia iiiedicla iii-geiite que se Basta querer As iiossas coloriias 1150 teei-ii ne-
iiiipõe a cliieiii cliieira r-egeiier:ir fiiiaiiceiramen- rihiii-Ii encargo especial, podendo, aliaz, e de-
te o yaiz. Uinn ilova coiiver-siío, cte metade dos verido suport;\r umíi gr:iii(le parte de responsa-
titulos d a d i v ~ d aexterna, pois eaeiiiplo, crearia hili d;ide da nossa tlivld:i. Sc os nossos encscilyos
a dividcr coloninl coin a garcr~iflrc de todos os de tiioiriu são d~ u ~ n i errtcl conios, pOtleni pcrgar
I ~ ~ ~ t l i n ~ e dos l i f ocolo~~icts,
s orr r i f P ,só das alfa~zde- dez rnil. Ahi texilos pois iiin irnportantissimo
recursu, que dimiiiue as nossas rlespezas em desses ctiipi-rstiiiios esta0 iiicl iiitlos II;~L;~ I I I ~ t;111- OI
dez mil contos Se ,juntarinos a isto os seis mil rias desci-itos tio 01ç:inleii to (lu Est:ttio, 1iar:i eii-
contos, q u e se podiam apurar 110 contrato dos cargos da riividu ~~rililicn.
tabacos e na reinotlelaqão no Banco de Portu- «Bastai-8 ci tur, para se vci. a iiiil)oi*t;iiir.i:icles-
gal dois assuntos que estuciitrrios em artigos an- te faclo, a iiidcriisriqào iisacl:i pelo tri1)iiri:il a i -
teriores tctrios dezaseis mil contos de iéis de Ibitrnl de Rei-rie, 4.3tj2:81YL$T,lO i-eis, ein i eltiqNu no
excedentes. Pago o riosso deficit norniaj se não çaniiiiho de ferro de I,oil~Pnqo Mai-qiies, a ctjii-
for possivel extii-iglii-10 por meio da diminuiqiio çliisáo desse criiuiiilio rIe ferro e a coiis~l.tiç:io
das drspezas, q\ie tem de fazer-se, ainda fica- rlo dc Slussaiilcdcs ao plaiiiilto e do tlc S~\:ixil;iii-
vam disponibilidades que bastariam para dis- di:i r z i r i i t c i atle:i~ilaria; e qrrc os Oe/ir*it.s coloiii;ics
pensar, por exemplo, dois dos mais ini uos im- tPin srdo satisfeitos pel:i i i ~ e toliole,
1
postos : o do consumo e o da reiida e casas
não 1 uxuosas, Coiiio o contribuinte ficaria ati-
i
regaiido, lioi' coiisegiiiilte, :ts respec.ti\-:is colit:i\
((Segiiiido o I~eiilelaboi.acio i-elntor-ioretei c ~ i -
.stil)i -

viado seili estes dois iinyostos, q u e lhe tornam, te tis l~rnviiiriasiiltraniariiia\, d e i!)o.i, ti iiiipoJ-
sobretrido ein I,isboa e Porto, a vida tão cara e taiici:~d a s drspesos do i11trai~l:il-,real is;itl:is i)rl;i
tiio dificil ! Mas ainda Iia recursos d~ outra iia- iiieti-opole, paiS:i exliediqóes, ot)ras exti-aoi-diiia-
tureza mas agora proseguwernos, conscios de rias, etc , shiiieiite desde 1870-1871 n 1!1(F2-$10:$
de QLIE OS leitores rios trem aromyanliado com r lcvtt-se a 4X.LOO:~i39$4!XL rCis.
alcnqâo)). ((Por esles iiiotivos r i ~ o6 jiisto (1 iic, 1);~r;iL:
Temos, pois, q u e se entendia qiie esta trans- cíipit:iqão de tod:i a divid:i I I O ~ ~ L I ~ Lse I &C'OII-
~:I,
fererrcia se rtevei-ia fazer porque: 0,) a rnetropole sidere iiiiicatiiciite a pol,iilacão cio coiiliiieiitc. i i u
teiii sido sobrecarregada com os d~ficitscolo- Eiirol);~c illias ciu!jacerites, I íi[(i g l ~ i ~ iptrr*fr t l ~ tlr.
riiacs; b) qiie as coloriias não tem encargos es- (i'iniri,~,r . 0 1 1 ~ 0 s~ v:, f c a l t l .srei-
~ i r i ~ ) r r l r r r ( í rris ro-
peciaes; c) que as ccrloiiias iiiglêsas teiii ta~nbem loriiris, n qiie hrii 1)aixtii. iiot:i\leliiieii tc :is i elu-
:is siias dividas. qões iiidiradas. Se esse tot:il de (livid:i tbiic.ori-
Semelhttiite maiieira d e pensar e, por sua na- t i ado 331 532:188$7!19 rers, :if,;iternios :i iiiil~oi-taii-
tiiresa, falivcl e não resiste ao menor exame, cia de 48.200:639$492 reis, clislieiiditlo eoiii ns co-
scndo infantil na prupria relacionação dos nioti- lonias, iio ~)eriodode 1870-71 a 1$)(1L-I)O:l, seili Ic-
vos que levnriaiii o governo a fazer essa transfe- v;ir em rontn :is ciespes:is n i i lei-ioreqe oirfi~i.srlic.rci-
rencia. go.s, que por ~ l ! ( ~ ti111mi11 s s(>rtvrf~sf(>iitts. 21 i111-
Ern 1908, o sr Espregiieira, no n~enzurandurr~ porfatici:~ total de divida iizteriiti c extei-ria, divi-
que dirigiu aos j01-ilaes, riestneiitii-ido os boa.tos dida pela polii~laqãorto coiii iiieiite e illias ad~:i-
essiiriistas q u e Corriatli, contra Portugal, Iia ceiites, scru, por Iinl~ittiiite,ile 4S$X(iK r-6is.~
Europa , dizia tarnbein o se ai~ite:ccEni Portu- O si.. Espi-egiieir:~,liesta dcdiiqiio fiiiaiiceir:~,
4.
gal não ha divida colonial odos os ernliresti-
incis rerilisados para obras de caininho de ferro,
cliegou pois, çorii pequeiin ciitci e iiç:i, hs ii~eslii;ih
concliisões qiie o aiitjgo 01.g1o I I : ~ c ~ u I I ~ ~ Iqiie S~:~,
lias yrovinriris riltrainarinas estão a cargo da eliconli-o11 iielle iiiii tliscilliilo slliei itlo ir:^<)
inetrcipole. O i~nmiiial,os j~i1.o~ r a atiiorlisação inuiido fic:tr s:iliciido qiie iiiila gi:iiide r:iiisit tia
nossa rnitia iiin dos rnotivos c10 iiosso mal es- 1902 for:iiii iin iiiil)ortaiic.i:i ttrl:il de X 354 coii-
tar é esse pesado, onermo, eiicnrgo das colo- tos. (:o~iio, j)ol-&tli, 110s t111iicts d e 181i9, 1870,
nias. 1875, 1876 e 1881 Iioiive s:rldos l,ositi\rt~s tfe
Neste caso, por çoilseguiiite, a conclusão a cerca de 1:OOO coiitos, teiiios qiie o tl(bficslipi-o-
iirav r que o sisteiiia até agora seguido iião vavel foi de '7.300coiitos, o rjiie coriesl)oiiclc o
pode coiitínuar. Eiitao as colonins, essa saiigue- iiiiia media riiiual de 150 coiitos dc i eis.
sirgi iiifti~ne, essa harpia ii~saciavel,qiie taiita Bastaria esta siiigela e elnc~iieiiteafii*iii;i~fio
geiite wpoiita colno a nossa salvaçfio nacional; ])";i iicur seiii I~asea nrgiiiiie~itaç:lcl ca1)cios:i
~01110, iiiais, a iriiica razão de ser da nossa esis- de que se tiram coiicliisóes ttio errados. (:eiiIo
teiicia uubiiorila e livre s30, afinal, os tropeqos e çiiicoeiita coiilos de réis ~)oi'aiiiio, SU.~HIO'I
qiie iios iião deixaiii carniiiliar para iimu vida a cletluçóes eiil qiie entrareriios, qiiaiicto cipc-
ii~oisregular, sol) o poiito de visla fiiiaiiceiro? çiafiiieiite iios ocupariiios iitis despe;l;is ctra 1111-
E çniiclue, iiziluralmenfe, o esyiimito tlesl)re- gola, P iiada eiii coii-il~araqiiocoiii o qiie se 111 c-
veiiido do patriotn, do çontribtiiiite, que a so- teiitle ntril)iiii' ao iniiiotauro coloiiial. 1:' coii\ r -
liiqfio esth tia nliena@ío desses misera~rets))oca- ~ I , 110s I-CCOI'CI~I~IOS0;t ilos\;~
~iieiite, ~ J O I - &c~iie
dos tfc ternt qiie rios atrofiam, qiie nos esiiia- Iiisloria coiiteiiipoi aiiea, pai-a que se liqric i5:i-
g""'. lieiido eiii que 6 que as coloriias ti.111 1)i'clu-
A soluqão, por&iii, q iie eiicoiilr:~arluele qiie dicaclo a i~~etropole, ein [pie tciii ell:is csol:il)o-
cleteii~:i siia atenqào sohre esses assiiiitos, i.ntlo iia riiina fiiiaiiçeira do 1):u;/. c u n ( ~ i i c
i. :I qtie se iiiipóe pela propria logira dos racio- iiiisera siliiacfio ellas se t O i i i eiicoiili-arlo, \ciii-
ciiiios ; essa soluqfio é a autoiioiiliti. pi-e eiltregiies ao iiiais coiiipleto :il~:iiitloiio,çoii-
Olijectar-se-8 que as colonias ritio teri] reciir- tando coni os iveciirsol;lii~ol~rios t' coiist;iiilcx-
sos ~>:ti*a viver aii toiiomaiiieiite, e (pie pre- iiieiite exl)lol-:itfns ii:i su:i seiva, pois ]lei-iii:iiic'iilc5
cis:ini, iiriicia, de ttitela. hlas iieste caso niida- sai1 si'i:is :ios seus reditos e á siia ecotioi1ii:i
inos 116s iiioveiido-lios neste circulo \?icioso, de kteiideiido*se ao estado (Ir : i i i I o ~ oc111
que iiiio p o d e r e i ~ ~ osair
s : ris coloiiias seiii a riie- que tiido se eiicoiiti.ii, rel)rii~:iiidoiios oi qtiiiicii-
iropole inori-eiSáo,e, por siia Irei.,, ri riieti-opole tos coloiiiaes, coiifroiittiiido us iiiesqiiiiilias ci--
serii coIoiiias iiiorreri taiiiberii ])as coin cjiie leiii sido clot;t(lns, eiiti cgirr.s, isola-
Porcrn, iia proprin espress5o do povo, o ct:is, :i si prolirias, eiii aiiiios rlc siicessi\ :is i - i I -
(lial)o iião k tHo feio coiiio o piiitii o espirito, ses coiiieiqciacs e agricolas, c.oiiili:ii.:iii tlo clel~oi.;
;iliAs prlizeiiteiro, do illuslre arilor das D e ~ p o e s ~ . ~ todo o SCLI atraso coiii os s:icrilicio~ cliic Ilicq
Ynhliccrs teiii sitio c\igitlos, eloyiiciiteiiicii te uoiic 1 iii-
l'anios ti desfiar essa riieatla, c. se este livro tnos q u e leiii sirlo, tle tacto, o iii:iioi clcslci\o
iiver algiiin leitor, no fitii iiie dir6 se ;i atito- '1"' teiii 0i.iciil:tcto tis :idiiililisll.:i~«cs lllli u1ii:i-
rioinia P, oii 1150, :t iinicti soliição salvadora ri1l:~s.
J h iio seu relatorio tle 1002, si.. l'eiseira de Ha iiu iiossa 11ist0ri:l 1111111 CI)OÇ;I (Ic exl):ii~\")
Soiizti ~>ul)lira\~:i a tiota d:is reçeilas e rtespezus iiititeriul e\ii.aoi*diiiai.i;i, cliic çciiiieyoti coiii o
e por cllas se ~6 que 0 5 Oc$cits $tlestle 1852 a ndveiilo jcgeiici.:i~No, ciii 1852, ;i ( l l l r '01'-
(I
rc>pr,iideu um pasni oso niiiiicii to riris clespexas embriagavamos com a ~ngancisav i s ã o dc q u e
1~~1l)Iic:is. rrainns urn pai2 e s s e n c ~ a l ~ n e n agr t e ]cola?
Foi i i i i z ciclirio de grandc-sas quc se apossciii Havia, cornu i. sabido, dois meios fareis d e
(10s iiassos yolitiços rliie, lia e x ~ ) r c s s " à ~ l o t l ~ i e r i - vida, era o ernpr~stirrio~ i e r i o d i c ue, aI)vsar de
ir de (iueri'a .Iiiiiqiieiro, cliiel iarri i egar o paiz t i d o , a holsa d v criritribiiirile ainda Iiavia d e
curii liljras nfiin dc sul-gii. i i t r i Poi.ttigal i ~ o ~ equi-~o, chegar para alguma falha, E' uni lagar roinlirn,
t.;ilcii te ~10sO L ITOS ~ paizrs ciiroyciis, e erii egticics mas nunc:t 6 d e mais repeti-10.
çoiirliçòes d e progi-esso. O periorlo d e expansão economrca ia r-orne-
iil)cn'i\s Ila\fia da iiossa p a ~ - t edificiildades qar, v ~ i i d ojuntar as causas tlc novas ri-isw,
mais tortrs a vencer, porcliic., r x a i i s l o s por per- novas perturhaqfies r h ~ ? o \ ~ oa s c l o s da hamhoclia-
iliaiien tes tiesliaralos. qiie priricilialmcntc vililsam ta polilica, porque o reinado da pedantocr;rçiii.
tlestle as coiic~ii~stas as iirvasóes fi'aiicCsas, se como o definiu Tcolilo Braga, ia acoiiipwnhar
j)roloii*\,:~~n pelo pcriodn iirt'risto tla dol~iii~ti- esta twolucsn niaicr ia], c o i.~s~~onrlenclci
~ a umia
ylio iiigIi'x~,eiii clue 110s tiiilln loiic:icl,n o :i)ia~ido- dcsorieritaqào govcrnaliva, c1cscirieni:icào tal
iio vrrgoiihosv tio regelite, esteiiderido-sr, nliina qiie procurava no vaslo das foi-miilas bombesti-
iiic.ess;tiite carreiia, desde :i revoliicão de 1820, ras, d e peqas oralor-ias hein base, tle rclali>rius
aiiida por esse iiielu scrulu fdrn, coiii girPi.i:is srrn nriqiiiâli~latlv,os funriamenlos para as SU;IÇ
c i ~ i s ,;is siicessiviis yei.tiii~I~a~riec revoluciona- leis, asdm como n a i 1 ~ s o r i ~ i i t a ~da ; i ali(ei.attii-,-i
J iiis, cle lSi:IIj, 18-(íi, e , pai- iiltiii~o,18.51, i-eiila-
ultra-romuntlca, ainda 111;iiS c.viciriiciada ria tor-
iniitlo, cpi:isi cxiiiiglic, corn {r prctloiiiitirtr dc Fotr-
s t c ; ~cte McigallirTr\, cliie piinl~;i, tariihem, cni exe- pe imoralidade do elogio n ~ u t i i o ,a gei ay;ir) Iiie-
rar-ia cristrilisni~, e s l c r ~ l i n e n t ~ ,
riuin:i viclii scrri
r.ii<.5ci o pl:liio d e l e t ~ r i o (!:i ~iibrirtltiinqiiorlas
r.uiiscjr.~ici:is. ideal estetico ( ')
A regeiiei-ncàci enconirou iiiiia situãcào Nuin rmportanIlssiinn [I-ahall-io,digtio d e 1r.r-se
I~nsl:itiie dificil riu" tentori 1icjiiid;ii- e Iir~iiiilou, e d e mcdi tar-se, A r j r i ~ s f f i cfiçrc~l
i r Lrs Jinnnqas par*-
--)>riiiOCI mal, i ~ à oC para t1gui.a cliscii tir,- -111as tuyuêsos, (?o sr Anselino Vieira, uiii dos e\liir i-
eiit~-oiieI'ccli\?aii~eiiteiiiriij cçt;kdo !iiiniiceii o nor- Ios mais c.\iltcis tl:i rnodcriia gci-ação portiig1i0-
111;i 1. sa, cieçcreve-se, com a mais desassoinbr:ida liia-
(;C)IIIC'L'OII R epoca tle foiiie~ito,B toa, sem se meza, toda eski rniseravel vida de ficcòes e de
pensar 110 {rituro, numa :ai~ci;l f o ~ * l i ~ ~ i l ~: ~i ~e- e l embustes. ctcsrlc 18.51 a 1903.
lii.r>gt-esso,i i i i l i i 11-~iiiriiteriesqci de jazer ~ l Por- c Principalmrnte o s capitrilos rogimen do9
tiig:tI i i i i i iiiodelti eiil coiif~-ciii to roiii os orr tros d ~ f i c r / s e O abuso d o credifo. rcft)rerri-sr so-
I'"i7,t'S hretucIo a o assiiiiio q u e estanlos Iratai~do
Conlo iiaviaiiios de so1vt.i os ciirzirgo:, (pie Da mesma forma o extinto clit.!e d o ~ i a r t l d o
s I I I I I ~ C 111 ~ odiiziani,
: ~ c çniiio liair~a- regenrrador, Hintze Ftlhitiro, que c apcinlaclo,
iiiris c l t 3 ri-e:ii- i cceit:ib. se o 1 ) : i i ~ ~ikr,tiiilia :igii- por qWrn conví\lia com i~llr,iomo iirn rnrlic-u-
c'iiltiii.:t, pois cjiie as 1vilt;i tivtts d e hfoii.sitilio fa- ----
liiiri t i i i i c 1150 tjiil~niiiosiiitlricli.ias, ~ i ocil i i c L iioi. ( 1 I r - 4v d ~ r I I r I I I r I ? '.o-
1 umi
IOSO,quer nas siias aiirriiacfies, quer nos elemeritos poi'que elles esclarerem, com muila verdade,
d e qiie l i i n ~ a v uiiiao para argunientnr, tendo, com muita lucidez e com muila çiiiceridade,
pela contissào tliim seu rorrrligi oriarin, o si.. a serie de erros acumulaclos, e que a revoliição
Cristovão Aires, um ri~eiotlo de tral~alho cliie do Porto náo fez rnais que precipitar. No livro
o levava a çoiiclitsões seguras, embora, corno do si- Anseliiio dlAiidracle,--o mrriistro das fiiiari-
iiluito heiii afirrnoii Teixeira Rastos, nào P X ~ O - qas na efectiviílade-Portu@ econornico toda a
zesse. por receio, tudar as conseqiieiicias das pre- gente que estude estes assuntos enconlrará oti-
missas, disse no seu trabalho sobre a divida iiios e autoi.isados rleniei-itos de plciia elucicla-
portiigiiêsa, roni toda a precisiio, as causas da ção, demonstiando-se que no aumento das des-
desçraçncla aitiitiçào fiiiaiireirii tainbem tisseada pezas publicas tein o nosso paiz, eiitl e todos os
n a falia de ordem, de regulari(iac1e e dc honesti- oiitros, a palma da gloi-ia c lia obra do s r A
dade ria ndministi-acào puhlica. Fuschini, O p r ~ s ~ n iPe o futuro de Portugcrl, o
AlntIu iium relatorio apresentaclo pelo sr. Res- leitor cui-insu poderá obter, çnrn verdatlr., a se-
s:irio Cai.cia 5s cortes, ern 1897, faz-se uma de- rie de erros q u e arrastoii o paiz a situacào
tida aiialise a gcrençia antecedente, reçaltando atiial.
de toda a argumentacão qiie tem havido inuita Por lodos os dados foi-iiecidus se coiiclric
falla de criterio e muita irnprevi(iencia qiie os erros se acuinu1av:tiir siic.cssiv:iiiiciiIc
E' esparitosa a progressào das despezas pii-
E é do dorninio cle todos qiic iini exlinlo blicas (I. os sucessivos c!o/i<*c(s orcainciillteu
p:ii.lnmenl:ir e estadista, Jose Dras Ferreira. n ã o in'iicliain, coiiici i i i i i iii:iiiIo ([c c.liii~iil)o.sol))tb o
teve pejo em afirmar. iihliçamente, q u e o paiz I>;UL, s~ifoc.ariclo-o 5ob o seii pe\o i t i lolci.:i-
iião te111 sido governa ! c o com honestitladc, cm- \ el.
pregando mesino, uma frase hastaii te aspera Assi 111,scgitiido u leslciiiii iilio tle vai ios i i i r rirs-
que, muilissiiiias vezes, !c r epctida pelos Joiqnaes Iros de ftizeiitl;i, lios w i i \ i-cluto1 ios c\ciii:i-
anti-monar qiiicos, e qlie nós aqui não escreve- dos tis cairiaras, os dc/icilq dcscte 1852 a IfJ03 To-
mos, poi a acliarrnos bastante cruel, ernhora rani na impor-tiiiicia dc 31 -1 198 contos de J eis,
Emrg1110 Navarl-o, pela mesma epoca, a çorto- a qiic o si. Esj)reg.uciia jri c~afrulai-:i rio s e ~ i
borasse coni a siin ciicrgin 1ial)itiial livro, tlin 18!)4, a iiicdia :i~itial de 1 000 roii-
Dernais a proclamacão dc vida nova, por Lo- 104, e, O SI 1 ' 1 ~ ~ ~eiil ~ ~ 1t; ~
1 ~1899, , çoiilo\
287
d o s O S ~ I . U I I O S ~ I O ~ ~ ~ I C 6' OaS ,confissão implicita Coiii taes viiçai gos, iiirig~ic'ni reparava, lal
de qiie a vida vellia nào teni qucri-i a apore, cr;i :I cegiieii :i, q u e cariiiiilin\ aiiios pai a a tiioi -
coino nào (levei ia ter qitem a seguisse te. loiiciimcritc. A'rjiicles sircessivos d r ~ / r c11's ianios
Foi assiiii q iie sucessivas crises estalaram ocorrciltlo, coiiio e sabido,- coiiio ,I& di\sfh, corii
sendo a ultima, a d e 1891, a mais g p v e , a que o iiiil)oslo alieriiado cc)iii o eiiipi-cstiiiio, r chC-
dois escrilores iIiistres, o extinto Scixeira Bas- g;iiiios a esta 11-isle silua<ào (te tcrinos iiii1:i di-
tos iia sira Crisc e o s r Dr. Silva,Cordeiro, no vida ptililicn de iiiais dc. SOO i i i i l coiitos, cboiii~ i i i l
sei1 primoroso l i v i s o A C J ' I S ~ern seus ~ , s p e ç i ~mo- ~s C I I C ~ Y ~ gci-:iI
O ( I c cberc:i dc 'L2 inil coiitos cni
I (r('$, (Ic(~Ic';II A I I I ( ~ s l i i ( I c
~ l\ i ~ i ~ o(!C'
s ponderacio, 1'309 Quer clizclr* csln cliiuli Ira ~ s j > a i r l o s; 1~) 3. 6 ( ~ - -
ile coiivoi-dar-se ( 1 1 1 ~I'o~iio\
~ 1it~lilas(I(> :icIii~iiiis-
\e clllasi 35 l b / l l dos iiossos i enctinicntas, te11-
d o viiido nuiil i,icsceiiilo tiiaiictito pois eiri tr:ic;Ocs tlesoiiest:~~. AIi.iii clisso, ioiii tues ocoi.iseii-
1828 ( lesleiiiiiiilio tle Sil\7cii-:i Yiiilo) ci-a na irn- ci:is, niinça ~iorfei.iaiiiospi-ogreelii., porqiie teste-
i,oi.t;iiici:i 39 niil coiilocl o tot;il d:r tii\iidn liacio- ~iiiiiiliosiiisiispeitos afii iiiaiir qiie o que se gas-
;ia1 ( I ) tori em rnelhoraineiitos, liti inetroj~ole,1)ropri:i-
Niiiiias cri c~ii1islaiici:isilcslas, tciido :ilj~isado iiieiite rel)i.eseii ta uma pec1ueii;i ~):ii.cel:i elo s:i-
c l c Lodos os fiiceis exl~eclieiitcs,iiào pode deix:ir crificio e\igiricl :ios coiitri1)iiiiites
Se ISSO foi :issiiii, as cololiias tlcvci-áo ter :i
sti:l (1i10t:i p;ii*tr, iios ciicai-#os loiicameii te cs-
l)ai!ludos'?
Nesta violeiiio ci-isc qiie resiiltou de erro\ so-
1)i.e erros, e (pie, eiii gi.:iiide ~):ii*te,se teiii i.eHe-
t i d o lias coloiii:is, c.,i~l)oi-aagravada çoiii oiitras
çaiisas, acaso teeiil rlIas coiiçoi~ritlocoin a ine-
iioi ri-cela de i.esljoiisal)iliclnde?
li' coiisolarloi P j11sfo ~ o ~ i f e s s : iqiie
~ , :I$ po-
~ I es
J coloi~lrise111 iiad:i teiii coiicori ido 1):ti :I se-
iiielliaiites i-csiilt:idos, ii:io si) porqiie iiào iiitcr-
v1(11';i111 lios a(~o~~fec~iiieiifos qiie 111-oclii~ii.aiii t.st:i
grave sitriacao rnetrol)olitalia, como tarnbem
l > t l l 'I I< \
l i < l i >(
O(( O111
1:ll)
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'i(I'1 I 1 3 5 t I < L ! ts
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([,I t i l \ l l l ' , l l l l t 111'1, > < n l t \ <1\.-10
, 1 l ~ > l i l l ~ l i *I nem mesmo tein tomado ri iiiciior j)ni-te 1i:i \ii:i
t 111 t l l l l l l ) \ i11 t ' / , ' ' I , , ( I i l l > .11111~ IOIO)< l l b
prol)i adniiiiistiaqão.
1 '"o I>< I p i tu<, : ' i 4 IIIHI
4 ";,, , I I I I ~ I II I \ ~ \ I I (11 1800 1 il-l A11eii:is teiri ellas vivido 1):ii-ii pagar e para
4 . :',, tlc IXIIX i*IKXii 14 i l b sofier as coiiscc~iieiic-rnsd e todos os desvarios,
1 oL.il (1.1 ( l i \ 1t1.1 I I I I ~1 11.1 271) 2 :I1 sei v~iidode bode esl)iatoi-io 1101s tlestlc teiiipos
passaclos, *já coiii D ,080 111, era sobi-e ellas
qrie se laiica\rarn as crilpas dos desperdicros loii-
co\ que lia iiiuito, carntei-isn :i iiossn :idiiiiiiis-
tr;tquo iilter11:i e, - coi~ion I~istoi~ra se i-rlicte I-
o i ci Piet?«so. coiiio iio \eii I-elatoiio o si- 1%-
111 egiieira, d i ~ i aaos qiie reçlaiii;i~~aiii ii:is c01tes
dc Evoi-:i colili*:i :i i i i n rl~sli.ilriiic,iodo tiii~iosto.
cI;is aixas qire o iiiío j)o(li:i iiiellioi ai., e iiitiito
nicnos nl~)lii., tlc\,rdo lis t1esj)e~iist l o iiiipei-io
orieiit:il 1
E o que C iiileiesi5:iiile L. qitc iio :iiiiio de
1888 enn ~ L I Ço dt~Jicmrf a t i i i g ~a ~sorna colossal dc.
( 1) çoiiloa
<).(i()~ ati.it)llia-o o iiiiiiistro da fitreiida
de p~ii:ío (M.de C.:rrv:dlio) &s íles!>e~ascolo-
iiiaes ClLIe tiiiliuiii tido o ( i ~ f i < . iiiiesqiiiiilio l de
872 col~tosçlijeifos a rec.tific;icões, eni íliie fica
Iinstaii te reduz~do.
Aléiii disto o si. Espi cglieiric iil~oiltnas des-
p e m ~feitcts com o iiltrniiiai. eiii 48 inil coiilos,
iiesde 1870 :I 1902 Mas 6 para iidinirai- qiie seii-
d o elle iiin fiiiniiceiro distiiito, c teiido h liiáo
elerneiitos de coiiti-aprova, iiào i-eqnrassc cpie
iie,sses 48 i i i i l çoiitos, estáo iricliiidas as despe- O qut3 dlzem a l g u n s homens publicos relativamente 6s despezas
zas qiie vieraii~ja orçanieiitadns desde essa epo- colonises --Faltas cornetfdas n o ultramar.-Carencla d e elemen-
ca, e (["e 1A veria varias rii1)riças qiie iião d a - tos de trabalho.-O que dizla D. Job6 I. - A s colonias nao s i o
~ s i i ia i-iieiioi. dtivid:i Se siia IIx *' iiáo tr\,esse culpadas dos seus r(rfici1; - Contradições em Incorreu um mi-
n i s t r o e publlcista.
sido 1xecipitado, o11 1150 iiecessitnsse tirar efcilo
clesses 1111 iiieros, logo reliar:irin que essas <(iiii-
portanuaspagas peIo coti-e d o i-eiilo pnr-tr rírs-
p e r u s do i t l t i * c i r i i r r i . , i.ett1i~rrtlri.s nu ~ric~lropole- vr:i iin -
1150 sigiiificaiii, sti por ISSO,oiiiis ~itii-ao tcsoti-
i o ii~etrol>olit:iiio,pois foi-ai11 Iicliiidadns, c111
H otciiil)o (1:)s coiicliiist:is tittlo
Iicciliiliicle, Ii;iise,a de aeiilitiieiitos c ~ii-ofiiii-
dii dcgeiicresceiicia nioi al utii.:itlo, iio eii - ci-n
cliiiiiif o

e\ei.cirios sucessivo(;. Mas estou eu a cilsiii:~i' c) xiii-i-o, p:ii-ti a s teri.:is que cainrii sol) o iiosso
l'atll-e Nosso ;\o ladiiio vigario 1 tioiiiiiiio, e se l i o i i ~ e 1nii1t:i :~f>i~egacHo, iiiiiifo
Se iião teinesse cair iio ridiculo de ~ireteii- s:aci.ificio e ~ i i i it:ii eleviicfio, tnnibeiii Iiori \,e
iiei* d a i Iii.6es :i rliieiii i' iiiestrc esporia o cliie tiiuito criiiie lev:irlo, fi.iaiiiente, a firn, a poiito
sig,rriificna verlla t3u iiitleiiisa~ào(10 l i.il)riiial :ir- diiiii iiot:ivel esci*itor poi-:iigtiès, Hrriiio, z i f i i -
I)itral de Hei tic, quc eiitregoii no g o ~ ~ e r i ioo itiai. (lYof(rs 110 hh'ilio) qiie cotisidern esta de-
c:iiiiinlio de ferro de 1,oiireiiqo Mal qiies c cie gi.ii(l:iqão e col~arrliac.olecti\ra a cjire o ])ovo por-
q u e taiitos beiieficios tem usiifriiido :~cliielacid:i- tiigirbs thegoii çoino iiiiin especie de exl)i:icào
tle e n proviiicia, o qiie é esse estii~)eiiclo111:riio Iiisloricu.
cio caiiiiiilio de ferro de S\~azil:iiidia,q u e ser- Sào 6 , positiviiiiieiiie, este o iiiotivo da tlc-
viir par;' co~iti.ni~. I I ~ I Iem~xestiiiiocle :; 000 coii- c:iclericin c.iviç:i dti iii~cioiialidnde,ni:is elle i e;il-
elo q u e (li/: o si.. 'i'ci\cii.:i dc So~ixa, (a tmi to que, iiu sii:i Iiediniitle~, Potic :ipa-
ciistoii R: / çoiitos
e (jLie2& rccei , i11in-i iiioiiieiito de pessiiiiisiiio, çoii~o11111
M:is vailios ao cjitc segue. niiteritico tiiitecbederite.
.iii rapid:~ii~ei~te, iiotitro tl~~~l):ill~os o l ) i ~:IS
coloiiias ( ') esl~oceio ~ L I foi C este desi.cgraiiieiito,
est:i eilibi i:igiie~, estti i.cl)tigii;iiile :iiicietl:i(~c ( ] c
( ,
l i\ JI(I\\II\ ~ I ~ I I I I ~ : (I ~I *I / ~ I I ~ 7~ (( ~lI r i t ~ ~ ~ d ~ ~ ~ ~ i o ~
l ~ i c r oq ~ i econsprircou e, e111 a. oraride parte, em- instituiqao execravel, riias a que 01. Mai-tins alii-
~ ) a ~ i o;i i ~
iiosst~liis toibia denomrriada dc glorias, hue todo o progiesso das fnzcndas bras~lriras,qirc
riias acentlienios qtic quando os povos S L I ~ J U - a falta de braços podia reduzir h ruiria Sb 1';ira
gados pediniii justiqa jairiais erani ouviclos, a isto servia esta miseravel terra, a ponto de, pe-
iionto duni fidalgo dcsiileiitado (conta-o o si las estatisticas aiitigas, se verificar que rieiihurri
Aircs Ornelas 11a sua coiifereiicia sobre MOLL- otitro comercio se clcseiivolvia, porque a veiida
siiiho d'Albuquerque) cxpi-obrar, em ancias, do preto compensava todas as fadigas e, ate,
que "a 1ndi:i se v$ de muilo longe e se oiive todos os perigos
inuito tarde)) Quando se ouve Era t ~ i d oa ambiyão, o lucrti, a verialiria-
O cluc o fidalgo disse ç o t n respeito á de, e os felizes governa(lores, com pequenos
Iiidia, 11odi:i qrialquer nutro dizer coiii relaçào 01-(leriados, porem, seni esci-iipiilos, retiirivniii-
ao Rrazil, a .\iigola e a Mociiiribiqiie e a fodns tis se com foi*t~iiias colossaes. A vidu era eiiclici,
osse sessões ençlier as algibeii:is, e os ~ ~ r o ~ ~ r i o ~ i i o i i i t
E o si.. .li1110cle Villiena, qiiaiido ininislrcr dc ncoiiselliavam o pec~ilatoe a coiiciissão.
nlariiiha, cscreve~iq u e (I em tres periodos se po- Nào ha i1 iiigiiciii qtie iiiio coiilieca estes fa-
d e divi(1ii :i iiossa ridniinistracáo cdloiiial. ctos, se tiver lido algo tia historia patria, ~>oi-clue
((No prinieiro pe~'iodo inetemos latiças em (liiasi totlos, os iiiodt.i.iios c. ris aiitigos, os iiiii -
Africa. Esse pei-iocio deixou-lios fortes desniarite- 1'3111,seii(10 1 eofilo l$r:ig;i, iio scii Cn~i~òcj.\, tliiiiia
]:idos, i-pslos veneraiidos de aiitigos residios os, cliiresa e diiiii:i verd:ide tfio docirn~cntndn cltic. 1150
~oii\~eiitos ciii rriiiias, leridas cle regiões de 0pliir deixa a iiieiior duvida. ( 1 )
em CILIC O oiro se iiiesclavn As :i]-elas eiii fiiias Mas iios ultiiiios Icmpos ti4 ~'ois:is1)011c0 teiii
yallietas, oii luzia entre pedras rm Liarras e iiiellioratIo 'l'ciii 1i:ivido :il~iso.st i o gi-:ives (lite
iii:i ticaes. os ministros da ni:irinlia çoiif'essniii cliie sO teiii
((Foi o 1)ci-iodo cln coiiqiiista, d a espada e tla ficado iiii1)tiiies 1101 que os c8r irniiiosos tiùo Lriii
cruz, dti aventura ca\~:ilheirescae fidalga, clo fei- al~a~*cci(lc) :i 1)i.e~ t:ir coiit:is oii porcllie, qiiaiitlo
tio autlncioso, neiii seiiipi-e digno d o poeriiu rpi- se notiiiii iis tialides, j:t os fiiiic.ioiiai.ios :i ti~igi-
co, 1101 que ~ i i i oI-cilacrsoezti~~ I I C O ~ I ' I C«I ~ r u e l d i l d ~ . dos 1150 potfchiii.sei' : ~ I c ; ~ I ~ c ; ~ c ~ l)e4;i os ~r~htiç:i
rr e.rtor-süo tr rapi17(1» (1-eg. u1tr:im:ii-inn-t8N- O 1)r01)11osi. 1 eixeii-n de Soris:i, iio sei1 rc- 7 7

pag. 491). l:rtorio, :ifiriii:i clal-:iiiieiite q u e tciii Ii~i\,i~lo 1:iI-


Era o si' \T~llieii:i itlinistro d;i riiarinha, tas gi :ilres. 1)t;li:i sii:t e~çe1ciici:i.( 9 (c< No orde-
qu:iiido este libelo foi piiblic:ido, no 11ropri0, ii:ii~ieiito d a s (~es1)es:~s liti, 11o1 ~~c*ze\, ti111 pci 111-
iio aiitclitico joriial oficial e esta 0l)i.a í. taiito CIOSO ;I I-111ii-io p iioiiiel;t~1-se1)esso:il ;iIeii1 (ios (j LIH-
iii;iis parzi o lioiirir quaiiclo 6 certo que aqiiele (li os, niiiiiriila-se-1lie.s os vciiciiiicii tos, c.oii1l)i.n-
seiihoi. tlava, ao seli testeiilunho, o I,i.ilho cliie --
'rrnlio I I I I I I ~ ~ F ~ ~ I, II ~I I~DSI I ~ R I I ~ C I I ~5<11)1e
(I) <>S c i ~ 5 i ~ $111 g t i ~ i ~1111- ~le
resitltava da sua rccaiiiada farda de secre- ~ N ) I ~ . I I I C ~ iJ i, o seiilicln c.uloi-,io .ir) i i ~ g i or ilos nl)iiso? (11 i i t u i l , ~
111s
.~tiloiiclailv, 1 1 i l i . i i n 1 < I r A f i i c , ~ U t i i i11.i í.iiei iiiii l i v i u . i i i i i i ~ i i e
tario cie estado 110
cloc illli<~ut.l<l<i,11, <(LI( \<' ~ ~ v < ~ l . l l ;ClI l>>I < i l < 1111< (lrl\:ll i0 ]1.1~111'1(l.l
i o ~ i
111111-
De resto Aiigola era, senipre, o 11ef':iiido iiiei-- 1.
1 gciitc-
(') Rclalor io s pr oliostas r l v Icr u l ~rsi i ~ilr~(lo n \s i /e>
rir I~III 19(13 IJnq
cado tle cscici\-os (te que se :il,:isteçcii o Br:isil, 198 100 1,
se o iiiutei-inl r k p e c o avlili:ido, e coino ao pa- problemas nacionaes, apesar dos seus defeilos
gar o respec.tivo coti-e iiáo teni recursos, C a me- coirio pollirco, descrevia, em 1903, ( 4 ) a sitiiiiçãci
li-ol)ole que teni de proceder it sntisiac;áo de en- dos serviqos fazendarios no ultramar em ter-
cargos cliie, eiii regra, o iniiiistro da mnriiilia e mos frisantes e formida~reisque, sò por si, siio
ii1tr;iiiiar si, çotilieçe quiindo te111 de assilirir um doc-umento eioqiieiite de desordem, de anar-
ortleiis de pagaiiieiito oir de autorisar ntgtiin sa- quia, de tlespresligio e de decadencia.
que feito pelo governaclol-. B Quando iiiio hoiivesse outros testeiiiiinhos,-
Eis, pois, ti caiis:i segura e iiisuspeitaiiieiite e ha-os valiosos-o tlo homem publico qire de
lifii.ii~acI;ipor 11111 ininistro de iiiai-iiilia e iiltra- 150 perto conheceu as nianclxas e os labirintos
tiitii. que iiào veloii :i verdade dos factos, ein- das rcpai tlcões piil>lirase (tos vicios tle cpe eii-
I)oi,a elln coi~trai-ie:i sua opiiiíáo a respeito dos fermaiii s~ ia concludente.
goveriios co1oiii:ies. M:is de iilaioi- cvideiici:i súo Estrevla elle
os ~ ~ e r i o d osegiiii~
s tes (pie coiifirinaiii, iiiois elo- ((E'd e si evidente, qiie de nada servem os
q~eiiteiileiite, as j):~lavras antecedentes do iiies- orcamentos ultramarinos, quarido selam feitos
iiio Iionieiii pul)lico- ((~Veslepoiito, uscrrBoctro sr. a dedo, sem estudo do ministerio da maririha,
iPi.~.eircr dc Sousci, n ccrtal-qi~lít 1160 podicr ser q u a n d o na sria execii(:Go iiáo s q a m sti ilaineiite
111rri.5t-onipletrr SNv ~ ~ I I ~ I . S . S ~ I ) I (I.S
C I S C O ~ C C I S ~I'P.sIo- fiscalisados e quando não halu conlas claras e
cicrs. c. coiii táo gi-aiide atraso clrie,, iião seiido de regularrnent~tiocum~nf«dus.N ( ~ t i udislo e ~,rsliu
1oiig:i diiração as comissóes do ultr:iinar, qiiando e a respeito (Ir tutlo tlonzrnni~ccrna rnms corripleta
ellas sào jrilgatias, jri os respoiisnveis riiio sao rnc-uria e a mars pro/undu anarqura Nu r~pnrlr-
ti tiiigiclos » cão dc contahilrdad(~,d p e l e m e n f o pura ~ aprpclur
Aqui Ieriios, pois, o est:ido u que se teeiil o.$ orpmcntos propostos pelos !jouernudares. d r
r ~ d i i ~ r ( las o coloiiins l'eili Iiavido, pel:i proj)ria trcfos c Jircfos cle fiscallsaqfio, de durlos ptrr (c so-
coiifiss5o rio iiiiiiistro, iiiila vida (lesonesta, ilhas, rem formuladus, aprecrudas, ~ s t ~ l d u d(> ~ ~( IsI / ~ C I -
:i~ie/;ar disso, iiiipiiiie, porque ecos respoiisaveis das as ronias, nfio huura rian'a cxhsolutai7tcni~.
1\50 srio :itiiigidos», lia fiiiicn c;\pressào do po- ~ 1 ~ 1 7( 1i (~
I I ~ U I I S / I C ( I > P ~ S SCITI 17~x0e srm cltrctlqu~r
litíço, qric preseiiteiiieiite 6 chefe diiiii dos grair- ulrlrdade prnficn Nestah cii rucstaiiciris a
cles portrtlas de goveriio e pr.esicieiite (10 roiise- aprovação dos o~çanientos pelo ii~iiiisteiia d a
1110 e c[iic te111 aiiloi.idarle especial iieste ;issu~ito, marinha não passava de s~rnagrei.coiistltiicioiial,
por(jue de perto Iidoii colii os lioiiieiis e foi tes- rlaqueles que, náo sei-vilido ])ara i~ntfn, coiis-
teniiiiili:~de factos (pie e\pOe, sei11 Ilie tiras, to- titiiiai-ii e çoiistilueni as delicitts do si- I , ~ I c I : ~ I ~ o
tl:iviii, as logícas coiicIiisóes. de Castio, qiie eni lhe d a n d o foi iiiuln tle salvar
Sigtiiiios, 1~0r~ii1, ii:t noss:i inisst'io de esc1a- :il~;lreiici:is e de f t i p a res~~oiisal)ilidti(les, fita
recei o n ~ o t l v odas rlrfic-lt.~ coloii~:iese d o estado çoiiio pelxe na agria. Não c>~*rsliiitlo 1 1 ~ 1 1 1 i~islt1111-
de rles1)arato eiii que se te111 eiicoiitrndo a fa- hrcs clr fisc*trllsaqcío, os /ia~rtoritu.rosrrl/~.rrrna~~rno.s
zenda piil11ic.a iio \iltraiiiar. ccl.r.ririj~rurrr~i-,v~* 1'01~1i)dii11~~17fe sr111 C U ~ ~ « ( ( O('OIII
S
>Ia1iétiio (:;li.~aiiio, o grniide jol-lialistn extiii- o o~.qc~nrvnto, P iam gu.s/rcrtrJo o y u ~ juigauam
to, i i i i i : ~ d:is iii(iiviclii:ilitl:itlcs qite iildhoi3 \.i:i os
~ ~ M C ' S Oc00rauan1
. a recerla que núo cnlrstzua di- CIO-sepor fi~ii,coi~i:I iiidt~l)rii~:ivel sevei idade
/icrrltlritics E , qrinrrdo Ilies Jtrllnon dlnhcrt o , strca- çoillrn os exaclores e respoiisat eis cyiie des:tfeti-
ucim snb~*ea rnclr-opole l'rir u rolr~plcfrcl~ o qiicr- (lesseiri as rbgias deterriiiiiayões ou fosseiii, por
dro cofir?crn cl<-~.csrc~~ifg~. fiilftrrc*iii fotlos os iii~ios efeito d:i siiri iiiex:itu trl)sei.v:iilcia, eiicoiitrtitlos
tic sei-cnl jiil~yritlrr.~ as chorif(~.s rlri gcBr.elrclccdos fim- em ftiltiis coin a fazeiid:~. Slais de ceiito e \,iiile
dos do tesoii~-o110 irlll'ts~~tcct~ V aiiiios siio decoi-ridos depois que aquele dil~1oiii:i
Elocp~eii tissiiiio ! (:oiiio r/~i:i(Zi.o(10 iiosso es- foi firii-iado e iyxscrr. tfe delig~licirrs c ip.\/ol.(*r>.r
ta(lo firiaiiçeii o 110 iiltriiiiinr rião u lia iii:iis per- I - P ~ P ~ I c ~ ( Ive:íJ.s
.$ por miritos P iiiwi~.r~.s
t~17il1ctilicrtia.s
feito. Neni tisc:ilisaqào, iieiii .i-egiilni id:tde, iieiii m i ~ ~ i s f ~ -tia 0 . 5r.orô(r airida lioje se lido c t j i r , s t r ~ ~ i t
ciociiiiieii tos; i~nd:i,pela 1ial:ivi :i iinda. 11111 caos, í i s co~ltris tl«s ftit~crotial*iosfisccles do til ti-:i tii:ii
coirio se ~ X I I I ' I I I I I ; ~ O i~iii~isti-O &I n r a r i ~ ~ lei1;11
~ e aiiida 11a atunlidade 6 iiiipossrvel trprcviai.
1887, Heiiric~iie(te hlticetlo. ( I ) pela orgaiiisaq5o ditm:i corita geral, ii:is cotitli-
0r:i erii tnes coiiriicbes coiiio se podcri:i vi- qóes de pode^ servir de tiase 6 decl:ii.:iyào do
ver r , :iliicl:i pai o iii:iis, :ic.iis:ii. :I$ co1oiir;is cio5 tr~l?iiiialcoinpeteiite, qiial se*jii ti exala sitiiaqào
erros e cios t.riii~t.sde cliie elIas iiiesiiio eram fiiiaiiceirn de cada uiiia rias proviiicias clue c o ~ ~ s -
vitlliias, pela pi'opri;t con!is"o {ias aciis:ido- titueiii o vasto iIiiperio coloiiinl de Vossa M:i-
1-c?, 'F f grstade. 0
Poi-(pie, put ~ I I ; I I Sqiie se ~)t>iise cliic sào ape-
F

l odos coiiicitliiido iiiis opiiiióes, iieit1lriiii:i (li-


.

n:is algu~isin~iiisii~os iiiais pess~iiiistuscitic iory;iiii ~ e r g e i ~ ccie i a pensar, qunsi, até, os iiiesiiios lei-
:i iioia, t: i i i i i piii'o eiig:iiio. Bai.1-os ( ; o i ~ ~ eeni s, 1iio5 para qiie :I logica náo ftillie.
1888, íiei;ci.e~,e,n t<; Ilistoi.r:iiicio, o est:iílo de dcs- SO eii) cei tos j)oiitos tiivei-geiiOS ~ ) I - I I I ~ I ~ ) Ie1O11R
i cgriu~wnto ciii que tiitlo existi:i N o i.el;iloi io (fite (leveria asseiit:ti' u11i:i i'eforiirn coloiiial. Os
(lu' apreseiitava oc riiotivos da reíoi li):\ dos sci- çlaiiiores da parte da iiretropole deviaril, poi 1%-
wyos fazeiitlai-10stio i i l traii~aiciii l (i de jziilcii o so, sei' 01-ientados i i u i i i seiitrdo iiioralisacior, iii:ts
(Ie 1888 e\j)licav:i elle ao i-ri c :io IiaiL: «h('- iiifeli~iiieiite,eiii velz de se evitai-eni os esctiri-
iilioi.: L1111 iiilg~isto preciirso~ (le yoss:i Niiges- dalos e as extol-sões tão iieliiieiite retratados por
tade-El-ltei 1) .Iost;, disigiiido-se eiir 18 de iio- ináos eaperiei~tes,pensava-se yite era I I ~ C P S S 10 ~I
vei~ihrode I í ( i l , pai- cai-ln regiti n Aiitoiiio de evitar- os al~lisos dos :idriiiiiistradosl Era iiiiia
Vasco~icelos,y ~ i ceiitio er:i goveriiactoi, e calli- f o r ~ i ~eiiipii-icn
a tle resolver o px-ol)leiil:i, r o
tào geiiernl cle Aiigola, aceiitii;i\.n jti iiessa ejlocti miiiisterio de 1)lns Fel-reira, e111 18W, le\.ado
a iii<lispe~isaveliieçessidade de prontas provi- pelo espírito cie ecoriornra que o dotiiiiioii, or-
clençias ]):ira que 110 ~nesiiioi-eiiio tle AiigoJ;i sc deiiava aos go\reriindores do ultramar c~iiese
fo~iiasseiii:IS çoiif;~snos ~iliiioxaiifeb e fertures 1160 fizesseiii setião despesas o al)soliitainei~tei i i i -
cln i-e:il fajíciicl:~,i*cceiise:iiido-sc (levictuiiieiitc tis j~reteriveis,),c( cluaesyuei- que sejaiii as rnsUes de
i.eceilas c tlcspez:is, re:\lisaiido-se os ilec.essai.ios cotiveniencin cjiie a s teiiliarii rletertiiiiiado», por-
:!iiistnii~ciit o ciii pei'iorlos 1i.ieiines e pi-octideli- que, dizia o iiiesiilo dociiineiito, (10estado geral
- financeiro do paiz, de ciija gr:ividade foi.c;oso
1 ,:r i t t l i r i i i ~ i s t i n i i < Iiir,iitcc
i Ii I I I ~I P P I , ~ I ~ ~ I P I ~ «
ira i ~ l l ~ . i r n i~ ~i i i c~
L I ~ I I'J OKPIII~IPI
I I U f i f ~ Cr ( r ~ f i ( l i f t i ( ~I ~ Sr ~ ~ r l O
r sU ~ (IIII(-II~<I
I dr 1W7-I#.? (pie todos nos roiiipeiieti.eiiios, iiierece ao go-
verno particiilai- ;itciiq;io, coriseguindo-se o equi- dos, i i ~ a sas 1oiig;is liesilaqóes eiii se t[esciiil)e-
lihi io iiitli\pc.iisavel iios oi c:nii~ci~tohdas pi ovin- ii1i:ii. esse pol~eltlesagradti~,el1130fiaei-niii sciião
tia\ ultraniaiiiias ct1,jos deficrls f c r i l crlé hoje sido to1 iiiii cridti vez iii:iis ~)esaclosos snci-ilicios iiie-
sirp ulo., l)í'l(i niclr.op~le>>(I) vitaveis.)) ( I )
(:o111tiitio, eiriqir;iiito os ~)essimistasolliavaiii 0 testeiiiiiiilio tlc l'iiilieiro (:li:igiis, seiiil)t-e
por este modo (1s eiicaigos coloiiiaes, ii~iiiistros li-niico e coiisçieiicioso, 1150 pocte ser ])osto cin
roiiio . J L I ~ I Ocle Vilhcria, Piiiheirtr Cliagas e Bar- tlii\~d:i, de iii:iis :I iilais, quaiido elle, iio esc1.e-
i os Goiiies iiiiliaiii I ideiic~asegura para reco- Irei. estas pal:~\~iasçoiitu~ideiites, iiao o hizra
ii1iccc.r cliic :ts coloiii~is i150 \fio ciiIliadt~stlos çoiii o espirito oposicioiiista, iiitis paii ttiv:) :is
t l ( l / i c x i f s de cliie :i iiia nd iiliilisti ayào ii~eli ul)oli ta- suas p;ila\lras pel:i priideiicix iiiereiite (Ic i i i i i
lltl ei.:i :I IllilCa l c~s~~olls:ivc~l. iiiiiiistro de eslado.
,T:i \,iiiios o que f3ai ros (;oiiieç csci-c\ eii iio Eiii face ctclle ti iiieti-opole ii5o pode e\igjr
scii i clatoi to Vela-sc agora o cjiic esci evia Pi- saci-ificios por eiicai-gos de q u e as coloara\ ii:io
iilieii o i:ling:is, cboiiioiiiiiiisti o (10 iiltr:iiiinr, eiii -titilisar:iiii, e cliie iiuiicti cIevei.iniii coiistitiiii. ;ti.-
1x85. 1,ikin-se, coiii iodn :i aieiiqào, esie tói-iiiidn- gunieiitos coiili-u ellns
\ el Ichstriiiiiiilio tio 111 illiaiiie loi.iinlist:i, cliie, Bater eiii fel i o fito seru d a iiossn pni-le ~)i-o-
1 i ~ 4 t ciocb~iiiieiito
e piil)li(.o e coiii :is i eslioiisa- crrrar iiovns aíiriiititl\ as qiie testeiiiiiiilieiii tis
I)ili(l:ides iiici eiiic5 :r i i i i i iiiiiiisti.~ tlr cst:ido, i i u s s : ~:ifii-iii:iyóes
~ H;(, 1)01'eiii, o lesteiiiiiiilio de
iirio liesitou ciii 11or n \,ei.d:i<Ie criiel, c: ceivto, iii:iior valor e q u e iiào pode <lei\ar de ser ciln-
iii:is iritl~sj)ciisn\.t.I do, taiilo iii:iis qiie o seu :iiilor ociil~ti,iiii 1)oIiti-
o Mas, csc.1 c\ in 't'iiilicii o i:li:igus, coiiio 1)ode c21 l~orliigiiCsa, iinl ç:irgo cle e~i(1eiicia-Itcfiro-
csti.:iiili:ii-sc cjiic as coloiiias Iossein, poi iii~iito iile :to si.. Jiilio tle ViIlieiia, (Iiie fez iiiiin esl)leii-
teiii1)o, 11111 í J ~ ~ ( - ( l i so! q~ ~oI I I ~ I ~ / ( ~ ~ I ( J ~ ~ 1I 1I1 I~ 1~ ( >1 [)(>r-
II~(> .<11(l:1 ol)i*:i coloiii:il, n qiiaI, tlesgrnyadiiiiiciitc, sv
~ ~ o l l ~] )l ( l I l2 ( l ( 1 llltlflo ] ) o / ~ , 0 5 t ( l ilfl(i(!f(lzl(1 p U I ' ( 1 esteriliso~i ao eiiil~titetlas iiiesc~iiiiilitts111tas dr)s
( ~ 1 ~( ] ( > I I l l P I l , $ (l(1 111 o*$pPlf~lcldo,q l l c lu-
( i o s ( ~ l l t ) 6 ) 1 1 ~ O.% 1x11ti(los e dns iiisofi-idas aiiil~iqõe~s pessoacs.
J I IIO \rro tic\\tt.\ /r~c.iirttii,svii~ttrs1~11'(1~3 550 (leste clisliiito Iioiiieiii piililico as coiisi-
~ d ' ~ ,wJ ~ i ~ oo s p ( j (11
~ po(Iiu ~ (pw ( 1 pi o o z ~ ~ c ido i l ,-I 1?go1([ (lei-iiqúes que segueni e clue iiiereçeiii sei ~)oiidc-
])I 0 \ ] ) ( ' 1 (!.$A' .\v urct>s .\c111 ( - o ~ i f ( oi s 11ro111~tos do i :id;is
w J r r \(rio i l ~ t l ~ trl et ~fic.crl. ~ ~ 11o ~ I I ~ C I ~ I O.\o111
I- 111(vod~ ~Seiilior- As tlespezas p:ig:is iios ciiico c\ci -
c.hocj(uO I I ~ tro litor-{ti') Se lia iii:iis teiiil~ose ti! es- ciçir:s qile decorreiil de 1885 ti 1X#!l, pois coiita
scb seiiic:ido inais 1)re~cii-i~iite çolllei-iniiios os tle creditos \rotados pelo ~)arlanier~to pai-;i ;is
h-11[OS.)) pi.oriiicias riltr:iin:iriiins, foi n i i i as s ~ g i i i r i t ~ s
((I?' ti11 cf:i irigi.uta, Iieiii sei, 1150 falar seiiáo 1885 - 18Mi 1 198 ti(i8$93:S
1105 Siicl ilicios iiecess:irios, 6 t:ii efa iiigis:itissiina 1886-1887 I .:<(i4 349$5(2
]N'r~):wi~ro 1ei.i-eiio :i ciist:i de i l i i i i t o 1i*:il)aIlio, 1887- 18x8 1 300 060$(i-l2
(I(> tiiiiito ctisl)eiirlio, pai n cliie :i% geracfies fiitii- 1 888 - 1889 2.2,iO .520$1(i4
].as lciiIi:iiii sti q11e niifeiis os I)i illiaiite~i*csiiltn- 188!t - 1890 3.4'74; 8~iO$~MM)
--- -- - .- -
( ) 1 (qivkr,Nf! ~ ~ I .I I LL ~ I I ~ I ~ ~ ~ nI I oic.iiiic'iili)i[< I&%F-lWO
-
li111 f i l ~ t f ~ <!r ISrll! p.1: i 0 4
~ lr i a I l c l.iiot
( I ) 111 II~I
,<A sinl j>Ies 1eiliii.a destes algiirismos iiidica cuiqsos para salisfiizei*os f i i tiii-oi, qiie :I ci\lilisa-
qiie o eiicargo da inetropole para coiii as colo- qfio exige »
iiias teiri segiiido 110s riltiiiios ciiico alilios iiiiiri Mas ha u m depoiiiieiilo qiie convem nào fi-
evoliiqào asceiiciotial e cliie, c.oiiiparado o ulti- qiie ociilto iiesta série delles (pie taiito vez lan-
mo c0111 o primeiro dos annos deste pei-io(lo, yarain si,l)re a vida desiiittiilelnrlsi e :iiiarrluica
;i despe/:i tripltcoii (l'este paiz seiii tino e seiii orieiitaqão governa-
nas c i r c ~ i i i s t ~ i ~I I cO ~~I a~ I~: I C Sdii friseiida lia- tivti; i. o do si.. Mttiioel Afonso Esyregueira. O
cloiial, e teiido eiii ~iiiisa a vasta exteiisáo do WLI li\'i'o, iIrie t; ti111 docuineiito iiota\lel, cliie fi-
~iosso iiiiperio coloiiial, a .iiitiltil>Iiciciaclc dos c:ir;i :i atestar as caiisas iiiiediatas da iiossa rui-
srits servryos e ns exigencias cresceiites duliia iin liriaiiceira, qiie revelou o sei1 auto]. como iiiii
civi1isnq;io que coineqa a iirndirii-, nào seria de- j)i~l~licistn esiiiiio e til11 tioinetii de goveriio poli-
certo para ate~iioristireste clesciiiieiito das des- derarlo e ateiito a todos os feiionieiios que lios-
pexas e iierli jiista~iieiite se poderia :itril>iiii. i1 siin ilifliiir iin adniinistraqão pirlilica, coiilieceii-
desperdicios oii Iargiiezas Itixiros:is lia adiiiiiiis- tlo os coilipIicados escaiiiiilios das fiiiaiiqas iiacio-
11'3~50. iiaes, é rligiio de ser lido e coiisultado por. todo\
((Sese advertii- qiie estão iiisçritas 110s arca- os que se iiiteressaiii pela coisa publica Poi
iiieiilos do riltraiiiai. as despesas d e adiiiiiiistra- elie se ~ e r i qiie i liavia sofisi-tias fi~ia~iceiros qiie
qúo geral, qrie ein todrrs ris t~ciqõe.sc.olor~irre.\se 211- prodii~iraiiio desc:ilabi.o e a riiin:i rceiicol~riiitlo-
rlilc.111 1io.5 o r y a n ~ e ~ ~ t c/ci o s ~i~etr.npole, se ateii- se 1101-esta fornia, c l i ~ i asilri e\celeiici:~, a auiiiento
tler 2iiiid:i a qiie os cai. os das provi1ici:is iilfr;~- coiistaiite e rniriirts upres irljristificado da despe-
i
i i l n i iiias se et1cortfr.trtit ( rspzcrs que yr.c~)r*iciri~eri-
f r llie ttdo peI tertcc.~n, se sc, cuiul)crr-trr tleliois o
si c0111 o serviqo 13ro1)i-10dos iiiiiiisterios, r1r.s-
r)itr~~tio-se da cipiic.rrqfio (pie irniccrnierite tlei)rtrili
cti(-iiryo q t l o (r.s c01oiji~l.st t w z e ~(10~ ~pcirz oelS-st>-(í ~ P ,I OS eiii~~restii~ios coritr.tritlos ptrrci oht-ir.r ~ ~ ( ~ p l ' o
(/r/(: ~ l l e(; c ) r . c i t ~ t i ~ ~ ~it1f~ri01-
~ í e ~ ~ t (e1 0 cliie teor~icts tlritir?cl.s, cori~ocriir~ttthostie fetSr.« e berii trssirn (11-
potert~~r~,s c~lo~ii«c.s íii~~ ~ ~ ( l /iC oI I IiI C' I 110sseus pi-O- t ~ u r ~ w l o frtrbctihos
.\ ilos po~.tostlí. 111crroii destí-
cersos tJe ctrlntir~tsirtrcüo e qiie iião lia iinperio Lados ao desenvolvimento das nossas co-
coloiiial cle eglial exteiiyiio qrre iellhci sido mrcrs lonias. ))
brcr.rrio cjcre o r~ossoM E' este cliiacli o sli igelo iiias elor~iieiitissiiiio
«Para i-eforriiar o nosso i.egitiieiii coloiiirtl deseiivolvido e ariil>liado eiii iodo o expleiidido
iião é I I C ~ C ~ S : I ~ e\ager:ii7
IO os eiicargos, iieiii to].- Ilvro n que 110s wlnos i~feriiido \'è-se, port:~l-
nar odioso ;to priiz iriii doniinio que constitue to, cjiie quer a iiietrol,ofe quei as coloiiias, teeiii
o I>riliieiro elenieiito de sua aiiiptitiide geogra- sido viliinas diinia a(liniliisti.aq5o bastaii te clcfi-
f i t x e n Jilaioi forca (]:isii:i gi-aiidezn ii-iorai. cieiile e iiiiiito ctill)osa M:ts o 1liesiiio :iiitor airi-
c( hfcrs S P as C O ~ O I I ~ ( I 11. Ffio ieerlt ( r ro,~l~ortsnBrlr- da ti iiitiis coinpleto, se i. ~iossiveliioiiti-o ~)oiito
clarlr tio r~o.\so i ~ i t r l e s f u ~J?rI(o~c.eir*o t! todavia tlo sei1 valiosissiiiio li\.i,o, ( 1 ) rjiie to(los os por-
certo clue iio inoiiiento ~?i*eseiite,o pais iiáo
(') M A E\ptr Turim - .I\ I!I'~]IFIII\ I I I I ~ > It iI\I I
pode s q ~ ~lar ) i o eiicargo aiiial iii:is iino Iciii rc- reirn ifo r<totf,,-l.~rhn.i. 18'Wi
~ ~ I ~ I ~ I I I ~ / Ir i i~f l 1~ 1 -J ~ I I ~
tugueses deveriani c o n h ~ c e r ,por elle apreseri- yortnricia coiii quc o go\ ei no adquirili o çarni-
ia1 ;IS causas duina siluwcào tào dccadrrite iilio dc Sei-ro tle I,oiiieiiqo hIarqiies é \aiitalosu-
Acaso as coloitia\ iciii sicio I ) c ~ I c ~ I c I ~l ~ ~l ~: s men le i.eiiuriic~-adocoin o trafego valiosissiiiio
adiiiiiiislraç5o tla iiietroyolc') Nau,' afiriiia o sr que tanto vaIorisa a capit:il e a pro\ iriviti i16
Espi clgiicii-a, ] ) o i ~ l ~ i((sc.r-r,icrni
c s01r171ttc (1s (-010- Moctin-ibique?
~ i i t r spara ciil sc cwlut.nr erii 0.7 ytrl cuiccc~s r anir!gos AIéiii d e tiido o s i . Anselnio tfe Andi ncic. ( I )
tios rrirril.rlros yirc 11iro linli«.rr~1ogtrrc.s 110 rcpi!to)) ieiil palavras-de d0i- para o estado d e Ati-tça Oci-
filas o sr I<spr-eglieii-:i iio sei1 rn~~~loi-ondlrrri dental c o sr Aiiselnio Vieira, ' ( A ) aiitigo rle-
th iio scii i-elatoi-io da tazeiida asscgurti qrie as putado regeiiei-ador, c2 d'~iiiia exatidiio perteita
coloiiias Leiii d:itio I I ~ C I L I I S OA n ~ e t ~ o p o lche qtie quando afirma qtie as rolir ir tas expedicòes ini-
esta C clLie paga as t f t ~ s l ~ e zcom a s obras p~ibll- Iitares poiiço 1ein i~ifliiicloria decndelicin [Ia inc-
i a s e çainiiilios de ferro Coii~oassir-ii se o iiics- tropole. E o ssr. (luetroz Veloso, iiitlicado lia
1110 sciihoi- no seti lr\*ro lios cilsiii:i qiie (ri150 inuito p:ira iilriiistro d o ulti-aiiiar ou d:i f a ~ e i i d n
1i:i icc,iiisos pai-a 1ii osegtiii nos rnt.llioiameiitcis ao inesnio teinpo qiie lastimava a s!jiiacSo dc
tilatci-iaei, dc qiie t:into w " a w e no reino Angola afiri~iava que qrialido se ~)edirarii iio
e e m todas as colonias ( O suhlinliarlo e, parlamento inforriiaçòes a respeito d a seu esta-
seiiil)i ?, m e u ) nem mesmo para t onclurl' mui- do finaiiceiro e das S I I R S (I~vldasse reconheceu cltie
tos clos que esla~)uriiel~ceiudos, mus I ~ S O não iião se possuiai~ic l a n e i ~ t o spai-a tii-iia ii~fi)~-tila-
(1

o b ~ l aa cliie por torlos os iiiodos e foi iii:is se cão ião direi cabal nias pelo iilerios salisi:ito-
:tumei~leiiias clcsl)esas oi tliiiarias com novo e dih- r1a.n ( I )

pe1t.wu01 ~ ~ e s s o a I 'Mais
~ ) i ainda; porque 6 , qiie em E i i ~conclusào, genci-icanieiite, íicu l ~ i - o ~ a d o
gi.ancie pai tc, não potlem havei mellioramentos que, por totlos os inotivos, as rolonias riào sán
n a colonia3 Afirma ainda o ilusti e 11ublicista, culpacfas tios c1cficrf.s coin que tlizem solirecai r e-
porque se gastam ([em expetiicóes mal ordena- g&r 0 ooiSyaiiie~itoiiietrol,olitaiio
d a s e preparadas, q u e ficaram sem resultados Sei á o ellas iini eiiciii.goL?N ã o sei 50 u i i i cn-
, s , supei ior a q u e custarram os 200
~ ~ - ; i l n ~ osoiiia ciirgo logo cllie iiii~a:icimiiiistraqiio 1120 sti lio-
ki1oiiict1.o~de caminho de ferro a construir para uesti mas sensata, seja o t i m h ~e do.; setis go\,u-
mantei a nossa 1)rel)onderancia nos sertões, q u e iios, q u e dever50 ol>ed~cei. :i i i i i i çi-itei-io .;à0 e
o Longo 1)elga rios drsliuta, e com vantagem, por- justo, eilergico e impl;içaveI
que Ia cliegara priiiieiro d o que nds ,, São os prop"os ii?iiiisti-os ilo estatlci qiie
Sendo ~ s t oporque sei-a qrie o ilustre minis- atesta111 cliie :is finanqas çoloiiiaes te111 arid:itlu
tro progressista veiii afirmar nos documentos que ao desbarato
publica qiie as obras publicas e os caminhos de Não ~ ~ o d e i n onegar-
s cliic lacs ttsteiniiiitios
ierro n o ultrarnar eslão a caigo da rnetropole, sáo valiosiss~rnos e qiie e iim ir~lt.poiieo Iial)il
quando k certo que obras publicas, as poucas
que ha, estão a cargo do orcamcnto colonial, ( r ~ 4 1 1 t f lr q~ ~~ l~l ~t O l l l f ~ ~ l - l 2112
~ ~ I I ~ I ~ (~I A I >
) - 1 1 0 ~ ~C O~I I 1I I ~I I ~ I ~O( I-
dentaes coii\i.i v.tiii-se iio r c g ~11~t iic r l r i c i n i i i < i (. c o i i < l c t i , i < l , t i o i i t 1.11-
os carninhos d e terro, excelo o d e Ambaca e meiite a urna e~ierilid,iilc( ~ i i Ia" e pena H
Morniugào, não sei em encargos, e y ue a im- ( ) A qi~c\tGo/ i \ ~ r c l r$$ / L I ~ ( I I (1s
i ) Qiieii o z \ e l o ~ o - - S i t u u ~ Ü
~ I I N I I III(/III \ ( I \ - p ~ g% !2
~ i c i i i c eut id o p<r?z-ti.in '17
~ ii ~
ati-ihiiir á s çolonias lodos os motivos dum es- quando em quando, para protestar, mas, ainda
fac.elo doloroso qiie, por. vezes, desperta trisies assim, froiixamciitt~, seiii cutitiiiiiidr-ide, lalvez
v:iticiiiios porque a lassidão que o calor dos ti-opiios ino-
Niiigiieiii w', logo que esliide o assunto, em cula prosta todos os individuos que pretciitlem
iaes argiimeiitos, neiri havera qiieiii, seiii base erguer a voz, para reclamar mais jiistica, itiais
segiila, çoiicretisaiido a sti:i opiiii3o possa dar tí honestidade e iiiciis ~ecoiil~rcinierilo. Queni por
iiotii ~)essiiiiist:i, < ~ i i cdoiiliiia 11-0 I ~ O S S O grande lá vive, lariibein tem direilo :i qur os respvitciii
] > l t b l l i ~ a, e\pressào segura duiii fitçto coin- e atendam as suas reclrimaqòes.
]>""\';"Io. I3ortanto as coloilias, repila-se, eni ii:icia sáo
N ~ i scoloiir:is, coiiio :itostaii~iniiiisti-os e go- culpadas da siluacRo eiil qiie se enioiili-;iiii, nn-
V ~ iiildorc~,
I i i ~ e s i ~ ~teiii
o , liavido iiiiii ta falta de lcs, com Irislcsa, tem visto ~ i ~ a l b a r a l ntaiitos
r
esçi-iipulos e iiào serei eii, (qiie aliiinl i150 estou recursos sem ao inenos poder piir enil):irgos iis
kizeiido a eaposiqão detalliada das caiisas da viole11ci:is d e que sào viçtiinas inuçeiiles.
tleç:ideiicia possessões portugu+sas, o que reservo
I):II':~ oiitro livro mais airipio ( 4 ) pala o qiial aiido
1i:i iiiii~to teiiipo a reçollier elemeiitos), qLie oculte
a verdade que :i ii~iirliacoiisçieiici:i se i~ilpòe,
diiiiia iiiaiieira iiisofisiiia~~el.
~ co1oiii:is coino 116s leirios go-
Qileii? g o eriia
vei.ii:ido, qiieiri 1\50 teiu titio esçriipulos lia for-
iii:i çonio tein scgiiido n ndiiiiiiistrnqúo iiltrama-
I iiiri, ii;ib te111 ( l i 1 ei to n nss:icar taritas ofensas
:i pi oviiiçi:i q u e iieiiIiiiiiiii iilgei-eiicia terii tido
ii:i sii:i :idiiii iiisli-:iqi30 propi i:]. (;ovei.iiar como
:iliiiiini-ntii clirc teni sido goveriiadws coloiiias
H:ii 1.0s (roiiies, Piiilieiro (:liagas, Oliveira Mar-
litis, .4iitoiiio Eiiiies, Moirsiillio de Alhuqiierque,
c, deitli-e os vivos, inais e111 evideiicia, a s srs.
:liiscliiio dii Xiidi-:itIe, Jiilio de \'illiena, Espre-
giieir:i ( 1 ) Aires Oriielas, 'Seiseira cie Soiisn e Sil-
vtt I eles, e iiáo ter o direito,-o iiienor direito,--
r .

ile :iiiiesc~i~~~liai- as terras que teli?, ztpeiias, atei-


te os iiiiiis pesados eiictii-#os, eergtieii(to-se, de
('1 f I t $ l < ~ r1 IiJ(~~I J J I ~ CJI ~/ O (I I I ~ I I P S U
1') Qtinn.iii i c ~ v i nrst.is piov.is clic ovii n i r .i\ iiiiioi o qeguinte de-
pniitii~iitii do \ i Islii rguciin, qite h i i k guai<lntloe q i i e ao "gora c"-
cniitrri 1ii.s1ioii<1i.i t llc .I iiiii < I i s ~ u i s do n si T c ~ i u r i i nde Sniila e dizta
c r I i . I ..I? j,rooilr( inr trllrnriinriricrs 1150tecni
ril)in r l r ~~ c l n r k fi~inrireiio
) ~~ir~ratrn~rr.
piii 9 1 1 ~ YF POIS PIF(- ~\1:1d0 PPSIII-
f i 11-1 r i i r t rrrirrir~iislrncrii~ ~~--iNo~~tif~irlr$-.l r<triiil~ro,1IW»1J
S ~ I I *c 115ofoi c*iii.~\i o b i ~ i ~ i05i ~:I v c~c ) ~ ~ c l ~ ~(sji )~c ~
~ se
ellvs li50 pocIcii1 :it111g11.
H:( ilos i1 i i ~ i i c ~ *e~isiii:iiiic~iifo~
os Y:II 105or;C' ~'111-
I~oi;t iiiio sc,lniI.r o uiiico eleiiiciilo de coi1frorit:i-
CSo, oii cle c\l)osicáo, eles sàu, t:iiiil,eiii, coiiio
zifii-ii~an sociologo Gi.ret,(') iiiiia 1):ise (te cstiitlo c.
III tle í i i \ estig:iq:in. ()trerii os ni~alis:ii,fi i:iii~eiile,
r.rilei.iosaiiieiile, sriii iclci[is l>i-ec'oiicel>icl:is,(Ic-
les veili siirgii- :i segui-:i c.oiivicqào dc tiire tjiieiii
:ifiiii1:i cjiie Aiigoltr teiii siclo i i i i i sorvrerloiii o, ii:lo
O q u e tem sido a admtnistraç&o d e Angola-A Iiqao dos numeros- teiii r:ufiu iieiii te111 l i ~ i i i c > \:li-g1111ie1lLo5 LIIII qiic
Despezas e receitas de Angola.-A q u e ficam reduridos o s seus
rfu/iril\ -Controntos d a s despezas uteis com a s inuteis,-Falta
:isseiiLe o scii ci I tei io
de justiea nos ataques ao cancro da metropole.
Antes (te 18.52 iiào c\istlu coii tal)ilid;itlc.iili e-
giilni Iin\leiitlo uinn tIiticiil(lat1e e~treiii:i pniii

pq as se, ciii glol~o,:is coIoiiios teiii iiiais iiio-


tivos d e r1ueis:i qiie n iiietrol)ole, :issiiii,
ohtei- cleiiieiitos de estiido c eriit)ora h:i~:i i1111
orq:iiiieii to coloiiial tle
O «i.( ci~~lcrifo
18/44 (T,ttv\=,101 (150,
1<Yzl:3-

(. n s c.olor~rtrs)ii5o iiie loi po\\i\ cl


i-rstriiigiiitlo-iiie a Aiigol:~, coiii iiiiiilo maior 1110-
tivo se podei 6 tiriir ideiitica ioiiclusão eiicoiili ai o ((iie se ~ e f cia i cslit.ci:iliiiciilc. :i
Aiigola i.,sol) o poiito tle v~st:i da eaploi-açiio Aii#ol:i
iiieti ol~olitaiia,a 11i:iis s:ici-rficarlo (:oiitiitfo 6 1:ic5to pio\:itlo qiic :iiitcs clc 1HT,2
NAo s5o siiiil)les afii-iiiativas ~~essiiiiistas, sào iiào Iiouvc, (1~1:14t (iefic-11e> os d;l(los (111~'C O I I W -
factos, e itrctos coiiil)i'o~:icios coiii iiiiiiieros, os giii ol)fc.i, ii:i tlisliersão ( l o h ( I o c i ~ ~ i i ~ ~o i( l! o
(i:lt'\
s
tlliaes voii, eiii alg1iiii:is I)agiii:is, desfi1ir:ii-, i i i i i i i u ~)utilic:itlos,heiii o garanteli1
ziiialise frr:i e se\reiii, seiii iiie ceqireiii pieocti- OS dados qiie ol)tive, coiii gr;ii-iclc (li li(iiltl:i-
11aqõesqiie l~ossaiii ferii- suscetilidades iiacio- tlc, 4ào OS segliiiites:
iiiies, tniito iiiais que, sei \riii(io n verdade, sii - - --- -
I I
- -- ---- PP L- - - --

vo, iii~plicitaii~eiite, acliirla gr;iiirle e h I : i terra, hnnor RECEITA O L ~ E L A ( DIFERENFA


i l ~ cleni vivi<lo seiiipi-e sol) o I)eso tJe :içiisa-
c0es se111 fiiiida~iieiito,seiii siiicel idudc, Iaii~ti-
(Ias :i]~eiinsroi11 o iiiiiii to de :t aiiiesqiiiiilini ,
niiiiia teilacida(1e digiin tle riiellior causa. A ver
(1:idr ei-glieiido-si. iiirlisciitivel, afasta qiiaesquer-
111 ecoiicei tos seiiliiiieiitaes coiii fiiliniiiaiites pi-o-
v35 (Iecisivas e iiáo c jiisto qiie deixeiiios coi-rei.
iiiiiiido idei:is 1,ast:iiite iiifelizes e ilifuiidadi~s.
A vei.d:tdrl deve sei- seiiil)i-e :t oi-1eiit:icloi ti dc
< I L I C ~ Iesci-c\ c coiii o Iioiiesto iiituito tle iiiorali-
(:orno d ~ g o aciiiia, Irnseatfo iio testemunho seiilh-los aiiiio a nriiio, j);1iSa(Ic~)oisus eiiglol~nr
d e Levy .Iorclào ( 1Sfi7) ri50 Iiotivc oi caiiitliitos eni c~uiiiquei~ios c, por fiiii, e\l)O-los, 1 ) 0 1 - c011
att! 1850, iiiac, iiciii o de L851 eiicoiiti c[. 'I'otlavia, juiito de verl~as, cluc (Ieeili coiii ceiato rigor,
elenzei~lossegiii.os de apreci;icão.
para descaigo tlc coiiscic~iici:i1)cdi :i iiiii ilistinto
tuiiihioiztiiio i1111 aiiini iiio, eiii I,oniida, o seci eln-
iio grrol d o govci-iio o si.. Dr. M:liiiiel M:iiisr-
Ilia, pai3n iiic pieslar o sei'vrqo cle ol)ler. cio 51111-
iiic,l)~'~Lo~ (Ic' 1azcntl:i <leAiigol:~,o f:ileçitlo 1:c)iites
IIS
RECEITAS1 I
4
DLIPEZAS / -- -- --
DIFERENÇAS

I
-- - /

1852-53 237 570g990 239 401~788 O líi9%2OS


Pc.1 eii a de Melo, pelo iiieiio5 uiis a~ioiiiamciilos 1853-51 237 5506990 229 401 a788 X lí;9$2l)a
0 x 1iiindos Foi coni pi-otliiitlo desgnsto ineii 1854-55 251 513$20Cl 268 ti3Hdd2tl l i 0'36&610
q u e 0 iliist~etiiiicioriai-io rnr çomunicoii qlie o 1855-56 251 543P2(W 208 (;39&82U 17 O<JU&620
185657 256 3238205 2i-2 301$171 17 93iB9Tl ( i )
arqiiivo csl:iva eiii tal cst:icio qlie era irnliossivcll 1857-58 227 0584400 296 (JO0$592 50 912à19 4
~oiisegiiii o iiiciior elriiiciito de 1r:ili:illio Sci 185g-59 227 0581 400' 298 0008594 7 0 942&1!14 (2)
~iiesiiio(1 IIC' 11111f iiii~i011;1i-10 de Xiigola iii:iiid(iii 1859-60 227 0589400 298 000.i591 i 0 9124194
1860-61 2 2 i 05S-8400 298 O(H)$691 7 0 9 124 192
iio I ) I . I I ~ C(10I ~ ~seculo
IO ~ ) : I S S : I ~ O111" 1raJ)cllllo V i l -
1,361-62 2-27 O58$400 298 (HlO&ó9t i 0 9428194
lioiissiiiio sol~i-e:is 1iiiaiic.a~d:icliiel:t 1)ossess;io. 1862-63 227 05Rg400 298 000#59t C0 942419 4
A~)es;ii-tlc todos os esfoi--os c prociii-as 1150 con- 1dG3-64 253 1044489 345 GGOg393 127 555g904
segrii ~ d - l o Foi lia vorageiii. 1864-65 238 104.8439 413 190g241 155 09141;,2(;j
1865-G6 258 1044489 413 19C32i1 155 001a9T52(J>
(:o111tiitlo, apesai de ser 111tcressaii te urn es- 1866-67 2b2 0308845 3d3 2026646 121 171$rOíI
tiido tlesla 11;it~iieza.~)i.iiiripalrneritei-elei*llido- 1867-68 262 719&505 369 210R0.20 106 1!)0&53d
sc :io pei~o(Iocniistitiiciorral, o meli poiito tle 1868-69 262 7199505 Jb9 2104010 106 t90&535
1~11*11(1;i sei.8 a rl)oc;l i riicial du p:icific.scSo :to 1869-70 262 7 19&505 369 2 IO$O4O 106 4Cf0,j535
1870-i1 280 741aX(XIO 299 4444126 18 i036126(4)
i-c~iio,aptis as I~ilascivis dos jiiiiiieiroc tempos 1871-72 230 7411000 299 44141-2(3 18 iO3dE116('j)
coiisti tiicioii:ies, eiiti.:itid<)-se n o i-eginleli dos me- 1872-73 280 741&000 299 444à126 18 703$126(4)
Ilioi.:iii~ciilns matei-i:ttls e tio reciirso :iltet-iiatlo 1813-74 280 741$0()0 299 14 i d 12G 18 702 $126(4)
a o ci r(lilo c ao iiii~~osto:coiii OS gi.:iiidc~ dr/its 1874-75 542 332$(KK) 542 1658221 68+7i9
1875-76 565 9749000 556 110x530 !I 41i384TO
que :iiii(i:i se ti50 extiiig~iiram 1876-77 565 9744(KN) 55G 11085.30 9 4h38 [i0
Dalii :iv:iiite ha, *]a, iiitrioi. I cg~ilnritiatlena es- 1877-78 565 974i3000 556 t10$530 9 3li384íO
c.1-iliirncào, qiie se i.cflecliu, cel t:liiieiite, nas co- 1878-79 565 9749000 556 110fi530 !I 4b3S470
loiiins, :ipes:ii- tios Iiintos Ii:ividos, o qirc pi'ovn 1859-80 472 362$00O 588 0 3 d l f 2 6 115 676442G(5)
1880-81 433 2 0 2 4 0 386 658$6@5 153 456&G85(6)
qiic iieiii sciiilwe sc ligoii iiiipoi-tniiciii :i 1';i0 va- 1881-62
lic~sosei-vico ~)uhlicoCoriveiri fixar coiiio poiito -...433
- --- -2024000
-
586 6532685 153 6569685
( I ) - u 0 co11seI110 w t C t C O I I \ e i i c ~ l l o(111e o ri~/trf/ i)( ?It> 111 o\ I I I C I ~ I I ~ I

d t pai Li(la esl:i cpocn por'lue E t:iiul)eiii tl:tlii I t.io <nleva<lo :iteii<lriirlo ,I\
( l i ~ e5.1s
~ ~ i rt\ i~~ t e r l inos q i ~ ~ t r l r oliit\
\ r t ~ : ~ t ([III,
i repnrticüe? 1 t o i i ~c ~ p r c i n l i < l n t lios l ~ c o i ~ r o >riiilit.iie~(Rrlu-
>
C I L I Pos varias I ~ I I I ~ I S ~ I ' coliieq:kliI
OS :i s1i;t CXI)OSI- tor r < , que ncoti~pniilino oi ( n ~ i i r i r t n(ir 1856-5i
( )-1)estle lX;i8-59 n 186445 tleiuoii-\c </e ~oiifecinitnroor(íiiiieiil<i,
cáo de 11iinic.i-os. ibii ~ w l oI I I C I I O ~ , ~ I e i x o t i<I( ~iti1>lirrt~-'ie SCI> 11110-110s 110 .111110 d ~ 1&7-%i .
01-;i, lios 01C ~ I I I C L I ~d~eSi t e tcitipo, ha ensi- :il>csar de iião b c mdei :tssegurar duina f n r m a prrcis:t, pnis itr\les e i t -
1105 <leeorr1t1o1, dt.\r*ii~ t e r Ii.i\ ido altcrtiri,c> q u e s r ni:iirilestnm no
iinniciilos tao rloc(iiciitrs, tào tligiioq diiiiia aria- o 1HW-65 ? a tabc1.1clr confroitto :i{utrrce.t o r ~ t u t l o,i, re-
( i i q n ~ i i t ~ i i ltlr
? i l l y ~ il(- c ~1RkL-b4
~ qie que nte \irvo
Iise ~)orrnencii.isada,(jue vou, arites dti liiiln, apre- c(b11.1
dI/oi / F ? ~ c E I ~ DESFEZAS
~ 1 1 NEGATIVAS
DIFERENÇA
POS~TIVAS

1$52-5.3 n 56-57 ) 1.231 4714580


1857-114 a 61-62 1 1.35 292&(XlO
1869-63 a 6fi-67 1 262 4026732
t i - a 71-72 1 329 6108515
1872-53 a 76-77 2 235 76l/lXH)
1877-78 a 81-82 2 410 71 $$O00
1862-83 a 86-87 2 S i 0 210dCKH)
1887-88 a 91-92 4 280 32ddiWI

40.557 7288564
v 7

Iri(lris cstrs n l q i ~ i s i i i o s~ ) I - O V : I I I I . c.J;u.;i~~~~iilc,


que Aiigolo ti50 tciii sido ~ioup:itl:i pelos g o i (11-
tios. 1)c :iiirio pari1 ;iniio ri esceiii, i:icta Y C L ii~iii~,
os eiicalgcis tniito qiie :ii i m : ~i cçcit:\, ciii lXTi2-.i:i,
ile 237 coiitos, coii.esl,oiitle ciii l!)Oti-!#I?, uiiitt
I'!-til ste i f r y l i t i , p o i e i n , t3 c < i r i s r i l i ~ i , i \ lr i i i i ~ i i i .i i~i c i i u . ~ ~ ll ~i ( i I,!. IIIIII-
I=*< ~ ~ l i ' : l l ~ ll ir1 l l ~ i l l . ! l l r ~ l i : i 3 ~ , l l l l r h , i I11 I 1/,1,7 (11, 1 . 1 l ~ ~ 111
l ~ i e \ \ o ' i l , \ i (].-to . i i i i i o rl(- 18711-1871, r i i i i ~ i westa i v r v i l . i (,i (1.15 : i l l , i i i d i ~ ~ .cio~i i i r l t . i i i c i i -
!li!\ ,.*~lll\l< I<illc!.. c \ r ~ . l l l lc15 r, il<~Ikl.. < & \ C1 1 ~ 1 1 ' ~5, t t [ l l l d , i.111 1 1 ~ 5 ~ l I ~ < : lll. ( l u 1111)- !ri\ saiielliniites, tiii c o r i i p i i i . i i l n c i i i l i , $ UIHI$I)OII, i i iir11.1 i i i i . i \ .ili,iiirli--
1 1 . 11, I w t i i i i i i i l i i r i r l r i 5 , r i i r i i l i r c l i i t . 1 1 ~1 I I)! I i ri1 i i i > r i i i i ~ \ i i i i i \ t r t i n t l r r ! r O S I I 10 LIC A 1 1 1 I i ~ i r<l 01
g , i + V ' tMM$OiM, n u n l e r t n ~ ~ ~ I O I I ~ ~ i{?1rtlt11 ~ ~ I o, n c o i l i -
I ' r r ~ f i 1, 111(!1 11 1' I [ I I O \ I 1 0 1 1 1 ~ I ~ ~ ~ I I ~ ! ~I II 111 J <rir( Ir (~ , Il n o O\ \ t i l ~ r ~ ( I ( ~ IoI I~' ~ ~ , i i i l i i i i i dnoo i ç a n i e i i t o tle 1871-761
I ~ i i r f i ii 8 i . l f l i 1 i , \ /!"i r l / r j i i i i i r r r f 7 r r i / i i w h i r / i r r ) i r i i i i i r / < r r r i l ~ r u l l r i i r i n i i i r 4 h i i 1 ir1 I,) aI)o i i i a p " geral qire a c n i i i p n i i l i , ~ o o r ( , t i i i t . i l t r > reli-i'. c 1 i i c n5
11 f ) r f < 101111~111 J ~ I ~ I ~ ~ c I % Ifc~1~!lt1111~11~1 I I ~ ~ ~ I$ ~ I ~I ~ ~P / I I i( ]!I ~ \ ~ ( l < , i i f i ~ r:rl(t$
n\ n-- r . i l i l n s i i e g n t i v o s <Ia> prol i i i r i.is < . i i b o \ i * i i l i ~ , A i i g f i l i i . > l u c . i i i i l > i r ~ u c i
11:t !.iIi!i i í i ( { I I I . i i i i i 1 1 ~ 1 ~ 1 1 1 1 i . iti o i r , i i i ~ ii i t i ) , i # \ i i i . i i l o IMH ,Ti>çt3 11.1 C ~ l \ ~ l 1 \liirlo <Ia Iiirlin sutiir,ini n 748 5 i t i f l S D . r ~ i i i . o\ \ , i l < l i i % l>o5iliios d : i \
.\[I l i i I l ~ \ l.i..lI I [>I n v t i l r i a 5 clc S T o i l i t e P r ~ i l c ~ l iee (ir \I,IC~III e '1 ~ I I I O I i ~ i ~ p o i t~ ~$ 1i 1i ~ ~
l i $ 421$131, 1 i . i v e i i i l n i n i i . ~ i i l o , enr i c l : i c Z r i .t t t > t l . i s .i\ ] i i o i i i i i i . i * i i l 1 i . i -
1'1- (<\.I ]>.!i< I I I 1.1 ~ r11 : \ i r g o t . t , 1101 1 \i 1111>lii. .i i i c t 1t.i Iqii o i < . i d , t
i i11 I I 1.ii * i i i ,!ris i t i i i l i i i i c i i f f i - . ~ I i i ?. r i i i i i i i r L < ! i i ( t i i i l c i i % [li, I$!íii-l8.l>G .i 18137- i i i i i r i i i o i s , i i i n <Ii.,ii rt fie 18; l 3 5 ~ 0 4 ~ , iq>i i < i i , 111>113111,IIPIIC d ~ . i < J~i ie 1 nuscl~c-
I s ~ ~ S i 1, ~ ~ 1 1 1 1<~] I1 rI1lC'
~ 11.1 l l ~ l l 1~1,.
l ~ ~ J i ~ l f u i -se r i l r i r r i a d o i'tii g r a l l d t ? p f i f [C ~)el.i<r T i l ~ . l C(\l ~ ~~[ ~ I I Ci ~ i i i 1 1 1 e n e n 1 i L 111
0 0 1 ~ ~ t l I l ? l l \ .t>l l l l l \ , l 2111 k b \ ? l 1 ~ > l
li111 i l r ' l i r 11 111 18 i r i i i l l i \ ( t i i i . i i I l , i i l . i c c i i i ~ i i i 1 ~ 1 : 1 c[rit5 i i ' \ t n i i r i n c:ilclil.irin i i o s i l u z i < l r n s e s t n > i e l e c i t l o ' , r t i i a 1 5 u \ p r c i a l i i r c i i ~ r , i i n a d i i ~ i i i i s t r ; i ~ ã i111-
o
< r l i i i < I i i ~ i ifi t c t i \ ( III<\.I\ .i\ ,il1:111tit g . 1 ~t 5 i i ) l i <O 6 n n t ~ v , ,J*! ( I c ~ p n de i ~ 1111- ,{e 'I'o111:tr 1<1be11 o, qile :ir O I I I ~ : I I I ~ Io~ ~o i q : i ~ i ~ r i i ti ol r
) 1 i i b s \ i i o i111 . i i i i i . l i i r i 51. i r r t b t ' i i , i r . s l : i t i \ i i i . i 11.i . i l f . ~ i i c l r g . i i l r l.ii.iiid:i ri(!
<!111iu [li I R 0 0 4 i1'11 I N 1j11(, < < L r \ l ( x 111fi111i/t>qa ~ ( ~ I<I4 I, 1 1 f f c t I!? i!, R( ~ I I J I I C , ~ ~ ~ ~ ($1 -O J l n r q i i e 7 ( I r S . i l > u g o s : ~ i l i i ~.i+iilla 11 i > i . < . i i i i ~ ~ i i f ntle 1880-51 <$r
,I!,IS~LIIIII I ! P I I 11.11 I I: \ ~ t i d ~i!(lr[rr, ) Ir , , I I I J I I 1.W I.YrlI,$~!t,l) ( I ? ~ l i f f iI r i , q t i c q r i e *<\c-x i- ~mr~*n>, ~ > y l t l e i ~ i i I->\\ <{!ir r > t c q nlg.11 I'.IIII>> 11.51) 550 e\])t r ~ c i ~ l r i
i iii i i . r r i i < i i t o <Ir, IX7il-;l
. i r . i i i l ~ . ~ i r l i .< r r \ \ i i i . ! < l i i I t i w 1 i i I i i Io ([.i \ i l \ n i a><> <.r.iti.s.;iliia tIn
s 1 i i r : i r . i ~ f i i i : i i i c < ~ i i .i ( L I \ 111 r i \ l i i ( 1 . i i i i t l i . i l i l ~ l ltil:l\ I1
oiltr;~ de 1:,">17conlos; ou, litira seguiriiios os riiodo geral, das que a proviiicia iiiais precisaria,
iiiesnios ibaciociiiios, a 1.234 coiitos no quiiiq~ie- antes tem liavido iiitiito esl>arijaineiito e iiiiiíta
iiio de 1852-53 a 1856-:)i, enfrentniii-se os elo- falta cle boa adiniiiistraqáo, coiiio vainos \.&r.
c~ue~ites alfi,qrisriios de 1902-903 a 1906-907 lia OS d~ficitssoiiiados cie 55 aiiiios siio de '3.ti4.2
iiiipor-taiicin de 8 250 coiitos. contos, qiie dão a inedia :iiiiial de 175 coiitos e
Objectar-se-si- hlas a uiiia despeza de 2'29 ;i cluiiiqiieiial de 8TG co~itoscjiie, como se veiii,
coiitos eiii 1852-53 correspoiide tamlie~nuiiia de estáo srijeitos a iiiil>orlaiites rectificaçóes. hlas,
2 / 7 7 contos ein 1906-907 e, relati\?nnieiite a t~oiiio 6 sal)ido, ti111 oi-çameiito e o c0my~itoapro-
qiriiiqlieriios, aos 1:970 coritos defroritnín-se os siiiiado das receitas e despezas i.efei-elites ri i1111
11 $164 coiitos! ;iiino ecoiioiiiico rie cieteriiiiiiada iiiiidade poli-
E\lideiiteiiietit~,iiins clue teiiios 116s coiii isso? lica e adiiiiiiistiativa, seiido coi-reiite cpie as re-
l'eiii oii iiiio terii Aiigolti corres~~oridido aos ape- ceitas sc :i\raliei~i pelo iiiiiiiino e :is clespc~aç
10s qiie ela iiietrol>olc llie têi1-i feito, l~agandoos ~)cloiiiaxiiiio
seus tril)iitos? Nos orqaiiieiitos coloiii:ies foi iiiesriio iiilro-
Xão lia d i i ~ i d niieriliiiiiia (pie teiii. O CJIIP era tla~iclo, desde 1902, o cxçelenle lii-iiicil~iodc se
iiecessai io era qiie os go\~e~~~iostivesseiii acoiii- :ipreseritnreiii as difereiites \.ririoções sofri(i:is, c
pa~liacioestes sacriiicios coiir uma ])e111 ordeiia- assiiii, se ~)odeiiicorrigir iluaesqucr oscilac6es
(Ia despezti &Ias, loiige disso, o qiie se teiii e cjiie se teiiliaiii dado e apreciar as circuiiistaiici:is
:il)iisado do crescelitc auinelito cte receila, creaii- q u e se teiiliniii apreseiitrido, favoraveis oii dcs-
tio tlespe~ns que ~iotliaiii beni dispeiisnr-se o11 tavoi aveis
:iunieiit:iiiclo :is (pie tleveriniit ficnr estacioriarins, (:oriieqniitlo elos priiiieiros n'c/7erls qiie sc
drr\:iiido seiii cresciiiieiito as de carac ter repro- \leeiii lia tabela geral das i eceit:is e desj)ez:is tle
rllitivo. 1855-56 e 56-57 eles iião foruni re:ilniciite tle
0 s I I ~ I I I I C ~ O qiie
S apresei~tei,apeiias iio coii- 17 957:9/1 contos, ]>ela coiifiss,?o do coiisellio
jiiiito, pi'ccisnni ser, l~oreiii,desfiados, :al~reci:i- iilti.aiiiarriio. Siipòe-se, pois, qrie feclioii o niio
tlos e tlisciiticios. seiil (ieficlf A iiiii tleficrt previsto (te 26 coiitos
Fu-10-ei, porTiii, por agora, até 1!)07 I)oi.qiie eiii 1852-53 e 53-54, corresl~oiideii11111 saldo 110-
coi.respoiicie ti ejioca eiii que foi 1ancj.idaa assei- sitivo, aliAs ~,ro\~avel, de 8 coiitos, o cliie denioiis-
ctio e 1101cliie o quiiiqiiciiio cjiie coiiieçoii ein frn cliie a 110ss:i ~ ~ r e s r i i i ~nii ii ioc ~ t iiios é tavoiavcl
1908 alndil liiio fiilclou, 1150 110deiitlo fazer-se o
cnlciilo c0111 ~ r e c i s ã oA . coiiclusão, t o d a ~ i opoil-
,
co diferirA geiiericali~eiite.
Teiiios iiiais que dcsde 1Xti:S-(i4, :i 1869-70.
lioave, (1) eiiglobaiido tudo, iiiiia receit:~de L:l,%ti
Se, elc facto, 1i:i iiin eiicai-go çonstaiite e ci-es- coiitos, quaiido a orqanieiitada era de 1:824 coii-
çe~iteII:NL;I a ii~etropole,c f d ~ ade tocln a duvida ( ) Rclnloiio cio iiiiiiistio Aiit1i:itlc ( , 21 (li,
o i ~ o tlc i n ~ i r t o(Ic 1874
qiie as tIespe~:is cliic. se teeiii feito iiào stio, dii~ii pai: 19
tos, o clrics da rriii:i tlifei-eiiqtr pai;{ menos de :IX2 Eni 1803-i)l liavia i i i i ~ ar ecei1:i 01-r;.tiiiiciit:iil;i
cciiitos, iiestc e s l ~ t ç ode teiiipo, e , portalito, uiii dc 1:211 coiitos com iiinn depezn de 1 280; in:is
tl(*/icrt,:iIieiins, de 546 coiitos, qtiantlo, coino se a rcçerta foi, n:i i-ealidade, de 1 829 coiiios e :i
v@,o coiilpiitndo era de 878 coiitos despem de 1.361 coiitos, o cpie eiii ~ c do z tlo/~c*lt.
Isto sillioiido qiie as despezas fosseiii :i\ oi - de 47 coiitos, iios tieu realiiieiite, 11111 salrio rlc
qanieiitadas o que, coiilo se sal~e,iiiiiiça se dii, ri40 coiitos.
111 ccisaiiieiite, linveiido pela yropi-ia coiifiss50 Em 189~1-I)T>o~ynineiitava-sea receita eiil l.(i:34
clos iiiiiiisti-os dessas cpocas difereiiçns para coiitos e a clesl~ezneiii 1 : 3 2 coiitos coiii uiii sal-
nielios, sciiil)~-e. do, portalito, clc 102 coi~tos &Iasessas previsóes
Mais. 0 orcaiiieiito de 18'70-71 liiilin 11idlc:ida oryaiiieiitaes iuodificai-aiil-se, ~i:issaiiclo a i-cceita
:i receita c l ~280 coiitos, oiitle eiiti avniii coiiio :i ser. de 1:3'20 çoiitos e n tlespeza cie 1:280 coii-
quota ;~lf:iiidegaria l i 3 coiilos. I'ois, 1)el:i iiota los, o q i ~ ed6 i i r i i saldo eiectivo de L10 coiitos,
que se coiiliccc, c veiii piil)lic:id:i e111tlociiiueii- Eni 1897-98 Ii:~vi:t t r i ~ id~íific.lt,\)i cv~sto(]c 408
tos oficiaes, foi csl;i elev:id:i $1 320 coiltos, do ílrie, coiitos-e liouve, afinal, saldo rie 438 coiitos (1Ec-
ciii \.e,: dos 18 coiitos ctc t/~/icrt,i osull:~uiii sal- ç e i t a l.(i29 coii tos e rieslieza 1 192)
(to ~ ) o s ~ot i d\ e 128 coiitos, u rliie, iios niiiios de 11111'1898-09 liorive tinia receita tle 1 !)!I4 coii-
1870-71, 71-72, 72-73, 73-74, iios ct:i tiiii saldo cle tos e iiina despem tIe 1:280 coiitos, o q u e dvil
*',lu coiitos, ciii vez do tl(./ir-lf, ~ > r c \ ~ i s ii:i
t o , ilies- eiii resultado (pie o tl($tait, qiie se pi evi:i cte 31ii
iii:i c1)oc:i. de I 4 coiitos. coii tos se Iraiisfornioti iiiliil saltlo posi t i \.o clc
1714 çoiitos ( I ) .
O t/c>/ific.rl,de 1879-80 c 1880-81, scgriiitlo a pi-o- E111 18!)9-!)C)O Iiori\,e receitti tle 1:S-tX coiilos
1)' ia coiifissáo (te '1"liuiiias: Ilil)eirr>( I ) , iiiiii~stro
(1:i iliai iiilia cliie assliln o o i yniiieiito, «tle.stJr j(í
e clespeza tle 1.102, (10 que i esulta qiic o tlo/ic.il.
0 ( t l l d t ' ]Xfi*iP,)>
~ l f ( ~ l l l l (~> lf >~l {]i
cle 340 coiitos se tr~iiisforiiioiieiil stildo l~ositivo
(/{JI)P f 1 0 1 l5'1t!Ci'(l1'-,~0
tle 74(i co li tos.
iiiris çoiiio 1150 possiio e1eiiieii tos liorqlie possa
:11)1-~~1;1ro seu ~";10r,iirio o rtiiiiiiiuo. I<ili vez tluin tl~ficrfgeltil, desde 1832 ;i 1!107,

1)cstle 1882 ate 189'2 ri50 tcrilio eleiileiitos ~,ni-:i (te !):(i00 coiitos, elle desce, :icertaticto os tIa(los
ofiriiieç, R cifra iiiuíto iileiior de ,i 36'3 coiitos, o
i cçlilicai- a s c1esl)ez;is e receitas, nias ~iesiie18$Yl
:it6 agora, l~ijdciii-se colisegirir al~uiiins111 ovas
que eiii vez (lu defirif iiietIio ;iiitial qiie 1" COII-
SJ~JI~:II~IOSde 175 coiitos, o rctlu,: ti iiietliti tlc !)i
pelas c[rt:ies se çoiicliie cliie iiào P jiista :I aciisa- coii tos por niiiio.
yào ieitn ;i 1)rovliici;i. .1.iveilios, porta t i to, 1)nseaiiclo-lios seiiipre iios
Eiii 1897-93 estava orc,.aiiieiit:td:i uiii:i i ccei ta dados ofic~aes, qiie o tl~fkifiiikdio geral (Iesrle
d e 1.137 coiitos e iiiiia despeza de 1.270 1'01s ])e- -- -
.
las coiitas tlo c\eicicio se sahe que arlucias fo- () l o i o to I 'ret\cii:i tle \oiiaa, ~>ul>lii,ic\n >>:i \ o l > i \ s i i > i c i I(+-
f ~ i s l n c c i o riltr niiini riin, (png 442 \ o1 1002) ( oiiitti(l<t, i i o i i l i i> \ oliiii~r,
i niii iio v:iloi- ile 1 -I-!)(i coiitos e estas iio ~ : ~ l otle
i- ~ l a h o.iclo i pelo iiieiiiio seiilioi, o n p i c ~ e i i i a d <. il i criitt i iin i <\\,iti I r b
I%!) co~itos,O ~ I I C ' ,e111 YCZ diiin tl(>fictf,de 213 gisln\i\ .i (tc 19(1'>, a p,ig 1\13, kctir iiiiiù i t ciaita (li. t R / R coiitci\ i, riii 1 1 . i ~
.$97 uiiia (leil~ez.itle 1 008 coiitoi, o 11111' I v-,uit:i titii 5.iltlo iii:iinr [li 08;.
coii tos, 111 oduzlii tiiil saldo de 207 choirlos. ionlo\ Cni <[tia1 ( I o ~ dots IIO\ d ~ \l iii o \ íi,~? O I I~I O, c \.I( 10,.
7 I ' I Y C I I ~C O
a%e l r ~ i t ~ ~ z\."to
(15 ~ I ~ ~ I I ! I O \1101s~
, j>if~\ l e , o\ q i ~ c I* (~itiit.i111 tio\ i z b l c i110s + I
( ) 1:c l.ilOl i 0 tio i i i i i l i ~ I rii , 1,ag 2 giiins tln coiilzit>ili<latlcd o iiiiriisit3rio
18.72 a 1'307 te111 sitio cie '75 coiitos, e 1)ateiitei.- tipendiados, lias repai tiyões ; este acaii1barc:i-
iiios I~eiiieste iiuinei-o 1):irti que o aiguiiieiito iiiento continuo da i-iqueza colonial e, inais qucs
seii~pi-enpieseiitado c seiiipre aceite por totlos, tiido, estas deplor;\\~eisiiiedidas arIiiiiiiistrativas
de ijue A~igola 6 n rriiiia d a iiieti opole, iião fi- dirnaiiadas de geiite seiii o seguro coiilieciineiito
que subsistiiido. dos fciioiiieiios locaes, só cegos, iiisisto, ii5o re-
E' coiiio se v@, de 1901 eiii de:iiite qiie co- paravam que trido corria para iiiila i r i i i i w fntal.
Iiieqa, 11e1ii nceii~uada, :i crise liorrtvc.1 tle cjiie Porque e preciso reparar neste terrivel siiito-
:iiiida se seiiteiii os efeitos e foi iiesse aiiiio qiie nia ; c~uaiitoiiiais aiiiiie[itavniri :is i eceitas, iii:iis
se iiiiciaraiii as \.ioleiit:is arse~iietidasda 1)ai.t~de ncresciaiii as despezas; ein 188C-81 Iiarriii tlis-
certa iiiipcensa ~)ortiigiii.snc certos yolilicos coii- peildio de 500 coiitos; uitite ariiios depois esse
1i.n t i absorqáo dos i-cciiisos pela 1)roviiicia dispeiidio era quatro vezes iiiaior, seiii o iiieiiok-
;\Ias iiiis deveiiios, niiidn, fnxtr iiiiia desti.in- beneficio pttra os serviços pii1)licos I
a. I i e l ~ ; w i ~ ~ ddeo , relaiice niesiiio, ver-se-;i qiie Mas o que 6 sobretudo injusta t: a iJi;iiieii.:t
os grniides t l ~ f i c i f siirgeiil
s ~'rnwll):tlincntc desde coiiio os proprios clociiineiitos oficraes 1:iiic:iiii
1!)03-!I01 ALP essa elloca os tlrficrfs, c-oiiio se e iio reei imiilacões so1)i.e a pro\~iiiciade Xiigolti, e\-
qu;idro ]unto, sito peqiiei~asdifereiiqas, que iiiiii- pondo, 6 laia d e 1abCi1, iiiiiiieios, q u e I~eiiie l a -
tas velícs cliegavniii, pela ~irolwiat'oiifissão dos ~iiiiiaciqse I~eliiateiididos, iiada represeiitaiii d e
iniiiisti-os e ]>elaaiialise das coiitiis d o tcsoiii*o, :i deprinieiite.
ser xiisigiiifi~':~iiles, tsailsioi ii~niido-seeiii saldos No selatorio qiie acoiiil)anli:i o oi-c::iiiieiito
Eiii 1903 al)ai.ece-iio4 o 1,i.iiiieiro grniide r/(,- de lilOCi-1'307 exi1)erii-se arguii~eiltosiiisii1)sisleii-
li(-rfde (i44 coiitos. tes e faceis de destruir
1)nlii avaiite foi ~);ivoroso ;il~arecciido-iios o Diz esse docii~iieritoq u e A pro\Tiiicia d e Aii-
iilnior rle todos eiii lYO(i-'307 liiqevisto lia iiiil)os- gola forarii feitos siiprimeiitos iin iiiilioi t t i i i -
taiicia de 1:260 coiilos. cia de 3426 coiitos u coritar de 1901-902, ate
;\Ias fixniido-iios iio deceiiio 1!)00-910 116s 190.%(906.
veinos que rio 1 x 1 iodo rlue vae tle 1852 n 1899 E q i ~ eteiii isso de extraordiiiai-io '7 Se li:i\ ia
I i o i i ~ e~I(~/ic.il.siio viilor total de 5 ,500 cniilos ao iiin rlplirrt geral, iio periodo iiidlcado, de ?.T,!)f;
passo qne iio peyiotlo de 10 niiiios qiie veiil cies- (iiiedia anual de 674 coiitos), ficou eaisiíiiilo [Ir
de 1!)00 n 1!)10 Iioiive-os iio vlilor total de 3:426 coiitos (iiiedia niiual d e 858 coiitos) Qiiei-
7.100 coiitos isto significar apeiias que lio~ivei1111 crio d e
Eiii 37 aiiuos. . . . . . . . 5:t500 contos. previsiio, iiesses tres aniios, dc 830 coiitos. o
E111 t o :iiiiios . . . . . . 7 100 coiitos. qiie e n coisa iiiais iiatiiral deste iiiiiiido, desde
(pie no iiiliiido lia orcariieiitos.
I<fectivaiiieiite 1150 teem sido satisfatorins as Por isso O argiiiiieiilo resulta iiiaiie, oii re-
roi~dicõeseçoiioiiiicas e fiiiaiicerras tie Aiigolii. sulta, iiiesnio, coiitt*aproduceiite E' cltii'o; se
;\Ias sti cegos, diiiiia cegrieii-c?fatidicn, 1190 \ iaiii Iiavia deJicbits,cliieiii os havia de c0111 senáo
qi1e asper~iiaiieiitesdespezas iriiiteis, qiir este a iiietropole e, (Iada esta pessiiiia oi-gaiitsacáo
cto~istai~tr vasar de eiii],reg:~dos,l a ~ ~ i ~ i e ics-
ilc coloiiial, viesse doiide vlesse o dirilieii-o '7 A iiic-
ti-opole serviii-se (Ias sobras existeiiles das ou- que ofendem a inellior e mais iinpoi-taiite ca-
tras coloiiias? (jrie teiii Ailgola coiii isso'!! Foi loiiia por1 uguêsa.
i1111 abuso, porque rlpelias os adiiiitiistradures Não 6 necessario iiliiito esforço para cliegiii.-
do l'erreii-o d o Paqo siio resj>oiisa\feise cae seiii mos a unia coiicliis60 frisalite e eloquei~te.
efeito a assercão de que as coloiiias são um 01111s E' certo que a afirmativa do sr. Paiva (:011-
para Porlugal, porqiie o que ellas serinii~,pela ceiro, ($)de que a ~ I L ' O V ~ I ~se
C I eiicoiitra
~ co~-iio
ai giiilieiitaçáo :i]>l.eseiitadci, 6 tiiii oiiiis uiiias qtiarido foi co1oc:ido o padi-50 de Iliogo (:aili,
]>ara :is outras. i., dirin 111odo absoluto, iiies:ita, porqiie 1150
Mas i10s lieiii snl~eiiioso i i i ~ t i v oci:ts reciiiiii- sofre duvida algiiina que Loaiida e inuito (li-
nny15es e beiii coiilieceiiios que foi iiecesstirio foi - versa do teinpo da coiiquísin de Paulo 1)i:is e
cais ;i nota 11a1-a que :i provii~ci;~ 1150 tivesse de He~igiielali50 se parece nada coiii a ctesçriyáo
cluc se cliieilai pelo estiipeildo e clescoiiiiiiial (Ir- da epoca de Cei-veira.
firii de 1 .'L(iO coiitos coiii qiie se fecliii o orqa- Muita ~ ~ o v o a ~se" teiii f~~i-idacloe, alIesar. de
meiilo de 1906-007 tudo, nvanqa-se, eiiibora lentanieiite.
Scria ~erdadeiraiiieiite iiiaci'ectiiavel, se os Alas é necessario ver cpie k seriipre a iiiiciti-
frios :ilprisiiios, lia sua seca eloqiieiicia, iiào se iiva partícu1:ir cjne realisa esses progressos e as
estntieussetii frisaiites, iiidisciitivt~isi caniaras iiiiiiiicipaes fazem sacrificios elioriiies
E' i i i i i a \ ei-goiili:~! Pai a iiiiia receita geral dc para 1wosegriir eiii inel lioi.aiiieiilos e so os
1:31/ coiitos lia iiiiia despezu total cie 2 / 7 7 con- eznbaraqos iiii:~iiceiros e as coiitrarieclaães dos
tos, de qiie i esiilta u ciiffer eiiça i>eferid:\. Mas o tlitores iinpecleni q u e iiiais se coiislga.
q u e i. oiiida ii1:iis descoiisol:idoi- é cpe dess:i Aias pela cornparncão esata dos dados oi--
receita de 1::)17 coiiios .5ci yntScr rlesp~ztisi~aiiifn- çameiitacs se verificaimiicoiiio trido progride leii-
I.P.S se ti\-ci-niii tie retii.:ir 1:410 coiitos, o ylicl taiiienle, conio qiie n iiietlo
sigiiiiica cIiie fotitr, pcíde-se dizer-pois que os Vistas e confroiitadas as desliezas de 1852 n
i estaiites 107 çoiitos iiiicía sáo eiii coiiiparacão 1907, observa-se ritiin colossal progressiío das r p c .
çoni o <pie falta - cliie fotin repito, a receita da nada ori ~ ~ o i r crepreseiita~ii
o de prittico c tiiii
l~soviiiciase exgotci ein encargos belicos. desolador estacioiiaiiiento ou reçUo lias qiie si-
Ilcpois disto veiillaiii dizer qrie Angola & li111 gnificariaiii aigiiiis resultartos positivos de 1x.o-
s o i edoui.o,
~ ~eiilitiiiiafiriii:ir que esta I)r.oviiicia gressos a (rllcaiiqar
s0 acarreta eiicaigos para a iiieti-opoIe , veiiliaiii Jlas estas clriaii tias exl~riii~eiil,de facty, coii-
claiiiar que os que trabalha111 por ell:i deve111 cretarnentc, mellioraii~eiilos para a viria colo-
cohi.ir o rosto de vergoiilia, porqiie das outras nial e assegrii tiiii aos habi tatites da proviiicin
osse sessões Ilie esta0 a atirar coiistaii teiiieiite cs- iiriia iilaior soma de 1)eiii estar e ccuiforto? Se-
inalas. ria arrojo afiririii-lo. 13ealiiieiile iião lia i i ~ i iest u-
Mos iiáo cpler-o perder a 1iiili:t cle serenidade do das necessidades s;lnitni,ias, iiAo se coiilieceiii
c \voii prosegtur n:i esl~osiqiiocnlm:i dii iniriliti as condições d e salubridade clas ~)ovoações e
tese, cliie, 1101. ser baseada eiii ;ifgr?risiiios, 111e- iiáo ha, iieiii se ca1c~il;tr4ue possa Iiavê-lo pi'o\i-
1hois pcitlc tazei- s o l ~esailb i a grave iiijiistiqn coiii (I) 1) (.oiiic.ii o- I riqoln p n g 10
ii1:liiieilte, i i i i i esboyo, cnibora, cliiiiico da 1)ro- orgaiiisndos e as despczas feitas coni cstl:idas,
viiicia. portos, ari'itriiiieiitos, ])raças l~iiblicas,c o l.esri1-
A vida do coloiio e do ii?di eria esta sujeita tado foi o clue lia de 11i:iis desaiiiiii:itioi.. Nada
"1
;i i1111 acideiites, qiie tima riiel ior organisaqão
coiisegui que tienioilsfrasse qiie estes 5 li111 çoii-
tos ~)iidessei~-i ter sido utilisndos eiii iiielliora-
(10 serviço de 's:iiide poderia evitar, e nem ao
iueiios os liospitaes d a 1 ~ 0 \ ~ i l 1 ~est#o
1 a em con- iiieiitos iiiateriaes, porqiie ernf)oi-a iiti ilossa le-
cliqijes de podereiii satisf:izei. 6s iiiais eleiiieri- gislacfio coloiiial 1i;qa algiiinas ~irovide~icias so-
tai-PS exigericias iiiedicas e cirurgicas. A náo ser I ~ i eo asri~iipto o qite P certo é qtie i~;~ckicle
ciii I,oaiida, onde o Iiospitnl';\Iaria Pia 6 iiiii iiiiportaiite se teiii I-etilisado (:oiifessoii-o o sr.
iiiodelo iio geilero, eiitregiie h direcgiío siipeiior IIoreii n J~iiiroi., cluiiin niaiicira coiiçliideiite,
e :~tiladado si.. co~iselheiroRi-rto. qtii~idorio seu i.el:itorio :itii.ii.i:rva que dos I40
(Junsi toda a despem se teiii leito excliisiva- coiitos coiisigiiados iio orqa~iientode 1!1(32-903 e
iiieiite coiil pessoal, feliziileiite ni~iitoapto, ~ > o i s 1110:I-904, npeiias 2.5 coiitos ci-aiii clesliiiatlos a
o cj~iadro (10 seivico de Angola 6 coiistituido poiites e estradas e 16 coiitos a portos tle ixiar'
por Iacultativos eiii iegra hahilisiiiios, rniiitos «O ~ I I (P: I ( ~ 1 1 1 1 ~ t l~t ne i ~ i It IuO ~ ~ C OU. J ~ II J I U d l e ,
tios ( p i e s eu i-espeito pelo seu caixcter e pelo ( i s I I P C C . F I ~ « ~ P da
(v11 C I I I P I I ~ I ( O S l ) r o / ) i ~ w i ( l II(>S~P
seli saber, Iioni.:trido-i-iie coiii a nriiisade cfalgiiiis !IrrtetSo ( l i i ~ ~ a l l i o r ~ a ntos i e n,)
Jlas iião t ciisio cjue se trata. Se I~ernqite seja 1)esde 1852 ate 1907 as tlesliezas c0111 or-
coi-~-eii€c o proverbio de que i ~ i n c i bon ficrdrirn oaiiisacão
9
iiiilitni-, eclesiastica, de f':ixeiid:i e al-
~ t i ! n i~ C U 'f i a , o que k certo 6 cliie para Ião iin- faridegas sáo :is seguintes, ciii quiiiqueriios, obti-
portaiite serviqo pirhlico iião lia eiii Angola cle- dos pelas tabelas orqaiiieiitaes e, portaiitu, sii-
iiieiitos coiil q u e se possa dar realce its al~tidòes jeil:is a rectificaçòes qiie aqui se iiào l)odeiii f:i-
iiiniiifestas dos cliiiicos Isto, conio se ;ifiriiia, %er, dada a falto de elenieiilos 1):ii-rr1;ires : ~ r a
rclati~:iiiieiile ti saiide 1,iil)lica. [;i] liiii. Mas, iio coi~jiiiito,ii coiicliis.'io resiiE:ir;i
elotltieiite e 1ii:tr.s frisaiite.

IXefereiilciiieiile a s o l ~ r a sliul~licas,coiii que


se hoastarani, ein 35 aillios, a verba orçailieiitada
cle .).iiiil coiitos, pUtle-se aplicar, r l t r r t a t i s 1iirr2cr1i-
rirs. ideiitica ax guiiieiitac;iIo,
S i o lia estr:idas, iiáo lia iiiii estiido coiiipleto
oti iiiçonipleto, diiiii sistenia de v i a ~ ú oe quaes-
quer teli t:itivas de tra balIlos desle ge1iei.o tem
sido absol~itanieiiteiliiproficuas.
l'eritei coiiliecer, pelas repai.ficões coriipe-
tciites tle Angola, qiiars os tr:iballios qite liavia
./r

-. Em 55 annos, pois, Aligola gastoti em :


z

Qiier dizer estas tlesl~ezas, qii:isi iiiipi odu-


ctivns, iiiiias; ~)iejiic?iciacse iiii])rofic.ii:is, ouliaç,
al)sor\~er:iiii innis d e iiie t:itle d:is recei tos pro-
\rlllciaes
E náo si1 vain cle ol).jccqcirs i i s (Itspezas c l r i c .
se teeiii feito coiii saude ~)iililic:i,ol)r:is pul)lic:is,
i~iariiiha,correios, !elegi-afo e faroes
V e j a i i l ~ s ngoin o qiie se teiii g i s l o coiii sc.-
iiie1li:intes servicys coineqniido, pai :I iiicl lior
destacar, pelos cllie segiieiii

. - -- - . -- .
.
.
..
. -
.......
Eorreios, telagralos
Puinquanios Saude publica Marrnha Obras publitas e laioes
----
53 a 56-57 89 698C000 137 3'37&09h 113 115,32G0 i 0533GG.5
- 58 61-62 109 050$000 149 2956!)00 153 4744,320 b ?O08000
- 63 a 66-ti7 l i 0 078-3240 '3814445Y1 I J 5 (i544770 fj 2t1.3664
G$a 71-72 lO553l.$tlXG 55949JíD5 895194760 !15494i50
'i3 a 'ib-77 167 949$J'i!)O 245 'i91 f lo() 238 5153700 16 9384iOO
78 a 81-82 184 807dG25 370 80j&ioO 533 5,723200 l i 9;43t;Oí)
à3 a H(;-H7 222 1518930 412 (iG8gl(K) 'i01390-%(K)O i1 4896000
88 a 91-92 350 3138335 483 5576880 'i24 24030?0 I!)! IHC-iTOO
93 n 96-97 354 .í3G$$15 282 S05$030 G i i OHOSOOO 21 1 423$8GO
- OHn 901-302 557 l(l5$935 397 ilG.S4lO 1013 9266000 30:) 0224iOO
-903 a 906-307 654 4578360 575 771 -?:<i0 987 418aoOO 42!1 5bl4000
O que ii:i totnliclade tiveraili, respectivaiiieti- i(Co1~1o se liotlin rsp~rm,c/rir « pr*oi)iirckr (10 .Iryo-
te, iio espace Oe teiiipo (pie toiiiei roino refc- ia prosper-cis.se limes sem c o ~ i i oos pt otllifos d o
rencia, n s seguintes soiiias : s e a solo tirlhrcllt cie Jircrr. 110 i ~ i f c ~ - i osenz
r, i~lcjrt~
de chegar cro 1lto1-crl~7
Saiide puliliçn.. . . . . . . . .. 2876 contos Hoje, apesar cio caiii~iilio(te ferro de I.o:iiid;i
Obras pul)liças . . . . . . . . . . 5:l i )) ter atingfdo BI:ilaiige, :iiiid:i 1,ai.a as povo:iqi,es
Mari iilin .. . .. ....... 3:2,51 ))
do iaterioi. SIIIISISI~III as I I I ~ S I I I : ~ Sdili~l~l(l;rdes,
(:ori eios, telegrufos e Ini-oes . 1:229 M surgem os iiiesinos enibarnyos.
-- Pode-se, por isso, nTiriiiar que s6 coin ~iesso:il
'1ol:il geral .. 12593 » dispeodioso e i~iinsiiniiiii, se teiii gasto os iiii-
1liai.e~de coii tos qiie os or~:in~eiilos de Aiigol:~
Ha, iia ~erI):i1)ai.n 01)i.a~pul)licas, nlg1iiii:is aciisam para taes ctespezns. Mas, aind:i assirii,
<!iia~~tias pala e(iilicios, hias essas qiraiitias iiiio li30 6 nos oryaiiielitos da iiieti-opoIe, coriio iiiii--
se sabe oiicle teri1i;irii sido aplicadas. Eiii 1,oaii- ma o sr. Es1)regtieli.a que el1:is se iiiçliieiii
da gnstaraiii-se algiiiiias ceiitciias de cotitos tiiiiii I:oiii relaqào aos caiiiinlios de feri-o, lia qiir
casarão, seili arte, setii gosto, dcstiiiado :i resi- distingiiir 'Teiiios, iiáo liti dti~,icln,.ires caiiiililios
dencia cio l~ispo,iiias, eiii coiiil)eiisa~iio,os tri- de ferro de peiielraqáo hIns a c~eIel~eri.iii~n liiiliu
1)iirines fiiricioiiarii eiii pardieiros, ;is repai liqóes de Loanda ;i Aiiibac:i 6 d~iiiiacoiiipriiiliia coiii o
publicas cstão iiistaladns nlriito açniiliaciaiiieiile tit~iloas teit toso de Corlzpnrllri(i tie Ctrjitirz hos tle
O ~)roprio p:lIncio do goveriio geral, as re5i- Z:er.imo 4: trrivc>z tl'Africci, a que eiii Lo:i iicf:i, 1 1 0 1-
clericias tIos gover1i:tdoi.e~ disiritaes (a iiiío ser iroiiia, su1)stitiieiii por nfrcli~ez(10 I!t!yoinbottr
n da I~iiitfa, eiii Matange), as riioradias dos Tem este catiiiiilio de ferro, não lia duvida, si<to
vliefes dos coiicellios e as reliartiqões de ftizeiid:r ti111 sorvedouro cie diiilielros 11iib1icos. Mas cilic
eaisteiii oii ern chn1et.s desgi-nciosos, ou eiii c:i- culj~aterii a proviiicia d e cpie os rciidiiiiriitos
sarões ~ e l l i o s ,ri cair, ou eiii riepei-ttleiicias tle de tal emlireza sejam niaI cidiiiitiisti.ados, pu:iii-
casas particlilai-es O p:ilacio cio go\-eriin(loi. ge- do as reclaliiacões são pei iiialieiites c011t i a n
ral 6 i i i i i c:isarrlo seiii ainplitiide, seiii l)eleza, exorbitaiicia tias larifas, e cliiaiido os i eiidiiiicii-
seiii sriiitiiosidade. Em 1,oaiirla c eiil Heiiguela tos da liiilia sobe111 de aiiiio para :ii-iiio')
os eiiificios das cainaras iiiuiiicipaes aiiida ilio O camiiilio de terro de Mossainecles :i (:liel:i
-foram ac:ibatlos e jii estiio aiiieagaiitio ruliia, 6 feito coiii verbas especiacs qrie n proviiici:~
seiri ~111~3se teii1i:i concedido edilidade iim teiii de pagar e o de Lobito n Cataiiga, ati-ave/.
peqiieiio sulisidio qiie Ilie gni-aittisse a sua coiis- de Bengiielri, k duiiin einjjreza pariiciilnr, coiiio
truqiio pelo iiieiios clacliii a 50 aiirios e foi iieces- notorio e sabido.
sario qric, depois de niiiitn dificiildatíe, o i i i i i ~ i i - Portaiito, iieiii obras piil~lic:is,iieiii c:iiiiiiilios
cipio de Idoarida contraisse iiiii eiiiprestiiiio qiie de ferro sáo eiicargos I>ar:i a iiieti.ol>ole, iierii
I he assegiir:l a coiiclus8o da siia casa. laes mellio~~nmentos sáo ii~cltiitlosrio oi-çaiiicii-
Piiilieii-o Clingas tiiilia jii i-nzfio eiii 1885, to -era1do Estado.
cit~aii(locscr9c\.in iio sei1 i.elntorro de iiiiiiistro : \Ias airida lia ineis . .
A' dcsl)e~;iteita coiii ;i iiinsiiiliii, eiii serriqo do pelo Esiiido Iiidel~en<leiite do (loiigo, (lualito
ila provi~ici:i, pode al>licar-se a 1eosi;i de ;ilgiiiis a nnvegal~ilidadedos seus rios e ii foi.iiia 1i:it)il
iii111isii.o~(10 ulti.:iiiiar. Na olmi150 destes, seii;e- coii~ote111 sabido npi-oveitnr-se tiestes helos ele-
lliaiites tiespeílas devei.i:iiii perteiicer, coiiio lias ineiitos de traiispoi te. Pois o si. l~resideiitedessa
o~itriisiiaqòes coloiiiaes, ao o s c a ~ ~ i c ~diat oiiie- sessão, honieiii nlibs diiiiio selisatez ~~rovrrtiinl,
frollole 1>oiscliie, ate ;igora, iieiiliiiiii sei-viyo okqectava n tal opiiiiíio que Poi.liiga1, iiin liaie d e
te111 l)i.cstado ii proviiicia ( a 1150 ser, eni casos iinvegadores, não podia seguir eseiiiplo diiiii
\ iilgares, lios sci+viyos íle portos, relirodiitivos)
estado ineicaùor coiiio era o estado do (:oiijio.
polxlue iieiii as liairtis teiii uiereci(lo a ateiiciio Se hein q u e devia peiisnr qiic quniido I'orliignl
dos goreriios, iieiii as ( I I ~ ~ I I ~ E I se I S te111 feito (lo~~iinava OS mares, coiii as siias caravelas e coiii
çoiivei~ieriteii~eiite,iiein o ]>iq ) r i o 1>oihlode as suas iiaiis, f0ra taiiibem iini paie de iner-
I,o:iiida, ( 1) o prii11eii.o tia 111 o\ri~icia, iiiereceu cnilores, chegnii(lo os iilniiroiites n ti-aaer giuaiiiles
:iiiid:i i i i i i caes açostavel, Liiiia iliiiiiiii:ic5o regli- carregaineritos de especiarias, coili i-ccoiiiericl~i-
lni-, l>oi<[iiciiin serviqo coiill)lelo iIe tarolageiii ~Uesespeciaes de 1). Rlailiiel.
;iiii<I;i iiiío foi 1)oslo eiii pi.:iticu, !i deslieito das
I)a iiiesiiia opiiiiiio E i i i i i ilosso distiiito ofi-
1)rol)ostt;iss o l ~ r eo asiiiito i'eit;is e diis ilesl~emns cial da armada o sr. t'edro 1)iiiiz qile ,lulga qiie
F o i ~ s i ~ i ~ aAd aiiinriii1i;i
~. çoloi~inlrliic, I~eiiiorieii- os oficiaes de i~iariiilinse dc\liisti.nri:iiii eiiil~ie-
t i podei i;i repi eseiit:ir pa12 asc'01oiiias i1111
gatido-se eiii t i alxillios de utiliilade geral pois
I c c , ol~eilece :i ~ i i i i criterio que esse ((serviço iião Ilies í. 11roprlo e iiáo se
Iiai riioiiisa corii os de1 eres e 1ioiii.a 1nilit:ii-es 1%-
t i te prej ~iiIic1:111)01+[11e 5e :ifirina qtic esta
(leve sei clcsliiiada hs giiei-ras coni pretos e iiio ses iiavios (jile sejaiii ~on~c?iid;tdos ~ O I .01iciac5
:i i i i i i ser\iqo rrgiilai. e 1)riieliro de resiiltados
ciuis e wpeíte que lfle poul>eiii o desgosto cle :iii-
1)i'nticos. dar lias coloiiias deseiiipeiiIiaiitIo iini scl v ~ c o
I< este l ) r e ~ ~ ~estii ~ ~ tdoe i lili\retera<lo
~ iio qtie de certo repligiia aos seiis ])i-ios dc i i i i -
;ii~ii~io cle iiossos lioiiieiis ~)ul,lic.osqiie atk os Iitar
~)i-o111~ioseesp~ilos rsçlui eciilos rel>isniti ;i ol~iiiifio Náo 6, pai-éni, aqiii qiie i l e s ~ j olratoi- rxpi c\-
cIc rliic :i iiinr~iili;~ colonial, n orgaiiissr-se, iião saii~eiite deste nssiiiito, ~ i o i salieiias desejei ii i-
(!c\ ei-ia ol)edeçer iio fiiii iitrlitario tle cluc :is co- sai que, pela orieiitaqiio tios goveiiios c. tlos ]>i o-
loiiias iii-gciiteiiieiite 1)1-ecis:iiii ])rios oficiaes d e iilni.iiilin, as iiespczas fcitas
1)uina ve/: ou\.in o auto]' deste livro iimn L O I ~esta,
~ lia coloiiia, 1150 ser\ e qiiasi eiii iiad:i
coiilei-eiicia 1x1 societlade de geografia, pelo Sr. o seti progresso. Siío desl~ezaspei feitatiieiile de
l'ei eii :I tle 31~1 tos, so1)i-e iiiar1iiIi:i coloiiial ( 2 ) eiii represei] taçilo e cfiie npeii:is iii te1 essnili, 1101 i s s o ,
qiir eslc seiilioi. tiizin apo1ogi;i iIe sisteiiin segiii- ii nietropole. h iiBo sereiii os sciriços (Ir l)oi--
tos, afinal icl)iudutivos, iiáo se VI? que algiiiiia
I I)-( oiiio iioutio to-ni 6 d ~ t oterli 5i111, olrril.i<lo O ahsiintn r llilln
iitilidadc resulte (Ias despezns coiii a iiiarii11i:i
~oiiiiss.io foi iiicuiiiiil8i1 yoi 1101tal IA <i?< i r l l 11111 1' 1 ecel S O ~ C qiie nssiiii foi.:iiii 1:iiiil)eiii roiisitlei ados 1101- "I-
,i r x \ I1or inibalhos ii:io rri, pniece que f i ~ a ~ a, cnk~i u ~ ~ < 1no
o r f111r guns i~iiiiistrosdo rrltrai-iiai
~ I t i~ , I S ga%ctnc d a s iepartiqóes
iii-E\w coiiferci~iafm ~ ~ h l ~ ~110 t nli\i 10
a do Iilestiio sciibor iob o
tiliilo - 1
i i i ~irilicl
i tio Joirrento calo~ical
de fazer :il:irnie. I.:' ;i verdarle, elii toda n s i i n
evideiicia, que atesta quniito relaanineiito ieiii
elisticio da parte de qlieni tinlia por (levei. ollini-
I:oiii relaqào ao ci esciiiieiito das despezas, coin nteriqáo para coisas ião esseiiciaes.
sol, o rotulo geial de coireios, telegrafas e f:i-
isoes, esse ciqesciiiieilto 1150 teiii correspondido,
absoliitameiite, As necessidades ut'geiites tle An-
gola que i. 11111 p a ~ zeiii qiie existeni taiitos e tão
t1ist:iiites iiiicleos <?ecoloiiisac5o. Apeiias algili-is
1,ilometros cle fios telegrrrficos estão estabelecr-
tos, ailida assii-ii siijeitos a coiiti.atei~i~>os oii
cleii 101-as, ati-iliuiiiclo iiiii~tosfiiiiçioiiarios destes
sei.\ iqos t:ies roiitrnriedades nos pessiiiios 11111-
terliles foriiec~tIos pela reyni.tic5o cential do
'I'erieii-o do I'ayo. XRo sei coiii qiie fiiiidaiiieiiio
se t;izein taes :icus;iqòes, o qiie 6 certo C. que as
Iiiilias telegritticas cst:io grriiitle parte do aiiiio
iiitei i oliipiclas e qlie liara as pol)iila<;õesservi-
elas pelo cnl~o-sul,r~i:~i-ino oii pelas liiilias do c:r-
iiiiiiho de ferro, 4 preferivel sofrer o oiitis dn Este quadro resiiine-se dizeiido tl~ieneste
cirfereiic:i tle taxa, 11or l~alavra,pnrn iiiis nego- pei-iodo, relali\aii-ieiite loiigo, se gastou çorn :
cios iii-geiitcs, a ter de esperar-se cltle o telegrafo
olicial fiii.içioiic.
(:oii\,elii nceii trini- c[iie, d e resto, (luasi todas
:is i lespcz:is, coiiio saude 1)iil)Iica, ol~rnspubli-
CY~S, i1iar11111:i, roi-i-elos e telegi afos, si, sdo feitas
coiii pcsso;i1. OS melliornineiilos c[Lre pareceria
iial~iralqiie existissem, coin seii~elliantescw-bas Não são precisas p : t l a ~ ~ a sporque
, os iiui-rie-
osleiitndas, 1150 existeiii porque quasi tiido esti i.os fnlaiii ~iinisalto q u e qiiaesqiier coi~sidern-
pov fazer eiii Angola ~Oesque fixessernos, ~)riiicipalrileritepondo eiii
Aind ;i assiiii é eloqileiite o coiifi-onto. coiifroiito as varias verbas, dos cluadros aritece-
O quadro que segue c\A l~eriin e;\pressiva no- dentes. Sáo esses os quadros revehdores da
l u do cliie teiii sido a atencáo dispeiis:ida a taes iiossa ad~iiiiiisti-ac5ocoloiiial, eili Angola, iio
sc~-\~iqos pelos goyeriios (1:i iiieti opofe. Qireni periodo mais nctivo da vida ecunoniica rlacio-
:issiiii :idiiiiiiisti.n, iião teiii o direito de se apre- zial.
sentar coliio tiitos de popiilacões anciosns dc Eiii face de taes iiumeros, não lia, iião pcicIe
1iix e de progresso. Não e iiiiia afii~iiiati\rnirifiiii- linver, retoricn florida, o11 frases eiig:ilaiiadas,
tliid:~,a que iiyiii al~reseiito,coiii o fiin exclusivo para prodiizii. efeito. Não teli1 ha\wio, isto sc coii-
clue, da l ~ a r t ede quem tcnl rlirigiilo a iiossa Ile facto, iir'io se trata, coliio cra Iiecess:iisio,
i1drniiiislrag.5o iiltraiiiarina, nrin criterio, iieiii da i ~ ~ s f l ~ ~ ic0111
q ã o ,cai.inlio, c0111 cuiclado.
rcoiioinia. Eni oritro 11vl-o, que sera coinn qiie o rorn-
("riescliiei- que sqjaili os argunieiitos eiil favor lilei~ieiito deste voliirne, rnsisiii-CI iieste iin~ni.-
clri atfniiriisli-ação metropolitana, iião liaver5 iiiii- tai~lissinioassi~iitu,pois qiie o co1iside1-o11111 C105
;iuen~qiic I ' O S S ~ provar qire tem liavido ~ i ~ s t e s iii;iis i m p o trinles,
~ qiiei. 1mra :is cololiias, qiierv
seruicos siiiceridnde e jnstiqa. para a inetr-opole.
Eiii todo o caso i. horii i-eflectii. sol~l-eesta
24; ~ i ~ coi~ios
i l pnrn serviqos ~iiilitni-es,ec'cle- iiirsil~~inlia verlia, iri+isoria e elotl~iciitc.
Se este livro fosse iim panfleto, ttrm ciiselr,
siasticos, adiraiieiros, triliuiiaes e adiiiiilistl.:i~Au parti capriinir toda a iiidigii:iy:io pclo iiieiios-
civil ; preso a q u e se rediiz a niola real de todo o
i'L.500 coiltos para saucle ])iiblica, olil.iis pii- I?rog"C""U.
I)IIc;Is, inariiil-io, coli.cios, telegrafas e faroes, O que 6 iiildispei-is:ivcl tI. qiit. firfiie Iicrii p:i-
!)O0 coritos para inslriicfio puhliça, coloi-irsn- tente o [pie 1111 tlc iiisiit~sisteriteiiesta v i ~ l g i :ifil--
r
.:i0 e exliloiaqão scieiitifica !
iiiiitll n iie que a yro~,iliciade Aiigol:~6 liiii cuii-
Cl-o
I'i.ecisn-se iicilar, todavia, qiie aiiidn i. coii~ Esse caiicro iicfaiido i. apciias iini:i exploi a-
~jessc)al,:ilwnas, q u e se teiii deslieiid~doess:is da, uina viclii-iia, íliie, s c i i ~Lei. c j t i v i i i n defciitl;~,
i iiil~ortnncias. 1)iii.aiil e luiiilo tcriilm n I<:'sco/rr caril iiiteresse e coiii siiicei~cl:ide, npeii:is tcrii
I'i*i~ii.ipal, d e Loniida, 1150 fuiicioiioii. 'I'oda~ia, iiirrccido riire n esiiirigirriern, (pie Ilir: Iniiceni its
110s ol-qniiielitos xt-iscre~~ini~i-se, pelo iiiriins, reis face5 esnicilas riLie, de i-~sto,rIJn, L: parte 1rnl):i-
IiOO$OOO pari1 u~i-i'l)i.ofessoi.,ntE que ç l i c g o ~iiiiin lliacloi-:i, iiiio nicrece, iliio aceit;l c i-el~udifi,iiies-
ocasiào eili cjrie tal clunlitin f oi eliiliiiiada, 1)or- nio, Iiriosnii~ciite
: ext~iitodefiiiiti\~aiiieriteesse c.stal~elcci-
r l ~ ~ tfoi *
~iiciltodc ciiisiiici, iiins sci rliiantio o 1irol1rie1ai.10 .y f
t1:1 ca'111~i1-a iniiclnu pai-n a Escolri l-'i.ofis,sron«l,de
T.oaiirIti, que, ~ i e l n sriobcias rliic teiilio, nrio f i i t i - I-'ois, coiiio j:'i TI, ii;tu Iin dn p:irtc da iileli-o-
çioiioit durante iiiuito tetiil~o. IIU~P ~ssaci-iliciosrliie se l~roclaliiniii.
Po~tantcs, ailidti esses inisernwls coiilos tle O d ~ f i c r f i.ecoiilirc.itlo
, ,--
lielos d:iclos cifici:ir.s,
i+is iião foi n i i l efectivaiiieiite aproveitados. ficoii i-ediizldo n / , i c.oiitos ii-iccl~o~s aiiiines l i t c
1.:' iiiiin oltiii i-gatona coiiliinl dizer-se qite os E!)( 17
govci-nos prcfere~tiquc os ~io\.ossc iilnnteiilitiri~ 1i:i, 11oi.ki11~f~iiida111l1a i ~ i i l ~ o i ' t al-e~tifi~';t-
~it~~
iio ol)sciii tili tis1110 E' verdade ; nias a s Irases y:io :i frtzcr, qiie ii da iiiuxiina rinl~oriaiicia.
leit:is siTo sen1pi.r grafias para e ~ p r i i i l i riirii fe- .[ri o sr. .l~iliode Yllliciin afii.iixou, como 1111-
iioriiciio i-iio~itlrIiic se repele, ate receber tl coii- iiisii-o das coloiilas. q u e li:] despczas coloiiinc-,
sitgraqiio rios liai-1ze.i dt. cèra I-'ni.rr~,t hei11 vel- cjiic iião de\ e~~inrii ser inclnidas n o oi q:tilieiilt)
cl:ide, rlltc essri Si-asc te111 alilic:ir.iio iiu munieiltci. iiltr:iiiiariric,, pois q u e iIns oiiti-os pnizps qtie 110s-
sueiii posscssi%s, essas d e s p c z n q ~ ' ~ r t e n w AS m I~ido.A c l i r i iifio f:icn :r ii~ciii)~.
o11jecr;ãodeçcaf)ida.
iiieti.opoles. Suponha~iios qiie os seibvicos ~clesiasticostra-
Ei.iiliora esta ai.gu~nentaq;io, que, efectrva- zem vantagcili pai-n o cleseiivolviincn to das ideias
iiieiite, 1150 aiitorisava ti çoiiclirs~o pessiiiiistii ieligiosns. Qiiein lucra, evidenteiiieillc, coiii se-
clne se p : ~ t e i ~ t e a iio~ a trabnllio de S. E1 .', srja niell-iaiite progresso I? :i cgreja, e iieste caso que
fa\loi,:ivel t'i proviiicia, o qire é certo e qiie iião ella zii1)sidiassc os inissioiiai ios oii os ~iadi-es
;i torno ein considei'ayáo. que I A v30 pregar. :i palavra de I)eus. A ~)i'oviii-
Siipc~~iliaiiios que 6s coloiiiris coiiil~eteiii3s cia n5o deveria siisteiitai. i1111 çiilto clire, i-eco-
despezas coiii a sua adi~~iilistrncfio, que, ate rei-to iihccida~nciitc,iião presta c) iiienor sei-viqo, cltier
I I O I I ~ O , se rstA jit 1io.je adolaiido lias fraiicêsns, :to coiiiercio, quer i ociipriqão politica, IILICI. ao
ciijo tipo tem sido seg~iidopelos iiossos cctatlis- desenvolviitieiito da educnqão iiidigeiio.
Ias, ;ité lwln l ~ o p r i osi+. Aii-es OineIas, coii- Se representa i1111progresso religioso ou sci \ cb
soaiite elle coiifessn no seii relatorio cliie acoin- IIN-a colocar, ap0s o seu curso teologico, os jo-
paiilia o decreto qiie reoi-gnriisoii a ndiiiiiiistra- \eiis levitas saíclos do sciiiinario de Serilaclic, :t
c.50 civil d e hloc,.aiiihiqiie iiietropole li30 tem o clírerto de, liara satisfa7,ci-
Seja, esth (fito, assim Aiiicta iiiesriio (pie tal coii~~womissos politicos ou religiosos, sol~recar-
(bo~iccss50se ri$, O tjii(-' ci veidade k qiie iro or- legar e ~ i niaist de 100 C O I I ~ O S1)01-:ti1110 O j:i 011e-
qanieiito da pi'ovincia de Arigola niiiito ha n cor- vado orqameiito de Aiigola.
lar, rixis a cortar seiii i.cceio que os sei.vi(os 11u- Mas est:i verdade airida iiiais se evidcirr-cix
I)l iços fiqiiein ])i'eliidicados, ailtcs, sob o poiito coiii relacáo ao deposito geral de rlegi'ed.i c1 OS C

iIc I ista iiioral, iiiuito liaveria a lticrar. coin que se teiii, pelo iiieiios, gasto a ~liiaii!ia$1
Hn diiris verbas qlic cstão a 111iiis110 oi*q:i- indicada; 1.2110 cotitos
iiieii to d e Aiigola ' s5o as que se p s t n m c0111 ser- E' veridico (liie os corideiiacIos Tortiin ewliii-
\ ' ~ C O S religiosos e coili 5i siisteiltaqnii do dcl~osi to do do riicio social c111 que viviain por os tril~ii-
geral dc cicgredados. n:ics os recoilliecer iiicoiiiliativeis coi-ii esse iiicio
Só colii a el~iniri~qiio (lest;is ~ t ~ l st.
~ al e lsia c rboriiorrio tivo d e sari~darle111or:tl.
teilo uiiin ecolioniia, nos ciiicoeiita e ciiico an- Seja cliial fôr a orientaqiio que cada cliinl te-
lios decori.idos, tle 3.519 coiitos. nha a respeito do crrine e do rriiriiiioso, o qiie
Cciiiio j t i se ~ i r i ,:i ticspcza feita com os ser- 6 ~ e r d a d ee que esle 6 afastado do cotivi~iod o
viqos eclesinsticss desde 18.72 loraiil i-ia iiiilior- resto da ~)opiilnqãocoiiio incapaz de gar:ii1111-
laiitissiriia soiii:~dc 2 319 coiitos. :i 1)amocial. Pois, se :issixii i., iim iiidiviciiio coil-
Colii o deposito geral cie clegi-eclndos e friiida- siderado iinpui-o pela sociedacle riela elimiiin-
qào d c coIoiiins pe~iues,gasloii, clesde 1881, l.21Mi tlo eili heiicficio dessa soried:tde e, se fi,r 1:iii-
contos, tiido iin iniportniicia cie 3.5t!l coiitos. qatfo iioutrn terra, elle irh coilt:iii.iinai. a iiieio
Mas t a ~ sdespezas sào, acaso, iifeis :í 111 nviii- pa1*a on(lt. for ~ ~ e r ~ t i a i ~ eEssas r e i - . dcsl~ezrissAo
çin ori. por oiitrn, iião deveria :I iiielropole, qiie, roi-i-esponcleiites :is das cadeias e 1)eiiiteiiciaiias
d ireclaliieil te, coiii ellas Iucrn, pagi'i-Ias ? que estáo cargo do orqanieiito da iileti.ol>ole.Eiii
1'01-que, vqi:i-se Irtliii, sciii cspii-ito procor~ce- ia1 caso o nieio para onde vac este olcinerito 11ci--
fiirbadcii- i. prejudicad(i. kirece isto ilc Ic>gsic:i Por Irojc liiiiilo-mr a coiisliit;ii. (,[ir Aiigo1;i
clenieiitar. ii:'iu lei11 dado prejiiizu á iiletrojmle. I<[i 11~1ii
Pois ~ 0 1 1 1 os coi-ideiindos da-se cste caso sei as okjecqões que v:io opcir-se aos nieus I-sicio-
siiigiil~irissiitici: :i coloiii:i recebe-os, sein aiile- ci~iios; coiilicqu-os e espeio i ~ u elles
c seja111 :itlii-
rir o iiieiior Iiicro, í. rtepreciada nioraliiiei~lc, zidos- se o foreiii-pai-;i os coiitradltai-, creio I,c*ii~
e niiidn te111 o dever de despeii<ier c o i ~ ielles q i ~ evi torio3:inieiite pois 17ad:i podei-B :iltei-:ii .
cerc:i de 70 coiilos por a11"o. hiiitl:iiiiciiialri~ei~tt~,a iiiiiilia argiiineilt:iq50,
(Ira isto iieiii é justo, t-ieiii preclsn disciissão, ella 11:tseadn eii-i iiriiiieros e eni factos os i i i i i i ~ c -
ia1 6 n cviilenci:~ t l o :il>siirdo.' i'os eltrfirdos, iiiiiii tra1)allio loligo, dos dr>c.lr-
P o r Isso tino Iiieiece ol\yecyiio qiie seiricll-iari- mei~tosoficiaes, os façlos ol>servnrios pol* torlos
te soilin deveria cslnr i~icliiido i10 orc.aiiieiito que terzi ullios ri? ver
iiicti.ol)oli t:iiio, iXc>iiioiicle s6o iiicliiirlns as des- Mas e, íiiiiclu, iiiais co iicf iirlrli te :I I I I E ~ I I ~ ~ ~ * ; I
1 ~ ~ " ;C". Ds~ I Ic " : d c i ; ~~)enitaic~ai-i:is,
~ rusns de coi- coriio os srs. ;0is1ã0,A i i es OriicI~ise biai ii<rco
i ecc5o c oulias de egiinl iiaiiirez:l e Ç O ~ I Io iiies- cle Soiisa se aspi-iliiciir lios reliilorios rliw ;icoii?-
iiio f i i i i pri~ifr:ii-fiiii os seus orq:iiii ~ itoi, i t lp 1!)03-1!)04,
Eiii \iriiide clcstcs i.aciocii~iusse t.t cluc {I to- 190fi-l!)07 e f910-191 1
t;il ilo tl(~jic-iti ~ o sniiiios decoi-i'irlos de 1XI12 ate I l i ~ l no priiueico ((No iiiliiito tle iiit4lioríii
1907 licni L; i rilli~iclu h rlir:liilin de 1 .S,50 c o ~ ~ t o s as roiidiqóes fili:iiiceir.ns d : ~jii-o\liici:i, coiitc, ctil
i ~ i isqjaiii :5:3 coiitos ~ O :IU I I ~ O Iirel e siibnieler ;i :ipr~ciac50 (Ic \'o&s:r J1:igc.s-
Eis as 1" opoi'qfi~sd o 111011stro~ 0 1 1 1 tple 110s tade aIgtiri~:is 111-o\crdeilci:ls, sciitlo ~inssr\-r1cllrc7
:ip:i\ 0r:Ilil i1 c:lcl;l llls~:~iltc* 110 exercicio f i i t i t ~ oo íl~,fir.if rl:i l j r c>vriici:i,
, sc 1?ciiscsCILW este c o
Mtis, ;iiiitln : i s s i ~ i ~1150 I?«» tlrstil~a~.rrei. tle f otlo ceiBrí ~ ~ o n s i t l ~ ~ . ~ r o
iiiitirriio a q1ie o f;111iosod{'Jirit pode liiilit;i~.-se. 1 ~ ~ ~ ~ SI,~ l l z ~ o o
I<sscs i i i i irrisciiloç 33 coii l»s pai. Liilitri, j)o(iê I~eiii Afii-iiiavu o segiiiitlo, ace1f:iiirlo a s ~inl:i-\.r;is
cli~cr-seque i~ati;isci.i:iii~, iii11:i vez qrre lias rlcspe- ile r<tl~inrdo(:ost:i, o eiiwi I lu nrliiit izisti-ttctor co-
/,:IsJ ~ Ii I;II
I es (ia ~ I - o \ - ~iciíi
I se c o i - l a s s e [ ~[)elo
~ 111~- loiii:iI qiie, evid~iiteirieiite r c s l ) ( ~ ~ A~ lafit ~ n iii:i-
I i c i s 200 roii tos j)oi niiiio, 111I I I C ~ ~ I : I ~ I I I C tirsde
~II~~ 111 ;i tei'iii~iiaiited o si. (;o~:jão~ L I P O ct(l(n/i('il ~ C ' I I I
i t siiir verdadcir:~r:i/ão d~ ser elii carisns eiti ti-
<IV l:l(Yl ]>:ll;l íY'l. r

3- iiliaç :i i.esl~oii~t11ilirincl~ tia yr oj.1 iicrii e c l r i t L r i a


eporlin :itu:il, clle 6 , rião rriii:i iiecessictade, iii:tx
iiiiia cxprcssáo perfeita das r.1 csceiites exrgeiir.iii\
1 I:), j)o1't!in, ~ 1 1 oiitro
1 :ispcct» (irx cliitrstão, qiie cla vida io1uiii;ii i~icrrle~ ijnv.
~~ciilil~ii-ei clelitl~tli~cii tc rioiil~-oliv1.o cliic cstoii I:iti vista d:i :ilii.ii.iatii.n do si-. 13:t~il;wi -
])i.rj)ni;iiido c q u e ~ ~ I I I (piasi~ o coiicluido - cuiii 150, 1)odia-se coiicliiii q u e o tlrlirrt sc exrstc c
o til~iloi l (.I i . 5 ~ tle rlriyoltr eni qiic ser50 estii- tlevicIo n 1150 ter Ii:ia~rluo esliiclci iiece5s:ii.io d:is
tlnc\:is as ctiirsiis; qiicr tis pi.ci\iiiins e explicit:is, ibpforiii;is fiiiaiiceii.as ;i i e:ilis:ir ii:r 111 01iiic.i:i.
qiiei. ;ia riiiio1;is r iiiililicit:is, (Ia ((csginqadn si-
1)cIn ~oliçlusãotle í<tliinrdo (:oc;t:i, coiisagi*ntln
tunc*;io :i cjlic foi r ~ t I ~ i z i t I;ia pr{~viiic.ia* j~dlasr. i2~rcs01-iiclas, csses tlr/irrfs s;To o iiio-
tiviidos )elos progressos a efectiiar ein A1igol:t o iiial estar ecoiioiiiico, e I etl~iziiitlo-sea I cceifa,
c pelas despei.;ts de foiiieiiio. apesar da a1ta da I~orracliae do d e , Iioiive tima
Vailios iiinis pelo q u e dix o si.. Gorjão, em- seiisivel diiiiintiiyiio do rieficii.
I ~ o r aa opiiiiáo do sr, Ornelas aparente ser iiiais Preciso 01)servei- qiie o facto de 1i;ivei. rcclu-
i-azoavel. Efectivaineiite podeiii-se realisai-graii- gào lias despezas iião sigriifica, para quem estuda
tles ecoiioniias e destruir o drDcil se liouver cei- despreoci~l~ado o assiriilo, (pie Iiouvessc mellior
lo cuidado lia distrihuiçiio das despezas, nias o adiiiiiiistraqão.
( ~ i i elia t: riiii encargo excessi~voqiie niio se adqiia Ha seii1pr.e a iiiesqiii iilin preocup:ic,.L?o de de-
:i certos progressos, iieiil rel~reseii ta qiiaesquei- preciar a 1)rovincia ol1i:iiido-a. apenas, pelo Ile-
iiecessidades, tanto mais q u e veiiios iião existir, va e H<tue~'diitii iiierç:\dor tacaiilio. Mas, ailida
voino jh se ~ I ~ O V O Lqiiaesquei-
I, rnellioraiiieiitos eiii assiin, se se atender :i esta feiq50 ,ipcri:ts do
i elaçáo çoiil os itiiensos sacrificios exigidos. probleiiia .crer-se-A, coriio o fiisoir iiidisciiti\el-
Xlzis o Sr. Rlariioco de SOLISR afiriiiava iio ie- ~iieiite o sr. Paiva Coiiceii-o, ( I ) qiie Aiigola ii;i(ln,
Intorio piil~lica<loiio I)r«l.io do G O U P I ' I ~rteO ,27 pela pa1avi.a iiada, fica deveiido iiieti-ol)ole,
(te seteiiibro, deste aiiiio : aiites, coiii o sei1 iiiovriueiito coiiinieiscial c-
((A' crise grave que teli1 atravessado a 1)1-0- com os f~iii(losqtie ein todos os paquetes ciivi:r
viiiçia de Aiigola deve o goveriio, exclusíva- para Lisboa, iiitlue fecuiidaiileiite lia sua e i o -
iiieiite, iiáo podei. apreseiitar a vossa magestade iioiiiia. Ao I~elo 1ral)allio deste iliisti c Iioiiicrn
i i i i i p~.ojectode oi.qainerito coloiiial, por inaiiei- ~ ~ u b l i çse o deve dirigi1 o leitor, Ix1i-a se capa(-i-
ra, :i dispeiisnr qualquer su1)sidio da iiietro~>olcr tar da ~rerdade.
~(Coiifi:~, porerii, o gourriw que a execuciio d e Peraiite isto seria coiiveiiieiite nào ~ o l l a i a.
irni coi;jiinto de i~iedidasde foiiieiito ecoiioiriico estas iiicoereiites ex~ii.essões.Mas iião çieio qiic
iiiiiiorará bastaiite a situacão arigiistiosa daquela tal sucetla, aritcs iiiipeiiitelites çoiiio itiotivos r i a
iinssa iiriportarite coloriia da Africa Ocideiital. iiossa i.iiiiin ser80 exi1)idos aiite o piil~licoqiie
íi rsstrs I I ~ P ~ ~ COI~LUJCI(IUS
~ C I S C O I I Z1 1 1 7 1 ~ 1 a d ~ ~ z i n i ~ t l - í ~ 1130
- te111 teiiipo iiciii eleii~eii tos ]iar:i clistiiigiiIJ-,
riio cizidado.~anze~it C C O I ~ O I I I I colocnriio,
C~ (ICI~~T'O Isto tipesar das repelidas liqóes cliic das colo-
e111 hreur f a l u ~ z(I, p r o u i ~ z r ~ti^
a A I ~ O ~elit C I.ritirn-
, iiias no? veexii, seiiclo digiio tlo iilaior loiivoi~o
(-60tie crrcel*l.ar*scnt ((tleficit)} ou conz srrlrio posl- inodo como o sr. 171-eirecIe Aii(li*ade,(9.ggoi.ci.ii:i-
liuo crs sirtrs roritas tlr yel.rlicia, conro a c o ~ z t ~ jti ~cc dor de Moquii~li~cliie, esc:aIl)ela o ai.guiiieiilo falido
roili totlos os O I I ~ I - O (lollliltios
S ~llll'(~~ilaril~o,~ que iiiiigiieiii coiii siilcerltlade <levei-iatIc iiovo
O relator~odo sr. hIarnoco de Souza í., poi- osteiitar. Taiito inais ~[iiniito6 .crercla(lcque todos
l)o~.t:iiito, o ultiiiio atestado da iiicapacidatle tcciii i.ecoiiliecido coino l i 1 provei, tlociiiiieiit;iii-
:idiiiiilistrritiv:i da iiietropole. l'acit:iiiieiite se ise- d o coiii as opii~iõesiiisiis~)eitnsde g ~ \ ~ r r i i a t l o -
çoiiliece 4 ~ r ese trvesse liavido, atk aqui, «iiiiia rts e iniiiisti.os, lia miiítu tcinpo I ccoiiheccntlo
:idiiiiiiisi raqUo ciiidadosaiileiite ecoiioiiiica n, a si-
11l:i~no cia yroviricia iião seria, apezai. da crise, L01 ( l i /)O//
1') srq S F
tào ílecadeiite. Podei-ia liaver atk saldo po5itivol i') I{clnli~iio\ sol81e Mornrirliicliir - 1'1 i i i c i p . i 1 1 1 1 t ~ i i t < .o vol !V r)<%
r.i]iili~lo 5011i c n\ ilcslw rn\ i j u r onn irqciiltr\ l i I J I I \ l t r i l i i rilc I'i<iuiiit !<r,
11
I: teiito i. assi111 qiie, iieste aiiiia, diirniido ailitln iig 71
que as coloii~nslifio trreni a iiienor ri11pa do
seu atraso c 1iiIi admiiiistrngão.
;Sfir~iin~.aiii-iio í~11;liidoc71tid;i o deficif colo-
iiinl clnnsr iião c ~ i s t i t i(') pois S:i da I3riiideii.a
iio seu rel~or.10,assiliado tatnlieiii por Passos
JIariue! e Yieirn de Cnsti-o, cin qiie estinguia o
Iriifiro d:i escra\,atlira, atriliuia u seli 11i:il estar
A iiieii.opole, eru 1836. 0 1iiiilisti.o I'icira rlc Cns-
ti-o em 1839 ciizlu q u e nrllielas proviiicias, nl'e-
s:ir d e iiitio, terii ci:icio uiii gi alide eacniplo rl:i
s u a iiiodei-:icáo P s~fi'iii-~eiito, e ainda do scii
;iliior A mãe ti-ia , « r lttio serd cr ~llcis,s ~ i l i i o - A evaluqãa cenfr.il~sta em Portugal.-Argumenta* pr6 e contra e
r.as, qur tievelri iriy~rrftrr-scos rnalps, d e ~ U sij P deseentralisa$&o.-A autonomia nu p r o p ~ l ametropole. O minis-
r n ( r i l s r i , o prrio.so r riefirrer~t~ esfntlo do t~.soul.opil- terio rlai colonias -E u p o s i ç h d o s sistemas admlnistrativos n a s
f>Irro,q i l r ( i i í j ~ o srrbns) f ~ ~nfnlio i i trs niáos d o $10- varias possessòes alemãs, belgas, franctsas! holandCsas e i n -
glesas.
urrlm, ohr.i!gcrritlo-o t r s ~ 1 -fristc cy~c,clci~Iol-dn rir-
r1 q l l P 11h0 ] ) o ( ~ c( ~ f l l ( f l l ' »
(]pllí'lfi
E.:'facto. As c o l o i i i a s , Aiigul:i, que a ella pi'iri- Os capiliilos uiitei-iores iiioslraiii-iios qiic d o
cipalii~eiiteiiie refiro iicste livio, lriii sido victi- sisleiiia çeiki~.:~lisndoi.s6 teli] i-esriltaclo n i - i i l i ~ : t
liia (_)L~c C ~ ~ O I - ~~ I~C' I , C ~ I ~:111da(l0
-SO desde os teiii- {!tis cnloiii:is, o seii coiist:iiile del):iiil)eraiiiciilo,
110s(iist;~li tes, rlil c1 iie :cpcJri;rsreiidi:i 2(i çoil tos (') e j11dic;i-se cluiiia foi-inii ]>i-ccisa r iiic.oiiti~n~lit:i-
i. o c t i ~ a i i i ~ i i tatiial
o elil qiie lia iiitia i.cceitn vel, que 6 iiecessai-io iiriia ni-iipla niitoiio11ii:i iti:iis
4 1 'L
~ i1111 C O I I ~ C I S ' cin lia~~riioiiiocoiii os seiis progl essos. N a s Iiu
O i n (; I I W ( ~ I S Oque se sail~a (pie da partr dc que111 Ilie ciie einbaraqos, qiieiil vcj:i a sri:i iii-
lodos 1x1 iicccs<iclacle de coiiliecer :i sitriaqão t l a tliieiicin c~i-rendadcsde cliic. as c-olloii~:i: toi~iciii
c.oloiiin Foi do I-eco~ilieciriieritodesta verdade co~ittidos sciis tlestiiios
c ~ u eLI:I.SC'CWeste Ii-n~~:illio, qrie iio capi tu10 pi'cscn te I:' iliesiiio cui-iosa a evoIiic;io politic;i e : i t l i ~ i i -
li^ o\-oii, oii teiitou Iiro\,;ii., (pie 11a0 teiii liavida, nisti:ttivn de 13urtiigal Eiiirliiaiito qiic o s o ~ i t i o s
iieili esri-ul)tilo II;~riraiieira de adnliiiisti.ar, iieiil 11;kizes vão passniiclo d o ceiitralisiiio ])ara o dcs-
logica, ireiii ~ r i s t ~ ciin a ti,rni:i co~iiose ler11 ala- ceiitralrsnio, iii\s, coi1tradit:iiidn n rorrriite g:i-:il,
r.:irlo :i terra rpie deve ser resI~eif:ic1:iI ~ Spelo , vainus iio seiitido iii~,erso,do dcsceiiti.nIisiiiri
iiielios, lei- sido o l~orlee\pintoi'io cle tot1:is ;is liara o çeiitralismo.
g.ra11dcsfall;is t l t i J I I C ~ J ~ O ~ D ~ ~ . Xa ~ o s s ae1w111qiioI I I I I I J ~ C I ~ ~ ~ Iq[ita
S ~ : ~I , P I ~
iiiiiri liii-ga tradiciío juridica, a ~ ~ t e r i oinesiiio
r
foriiiaqiio po1itic.n da iiaeioi~alitlnde,llassainos tlii
aiitoiioiiii:~clos rnuiiicil)ios, uliidn clnrarrieiilcl e\-
pressa iio Iiroprio cociigo cle 1842 (de Costa Ca-
I)i.;rl), clepois iins de I878 e 18Mi (do si.. I.iiciriiic>
iiiiin certa educacão ~iolitic;i,profiiiidaiiieiite r:,-
d c (Iasti o), coiisignaii(1o 3 r~preseiitaqãodas ini-
lioi.~:is, R :iiiiilnq,;io das iiiiciati~nsiiiiiiiicipaes e c no espirito da populayBo, e, l>oi.taiito. C
loçacs. eiro jiilgzir-se <pie de hitiiro o cnciqiiisiiio poss;i
Ao 11aqs0 cjue i ~ o s z i i i t i g oiiiuiiicipios
~ o povo ter o ])redoniiiiio.
tle1il)cr:ii ti sobre :issuiitos iiiiporfai~tes, li o j e 1)eniais o aiitoiioiiiia, qiie 6 R I I I ~ ~~>tir:t S eh-
111cssão tla clesceiit~alisaqào adniiiiistrativa, ter:t
ol)ctfeçe tiido it iiiais perfeita ceiitralisaqáo iio
~iiiiiislciio tlo reino, le~ractojoriiialrnerite ;i efei- tiin coiijunto, j6 1):istaiite deseiivol\rido, de iiisti-
t o pelo codigo de 18!)(i (do sr. Joao Franco). tii~qljesqiie coritr:ii inri:iiii rluaestluer teiit:i tii:is
E' certo qlic autores 1i;i cli,ie afirniaiii que íle aii toi.idaties :irhi trarias
Iioje as distalicias estáo cnciirtadas pelo telegro- Os nrgiiiiieiit os, por isso, 1150 colhei~i,1101.~111~
:I iiia11eii.a y iie u cidntlÀo vae toiliaiido conlieci-
f o c pelo caiiiiiilio ([e feri o e qiie a descentçali-
saqáo a qiie itte agoi ri se tiiilia de obedecer 1350
nieiito dos seiis íijreitos rivicoa sae adquiriiiclo
1aiilJ)eiii a coiivicqào d e qiie a sii;i ncyiio polilir;~
4 j 6 iiecessaria, 11orclur ti111 telegrnina resolve i d o pode estlii- sitjeitn a eiitidodes que roiistitiieiii
tini assiiiito iiiiportaiite wiii pcrtla de teiiipo ein castas, pelo facto de sc eiicoiiti*ai-eiiiiriveiido ii;i
coi-i esl~ondriicir~s pi oloiigarlas. Náo coiiveiii a
:iiitonoi~zi:i cl:is gi:iii(lcs regiões por poderem stii' val~lléil~iietropolitniiii.
gir os 1 1 e ~ g 0 ~ 0 1 1 1pai- 0 , eueiiil~lo,lia foriiiaç50 Certos u~rloies, coiiio Borclier (Ln c.ulolii.,tr-
111111 scic.~itr/icliic)cliegalii a coiisiderar n falta tlc
ilns ii:icioii:ilid:ides il~ericasresiil t n r i i ~ ida vasti-
i iii~t:ili\~:icoloii i:il coiiio a pr111cipaI catis:i tlc
d a 0 tle podei es :i cei tos governadores de çoiida-
dos e que taiito IIreocupoii 17rilicil1:iliileiite Afon- tfe~eiici.esceiici~i e iiidoleiicia das povo:ições das
s o \'I cie Leão -- e\l~i,e-sepor oiitro Icido. roloniiis, qiie s<>l>o(lrriioP I I C O I t~.ii~ ~ pleiin e\l>uii-
.ilCin disto, qtie iião c! unia vanltigeni, :i des- sào na libei-tlade, coii~oiin evol uqão dos t l ivei-
ccr~lralisacâoteiii o grniitle defeito iifirmaiii aiii- sos 110~0" eec.oiilieci(i:l por Ilonielis de so1id:i
d a OS coilti.:iditor.es da :iiitoiioiiiia das regiões, de iiidi\ iriu:ilid;icle scieiitifica. 110 iiiesiiio inodo :E
1101. os cidadãos lia coiitirigeiicia dc sei-etn per- 71ii~ioii, iio srii Iisi~o1 ~ j)ol>irl<rfiorr
1 errr «yé pm
segiiiclos ])CIOS ])c: y lieiios iiifliieii tes I ocaes, i.azHo Irr tl(;c.eit/~-ctiistrlio~r, coiistata qiie n ceiitrnlisacão
esta ( 1 1 1 ~;ilgiieiii já ;iduziii para co1itr:ii-irir a fe- tle potIeites prodiiziiido a falta de libei-dades lo-
<ler:iqão penii~sular. ciies yro(iii~,do 111es1110 iilotio, a 11obreza das
Dois erros iiiiidaiiiciitae,~se iiotaiil eiii t:il ~iol)iilaqõese auiiieiitn o exodo dos cjue iião que-
ai giiiiieiitíicáo con trn os rjiizies Ii:i a nl)i-eseritar reili viver sol) iiiii regiiiieii qiie Ilie rino coiiçedc.
as scguiiites oliserir:icões qiie iiie 1)ai-ecein i'es- g:ii.:iiitias politicas.
p o ~ d c r e i i itei-iiiiiiai~
teiiiciite E' tnmbeiii r i i i i autor aiiiericano que coiilrn-
i ia esta orieiitaqão, afiriilailcio qiie o pi.ogi-esso
Pi iincrio. n vida local i. sen1pi.e especial, pro-
tl;i populaçáo leva iiaturaliiieiite, :i ceiitraltsncão
$)ria, d~f'ei ciici:id:i de terra p:ir:i terra e eiiiliora ri
tliiiaiiiica social poii1i:i ein jogo as mesilias 111s- tlos poderes adiniiiistra tivos (Sniii. Oi-th 7'110
frttiicj.ócs lia senilire tinia e\pi,cssiio peculiar n r o ~ ~ i r ~ ~ l o/ z ~( ~r dn~~~ zt zor ~ z~s i ~ i11 Ollzo)).Aiii(1:i
{t/io/t

c~ualquerti110 regioiial. I'niil Meiirioi, iio seri livro Agglonic;r.atlorls iirhni-


I I P S (ICIIIS ~'J:'III*C)~ICC O I ~ ~ C I I I I ) O ~ C [ afiriua
~IIP, (pie :i
Seguiido: n aiitonori-ii:i deve corresl~oi~der a
caiisa d n ein~gi.a<àop:ira as capifaes 6 o rcsiil-
Indo 4 1 0 rvc.ciiilieciiririiIri rias vaiitrigeiis tln rtcs-
cenli-:tlis:i~5o.Poderi1 ser, eiii pzirle, iiias oiiti.os
iiiotivos, de ordeiii ecoiioiiiica, atiiaiil elli tal U i ~ i iiotavel escritor, rilado por Alberto Sa-
eiiiigraqão. O ciiiiiieiite yiiblicista A. Coste, iio les na Polifictr ~.~prrl)licanír,Lamenais, defini ti tis-
seu pi-iriioioso trnliallio I,es j ) r i ~ t o i p (i'une ~ . ~ SO- an.i os sisteiiras cciitrnlislas de goveriio : «a alio-
riolo$jie ol~j~jrctroc~, ntri buc este fenoincno a oiiti as pIcxia no ceiitro e 3 paraIisia nos thxtreriios,»
~ ; I U S ~faes S , c01110 n coiiceiiti.aqòes de cri.t:is ins- A aflueiicia de vida politica e :idniinistrativa
ti tuicúes de iiiteresse roiliiiiii, (pie sb sc 1)oticiii lias cayitaes teiii ronio coilsec ueiicia a aiisencia
o l ~ t e irios - gl-artcles celiti-os.
Ha, n;ío lia diivid:i, iiiii certo fuiitio de ver-
d
da acção directora nas IocaIi ades, o que r ~ p r c -
senta unl riiaiiifesto deseqiiilibrio de funqões,
tlncle neste iiltiiiio nr~iiiiieiito,iiias isso eiii nada prqudicaiido, por cai~ililt:to,a artiioiii:t rpie de1.e
pre,j~lclic a iiossn oi iei~laqào,poi'cpe 11.15 çolo- existir eiil todo o orgaiiisriio iiacional.
iiins iibs ol)~ei.\~ainos clirc cllris vão co~istituiiido 11, de resto, a orieiitac5o, lias pi opriits na-
iiiii li110 cai :iltsi isfico, 111 ecisaiicio tlc oi.gãos laiil- cioi~aiidades,ti pala a desceriti.:ilisaq:io, a iiials
I~eiiiatl:ilitareis, pai u :IS svl-vi~-~iii, 1mrtlue seiido aceiituada, quer iio Ilrasil, ot)erieceiido ii i i i n i s
t l i ~ esissiiilas
i as coiitlicfics (ir. \.ida ~~oliticcl, os completa autoiioinia dos cstados tederados, qiier
,sc.iis piul)lciiias clv~eiiio ser ciicni-ntlos st~l)u111 110s Estados Ciiidos do Xoi-[c., fortnlt.ci<los~ ) r I o s
jioiirn cle vista iiililto d i x ci so, ciii vri.tiicle das J;i~.osda solitlai~icdatlr,colectlv:~c poli tic:i, qiie
IeiyOes csperiacs c ~ i ioiitios territorros, elii dl- forai-ri 1)uscar ãs tradic0es liheraes dos priiiiei-
~ci-s:is lntitiidcs e 1o1igitiiclt.s. Niio pntleiii-L' 1.0s ciiiigraiites, ( I ) clur riso :icliiiiii~.:iiii, lia sii:i
<*larissiiiio-os Iioniciis qiie de loiige leçisluni ii-idepeiideilcia de caracter, 1iite1.1eiicfies iiiscleii-
cstridai. a s clircxtõcs ciil fo(los OS seus :ihl,ec.los, tes, eiii ~irgi)csicispri\r:i tivos I'oi-i'ti~, ; I I I ~ ~na;I,
c , 1)4>1t a ~ i o 011tet , eiu n solliqiio nliro\irnnd:i i ~ ~ t t i s proopria vida estadual aiiiericaii;i, se \ a e ;it6 5s
ou iiiciios i-nsoavel. coiiio J I a l e u ~ y ,rlii Lrs / i - iiltiinas coiiseqireiicias, lia sua esisteil~13 politi-
f * / ( ~ l l-7l (i<> ~ ' ~ ~ 1 ~ 0 ~ 1 d1( 7~ . 51~
0~11c l l ] l l pl-o\r;l
~,s, i1 1~cf~~I:l- ca, predoiiiinaiicto a i-iials ;icciitii:ida (lesçcii tra-
cliiieiite, pela aiialise e tbsliitlo de toda ;i ero- lisaqào, de (pie 1)odei-ãosurgir al)usos, inas qiie
I~ic.50liistorica i1:is iiaçioiialidntlrs r~lxescnta :t iiiais pr'rteita foriiiula lirtlitic:~a
E' por isso que as coIoiiitis iiiglèsas 1)o.ssiieiii :iplicar As uiliclades a~lniinisti-ativ:i.;. Serve-se
:iinplilucle d c f~iiip5esa poiilo dc, çoiiio ria Aus- iiiesiiio iio cxeiiiplo tl:i proticiiic1:iile tlc tal siste-
II alia, iio C::iiiada c iln Xfr icri do SiiI, sereni c]""- iiia o democrata E'i Mal-gall. Os est:itios coii-
si iiidcpeiideiites, criil)ol~t st!jcil;is ii Iiegc'ino- i
I'etlei.ados d:i :ilcmaii ia c d:i ilusli-ia, Irriii longe
iii;i I,i-il;iiiic;i (Spe\.ei-Ltr c-on.rfifrrfro~~ jla.ldiquc' de representarem, roino afir-ina, iliisoi-rnilieiite,
tlc l'c.i~il~u r rolo~urrllirrl{rnlilgirt>), inns coiii loda 0liveir:i RIni-tiiis (9, teiidcnci:i 1):i1':1 m'5elx11*ayão
:i ~ ~ t l t ~ i i cv ica~,i i itodos OS 1)r~vt~ifos d ~ i n l a ssiin- tios laqos tincioilaes, são, pelo c.oiilr:ti-io, a iiir-
1)les rel:iqfies clij~loii~aticas, a polito das coIoiiia~
i i p i i i seiiilwe at-eil:ireiii ol)se:-v:iqòcs, por iunito
~.cl;r(l:ts
Ihor iiiaiieira cie os robiistecer e coiisolicl:ir, qiie adiiiira iieste rride caudillio da iriiião, fuiidar
çciiiio 11a ~ u graiide u ~ > r o p a ~ i ipolitica
da e socio- iriii graiide estado dominatlor. ( 4 )
Iogica assegura o sr. 'i'eofilo Rraga (9, f~iiidnii- E esta forii~ula k liiesiilo a inniieii-a ~ ~ r a t i c a
do-se eiil eieniplos liistoricos da ~~eiiiiisulu. tle chegar a uiii acordo iiiornl, a 11111 eriteiidi-
a é n riiaiie~ra de proceder t ~ ~ i a i i t o:i iiieiito reciproco, a unia amigavel coiicilinqão tle
oi.ieritação consti tiicioiial proseguida pelas iia- iiitei-esses. Reaiilieu oibielita, inoderiiaineliie, o
cGes iiiais rivaiicadas, a poiito da proprin Fraii- sei1 esplrito por tal maneira de peiisar, assegii-
<a, apoiitada como tini exeiiil~lo~teriilaiieiitede I-aiido rpie sti pelos 1:iços federaes as cololiias
ceiitralisaqão, ir segiiii~dopela vereda doutrina- pocierão viver ein paz com as iiietropoles
i-ia iiidicacia pel- oiitrus poleiicins. Poder-se4 afiriilar que os laqos cie tlepeii-
Esta tendenc~aC tanto iiinis e ~ i d e i i t ec~uaiito deiicia eiitre a cololiia e a iiieti-opole se afi ouka-
e cesto que veliios pela aiialise e pelo estudo rào. Mas eirtiio que nos iiiiporta yire possaiiios
das constituições nioderiias, que a ceiiii.alisa~ão v~r-er eiii paz c0111 tal slstei~ias~ibslituiiidoa
esl~ocadnpelas iiidiviciiialidacles al)soi-veiites iião giierra, iilas a guerra, stirda que iiiina as pol~ri-
teiil sido pi.oseguidn p e l a s coiistitui<;.õesdos lacòes de Aiigola.
estados federaclos cltier ria Aiiierica (Oiir stnfes Porque t; preclso que isto se sailia, que lslo
co~tstitrltio~is) cIiier na Aleiiiaiilia (Lestrade - Los he diga, beiii alto- eiii Aiigola lia iitila, ei~il,oi:t
c s , ) que urna foi-tecorreiite ci\~icn
~ i i o ~ ~ t i l . r l i i etc yoiico l)oderosa, iiilis eiii tocio o caso lateiite,
lociil iiiipede os goveriios de arra1ic:ireiii As 1,o- correiite separatista Ningiieiii que lh tenlia I i-
pulações as garniitins ti.atlicioiiues qtie ser\riu, vido descoiiliece qiie iiâo s6 e i ~ t r eos iiidigenns
:\te c0111 respeiio A America, de exeinlilo para as civilisados (e hri-os cliie lioiii-aili o seu iioiile)
riac;.óes (10 sril daytielc coritiiieiite, iiiclusivk o coino eiitre os coloiios europeiis, existe iiiiia
I W O I I ~ I OIJr:isil quando aiiida iião esc? governado iicentiiada iiiaiiifest:iqáo de liostilidade, que iieiii
pela fóriiia rel~ublictiiia(Foi.tiiilio - Lcz desc~ii- j)el;is arinas, iierii pelii innioi. ceritralisa(.ão se
t~*nlrstrcionn~l~iii~zisll.citrvcr) liotlerii ja extiiigriir.
Se bem qiic, na piopriti tradiçfio histoncn E' uiiia orleiitada correiiie cpe, coiir coiis-
coloiiial, o Ri-cisil eiicoii trasse jii eleiiieii tos de cieiicla e com fé, prosegue r i i i i i i ~ iacg.50 iiitetisa
iiiicintiva, que evoliicionoii ate no tipo federal ;i favor da i1idel)eiideiicia de Arigola. E 6 iieces-
:idotado pela repiiblica, a qual, dada a eiiorme snrio cliie lios coiivencailios íirie l l r ? ~i' ])ara des-
e\teiisáo da ai-aiide poteiicia siil-americaiia, iião prezar tal corrente porque, eiii i~ioiiieiito de
poderia ser outro. ,\pesar de ser pioclamada por mal estar, elle cresceiii, iiidoiliavel, e poder;\, se
:ilguirias iiidividualidades politicns a iiecessidade 1150 treilcei , coriforiile as eveiitlialidaries qiie siir-
d e absorver certas fuiiqões 1oc;ies segiiiiido, etn jam, pelo meiios causar serios einbai acos a iioss~i
pai*le, o o1)jectrvo de lioosevelt que tenta, nos a c ~ à ocoloiiisadora, iião Iiavendo teiitpo coiito
seiis escri tos, eiiibora coin p o r i p franr~ueza,o siicedeu eiri Ciil~a,para se conciliar os dissitieii-
les.
(I) izas
\~O~O(!PJ tdetns IIQ l1!0 alilra ~ O ~ IL I ~ I I png
~ P ~ 491,
, li \ ol , A &-
/ I irr [JOI ftrgnesn, llng 13 I ) TIi n o o s e l rlt - I,'ldcnI ciilrei i i n i i i p ~ i y 18 e .;tbg
Este parentcsis, iini taiito, talvez, sonibrio, é, gunierilo resulta esteril, provaiido aie em coii-
~ ~ o r d i i ai , iiiaiiifestaçiio duni estado de esl)irilu trario, pois que foi, efectivameiite, devido a essa
q11e se observa em Aiigola. necessidade de defesa comum que to1 facto se
&Ias, aleni disto, iios tenios como j6 expiiz, coiicluiit e perdurou. Acabadas as circiinstancins
qile prodiiziraiii esse feiiomelio, i-esiiltoii o qiie
tle wteiider As pi*oprias correiites do nosso tem-
po que ilifliieni t5o decisivamente lia briiinq6o era iiotiiral, a siia dissolução
das consciencins colectivas e ningiieili, inedinna- Se isto e assiiii, se tudo i~idicn.iia ~iratic:i,
meiite ciilto, descotiliece a iiiteiisa nianifesta@o que deveni exis tii. orgniiisiiios sociaes 11ai.tiiido
do siinples para o coinposlo, porqiie iião deve-
ilo poder das doiitriiias desceiitralistas, que vin-
clo desde a federnqiio dos estatlos, como acoiite- iTlo ser seguidos taes yriiicipios pois que 111-0-
pr1a liatureza parte do iiicoriiplexo ])ara o coiii-
;,
re, repita-se, ii;i Aiiierica, segue lia asyirac5o
das federações peiiiiisril;ires, esteii<le-se á fede- p l c percorrelido
~ toda :i \,astu carreira iiiorgn-
rayáo eiiropeia cieando, na siin e~press,'ioiii- nica e J>iologic:i, sem saltos, como C I)niiai di-
teriiac~orialista,o patriotisino eiii opeu iia frase zer, iiiiiformeiiieiite, aiitoiloiiiniiieiite, iins sii:is
de Novicoi\r; proseguiiido lia grande consagrayáo unidades e nos seiis roiijuiitos7
c111 l > a z d o iiiiii~ido,1xwa a ~enlisoqHoda coiife- A filosofia l~oliticada uciiialidacle, rliier c l i ~ e l - ,
ctertiyiio liiiiiiaii:~, coiiio hIaloii e 1,etouriieaii o espirito iiioderiio, que tal E a foriiiiila a<loIn-
deiiioiistraiii e coiiio i- tendencin niaiiifesta do cs- da, decide-se, pois, c~itegor.icaii~riite desceiili.;i-
pirito da epoca lista, e autores versados na liiateria e onerit;\-
o\. mesiiio teii-ipo, 1101-taiito, que certos pii- dos pelos dados posilivos da scieiicin sociologiczi
I)liiistas, çoiiio l,e 13011 e Oli\reii:i hlartiiis, fazeiii encoiltrain tal soliiç5o coiiio capaz dc o l ~ t e ri-+
ci er qite a drsceiitralisa~õo,pela tederayáo, p6de siiltados proficiios e perdura~eis.Isto para tis-
~~rocluzii o dessgrrgnilieiito (Ias iiacioiislidades, segurar iis regiões, (~,i-orincras,iiiuiiicil~tos r
elicoiiti-a-se, eiii seiitrdo oposto, a for~iiiilapor cantbes) lima liberdade que Ilies garanta vitali-
c\ccleiicia paciric:idoi a ii;i aiitoiioiiiia e esta 6 dade e iespoiisa1)ilidade.
tanto evideiite que o tral)allio de desagrepcic, Esta orieiitnç,?~seiido a da iiieiit:ilitl:icie 1110-
i t realisncla lios Estados Vilicios 6 , 1)reci-
derim, radicalido lias iiistitiii(~6es i1111 fuiidn
saiiieiite, cieriva(lo dos qiie proc1aiii:iiix n iie-ces- viiico para l~errliirai-,n ella deveiii obedecer as
sidnde de çeii ti iilisric;ão iiistitiiiçi>rs coloiiines f~iiidaùiis pelas poteiicias
(:o1110 constata A. (:oste iio seli ti-al~allloL'lix- eliropeias e ctltiilianieiite pelas americanas e asi:t-
~ p1.6uisio115
v ~ z r c(les p e ~ ~ pe// ~IPS s qu'~110(litio- ticas.
I lsc. cieri-se rima desagxegaç5o dos laços fede]-aes Porque e evideiite que coiiipliciiiido-se :I
lias cidades Iiaiisiaticas. Mas cjiieni tiver estuda- vida politicn irioderiia, sendo cada vez ninis agi-
do, eiiil)ora superficialmelite, a evolriqão desse tados e iiistaiites os l~robleiiiasiiacioiiaes e iii-
coiijiiiito de cidades veid qiie a Liga existiu de teriiacioiiaes, l~avciidoaia coiripleiru de ques-
facto, apenas devido {I força coesiva tia iieces- tóes de alta iiiagnitiide a obter soliiqáo urgerite,
s ~ d a d ede defesa coiiili 111, jristaiiteinente estiliiri- iiáo podeiii deixar de dar de mão, as nietrol~oles,
lndn pelas cii-ciiiis1ançl:is orasronaes. Logo o :ir- its a(ln1iriistrações dos seus tei.ritorios estin-iiic-
troyolitnnos. E' por isso qiie, n yro1)ri:i iieces- para as coloiiias vei (ladeiras ano~rialins,daiitIo
sidade da divisáo do tra11:iIho inipóe, coiiio ].e- prov;is de absoliitn ~iicapacidade que (lei-i~.a,
iiiedio, a creaqão de iiidi vidrialidadrs adiliiiiis- cpi:isi seiilpre, das circirnstaiicias nfio favorece-
Irativtis, embora depeiideiites, iiias, eiii todo o i-ein.
caso, 6parte. A pi'opi'ia pasta n que estão subordiiiarlris as
Se isto siicede iins iiietropoles, oiiíle lia uiii;i coloiiias 6 sufocada coni serviço. A s iiayões colo-
certa iiriiforiiiidade politica e oiide esiste uriia iiiaes-e a prol-iria Hespanlia n teve- tein iiiii
ninior lioinogeiieidride tipica, e oiide, a desl~eito niiiiisteiio es~~ecialtnente destiiiado o ti-aiai- dos
de diferei~cinções etnicas e de costuiiies i-egio- asuntos que coiii as coloilias se correlncionani, e
iiaes, e indispeiisavel dar aos corpos adniiiils- a Inglaterra teiii, aleiii riisso, i i i i i ii~inisteriopara
trntivos, unia graiide i~ideperidericlae iiiiia niii- n India. Sei$ porque os 116cos ~liiiiisti-osdessas
iiiitoi~oinia,rIiie o congresso niiinicipalistn i.e* iiaçionaIidades se-jaiil iiiferiores aos nossos eiiii-
lisado eiii 1908 eni Lisboa e o do Porto eni 1'310, iieiites Iioiiieiis c-le goveriio'? Talvez , qiieiii s n l ~ e?'
souberani codificar iiuiii p1a1io cie reclaiiinqòes Mas o q u e e verdade é que, apesiir disso, e].-
e d e i-eiviridicnyões a obter, para assini dignificar laiii iiieiios e pi.odiizeii~niellior obra iliie os nos-
as coipora(;6es eleilas, e que tem sido táo !)rio- sos ilustres estadistas. Eiii todo o caso fique-se
sameiite reclaitiada pelas caliiai-as iniriiicil~aes, sabendo que iioiitros pnises, ripesar de triclo, i.
snlieiitaiido-se nessa campaiih:\, as de 1,isl)oa e dificii entregar-se ao iiiais ladiiio veiicedor d:is
1'01 to, iiiuito iiiais se iiota coliio iiiiiagiaiide i-ieces- eleições cargos rl essa respoilsn1)i11 tlacie.
sidade lias çoloi~ias,oii(ie as distaiicias inipossi1)i- E' d a mais riidiriieiitar c~itfeiicitiqiie sei.~.icos
fitaiii, ein alisoluto, o 11iiilistro da gereiicia iiiie- t50 iiiil~ortaiites,iião podem estar reuiiiclos i i u iii
cliata e pi.oficic:i dos iirgocios pi~l)licos,presjiini- sO iiiiliistei-io. ($)
caritlo gravenieiite os iiiteresses diiiiia graiide A adininistraqão das depciideiicias, coiiio ro-
p r o v l l i ~ ao11 dunia i-egião. tiíla Siiow oii ii~ellior,o goveriio d:is tlepeiicleii-
Niiigueni qiie raciocine pode crer qiie as LO- rias coii-io foriniila I,e\\ris, obedece, na slin esti-ii-
loiri:is, de iiiais a iiinis rio estado de deseiivol- tiira, a 11r111cipiosf i ~ i l d ~ m ~ n l n l m esenieliinii-
i~te
viii~eilto que atiiigirain, possalii lriver ati-ofia- tes.
das ~ i i i i i icirculo ferreo, sem accáo l~ropria,seiii :L Seiii diivida que cada iiacioiialidnde teiitlo
iiierior iiiic~~itiva, d~rigidasdo l'ci-reiro do Pato tiiiia carateristica polrticn definida, corn priiici-
por cavallieiros iiiuito competeiiles; por Yezes, 111oscoristitiiicioiiaes prol)i-ios, e iião teiitlo iie-
l~einiiiteticionados, nias que doiiiiiiados pela vai- tessldade de a alterar, de ~iioiiieiito,est:ihelecc
dade da oiiipoteiic~aq u e gosaiii e privados da
illietliata observaçáo tios ferioriieiios ecoi-ioiiiicos (') Uiii d ~ ~ . i e (Ic l o 28 ti? Jiillio de IR34 tlrtciiiiiiioii, qric " I ] \ iicgo-
c ioh dns pi o l i i i c i n s iilti .iiiini i ~ i d s ,i~iic..itc .igni:i Ic3iii c %la<lo .lili \,i\ .i
polilicos das yiie terras que goveiiiai~i,su- \r.rribtaiinde estado (10s iicgocioi ile mariiili.1 I i ~ n i i tpri t r i \ c < iidci a <.i-
jeitos R el'rar gravemente, inultas vezes de ta1 tl:i iriii:i tlnq d i \ ei scci etai 1n.i cle eítntlo s<,giiiitlo .\ 5ri.i iintiii e78 f G i IIO
I I I ~ P I I O J tlo iciiio, <Ia jii%t1(a, tle fnzeiicl~ ile gii<'ii:i i "stiaii:tii')~>'
~i1:iiieir.a que diiiiln 11eliada arruiriani iiliia pi.:iça (ohio $e 18 e i n prol :i ieforiiin rliir ;i l i g ; ~ l : 7 i , coiii o iiiiiiictei io (1' iii~l-
I I I I I I ~ ~eiti
, I e\ultCi(loa !ini:i c o i l f ~ i ~ i(I( o sei \ I C 115 N a 1-1 : I I I C ~i'ini\)t m
011 li-availi o pi ogresso duma terra, e coiii a acqão I ) O \ S U I L I O I ~ ~ ~ I I Z . I C( .~~I O I Cfoi .iboli(l,i
prop~-iride queiii se siipóe oiiiscieiite legislriiil 0c.1 i\ a
cl)lol~l:\~ adot.1
II;I I I J ~ I J ~ IoJ fio<so (*I r o f i ~ t t d ( ? t j 1tIo1
~t I ~ I I Iiii~ii11111~1a
~ I~CI(
nas siias depericlencias as expressões que se coa- certo qrie seni os resultados que esperava Ris-
dunam com a sua organisação especifica. rnark.
E' assiin o que tem sucedido. A Franca, cen- Precisa-se, porem, levar eril coii ta, coin
Iralista, (mas iiáo tão centralista ranio Portu- relaqlo á Alematilia, a circiiiistanci:i iml>ort;ifi-
gal) adota nas suas cololiias essa orientaqão. tissiiiia de ser uma 1)oieiici:i coloiiial nova, rela-
Mas, ein totio o caso, teiiclo havido varios en- tivameii te, e os seus tei-ritorios dependenies, rlc
saios, veni coordenando as suas institiiiqões co- Africa e Chiiia, niio possuirem os eleineníos so-
Ioi~laes,de fbriiin a dar-lhes maior individuali- ciaes precisos para bem realisar unia o1,l.a fe-
sacio como veremos. cunda. A AIeinaiiha leili pouco mais de 20 an-
A Holanda, esse belo pais de liberdade, na nos como potencia coloriia1 e nas seus territorios
Europa, emhora exploraiitio, egoistarneiite, as extra-metropolitanos sào diiiria iiigi-atidão gi an-
suas possrssúes, mormente dava. sabe (lar-lhes de para o elemento gerinanico pois rieu1 o seu
uina cei.la ùigiii(lade, coiii que as colonias, onde sudoeste africano, oit a Afric:i oriciitnl aleiiiií,
os pr~nc1pe.s~ ~ ~ l i g c ntcem
a s alta infliiciicia, se podem sei-vir de hulxtat periiiniiente para os
capacitam aleniães, que prefere111 para a sua çoloiiis:iqáo
A Iiiglaleira, essa sabe diferencial tão bem o sul do Brazil, ( I ) como Saiita Catarilia, Rio
a s iiistitiii$ões coloiliaes, que passando por. va- Grande rlo Si11 e i n u l t o ~estados ciii America d o
rias gratluacõec lhes ndniite, coiiio expressão sul, (9 che .ando mesmo a considerar-se, com
iiiais perfeita, uiila quasi indel)endeiicia. rejasao ao firasil, ii~ii:i uspir:i~:ío n posse, 11el:i
f;iiial mente a Alrmanha, subo1 dinando a sua Alemaiilia, dessas exteiisòes te1 ritoriaes, (7) pe-
orieiitação nietropoli taii:t os seiis protectorados, rigo que Sil\?ioHomero deiiiinciou, no parlarneri-
iinpriiiie-lliei iiliia consciericia. to hr:isileiro, ha aimos! Sem raziio, diz-se.
Pode-se dizer rjiie n Alerilaiilia náo possue Elii taes condições i150 6 tle adii~irarque n
iiina orgaiiisnqão admiiiisti-ativa satisfatoria, riias lida :id~iiinistt.at~\~:i colontal da Aleiiirii~liaiiáo
eiii todo o caso, c0111 os seus dekilos, teni em teiiha -18 uiiin orgn1iis:i~ão iiiais eiii 11ariiioiii;t
sl elemeilios n1~1ito cari\ctel islicos de descentra- coiii as p t ' o l ~ ~ i ateridericias
s aiitonoiiiistns da sti:i
HisticAo, de a~itoi-ioii~ia. orgtiiiisaqáo c.oiistitiicioiia1 euro1)ei:i
Niio 4 das cololiias alemiis, ev~deiitemente, 'Toiínvia, ;ipesai tlisso e trpesai- :lilida do 1111-
que lia a esperar o tipo ii~cidelotliiiiia orgaiiisa- perador gua~-d:lrpai-a si o 1irevilegio de (1ec.i.e-
c50 atliiiiiiistrativa nas ~>ossessòes.Apesar da iar para as coloiiiiis e o cliaiiceler do iiilj)erqlo
sua co~lfe(leracL?oe~iropeiatiar, em parte, a ex- ter direito de iiigcreiicin al)soliitri, os goyrrii:i-
11ress20 tla fu turw 01-gaiiisnçáo poli tica tios esta- dores ori capitães clos ieri-i torios e\ trn-ei~ropeiis
dos, a ponto de á propi-ia Alsacin e I,orena, se
lhe recoiiliecer riirna iiidividiialidade adiilinistra-
tiva aiitoiioiiia, é v ~ r d a d eque após um longo
peiiotlo cle tra1)alho des~iioralisadorqiie, con-
trariaiido tis tencfeiicias clos ~,ovos,chegou á vio-
Jeiici:i i-aticorosa de clomliiadores ]>arbaros, é
tciii uina 1:irga iiiiclativn goveriiativa c iiiiia aiii- dicato) e ;i reprcseiilaqõo exterior (isto r, (jiie se
pla e iiiesiiio escessiv:i Intitiide de nc<;ío. ocupa dos iie ocios coniiiils aos siiidicatos e n
Não P assilii que 119s dese~ar-ianiosa ndiiii- outros orgãos fiR adiiiiiiistraqiío), k enifiiii o cbaii-
celer que toiiia 21s disposicões geraes relativas
iiistrnydo coloriial. Ntlo C coiisidesnndo iirii rei
;ilisoluto o governador d:i possess50 cIur ellii tios iiiteresses fiiiaiiceiros (receitas e despesns)
;i(lqliii.e 3 S L I a~ ~ f o n o i i ~ i a . dos sindicatos. Pelas proprias coiidicões eni qiie
Foi esta ;i orieritação das principaes coloiiias se formaraiii, estes siiidicatos de coiiiuiias são
iin Africa devido ti orientação excliisivista qiie creados, não priiicipalniente pai a coiistituir uinn
se adotou. Aiiidn assi~ii,fciça7se a devida justi- escala de adiiilnistra$io geral, [nas para dirigir
y:i : n organisaqno, irias s6 a orgaiiisaçt-io teorica e proteger interesses particiilares ás aglomera-
(Ias coloiiias íilerniis, co~icediniiiAOS coloiios irliias cóes de clue se coilipoe iiiii siridicato. Lenibra-
certas gar:iiitins, de h r i n a a ndmiaistrareni, sol) a ria, guardadas as devidas distaiicias, sol) este
acyão do goveriiador oii seus delegados. Vii~as po~itode vista, os siiidicatos de coriiiiiias de di-
iiistitiiiqòes deiio~riiliadns siiidicatos coiiliiiiaes rerto adniiiiistra~irof r a i i c ê s ~( i )
]>elaslignçóes de certas uiiidades territoriaes que Nestas poiicas Iiiihas traduzidas se ol~ser\r:~
ioriiiaiii, iieqte caso, uma especie de liga tidiiii- quasi toda a eiigreiiageni adiiiiiiistra t ivn ' colo-
iiistrntiv:i, onde até iiicsino entra111 os proprios iiial d a Aleiiianl-ia. A acqáo local e, sei~ipre,i-es-
cliefes iiidigei-ias, iiias apenas graciosainei.ite, seiir ti-iirgida pela iiiflueticia da iiieti-opole. E1iil)oi.a;
iiigeiciici:i definitiva, coiiio de dii-eito taiii1)eiii vè-se hexn que a iiidecisão da primeira foriiiiila
o ii:Tio teeiii os propi-ios coloiios, E o tipo. k devida tí falta dos aiitecedeiites eiii que se ti-
Assiiii descreve Chéradaiiie, taes orgaiiistições. vessem ensalado quaesquer interesses adiri iiiis-
a A oisgniiisay50 geral adiniiiislrativn das ro- tratlvos. Mas se as agregações loiaes, se a co-
loiiias :ileiiiás t eiiifiiil coiiipletatla, eiii alguns niiiiia tivessem a possibilidade de rol)iistecer-se e
pontos, por nni rodiiiiento de orgaiiisa$io ~011111- coiisolidar-se, de gaiiliar r a i ~ e seiufiin, 1150 i. di-
iial, estahelecrdn poi- oideriaiqa iiiiperial de 3 ficif ol-)servai. qiie o reg~nleiiiadi-iiiiiistrativo (Ias
dc jullio de i890 S ã o se trata das coii-iunas pro- possessões aleiiiãs seria a autoiioniia admiiiis-
priaiiierite ditas, porcliie as agloilieraçóes ciiro- trativa, e que sol) a desigiiacão geiiei-ica de pi'o-
11eiass"ã p o ~ ~ ciriiinerosas
o e são de extensa0 res- tectorados, teriaiii lia sua feicão coloiiial \terda-
trita; ninc o clinricler d o Ii~i])ei-iopode autorisar deiro siicesso pratico.
iiiii certo riiiineio de aglomeraçòes ( I ó l i ~ t p l a z a ~) Ein todo o caso, qiiaiito ao coii,jtiiito, se o
toi-niw riiii sindicato coriiuiial (Ko~nnirincrloer- governador teiii margein pai a fazer o qiie julgar
bnrld) teiiilo a peisoiialidade e gosaiido dos di- conveniente, descricionariaiiieii te, é tacto qiie
i-eitos atlstritos n tal ])ersoiialid:ide ( K O I ~ O I - ( 1 - elle coligregn, para resolver íliiestóes de iiiipor-
i i o l t ~ ~ ~ ( * hOcrlinnceler
t-) fixa as coiidições de for- tancia, os chefes de serviqo, que 1iia1s de lierto
iiinyiío cliim siiidicato, deterniíiia os direitos e com elle servein, 1150 ahiisaiido dos poderes de
:ia olirigações dos seus membros, orgaiiisa n re- que dispõe.
~)resent:iqãolriterior (o que sig~iifican represeti-
facfio pnl a 0 5 i~egacrosciue só iiiteressaiii o siri-
O que é certo 6 que, c o i ~ odiz o auctcir cita- Seria apenas iii-iia operayâa fiiiaiiceii-a do rei
do, nas atribiiiç6es dos governadores sáo muito da ne1gic:i cliie se viu livre daquele pesadelo,
i~un-terosase os poderes milito extensos. Estes mas osteiitaiido os seus poderes e com a desi-
poderes são, mesmo, quasi alisolritos, pois que giiaqão de alitonamia. &Iasdeve reparar-se que
iieiihrim consellio, neiiliuiiia assen-ibleia deita, a aiitoiiornia ~iroclurnada lielo goverilo belga,
assiste 80 governador, ou lhe liniita a siia acçáo.~ para o Coligo, iiáo é o direito dn colonia se re-
Seiido neste sentido, afirma, eril outra parte, o ger e adiniriisti+ar-Tal uutoiiomia era apeiias para
Iiiesiiio autor cpie cco que e essericial salientar d:ir au rei os poderes eseciitivos, com n snilçáo
qiie lias coloriias alemãs, o papel do poder le- dum ministro d a s colonias, assistindo-lhe triii
g i s l a t i ~ ometro~iolitano e das asseinbleias deli- corisellio coloilitil lia capital belga, com rim de-
1)erativ:is Locaes sendo reduzido, para O pi-iii-iei- teriniriado niiiner-o de meiiihros suscetivel coiilo
ro ao i~~iriiiiio e para os segundos a nada, os go- 6 dc sariqão parlameiitar. Rlas iio dellate havido
~erriníioressáo os orgãos d~iiripoder c~ilasial~so- entre os ineinbrns cla coinissào que reuiiiu para
luto e disl~óeiiid~iliiaautoridade niuito iiiais ex- discutir et;sc ~xwjeto,Irouve certas contrarieda-
telisa cjue ria iilnior p:irte das colonias das 011-
tras riaçóes civi11sarias.s
/
des e os pot eres do soberaiio fora117 liniitndos
pois o rlepataclo Varidervelde procIarnou q u e iião
A s coloiiias aleinis sho, coiilo vexiios, gover- sc podia coiiseiitir (pie o absolutisiilo leopoldiiio
nadas lk, a deslieiio da iiigere~iciaqiie pode ter proseguisse, qire era urgente, fosse U RI fosse :i
o Itiilierador e o chniiceler. Com uina larga iiii- sotiição :I dar :to 111-obleiiia,que acabtisse clc vei:
ciatrka os goveriiaclores podeiii ser e são, ienl- o abuso e as ilepredaqões que teiii sido o fiiii de
nieiite, os poteritados brancos, rci~inndosobern- toda a adli~iiiistraqRoIielga i10 (:oiigo.
ila~iieiitesobre algutilas centenas de inilhares de Corno é sabido a atlial colo~iiabelga-(:origo
pretos, gosniiclo regalias qiie lhe (1.90 margem n loi fii~idadaeni 1884 (') enibora s6 eiii 23 de fe-
abtisos, liias sobre que inc~diráodritiia torrrin aliso- vereiro d e 188.5 fosse iiatifirada oficialiiicnle :I
luta pei-ialidades graves, no caso de 1>revaricação. iiidcpendeiicia, sob os iruspicios d c Bisinnrk,
Taiiibem como o imperador da Alemarilia, o que era o Caiiiiiiador ilaqueln epoca. Foi durari-
rei 1,eopoldo cxeitccii nas siias coloiiias 11111 po- te iiiuito ieililio nmn iilciilarqiiia :ilisoliita, dni-i-
d e ~obsolrito sobre a organisação adniiiiistrati- do-se o caso paradoxal do seu sol~cranoser ti111
~ a 11-ias
, niio aquele eiri pile acerit iiava o projecto rei coiistitiicional tia Eiirol~a.De facto o E:stado
dc 1901, oride se anuncioiva no relatorio o yriii- Iiidepelicleiite do Í:ongo,-afinal sei~illrecoiille-
cipio d:i autoiioniia adrniiiistrativa, mas exerci- cido como Congo helg;i-1150 era rilois cIiie tima
d a pelo rei, em Briixelas. (i)Era riaclo iriais 11ad:i feltoria c0111 uiixi orgaiiisaçáo politica, adaptada
inerios que o rei soberano coni poderes dcscrio- tis circuristc?iicios tle rr~oriieiito.NRo se ari-pclitn
liarios e 1150 tendo o E:stado do Congo os eiicar- lia sua o],ra benefica, embora fosse essa a razão
os dos juros n yngai pelo que llie adiantoti a aparente da siia fiindaqão, onde se coiillc-
Keigic;i. cern us seus fins gaiiariciosos e (pie esteve 1)ro-

I'! A J Waute~\--I.'Cinl ind~~~~riirluril


dii Cortqo png 24
priaiiietitc associado o f~tlecicionioiiarca, dando acçiio da opiiiiáo publica da sua terra. Em que
origelii a uiiia clirirge tragica eiii qiie eiitroii o diferia disto a acção do rei dos belgas'? Em estar
litiriiorisiiio de coiil1)inaçáo coiii o Iioi-i-oroso. O longe, lia Europa, usar loiigas I~arbasrespeita-
siiiil~oloironico do C:oilgo é a borraclia eiisan- vers e gosar as amantes brancas em vez das de
giieiitadu c-~torrtcliolic~-origc.( I ) E' o perfido si iii- cores de ehario, da grande terra africana, ;i se-
1)olo diiiiia epoc;i de extorsáo a o iiidigeria qiie melhaiiça dos seus colegas do Çongo? Ainda estri
encoiilrou i-iiiiua associajc?o iiiglèsn, sob a acção por fazer 3 etiiografia geral dos p o w s africanos
dii-ectiva de Morel, (9 o seu terrivel adversario. apesar de boiis elemetitos cjue existem dispersas,
'Teve, desde princ~pio,uiiia feiyão ceiitralista, inas quando ella se fizer, lia organisaçãci politi-
t.eiiiiiiido o sol>erniio todos os poderes eiii sua ca iridige~ia,ainda liade ericontrar-se bons ele-
iiiáo, iiHo ~)o(iciidotieixai- de ser assirn dada a iiientos de estudo, em parte levado a efeito, nias
iintiiresa absoltita (ia ~no~inrcl~iin coiigolêsn. parcialmente, pelo eiiiiiieiite sociologo Leto(i1.-
iieau, que, todavia, n o seu belo ti-aballio de evo-
Mas s.01) a desigiinr,.ao de Estado Iiidepeiideii- lução politica, soiibe ver no negro, não um iiii-
je do (:oiigo a e\ei.cicio dos poderes legisl a t'lvos progressivo, iiias gerite com uina organisaqfio
~~erteiiceiido :to rei, era elle uiila especie de sob:i governati\la onde esth loiige de Iiaver o arbitrio
braiico c\est:~graiide potencia equatorial. Apesai e o desl~otisino N voiitade do chefe, o qual eii-t
disso trrilia os seus funciori;irros de coiifian- Jiieii enterider foi iiecessaiio aceitar-se coiiio
<a, lia ELII-alia, qiie reuriiarii Tarios cle~neiitos veridico, até certo poiito para justificar o ilifa-
cie :ic<ão. Ainda lirsto 1120 diferia cluili soba- iiiissimo trafico dos escravos.
do, onde afilia1 o poteritado preto iião 4 , assiiii, Mas, i*entaiido as riiirihas considei.nqóes, ha-
t5o ahsoliito e tirano que 1150 teilha de prestar via iza Europa paro o Congo Iridrpe~identetres
coiltas dos seus aclos no seu povo e de delegar deli:irtaiiieritos, o dos riegocios cxtraiigeiros e
as siias fiiiiçòes erii liorneris de siia coiifiaiiça. da justiça, o das fiiiaiic,.as e o do iiiteiior. (:oiii-
Porque é liccessario q u e lios coiiveiiçamos diiriin tudo, veja-se beiii, o I~oriisenso I~eIgnsoiilie, a
vez, que os povos deiioiiiiiintlos, lia Eiiropa, sel- tlespeito da centralisaq,?~europeia, dar ao go-
vageris pei-teiiceiii it leiida. Se 6 beiii que perten- verriador iiiiia certa latitude de poderes, cle for-
cera a I i ~ s t o i ~oa ,propr1o o tipo do graride poteii- ma que a ~iccãooiiipotente, oniyleseiite c onis-
latlo de 1)alionik qiie e uni tanto desfavorecido creiite do soliei-atio era corrig~ciapela oigrtiiisaqão
lias siias linhas geraes. Pois iieiii o Negns, lia adininistratrv;~ local, onde o govcriiador, assis-
Abissiiiin, iieiil o sultlio de Mal-i-ocos, neni os tido dos cliefes de servlqos e d11111 conirtci coiisril-
Levaiiiciis, iieili os Guiigunhaiias, iiein os pode- tivo, podia ate revogar as leis do soberano, sus-
rosos iniperarites liovas, sfio tão I.il)solutos qiie petitiendo-as ein caso de iirgencix e editalido or-
1150 precisei11 iie prestar coiitas dos seus actos cleiianças, coili força de lei, que ficariam aplica-
aos seus vassalos, estando eiii pai-tc, siijeitos {i trexs ao estado se, dentro de seis meses, c1el:is
não discordasse o podei- central de Br~ixeias.
(') Le Cnttgo ph q r q i t e , polifrqiie et ecoitoiiiiqire, par Frriiaiirliiaii~t
Itoie<lt--2' editioii 1!08--~ag 232
E r a g o ~ ~ e r ~ i acoiiio
dn irina colonia, afirma tirei, ein relação a nrjs, mais amplamente este-
(:ai-tier iio seu Uroit ef nd~~iinistrcrtiori de I'Eiat problema.
tIu Coligo. Siin; como uma coloiiia, mas coniu O que convem acentuar aqui é que a orien-
colonia centralisada, se ben; que superiormente tacão politica e adiiiiiiistrativa dada ao Estado
As nossas, especialmente Aiigola, onde o gover- do Congo, iiRo se conforma, de maneira irenhii-
iiador 6 tutelado em tudo, pois não pode resol- iiia, com os seus interesses neni possue a des-
ver iiada sem a sanqáo da metropole. (i) ceiitralisação suficieiite para iiiu largo yrooresso.
1,iicraram com a aiinexação o Congo, as Com a organisaqão at~ialo erro inicia? man-
suas populacões, qliei- indigenas quer euro- teve-se perdliravelineiite, como 1150 podia clei-
peias? Sem duvidri, porque não se refiiginrido xar de ser, mas isso foi devido ti feiçáo egoista
atraz da ficção cle que o (longo é iiidependeiite, qiie 6 a caracteristica esta obra coloiiisadora
iiáo daiido resposta As iiiferpelac6es feitas iio e, por i n m qiie se i efoi.ilie, Rruxelasl~ade sei.
parlaiiiento belga, relativas as estorsóes ali leva- sempre o escritorio era1 desta agei.rc,ia de nego-
das, 1)arI~nraiiieiite;I fim, os iiiiiiistros siio respoii-
saveis, peraiite o rilriiido e peraiite o pai^, de
cios
r .
que & o Congo belga. B
I eni j:i o ciii~lioesselicialii~eiiteiiiercaiitil para
tiido quaiito de iiteiios hurriano se ~ierprete que se possa coiiseguir uiiia iiova orieiitnqão
iiac rielas tei-].as inarichadas coiii o saiigiie de adii~iiiistr-ntiva
i
taii o riifeliz negro, itlioiaùo eili Iiolocausto ao
i~iisei-;i~.el e illsaciavel Deus i1Iilliíio.
A aiiexa<ho, foi, portiriito, por este lado, uii~
. o poiito de vista iiacioiial, iiiieriio, 111-
I ~ e i i ~Sol)
crara a Helgica coin esta nquisicào? Nào iiie Hoje a Franqa teiii unia oi.gniiisayáo iiiiiltif'or-
perterice disciitir aqui seriiclliaiiie Iiipotese, iiias, ilie e coiii ~raiidestcndelicias Iinra iinia niiipln
de relance, seiiipre direi qiie n Iklgicr?, seiido
lima 1iac5o industrial de graiide in-iportaucia,
autonoiiiia oca]. k
E' claio qiie a Fraiica iiáo podia adotar uma
teiido iiiercados certos no exterior e um largo só organisaqão, uiiif'orii~e, iinica e c o n ~ ptlvel,
a
iiiercacio iiite rno, coiital-ido coiii rrquezas i i iieii- em doutriiia. Na disposi~áocoiistit~cioiiaidas
sas rio sei1 suh-solo, liao precisaria desta aveii- coloriias iiorte-africanas lia algiinias entidades
tiii-n coloiiial para o deseiivolvinieiito d:i sua oficiaes dominaiido pelo lilimero, iiias é possi-
econoiiiia iiacioiial. Noutra parte, ,porein discii- vel que noutra refor~ilaueiiliarii a coiistitilir ini-
iioria pela logica dos pri~icipiosdemocraticos,
(I)
iiliri e
Coiit.i-sr .itc ii5o sei %e roiiio aiiedoia, que o i i i i i i i \ t i i > <\a i\!.iil-
i i l t r a i i i n i , proibira, c111 tclegr:iiri.i, ao cu-go\ eiiiadoi JIoiicada,
sc bem que o proprio regiii-ien iião coarte ao fun-
q i i c ga\t.tç\r, pai iiiês, nu ~i.il,icio ni.iir dc 15 i t i t t ~ o ciil>itos s ile agria cionai-io, ao coiiceder-llie estas ftinqões, o direito
Aric<lut.i oii iidn o <pieii certo P ( ~ I I Po e\t,ti30 da s d i i i i i i i s t i a ~ h oda$ ~ o -
loiiia\ .itltori\a ~eiiielliailte\g i a c y o s c (abra1 hloiicada foi uni d o i (iuc de voto liberriinarneii te expresso. Uma propos ta
r rroiiliecc-u .I iii\uhsi~teii(ia d i i ~ i ~ i ~ s l e t i iiia<liiiisiixel
ia
clc\i.lou fazci nlgiiiiin coisa iilil p a i n n c n l o ~ i i aqiie giireiiiaiii \e
poiquc qiisntio de Bartliou aceiitua a siia teiidencia para lima
< tiib.ii:icndo poi inil < ~ i f i ~ t i l i.iprccinndo ~ ~ i ~ ~ ~ , eiii doloiosas iioiiiii5 r maior represeiitayão do eIenieiito não oficial. (')
ciln .ic t ~ i lalista
i da nieti o >olc r i l i i i l i i o t n ~e1 I elnloi io ;i i ~ i i cmnis <\Ui¶i:i
vcz iiir. tc.tiiio rciericto
<' 1i~ii10
b ca\o cio ra\nio cio i i i g i b , coiitndo poi r l l ~
J')-PRIIILeloy lleaiilieu-I.'.llgei re c1 lo Triiiisie, pag, 1%.
Coni trtl sistema nota-se a adoqão de iiiedi- dii colonia eiitr:ida iiri obra de fiiiicioii:iiilpiito
das .aceiitiiaítaiiieiite deiiiocraticas e poderrios adiiiiiiistrati\ro e a elles coiiipete, priiicil~aliiieiite,
supor qiie, iiiais tarde ou iiiais cedo, lia de a :i discussáo (\o orci.ainento 1)rivativo dii Aigelia
Argelia ter iinia aritoiionii:i ariipla embora a q11e serh siil)riletido ao Cotisellio siipel-ioi- de
corr.erite, eriti-e os coloiiiaes da esco1:i de Beau- goveriio qiie, depois do parecer da coiiiissáo cle
Ireii, seaja coiitrarla a tal priiicilbio. fi~iaiiqas,faz 3 siia voltlçáo.
(:o111 respeito aos seus or~aineiitosadotam-se O goveriio geial de Afric:i ocideiital francesa
as niesiiiris formulas cada yez Iileiios absoi- f perfeitanieiite autonomo, lia siia fiincão iicliiii-
~ e i i t e s ,e ria foriiia coiiio elles sáo elaborados, n iiistiativa e resolve o que eiiteiicle.
pro11i-i;i coloiiia 6 a que ~irtei-veiiidiiiiia iilaiieirn .4ssiii1 o artigo qiie se refere a tal asstiiito dis-
niais oii nieiios directa. pòe o s e g u ~ i t e «O goveriiaclor gc.~.nl decretti,
S a Argelia lia iiiesnio iima iiistitiii~áointi- eiii coiisellio cie goveriio, os orqaiiieiilos (Ias co-
tuladrt .idek~gaqõesfi~itulrcr~*trs qiie decide111 sobre loiiias e teri itoi-ios de Africn ocideiitnl fraiicQsa,
assuiitos de alta iiiiportaticin. deteriiii~iaas des1)es:is geraes e cle iiiteresse co-
A estas delegações se refere 13eaiilieu rios se- 1iiuii-i a iiiscrever iia secqáo esl~eciol(10 orqii-
g~uiitesterriios : «Coii?pùerii-se de tres seccóes iiieiito de Seiiegambia r do h'rger; estatue so1)i.e
efeitas por tres categorias de eleitores por escru- os erii])restiinos e outros iiieios yi-ol~riosn ])ro-
tiisio iiidividual - a prriiieiia secqáo chaiiiada de ver c lixa as iiistiturqões e iiiipostos das oriti.:is
coloiios (teriiio iiiiproprio porqtie se deveria cololiias. I)eteriiiiria, egualiiieiite, eiii coiisellio
cliaiii:ir de colorios riiraes) n S R I I C ~OS C O ~ ~ C ~ S S I O - de goveriio, por relatorio dos oiilros goverii:i-
iiai ros, 1)rop~etariosou reiideiros de bens rii- dores subalteriios iiiteressados, as circuiisci-rqões
iaes, que iioriieiaiii oito delegados por ciep:irta- :idiiiiiiisí rativas eiii cada ~ i i i idos teria1loi ios e
ineiito, eiii 24 delegados ; os coiitril>uiiites que coloiiias da Ati lca ocicleiital fraiiçS.sa siio taiii-
s5o trtiiil~eiiiiiomeacios eiii egual i-iiiiiiero, os jii- I)eiii adiiiiilisii adas pelos goverii:iilores e pelos
digeiias inusiiliiiaiios qiie iioiiieiaiii 8 delegados coiisellios de adiiiinistracào a
por deyartaiiierito ,lios territorios civis, ao lodo A Maiote e (:oiiiores teiii orgaiiisa~fiesideii-
!) delegados, aos qunes se juiitain 6 delegados t~cas,e todas as peqiieiins colonias espaIli:i(i:is
I<:lbilas, elertos pelos cliefes dos grupos cliaiiia- pela terra, qiie Yiíeiii sol) il I)allcicira da F ~ . ~ i i < . i l
dos Iíliaroiil~ae eriitiiii (idelegados dos iiidige- têin tainheiii a sua adiiiir~islraqãopropria. Os seus
lias dos tei.ritorios de coiiialidos iiiilitares, esco- orpineii tos siio c o ~ i f e c ~ ~ o i l a deo svota~los ii:ts
Iliidos pelo goveriiadol- geral eiii lista apresen- 1)rol)l-iss coloiiias, coiii iiiila ierie ile iiistitiii-
tacla pelos generaes coiiiaildaiites destes territo- coes. algiiiiins c0111 largireza de acão, cviii Inti-
rlos ; sejaiii ao todo, 21 deIegados indígenas, dos tude de fuiiqóes e, eiii todo o caso, coiii lodos
quaes 1.5 eleilos pelos coriipatriotas; lia totali- os seus iriteresses reglilados pelos iiidividiios qiie
dade (59 cielegados dos quaes 48 s3o fi-aiiceses deveiii ~ O S S I I Iespecial
~ coiiipeteiicla dos ussiiii-
eleitos pelos seus coiicid a d-aos.» tos a tratar.
Esta oi.g:~liisacáo e iniiito iiiiportniite e jiista
l ~ o i q u edB aos diversos eleiiie~itoscoiiipoiieiites
{ões çoiiibiii:idns tlos drv~i-sosregiilnii~ci~tos (iP-
liilriii duina maiieiun seiisiveliiieiite iri:iis I:ii.g;i
(pie os cios g o ~ e r i i a d o r e sdas outras coIoi~ins,
Na Iilrlo-(:liiria iiistittiiu a I?i*aiiqn, devirlo h cbsc*clo tis gnlrcl-iindoses geraes da Itido -t:Iii-
lri~acidadcde 1,nnessaii e I)oiiitiei*, lima adliii- iin c tl:t Af1ic.a ociileiital fraiicêsn 0t)serva-sc
iiistraqão per-Seit;iiiieiite iii~lependeiile,afiitiirindo iiiiiri r\ricleiite illf~iiyãocie I ' C B I ~ T I Y ;1 sitiiaçáu e o
o grai~<le ytililicrsta colonial Artur Iiirarilt, o se- 1)iestigio do govcriindor gei al c cte Ilie ctar uiii:i
~ I I I I I :~ al;ste
P til to fiiilcioilariu (o goverrinrior ge- inir~:itiv:i t5o e a t ~ i i s :cjiiaiito
~ o perniite o dircitii
ral) tiiilin i-ecel,i<lodos tiecretos de 1 7 dc oiitii- e i da coiiti-ole (]:i niif oridiide iiicli-nlioli-
s ~ l ~alio
I>ro P 12 dc nove1111)r-otle 1887, porleres niuito ti111:\. 11 (1)
inais exteiisos ~ L I os F dos oiitros goveriiatloi es, Pelo d c c i eto qiie rcoi-giiiis;~cstti coloiiin o
c r ~ i ~16111 c sido nirid3 c*onsitlei-~ivel~iiei~le :tLliiieri- clict'e tia pi-oriiir.i:i <(i'o cityiosil:ii.io dos 1,oil~r('5
latins por uiii decreto de 1HII1 I) $a LtcpiilrIirri I;i.niic6sa eiii toda a ilha de Alntlii-
«I':ste ultiiuo clecreto coiisagra, uma rlrrda- *scar e su:is depciidei-iciasu, eiiil~orao ~ i opi-io i
t i c l ~ * c r nbrlicni.fin do po(141- 111efrop011'1(1t10q z l e artigo Iiie resti-inln a Intiiiidr, pela iirii1ieny5o sei.
tt bniirio~ic~ cro gouerilnrr'o~~ gernl, iiiv~stiiioda sua feit:i pelo l)i.esiilèiite da ripiil)Iir.:i, i, l)oi.l:\iito,
coqfiancn, rt direcqiio da ~ioliticafriiiicesn na Iii- deste depeiitler n sua e.\oiicia<ão.
do-(:liiiin, concrdendo-lhe a O 111u1111;1t0 de 11II1RT 'l'oclavia os pocirt-(1s(10 goi crii:ic\or snti r i i i r i t o
e usar, coilb~.niea esl)ressào de Jules Ferry.)) ( j } e~teiisose iiiulto \~ai.i:idos, i~icioa ctescbciiti.alisii-
I'ors, como nào podia dcisar de sei-, na 11;- c50 na 11o11to(ir dai- tiliia wiLta:iiiloiiuiiiin us pro-
(h-Cliiiia iini coiisellio superior do governo ((de- 111nçi;is eiii qiie a il11:i esta <li\idld;i Os i i i i i i i i -
c>rrfri o?; or.!.niiieiitos 1oc;les e por iinis lei* de cipirjs teiii :i tri tela do govrri~ncloi, iii:is 1)cissiic
1891 foina as ~iiediclas iiecessaiias para n sua rel~itivodesafogo.
~ \ C C U ~ n~ U . r , i i l ~ l i : Y~ lta A ~ I - I C O
QIICI.c l ~ ~ e 113 ; I r ~ < I ~ ~;l t ; t
Eiiifiiii iias culniiias franc4sns lia esta orien- lia hi.geliil e eiu hlridag;isçai., einbora iiãu ~ i i ~ i -
t a ~ . ?e,~ embora si!jeite A s:iiiqiio da n~etropole foi i31eiiiciile, o go\-erilniloi- C o poder. ~iiodei:i-
esses tloc~iriieiitas,6 mais por foriiia arcaica de dor, e~eciilivoe o iegislt~livo,(csle uiii l ~ o u c orcs-
eductiqáo buroci.:itic:~ rliie, prnvaveliileiite, ser& t~lligicio)ei1il)ora iião teir1i;i as iiistitiiii,%.esrjiic
cili poi~c-oteiiipo ii~ndificada,por exigir riiuitti o rodcia~iie nti.sili:iiii liodeies iiitiito :tml>Iíis c.
cteii~oi.;~ e liao obter nciiliiii~sresirltados sntisfa- incl~ptbiiderites.
tarios. São lia, jiorCtii, rluvi~ia(pie, siicessivaiiieiitc
Eii-i Rfai1agasc:ir li:{ unia oigriiiiso çào iii rii to iiiorliiic:id:t e iiill.otluxliitlri ri:i niIitiii~lsti.nyão
aiiipla cni que o gover1indo1- g e ~ a l tem ltirgas iii teriin rl:is liossess6es rriis cei tos iiiel1ior:iineii-
ati ihiirgões dignas de registo. tos n Fi-aiiy:i te]-A, Iirereriieiitc, iiiiin oi.giinis:iyfio
ISiii :iii tor fra11crl.s diz o segiiiiitc rela t ivai~ieii- lipic:~, seri1pi.e ~ > o r t ~l~recioiiiiiin
ue lia siia po1it1-
te i ~ sfiiiigíies do governador geraI: NASdisposí- c:i coloiiial o pi-iiicipio ilisrutl~ele cri-oiiei) (]:i
---
i') A Ciiiniill-Ctiloitisc~f IOII legislnti<iit coloiirnle -1 xo1
:issii~iilaiiio,c l ~ e1150 liocleiii ser levada aos c\- que e, coiii os paizes scniidiiiavos e coiii :i
Iieiiios logo qiie a 1)opiiIqào ci~ilisaclntoiiie Inglaterra, a torrão clnssica da liherdade, tem lia
certa csp:iiis:io e a<lcjt~irn iiifliieiicru iios tcii-i- sua g r a i ~ d eilha oceailica uni specinien perfeito
toi-ins cliie a Fi anca coloiiisa c sensato de qiiaiito vale uni iiietodo politico
Solii e este :issiiiilo lia iiiesiiio iiina larga dis- q i ~ eteiii por emblema a rriasiiila tolerancia.
c.iissAo eiiti-c os c.oloiiines fi-tincèses qiie teiii sitio (:laramelite que s6 assim, coiii a Iil~erdatlee
ii o tnliilisatIn ]>ela iiegativa sisteinatrcn ein reio- com a coi-diira se ~ o d e r i a mcoiiter e111 paz os
iiiiecci iio iiidigeiia coiidiqóes de soliei-:iiiio airi-
I~iiiiitlo-se-llie vicios ( l ) qiic se cniilieceiii taiii-
23 iiiilliões de sul) itos iiialaios, c~rienão ~ieri-
sam (pelo nieiios iião lia siriaes extei-iores rte
d
Iiciii lia I-ui,ol>ac Aniei-ic:~,: ~ l i e ~ a ~ O~ iiiti~ito
oni rebelião) ern derrubar o doininio holaiidês.
iiinii~fcstaiiieiite111 ecoiicel~ido d e depi-eçiar as E' que a tolerançia i. o cunlio yiie inipi-iiiie
siias clualidndes politiças. caracter a uiiia politica de ~>recloii~iiiio Qriein
qiiizer go\reriiar lia d e Iraiisigir coiii as teiideii-
cias das popiilações, P ~ O C L I I - ~ ICOIIC~IJ;II'
- OS seus
iiiteresses coiii os dos governados e fiiiidar x sua
vida governativa no amor e iia coiisagrnçâo iiio-
Mas sc n I;iqaiiq:i t r i i i i Liiiia cesta iiitlecisáo, ral dos cidadãos.
lias srins l'oriiiulas :idiiiiiiistrnti\as :i :iplicaibiis Nas suas coloxiias a Holaiida teiii tido a c\-
coloiiias, lia iiiii gi aiitle exeiiiplo de coiiesfio, celeiite preociipaqiio de iião repudiar as iiifliieii-
1:lrto ~iolilicoe e\celeiiie ;idiiiiiii~li.nyàocoloiiial. cias locaes das autoridades iiidigeiias, aiites tein
i. o tln Holniicla. dado iii.na certa e bem orieritnda accão dirigente.
J:iva, oii, poi' orili a, as co1oiii:is IiolnridPsa~
tia Oceniiia, esláo si1bmetid:is i i i i i lilaiio de cori- S 5 o é que o espirito coloiiisador, sol) o poiito
cl"'sf:i l>ol'tica de vista ecoiiomico, iiào seja, Como ein todas a s
1 1 1 1 geral as ~)oteiiciaseiiiolwias c~iieteein coloiiias, a exploracão tlo tra1):illio iiidigeiia, leva-
coloiii:rs 01)edecr~iii:io li~.iiicipiot1a escr:ivisacào tlo n efeito pelo estado, coiiio iio (:oiigo I~elga.
clo iii(11gena O iiitligciia e o iciiiiiigo cliic P iie- ;\Ias, para dulcificar as ainarguras da sitria-
cesstirro oii elrteriiiiiiar oii aterrar, ~iil)~jiigaii(lo-o cão, a Holaiida dd alento a 11111 espirito de iiide-
seiillii-e pela forca e n gr~iiicle111-eociil):ic:lo de peiidencia latente iio proprio iiidigeiia, oir rios
todos 6 :il)oiitar-llie as :irliias ao peito, coiiio seiis cliefes e eiiihora o l?esideiite tei~liapoderes
:iriienc:i iieiii seiill)l e qiiiiiieric:i, porcliie as caiii- tliscricioiiarios ( i ) , sob o 1)oiito de vista gover-
jmnlias co1uiij:ies sáo coiiio que iiin sport tla nativo, o que 6 certo é que 6 o iiidigeiia queim,
iiiodn iiiteriiacional, seiii I estiltados 1)eiieficos e sol) apareiicia, domiiia.
11-utifei-os. Sob tipareiicia, apeiias, seiii diividn iiias esta
A Holaiidn, essa iiai.50 iiiodelo da Kriropa, aparente aiitoridade dit aos IiolaiidCses :ipersiia-
1 ' 1 Uiiriliririr ~ I i ~ ~ l r ~ i i i r i l ieqt l~Olorrrnle\ir~ <1v 1 <1t riiai qn tlc 1907 (,)I I
r l r ( ? r / j 1 c7f'J)Ir ~ c J 1 t f l t i i(l(1115
~c 1 Inde f l ~ t c ( ~ i q rHoi~tir ). A J I 1I / ~ / 0 p ~ ~ ( , ( ~ r 1 p
'q('('-l).lfi 2'27, 5 s i i i ~ ~ iii-t-P\J,I~ I i i i l i i < , t r ((r / a r)/i,1iis(i/ioli f r o l l r n i r p
('I F.(l í o\ln - I.\lii<lo q o h i r (I c i r l ~ i ~ i r i i ~ l i n ctciii oi i l tl«s iioçrriq 1)oc5cT-
cúcs nfi ti niim
sáo dc que, 1150 ser50 repelitlos tio sei1 lerri-
torio, oiide :ias cliefcs iiidigeli:is corivkiii riies-
iiio n sua iiianriteiiqào cliie, coiii oiitiSo goveriio,
e possivel cliie 1150 ol)ti~esscm. &[as ;Igraiide tiaçiio ~ i ~ o d e l nisto,
o, conio eiil
O Ijegerile, o I l ' c d o ~ ~ec ~iIlunt1.1rs, iiido tio ~ ~ l l i i t oo~ltros
s assr~iifosde ordeiii politica, Ct :i
alto tln escala socr;il iis iiinis siibnltci lias cniiin- liiglaterra.
d:is, sào os eleiiieiilos auailitires das nutor~dndes E' tinia nncioiialidnde eagleizd~dameiiteoi-ieii-
Iiolaiid2sas, f:icilit;irii-Ilie a siiii acqão goleriia- tad:i que corita al>enas ria Iiistoria uni eaeiiililo,
ttvn, e o propi io chefe duiiia aldeia é, sob a vigl- ainda assiiiz iiiferiol-, porqrie ao passo cjue Iloiiiu
lailciii, cleilo pela pnpulayáo iiidigeiia, coiii to- co~ic~iiistnva pelo pi edolniiiio militar alieiias, a
dos os pi eceitos e coiii todas as 1il)el.dades. (') Inglaterra coloiirsa pela esl)aiisão coinercial e
politica e creaiido \rerdadeiros 01-gaiiisnios n:i-
Assiii~,o goveriinrloi*, i1111 verdadeiro sol~e - cioiiaes e coiisiibstaiicia na formrila da atrtoiioiiiin
i-a110 ahsoliito, coliio Ilie 11i:iiiia l<d. Costa, ape- torio o seu plano colonial.
lias :iss~strda diiiii coiisellio de ciiico iiiem11i.o~ Aléin de tudo a Iiiglateri a, 1150 tendo i i i i i
e corii os tllrector-es da jiistiqa, rias finanqas, do tipo coriium de colonia ( I ) soulje 'adquar, aos
iiiterioi-, iiistriiccão ~)ulilicne cultos, iiidustri:i, varios territorios depeiideiites, principros que
traliaflios pri lil~cos, giier'l a e iiiariiilia, tein lios estão eiii linrinoiiin coiil os seus progressos e
iridigciias e\l)lciididos cola1)oi.adores e exçelen- coiii o seu destiiio, pois qiie indo siicesslyaineii-
tes, eiii1)oi-a f:iristosos, eleiiiciitos de traballlo. te do tipo da fortiilesa c01110 e111 (;~I)r:\ltar,e111
Ilrstn fúriiin orgniiis:ido o goveriio de Java. que apenas o goveriiador legisla, segue ás coloiiios
o doriiiriio liolniides lia de 1x1-durar., embora eiii que o goveriiadar 6 assistido duiii coiisellio
li;ij;', da parte elas potencias cololiiaes, coiii de siia coiifiniiqa e passa~ido :iquelas eni que
iiifliieiicias i-io orieiite, iiiis oI1ini.e~eiiibevecidos o coiiselho i., eiii parte, electivo e ein parte de
cie sofreg;i aiiil)ii,.ãu por essa ])ela joiti oceaiiica. noiiiea~áo regia, reiiiata o seu belo pibogram:i
I:' iiestas blises descenti.nlistas qiie asseiitn a de goveriio colonial c0111 O self ~ O V P I , I ? I T Ieni
~I~~
at11iiriiistrac;ão co1oiii:il da Holaiida e iiáo terh qiie as colonias sáo geiiuiiiainente nações iiide-
(pie nrrcl)ericier-sc (lc seiiielli:iiite orieiitagão, peiideiites, eiiil)ora, juridicaiiiente, submetidas a
erii1)oi-a (:li:iillc\t LPci t deseje, ]):ira essa yosses- nietropole (') mas de forma a não iiielitidrar as
sào, 111i1aiiiaior ;11ilo11oii1i:i('), que, parece, se- siiscetihilidades patrioticas dos coloiios
i-ti uiii d ~ realiclnde.
a Ilesta forina o iniperia1ismo brilatiico, mes-
Vistas, eiii coi?jriiito cjue sejniii tis coloiiias, ino com Chainherlairi, está longe de sei- a a1)sor-
eiiil~oi-astjaiii coiisiclerndas çoiiio p r o t ~ t o r a d o s , cio pelos eleri~eiitosdorniiiadores, aiites poderia
totlas teiii iiina iiiaioi. o11 ineiior iiilei-veiiqáo no representiir o poder sriprenro da politica uiziver-
goveriio 1oç:il. l
sa 1.
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c t i tijiiic ~ ) W I I I I ,< 1I.l:: -
~ t ~ f ~ i f ~
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(1 l a i ~ < ! , ~ F45d
iiigente prol~leiiinque eiisoiii1)r;i o Iioi isoiite ,>o-
A coiifedei-aqáo geral do grande iniperio })ri- Iilrco iiiternnc~onal
taiiico seria o esiila ~atiientode toclos os outrou Efectivrimei1te o ferleiallsiiio seiido o tipo co-
povos, sol~iiietidos,t e vez, d potencia priiiiacisl loiiial itigles, iiidica tiiiiiia foi iiia coiiclutleiite o
dos doiiiinadores snxiios, (1) e para o coi~seguii- i'iitiiro cliie, ~ i i a i starde oii iiiais cedo, rca 1'isnri~
(:I~~iiiibei-laiiipruçlarnoii o principio sob o poii- o plaiio coniuiii qlie a pi opria t i ad~yão,iiltiica
to cie vista econoiiiico, o qiie fez coin que as co- e coiisagra (4)
loiiias yroiestassein,- iiiidosailieiite, coi-itrn tal Na Australia e iio (:aiiada é o sisteiiin federal
orieiitação. Ncio tivesse C1i:iriiberlaiii desco1)ei to o seguido.
o jogo, c01110 t? costiiine d i ~ e re, n3o o tivesse 1ii:t- I>rz Oiicsiiiie IICclus lia siin i-apida ctescriqão
iiifestado, não liouvesse da patte dos 1ial)itaiites do Caiiad6 «Politicaiiieiite é iiiiia I':iirop:i coiii-
das coloiiias a siificieiite perspicacia e, é cei-Ia, posta de proviiicias, teiido cada uiiia o seu pnr-
o triirrifo de t i o presjiidicial doulriiia seria a riii- lanieiito esl~ecial,e todas eriviain i.el)reselitnii-
lia das oii tras poteiicias, ou, quem sabe? a i.~iina tes, depiitados e sciiadores, a uiii prirlaiiieiito
tla 111 opri:i [iiglaterra, pela col~traqãode todas as geral, coiiio lia I<uropa, eiilfiiii, fedei.aliiieiite
outras iiacioiirilidndes coiitra e h i . A coiifedei~n- iiiiida)), etc ( 2 )
c.50 111-ittiiiica,1i5o represeiitaria iiiii grave fraiis- E iiiforiiia noutro poiito . ((A so1)erariia da
loriio i politicn geral se elln fosse olhada pelo Iiiglaterra C afiriiiada por iiin goveriiad or que
lado siinpatico coiii que a eiicaraiii algiiiis poli- tem direito do veto, iiias q u e 111111c:1 o exerce-
licos coloiiiaes inglêses. (-) E' i i i i ~ persoiiageni esseriiiaIinciitc decoi a t'i \ o ;
11. qiieiu sabe se iigo IiaverA nesta fcciiiida escolhe-se ~ n t r eos lords que falein heiii o 11 aii-
reilovaqio uiiiversnl algiinia coisa de gl-aiidioso, cès, porque o fraiicès e o iiiglPs si70 ns I~iiglias
se as çoiifedera~õesI)ritaiiicas, ed~iiaiidoos es- oficiaes do (:aiiadá e coiii dois disciirsas, uiii
piritos, e as aliatiqas d e ~ I O V O S , sob a (lesigi~aqâo e111 cada idioina, se abrem c ciicerrniii as ses-
geiiei-ica cle eiiierltc~cortiitrle, com cIue as l~al~tisoii sões do parlarneiito fede]-a1»
o I~elo espirito d c .Jailrés Não ser& de facto, I: ailida. «Os parIameiitos 111 oviiiciaes teeiii ti
coiii as coiifederaqóes aiiiei-icaiias, e os eseiiiplos siia frente, eii~anaiidodeles, ii~iiiisteriosque 110s-
cla Aleiiiniilia, a grande IrqAo a dar'a outras lia- suein forca ali ten tica. »
qòes para qi1e se Iiarnioiiisciiii todas, Iigaiido-se I<n-ifim, diz Onesiliie Reclus : u O iqegiiiieii ge-
pelos 1ar:os federaes? ral do yaiz, politicaniente, adiiiiiiistra1ivai~ie11te,
Seria, reaIriieiite, iini gi-alide exemplo, a d a r socialineiite, 6 exti-einameiite largo ; c? coiiiiiii:i
ao niuiido, esta teiideiicin das coloriias a coiifra- F aiitonomn, 1i~i.e, os iiiipostos directos, seridn
terriisar e se o orgiillio britaiiico conseguir do- iirilos os iiidireios raros ))
iiiiiiar-se, 6 certo qiie a grande nacão ii~odelo E, d e l ~ o ~liialiiieiite
s, ; 8 0 Caiiacln e prospel o,
coiicoi.rei.tí podei.osaiiieiite para a soliicào do livre, amplo, salubre, ~iiagtiifico.)I
r r c i l , i occliir\illc -11,-
1'1 Siion - - . t c l i i i r r i i s f i rcii(iri o/ d ~ ~ ) r ~ i d e i i c iloco
.
a d<iilnt rnlir PIC -IIIIPI I Q I I P 1 101 10rf1 í 11
('i Scliia(1ei - .4ilo\ rk giwginplire rirodei I I P - Ai I C.1ii.ii1.1
Aqlii teiiios, p o ~ s ,~iliiacolollia iilgrsn, COl1S- titilir a ~ 1 ~ 1 n l o 1 i l v r i i íoft ~ .-lrrsb
t cllin, i p e 6 tra41u-
titiirda fedeialiiieiite, teiido a i'edera~ao,lia su:t zido por ~ u ~ I o spor , I<epulilica da Aristralia,
oficial elii otnwn, i1 siia freiite Li111 illlii~s~e- por outros, Federaqáo da Airstralia e ainda poi-
i io coiiiposto cIc 12 niriiitiros (segiiii(lo o [ í l i o ~ l outros jlor Estado da Aiistralra. A niis, ]~ox.i.rn,
,4ct de 1 de jullio d e 18ti7) cjue te111 fiiiições iilais parece-nos que a primeira f ~ r m a6 a iiiais per-
:iiiil~las qi1e os itiiiiisii.os de iiiriitas naqões etiro- teita datla a defiiiição inorfologica da pala\rra
peins e telicio iiiesiiio iiiiia siil~dicisHode tr:il):i- re~~~il>lic:ie a siia ideiifrclade com palavra iiiglb
Ilio iiiais exleiisa. Os 12 iiieiii1,i-os teeni as se- sa C o ~ ~ i ~ ~ ~ o ~ i r uPouco e a l i l z .lios imporla, purPm,
cruirit es desigiinqóes conio iios iiidica Al~elI h -
*. agora a traduçáo porque o que é iiiiporta~ite6
vier : c111 iriieiro iiiiiiistro, iiiiiiisti o do inlerior, a grandiosa ti-aiisformaqáo porque passou a Aiis-
tias íiiiaiicns, da gucri a, d a iiianalin, das obras tralia coiii a promulgaqão da coiistitiriçiío de
~ u b l i c a s da
, jiistiqa, da agrlciiltiirn, tlo coi~lercio, 1900, ein que acordarnni a Nova (;ales do SiiI,
dos caniiiilios de ieii-o e caiiaes, e aiiida o ctire- Victoria, Australia do Siil, íJueeiislaiid e Tasina-
ctor geral dos coireios como secretario do es- Hla.
tado. )) Segunclo A coi-istituição a Ausir a 1'ia teiii i i i i ~
Jli veiiios, cluaiito vale o Caiiada coiiio colo- pariamerito (coil-i duas caniai as) liavelido - i i i i i
~ i i aaiifoi~oii~;~ e se piidesseiiios faririinos unia ii~inisterio coiistitiiido, pelo meiios, coiii sete
ciescriq5-o do seii estuclo ccoiioinico, d:i siia ri- iiiiiiist ros, tetido iiin govei-nndor « iioinea-
tlilezli, da exl)a~s:lo foriiiida\~cI da siia vitali- do» pel:i rainha oii pelo rei que serti o repre-
dade. sentalite de Sua hlagestade na Federnciio. Elle
O iiosso i i i t i r i to, pai-flii, é oiitro, coiiio deis:i- ter8 os poderes que lhe foreiii indicados por-
iiios consigiiado Yamos ugnra, I-apidaniente, S. M. diirante o teinyo que esta acliar coiive-
ver oiitra çoloiii:i aiitoiioiiln. çoiistit~ii(l:ifedera- iiiente mas sob reserva das disposiqóes desta
t~\~nineiite. n Australia. I
constitiiiç,?~(artigo 2.", capitirlo I ) , os ministros
são nomeados pelo goverrio durante o tempo
que efle entender (artigo, 64) devem ser mem-
bros do parlamento (artigo 65) seiido o gover-
nador o co~nai-idanledas forças d e terra e ii-iar,
A Australia i. tederado al,eiias desde 1900. (artigo 68.) Por sua vez os estados qiie conil~õeni
Antes dessa cpoca as siias varias co1oiil:is atida- a Com~nortrvenlttem osseiis parlameiitos proprios,
vaiii eiil fi.aiica rivalidade, cliegaiido a liaver coii- os seus governadores privalivos e admiiiistrat-ii-
flitos grnlPes, riias por iinia diploii~acia 1)eiii se aiitonomameiite com os seus n~inistei-ios.(9
orieiiiacia e apOs uiiia proprigaiida tenaz e iii- Taes são as dnas graiides cololiias iiigl+sas,
tensa nos vai ios estados australin~ios,cliegoii o que dão um belo exemplo do quarito vale a ini-
nioiiieiito eiii cjtie todas, inenos iIma, consegiii- cia tlva local, aiixil~adapor riiiia educação cioica
r3111 cliegar n acordo sobre a necessidatle de se
coiistit~iii'eiiifederaliiieiite.
esmerada.
- .
as,iilit,-,o \ n l i n w ~\-oliirite d e I-oiiis T'oss1olt -I.'drf$-
Eiii I)de jiillio cIe 1!)00, assentarziiii em coiis- \rrr
(1)
l r n l i ~h'oiivellc f l SoIl nuclll1
A autoiioniia coiicetiida ao 'Sransraal e Oraii- oficiaes, organisaiido uin coiisellio inter-coIoiiia1
ge aplaiioii o caiiiiiilio para a coiis titiiiçiio diiiii p;wa tratar de assuntos comuns e a que-Loi-(1
graiide E$tntlo siil-africaiio. O qiie ,se não espe- Selboriie deti toda a siia influencia, evidentei-iieii-
rava que eella tomasse a feição iinificadora, por- te, -nGo póde deixar de ser--inspirado pela me-
qiie toda a teiideiic1:i era para a feileraç.50 ti-opole, proporcioliou-se o inicio dessa grande
Essa teiideiic~ntirilia-se iiiesino iiiuito pro- traiisforinaçiid lio'hticn porque passoii aqiiela
liuiiciado, laiito qiie o proprio pi-iiiieiro iiiiiiis- i iquissiiila regi fio, apesar das d i vergeiicias, de
tro do i'raiisv:ial, l i o ~ eo priiiieiro d : ~LTiiião, o carateib econoniico, siii-gidas.
<reliera1
*iiisaqiio
. Botlia, 1150 se iiiostrnva oposto a tal org:i- (:o111 a Aiistralra succedeu o niesnio , as mes;
qile irouse bastante *agitada a Africa iiias rivalidades, ou peoi es, exacerbaratii-se a
d o SiiI (Soirtli .Irrica - oiitiitiro tle 1907). Da ponto de cada estado, coiiio corita Pierre Lei-oy
iiiesiiia f<>i,ii-in
i i i r i i i iiotavel traballio I,n col~sfi- Beaiilieii, o fillio do grande economist:~, ter uiii:i
iliir011 j~i1.id1q~re Oe l'e~ltpirecololriai 111.italt11iqlte I~itolaliara os seus caiiiiiilios cie ferro
o seti airtoi. atesta a iiiesiiia orieiitaqiio a se- E coiitiido o graiide estadista aiistraliaiio,
guii (pag 165) Aiiidn iios Aiilrolrs des s r i e i ~ c ~ s Heiirv Parkes, siiiiliolicaiiieii te cienoliiiiiado o
1~01~tipiir.s.dc 15 II~LYPIIIIII-P lgtl? reiii o seguinte : ptre da /èderaqcio, yon a siia vigor os:^ actirida-
a1,e iiioii~.criueiiteii faveur de la fédératioii des de de vellio, e os seus respeita\-eis çal>elos,
o l i s o Natal, Ti niisvaril e( Oraiige) de conio estrigas de tililho, ao sei-viço desta iiiil~or-
X'htriqiie dii Sud a h t graiids progi-ès.r Esta :tirite causa Esta acabou por sair ao íiiii d e 10
iriesiiia orieiitaqão C a de Iieiity no seu livro :iiios triiiiifante, creiiios que depois da iiiorte do
Rhotfi~tc, lia teii-ipos publicado, mtis iiicluiri- prestigioso iiiicrador
do, t! iiattiral, :i l>i.opria coloiiia qiie elle estuda E todavia ainda Iioje se iiinii~festao espirilo
lia siia ol)i-n Esth iilesiiio II:~tradição da Africn e\cliisivista, iiido-se ate :i propaganda da iieces-
d o Si11 e iia ~iolitictiiiiglèsa, tal orienlaqáo fede- sidade de foriiiiilar uma iiova constitiiição parri
rativa e se ella 1130 foi posta eiii vigor jti eiii evitar taes divergeiicias ( I ) -
l(%.í, coiiio estava resolvido foi porqire a isso Mas não s8 a Australia, o Caiiadii e Africa
iiiiia guerra coiii o 'l'rarisvaal se opOz, e porqiie, c10 Sul (esta ii;is suas tentleiicias) sáo 3 expres-
iiesse eiisqjo, a federação soli a baiideira iilglesa, d o exacta do tipo coloiiial jriglès A propria
se toriiou itiiliossivel. ( i ) Iiidia lifio tendo aiiida, lia sua orgaiirsnç50 poli-
O qiie C certo 6 que esta orgaiiisaçáo'iiiipõe- tica, cliegado a assiiiiiir a iniporlancia das oii-
se cte tal iiiarieira que foi já preiiieditada pela trns coloiii:is, estb, não sofre cfuvida, na cor-
Aleinaiiha para fori~iarcoiii ris republicas lioers rente ii-ianifestada e tradicioiial. O iIustre niitor
iiiiin coiifederacáo (1)ai.c)- - De ltr cor1qri6te de (10 belo trnballio La consfiflrtion jilritliqile de
IrA4friqrrr),ao cpie a Iiiglateri-a se oyòz pela ane- re11ipil.r colollial Oritca~r~rqrie,acha acetitunda, iia
snq.io uiii ])oiico precrpitada dii Becliiianalaiidia. orgniiisação adiiiiiiistrativa da Iiitlia, uni caiba-
Bins as iilariifestações da parte dos eleiiieiitos cter aceiitiiadaiiieiite federal
( ' I 1:iai i1 Aiiiii t-1,' iiri ore 4irsliale. 11dg 150
N5o l i : ~ cliivida ( [ L I ~ ri politica i1iglEs:i i i n 11t- sc coliseguii., a deiilro cle tletcriiiiiiadas colidi-
(lia teiii 01)edecicio :i tiliia orieiitaçfio uni tanto cões politicas, que os varias poteiitaclos inrlios
açalilbarcadoi.a, mas, nlwsnr disso, 6 seili]~rca se coi-icilieii-i o11 eii trerii ii tini eiiteiidiiiietito ta-
politica tolrririitr, liheral e desceiiLrnlisador:i q i i ~ cito ou coiicreto, de for-rriti n liaver, (ta parte de
alii c{on1ii13, apesar das ~io1eiici:isiillitiiaiiieute torlos, ci neccssario entei-idiii~eiito.
ckcrcidns. Mas, ainda assirii, e preciso coiicordnriilos
Ha, ef'ecctivanienie ii~aiorfirilieza no gover- eni qne as coiid~gõesria Iiidio sáo iiiii~todivcr-
110. 1)a p r t c do proprio goveriiador de1.e eilis- sas das da Australia, clo (:aiiada e dns d:i i\frir-n
tir, no iiiesiiio leiiilio qiie I I I T I ~estreiz~aIiahi- do Siil, oiitle lia, pelo nienos, riiiia rcrtn Iioii~o-
lidarie diploinatic:i, u~iiaeiiei-gi:i i'er re:i para que gei-ieidadc dc ~iitcressese civilisriq5o e oiide :i
os pru~-ictosde iiidepeiideiic~a que 1li esisteiil tiieti ogole, aliesar tfa y o ~ i u l a ~ á loi aiir:rsa i i o
I:iteiites, se iitio e\paiidaiii ( 1).D:i ~):ii-teiiiesiiio da 1)niniriio c dos hoers iio a~tutroafricai~o,teiil,
iiietr-olmle tem l~avidou i ~ icerto iii3cliiavcIisi~10, erii r e l a ~ á oaos ciciadfios das ~iossessfies, uiii~i
pondo p ~ i icliecl~ie todos os \.nrios l>oteiita(ius rei ta ideritidade dc ideias, de seiiiiiileiitos e clc
iiidios, foiiieiitarido c mnntei-itlo as iiatui-aes dis- I cligião.
tordins, iinns c111 P, :ifi11;11, c011111111:i a tr-adigào Jlas lia Iiiclia iiáo AlPiii rle ser. i i i i i pntlc-
(10s dolilinadores aiitecedeiites, dos J~ritai~icos, (-) IOSO IiiiIierlo, (~011,C claro, o scelro iiiglès) a s
os fi-:iiirPs~sroin I>iipIei\ e os ~iortiigui.ses coiii siias ~iol)ulayõesli50 possiieril, 1131-3 c0111 :i 111r-
Xf oriso de X1hucper.c-~uce os iiiiprralites iiius- tropol(5, arluclc. cariiilio quC Ihc coiiccdeiii it>ri:is
siiliii.-iiios aiiterioi-es n Ativaiig-Zel). as oritras.
A oi.g:iiiisaqi?o ~idiiiiiiisti-ntimd:i Iridin, é ])a- Assiiii, eiil face Jestc iii~perio,eiii parte :uii-
scatln ria descenti-alisai.50 tlas ~iroviiicinse das da 1150 subiiietirio, e oiide os reiiios iiidigen;is
t l i i t igas presideiicins iit:iiiifeslaiii, alias, iiiila cei.f:i iridepeiicleiicia, (!)
O go~reriindorgeral, ou ~içe-reié certo clt~c 3 Iiiglaterra tera de seguir uiiia politica tiiii poli-
5'0s" de e\teiisas faculdades legislativas c cxecu- co clivcrso da cjiie tem seguido coiii as oiitras
t1v:i.s ( I ) e o seu c o i i s ~ l h o ,rie iioii~caqãodo ret sirtis del>ciideilcias.Mas, fora disto, a orieiitnyão
é c-oi~stitiiidopor fiincioiiir-ios, de alta catego- I)rit:iiiira, coiii respeito ri iiiierisa riiole Iiiiitliis-
ria, que desdol)i.am a personalidade fazendo tnnica, 6 sempre tle toleraiicia, de coidcali-
1iin:is vrzcs dc 1cgisl:itiv:i e oiilr-:i tle executiva, rlade, coriio i ~ ~ i r ~iecoriliere
iii a elior-iiie fol-?:i rle
( 0 liias 3s p r ~ \ ~ i i i c i a spresideiicias
, e disti-itos, eella dispoe e qiie um dia, iiiiific:iclos os cs-
ol~edeceriilia sua org:iiilsaçiio, :io pririciyio co- IOr)os de todos elles, seria o bnstai~tc1)ai':i :i
iiiuin da autoi1011iia, O que faz S L I ~ O Lque ' a ten- i eyelir defiiiitivniiicnte. E' certo Iior isso qire
delicin ri1ni.rndn da ir ir li:^, i. pai-n a f~deracâo,se acliniiios rim ouco duriciosa a orgniiisnqào ria
d'
federajão iii icn, qiie daria :ir~riri:i possessiio
tinia certa educaçio solidarista, qiie a levann
piig 24f regiiiiitt'5
t i ) Gilrts, v Lc Ikjii--I,Ps I ~ I I J I Z ~ ~ I I F IJP
P I I I'lride,
~S plig 29. fi uina coiicordin de cliie poderia iiasccr iião j:i
17Sti açliei --l.'lirdr--ua~33.
- - Fii( yclopmdin
i') -- (\o1 12
[ri iloii~iirn iiiiillic r<lilr011)Ii.19. 768-
a confederação da peninsirla gangetica, sol, o as r-oridições sociaes sáo iiiii iarito cliversas. Na
scetro duni rei iriglês, mas li sua uiiificacão, sob India, como disse. ha tinia midtiplicidade de ra-
o tipo gerniriiiico talvez, ficando cada raja coiii ças e de lingiias que se opóeni a iiin certo e fa-
n siia sobelaiiia assegiiibada, mas sob a direcqiío c11 entendimento e i i t r ~os elementos dissiriiillinii-
supreriia C ~ L I I I Igraiide iriiperador orieiltal. Les. Lhu-se ate o fenorneiio ciiriosissiino de se-
rem os iii leses, iiidirectan~eiite,coni a politira
Porisso tbi.eio I~eni qiie ;i 1nglaterr:i viri :i
sofrer serios eriibararos na I n d ~ npois a correiile B
de ;\IIncau ey da assimilação, que f o r n e c e r a ~ i ~
aos seus subdilos iiidios o instruinento d e npi-o-
~iitcnsac foriiiidavcl ha-de precipitar os acoii-
teciniei~tos ~ > r o d u z i ~ i dgor a es ~ coiisequeiicias, xiniacfio, obrigni-itlo o eiisiiio da siia liiipria n a s
1 1 ~ n r e ~s L I Va s u l ~ l e ~ a q ãdco 1857 que foi cioiiii- escolas da cl~atii:icla, :iliAs iiidevidai~iente,peiiin-
iisiíla ,i C ~ I S I L ? d e riirrito stingue deira~iiado( i ) e sula d o Hi11ialai:t. Assiin 6 facil ~ i i i iacordo pela
cl~\itiria lenldndc niaiirfcst:~ dos estados iiidigc- facil trai~smiss:io de ideias logo qHe se ligairi
nas, q11e 1150 aí1~i.11-niil :i re\-oltn dos iiidios (liir 1101- iiriia intensa forqa ninral, inas que ~ i á ovae
7 11 i n i i l sol) a inilueiicin iiiglesn. (9 Se iiào fosse
ate rio iritiiiio das p o l ~ ~ ~ l a c rtides
ó e s (pie niaii-
ctsta itiipi.e~~ist,i aclesáo dos poteiitados seiui-in- têni o estado priii~itivo,serido oIhaclas roin dcs-
(lepeiicierites :i Iiig1ateri.n teria sofridr) uiii:~der- deni pelas classes niais ilustiadr~s,a que n edii-
i ota vergoiillosa que a expulsa1 ia defiiiitivariieii- caciio etiropei:i não coiisegiii .i iiisuflar ideatis
te da Iiidia, seiii ~aiitageiis,claraiiieiite, para a opostos ii siia Iradiçiio de castas.
iivilisacAo indica, pois frncioiinda por rxvalidii- No Egito não sucede outro tanto pois yrie os
(les li-redutiveis, lailqai*la na aiiarcl~iiao inienso iiisul~tiiissos ieiii iiiiia lingua nacioiial coiniiiii
:ci r i toi io qiie Y a t . rio Hiinalaia no (:oilioriri, n qiial iiiaiiteiii uiiin coesão de sentinieiiios ge-
siyjci tava-se talvez :I uina doiiiiliaqáo miissu t- mes.
iilnIi:i, afilia1 niiiis odiada lielos indios qiir a iii- Xleni disto lia o fk~cto iniporlaiilissi~i-ioda
iliieiicia politica Iwitaiiicn, que, coiii a tlesigiia- poteliria suzcraiia ser a Turquia e só conio pro-
do 1iiil)crio das Iiidias, clit uni certo presti- tectorado exercei- a Iriglatcrra no Egito a sua iii-
$10 nos ~Ioillirindos,iinqiieln regiáo orierital onde flueiicia. Sal~e-sect)rno elln cotrscgiiiii piir o 116
sd') :I gl clndesa fal-tstosa impõe respeito e Ieiiloi.. iin terra dos Fara6.s realisando 11111 soiilio ha lar-
SO 3 Iiiglnteri'a, coiii os recursos poderosos c1e gos aiiilos acariciado para cloi~iriili~ rio Siiez, co-
([iie dispõe, seria capa,: duin t á o grande dislieii- nio j6 doniilia~aeiii GilwaItar, ficando, por esta
tlio ii ciistn cio qual siib~iielcos poteritados foriiia, se11hoi.a rio hlediteri-nrieo e coin ti estra-
Ha u i i i : ~ gi.:intlr sciiicl1iaiiç:i eiitre a sua do- da iiiarilirn:~tia Iiicli:~vigiada pcla siia irileiisa e
iiiiriaqào da íiidia e n do Eoito, pois quer riuliia iiid~sy~itavel supremacia iiaval.
qiier noiitw 1i;i iir(0rssidncre diiiii litilso krreo Qriei-ii rijo coiiliece este :issiiiito tIc pcrlo
a siil~jtrgar os iecalcitroiites e o priricip~o de teiii, em lingun portiiguèsa, descrita a for liia lia-
~iiaiiteras discordias eiiire os iiaturaes. Apeilas bil e hrirtal coiiio n Iriglalerra coiiseguiii asse-
giirar a sua influencia nas te1 i-as iiiloticas. A
\\'ihl>~v-I.nt
l') o cil \ u l I\'-p:ig 183
prosa de Eqq, o grande romaiicista nacionaI, ape-
I 8 Jose (,li,iilli) -1,'Jrtde (>r itrriiiliqir~-png, 167 sar do seu francesismo d e foriiia, dA lieni ;iirli-
pressáo d o que foi essa caiiipanha yolitici~sol) Se a Inglaterra fosse licito supor que aiitigas
:i capa de salvaguardar iiiteresses financeiros. ( I ) presideiicias e proviiicias poderiani inanter senl-
E 16 ficoii, ate agora. Um dia vira que a In- pre sob a sua açâo, e mesmo coiri a aulorioiiiia
glaterra s e r i ~posta de lado se 11ão coiiiyreender coricedida aos povos indicos elles se corrserva-
n iiecessidade d e ~.econlieceros direítos civicos riaiii siihordiiiados ao scetro do seu rei, é fora
dos egipcios q u e ,]A OS reclarna~iiconi ardor e de duvida que ella seria coricedida. hlas a111
coiil 112, creaiido o partido iincioiinlistci qiie force e que existe a incertesa e, serido assiiii, é ii~uito
:I Graii 131 etaiilia ou .'i trniisigeiicia ou ao :tl)aii- possivel que a organisação d a India pcriii:iiie-
ctoiio. ca a mesma até que os acontecimentos se pre-
(:oiit lido devemos coiiçoi.ciar que o Egipto cil~iteiiie criei-ii uiiia situaç-ao iiova.
liicrou, ecoiioiiiicameilte, coiii o tloniiiiio iii- *
glès. (9 Mas coiiio 1iei11sO de pá0 vive o Iioiiieiii Q 9
os iiaturaes do iiordeste de Afi-ica lutaili pela Portaiito pelo i-apicio escorqo que fiz dos sistc-
siin eiiiaiicil>ac;50 politica. Inns ac2ii1inistrativos de varias teiidencias seguidas
VeilcerAo iiiii dia p o r ( ~ u OS
e iiiil)elc i1111 grm- pelas poteiicias colo~iisadoras,a que se pocieri:~
cle eiitusiasiiio patriotico e, o que é iiiais, uni agregar o Estados Unidos, o Japáo e a It aI'ia, se
graiidr ardoi- rellgiosu, apesar de jtí gosar o Egi- iiotn, c~iiei-sol) o ferre0 poder do iiiiperaiite ale-
to 11111a aiitoriomia adiiiinistrativa ( J ) Mas de- ~iifio,quer sol) a direcqáo do coiistitiicional iiio-
se-j; qrie sci os iialuraes domiiieiii politicniiieiite. narca 1)clga resulta qiie a ayáo directji dos gover-
E', conlo se ol~servc?,a mesiiia aspiracão dos iios iiltraliiarinos é a aceite, indo até ao 1)elo
iiidios, (pie se eiiil~alariiiio iiiesiilo soiilio e se- speciiiieii 1)ritariico do self-gou~i.~~ii~ciit
ouelli lia Iiiesiiia correiife avassaladorn, teiids
a. Qiie se poderit esperar (ia ~iiflriencin destes
J:I a 1liglritei.1-a eiii parte çoiidesceiidi(io co~ii eueiiil)los sol)re a iiossa oi gariisaqão atliiiiiiisti.a-
estes, :idiiiitii~do-os a certas fiiricões odiiiiiiis- i i ~ acoloiiial ?
ti-aiixas (') e cliie lia opiiii5o duiiib iiidio iiiiiito Algunia cois:r seria coriveiiieiitc espei ar, 1)nr:i
iItistratlo reinatar i( i i i i i dia lia autoiioniia. (5) que iião 110s sucecia o niesiiia cliie it nossa ~ i s i -
O 01)stactilo para a coiifedernqiío da Iiidia 6 iilia (lu lado (luc, iiierc6 ilma politica roiiceira,
foiileiilado pelo goverrio iiiglês. E isto (r. taiito rotiiieira e al~sorveiite,pcrtleu todo o seu iiiieii-
mais evitleiite, c1u:iiito t! verdade qiie o plaiio de so poderio ultrainariiio, apeiias rediizido hoje ao
pretloniiiiio da parte da iiietropole coiisiste em iiiiiiiisculo territorio contliiental da (;iiiiiC esl):i-
iiioiiter a tliscordia existente entre os varios iiii- iilio1:i e as iiisignificaiites i1lr:is cte Ferii:iiido P(í
pei-ar1tes iiidigeilas. e Aiiiio Bon. ( i ) A 1130 ser que os nossos gover-
I')- 1:rn (Ic Q i i r i i o í - Cai ta7 (ir Iiiglntciia p . 1 ~125
110s estejatil no firiiie p~.ol>ositode nos deselii-
( )-\'i,jn-se sob1 c O n\\~iiltn O 1 n r o Ln l i ari\forriinfri>i~rfe ].'I gi /)lf Iiril.riyar desta iiiissão.
- - d e Alkictt Mi%tirie o ai tipo Tlie brifrsli iri ligul~i-iii Tlie 10itriiplilly
I5IUi
I <'r~ii~cii-c~c'l~iiil>ei O qiie fez esfacelar a vastidiio colonial esl):~-
( 7 - A i i I ~ i i i - - L P Sniiglnr~a i i i Iiidrs ri eii Egrll>tc png 159
($1--Josei11 0 l i a i l l c ~ - - l . ' l ~ i dl>ir rtniiiii~jriepng 494 e seg
I )--5iiig\i--ni t Whnt tiors liidin iuniit polititallyq 111 -- 1 3 1 tritghflg
i riirrii1--~5ctriiil>ri --9101 png 425
iiholn foi exataiiiente a falta d e garantias em bom grado)). ( I ) Jrí seria talde, desde qiie os cti-
que ahi se vivia. baiios foi-ain liidil~riodoslia pi.ii1zei1.a iiistirrei-
A liistoria dos territorios suboi-diiiados :'i Es- cão (Jua~ido em 1896 tomavam ariiias coiitia
p n h a k iiirin longa cadeia de abiisos os iiiais :i metropole jti iain doininados liela ideia fixa
çoiideiiaveis e os inais deploraveis.' de fazer a repul~fica,pois que n doiiiiiiaqão cas-
Nuiica os goverrios espaiilioes souberam coiii- telliriiia era aritipatica i\ gra~ideiiinioria tia 110-
preeiirler a riecessidade das reforilias a coiiceder pulaqão A graiicle r-ef'oriiia que fosse preciso rea-
as suas coloiiias aiilericanas e o resiiltado viu-se Iisar-se deveria ser aiites de estalar a r e ~ o l i r ~ ~ o
])ela perda tIe cli~asitoclo o seli poder terriforial. llafael L a l ~ r afai-toii-se de expòr, l~eraiiteo
(:o111 taes ei-i.os esl~oroou-se todo o seu \-tisto ~)arlaineiitoesl):iiiliol, os perigos que sol,l.evr-
irii~erio. (:oii~eqoii iios alvores do seculo X1X iiliam coiii a ap1ic:ic.Go (10 sistema segiiido, por
coiii as coloiiias do coiitirieilte ( i ) e acaliou ao Lima f:itaI incoiiipreeiisiío dos acoiiteciiiieiitcis
decliiiar desse mesino seculo, (9 conio cjiie al- que se estavaili prelinraiido ((No iiecessito de-
guiiin profecia tragica tivesse iiiarc:ido esses 100 cir (claitiiiva elle iia sessiio de 1 jriiiiio de 1885) ( r )
:iiiiios coliio o ciclo de decadeiicia colonial da la [rravedade q u e eiivuelve la ceiitralisacioii apli-
1)oteiicia sol, o pnlroeiiiio (13 qiial :I Aiiierlca ca8a 6 paices iiiievos, nplira(ls a esos elriiiriitos
fira desveiidada. coloriisadores qrre yideii g r a ~ iIi1,ertad y i i i o ~ ~ i -
r
1 ivessern os goveriios a teiidido as reclaiiia-
7 .
riiieiito, y 6 los ciiales es iiecesario aleiitai. 1)ai:i
qões ~ ) e r i ~ i a ~ ~ edos
i i t e povos
s esl)aiio-a1neriçaiios (pie eiicontrai-ido eii Ias coloiiias coiidic.iories tlc
c. aiiida hoje a Esyaiilia os t~olilinariaj)olitica- .tlese~ivolv~iiiieiito y progreso, se i~leiitificliicn~
nieiite. Foi esta a graride propag:iiida de Pi y coni nc~uellespaises y figeiii eiii eflos s ti i csi(leit-
Xlargall, qiie era apoiicada pelos loucos clue jul- cia, coiitribiie~idode esta suerte :i1 desai-rol10 de
givaiii a Espaiiha c a l ~ a zdo esforço titariiço de Ias iiiievas coiii;trcas 31 afiri~iai~do e1 csl~il-ltoy
iiiaiiter a sua doiniiiac;iio sohre povos que tão ar- Ios iiiteresses de la Meti opoli 1).

rieilieinerite Iiitnvarii pela siia aiitoiioiiiia pririiei- Foraili 1)aIdados totlos os clniiiorcs, iiii1)roli-
i-o, e deliois pela sua indeperideiicia. 'Tivesseiii os cuas todas as iiiprecaeòes, estereis todos oq pio-
tlirigeiites ouvido os coiisellios seiisatos de Alar- testos. A tlraii~a reacioii:iriri, iel>ieseiitatl:l ~ O L -
gall c Ikifael I,af~i.ae os acontecimentos toiiiariam Ciinovas de1 Castillo, cega alite a e\ri(leiici:i, i i á o
oiitr:t direcção e teriam, coiil certeza, oiiti'o re- recoiilieciii aos cubailos o direito d e at~iiiiiiistin-
siiltiido. I)e resto ri opiiiiâo de Pi l7 Marg-111era ção, i epudiaildo-os desdeiiliosanieiite coiii :i oieii-
logica; elle qiie esc] a r e r a o livro l;rinioroso Lns siva ;ilcriiiha de 1wgrito.5. loda ;I tiraiiia se,iiilgn
7 .

~ttrcio~~cllitltrtles não poderia ter outra iiiaiieira a stibsisteiite aiite os direito5 dos povos e iii-se
eiicarar o pi ol)Ieii~n ((Coiiceder a (Iulia iiiiia air- beiii que, apesar cie vei+sadoiia Iiistoi-ia, o (lei-
toiio~ninreal, dizia elle, isto 6, unia constituicão potico iiiriiis1i.o esl)aiiliol iiGo s o u l ~ etii+aisdela o
Liiialoga A do (kinadit. Parece-iiie qiie seria essa ~ ~ e i i oeilsii~;liliclito,
r i-ilorreiido \.itiiiin tln siin
n riiiic:i refoi nia qiie os insiirgeii tes :iceitariaiii de

('1 - \X'cl~c.t -- --
l T i l i < ~ r r ~ nVol
I i r ~ l o r{(i l IV -- >ag 187 r \egtiiiilcs.
(-1 - ~ 1 ~ iC'
1 15 llOl\t - ,,'E5~~~cJllt', t.llbfl ct lf'\ ! > ( C C ( Y - ~ r l l ' i
coo-se por fazer coinpi-eerirler 6 Espai~linqiie
iiiiyroficun teiiiiosia pai;? niaiiter, iin Espniilia, uiiia iiiiida1iq;i poli fica se ii~ipiiiilia.1) ( 1)
o domiiiio diimn tirania 1)r~ital
A Espanlia venceu pela astucia de Mai-tiiie~
A America esyaiihola foi, desde seinpre, o Çanipos, ,lias ~mpeiiiteiitereiricidiu lios nies-
teatl-o de acoiiteciiiieiltos que deveriaili :IrrilS- mos erros, lia mesma atitude de guerra aliei-ta,
t:i-la rllilja e :i' ilec:itleiicia. Coiii Cortez e Pi- até que sofreu as coriseqlieiicias de taes fiiltns
Lari.0, (0 pnnierro) esiiiagoii cirilisayóes iiidige para iiáo Ilies ch:iiuarmos crimes.
iias, onde liavia iiiis loiiges de e(1iicai;'do e or- Qiiaiido os Iioliieiis da i.el>iihlicn esliniiliol:~
ganisaqc50 politica. J>e11ois c o i i ~a e ~ e c u ç 5 odo tomararil coiita do goyeriio iião liirderaiii coiii-
iniiào do conqiiistadoi do I'erii e de Carvajal, preeiider n grande iiiiportaiicia do prohlenia qiie
])elo ,jes~lita(;ascu, clevido 6 s niniieiras iiiit~io- 1120 podia ser visto de relaiice e iiiaiiiiver:iiii :i
sas tieste hipocrita delegado do igno1)il Cailos Y, niesiiia atitiide. Entregue ao abaiidoiio da iiie-
;isseguiou o seti pi-edoiniiiio politico diiraiite tiol~ole,Ciil~aIibei-toii-se da siia sit~tayão<lepeii-
quasi tres seculos, para por f i i i i vir cair fulnii- deiile e ~~roclaiiioii iiiois tarde n sua conip1et;i
iintl;i eiii Cnvitc, qiie defiriltiv;tinctite assegurori sepai.ayão da aiitiga iiaqáo doiiiirladora.
:i iiidepeiidericia de (111 ba e n aiiesaqiio das Fili-
pinas aos Estados-Uiiidos, apes:ir da luta iiltiiiici-
(:orno difere da Espaiilia a Iiiglateri-a, reiido
ri:\ st.j>arayiío tla Ai iierica do Noidle uin eiisi ii:i-
i~ieiiteter. toiiiado iiiais uiiin feiçrío ecoiioiiiicn iiieri to para os fii turos goveriios das co1otii:is !
caril os eiii bar:icos fiscnes qiie a Espaii1i:i 011~1-
iilia As diias coloiiias restaiites ( I ) .
Kraiii sempre olhnrlos cotii eatreiiia iiidife-
I eiiqn todas as recliiriinc;.óesq u e os autoi~oriiistas U I I ~ I I I i.?\~ ~ Oia ?%ta+) I O \ C I \ i-01 ~ ~ I O L I ~ IaI IIcq>tit)I~c~t
~ ~ ~ I ~ riii I 1'01 tligal
I i * \ ~<ielitr q11e 11io po<Cii.iinor iniitllir.ti to<loo tirt>alliuh i l o . IxuqtiIs
1':i~iiiii1,iiuiiia alitiicie pacifica de coriciliaqáo. .i doiitriii,i que rleteiirlo iicslc \oliriiie ~ i i h c i i t pa , i w i n coin iii.ii5 i i f f i i i
Urii pii1)licista c11bailo, que foi depiitado As i coiii 11111110 111aioi ('\pc'iaiicd O que Iin n fciltr'& n s c411 r igrridn 2 0 s
I~r111os ( ~ L I C ' iiJn cotitiiiiiatii n \iit>sistir oficinlnit.rit~. rorrio i i i i ~ i i s t ~ ~ i i o
cbòi.ter; esl)aiiliolas, e\puiilia a questão beiii elii- tio reirio, (Ia f.izeii(I.i, ohrai plil>licas, !,e111
coiiin a t ~ l i i i i i i i n ç i o ,i r i I I I P I I -
cida t ivaiiieiitc - (I S:i pi.opria coloii~ti,os Iioineiis /I-, 11.15 fiasri, nttinl iiiiliisli o da fnrcii<la,altictl p~e\ideiiledo ~011it~111o.
elt
iiiais p r e ideiites
~ deiiiiiiciavat~i o caricro da es-
cravntrii a, os 11oi.i-orescio trafico, c7 col-rtiqiio dos
eiiil)~-eg:~:"los, os :il)usos do go~.ei.iio, o descoii-
leiitniileilto cio pais çoiideiiado a tiina perfeita
~iiferioi-itladel~olilica NAo os escutaraiii e co-
iliec;ii'i\lll OS pr1111~1i.0~ coi~flictosariiiados. ,
~ A i i t e sda forniida\~eliiisiii.reic;ão cie 18(58, qiie
(lurou 10 aiiiios, o ],ai tido reforiiiista, q i i e coii-
Inva iiris siias fileiras os cubaiios inais illiistla-
dos, os iiinrs ricos e os iiiais i~itlueiites,esfor-
- -- -

(') D .I.tcol, L I ~I r ~I > c ~ i i r l-aX r r r ~ r i i n r l e s de C ~ i b ni18G5', 14eiioist,


loc cit
predoriiiiiio, cliegando um preto da fatiiilin dos
reis do Coligo, s ser bispo daquela diocese ( i )
recebeiido iiiila embaixada dos de Heiiiri coiii
niuitas amabilidades e aíirina~õesde aiiiisade. ( 2 )
Mas ii maneira que ia111 alargando a iiifliieiicia
e reconliecendo hostilidades, a ncyiio dos pode-
rosos soberanos indigelias ia seiido liniitacin e,
d força, subinetidos h suzeraiiia portiigiièsn. Nes-
tas poucas linhas esta definida :i orieiitaqão re-
lativamente A a c ~ â ocololiisadora dos 1)ort~lgiie-
Um pouco de historia - O que foi a primitiva organisação colonla1-k ses, e dizemos dos portugaeses porque ti elles nos
frica, Brazil e India. -Angola e o s s e u s primitivos governadores. estamos referilido, i130 porcllie os outros l i o ~ o s
- O abuso das autoridades. - O Inicio da Junta consultiva do ul- colotiiaes iiào tenliairi seguido, cluasi com ulii ri-
tramar. - A sua evoluçáo. - - A organisaç8o admintstrativa de Re-
belo d a Silva -- A s Juntas geraes d e provincla,-- AS qualidades e
gor de copia, todo o iiiesnio traqado go\ eriia-
defeitds. -- A organisação militar. tivo, quer nas antigas cliier lias novas coloiiins,
O codigo Julio Vilhena--O espirito democratico que o inspirou --Qua- apesar da corrente Iiiinaiiitarista, iio seciilo
tro diplomas notavels. -- Rezdes contrarias d administraç80 ml-
passado, a favor das popu taqões iiictigeiias, clie-
Iitar. - - A Lurida. -- Um documento irnportantissimo. -- Pei'segur-
p6es em malange. gaiido-se 6 coIaboi-ação efectiva tios elei~ieiilos
coiisiderados como 1150civilisados.
Depois veiii o sistema de capitaiiins. As (.a-
A prunitiva oi-gniiisaqão das possessócs f o ~ pitaiiias dos Aqores e da &ladeira(" e ei~nistar-
:i iiidecisão, a dirvitla, n iiicerte~a.N5o Iinvia de as do Hrazil ( 4 ) deram u fol.iiiula geral da or-
r111i 1)Iaiio foi-iiliilado e liitido, obedeçeiido :L
gaiiisação coinrini baseada rio priticipio feiidnl,
iiiiia orieiitaçfio iiletod~ca. em que os graiides capitães cliie ia111 da nieti-o-
Foi o qiie veiii, no acaso. Talito que, i i i r r i i ])e- pole possiii~iiia mais ampla e iiiais completa 11-
i iodo feciriido de deseiivol\~irneiitocoloiiial, a
berdade de acqiio, (Ioiige como e ~ t a \ ~ adas
i ~ ivistas
[li-opriti Iiidia sofreu vai.ias modific:rqões e os dois vigilantes dos reis' seus iiiaiidantes) a l~oiitod e
graiides gigantes da s t i a histoi-ia iii~cial,Aliiieidn se coiisolidarein e assentarei11 as ])ases oi gaiii-
c Xl~)iiqiterque,ti~eraiiia tal respeito opiiiioes cas que deveriain servir de gei-rtieii no fipo adiiii-
:il~solirta~iiente divergeiites e fuiidaii-ieiitaliiielite iiisti.ativo (pie Iiiais tarde, qiiei. c[ria~idoaiiid:t
c.zirnterlsndas coloiiia, quer já íinperio iiidepeiideiite, qiiei., por
Na Afiica eiiteiideiaiii D. Joáo 11 e os çon- iiltimo, coiiio i-epirblica tiriliam de fic:ir eoiisa-
c~~~~sttxlores que coiiaiiilin 1150alirilar, de gollle, gradas.
clecisivaiiierite, 3 ilifiueiicra dos 1)oleiitados iiidi-
geiias cpe d o n ~ i t ~ a v a ilia
n tei 1-:i cliie iaiil apare- r') - - J o i i s t l i o ~ i - - l h er$oiiii«iií~~io( 4f1 i( n--png 74
ceiido, ao ticaso tias ci~-cuiistaiicias, teiido o (')--Ji~lio F e r r e i i a ( ~ i i n o- - ~ ~ ~ s c I ~ u o C~ (us ~l l~i ~ ~~ ~P(in I ~~ o -
v Ii r~t101111i
qiiifl poi tiigit4~cl--pa 164
niesiilo iiioliarc:~ cl1:1111ad0 a si OS irnperalites ('j--Rebelo <Ia ~ i f \ a-- ifirfoizn íic PCII tirgnl -- v01 V--p.ig 104-105
iicgsos rjtie lhe ~iocleriaiilci-iiir eiii1,ai-acos ao seir ('I - - D VI.IIICI\LOd e S l ~ ~ i z - - L \ t ~ r í ~
~ i , i g 413
t oi %
eItr%/(it
i f l (Ir I'oi 11rgal--
AS capitallias do Brnzil, iiidepeiidentes entre soo magnifica federação, sob a iiifliielicia aqiii
si, ci.eaI.;iiii j~jda a~ltonoiiiae diferenciada, de dos Estados Uriidos do Norte.
tal maneira que inesino lioje, apesar do seu re- Os poderes descricioiiarios fóraii~,coiiio não
yiiiien ter evolucioiiado ~~rogressivsmeiite. ainda podia deixar de ser, dadas as distaiicias e a falta
se manifesta no tipo norte e sul, cada um coni de agrupamentos liornogetieos que, como na
~113steiitikiicias especiaes e caracteristicas. E:' Aiiierica do Norte, s t orgaiiisassem deniocrati-
camente, foram, repito, a base dos iiossos goyer-
F
iiotavel que nindti esta tlivisão geo rafica serviu
ai-a se fixareili as difereiiciaes po iticas em es- iios ultrainarinos, no R r a ~ i 1ou iin Africa, ou,
iados, o do Marniihão ao norle, creado eiri 1624 aiiida sob oiitro aspecto, iia Iiidja.
e cornposlo do Parh, Maraniiáo e Cearii; e o do Primeiro (ja se disse) os capitses erniii se-
s i i l , ou tio 13razil propriaiiieiite dito, tendo por iiliores feiidaes, terido as inais latas atribuiçóes.
capital a Raliia. Ilepois os goveriiadores e capltães geiieraes (de
Qiiaiido 'Tome de Souza, o pririieiro over- que usufrureiii honras os de An iola), coiiceiitra-
iiadoi- geral do I3razi1, foi tomar posse o seu f
ç:zi+go, ilti Baliin, jh as ciiversas capitanias se
t
vam em suas lilãos todo o poc eiio estadual, jb
forrniiIados nos seus regimeiitos coiii que os reis
coligi egavaiii polltiçan.ieiite, e certo cpie tiulua as investiam de poderes cluasi ili~iiiiados.Quem
fGriiia aiiida iridec~sa,e conseguiraili iiniforini- 16 o regimento coiii (pie To~iiede Sousa segiiiii
sai- a SUR vida geral, nein sempre liarinoiiica- para o Brazil, a toiilar passe do seri nllissiino
ineiite, e verdade, iiias obeciecendo a iini plaiio cargo, fica conlieceiido clriaiitns atribuiqões, tão
d e coiijuiito e d e tal tórina que o Ilr. Escragiiole vaslas e táo i~iiporlaiites,eni qiie o iVeidelegava
Doria pode dizer, i-epetirido a frase dum seu rièle os seus poderes ahsoliitos.
compatriota iaiiiberii ilustre, qiie I'ortiigal con-
seguiu coiiservar o Brazil, integro e perfeito,
conio 11111 vaso d e nlabastro yiie lia todo o cui-
dado em iiiaiiter iiicoluiiie (i). Nesta divisáo eiii
c a l ~ ~ t n i i ~og ope
s , foi precedido, em 1532, pela 01.-
gaiiisaqão tla priiiieira corniina (f), que corres-
polide, pouco mais o u iiierios, eiiibora corti de- E i i ~Aligola todos os ~ii.itnitivosgoveriiado-
si(~iia(:ão riiais honrosa, aos presidios da A f r i a res, desde Paulo Dias de Novaes, tiverairi atri-
h biiiqões as mais largas conio, por eaeinplo, a
ocldeiital, se ciel~iieoti,eiii tracos cjue o ternpo foi
aprofuiidqiido iio solo brazileiro, e constituiiido, declaração de guerra. Ai~golacIite, çonicr 6 sa-
coiiio J & disse, n extit~iturageral que, ainda leve- bido, iiáo corresponde 8 geografia atual, foi rim
melite alteraciti, subsiste (3), C O I ~ IOLItras desigiia- foco de revoltas e toda esta região estava em
còes, eilibora, coiil a iiionarc~iiiaconio l~roviiicias, yeriilanente conflito coni os coiiquistadores, eiii-
lia repiiblicn coiiio estados, estes coiistitiiindo :r
hora fazeiido tregrias, apar-entemeii te. Eni todo
o caso estas eram pouco duradouras e os portu-
gu&ses sofreram bastantes rissal tos, eiicoii trando
aliados coiitra si todos os mais ou iiieiios pode-
rosas reis do sertáo e do litoral (i)e é claro em Loanda encontrou a oposiqáo popular. O
que qualquer hesi taqáo ou denioi-a represei1taria povo não se iiiiportou qiie elle fosse iini rei
riiii perigo grave que sO com a acqão pronta e
~ibsoluto,tão ainplas eram as faciildades de qiie
eiiergica do goveriiodor' se poderia contrariar. I). Joiío IV o havia investido (i).
Pelo regíineiito qiie Trislão da Cunha rece- A iiiterveiiqiio constaiite e periiiarieiite i150
beii quando l'oi toriiar conta do governo de Ali- se podia exercer conio foi dito e era natural qiie
gola, eiii l(iT,G, se vê qiiantas atribuiqóes elle os abusos fosseii; constantes, de mais a mais 110-
possiiia, eiiiboi-a eiii varios ,assuntos tivesse de deiida os goveriiadores exercer o comercio e
coiistiI tar deleriiiinaclas eii tidades, pl-o forma. podeiido, portanto, liraticar represalias sobre os
Tiillia, todfiviil, poderes tào amplos que julgava seris competidores. O exercicio do coiiiercio foi
seiii apel:iqão iieiil agravo, aiiida qiie coiideiias- proibido aos go\~er~iadores de Aiigola, iiins so-
s e ((ate irioi5te iiatural iiic1usivk.n (2) I>reticianiente elle foi-se fazelido, a oct11tas Eiii
Repito que, lielos vistos. a administraçáo co- Ai~gola é do conlrecimeiilo de niiiita geitte qiie
loiiial era ti acqiio teiiaz diim lioiilem, a siia inge- z~~ilda lia pouco teinpo liavia chefes de conce-
reiicia directa e, para a colonia, indisciitivel. O Ilios qiie iiegociavam Nos conselhos d e guerra
clile elle fazia estava bem feito e se não fossen~ de Renguela, eiii 1902, oiide, diga-se fraiicaineii-
o s protestos e as reclaniações dos poiicos colo te, se praticaram gravissiiiias iiijiistiças, revela-
iios e dos iiatiiraes iiiais adiaiitados, o rei pouco das iluin livro que foi p~iblicado pelo ilustre
se importaria com os abusos ali pernianerite- ztd~ogadodr. Baltasai. Agiiiaiii, Ticoii pro~acio
i-iieiite perpre lados. r p e ixriina fortalèsa do iiiterior liavia caiitiiias
oiide se vendia agu:trdente e se permutava Ijor-
A popiilacáo nein seinpre se subiiletia e, eiil raclia. Ainda agora, (ou aiiida lia ~ i o u c otempo)
Aiigola, ciiegou inesriio a eleger os seus gover- aos cliefes do coiicelho de Ericoge era perniitida
nadores (9, e quaiido, eiii circiilistaiicias criti- riegociar eiii cafe, o carnteristico café d:iquéla
cais, ulil delles iião correspondia A s necessidades regiáo. Isto, pordin, iião e para se tratar aqui
ocasioiiaes e ti gravidade dos aconteciinentos e, se puder, eiii oiitro eiisejo, poriiieiiorisarei
que se api-eseiitavaiii ohstrliiiido o progresso da lodos os abusos e ~ e r c i d o siio inato, por chefes
possessáo ou, por s j ~ ~ a l q u eiiiotivo,
r elle nao de concellios e comandantes de postos que levaiii
agradava a o povo, este, sciente duma impuiii- o seu despotisiiio a chicotear os europeus c os
dnde certa, recaiiil)iava-o para a nietropole, seni iiidigenas, que se suhnieteiil ao azol-rag~iecoiii
a menor hesilaqáo. receio da lei qiie 1a cliarnain dos sumarios (peoi.
Foi o que sucedeii a Tristáo da (:iiiilia (4) que a nefanda lei de 13 de fevereiro) e que 6
que todavia 1ev:iva amplas atribuiqoes e que devida ao sr 'Teixeira de Soitzn, quando sabia-
nieiite sobraçava a pasta de inarinlia e u1trani:ir
('1 Lope5 (ir I>iiiin-Ciisaioi rohi e as eslnt~slrcnsdas j)osie~sÜes~ioriir- Ora e de notar qiie muitas vezes esses chefes de
yii?siis. \ ol 3 ', yng I X e s e g i ~ i i i t e ~
I I Roleltiii i o corisellio iillrarriarrrio--1.egi~lnqRo:iiiliga, pag 505
( ' i 1.tiiiiioj ct Vnnder-1,iriden--f!irtoire de l ' e ~ p n i t s r o ncolotiiale de*
concellio e coriiandantes são simples e aiiteiiti-
F I I ~ I > O P P I I S ,png 103
j~eii.~~les
i') Lopcs tir LIIIIR-- E I I F ~ Ietc
O S, 1 oi J ', png 103 - - Feio (.arcioso (', Legrslncüo aiiíiga (1446 n 7154!, png 2%.
Ilriiioi ias clc ,
cos aiialfal~etos, sei11 a rneiior preparacão iieiit :~iiil)igtias coiisi<-lerando-se uni ((ti-rliuiial sel3a-
plofissioiial, iieiil literaria, iieni jiiridica. Coiii- r:ido clcie 1):irt~c"larrneiitetrate os iiegocios dn-
pi'eeiide-se yrie geiite iiestas coiidicóes, eiiibria- c~iielaspartes clae ate agora corritiiii por iiiiiiis-
gada com os poderes de q u e gosa, 1150 pa- ti-os olirigados :t oiitras oçiipaqóes seiido os rias
der3 ser liem I~eiievola,neiii Justa, iieiii Iiuiiia- coiiquistns taiitns c de ~1~i:ilidade que se d e i ~ e
iiitariii e se tomai-ii de ponta, Iieriiiita-se-iios a eiiteiidcr,)) çoiicedio grandes Iioiiras aos spiis
e\yressiío corriqueira, qualq~ierdesgraçado, teiii iiieiii1)ros e para «tudo sei. tjem despacliatlo e
este de al~aiidoiiara aren em qiie elle doiiiiiia, ~ a JOGO IV, «ficali-
goveriiador, a ~ ~ e s c e i i l n \I).
do coiltrario é lioinern iiiort'o 011, pelo iiieiios, rlo reservatio :i i i ~ i i i itirar, iiiudar e acresccii-
~)erdido.Aiil-iiiava-se qiie a ceiitrnlisaqc?~ia iiii- tal. iiele o qiie Iioiivei. 1)or ii-iais, Iiieii sei.~ico
pedir esses abusos. Ora siicecIeu eaataiiie~iteo coiifoiliie do qiie a exilei-ieiicia f<ir iiioslr:iiido,
coiitrario, e eiilbora a accão do goveriio ii-ietro- que iiiais coiivem>r ( I )
politaiio fosse cada vez iiiais doniiiiadorn, e o ((So1,i.e as utrlbiricj.i)es, tli~in o a1.t o 5 (c.40
iillraiiiar portugu$s fosse seiido cada vez inars (lito (:oiisellio Iiei 1101 I~ein,que pertciiqáo torlas
ttiielado, csses abusos iii;iiitiverani-se, eaacer1)a- tis iiinterias e iiegocios de c~iialq~ier clu;lli(l;ide
ra11-i-se, reíliiin tara~ii, a1)ezar de sè ter creado que foreiii, tocantes aos clitos 1:stados clu liidia,
eiii I.isboa iiiiia iiisti tiiic;go que coiiceii troii todos I3rasil e Cruiiie, Illins d e S Toilií. e (:iil)o Vcicle
os i-iegocloscoloni:ies e ei-iil)or:iiiiio teiilia produ- e de todas :is iiiais partes ~iltl-:t~~i:i~-i~i:~s, II~:IIIC~O
zido i.esiil tados pi-oficiros, etla teiii prosegitido as Illias dos Ayores e da Madeir:i, c 1og:ii.c.; cle
[itc Iiole çoili varias refoi'iiias. Hefil'o-iiie á jiirita Afiica ; e por elie lia-de correr :i :idiiiiiiisti-:iqào
coiisiil tiva do i i l traiiiar. da 1:axeiida clos ditos Estacios, e :i que tielas vici.
(to Ite~no,se ;tdiiiiiiisti til A pelo coiisellio tla ]:a-
zcnda, que coi.rerh taiiil~eiilcoiii os ciiipicgos c
retornos das carieg:iqóes 1,.

Mais aci-esceiitavn o ai-t. 8 . - (cc\ este come-


,i juiifa coiistilti\ra do iiltrilil~ar ~ L I I I ~ O I I - a llio perleiice coiisi~ltar,que Naiis e Navios tlc-
I). ~ o i oIV, eiii l(jq2, sob ;,
deiioiiiiiiayáo de veili ir para a Ti~cliae coiiciiiistas, e ein qtie for-
iua 1150-de ir al)erçehiclos de geiite e ai.iii:is, e
(:oiiselfio Iíltraiiiariiio c foi creado- são os ter-
1110s do diploma que n instlturii-«pelo estado eiii eiii que tempo liao-tle l)a~-tir,e da resoliic:ào cliie
que se acliáo as coiisas da Indin, Rrazil, Aii- loriiar iiesta consalt~i,iiianrlaiei ar.rs:ir :io coii-
gola e rilais coiicjuistas d o Iteiiio e pelo iiiiiito selho de E'axeiida, a cliieiii toc:i f:izcr os gastos
cpe iiiiporta dilatar o que iiellas possuo, recu- e LIS despesías, Ixira por essa via se cltir (i cxccii-
perar o qiic se perdeo nos teriipas ]iassadas, e c:ão o que se aventar, e por este iiiesiiio coiise-
sei- preçisanieiite iiecessnrio aiites cliie os daiiiiios lho iiltraiiiarino se ine coiisuf tarA o pi oviiiicii to
que ali teiii padecido esta Coroa passem adiante <te todos os oficios de Justicn, (iuei-ra e 1:nzcii-
prover de reinedio coin toda a aplicaçiío e por (ta; e passar50 as cartas e I ' r o \ 7 i s 6 ~ ~qiie
, tlelas
todos os meios jiistos e possiveis.))
Davaili-sc-llie ati-ibiiiçóes I~astniiteincertas e
se l i ~ u \ ~ e r e ide
i i fazer, e :is pnleiites e despticlius rln ce~itralrsaçùo,cjue :iiii!ia Iioje, coiii o clccreto
c j ~ csc lioiiverem de lebnr os Vrce-Ileis, govcr- do si.. Aircs Oriielas, riiaiitem ( 1 )
iindores, e Capitdes c~iic11a1-aascdilns partes fo- E' este o vicio qiic perl)etii:i a ii1efic:ici:i.
sii~iiprovidos, lii,tirido a Pro\ isão tios 131spados N:i frase ciniii seu defei~sor <li~fio.-ir:i, lido
e 11181s lognres e iiegocios E~clesiaslicos,porque iiSo seiii6;i, collie, estuda, ncolise1ii:i e proliiie,
cssas liei poi hein SP faqa~iipelo 1110do e for~ila friltaiido-llie ós iiieios de acçrio clc qiie sri potle
q u e :it6 :agora se tazi:i~ii rlisp<ir o goveriioi) ( 2 )
I3-aii1 estas, ein vagas Iiiilias, ns ati-iiiiiiqões k:iiiljora u coiisellio tivesse :iti.iliui(;óes Icgis-
clo coiisellio, q u e era c01110 q11e a repartição ceil- lativas, coiiio ris teiii o ~ii-ol~rio iniiiislro, s ~ g i i n d o
i i-alisndorri de todos os iiegocios ul truiiiariiios, ri ticio :itlicioii:il de 1852, iiuiicu poderia re1)l.e-
Mas, pela llequeiia :icào e\ercidn ~ i opiSogresso selilar o ~irogi-esso,a prosl~erirlade,e o dcseii-
coloiiinl, t:il\ c,: deviilo i1 f:ilta de iiiici:itivn, ein volviiiieiilo das rnlniiias 1; ,i prova, iii:iis qiie
110iic0 iiifliiiita iio cleseii\.rrl~i1ii~11~~) das posses- cvideii te, é (pie çoiisellio iiltraii~:iriiio. (tleliois
siies, .7t6 qiie eni :i0 de :igosto de 1833, o golrei.- trniidoriiiadu em .Jiiiitn I;oiisiiIti\.a d o I:ltrniiini~)
iio d:i regeiicia extiiigiiiii essa i iistitiiiq50 (tateri- e o~ivicioeni lo(Ios O S ~ S S L ~ I I ~qlicO S O iii1111~11~
cleiitlo, di/: o tlcçreto, á ilecessidnrlc cle siiiililifi- terilia tle i.esolver e i(sol)i-ctodos os ~irojetosdc
c:ir a piili1ic.u adiuiiirslra~,;io,c de 3 colocar eni decreto r e l a t ~ ~ o:isadtiiri~is1i-:iq50 til traiiinriiirin,
li:iiinoiiia coin a C:irL=i I;oiist~luc~oiinl, :i cliial (arl 12 11 " 1-dec. 20 set !)()e)roiii :i opliii:ío
11;io ieçuiiliccc :i iiiiilti~)liciífatlerie 'l'riliuiiaes, do cli~aIo iiili-iistro seililire coiiçorda, tentlo lani-
~ I I P t o partes eiaiii de evidente
SPIII ~ ) ~ - o \ , e tdas Iieiii a fac~i1d:itletle :ipr.cvseiitnr-íjri:icsrlucr ~ i i o j e -
pei-tfa pai a O rl'liesoiiro Pub1ico.r ( I ) tos cle siia iiiiciativa.
E i ~ 18:35
i foi, de iiovo, cl-eado o consellio, que 'I'odo n iiial pors 1150 est:i na f:~lta d e iiircrn-
s o clicgoii :I luiiiioiini. c111 18,íl. çoiicedeiido-se
tiva, nias iio excesso de ceiilrnlisaqáo, ehagrei-n-
;)o 5cii 111esitlciite, e innis ineiiilii'os, dii-ritos,
(Ia aiuda coi-ii o decreto do si. Aires Or~icl:ts,
11niir:is c j)i ri'og:~ti\~:~s, cliie cnriilietinii-i a o pre- de qiie se espernviuii i*efoi~iiras iiiais rlesceiitralisn-
sideiite t3 Jiiir; do Siil~reiiio'Ti-ib~irialclu Jristi- {foi a s , iiiais atei-it~is:i vida d:is çoloi~iase iiiio
ca (art 10).
os siii~plesexpedientes qrie rlle tanto ceiisiiroti
rjuni~doairida iieiii inesiilo s o l i l i a ~ ~talvez
i qrie
Ei :i c\,identeiiiciilc uiii llrogresso, quniito ri pti(1esse v i r a s e i #uind:ido As c~iIiiiiii~iiicins ílc
srin aiiil~litude de acção iiias os iiieliibr os do iillilisll'o*
coiisellio, teiiclo iiiri~òesiiieraiiiei~tecoi~sultivas O facto (i, todal-ia, pc~i.ftit:iiiieiite exj)Iic.n~el
c l)rriocrntics,~,(9a ccyue 1150 coi-respuiidia, de (:o1110 6 s a i ~ ~ c i:Io elioca (pie coire 6 rle cgols-
fbrilia tilgiiiii, a siia qualitluclc recoriliecida, dc ~ijos,tle vaidades e de ~)resiinqõc.s1iolol:is. I:oiiio
, T U I L ~ IS ,I ~ CP O~~ ~ R I I renlisnr,
I e tirilirim seiiipre
:i iinpedii -1lies n cairiiiilio o vicio fuiidaiiieri tal
i a L.IILI~O\,
{ I ) 0 51 R I s t ~ ~ i l 11' go! P!II:I(IOI # I ? t ,ii)o \ V I ( ~ < , , ] > i o l ~ 'o10~
got I rito n extiitç.io tla .Iiiiit,i,coiiio coiiti . l i 1.1 aos iiilci i $51 5 <Irlli t (110-
1ii.ii A iiia crtiii<.io 11lt1.1e \1n1[11e\ 1150 1 1 1 ~1i.tiece lnzn.iicl, logo q i ~ r
alt~1aç51i
rlin c o i i i'~p01id.1n 1111t:i 111,jf~1111<1 ílrl I I I C I I ~ C I I(ir
~ : i < l ~ ~ i ~ i ,lIfI ' l ~
,<i)l~>llia~
i-,--1'cdro Iliriiz--O rtiiisrlho t ~ l l i n i i i n i i i i or n? culoii<cix 11;ig 1'1
poderia acreditar-se qiie o ministro da marinha iiiíleciso. Aqiii, coiiio de resto lia iiieiro~)olc,
d e Portugal coiiseiitisse na ofeiisa feita 6 sua tinia teiideiicia al~sorveiite, te111rou1)acIo todas
omiiisciencia politica ? Os mediocres jiilgain-se as rega11:is locaes
deslustrados quando a siia obra è reduzida as Eiii I.isbo:~ legisla-se para todo o Portiigil,
proporqões duma filiição iiidividiial c. jiilgtiiido- iio ~i~iiiisterio do I-eiiio, e para o ulti.am:t~*iio
se superiores a colectividade. seiiteiii-se niiiesqoi- iiiii~islei-ioda iilnriiilin. (1)
nliados coiii a j~iter~renc;.áo do i-ude comerciante, Atrofiada a vida local, esiilagadas todas as
oii do pouco educado agriciiltor. teiitativas de aritoiioiiiia, os iiiuiiicipios (pie eni
I)ej~oispor 11111 lenonleno deplorn\~el,qiie re Poi.liip!l, iia soa tla(liq8o iiiiiiiiii~inlista,i i i i i p;i-
~ ~ r e s e i i tsae i i i l ~ ~iiiii:i
e d e p r e s d o rnoral oii iiitc- ])e1tlio iiiipoitaiite desenil~eiiliarai-ii,( j ) tanto qiie
lectiial, &-se ii:i vida colectira uni facto tlesolii- foiaiii ceiitros delil>erativos, infliiiroiii por1eros:i-
d o i e que, se iiáo fosseiii coiiliecidas a siia ori- iiiriite iios iiegocios ~~iiblicos, estáo Iio,je iiiiinii
geiii e as suas causas, serili d e iiioldc :i fazer tlepeiirle~icia coiiil~leta d:i voiilade oiiil)olerit(~
desaniriiar Como se snl~e,e foi i i i i ~1)1'11icil)i0 dtini caliefc de rel)artic,.ão cliie expriiile a voiitade
esta1)elecido por Cointe e Speiicer, :i sorictlade, sriyreliin do iiiiiiislro :icideiitnl e qiie segrie o
c01110 todos os oi-g~iiisiiios,oliedecc, p:wa se plaiio al~sorveiiteqiie Iiistoricameiite vciii tlesdc
traiisforriiarciii, a l e ~dn evolriqão. D, Maiiiiel, coiii ri restriyão dos foraes, lias que,
Ein I>iologia essa lei ace~it~ta-se e noln-se no coiii altos e l)nixos de coiicess6es, veiii dc i~ini\
cteseiivolviiiieiito dos iiidividuos lia \~olttia iiiii receirtc ci:ita, IIorcltic o pro ,rio codigo de Cosia
tipo ante1 ior, eiii1)or;i 11.50 regresse :to priiiiitivo.
(I) 15111 sociologi:~ o1)siri~;i-se que 1"' progresso
CaI)ral se iiisp~roiiiias rega ias locacs.
E' iiecessario, todavia, filar aqui qire o ilricio
1
e retrocesso eiri Iiaiinoiiia tailit)eiii coni os priri- da ceiili~alisação6 i i i i i taiito aiiterioi- ao C O ~ I ~ O
ci1110s l~iologirose que por isso se i16 ;i evolii- cie 1896. Corneqoii a aceiituar-se coiii Dias Fer-
qRo piwgressiva oii regressi~nroiiloriiie, liiii 1110- reirn, deliois da revoliiq5o rei)iil)licniin (10 I'orto,
iiicaitieiite, a socieclade avaiiyzi oti I-eçiia, ori vae no decreto de 6 de 111:110 tl6 1892, q ~ i cceiili*ali-
ila escala asceiideiite oti desceiidciite. ( 2 ) sava o eiisiiio III'I itiario. Assiiia\~at:iiiilieiii esse
Eiti Poi tugal o1iser~:i-sc oi a a iiiii feiioiiieiio d~~iiiiieilto o piiblicista Oliveira Martiii o cloii-
oi-:i oiiti o.
Riitre iiiu~tosexemplos :i atesiar o qiic :ilir- ('I (,OIHII J.I f i i \ V I I I ) : I I I ~ P I I ~ ~0O O I I ~ I I I .v~ ~ <li15 (11111>i ~ r ~ i i ~ p l etr~
.ililc.5 (1.1
]>i r~rl.~iiinçao t1.i I~eliii1)lic.i 0 t i i i i i i s t c ~ lu
t <Ir1 t c 1110 [i:issc~ii.I
iiiaiiios, temos a iiossa legrslncão u1tr:iiiinriiin. Cknoliiiiiai-\v, l ~ g i t i i i i n i l i ~ i i t rd,r i rritcricii h i iioiiic.ida ii111,t roiiii-
i'io p~ir.ii.l,il>oi ni riiii tio\ o L(I(II&(I ~ ( l i i i i i i' i~t i ~\ to~e11111~11 IIIOIII.I c0111
I.odo qiiaiito iiiii espirito alto e <lescelitr;ilirarlor O 111ogii \\o i eptil>lirnrio I ' r t d o o i cniiii\sioiinclo\ .I c<liica< 50 <Iciiti>-
eiciiic,i (111i' iiascv tluiii.i 1o1ig.i itlriitilicncao iioiitiiii,iii.i 11,ir.i i i i l r i -
creoii, por tini \rei.dadeiro coiilieciiiieiito (Ias pr~-t,<i,i\ .i'rl)i~.i<;&\ po ~ i l n i t 'r~> \I:' I>irci.ro \.iJ>ri->e qiic ii<in i iIt.-
iiccessitindes coloiiraes, e por Liiiia jierfei1:i ideii- iiinc.i.iin < I i i ( a r i i coiiio tal se :i1 \ oi.i i t i a í o i i i t i i \ iiiiio qur, 11.1 ioiigoi
lilinos, I ) I P I > C I L O L In \<'ti c s p ~ i l t o ~ I e \ i i l t e i i ~ i a < l.1o 11111 Ir.il>allio (lib
tificnq5o de iiiteresses coiii as colonios, leili sido :l~lapt.t(.l<) ,I ~>rlllcl]ilo\ qi1e f ~ 1 i ~ l l<I
l l , l \ ~ ~ 1 1 , 1 ~a1 i 0l l C ~ l l t ? cle to(Ll ,I \ i I < t

c1ei.i-~ibadoeliil)ora se inaiiteillia um esyiieleto ,


\ltl.i O g o ~ e i i i uzc\ olucioii,iiiu <Ie\cr i.\ tri iic\(r wiiti<lo, (i iiinrot
cscriil~iilo
i" i e i ,i c5te ieslieito t i r s \:ilioso\ nitigo\ iin I,iiil<r tlr 2 7 I, I 0
(I) 1)c~iiioo.~ c ~ ~ ~ c ctl ~~ ~~ ~ ~I ~\ ,e ~ i ~ ~I Il - L ~ I ;t pIq r~e \O\ t o/r ~ ~ r11
F I 1110.
O ~ (Ir ~ . i i i t . ~ irle
o IrJOD, toiii u Iltiilo - OE r i i i i i i i ( i J I O ?- tlo s r Agosliiiliii
Foilc\ < ~ i i cultiiir.iiiiciitc te ,ifa~loiirlo p i trio icpu\)lic.iiio, ciiid~.<{c-
wnipr.r~tioufiiii$i,vs cic coiifia~ly,~ ~~olitic~i
ti.innr~ntio ciigrnii~lecin~eiito d o poder i-eal e que fazeiidn qiie foi :il,olid:i, para dai. Iogni. 11ili;i
iios sciis tr:il)allios nlileriores, a1ics:ir cla sli:i apa- i-iiaioi- ceiitrali~iicãodos sei-vrqos eln T,isl~o;i
reiite deiiioçrac~a, revelava o esy~ii-itocesari,sta O coilsellio de pt-oviiicia, LI coiisellio de go-
i notnvrl p r n f ~ s s o rSilva Cor-
c ~ u eO ~ r i t . i i t a ~ : C) verno, a juilIa insycctor;i de iiistriir;?o, estão rc-
tfeiro que f'iz r i i i i estudo vnliusisslnio sol)rc os giilarineiite coiistituldas Nào está n juiita t f c h
:ilitecedeiites ineiltaes d e Oliveira hI:irtiiis, faz re- l)i-o\JiiicraTesntaineiite ti rlitc iliais sei-viqos de-
saltar esta fcrcno cloiiiiiiaiite da sua obra liislo- Fria c podra prcsttir,
rica. A junta geral da 1)rovinci:i teiii ntri1)iii~i)esc
( l i . ; i çoni :is cololiias srgiiiir-sc o imesiilo sis- p o d e ~ e sd e l i b e r n t i ~ o sde certa inipol t:iiicix e Irir -
Iciiiii coiideiiat,cl. giieza, que a l ~ r ~ i l g c ilegocros ii~ n111rtn coi1il)lt-
Aiigola, que teni uiiia ~ u n t ngera1 d e l i i o\ 111- os c \-aliosos cle q u e a provtiicr:i iiccessita
cbia, clue de\-i:i i-c~iiiii-,s ~ g u n t I o:i lei, e qlie 1)eni Pela l p i de 1 de dezciiibi-o d e lX(i!f ((coiisti-
oii liia1 o~-~ailisnd;i (1150 ~ I I ~ I - I - I I ' 11CsSa
~ I I ~ « (11s-
S tiiem a j i i i l ta geral de ~ ~ ~ - o \ ~ i i ii~:i c l c~?) ~ . O T ' I I ~ C I
C ' L I S S ~relir~ O )ese~it:~,subretucio, iiiii alto 111 liici- de Aiig?l:i~: o b i s l ~ o<Ia diocese, e iia siia f:ill:i
pio cIesceiili alista, coiii a pi opria represeiilafáo o vigario capitular ou o go\;erii:irloi cl:i rliocrse
tlc cliisses c ~iiiiriicipios,iiiiia das aspiraqões de
y n i 10s ~xililicistasiItistires c (pie I<el)elo (i;~ Silva
oii vigario gci.al; o scci~tilai'iogeral do gn\,ei iio .
o procur:tdor da corda e fa~eiidn; a seçrclario
{fio i~erii coiii~~reciideii, estri 1151 ii~rrito~)i-i\;i<iti da junta d e fazeiicta l ~ u l ~ l i c no , cliefe tlo sci-1i(;o
ikis v:iii t:igc~is (111~se1npi.e deri\ :i111 tln clisciis- de saiide ; o eiigeiiliciro pi-irtc.i~itiltln ~ ) ~ O V I I I C ' I;; I
hão dos iicgocios pril~licos A s jliiitas gelnes cto i i ~ i ipl.ofcssor da cscoln ~)i-ilic~ptil ; ti eí! \.ogncs,
ciisti~tofortiili qii:isi e ~ t i r i t a siia iiietroliale Mas, dois eleitos pelos iiegoci:intcs ii~ntr-ic~iil:iclos (Ir.
ao ~iresciite,a s illias 00s Xqores e Matleri:~,P Loanda e iim pelos de r(eiigliclln ; i i ~ vogal i vlci-
Iiitl~acoiisei-v:iiii ns sii:ts c o ~ i ius iiicsilios 1)odc- to por racl:~ tiilin das r.itni:ii as ii~iiliicipncs rln
i es coiisiiltivos e tielibei.a t'l\'OS proviricia.
hlas se o governo maiiteiii essas ii~stitiiicões hs atribuições sáo d ~ n tkis i íjiie o ccitligo
ii;is i1li:is acjj;icerites e lia Iiidia, se recoiiliece ri ndiiiiii~sti~:itivocoiicedin :is jiiiit:is gel-aes tlc (11s-
iiccc.ssid:idc tle a s coiiseryar alii, I)orque rtizào liito a s segiiintcs
logiça t i iião iiiaiida convocar elii Aligola, oiltle n
h 1." Votar as obras p u h l r r a , ~de rprc ii pi n \ 111-
sti:) iiccess~tl:ide 6 evi<ieiiteb~ cin iiecessi ta, e\cetiiaiiclo.
A l > r o ~ ~ i ii-clireseritatlr-i
~"a p o r fiiiicioilai.ios A das fortalrzas,
ii1e1.1to, c por iiidividrius i-ilnis iiitei-es5aítos As dos edificios uecesswrios liara o golci iin
iio h e i i cleseiivolvr~iieiito,os coiliei-ciailtes e os
g e i ~ lda 1'1-ovinci:), ndiiii iiisti-acao dc ~risliriic
:ig~-ic~illoi-es, podia111 disciitrr :issrriitos de iiinior de fazcrlda, cluarlcis de ti.upa e iilars est:il)chlec.t-
iii1port:iiicia e infliiii-, c o i i ~tis de1il)erncócs tu- iiientos iriilitares ;
lii:lr~as, 110 scii ~ ~ i . o g ~ ~pl.oprio
esso 2." Votar cluaesquer linbalhos oii ser\ iyus
I'odas as iiistit~iic;óesq u e o csllii-ito alto tlo ~-".oprios p x a ~~ielliora~iieiitos da suiide p~ilili-
legrs1;iclor de 1869 creoti esta0 fiiiicioiiaiido c0111 ca ; 3." Crear, esco1:is de iiisti l i ~ i í 0Iii'ini:ii ia ;
iii:iis oii iilcrios rcgularidndc eilceto a junta tIn iiidiistrral oii coiiiei-cial ; f ." I'statuii, iicerc:t t l o
regilileii '10s esta1)eleciiii~iitosde 11iedíicle e be- veiii coiitribuir para a siisteiitaqão dos exl-iostos;
lieficjelici:i e111 Iiarliioiiia coiii o (lispo~tolias leis, e aplicar-llies as conti.ibuiqÕes, e reiidinieiitos
e egHalmeiitc lios casos omissos, 5." I,aiiqar as tIue tiverem este destiiio especial; YIII. 1)esigiinr
c o l l t ~ l ~ ~ ~ ~(1iret;is
i q i j e s e iiidiretas (pie forein i?e- os logares ein cpre as rodas devein estal>eleçei.-
ccssari:is para a creaqào e coiiser~aqáoda exe- se; IX. Aprovar as deli1)erações iil~inicipaesII:W;I
çiicào das o1)i.a~de serviqo que tivereiii votado, esfal)eleciineiitos, siipressão oii miidaiiça de tei-
iiáo podelicio, porciii ; ras e inercados; X Aprovar as contas que o go-
( ( I ) Alterar as p:iiitas das alf'aiidegas ; (h) Oiie- veriiatlor geral deve dar aiiiialniente de toclos os
yai. çoiil tlescoiitos oii çoiitril)uic,.oes os veiiri- reiidiliien tos l>rivativos da proviiicia, XI. Ao go-
iiieiitos tlos eiiiprcgados publicas, qiiaiiclo iião ~leriiadorgeral coiiil>etc n execriqào das de1il)e-
sql;uii tie cargos cjiie :i ,liiiita pode criar 011 SII- raqões tla .liiiita tle l~roviilcia.
priiiiir. Era, como se coiicltie, iiiila itistiliiic;iio cle çcr-
6 NOIIIC;~~, se tlirizer, tesoureiro ])ara os ta aiiiplitiide iiias de que se ntio teiii feito casei
reiiciinic~itos destiiincios l ~ n r aos sci-~~icos a sai upeLar dc ainda 1150 cstar abolida
cargo, 7 " Eiii geral provei, sobre quaescluer ser- Ao govei-iiador coiiipete, pelo artigo 224 do
~ i q o s ,t i aliallios oii iiistittiicòes qiie lulgar iileis (lodigo Adiiiiiiistrati\w, aplicavel ao caso, eiii
i t 111-ovitici:i vista do artigo :{X.'' da lei de 1 de dezeiiibro tIe
Eis o tlue ;L junta 6 , por lei. Iiifeli~nieiite 1869, (aiiid:~1150 revogatia, iiisistio), 11 O c<coii-
iiào teili sido coiivocatla lioi- desleiao, iii:i fk oii ~ ~ o c a rabrir,
, fecli:ii., adiar e prorogar a lt1nt:i
igiioi-alicia e teiii-se presjudicado a provliicia, gei-nl cle provtiicial)
qtic iicla Lei ia nlgii~iseleiiieiitos de progresso, eiii (:ertaiiiei-ite qiie a lulita é colisti tiiida, eiii gr:iii-
li-tiitle do trndicioiial ~icíof~ I-crles qiie tào I~erii de p:irte, por- f~iricioiiarios,iiias esses frincioii:r-
iios cai ateriza rios craiii exat:tniente os qiie, pela sua iiii-
Coii~o:ic~iii:idisseiiios, a ,li~iitagei-a1 tla pro- portancin iiieiios estavaiii siijeitos a qualt[iiei.
viiiciit lriiliu os poderes das ,jiiiitas geraes de golpe da ],ai-te de nlgiiiii governador iiial iiiteri-
(listi-110, coiisigiindos iio codigo adrniiiistrati\~o cioiia<lo Depois o voto popuIar, rel~reseiitaclo
cle 1842, cliarilaclo tle (:osta (:til)ral, ciire 116sva- ilu ~ u i i t a da\.a
, aos cleliieiitos oficiaes tima impoi -
iiios adaptar no caso. S&o atilbiiiqões tlelibera- taiicia iiluito restrita. Mas (luaiido se Ilie reco-
livtis d:i ji~iita iiliecesseiir cieficieiicins, era façil evitit-las 1101
IIT Vot:ii. o or~:iriieiito aniinI rle receita e iiiii:~ remo1nc;áo iia sua eiigreiiageni, coiii a coii-
d e s p e ~ a~ ~ i i v a t i vda
a proviiicia, IV. Votar as tliyão espi*essn cle qiie iielas estivesse corisigiia-
<lei1 :iiiias iiecessari:is para as desj)ez:is da pro- do o priiicipio da aiitoiioiiiia cliie iiispiroii a sua
i ; V (:oritiaii., c014 atitoriz:iqão tie lei es- creaq5o 1101- llehelo da Silva.
pecial, os eiiil)restiiiios iiecessnrios para ob~etos 'rem riefeitos a sua orgariisac,.:io, iião iiego.
tle i i tilidade da proviiicia; VI. Coii ti-atar, pelo Não seria lima juiita geral, coiii a oi-gariisaqáo
iiiestiio iiiotlo coiii c~iialt~iier conipaliliia par:i da (le 186'3, que 110s satisf:iria. Mas defeitos
cfectu:ii eiii o l ~ r a s de interesse iiu l~rovliicin, teiii lodas as organisaqões sociaes, por natiii-esn
1'11 jrotiii. as (liiatas coiii que os coiicellios de- 1)erfectiveis e 111 agressivas, e eni q u e se podeiii
i]- iiitrodrieiiido iiiellioi.aiiieiitos siicessi~aiiieiite. e dos seus cabedaes Esta p i o ~ i s à o ,qtie 1150
Mas ai.giinieiitnr que a juiita geral teiii de- deve assiistar, porcltie s6 ~ ~ o pro(1iizir
de o heiii,
teilos e que, por isso, E pi.eIerive1 iiáo a cori\o- parece-inc que, eiil 11or\~11- poiico reiiiolo, lia-dc
car, náo iios parece que teiiha razáo I)orqiie deseilr.01 ver o gei nieii de graiidcs coo~etin-ieiitos.
preferir uni sisteiiln pessinio, a iiiii, eiii parte, As p i ~ o v ~ i ~ c idotadas
as, coili esta faciild:ide, íic:iiii
aceilnvel, serh Iiido cluaiito qiiislercm, iiieiios teiltlo a opçào entre o Iirclgiesso e n tiicrcia, eii-
i :icioii:iI. Coni as siias fiiiicôes delibel-ntivris :ili,is
1i.e o iiiellioraineiito e o atrazo. Nesla parte esseii-
rcsti~ingirl:is, 11ei1i sei, liela intei-reiiqào do p- çia1 os ~ r o g r e s s o siiiais desejados ficarii ctepeii-
verliador, tiiiha~lluiila cerla aiiiplitude cle :içqno deiites da siin voiitncle e decticriqáo. As resti iqóes
clc t ~ c ~i150
e é licito ciesdenliar liocieiido repie- desaparecelii. A iiieiropole eiiicii-icil)a-as (Ia til-
sentar o 1)i'otesto forniida~~el da popula-60 da tela e recoiiliece-llies a innioi~idade e cn1)ac.i-
1)r0\~1iiciaçoiltra OS ei-i os cios tiitoi-es Nas fiiii- dade. Se iiRo soul)ere~oaproveitar-sc da coiiccs-
(-óes c~iieJ ~ Ieiiunieralnos se iiota ctue elln 110- sRo impirtem a si a culpa».
tira resolvei- arsiin tos da ninior i~iilioi-tniicía
coiiio o de instrucgo, ii-iellioraineiitos piil~licos, Taes eram os d i ~ e r e seloc~iieiitestle Iielielu
l:iiicniiiei~tos cle iiiipostos p:irn as despezas ci ea- da Silva. Ziifeli~iiieiite,coilio tiido íjrie 6 titil,
das. etc. C R I L I e111 des~isoe Iiole eii11)orti 1150 i ~ e \ ~ o g a t l a ~
(:onio sc deiiionsfi'a a orgniiisacào tias.iiiiitns iiein aiiulGdas, os govei-ilaciores r-iáo se lein dacio
gei-nes de 111ovliicia, iio seli tido d e :iiiipliai- t i s I e- a eiicoiiiodo de n faxei- coiivocar e pozeraiii de
p l i n s coioiiiaes, coii-iecaiido pela a d o ~ a odo parte as maçadas das reuiiiões rilitines desta iiis-
codigo adiiiiiiisirativo de 1842, era n liiesliia d:is t~tiiiçiio ci!ja ulrlidatle C incoiiti ovcrsa.
111ntns geraes de distrito, lia nietropole. Foi-llie Ilelielo da Si1va, ao recoliliecer ri iiinioi idade
:idquad:i a respectiva (leiioii~iiiacâoeiii 1857 e, de Aiigola 110 seu relatorio, que tini speciiiieii
c111 1869, Ilebelo d a Silva i-ef~iiidiu-as profiiiitla- 11riiiioi-oso c-le Iiteraiiira, séiii os 1)arbaiistiios qiie
inelite, ailida hoje, apesar de 1150 represciiitnr incaxii, ein regra, taes docuiiieiitos, ofii-1ii:i iriipli-
1 ii-ecisaii-ieiite as aspiraqòes da coloiii:~,Ilies ~ i o - citaiileiite que a proviiicia deixou dc ser uiii aiii-
(leria yrest:ii. exceleiilcs ser~~iqos. 1110 vasadouro de fiiiicioiiarios seiii conipeteiicia,
i.ecoi111ecidos aiiida por C:iI)i.al hloiiçada quan-
((Nasatli1)iiicóes de <pie o ],i-qjecto iiiveste as do govei-i~oiiaquela I I O S S ~ S S ~ O .
jillltas geraes de prov~iicins(escrevia, o e\tiiilo Jh antes do decreto de Ptel,elo da Silva, eiii
çstodist~i,iio seti 1.elaloi.io) ; tr-c?dri~-seo j~i'irici- yleiio regiiilen do codigo cal)raliiio, e govcriia-
pio da de~ceiit~aliztlção(:oiifiaildo A açào 1oc:il dor (:allieii.o de Meiiezes, da siia tnçniilie,: iiia-
o 111aiio e os iiieros de execuqào eiil assuiitos v;z- iiifestti, feitio escessi\~anieiiteaiitoi-itario, ntaca-
Iiosos, c clioiiiaiido :io esan-ie e tlecis:?o das clues- va essa iiistitui$áo, e o miiiistro AiidrarIe Corvo,
loes, cliie priiicipaliiie~~tedeve iiiteressii-Ias, leri- I~aseadoem iriforil-itiyóes suspeitas de governa-
(Ic esta reforiii:~a costiiiiiar as o os sessões r i coii- dores que lifio cluericiiii ser pendos por corpos
lareiii 11;1ra a solu<ào destes grayes assuiitos, electivos, afirniavo iio seti relatorio de 187.5 que
caoiii cis i-eciirsos 11;-opi10s da sua in te1igeiici:i (*lifioteni ctado alé hoje os resiiILados cpie se es-
pernvaiii ns reformas de teildeiicias desceiitrnli- iiid voi~iadedeste alto i.el)i.eseiitante dia metr.0-
sadoras, decretadas eiii 1869.)) jiole podia eiicontrar einbarayos.
E acresceiita~a. «As juritas geraes lifio se ieiii E' certo, repito para eri lar inal ciileiidiclos,
cci~zsiiiiiidoneiii se tetil compreentiido a sua im- que a junta 1150 i-epreseiit;i o ideal de govcr~io
portniite iiiissfio ( ') I<' evidenteiiieiile coiitiadi-
))
coloiiinl. E' certo; rilas lios ti-:il):iflios rle I;iI 111s-
torio porque se ellas se não te111 constituido, titiiiqão, pennnrierile e coiislaiile, se errcoiitya-
coiiio se poderia averigiiar qiie 1150 ílernin resiil- i-ia :i i~iellior forii~a(!e attiar iio senlitlo ni:iis
tndosL) consali tai;eo coin o progi-esso i ~ i terial,
a iiioi til e
Mais se iitío se teiii constituido, qiiein se- çivico da coloriia.
iiiío aos governos, qlie as 1150 teiii coiivocndo,
se poderiti iiiiputnr a culpa. Todavia, apesar
de iiiiiito coiitrariada, a junta cliego~ia fiiiicio-
liar, sempre einbaraqada, até que, para evitar
;ilgoiis clniiioies, que de vez eiii qiiniido lá se C) que se vê, ria siicessiio leiita tln evoliiciio
ergiiiaiii, os go\ ei~iiadoresd e acordo, i. claro, ndniinisli,atian c politica (ias coloiiias é qilc n o
çoiii os governos da nietropole, aca1)aralii por seu iliicio :i V I ~ local
H era iiiois <le~nS~ga<lit. ha-
iião o coliIrocai., desde 180fi, apesar clo prol~rio via iiia101. i~ltclati~ra gouel*i~at~aa e qlie essas l i -
S:\cie Ilaiideira, cliie l~ega\laii Iiidin o direito a berdndes forniii s~~cessivniiieiite dispiita(lns, u\iir-
iiiii ~>arlaiiieiiio,Ilie ter i ecoiiliecirlo ii tilidsile.
patlns por fim, qiier coiii as ninis ;iiiililas pi ero-
110 r~iesiiio modo i ~ i r igoveriiador de (:ribo g:ttivns coiicecii(lns r i go~~erii;idoi-es cnpi tàrs gr-
Verde, Alb~iqlierqiie,cjue foi taiiil)eiii governa ileraes e viçe-i eis, qrier o I t o i n
tlor tle Aiigola, ieferiiido-se ii carta orgniiica di- ieii trnIisay5o ellieiiia, qtie o pi-ogi esso tcl egi~a-
zia cliie elle 1150 prodiiz~iiefeitos lieneficos por- fico ainda mais eaageroii.
(pie iiPo dava aos go~eriiarloreslargas atribiii- De b c t o o cliie aliinlnieiile se 1)raficn t uni
còes. N:io se referiti a iliigola, iiias a Cal10 Verde iiiílto do estado priiiiltivo cla iiossa ~ r d acolo-
cnnio se YC, e a Julita iião deveria, pelo decreto IIIHI COJII a I-PIICÇRO B Favoi. do cei~l~-a11~1110. O ao-
cie l<ebelo da Silv:~, alli reunir-se. vernador. o comissei.io, coiii ali 1l)iiiyóes Ini-giis,
O r j ~ ~4 ecerto que :I Junta se acllava b:istarite ilias lii~iitsdospelo poclei- nietropolitaiio. de q11e a
clesn~litladodas i-estaiites iiistitt~icõese, eril co1i- ~uiitacoiisultiva do ultrarilnr é o cleiitro, e H 101'-
sellio de gover~io,especie de coiisellio de estkdo iiiola elpressn de iiosso d e p l o r a ~ e l ~IJ-ocesso
c0101i1a1, i130 pelo espirilo da sua organisaqão admiriistrativo iiltraiilarino.
iii:is pela siia larguesa de acqáo, ate certo poiito Porque a e~~olriydo coloiiial qiie veiii nti. i1
iiiipedir as siias rcsoliiqões. Da iiiesma forlua, carta o~gaiiicade Ilelielo da Silva que niiid:i
coiiitiido, ao governador coiiipelia a execiição cliegoii a vigorar, sendo eiii inriitns coloiiias
:i iioi.iiia cle tidiiiiiiistraçBo, depois :ite ao pro-
dos seus votos e, apeiias, iia iricoii~petenciood
jecto do si.. Julio de Villiena, uiiias das iiiais
sinil~aticnsfigiiras que tem ~)ass:ido pela ])asta
do ultraiiiar, podeiido l ~ e n iIioiiibrcar coiii o
vulfo ni:igestoso do Iioiirado S:'i tle Rniideirn e çtiii(io do sr. Freire de Aiiclrade e das iiistitiii-
com :i glaiide e I~e~ieiiierIta 1)ersoii;ilidade de qões qiie o rocleiaiii.
llebelo dri Silva, a evoluqão coloiiial, dizia, tor- E, conitudo, yueiii coiiliecer os diploiiias cr-
iiou-se riifeiioi-, se 11eri1 que o trahalho do si. iados, priiict~~nltiieiite os do si-S. Villietia e 01-
Aires OriieIas, soljre hloqa~iil)ic~~~e, se,ja tam- uelas, d e ~ ecoiifessar qitc elles, 01)edeceiitto n
I~eiiiuiii ii\.aiice, muito p:irri :ipreciaI, e de que çi ilerios tliversos e, ate eiii parte, opostos, iiiai-
clevei fio 1-esiiltar, coili o teinpo, I)ei-ieficios seii- cntii lia legislaqfio ultibaii~:ii.iii:~ diias fases niiiito
siveis 1):wa a gra~"1ecoloni:i da costa orietifal. pzi1 ti l0~il~:ir.
ilel)ois ( 1 ~1>t>nderadaiiiente alterado para 11111 I<, é notavel, o traliallio tlo sr. \'illieii:i, fílito
mais pei-fel10 tipo ,?dmiiiistrntivo lia quasi 30 aiilios, é, eni ~iiuitospoiitos de \ 1s-
ta, siiperioi- ao (10 si. Oriielns
Na e\ oluciio acliiiiu~strritivn coloiiial te- O codigo cle 1881 iiinrca :i fase iiigeilti;~,C O I ~ I O
~ i i o s(1e ,tlciitlei n c ~ i ~ a t r~oi ~ i p o i - l a ~dip10111as
tes dir :\o os sceticos, tlo espii-ito cio seli :iutoi-'7 M;is
que iiirreceiii sei. arqiiivados e estuctados iins t: cx:itarnerite, iiessa iiigen~iitinde,liiveiiil, ([iick
siias lirilias gcr:ies Sfio os dos sis. Rfarí[uez de o SI. Villieiin lios merece toria :i coiisrdei-nqão.
Subugos:i ( 1880) ; .Trilio de Villieiia (1881 ) , Fer- O Iioineiil ~ > i ~ l ~ rle l i choje
o é difei elite (to tl e 1x8 1')
i-eira do Aiiiaral ( 1892) e Aiies Oriielas (1907). S e r i , seja ;\Ias iietil ~ O ~ I S S110s O merece i i i ~ i ~ o s
São cpalro duciiiiieiitos que atestali], faça-se- coiisideraqão o seti ],cio ti :il>aIlio ttoiiti oi :i, cjiic
Ihes esta legitiiiia jiistiqa, Iioas iiiteiicões. 1'0- coilsigna\ra tres giaildes pi'iiiril>ios. o (Ia :itito-
reili, por desgi-:iyn, o do si.. S;ibligosa, iiloi*- iioniin coloiiial, o cla feiqão cirr~ldos seus g o ~ ~ e i - -
reli ;i nasceiiqa, o do sr Yillieiia, ~i-iostrou,npe- 110s e o direito da iiiterveiiqào c10 eleiiieiito tiitli-
lias, a 1)oa \-oiit:itle deste lioiiiem pul~lico,qirriii- (reiia lia adiiiiiiistrnqão das coloiii:ts, selii cxclti-
h.
do, lia sua inocidade, - cliein de iliisões, tiiiida sao de creiiqas
~ i i i l i ano iiituito de tiido reforiiial ; o do si.. Fer- .IA coiii o do si. Oi.iielns se 1150 ctri o riiesiiio.
i-eira do Aliiaral, Iii te111 aiidndo, coberto de re- O seu aliils exçcletite li-a1):illio te111 e\at:iii-ieiitr.
~ireiidos,a deriioiisti a r que k iti~peiiiteiiteo espirito laiiibeiii coiisigiiado, i ~ à oa aiitoiioniia (1:i colo-
de (ioiiiirinyão e o do si-. Aires Ornelas, que 110- ~ii;~ , a tio go\.erii:idor , iião a feiqào civil dos
liias
deriti, c0111 alguinas alteraqóes, fuiidamentaes, Soveruos da coIoiiia, n i a s a sua :icetitiiada ftir-
de resto, sei- o iiiiçiu d t i ~ l ~gi-aride'
n rernodelaçào 1113 ~ ~ ~ í l i t a ~ ;
' i sOt ;eleiileiito
t íiitiigelin t; despi-e-
tia costa oi ieiital poiico I-iverá cliieIn o iiâo vir s:itlo, rej)ud~acto,valeiido stjiiieriie o europcii.
:ilterndo iiins para peor, ai-rancarido As iristitiii- Eis as (lifereiiças 1ipic:is tios dois notii~eis
qões locaes as l)eqiieiias atril)~i~(;Óes que llies cotii- trn1)aIlios
pefeiii, poiqc~i~e eiii 1,isboa se cstii persuadicio (Ia E:, contiido, 6 coriveiiieiite ver lias suas 11i-es-
111utilid:idc do vida admiiiistrativa tias coloiiias criçòes o que lia de apro\eitavel e tle titi1
tciiido o sr Julio de Castillio, comegado essa A orgaiiisri~.iioclo sr. Villieiia rios seiis traqos
obr:i destr-iiidora, q iie eiicoii trn iia teçaiiliez da gerties, coiista do governador geral; do coiisellio
direcqào geral do itlli-aiilnr, terrciio proficuo a do governo e da jiriita geral, oii p a i laiiieii to 1110-
esse tr :iliallio r1 tiniiiacIor, apesar tlo esforqo fe- vincial.
;i iiii~iisilscrie de erros c0111 a lioinliridac\e qiie vis e n Ii~glaterratriii coiilo regi.:\ scgiiicln coii-
ate eiitiio iião era iiso nclotar-se. cctler nos riiesiilos eleiiieiitos os iillos logai.ci tie
Eiii Aligola (;nl,rzil Moiicacla se 1150 fez 11111 coiiiissai 10s litis siias ~)OSSC. w.ó e s .
go\-eiiio qiie satisfizesse, elle proprio deiiioiis- E P coiiveiiieii tc afiriiiar-se que :i Fraiicn, coin
lroii :is i uzões, iio seu 111iiiieii-o relatorio, clire o i egiineii dos n l i i i i i antes, nào tiii1i:i a 1)açific:i-
coii-c iiii~~icsso, e eem que destiliclava todos 05 qão eiii que eiitro~icoiii o sistenia civil.
vicios q t ~ c iliiilaiii ri :idiiliiiiçlrac50 coloiiial, vi- E, diga-se coiii fi aiirjiieza, qiie ;i Esl):iiili;i
liil)eiai>(loa foi iiia rirliculaiiieiite cen ti alista corii deii-se ~>essiiiiaiiieii te roiii o i go\ ei-iios iiiilitai es,
riu' eiii 1,isIio:i se iiiipederii os progressos desta culo desl~otisiiio iii:iis exacei 1)oti o espii i t o tle
iiesse iral)allio, iiiiiitos er-
~ ~ ~ o v i i i c Al~oiitoit,
itt, indepeiideiicia (ltis siias aiiligns co1oiii:is
ros, miiitos ])recoiiceitos e iiiiiittis e iiidisl>eiisa- Di/-se ii~csiiio, qiie os fititles c os gciiei-ties
vei5 i-eioimas, cle qiie, ate Iioje n ~i-ictrol~ole iião foram ti riiiixi da ~)oteilciacoloii~alesp:ii-rliol:i
te^ c:-iso nlg~iiii, iiáo s0 relati~aineiiten Angola Não cjiier tlizrr tniiil~en~ cllie e\ciiisi~~:iiiicii-
çoiiio t:tiiil)ei~i aos outros doiiiii~iosultisaiiiaii- te ao cleiiieiito civil se eiilregiie o go\ ci.iio tlc
iios tiilelados q~ialc~t~ci* ~)rovii~çiti C E d ~ ~ ; ~ rda ( l oCost:i, iio scii
Eiii S 'l'lioiiii- o si di Vrceiile Piiidela fez livl o sol)rc at1iiiiiiictrn~:torinrl cl:is coloiii:is opr-
iiiii govei iio coi res!~oiideiite a cliiplcluci- go\ er- ii:i qiie o exrliisivisiiio 6 i1111 erro, ~ ~ o r q u c ie~ i
iititlot da (~lrissciiiilitar. Sc iiúo poucle alargar todas as classes sc cricoii~iaiii Iioiiiciis npi ovci-
:i siia iiiicintivn a ol~rsisiiiais \;IS!;IS cjtie O ~1111- lavcis.
pies cx~)cclieiite, cllc deiiioi~stioii as razoes Mas ol).jela-sc qiie lia coloiii:is oii(te os go\ ei-
tlc I;ics f:ilt;\s iio seu exceleiitc 11vi-oeiii qiie es- nos iiiilitares sào iiitlis]~eiis:iveis
r .

e s i viti:i tle g o ~ e r i i o , e iniiito aiites l eiilio ~)reseii tc ~ i i i ilivro cliini ex-go~.eiiintloi.


tie Aiilaiiio Ilnes jri fazi:i uni estudo pi-iiiloi oso da (te Sotaln q u e ( l i / o segiiiiite
sitiiayão tlas illins ec~riatol-iacs,esl)oijdo todas ((A (;iiiiiE i equer i i i i i cliefe iiiilitai. eiiei gico
as vastas qiiestões de que ciel~eiicliaiiios iiiteres- que ponlia col>i-o As r~.l)eliõescoiitiiluiis dos iii-
ses tlatlitel:~coloiiia. d l ~ c i i a s Ali 1)recis:i-se energia, nti\~idii<le e pi'c';-
Iigio cjiie sO o eleliieiito iili11t:ii- pode dai-. 1';ii-a
A que \c111 ~ O I Sas pa1avi.a~qiiasl desdenlio- Xilg~lo,'l'iii~or,Moqaiiit~icpe,siicerIciiclo o iiics-
sa4 c0111 qiie riliirta geiite se refere a o elenieiito i110 iiào podeiiii deisai. de iei- 11111 cliefe supei ior
ci\ 11, iii.siiiiinncio rliie as coloiiias têlii sido gover- iiiiIitar. s
ii:idas por iiiili tntses, coiiio cliie gnran tiiido qiie Ora di\irjo ~)rofiirid:tiiieiite,deste raciociiiio
s0 iicssa classe se eiicoiitram eleiiientos diiiiia ad- Sc n (iirink, Aiigo1:i etc. tciii ti il)iis i~isul)niissns
iiiiliisti.agiio tilti nii-iariiia, coiiscieiite e ~)i'oficiia'! e guerrciias, d:t iiiesina foriiia as teiii as 1105se4-
E taiito lido é aperias nessa classe, que coiita sòes fraricl.sas e iiig1ês:is. I:, todaviri, :ipesar dis-
:ili:~s, Iioiiieiis c1c graiide carater e graiide tn- so ser 11117 fato iiicoiitrovertivef, as coloiiias des-
Ieiiio, a yiieiii 116s presaiilos e respeitamos, cliie ses p a i ~ e s ,goverria(ias por p:~i~:iiios, v&o teriiio,
sc i ecrii taiii 1)ons goveriiadores, cpie a Franca, teli1 triiiiifaiitemeiite a i rel)elilics qtie
leiii h fr ctite das siias coloiiias f iincionarios ci- tcni iiiaiiifestado.
As tril~ilsiiidigeiias de Angola 1150 são iiiais de, dest:i fcrociilndc severa e oliiiipicn ytlp
il:siib~i:jss:is que a s ti-iliiis, ja iilteiectilnliiieilte histoi-icanieiile se ?ostiiiii:i çliainai' Iicrojsill~)
superiores, da Argelia, onde a yopulagâo a i a l ~ e . Note-se que ela a iii~icncolo~iinfinticèsa go~~eei.-
coiii todas as raivas da doiiiiriayão politrca, e iiacln por 11111 ~iiilitare toiiiJ)eiii era a iiiiic:~qtie
com todos os preconceitos duma ediicacáo reli- aiidnv:i coilstaiiteiileiite ~iertrii.l)ad:i.
giosa rec~ui~itadaniente fanatica, e, aiiida, coni O goverrio clinii~ou a P:iris (;alieili, c\oile-
ari.iias aperfeiçoadas, c p e iiialieja como qual- rori-o e iiomeou o socialista Aiigagiieiir, espe-
c[uel soldado europeu, C a doniiiiaiite. E torlavia rieiile liiaire de IAgon,aiitigo riel>iitado, ])ara o
o cliefe da Xlgel~ait civil. sii1)stituir Nuiica iiiais Iioiive revoltas eiii h1ad:i-
O que teiii P sol, as siias oi.deiis n força ar- griscnr e Augnglieiii. nliaiidoiioii lia cei.c:i de u i i i
rnadn, para, eiii. dado itioiileii to, poder enviar aiiiio o goveriio, coiii a ilha coiiipielniiieiitc ])a-
uiii exercito, sol) a direc~iioduiii general, eiii cificadn
coiilt~ate:I qualqiier iiisitrreicj.ào. (:o111 O goveiiio militar o preqo de l,iloiiic-
Sabe-se o que acoiitecia lia Xrgelia, coiii os Zro tLe cniiiiriho de ferro custa\.n 2112 880 11 ali-
govei-iios militares O iiiiiiistro iiotoii qiie, ape- ros; 1101s c0111 n :idmiiiistiação cie Aii~:igiieiii-
sai- do i.egiiiieii l)elico, as i.evoltas eram perriia- fieriti redtisido :I 1:18.4/0 fr-aiicos, e nssiiii 1101-
iieiites e tei-ri\.eis e prociirou coiihecer os iiioti- -<lialite, se fi~eraiiiecoi-ioiiii:is qiie des:iíog:iraiii
vos que fiiziaai erguer eiii ariiias os siil~iiiissos :I vida d:r coloiir:~ein coiiciiçfies ~~nii1~josissiii~:i
Iiabitailtes de cei tas coiiiiiiias. l~econhcceiiqiie e iin espressào driiii joriial da especi:ilidade ( l l r -
as cdiisas tiii1iaii.i srclo as violencins de que eram I'è'rlrc~ COlon~ale) os ~~ercIc?deii.os ti.:ib:ill~os cte :li-1 c.
vitiliias os iiidigeiias e eiisaioii o regimeii civil. esiào e111 l)iopoicàa dulila coiiil,artitlos coni CIS
Os iesrrltados foiarn tào lisoiigeir-os que a ílo ]lr~ii~eii.o» (os de (;nlieiii) ;icat):tnd« çoiii :i
Fi aiiqa iiiiiicn ~ i i a i siiiaiidoii iiiilitares pai-u o eq~losayiioreligiosa que coiistitiii:i 11111 pi'e1uií.o
iiorte de Africa c o i i ~ ogoírei-nndores. eiioriiie para :i coloiiia, esln1)elecciitlo i i i i i esta-
r tiito :i(>iiidigeiia coni graraiitias cjiic ati. nlii nt?o
l adavia coin a iiisiirl-eiçáo Iiova eiil 3I:idn-
7

crziiii recoiiliecidas ( I )
gnsciir e corii a itecessidade d a guerra de çaii-
r~iiistafoi iiecessario ii~aiiteriiiila certa ociipa~iio Aqui terilos coino o regiiiieii i1 dchii i csril-
iiiilitdr A :id~iiiiiisti*açi?o de Galieiii refiiildiii coin- tados tjrie iino poderia (lar o icgriiieii iiiifilni,
pletaiiieiite os servrços da colonia em 9 ailiios. oiidc as r a p s iiidigeiins são coiisiderad:is iiiiirto
O goveriio de Paris iiotori, coiiitrido, qrre as iiiars irasciveis qiie as de Angola.
agitocoes giierreiras cias tribus liialaias da graiide 1):i inesmn f6riiia isso siicede lias coloiiia\ i i i -
rllia erS:i1ii constarites e prociiroii estirdal' os 1110- $lesas cia Afi ica clo sul, oiide lia t i il~iisagtieri i-
iivos. O governador geral desilaturnva-os, npon- d:is coilio os ziilus, os I)ristilos, os c:tfi-es, ctcb, c.
tarido como rriziio de semelhante estado, a raj- ;i cjticin os goreriios civi5 iiisiicl:ilii, eiii caio (i<\
va coiitra a doniinaqáo francesa. Hoiive unia rc- iiecessict:idc, coiiil)ater
pressfio I~ol-rorosadtima siiblevaçáo de 81-alide
pa~-teda illia. Gaherii irsoii da inasiiiia ferocida-
r ~ i l111- ;Clniisilli:~,qiic se nrliavrt iio I I ~ O IIC 80-
veriio, evitado a coiii1ilet:i niiai rjui:i tlacjii~1:i]):i1 -
I? mcsino cc,iiIiccicto c~twos govcr-iios ii~ilita- te tia l~iboviiiçin,eii~iaiidon roliiii;i tln I,ilicilo,
res iiiío Iciii sido tao f e l i ~ e scoiiio os paizanos, sol) o c.oi~i:iiitlotio si. I'ites J ~ ~ : I I I ~ ~ o .
rluaticlu se le\raiilatii rebeliões irirlrgerins. I'orlniito, iitTo e cssciiçinl q u e A f'l-eiif~(13s
\'ela-se o que sucedeu n a Afi-ica alemã; \!e- i)i-oviilc~:is 111 t ~ - : i ~ i ~ aesic~jarii
~ ~ ~ ; i s~ i ~ i l ~ t 1x11 a r :Ic ~
ia-se o clric siicedeu dtiraiite inuito tt3rrilio Pni cjile a se iiiatiteiiliii.
hIoq:ti~iliirl~t~, O I I ~ P liai-ri
, e x e ~ n l ~ tiylco,
lo o Bon- !+Ias 11:\ li111 c \ c l ~ ~ ]~~r -~l sc~~~ l l t i s sIlI Ílll ~l l ~o ~ ~
ga za~iihoiide toclas as arreiiictic1:is dos goIrer- irioderiiii Iiistoi tn coiuliial. I-:' t i celclii-nrlo (li>-
iiridoi-cs i i i i l i tal-es, c l ~ e g ~ i i d iic~iiele
o exli*emo trito da I,iiilcla. X I,u~idato1 seiiil~r-c,e :iiiitl;i c,
liori~oroso rIa rliairiia ttuina cslictiiqáo, coliiaii- lioje npoiitacl:~ roino r i t i x i I cgião iiis~iJi~iiiss;i c
tlndn pai. í;iiiIlieriiie de Porliigal, oiicle inor- tciie1)rosa Pois aiites de tcr sido cloiiiiii:icla 1)elo
i.rr:iiii, aleiii cleste, Xiitoiiio '1'i.av:issos Valriez, elerileiilo lilili t;ir to1 irivnrlicta pelo coiiiei-cio,
(:ai tiosri e os alferes Qtieli oga, iC1oiiteiiegi.u c Al- pcli) ativo ti~alinIliadoi-que se clesigii:i, iio i i i tc-
ves, ctc i ior de Angol:i, coili o iivlile cle rrnlrrtlo.
I=, govcriiava a proviilcia d e Moqaml~ique,
I)t. i.cpentc, I A luiigc, cin logarc5 iijst;iiici:iclo~,
iicssa ocasião, o mllil:i~. hligiiel Airgusto Gou-
veia ein poii tos oiitle :i ar1tal-ir1:ide ~)o~trlgi~+,:i, i15o
Coin relnq5o :i iiiigola governava a provin- tiiilin or.iipacáo cfertri-;i. o gciilio i rtvolln c \c-
ria i1111 major de estado ni:iioiq, u q u e sucedeu quioso, Iniiqou iiiiio, eiii 1!10.5, tle h:i\.cres qiic o
uiii c,:ipil:io clc inai. c guerra, cluaiiclo ein IYK.2 coinercio, r*o~ii11111 c~iiclur~os e sac.i~riic~rcis, 1i;ii ;i

Iioiive n 1ev:ii-i lameiilo cIr (;assaiige de clue i-e- lii tililia levado. Sacrific:~ ;I sua saiiliii 1x10 iile-
siiltnu (1 1101-i-or-osorilartirio cio coroncl C::isal, iios iiiiia \~lcta precios:i, c tlisliei.sos coiiici (pie
iiiii fiiraçáo os tilrcsse iii~l,eIrclo, todos os qiic,
d e clueiil os l>angIaszoiii tiai-aiii a polito de t i ans-
ii>rni:irein, nliilia tefrica l>riilcadeira, o SÉ'LI cra- iio Citengo iaiii g:iiilinr :li-i isr.:id:iii-ientc :i \II:I
rieo eIn vasiIli;i ])aia heher marufo vitla, para seu siistenlo, ])ai-.? iii:i~iiilen{iio d o s
I1 para não n o s a l o t i g : ~ ~ ~ ~ o smais e t i i consi- qi1e lia Etirol);~csper:ini os seiis Iiciicficios, \ cii-
(ici.:iqiics apantnrcmns a cxprdiyf~oaos I:iiarilia- do, i1uiii;i l~orrnscarii:ildilit, toclns as siia\ ccpe-
tiias, sendo govei-nadoi da provIiicra urii capitão t.niiy:is esvali-ei71-se, e 1otl:is :IS <li:\\ : I I I C ' I ~ ( ~ : I C ~ C ~
de inar e gliei-ra ( o siii- l301:ja) e go\~ei'~i:idordo tle IcliçitlatIe (lesfeilns.
d 1sli.i to revol tatlo iiin capitão de engenh:iria,
:tlias iiiuilo Ijeri~coiarlo pelos seus cailiaradas.
Em coiitraposic;iio goYcri1ava hloçaiiili~rliie
A4iitoiiioEnes, quaiido se domiiioii a revolta for-
iiiitl:i~,eltio graiide potciitudo 11cgi.0, Gungunlia- S5o t1esqj:irnos i eci-i~ii~ii:ir riiiigiitJiii, iii:is vi-a
lia, lia inalor r e ~ o l t :dos ~ ultimos lerrilios iiirigra da iilais cl:ira ~idei-iciac~iictiiilo Ir~:i\.:iiiiii cn-
Aiigol:~ C n b r n l Moiic:ida c~unriclose :iri~cltiiloua iiiriilio crratlo c a : t i l iiilriisti-:i~iio tlo clis1i.it o t l : ~
iiistii'reiyào do Bailiintfo, telirio o sccretai.io gc- I,ui-i(la, c0111 sede eiii 3ial:tilge, Iirivin, fot*c.osn-
As tril~usilidigeiias de Aiigola 1150 são niais e , tlesl:i tcroci(1:i~le severa e oliiiiliica ;i qiic
iiis\ibiiiissas que as tril)us, j A iiitelectiialiiierite Iiistoi'icariieiile se rost~l111:l cliaiiiar I~ernisiiio
siipeiiores, da Argelia, oiide a po~)iilaçAoaiabe. Note-se qiie era :i iiiiica co1oiii;i fi-aiici.s:i gniret-
c0111 teclas as raivas da tloi.iiiiiay5o politica, e iiatla por ui11 iiiilitiir e taiiil)ein eia o iiiiicn qric
c0111 todos os precoiieei tos duma ediicaqão i-eli- : i n d a ~ aconstaiiteiiieiite ],ertlii,lxidn.
glosa ret~iiiiitadanientefaliatica, e, aiiida, coni O goveriio cli;iiiiou a Paris (ialieiii, eaoiie-
ai.iiias aperfeiçoadas, qrre riiaiiq:i conio c~ual- roti-o e iioiiieoa o socialista Aug:igiieiis, espc-
q"e] soldado eiiiopeii, c' a doiiiiiiaiite. E tot1avi:i rieiite liiaire d e IJyon, aiitigo tlepiitado, ]>ara o
o cliefe da A1gelia é civil. siil)stitiiii. Ntiiicti i~iaislioii\ e I-evoltnseiiz Nada-
O que teiii sol) as suas ordciis a forqa ar- gasçar e Augagiieur a1)atidonoii lia ceic:t de uili
iiiada, para, eiii dado iiioinento, poder eiivinr :iiiiio o goveriio, co~iin illia r.om~~letniiiciilc 1~1-
iiin exercito, sol) a direcç50 duiit general, em çilicada
coi-ri))atea qualquer iiisurieiqão (:uni o go\ e i iio riiilrtai o lircqo de I,iloiiic-
Sabe-se o ctue acoiitecia ila Argelia, coiii os lro (!e caniiulio rIe feri o c.~ista\~a 992 880 l i aii-
govei.iios niilitares O iiiiiiistro iiotoii qiie, alie- cos; pois c0111 a :~diili11istra~;iode Arigigiieir i-
snr do regiii~elilielico, as i evollas eram perina- licoii redusido a 1:38.4/0 fr:iiicos, e :issiii-i 1101-
rieiites e teiri17eis e p t ocurou conliecer os iiioti- ~iiniite,se iijíeraiii econoixiins qiie des:ifogni-aili
vos qiie taziam ergiier e111 arrnas os sii1)iiiissos ii ida da coioiiia eiil roiidiçóes vaiitajosissiinns
1ial)itaiites de cei tas coiiiuiias. I<ecoriheceri cpie e iin exl)1.essl70 d iiiii joi-ital tln especial r(lac1e ( f i e -
as cdiisas tliiliaiil sido as violencins de que eraiii J'ithc Colo~lzule)aos r1erd:ideiros tra1)allios de a i . 1 ~
vi tiiiias os iiidigenas e eiisaioii o regiineii civil. est50 eiii propoi-qào riul)ln coinl>ar:idos coiii os
Os resiiltaclos foi-arn tão lisoiigeiros clrie a ilo 1)ruiieii.o~)(os tle GaIieiii) :icabarido c0111 :i
I?i-:in<j';i ii~iiica ~iiais111a11doii i~iiIitarespara o explor:icáo religiosa que constttui:t li111 pi-ejiii~o
iloiqtcde Alrica coiilo gover~iadores. eiiorriie para :i cololiia, esln1)elecelido 11111 cstti-
luto ao irldigeii:~coni g;ir:iiiti:is qtic a16 nlli 1150
'iodailia coiii a ~risiirreiqti'ioliova eiii Mada- eraiii rccoiilieciùis. ( I )
gascar e c o ~ n:i iiecessidade da guerra d e coii-
cfi~istafoi iiecessario riianter- uina certa ociil~ayiío Aqui teiiios coii~oo iegiiiiei~c1111 (leu icsul-
i i i ~ l i t ~A~adiiiiiiistraqiio
r. de Galieiii refiiiidiii coin- tndos qrie iirio ~ ~ o d e r clari a o i-egriiieii iiiiIi1:ii ,
~~letni~iciite os sei-viqos da coloiiia em 9 :iiiiios. oiide as 17aq:is iiidigeii:ts srio coiisiderad:is ri~trrlo
O governo de Paris iiotoii, coi~itlido,que as iiiais irasciveis que as de Aiigola.
açitaqòes guerreiras cias trxbus innlaias da giaride I)n iiiesiiia fdrnia ISSO sircede nas coloiii~tsi i t -
illta erarii constaiites e procuroii estudai. os 1110- glksas da Afisica c i o sul, oiitle 1i:t tril)iis agiiei-i i -
tivos. O governador geral desilaturnva-os, apoii- das coiiio (3s eulns, os Iiasiitos, os c-:ifrcs, elc, c.
taiido coiiio razão de semelliante estado, a rai- a quein os goveriios ci~lisiiiaiicl:iiii, ciii C:ISO d c
\.:i coiitra a doiiiinaqão fraiicêsa. Houve unia i r- iieces~ictndc,coii11)alei-.
pressáo Iiorrorosa diirna sublevaqáo de graiicle
parte da illia. GaIieiii usou da rnaairiia ferocída-
iiieiite, tle arrastar a este eslarlo qiic, lia iiiiiilo, sGo; Iieiii sei ttiiiil~einque ellr nao tiii1i;i ctilp:i
ilueiil ri50 fosse ~iroliositadnnieritecego, previa. <!e 1i;ío possilii a taticii go~e1'lia~iv;i qiie os <liri-
Hnvi:i 9 aiiilos que o iiialor Verissiiiio Sai= geiites d0~111-asi i a ~ ó e sco1oiii:ies 111-ociiraiii ço-
iiieiito goveriiav:i 1,urictn e a ociipa~ãotlacluele iiliecei niiqi~elesque cscollieiii ~>:~r:i c;ii.gos (lili-
~ilsti'ifoestava yLiasl por fii~er,Havla iiove aiios çeis.
qiie tis po~i~iIn~cies civiliçadas reclain:~vaiiidos Mas se elle 1150 lii~liadtido pror:is iie grnn-
l)oder+espul)licos a ~ i i l i d n n ~ para a , (:al)erida Ca- dcs eoiil~eciineiitosgoverii:itivos, lierii tia iieces-
rtiiileiiil):i, d:i scde do disliito porclue se ol~ser- snrin piVevisL?o,que P a piiiic~~);tI virtutle do ho-
lr:i\7a esta i~iconce br\.el veibdatle. estar n raliital iiieiii de gorei-iio, te-lo iii;iiilido iiaqiiele jogar
ito disti-ito da I,iiiicln, riiiiii coiisell~odo disti ilo ti1 tlo qiiaiito r[iiixri.eiii, iiias era ~)riiici~inliiiciile
r.oali~ki. querer- ron~proii~etê-lo e niiiiiter ein pei-tlii ba<.ões
F. iiúo se (11-1 qiie isto 6 iiidilereiite par;i o atliiela terra
C:lSO (111 OClIjl;t('aO 1301 (111e, 106'0 (1°C ca1)ltid Raslava te]. estiidttdo o iiiovii~ieiiiodo 1i;iii-
i i t i i i i t1isti.i to c s t ~esse
\ i i i i i i ~local pei-leiicelite a gala, coiilieccr-Ilie o scii ~ i l ~ i i ' r ltle
o iii1rig:i c a
esw disii-ito, setSiniiiais i.:i])idn ri ol)sci.\*nqãudos inlli~eiicia que elle exerce ii:is ~~opirla~,.õc.s clc
iiioviiiieiitos I)eIicos do geiitio, i i l n i s f:icil a aiiri- leste, 1)asicivaiu 1)lniios qtic elle nào Iivei ;i (111-
I:ic50 tlc rliililr~uei-i ehelciia sei\ ageiii, e riiais e\- vida em p~iblicai.,alto c hoiii soiii, para rjueiii di-
1)edito o esiii:igaiileiito d c alguiiin coiis1)ii.n- rigissc o cIislisilo ]>i-evissco qiic 1invi:i clc sc
c 3 0 l):iii~la ? coiitrn o predoiniiiio coniercral dos dai.
~ O tiiguescs,
I ;t1çii1 (:t~:ii~go Era iilesirio esli.:i- h grande forriiiilri clt. (:oiiitc C aplica~e!,scin
Lrgicaii~eiite,niiiito va1ilnlos:i tal sitli:iqáo, pois d~tictildndes, iieiii :i1 gucia : SnOcv*. j)trr ci pj ~ r ) , * i . ,
qiic (::issniige, etici a v d n ciiti e (101s diítritos, trfinl tlc 111 eor-.r1rlB
iiào iiiais teria l i l a i i c ~ aeficazes
~ cle se ii~sril~oi~di- E p r q i i e iiiio se previu'' ],oix111ç1150 se 171 e-
iiai. iieiii iitir-iii:ii., tiuiii:~ 1naiieii.a nfi-oiitnsa e vcniri? porclue iitio se s a h a
:lu1 '"\I\ a, ']"e """"as ""1 :irit1:1s, acilllllll:t~las Uiii liolrieiii ~)iil)fico,i150 é apciias, o cliic
iio scii cstutio, [ ~ r i :i i :ilgtii~~:tcois:~1i:il.ei.i:iiii d e osteliia iimg faidri agaloada o11 terii iriiins 1,:\1i-
SC'l V i l
das no iiracolo.
E teiii sitlo, sciii cliivlcla a~giiili;~, esta iiiiij<les,
l o , 1olli:ir l i i i l i ~I C S O I ~ I defi-
e\tr < J L I ~ S Ii ~ > ( ~ i e111 ~~~O Keiii iroiiica, iiias niriitu selisai:\ é :i a(liieI:i
I I , qiie tci~i 0;ido alei]to hs ii il~iisdi\s clio-
sorliila do astiito I,olio, da Itel)olerr:r, (jtiarido o
iii:id:i lida ciii clesres1)citar 05 i ~ o s s o1011112:1- ~ ceiisiirarniii de iião sc nl~reseiitni.,rleceiitciiiciitc~,
t i ioln\, corisy~~ircaiido-os coiii escali-os iia cara, a pres~dir ~ I S sessões (Ia cniiiai x iiiuiiicipal t l o
:iíl-o11t:iiido-05 ol)rigaiiiio-os a pagaiiientos dr Poi to Elle, COIIIO ieniocirie, eii\-roii, II:I s c s s ~ o
iiii110410s q11~ 1150 950 ~ ~ c \ I ( C~ oa scoiiti.lbuiq0es seg~~iiite, :i sii:i faid:i doii.arl:i, o seli cli:il)eii :)i--

qric iiào ]x)clt'iii ser- sntisteitzis, por e\agerad:is i~indoe a siin faclia, n yi-esidir :tos t1iili:iflios i1:i
c. vr~nlorias. verenção do aliligo bui.go
Eii I)ciii sei qtic o govei.ii:itlor tln 1,riiiila nào E c011tilclo, iintIa iiiois filosofico, i~ncia III:IIS
1c.i ia cnulp:i claqiielas Iril)~ls 1 ebel(1es serciii o cluc ei:ito, linda iiiais fuiid~iiiieiitaliiierite vei~tindc~ii o.
clue esse sai-c:isit~o (li1111Iioi-i-ielii de vi vri iii tcli- inraiii osto tos h sua disl~osiqào para fazer uina
gencia, seguiiclo coiitaiii os coiileiirporaiieos. obra limpa.
S o s logai-es que inip<ieiii res~~oiislihi1i~i:~~~es Com 453 conlos, que tal foi a qtiaiitin desti-
lia riecessidatle de co1oc:ii- iiiiiçioliai ios que çoiii nada, logo em 1895 e 2896, potli;i-se ter feito
etlas passaiii a]-rostnr. uma boa instalaqào cin Capeiida (:ainiile~iibn
SI:llaiige iiiiiica for corisitfei-ada capital d:t podia estabelecer os postos niilitnres, de que
I Illalaiige, era, segiiiiclo o ciecreto qiie fala o decreto, e pod~a-sealargar a arca da acqáo
iuiidou este iiovo tli5tiit0, o local qiie sei-\-i- do comercio, iiido aos politos mais distantes
ria de inicio c poiito (ic parttda parri toda5 as E que fez Verissirno Sarinento, eni todo eslcb
ol)erncOes. tempo, eni 10 aiinos 3
Iliz clairiiiieiite o deçieto « o goveiiiado~gc- Nem a o ineiios fez a ocupaçáo dc Cassarigc,
i-;il d a ]>i o v ~ i e i ~ c i :~in~w'cieiiciur:i
i para q ~ i cvi" que não é ria Lunda, pois csta aquerii Ctiarigu!
Jlnlariçe se cstaliele(:n o ceiitio r I ~ a s cde iodos Neiii, ao merios, Cassaiige, que, segundo afir-
OS reci~rsasnecessai ros 1)ni-ti d a r e;\ecu(;áo I cq)l- mam algiiiis iiiilitares, i. de façil ocupacão e d e
tl« r srgrir cr (tos ol)jr~l~ilos tlcsie t l c c ~elo )) rapidii paciiicaçáo sendo apenas temida pela
Ora 0% priiicil~aesri1qetlr.o~ei-niii, peIo i11e\- prova de fraqueza pateiiteacla e pelo pi.estig~n
iiio docuiiieiilo, os scguii~tes.«E' c.~.cacloii:i l i i o- das siias itisul~ortlii~acóes 1-ictoi.iosas do iiiendo
viiiciw de Xiigola uiii disti ito denoiiiiiiarlo cirlis- do seculo passado.
(rito cla J,riiiclu~, coiiil~ieeiidendo o h tcrl itol ios
Ir~~~r!nrlo,s no 1101 r (1 lc.\ir pcE(l f i ~ o ~ ~ ftltr c l /)i.o-
~~z
urltcrrc, « orste prlo rio Cilcr11,qo p cro srll /)rio 1 r o
Ccisstrt e I r 1 1 lzcts (I((.$ ~ln.sc-e/if(.c tlo Crznnoo.
E estal>elecia, diiiiin loriiia I~eiliciarn e ter- E apòs o desastre afirmarani os adeptos de
iiiiriniile tIiie 6 tr sc;tEc t i o gonrr-iio tlu drstr~to\r/ ri Verrssiii~o Sarinetito que este n5o era cull~:tdo
j)~-ovi.soriítrricnir. ialcibí~l~~itlrt rrri Cnpcvltlci (,'criirli- do conlercio ter avrinqado ate Cueiigo, cliiaiiclo
ionlbri N sabia que não tinha nieios de defeza,
I.:slli, 1)oi.c1ili, c.v~(leiiciado, l ~ e l nlei, qi1e o E' extraordiiiario! O comercio enviara unia
oi),leti~o (10 go17ei-iioilrie ci-eoti o tlisti-lto ei-n fa- rcpresentayão ao goveriio geral da prouiiiçia,
zer a slia O C I I I ) : I ~ ~ Oi ~ i i l ~ t acoineqaixdo
r, pol. (;:rs- ])ara ser mudada a sede d o ctistrito (Ia 1,tinda
sassa e I<iiiiliiriido e passaclos 1 1 aiiiios dc clislrilo para o local conipetente; foi por este acto :iltivo
I 0 de go\'eriio Sarineiilo, iia I,iiiida, ; i r [ ~ u i ~ e pntriotico processado colectivailiente, qirasi 1150
Criaiigo, apenas e x ~ s t i ao posto xiiilitar do Liiieiiia, haveiido i1i.ii Iioiiiei~idigi-ro eiii Mal:ii~ge e Q LIis
e eiil 19ti4 foi riistalado o d:i Caii~igiilae oii- sol que ntio fosse apanhado na ratoira; iiidicou
tio, ri pedicio dos l~ropi-iossohas, e cjiie foi nni o camiiiho a seguir; ia viveiido pacificaltiente
:is causas I ) I ' O S ~ ~ I ~ : Idos
S Clesast~*es (pie O co~llcr- coiii o gentio, pouco teiido que reclainar. eiii-
cro sof'reii. liora tivesse pela sua oiisadia, de sofrer ~3110s
Siilgueiii se opuiilia qiie Sarliieiito stgiiisse dissabores; aventurara-se n arriscar a vicia, pelo
])ara (:;ipeiida (::iiniileiiil)a, e todos os i.ec~irsos sertáo e, quaiido ixienos se esperava colocou-sc
iiiii posto iiiilitar elii 1oc;il iiicoiireiiieiite, pois vaiite essa repr eselitaçùo Q Niio; e r a conccbi(la
tlido iiielícriua cliie sc colocasse iio sitio de i~iais lios segiiinles ternios:
aglotiiernciio de coiiierciniites Deste posto iiiili-
[:ir surgiu uiiia pavorosa qiie fez dispersar os nos- Ex."lUSr. Conse1lieii.o Go~e~.iiatloi.
113.1110 i %c\-
50s colixpatriot;ts, ;iiid:liido perdidos, :to acaso, ral da Provincia de Aligola - Os Iial>itaiites t i o
coin as faiiiilias l)eiii pateiites 1i:i leiiibrariça. E Concellio cle Afalaiige veeiii in iiilo iSespctitos:(-
são ellcs os culpados de todos os, desleixos, de iiiente perante \'. Ex." repiesentrir, coiitra a iic-
tocliis as iiiciirias e de todas as ccil)ardias, que fasta perriianeiicia, neste coiicell~o,do l~cssoal
:iti. acIiii se tem coiiieticlo' que coriipõe o dislrito da 1,iiiid:i. e liedeiii :t
Isto, fraiicaiiieiite, ftiz descorqoar! trarisfereiicia, para a sede cliie Ilic foi iuax c:itln
Ver-se :i lic, oica teiiacida<lc dos Iioii~ensque pelo decreto que creoii o iilesiiio Dis~rilo.(,(::I-
r i-:ib:illiaiii, assi111 a11ies([i~iii1iac~i~ pela l~oltroireria peiida (:aniiilemha ».
ilisi giiific:aiite y ue doiiiiiiava. Ex.'"~Sr. - AS razucs qrie Ii:i S aiirios let a-
Eiitáo qiie seri:i Aiigola se não fosseiii os pio- rain o goveriio d e S . Jfagestncle, n niie\:iiV a o
~ieirosd o coiiiei-cio que te111vii~do,numa pere Ilistrlto da Liiiidri os coi~celliascle JIalaiige r.
gviii;ic.iio Ini aorios;i. alargalido o ainl~itode iiossn 1)uqiie d e I31 ngaiica, 111 oduzii-mi coii~ecjiieiilc~
;iccão ~)olrtiqa?Siiii, tligaiii os seiiliores clue as- efeitos yre~judiciaesaos ~iifeiesses rf:i Pi-01iiicin
51iii f:iluiii, c.r c ~ l i l ~ c l t l i - lpor
i, estareili 111uito satis- e do Paiz, pois qrie o govcriio do Ilrstrito, c o -
tcilos, gosniiclo eiii r e1:iIivo I~eiiiestar, o qiie va- iiio era de espetar, liiiiitou :i siia acyrio h adii~i-
Icria o ISniliiiitIo, o }fie, o Congo, Cacolida, etç., iiistraqiio dos dois coiicelhos c o qlie riiais i i i i -
clc , sc iiào fosseni as aiidaciosos qrie i~iiiitoaii- portaria, n ocril)aq:io tios iiossos f'ei.lilissiiiios tci-
tes d:i aiitor~tladccoiistitiiida, pai- I;i aiidaram si tilissiiiios tei.ritorios dti I,iiiidn, fic:im por fa~ci..
iriorire*j:ir, a nidictir a iiossn iiiflueiicia e a espn- E certo que coiii a aiiexaç5o destes dois coii-
I l i a r o iiosso l i t est~gio,teiido coiiio e\pr essào cellios e traiisfereiicias da sede tIo Ilistri to 1)ai':i
1)eiii salieiite esse tipo classico d e 5ertaiielo qiie Malaiige, preteiideii o govei-iio se S. Ríagestntlc
Si11.n Porto') iiisfalar i~iellior, poi n1griii-i teinpo, o pessoal
II o qile i. iii;iis c' [pie qiie111 ousasse ~irocln- d'ocu~açãoc ]Irepai ar iios dois popiilosos coii-
iii;ir que o govcriio 11.50 ia I>eiii, iieiii podi;iin os celhos, forças [pie se ir-istriiisseiii 1)ai.a fri7eis :L
iiiteresses dos districtos estar siijeilos nos caprl- acupocão, niio provisoi.tn liias efectiva, dos ter-
clios tle clLieiii iiào a\-a~ic;ava,coiii receio, ria ocii- ritorios cio ~iossoDistrito da 1,uiida.
11ac50 era, sciii cointeiiililay.iio. ~~ersegiiido. (:oritudo jit o Goveriiador podia coiittii corii
(;overnavn a 1)roviiicia o sr. Custodio bIigiie1 o ciporo das forcas dispoiiiveis d o coiicellio dc
Boi ln e o districto da IAiiiitl:i, iiileriiianieiite, o Malaiige, quaiido estacioiiou iio Qiiela, gosai~do
sr. Jlucecio I > i i ito o conforto qiie l i lhe deixoii o goverriadoi. (::li-
Estc oficial recel~eiilima rel>reseiitaqiio coii- vnIlio, se 6. que 1130 ei-aiii bastaiites as fo'oi.<:is
Irti n 1)crmniieiicia (]:I capital do districto eiil Mil- eiiropeias que do reino vierrini a ncoinpniilili-10
1:iiige c., eiii vez tlc titeiitler :ís j~istasrerlainap6es lias duas primeiras lentativas.
tlri\ siiialarios, iiiaiidou-os processar Era agr:i- Mas, Ex."'"S r . oito alilias são passatios qiie
h

$ =
I

rei
çial a « Moiia Qti iriil~~iiido)), verdadeira Luli- 1orid;icle siiperioi,, niioii~aliai.c.sultaiite cln tidiiii-
(in, telida 16 deixndo uina feitoria coni capitaes nistracno do coilccllio e jiii~atlo iiistrutoi scrciii
l>ai.oa per~l~itta de horraclra, e da I~srideira(pie :fados ao secret:iiio ilo I)iali*ito e i. ilo qiie Iiojc
tim grupo cle danias portiiguesas ofereceu ao ~-iro\+~iii :i ttesoi.dciii c despi cbstigio t1:i : i ~ tori- i
1~iiileii.0goveri~ador(ia I,ulitla, Jaz Lillla parte dade
:I LIIII reçaiito (Ia sala lia i.esideiicia tios gover- Vive-se in:iI c c:itl:i \.e/, pcroi Ex."lC'Si (:OII-
ii:idorrs da 1,unda eiii Xlalaiige; a oiitrn jh o teiii- sellieiro ~;o\~eriintloi- (;er:il,
pn tl o I)OUCO aiidado rediiziii rio itc.i.izo i i i p i i l - Os 11al)itaiites tle M:ilaiige e Qiiissol le\,:tiil:i-
111 S. i :i111 as sii:is 1iaj)ilnqóes ~-i;u,:i loiige, e oiitlc Iiii
Dcvi:iiii os siiint:ii-ios (festa rel-irese~iiayáo poucos iiiiiios liaai:\ iiiii:i popul:iyào cteiis:i c ti a-
pedir :i V I%.", seriIior (;over~indorGeral, i1111 I):illiadoiii, sào Iioje ei-ii~os,cas:is tles:il)it:ldrir,
iiiqrierito aos factos qiic veeiii apoiitaiido e de j)ei-correiido-w 1egii:is c 1cgti:is sciii c.iico~iii:ii
se :il)urari:iiii iniii tos outros que e rnellior i1iii:i stiiiznla por(1He o pi.01)110 iiitligei1;t liigit,
iirlnci~ilia soml)rn pnr:i dig~iidndetle todos iis pei scg:.iiicxc>cs tl:i :)ti toi.icl:icle.
A s tiTesoii c ~ u aoi ~sii~dicniiclasfeitas ao pi i- 0 co~iiercio\itiiiia de titclo isto vi. passar
iiieiro scci-elario da I.iiiid:i, :t iiltiiiia :\o ad nii- tfe W I ricla loiige (10s I ) O V O U ~ I O S ;IS c o i r i i t ~ ~c l'c ;x ~ ~
riisli riclui- e jriiz iiisti-ritoi., qiie tanibeiii era i~egoçioe Mal:iiig:.c e ()uissol oiitlc sc ciico~itiaiii
secretario do llisti-ito, troti;\eraiii a luiiie ler- c a ~ ~ t a c ~ i i i i o l ) i l i s u c tceiii
tos tlc relrocc(1ci :i c:i-
gorill:isqi~e iiiiiito riiais aL111gira111OS goveriia- iiiiiilio do 1,ric:il:i oiide icíl u cl:i sede tio coiiic-
dores. [Iio e das vrslas d:i sol cl:itlesc.:i o gtliitio iic(roci:i-
Eiiil~oi-:i:i\-o1ia d ~ s s a ssirid~c:iiicias se tivesse dor \volta :i rctoii-itii :i esti ntl:i. e :ilii çoiii ".I:icili-
forriiado iiiii vi.0 1j;1r:1 se e i i c o l ~ ~:i raiitoriclade clade sc c o i i ~ ciicc :i pci i i i i i tal o scii iicgocio.
siipei-ior. do L)lsti-ito, salvando-o da ridiciilzi 1):ilii o :iiiineiito rle peqiicriits c;tLn\ tlc coii~ct-
vergo~ilin das i-esyoiisabilidades (pie sci a elle rio c111s u q à o cboiitriiii:i da cl\ticiiiitla(lc rlo coii-
pei-leiiciaiii, esse vCo nada co~iseguiridoencol~rir c ~ l l i otlc M:il:iiigc :i16 :io I,iic:il:~
aos qiie o corilieceiii de pei to sci veio iiiosts;ir o libt:ilieleciiiiciilos coiiici-ci:ic.s tlos i i i ; i i \ 1111-
cscudo c0111 cliie se erico1)re 1mi.a iiiipriiieiiieiite I)(H t;tiltcs teeiil jli I ctii :iclo :i c~iiii~iilio tlc 1 ,iick;if:t
p1-atiçar inictuidades de q u e vnictoso se gaba. o i i t i os ti cspci :i zii iitl:i de iiicllioi-cs (lias I i i i i i t:iiii o
Ser6 coiii estas ~~iic~uidades, coin estes faii- seri coiiiei.c~o:io iiegocici <f:tleiit ()ircirigo, c' lifio
tasticlos relatorios de giicir:ts qiie iiiaiida produ- \.iii(lo 1)roiito 1 eiiietlio :i cste cil;itlo tlc coisnq,
7ir cri1 tela pelos seus celebrados piiitores, que ~ 1 1 1 ! ) r c ~ eo çoiiicrçio serti to] c:\rlo n :tli:iiicltr-
o goveriiador quer resgtttar-se da Iiipoteca cla iirir por coiii1)leto o ioiicc~lliotlc M:iliiiigc, c :i
suti pessoa feita a Sua Magestade El-rei? iigi i c l l l L ~ l l ~ : iqizr 11:1 llili 110 V C I I I :i11 :i\ c ~ s : ~ i lli111
~~o
Forani eiicoil ti-:idos abusos graves a ciijns pcr i o c \ o ctos ii1;iiorc.s sacrificií)\, tlcs:ipnrc.ccr n
i.es~~oiisal~rlirlatles se eximiu n autoridade supe- p o r coiiil)leto,
i-ior cirzeiido sereili praticados pela aritoridade Se OS f:lcto\ qiic \ ilnos :il)oiil:iiitlo iirio torcili
~iidicialou adii~iiiistrafiva,indeperideiite da sua I)nslniitc coii.ciiiceiitec Ici~il)r:iiiio!,o (IC'S:~\~T-L>~ I c
:ilqatIa; estes clefencliaiil-se corn ox-deiis da aií- I í_)iiii~giiaiigii:io i i t l ~i i \ till:itio\ ctil)itac.\
do coiiiercio nleiii do iii:~te;tal do govei iio, l'ois por esta r?lti\'ii ~.êi)~'e~etil:iyà~ 1 0 1 ;i111 1ti1-
foram roul)ados pelo geritio dos l3oiiclos aiiida ~ a t t o stocios os siii:itarios, seiitlo coiiclc~~iatlus til-
i i i i p u i ~ e , oii o d o s o l ~ a(:atiilio (;niii:iiia qiie, a giiiis a ~ ) r ~ s á11"'o náo ciiiiipriraiii por o [ I i1)ii-
tliu e iiieio d e Malaiige, jii fel: p:tssar as forças iial tln 1tel:iqào tle 1,o:tiicl:i te] aiirilacio :i sciitcti-
cio govcriio por t i e s oii c1li:iiro tlesristres de que <a Vci-se, poi-lniito, 1 ~ 1 1 u n i e s e i i ~ l ~ lL o IJ)IU) o
I-esiiltaraiii g~aiidesbaix:is q u e foi ti atlriiriiistl-nqão do si-. I:iistodio Iior ];i
E' este Sr. Coiisellieiro (;overiindor Ge-
"I" Pela niesnia epocn ela o ciutoi tlesle o, cliic 1 1 \ 7 1

ral o estado eiii qiie se ciicoiitraiii os 1inl)itantes t l i ~igia a s 1 ) e f e ~ ade Aligola o , preso eili I,o:~iitl;i
cle 'llalniige ao i-cpreseiit:ii eili n V. Kx.", pediiido pelo :idiniiiisti-adoi do coiicellio, o si. I) ( ; ~ i ~ f l l c ~ .
liarti tlesaiiexar o co~iccllicitle Muloiige do dis- iiie cle Meiiezes, ( I ) eiiteatlo do goveiiiaiIoi gc-
t r i t o da 1,iiiidn e 1i:ir:i 1101-tei-iiio a este estado i al, e esl)iiiso d a 1)rovliicin Aiitonio (iiiei i :i I'cb-

tle coisas eniqiiarito c! teiiil~o I< i., coiifiarlos no i'w, por ~ii'otcstariiioscoiilra o s corlir t r f o s qiic
alto criterio e alevaiitado ~)atriolisiliode q u e ali se f a ~ i n i i iiiici t:itlos pelo dito *yo\.ciii:itloi., :to
V. 1:s." te111 dado i i i ~ i t i i e r n s1)rov:is qiie aguni-da- iiiesiiio teinpo qiie se 1111iilia etii ])e!-tiii-l):iciio pci -
iiios coiifi:idos, l~rovi(lciiçi:lssc iiào facair1 espe- iii;iiieiitr. n ~i:icificti p o l ~ ~ l a y ãda
o c:il)~l:il tle 1111-
rar eiii ])e111dos iiossos iiiteresses riuc s5o taiii- g0l;i
Iieiii os do I'niz E I<. M " Mas, afiti:ll, ripesar (te iiiililai., o govci ii:idoi-
Malaiige, +rie l)ro\-isoi ia do disli.ito dri Liin- iiào e \ rloti :i dei iola clo Cuaiiiato oiitle i i i o i - i c-

tia, 3)de jnillio CIP 1904. ( I ) i ali1 nlgi~iiiasd c ~ e i i a sde pai-1iigiiCses, sciiclo tal

losi d r M.itlos \ I r i r i l i i r o -!I I ~ O I I I O i i i g i ~ \ I oI I ' O I I \ ~ I II ~ \ ~ I I \ I I I I I I O \ I < 11-


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1110 I;~II.I 1 ( I L I I ~ ~ I ( OI ,I . I I I C I S L ~ , I « < I ( I I I ~ I I ~1<0<11 I~IIC'~ 11.1110i1
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I)iiigrr, 1I.irioi 1 A l i > <i lo I'iii 5 I o u i i i c1.1 (..IIII.I, Jo.i([iiiiii Jligui I Itniiios, I I i i l l i l \,illllililll '4IIl< tlo I iI1iil I( I oii\ibc'l, 1 loii
l<tli~lzco I \ti \ i
\iitoilio .losc 11.1 \ i I \ , i , l i 1) tio Xoitcb \:I/ $ CI '-i\l~loilio ~t.lltllls
I : I ~ I ~ I I O ,,ln,ir~11,11di \ ( 01 I <,I, , I o c i o 131 I I I C I I ~ 1'1~iL1, ~ O t\,rf?\l11111o I ~ I I ~ C I I I O ('1 -- * l i ~ l l l ~ I ' I ~ c I~ l ~ l l ~ <(1111 l l l l < l lli ~ i l l i ~ l l ~l <. ll \ I i \ I 1 i l \ ~ l l l l i1 1 1 1
<to ( a i i i i o ~ 1 o i i i . 1 ,.~o,icliiiiii (105 \.iiito\ \ , I I I . I ~ I I I ~ I , I()\? 1'1 1110 \nz AI- : I I M I I I ~ . I ~ ~ Icoiiio
I 11111 I i ri( i i l i i i i1.1, r ~ i l i i i i r : ~ ~
IIII>I~~.I\ , 1,11io It 111~11ig11c5 I~o/;I qIi~~A l~ IIo AI<II 11115 ( l i ) \ \.i~ito\,
~ O~I I, I O ( 011\ 1 I11 1 1 , t I l i 1 1 11111 ( r l \ < l C 1 1 l ' l l l l i l l l t 1111< 1 < \ \ i l l l l < ' 01 '1 1101 (11 \ I ,
I I . I I I ~ I \ C O A i i i n i i i o > ~ . I L I ( I T , I Io~ic-<Ia \ I I \ ~ S I< I I ~ I I IAI ~I t111ii
~ I , dt . I ( s l ~ i l l l l l < l i \ I 0 t l . l l l < l ~ l l f l < [li \ ( l i I # l ] I . l / l l t l l (11 1 ) ) i I L I ,11,1 1.111 1X1IO l l t ~ < l l l l \ ~ ~ l l - \ i
J i I I ~ ~ I ~ CJ05o I , \IIIIC \Iii1G(
\ s, Ai~p,ii\to l'ifc I', 11I I S I , AIIIIIO, I'dr & ( ', l l i l 1'111 111 i l l l i ~ iI < \o11 i 51) l i ( > l l ~ > ~ l ~ ~f i lll i\ l~<l I - l i 1 1 I 1 I O l ~ , l l i l ~C~I Ol tI I \ O -
I ~ i ~ i iI il r i r i i c l i i i s 11.r \i11,i, .I 11 í ofliio, X i i t r i i i i i > A l l i r i l i r , Aiitoiiio A(- I i i c i o i i . i i ia iI,i , i c . i t l < ii11.1 \ ( \\( ~ i i i ~ ~ t .ii i~i rri o i lei i i i i t i i 5 i o I I I < 11 i i i i \ i i i
i i i i s i o 1'trieit.i. I ) ~ I I I ~ I I I ~A ~O. I\ I ~ I I I , , A l l i c i l ~ , c \ ~ ~ p , i1~) isi li i~~ .~I.(lu.ii(iti \ I 1 1 1 ]'.L" \ 1ll.l \ O \ . i <I<. ~ ~ . 1 1 ' 1 ,l i l l 1 1 1 l . l 11.1 1.1 1 i . l l . i l ( o t i i o I i i i l l l l i l t r \ \ c
I i i g i i ~ t o111, l3,irto\ \I.irn, 1'~,111ci~co M,III,I ( It*~iic.iit<~, I c,firht r i o ( uslo- r1111 II.-IO I i , i \ i . i ti,iIialliri i i \ ~ I ~ I ( I ~ I I I . I I I O 11.1 \ i1.1, (I( i I i i i,i<io\ I o11i.1 c
r110 i l , ~\II\,I. { ~ / . I I AII~II\IO ( l i I I ~ L I I I ~I ;, ~ I ~ \ . I 1I III ~ IT I ~ I < I O ( O , AII~OIIIO
4 o(~1l10 I'LZI 11'1, \1~111o(,lFl I II~III(I(\\ 1ti1\, ,105~ i.ol)c\ clCl ( ~ I I I i( a ~ c q i.ol,~ \ -
(ilc 1'111!1I ~ < < ) l l l ~ ) ~ O.~ < ~ \ ~ k <l* lll (d
i 1l~< 1(1 '~ 1 1 .1<1<~.
~ ~ 1020 1 1'11~ \ l ~ ' ( ~ ~ l ~ < ' i l ~ l ~
10~1o\ I , i i i < i v I Uiirgo, Ioie I)<.] ii.ii(lo, . I o . i ( [ i ~ i i ~Ii< o i i i ~ ~ cAi ,~ i l i i i i M.illo\ 1.1 1~111'\( I X < I ( l t < l \ . l l l l 1111 \ < LI 111,111< 1 0 , 11111.I\ \ < / r \ < I11 I c 1 1 1 l l l l \ < l l \ l l l l l i \
\,li. A h e l tli \l.ig.iI1i6< \, ( . ~ i i l l i i . i i i i i . iIc \,I,
I I . I I \ .I. J o \ i A I \ . I I O I. 1 1 (1.1. .loir I,III/
I i i w (1t. \.I d ( ".
Il.t\50, ( I < \ i i i i o J I I V r.iiiiie~ici,,
~ ~ ,
Aiitniiio i>itll.I\ iio\ cr 1111 o., (1.15 I>"\ o'lc 'I< s <' l l l l l l t ' l \ \ I / < i 1 1oi i i r 1 l l l l l til\ 1 1 1 1 ~
I i l i . i i l i > s l , i . ~ i i l ~ i ~ i - i i i q<t i c i l r i i ~ i , \~< / 1111 i S i c ii l o i i o <li>\ I 1.11~ i i t ( 1'1 I -
~ l , ~ ~ i (oI ci ~I,IIIIJ l ( , o ~ i ( n I \ ( ~A\ ,I I ~ O I I I1'1rc\
O Fc.1 1e1i.1,I:IILI.II d o 110 A ~ I I O - li'ilo \e clc\liclioi~ 1111i.i r.ii.11111i.i < i ( i i i i r i i i L i ~ iti i 11.1 i r i i ~ i i i \ \ . i r i 11.1 \ I h i -
I 11, 1 r . i l i i i \ < o (1.1 ( t t i / , lo\i* h1.11 t i i i ç \ i1l.11 1111io.Hil<lcl>i.i~ido t1'1 ( oit.i
I'i I ( 11'1 I IIII'I, ,to\< (I<" J<*\II\ 1-c I I C I I < I , F r . i ~ i r ~ \ c(IA o \11\,1I < I \ ' I I C ~1'1 , '-
i 1 1 0 i i i h JC\II\ 1.1 I I I I ~A , <iIii,I (I( \OII/<I \ , I C ~ I ( I I I I ~\( I , 1g1o c I ' A I I I I ~i i l < ~1.~1-
,
i io L< 11i i i . i i > . I O . I ~ ~ ~ I I I 1l.i
I I \il\.i í oi~llio,1 i . i i i < i \ c o X i i i i i \ 1'11 rs t1'Al-
i t i i b i i l I , z\ugiiilii C,ii \ ,111ii> 1'1 0 < ~ 1 1 ~ : 1FI .iiici\co 11.1i i~ii(~\ 1I,1 Al.iIla, Bls-
I I I I I ~\ ~I I I I & ~ > OI <r I \ ~ II,I \ ' I I T I I~ I~ < ' I , I lC' ,~ t r I i c ~ ~d',it~iI~,~(lc~,
I ~ o A I I ~ O I I I110-
O
I I C I I ~ ~ iIl cP VcI1o !ri\( 11 AIIII~I~!<I S O L I ~ ~,To\( I I ' V I ~ ~ I<II Al<ic l ~ , ~ ( l1.1
o ,III.
1 I - i 11 \ i . i i < l l ~ t\ l l i i ~ g o \ i b r i , i i i c io I.oiiirii(n lI(iitlcss, .!os<- II,iii,i Ccci<loLo
desastre i1111 dos 1iiaiore.s da iiossa iiioderiin Iiis- Ela iiati~i;ilqiie eiiviasse ~ t i i iteciiiiico, iii1i g,l;,r-
torra coloiiial, coi-iesl)oiidciite npeiias As c:tt:is- da livros Niio seiiliores; tal 6 O prestigio dos
trotes dos ~ierriiciososteinpos da coi~quist:~. Ices iltie eiirioii Iiin calir [fio (te ca~al:iri;i, qiir
Estes e\eiiipfos cjue ve11-i do g ~ \ ~ e i - isáci
i o sc- ciitrav;~ lios escrito1 ios, tle espada rastelnii tc c
giiidos pelas coiiipailliius agrlculas (Jiia\i todas çoiii ares d e cointiiido. 1'01s que h:~v~;id e fazct;
:rs eiripreL:is co1oili:ies 6 0aclniiiiistrad:~s por iiii- se o rxenijilo do go\tei-iio -, (1"" iii;ui(i:iv:i 11111
l ~ t n r e s A coiiiliniiliin (10 (:a~eiigo tem Iitlo ali- çtipilào estudar 11s arvores ile horrnçliri . rio
teiitrços ofici:ies ri gerir ris s u a s f a ~ e i i d a s e i ~ (ioliiiigo A1 to,--era coiii~iiiicalivo,1 ) ~ q~u se dei-
Afi-ica. Alguiiias socas de S. 'l'oilic leiii cotno \uva inorrei de t ~ i ~ s e r ion iliistre iiatui.:ilist;i
:idiiiiiiisti adoi-es otiçities si~pci-ioi*es do elei-cito Ne~i,loii,i eliiitli:iiitlo-o coni ocios:t i i i t l tereiiq:~,
~
Afisriiaiii eiii 1,oaiida q u e liouve epocit eiii qrie o troqaiitlo-o, aniesc~riiiifiaiitlri-ocoiii a i ecl~iiiit:~~l:i
:idiiiiiiisli ador gei :i1 d:i do ::izeiigo, 1,ai.a ir e111 ig~iol-:tiic5ia,disc.iitiiitlo ~iest~i:\rneiitc os exeiiilil:t-
visita ás ~)rol)ricdndesdo iiitei ior leva] a iilriito?i rc\ ~ o o l o ~ i c oqiie
s cllc \):ira cti in:iiitlav:i, ir1110
ci.eadoç, cosiiilieiroç e . oficiaes 5s oi-deiis Nào ;iiii:ii giii udo d n siia I oiiingt3iii
-
scici~tific:i
OSSO 3ssegiir:tr cjue isto h s i e liosili~~arneiile as- 1,astiiiio estcs I:tctos doloi osos rio1 qiie 1 iii
sim, riias i. ])rov:ivt.l ([ire, g~aiic1c.s sciilioi-cs, lc- :iiiiigo e ciclinii-ndor do esceiitrico afric.:iiiistn.
iiliaiii taiiil~e~ii as SU:IS c0rtes e c:tt~cl;ttarios clue ii:i siia Iioiiclaclc iiigciiita e lia sua col.ifiniic.;i
1)urii:t \ ez o 13:iiico Lii ti-ariiai 1110 precisoli cii-
o siias :igeiici:is dc X1i.ic:i.
uni. iinia i i i s ~ ~ e c c á5s

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1l.it.t (Iillini i 0 5 1 1 rii-)n\ l.i.ii-5 11 i \ I I O I 1.1s ilr \.iiiio t \ i t t s i o \ ( i i \l.ilit
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clu.n"lo .i I',rl.~t i o 1 iit!o.~í i i i - d r ~ ~ ~ ~ i o i ~ i <\,i i i ~I c ~i ic!< o il t <I<' l i \'!c<
I i> '. i l i . i 1 t < l o l l - l t l i . i ~ l I l i . l l .t 111. I i I I I ' l i "\<I,\"~llltl1'> tiiii,l < t i l'ii.li i l i ,
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( 1.11 . i i i i i ~ i l ti [ í i i b .I l i o l i i i . ~c o i t i c i 1111 \ 121i~iilo-tiii . \ l i i i l . i i i i r l i l i 1 ~ 1 5
1 li1 ' t i l l l i , I.( l l l l i '<.i I i l i l i > \ i l \ i I 1 1 ~ 1 1 \ II.l\\O\
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<I<I J ) I I \ . - I O i11 lat, I I I I ~ Il ; l > ~ g c %

o l t l < - c l ) I 1 1 1 1 ~ 1 1\ I l \ i ) ' l t d i 11 1, (,.,(I\ i li111 l ' l l l ~ l <~l l ' l \ l , l l l o ( l , l \ 1 ~ 1 r~t c1 I 1


\ . I l ~ > l i l iA<, j > ~ ~ l i l r ~ ~ i 'i11" i i l li.t\
r ~ lotl i \ c l r i ~ i It i \ I( ti.ii ti111 . i 1 I I ~ < <II < I i i i i
1111 I)<> 1 ~ ~ l l l / l l ll(1 ~ l , l ~ l l c l l l l l l >\ ! ~ l ~ , l \ l l < l 5 t l hll1,t I j l l t <{<-.t\l < \ \ I < \ i111 l \ a \ 3 2 \
I t\lio,i, l i < * ~ > c i i l l l l i . 1 \, I <o1111 ' \O,i . 1 1 1 t t \ . 1 i l r l l l i < O I l \ 1 ' I l ) ~ l ~ l . 1 1 ~ I1 1 i ! ( #lgll
ti111 1 0 1 1i.11 i 111 I.o,iiitl,i í oiiio iiic i . l r ~ i l t i . i \ . i I i \iii<liiii i i l i ~ ~ i i . i\i ! r i i r l r i I
{ i i r irilrrdi~ I,ci~gt(r[iri ~ > i i l ) l i ( . i i l r i I I I I I l i \ 1 1 ) i i i r i t \ l ) I i i i 1 \ \ i i. i . ~ i ~ i i l o ~ ,
a 1 1 1 1 l>\t'l~l I I1 Il\lJO <I< l i \ i 1 C 1 \ ~ 1 1 1 ~ ~, I1 )1111\'7,l ~ l ~ n l l f1)l ~ il i' \ I I I L I ~ I11 1
111 I L 1 011~1111111 <
O I O I 1 1 ~ 1 1(1111 1 1 1 i111 I ~ I C I , Ill/( :(I (ir I I I I ~ I I Is ~~ l~, ~ i s 'I i \i ilrl ;ti~i1111 1111, i
i \Cl~l\<1lllr'l i[ll< \c l'l/l,l I 1 0 l t ~ ~ ~ l 1'l 111) ~ l \ll i 1 I o\ ~ O \ l l l 1 . ~ ~ 1 ~ > 1 < 1.111-
1liIl ~.
iio espii-ito scieiitifico de estadislas iiicul tos e
sceticos, eiicoiiiro :i razão da siia morte. Qrie
f a ~ e se
i - o eleiiierito iiiilital* era o iiiiico predot~ii-
iiaiite, desde o iuinistro ao diretor geral do Ultra- Da iiiesiiia foi ii ia o sei1 tlesdeiii pelo eleiiieii -
lilar e nos ninis iiif eriores fiiiicioiiiirios do Esta- to iridigeiio, eiii1ioi:i o <tiiqii:itlie iin antiga oi ieii-
do! tal50 coloiii:tl 1)i tluiiic:~,oiiiei ic:iiia e geiiiiaiiichn,
Ate as colo~iiaspeiiaes foi-niii dirigidas por t1ú c? iiot:~ (li1111 ~ X C I U S I V I S I I ~ O1asfi1ii;ivel e (li1111
iiiilitai-es, o rliie dei1 os resultados del~loraveis(pie esti-eito esl~irilodc casta, cliie taiii1)eiii o excliie
se coiiliecei~i,c~iiaiicloo que se iiiip~iiiliaera cliie do espii-ilo coloiiial do riosso le1111)o Se 5e 1nip1-
fosse i1111 niedlco o seii director, setil a diii n rlis- rasse lia ol)r.:l da Jlol~iiid:~, tl:i Fi-niiqa, c Iiiexiiio
cil)liiia c l : ~ caseriia. lia nossa ti-adiqfio liistoi ic,?, niio teria liosto tal
(:hegou a e ~ i s t i reni T,oaiida, iio tempo d e l)ciiicipio ei i i evideiiçia
Ecliial-do Costa, adiiiiriistraclor do coiicellio, se- O eleiiieiilo eiiropea 6 , lia siia orgaiiisacàu,
cretario gei-a1 da ~)roviiicia,preside~iteda co~il- :i uiiica iiiiidadc a coiit6i-, seiii ateiider qiie o
iiiissiio iiiiiiiicipal e o proprlo dii.ector da Iiii- eleiiieiito iiidigeiia é o iii:iis iiiiiileloso, o iiiars
pretisa Naciorial, tiido iiiilitai es E, ])ara i-iiais radicado e o cIlie inelliores iiitei-esses tli~no lwo-
realce. ate Iioiive oficiaes do exercito coiiiei-ciaii- ])r10 estado ciii1)oi.a 1150 sela o iiiais cirl to, o qitc
tes, o cirit. deir coiiio resiiltaclo iiina certa :igiln- se explica pela iiitei-ioritlntle soe-inl n cjiic o te111
qáo eiitre os iiegoauiites tia cidade, a que Ecluar- i edii~itlo.
tlo Costa p o ~ !terino, ordeiiaiido qrie 1150 coiiti-
iiiiasse o :iI)iiso.
E:sles esl)ressões tfio evide~rtes1)rovaiii cliie
o eleiiiciilo iiiilitar goveriiaiido e ciirígriido, ali.iir
cle ser i i i i i excliisiiisiiio que ii:\d;i jiistrficn, i. C,oiii relaqào :'i aiiloiioiiiin (Ia coloiiiii sei ia
taiiibeiii iim ilogisiiio qiie iieiiliiiiii cspiri to l~eiii 1)ara poiitler:ir niiida pai :i coiifi-oiilo, cIiie ao
orieiitatlo :iceita Porisso, quniiclo o si-. Ornelns passo que iin org:iiiisnqfio tlo si. Villicbiia a jiiiila
ol~rigar i cjiie os govci iiadores rle districlos se,i:iiii geral o pi-iiicil~;ilelei~~erito tia ~)rov~iic.rri,
{liiari-
iiiilr ti~res,ri50 segiiiiido rienliiiiii e\eii-il)lo de qiial- tio eiii OriieIas esta eiiti(latle 6 i-elcgíitl:~pai-a o
que1 potericia coIorii:il, f : ~ , al>eli:\s, o111o tle segtiiicio ~)lailo,coin o rioiiie d e Coiiscllio tlc Go-
soIidnriednde profissioiial qiie o Iioiiia, 1)or certo, veriio. Fica siiperioi n tiido, tloiiiiii:iiitlo t~itlo,
alite os sciis caiiiaradns, iiins cliic i150 atesta :I o go~eriiadorgei-:i1 qiie ~)otlepiocetler o 5eii
siin bo:i oi ieiilaqão l~l-l~razei., oirnr~l(loo coiisellio cle govei.iio, e
esta iiistiliir~áocstit eni alilirde np:ig:icln aiite o
Os defeitos tia adiiiiiiistl-aqáo i~iihtai'que tiiii- j)ocler dcsçricioii:irio tIo clieic cln I)i.o\.iiicia
tos e t5o del~loi-aveisresultados teiii ~ ~ r o t l i i ~ i t l o 0 coiisellio dc govci-iio do si . 0i.iicl:is tein
e coi~tli1il:irào j>rodil~iildo, n 1150 sei- cliie 1iqj:i a iiina fiiii~àoqiiasi excliisi~nineiitecoiisiilti\:i ])ri-
1" WIS:I ordeni i i t t oi-g;~nis:~~ào :id iiiiiirstr:i tiv:i, teitniiieiite liassiva , a ~ i i i i l ageral d o SI Villiena
são 1):ileiites. teiii ~ ~ u ( les
e i tleIibei.:itrvos seiido a odniotcsiru-
rlesn41.e dos
~iiii iii;~iorcs (13 iiossn iilodesiia 111s- Era iiiitiirnl q u e ciivinsse iiiii tecliiiico, iiiii gii:ir-
lor.ia coloiiinl. cal-1 c s l i o i i d ~ te i i :I~>PI~:~sAs ~':il:ts- livros Náo seiiliores, tal C o presligin ilos ga-
iI:r
I r ofes (10s ])eSiliCrOSOS t c l l l l l o ~(hc ~ i l í ~ l l i ~ t i i . Iùes ~ I I P o 11111 cal)itào de ç~tvalari:i, q l i e
Estes e ~ e r i i p l o sque yeim do goveriio s:io se- ciilrnv:~ ii<rs esrrilorios, dc e s l ~ a di a~s t e j a i l t c c
g i ~ ~ t op esl a s coiiipfiiiliins a g r i c o l : ~ ~()ii:isi , totiiis c o i i i ares d e coiiiaiitIo. I'ois clrie 1i:ivia rlc fwciS-
- -
t i s e i i i p i c m s coloniiies S ~ a O ( t l i i r i i i s 1 r r i d n s por n ~ i - se e i cxcinl)io do govcriio -, q t i e ~ii:iiitlnv:i ~1111
Iilal t ~ s A coiii1i:iiitiin tlo Cazeiigo t e n i tido ali- c a p i tfio esi iid:ir :is a i vai-es tle 1~orr:icl-in. . iio
t e i ~ t i ~ o oiiciacs
s n g c i i r as s i i a s f:t~ciidas e i i i (;oliingo Alto,--era coiii~i~iica ti1.0, pois r1 i i e { l e i -
Africa Algiin-ias i-oruas dc S. 'l'tiiiii. t c ~ i i çoino \avu iiiol.i.er de tiiisei-i:i o ~ l i i s l r e i i n t l i i a l i s t n
;idiiii~iisl~~;icfor-es oíic.1ae.s s u ~ ~ c r l o s etlo s ele1 ritu Nc\vloii, i - c l ) u t I i t i ~ i c l o - oi o i i i n c i t i s i i iiitliIvi.ciiq:i,
Afiriilaili c i i i i*o:ii.rd:~que liouve cpoca eii-i qiit a tl-oqailclo-o, a i l i e s r l ~ irlinii11c)-t1
ii r o i i i a i-e(1iriiitarl:i
rit1iiiriiistraclo1- gci ;i1 da do (:nzei~go, Ixii'n ir eili ig~ur;iiici:i, disçii t i i ~ t l oiiesci:iineiitc os e ~ c i i i l ) l : i -
v i s i t a As prol^ icdades (10 i i i t c r i o r I c ~ aa\ i i i i r i t o s i-cs xoologicos cjiic elle 1i;ii.a ca iiia~ictavn,Ii.11to
crendos. c o s i i i l i e i r o s c . . olic.~:it.s i i s o i - d e i i s N5o :iiii:ii-guradci rl:t sua roin:igeiii scicri1ilic;t
IIOSS"O ~~~~~~~~ai. que isto fosse ~ ) o s ~ I i \ ~ n r n ens- iilc I,:istiii~o csics frictos dolorosos 1)oi qiie i ii I
s i t i i , l i i a s i. ~ i r . o v : i ~ erjiic,
l g r a ~ r l v ss ~ i i l i n r ~ slc- , :iiiiigo c acliiii~-ador(to e i c c t i t r i c o ofi.ic.niiisl:i.
i i l i a i i i t a n i 1 ) c i i i :1s S L I ~ S c O l . 1 ~e ~Ç:ILI(~;I~:II-IO~ cliic ila siin 1)oiitl:itIe iiigciiiln c. na sria coi11i~ii1c.n
I)t~ni:\I PL o 13;iiico t~: t i ~ i a r i t ~por e c l s u t i eil-
uni. uiiia iii51)crqào :ts suiis agencias dca *4fi ira.
Iii 1ii'i 1111 li irli,i rriiii .i iiri\\:i i .iiii]iniili.~, c o i i i i i.ii:iiii ,I ~r.iclrir~j,ir .iiiIrar i
t i iti1i. 11.1 \ r ~ i i r l . i i10 ]>1<1o 1.t ]101110'i ~iiii11.1liiliIii/iriiii,(o111 i1 firilr I
1111 l i 1 1 l,~lll<ll!lll ( 0\IJ
IICil Iiii.\~~r~i.l~ i ill.il ~
i tt'i i iiolilc~,iilil
i1 \ i ( llilrlillo liill],l l),ll,l 1 i i i 1 1 ~ 1 -1
ri11i]
1 1111iiito
1 ili*[>IC ~ I ~ I I ~ I I a Ii \ o1111 :i V.II 11111,i il(*
ic-~~iii-iiir i ,ii t i ~ r i r i ~ ~ i cII(~\ril\ i ~ ~ i iL.HIII~ i l<iiIr~i11.10 .I~,IL.II c'slr (,i\.illit ii r i c< ii,iii
.IIIII~O-, r l t i ,Iii\c (I!>\I~~;~iIli~~i~i. I \ i i i l < ~I l iIIII~I,
~i ( ch/~it 1'01 l r i , I.~II?
íIci iini c,i\o (li i i iiri\ ,li n i ici,i\ ,itiii.i
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\i s1.1 .iIIiii,! ilrii-\i ii .isi,iiiiiialri r11 IIiiiiiIi! ilii ii i !li 11.111.1, r.iiii41\ilt) ~ i r i l l r l l 1l 1 1 1 i l l l , il 1,o'llliI'l 111 I r iiili-til<.l IiIIii~ fiii ]"I'.-
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<[i~r \ i \ i I , rii.i'. 05 8i\\.ill.iiiti\ 11.Iri irii iot~ii,irii,. r l i ( \.ir t l t a <! II 11 i i g..iiiIiii
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111i t i iitli r i % t i r i iItl.iiiir>.>o ;it L i + \ ii'I(ii1<i I)ii.il r3i.i r i ( l e i (,i(1.1 l i i i l i ~ i i
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CIC
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I:II 1.t~i.t l t s L o 7
I'ot., i i i o \riilini ii .irliiiiiiiliti.irliii iii,iritlo~~
{ i i i ~ i i iil i i i i i tii iti -
iol.iiiii iil<' i i i 1 o i li\.\\.i 1 iii coilliilr iici.il tr gi)-,i I11.1(1111 \ri1 )>,i111.1\Io I{I
ilui' i ' l t ct .i Ir iiic*iiIo 1>!'ri~:oioc i i i r i i l u toirlic i r i l r i tlir 111ilri r i i (ir' I i i l ~ o f i
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A i i t n i i i o J'i-i(,/ e1.i i ~ \ l > u l \i1.1ii L H O \ ~ 1 1 u . i ,;I
'13 ililiii III.I~ 5 11 I
i i i r \rii,t .iiitrii itl:irt(~ .iicilii i l r i ( I r > \ . i s i . i l t iiiI<.\r > L I,I\ ,igi,,l.is 1111.iiii .I\
li1,lI~ Ii\ilii~ i
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1 1 1 ,rIIIII:II 1111.11 IIJII ( \ t 11,I ICI Iiii~iii.
O iiic-ir ~ i t i i i ~\~i<~x.iicIc.u
il i < . \ l i \ r iiiii l.iiil<i~ 1 1 . i ~ I . i ~~J,I
l i i 1ii1.i .irli- ( 1 i i 1 ii i \-.iiliiiiiiislia~liii- ilr. I.o.iii(l,i c í i r i l . i \ a r \ t i < ,li t i i i iiilr ii1i1< ~ i r i i i < i
\.i 1>0111ii.i. 11111111~.iiit1o .I]~(~IIC!> tiitl.i\ ~ILIXII !,I\ l i 1 1 15 iirii :iilig<i< I r 1111: IIIII irrif.i\ i l .icoiiict~iii< iiiii <!:i \II,I \ id.1 111. l i 1 1 1 1 i!iii.ii io
i10 li<! ifl/l~~rfrrl~1~l r~ll<lllrfi, ~ I , l ~ , l l\l lI~ li
1111<3 tlil< (1, VI! r f i l L \ l i 1 1 [Ili,* 01. i r i t c ilii\li r i r i i l i r í ~ g ; l r l r >] i ~ i t ? l i i t i :irlt
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I.t5l,(i,i. li(. ~'cilli<ii.1~.i i iiili .i ibl.1 ~liiil\.liIi liii iiili\1iIiiii ~ 1 ' 1 1 " 11 ' l i igii p111ilic.1, ~ i i i igr,iriil(~
i :i >I:icisiiiliiiii J I I L I ~ . ~ ~ (I(
1 1 l i ~ ~ l i l t t ~ i 11>1\0
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iiiii Ir)iii.il i111 I,n,iiitl.i í (itiin r i i r iIi ili!,ii.i i i ~ l i i r l r iiiiloiii.it~<
i !iiidii ,I p.it ti' ririiii:i cr~iiii\,;ii,<\r 51iit1ir .iii<i,l.i\ ~iii,iiii.ir ii~ii.iii~.ri iii.ii i i~riii-
\riri~tii111i~ i f r t,rty?r i / t < t 11i11i1i~,ii1ii iiiii li\ i a i iiirii %iiIii i ( \ \ i \ .i\~iiiilti\, ti i ~i.11.i I i ( lriiiii,~
ciiliiii~iislr.it~~.i r l i . Aiigril.~' ( li,iiii.i-si' 5 1 li (~iiillic i
.ii>tri\ r l!t*i o i i i \ i IO <Ir ii 1ii c i \llirl~li
.i i1iics.i '.i 111 r ) \ 111~1.1
~iiilr (1.1 A l i 111 T e <
Z l l l ~d r ,
<)iiciii \abc 'ic iiiii ilici
iriiii .iit r ~ iii
~ i i i l i l i c ~I~ i iL I ii iiii \iiirl .ir iiilii-
c iiiii*iilri -
O mciiiilo i! .i~siiii
cloro da pi.o~irir.iac o i-espoiisavel liela siia vida
r
eco1iomic.a. I ao shmeiite esta a diiererica que Ilie
7 .

tlii iiina tuiiqáo i~iterraiiie~ite activa e consçien/e.


E' ~ i i s t o ,p o r é ~ n ,apleseiitar iiina otltra (11fc-
reiiqa, e eslc favo~:~veI no tra1)alho cIo si-. Orne-
I;ts I.:' a c~iiesc refere i~descentralisnqão, t1enti.o
dc pi.opria ~ i r o ~ i n ~NO i i i codtgo d o s r Vlllienn
riàn fia ii~od:iliclatle, o tiistr i to divisào secun-
(f;11'1:1, seiii iiircr:itiv:i, s c i i ~fiiiiqào, iieiii vida pro- A explicapao pr6via. A moderna orientaçáo coloniaf em Portugal -
Sua origem. Homens que marcam uma nova epoca -D~scordan-
pria .rio iiicsiiio se r160 clit com o d o sr. Ornelas -

cia dum politico. -- A argumentaçao contra a autonomia Sen-


e m que os distritos da pi oviiici;i d e Moyaiiibicliie timento publico e o problema administrativo
-

Icim iiidivitIu:ilidndc, oi g;inisacào, :icqiio. Dc iiio- Porque é q u e muitos autores condenam a autonomia.- A razão do seu
tlo c ~ u e eri-i
, ineii eriteiitler, haveria rnuilo a lu- desacordo, - O debate doutrinario sobre o assunto - 0 5 grandes
acusadores da centraliíação. O s partidos politicos e o proble-
c.iqar corii iima revisiio da o l ~ r aclos s i s Villieria -

ma colonlal - O s partidos monarquicos - Os particlos demoera


e Oriiclas. Na d o si. Villieiia coiiservai-se-llie a tiros. - O s congressos colonial e nacional. -- As colonias e a sua
siili oi~ieiitacãopoliliça fiiiidniiiciitul, islo P, as suas açHo autonomlsta. -- A Associação Comercial de Loanda. -- Urna
111~ s c ~ ~ i c õ e s r e l a l it'iv furiqào
us civil tios govei.iios, representaçáo e que s e consigna a opiniào autonomista. -- Movi-
niento geral d e Angola - - A s aspirações geraes
c l i i u * clc l)lsO\T~lcla, quer tios (listrilos, a intei -
vericàa ~>ci'i~iai.icti tc, d o eleiiierilo intligeiia c,
sol)i ctiido, o seli esl)iri to :til tolioiilista ticciittiado.
N;i tlo si. Ornclas accilai--1lie-sc a siia nricnlacáo A profunda rriiilayàtj polihca q u e \c. i.enlisou
clc~scciilinlisla, i11ter-[)i o \ r l r ~ c l a l , coticedcndo aoc I-ia I I O U C O cin (luasi natfzi alterou o sistciiia : ~ ~ I I I I I -
clistl-1105 IuiiqÒc5 ;1~~1111111~tl'all\':1S iiistrativo das coloiiias Ljcni \ei íllic :i po1iiic.n
Sào estes os t ~ p o scsl)cçilic.os d o sisteiiin adriii- portugiicsa \iiri:i iiriiiia sitiincào tle iiicei lezn rluc
ni 511-:ilr vo colonr;~lqiic os ilie.;iiio\ tliploii~usoíi- iiào se coiiscgliia a tiecessaiia c~~iieludi. dc cslii-
ciacs c.oIisigiiaiii. Os dos s i s S:ihiigosn c Fri- i-ito pai-:i eiitiqai,c111 i-:idicnI e l i 1 i i ~ c[i=iitisloi-~~i;t
i-cvi-:i cio Ain;ii-al, iiao 113 diivida qiie n á o 1.cali- c:ão cle inslrtriicões, qtie fizesseiii aii~pl:is r cloi -
sai ali1 uii~w radical 1r:iiistor iiiacàci, riias deveni III;IS,(111111 i i ~ o i i i c i i tpara
~ o o i i l ~ o (:oii\ct~icoii-
sci- cilliaclris coiiio inlci-iiicdioc rias suas cxpi-es- sigiiar, coiitutlo, q u e ha\'ia iiiii:i ol)i11150co1oiii:il
sòcs iiidccisns. no p i z , que I~cilic:trialis:itla c oricri t:icla, scgii 11-
Aiiitda s o h i ~esle5 asunlus c\çi.cvc.i.ei o que do os 111-incipiosdcniocraticos CIO iiovo rcg~iiicri,
iiiç ocori.ei, iio c:il)iliilo fii-inl podcr ia c deveria cxci cer iiriia gr:iiide iriflucncbi:i
iia scqucncia dos acontcciiiicrili~sii:icPioiincs
Qual era essa opiiiifio i clati\:iiiiciilc a s i ~ * l o i -
inas aciri~iiiisli~;itir;iscoloi~i:ics,iio iiioiiiciilo çiii
q u e iiiila I-cvoluqão pol~iilrir,fcila c1ii:isi rxcliisi-
varnctite poi plebciis, cln a1 clcnle :iric.ia c/c i t'-
deiicão, dei.rii hou n ri1ori:ii-(111 ia porlug~it?s:i"
E' o ( ~ u e v o uteritar. definir eiii face dos accin- grande coireii te i*eiiov;idoi*iitoiiioii iiii~iulso e
lcciineiitos e da doiiti,iii:t eiii ioga e que cons- qiie no livro de Ediiardu Costa, ,-ctdrni~irsit~r-
i
t i tiiiai-ii, tia ~ ~ o i i ciiiais
t ) i t ' i i i i i : ~ d e ~ e i i acle aiiiloq, (-fio civil das nossas coloriias nfi-icaltirs, recebeu
o fiiii<lo iiioi a1 qirc in:iiitriili:i iiiii cei to seiitl- a sua coiidensaçrlo doiitniiaria.
iiieiito riiicris:iiiieii te iiio~nctcir. Não devia liaver, iião Iioiive, uina doutriria-
çáo lioniogeriea, iiias todos, seni exc1iis-no, coii-
cordavam que o sisteinrt era iriconi1iatível coni
o progresso colonial e os ~wopriosqiie niio de-
hiidiam a autoiioinia ião lhe op11iifia111ai git-
O t i al~rllliolento tIe :il)sorqào tio governo pe- ineiitos de valor, antes a aceitararii, erri prrnci-
la iiietropole de liido clae iriiia legisltib.c?o1x0- pio, se bein <filediscordnsseni d:i sii:i :iplicaq50
grcssiw tiiihn realisado liavia dc ter uin;i i ea- pratica poiido e111 liti(;io s ~ i i i l ~ l eqriestões
s de
çqài, jecltiicia c rciiovadora, Foi ~ii.iiicipalriielile~l~~ieii[e oportiinidatle. O sr. 1 eixeira de Sousn é eilti-e
ciescie qiie Xiitoiiio Enes revelou, coin a SIIH todos os (pie coii trariam a correilte desceu trn-
Iieln foriiia literaria e coiii a siia giaiide piqeri- lista nus rolo~izrrs acliielle qiie m a i s a prrteiide
sáo de ~ i s t a s ,iiuiii rclntoiio iiiagistral cliie lilar- depreciar. Slas --é curioso 1 - esse ilusti-e lion~eiii
caril i1ii-i periodo de grantle ~iiiciativa,q~iniitoer- publico i130 cliier ns coloiiias eiiiancipacias, iiias
i-o, c~iiniila iiiseiisatez e qiiaiito tlesatiiio existia concorda c0111 a doiitr-iiia e ate a nl)lailde.
lia Coriiin egoist:i coilio se goveriia\Tai-i.ias colo ((Coiiipreeiide-se e aplaiide-se, eiii pi-iiicipio,
iiias Mas to1 soliretiido a gei-aqfio (pie :issistiii
a i:iii~paiili:i coiiti a o (i~iiigiinhaiia,que ali liitoii escreie sua eweleiicia iio ser1 rel;itoi~io,ti tles-
coi1ti.a o poteiitatlo iiegio, (file siirgiu a gr:inde centi.alisac.5~ da ndiiiii~isti-tiyiio coloriial, os tii-
ctos, ~iifelizineiite,deii-ioristiaiii c111e eii ti e iiós,
111 o~:igafl(ia coiiti-n :i ceii t i alisnq50 feroz do 1'ei.-
i eii-o t l o Paqo
seria o peor dos sisleilias
))

F o i a i i ~ todos os lion~eiisqiie IA, coiiio i i i i l i -


tares, I)alnlliarniii que, em contato com as so- (Juties falos'? Escluece-se d c os al)0111ni poim-
cicdacles si11 :ili-içaiias, vir:iii~, pelo exeliiplo, que não se coiiliece neiilitiiii que deiiioiislre
c~u:ii~to (I~lerian iiossa niesqliriilia administr-ncâo que efeti~aiiieiite elles llie dão iaziio. Acaso lia
colonial, busiiiada da metropole, 5s piiiguinhas, ocasi50 eiii yrie o seli rel:itoi io foi piil)lic:idu
eiii telegr:~iiliiias,seili nexo, ilnqi~ele graiidioso (1902) tiaha elemeiitos 11:" a cundeuar ti111 sste-
des:il)i ocliai. d c (~ivi1is:i~óes iiovns e gt niidiosns iiia qcie iiiiiica estivera e111 \rigor lias coloiiias'!
que fazciii da Ailicri (10 si11 o gi-niicle centro de No seu disciirso de 16 d e fevereiro de 1007 e1cl;i-
c-qxrleiiçias sociaes e polilicas, t~iieCOIIVIIIII;IIII iiiava que-- .jii agoi-n eili t e o ~ i n ,coniliatra a s
:i Mocniiil)icliic, daiido iiclueln iiossn ~)roviric ia o teorias ceiitralistas pots que, afii iiia\.a, ellas npe-
leiiia da siia forriiula ,~dlniiiistrntiva. lias se destiriavaiii :i qileiii estti eiii Xtriça pro-
Foi c0111esses Iioiiicils, coliro Moiisiiilio, Ediiai - ceder conio eliterider, seiii se itiil~oitni- coiii os
tlo (:osta, Ali es Oriiel:is, I'aivn í :oiiceji.o, FI cii e piseceitos legaes.
(Ic Aiiclrncte, So\leral Mni triis, e oiiti-os q u e a Mas iiesse ii~esii-iodiscii rso n1iriii:i qtie se coii-
I 'i2
-- I 'i:]

trniii iiiii ~mlirestiiiiode ( I ) 2 000 contos - pelos dor-li berel, coiitradizia-se, coillo d e i-esio se ri,ii-
qiiaes SE (1era1112 500 contos!-para O ca~~lllilio de t u d i z lodo ;i(liiele q u e roiiilriin o ;iil-a\o
ferro de S~vasilaiicira E ciuerii conieteti esse er- liia!, O ~ Md:i reiitrnlisa~do~ ~ l i i i i i ~ i qi>ief*-<i- i ~ ; ~ l ~ ~
ro'? Foi a pro\liiicin de Moyoiiibic~ueqiie aliida ~ioll~an:i,e afii9iiia que a :iiiloiioilli~i Sei-Ia rlii- :,
iião tiiilia i ece1)itlo a clefiçieiite orgaiiisnçáo qiic lia das coloiiias.
hoje possiie ?' O ~ ~ r o l ~si..
r i o])ias (;ost:i, 1150 levoii 3 su:, co-
t ageiii a polito d e iieg:ii a ~~i.oficiiict:itle ílc tal s i ~ -
Aiiida iio seli disciirso de 26 de j ~ i l b ode 1908
- -

o sr 'l'eixeii-:i d e Soiisa condena a aiitoiioii-iin. iein:i aiites e\]>licn qiie r' coiitra ellr ~ ~ o r i l i i c
Porque? Elle o d i ~ porque ; os gorei iios da iiie- s<i E piatiro «coiii l~essoal(jlie tciili;l ail~oci(l:ide
tropole tein iiiniilido o rleficit coloiiial c porque precisa para iielle se coliliai. ,I ( I ) (:oiifesse-se qric,
çoiitiqaiii iliiicins que teve de pagar, l>orclLieo iiiipIicitriineiite, siia cxcelt.iicia ii;io coiitlciia o
çuii~iiiliotle ferro d e Arrlbacn ti credor a o tesou- sisteiiia, a i ~ l e so aplaiiile e s6 i v C qiie n f;ilta (ic
r o e, liiialiiiciite, porque f o ~ desviado o fiiiido do cinpregn<los erloiieos c c:il)eLcb 111e~jiitlic:~. O
cainiiilio <le ferro de Malitiige 'Sudo erros da ad- .. SI-. I)i:is Cust:i niio viri tieiii o prol)lriiia u i i iião
coiiliece ;is ol)sei.rnqões qiic ;i \titi ai-gitiiiriit;iriio
iiiiuistruqào d:t iiletropole e de que o si. Icixei-
:111t01 lsalll.
i-a tle Soiisa olitcve argumentos pai n coiideiiar
11111;i a~itoiioii~ia (pie 1150 existe. 13ec tivaineri te Etliiardo Costa iio seii Ii.;iI)~tllio
O que ine parece, 11or6iii. digno rle ~ioii(lern- foi ao eiicoritro tlclle e resl->oiitlc.iri i i i i i to I~eiii.
~ i í oe (pie o si. 'S~r'leii-aiIr Sousli, ~ i oseii plaiio « Ile resto, escrevia 15diinrdo (:ost:i, (-) sc iitio l i t i
<\e govcriio qiie alirese~ito~i qitaiido foi nrlainti- fiiricionarios capazes dc 1)eiii {rtlliirrtrslr l r r ns co-
d o chefe d o scii partido patrociiia n tlesceiitrali- loiiias i11 loco, p o ~ . q ~ ns i e Iiavcrii par a ;li, : i c i ~ i i i -
sacáo adniiiiistr:itiva pai a os distr.ilos da iiie- i~istiai- d e loiige, tle I .isl)o:t'))) i\ o11lecc;río i., c.oiiio
ti.ol>olr, mas iiega-:i para as coloiiias c i. de olii- sc Y~I, triiii~fiii~le,e parece iiici-ivcl qiic i r i i i Iio-
li130 qiw se e<Ic~e (iiiiodificar o rcgiiiirii <\c23 de
incin coiiio o si. I>ins t:ost:i, coiisiclci :itlo f ~111-
iiinio d e 1!)0/, ~)rociir;iridoestn!>elecei-ilicirs c ~ c f i - cioii:ii.io iiiteligeiite, ]:i » 1150 coiiliet.c\ic ~ ) t ~ i : i
i ~ ri r i y eil<*lrr
~ do yoi?ri.ilo do ~ r i e lopol<~
i itn {idilii-
iiúo iiicidir iio erro clrre :ipoiito.
I I ( S ~ I ' ( Z ~ ~ /iilitltc~11-«
?« (Im C O ~ O I ~ ~ C qiier
IS, no qiie Mas Ii:i, :iiiid;t, i i i i i oii ti o ai gliii~ciilt)c eisc
d i I-espeito
~ iis tlesl>ez:is, que1 iio q u e (h.! respei- ~i:u*ece-iiie Iilesiiio iiiais feliz c iiinis t11\:1iitcl,
to tis i.eceit:is)). Ora iito i. tiiclo qiiarito 113 iiiais iiiíiis coiicliitle~itee cliic ~)erleiice:i() SI .J:iciii lo
ateriador e teiilio 1)cii:i qiie o sr. 'l'cixeirn de (:niicliílo, i)i/i:i o cliete iincioiialisl;~,coiii tiiiia 10-
Soiisn iiáo visse qiie, cniiiieiiriiiclo, como conde- grca i igoi osn c iiisofisniavc.1 r ( 0 iiicsiiio Iioiiiciii
iioii, o tralado coiii o 'l'iaiisvaal, que foi nego- -(deu-se o caso lia Iicni l)oiiros :iiios cniii o
ciado poi oi-deiii da iiietro~>ole,r~u:~iidoo si.. s r (leiiei.:lI (;oi'ião, ( I ) o ~.espcitode Ml>~:iiil~)i-
(:astil110 jti tiiilia coiilelrdo o erio d e susl~ciider --
a reforiiia ncIiiiiiii,strntivri do govci no regeliera-
() I i i r l i i i ~ ~ i i (?t i! 170
~ 1 iciri. rtt
que) -esf:iiido iio eaeicicio do gore1 iio de qual- piii.:i ;i iiletropole conio aiiicl:~se iiiruiteelii Tieis
ClLler pi.oviiicia, iião pode resolver o iiiais iiisi- :i iiiiiu so1)ertiiiia cjiie as iiáo vexa iieiii iiiilicde
gllificaiite nssirnto, sern p r f ~ i aaprovação d o riii- :i seiis proglessos iiiateriaes e iiitcleclrines Jti se
iiistro do riltiLaiiiar, mas seiido eIle iiiii~istrore- vè, pois, qiie o joveii e tIisliirlo escritor fracas-
solve tudo ,, E' iiicoiilroverso, perante estes dois sou lia sua arguiiieiit:i@o e taiito mais evitleiite
argriineiitos, o de Eduardo Costa e do sr .Inciii- é o SPU erro rjuaiito iitjs veiiios que elle eiii oii-
to Catidido, qiie se coiripletaiii, nao lia objeções ti-:i parte rlo sei1 livro (pag 2(il e seg ), se 1110s-
e sO iinia teiiilosia iiiacreditavel, poderli manter ti:i adepto do regioiialisiiio e dum:i I:irgti iiiiei--
de pi. unia organisaçào cliie n pratic:l condena e veiiqáo dos iii~iiiicipioslia :idiniiiisti.açáo colo-
a Iogica reduz a iini valor ii~ilo. iiinl Vne iiiesiiio iiiais loiigc «Coiii i.espeito a
E' assim seiiipi-e contraditoria toda a obje- tiiiaiiyas coioiliaes, e;\l)lieii o sr. F. I< Ca Silva,
cão qiie se erga coiitra o a b ~ i s oceiitralista que clizeiiios cliie as graiides asscti~l)Ieiasdevei.raii,
doiiiiiia. Aiiida o si. Fernai~doEiii'gdio d a Sil- iiáo sci orgaiiisai os or)anieiitos coi.11 as ieceitn.;
va, iiiiiiia disserlaqáo acadeinica se riiaiiifesta e desl~esasrespei1:iiites a lodas as frayóes adnii-
çoii t i a essa orgaiiis:ição diííelido qiie n aittoiio-
(I iiistrativas dtis coloiiias iiias taiil11eii.i Iini-iiioni-
111ia coritlii/ {isep:ir:ic,.50 O proprm iioiiie o 111- sai- e corrigir os 01-qaiiieiitus iniiiiicipacs ~incluilo
~ i i c n)I (1) Svrileiite o autor teria dificultiade eni qlie ])i-igasseiii c se coiiti-ntlissesseiii as siias i i i i -
deferider este nrgriiiieiito se o leirte da cadeira a posiyões.)) Estas palavras Ia Iiriiitai~iruiirto a su:i
que n dissei.laçáo era destiiiaci:~o cliainasse ri op1n150 sohr-e os iiico~iveiiieiites11:i nutoiioi~iiti,
prtIi-rr. Efectivai~ieiited e hlstoria ia freiite 116s iiias o que iiiais a restriiige ti quaiido diz c[iic
veiiios que os Estados IJiiidos se afastaram da 6 1ui:to (Ias asse~iibleiasque or-gaiiisni iaili os oi-

iiiile ~)atrsn ~iorcliie esta llie queria coartar as cniiieiitos geraes, os iiiuiiici~iios iiicriiill)ii-se-
strns legalias; cpie as colonias espaiilioias da iaiii cio e1al)orayào e execução dos orqaiiientos
Aii~ei-ic:icio siil, c pai- f i i i ~C i i l ~ se
~ , i-evoltarain locnes, \~erciadeiroscodigos taiiil)eiii das receitas
por 1150 terei11 regalias nem autoiiomin, que iiio- r despesas, i10 seiitido da crrrtoilor~licr iinaiiceiin
tivai aiii coiistaiites r-ecl:irnaqões e qiie o proprio çoi~ip;itiveI coiii tis iiecessitlatles gci nes da colo-
I3razil iii:irs depressa se afastou rle 110s por iiioti- LllH 11

1 os politicos que iiào e s t a ~ a m longe da coiicessão Aqui temos pois que ii:i detluqiío logica dos
diiiiia ntitoiioiiiia a que tiiilin tiis-eito e a ylie se seus raciociiiios o si. Silva atk a pi-opria ],:i-
Iial~ituar:~, depois qiie do50 VI se foi acollier h lavra aiitorioiiiia eiiilii ega 1):ira renlis:ir i i i i i pla-
soiii1)r;i I~eiielicatlns siias ai+I.oi7csgigantes, mais iio de adiiiiiiistrnc.50 colonial. . eiii ( I L I C iião cjiic-
ag~'adavelque a artiiin 1iari.ac:i de cnriipaiilia, eiii i.i:i :i aritonoiiiia! L)e fiicto se a divel-geiiçi;~est:i
giiei-i.:i eiiiliarncosa :ipeiias iio Lei-iiio ptr1-1trntcvtto isso poiico oii ii:id:i
Eiii c o i i l i a p o s ~ à oa Auslralia, o (::iriada, n alteia ri de ia fiiiidaiiieiitnl. Pai-laiiieiito, nsseiii-
Afi-ica tlo sul, etc, coiii ;i grciiitle niito~ioiiiia Iileiiis locaes oii regioiiaes. oii o qiie se cliieii:i,
que g o " ; " ~ , nào s6 iião são eiicargos oiierosos Liinn vez que sqja a coloilia qtie t i tite iin s~i:i
:i(tiiiiiiistrncrlo. Niio sc iltz ([iiesttlo (Ic ~ ) a l n \ -ai,
s
~ ) o i sque »" O 111 i i ~ t ] ) i o6 csse~ici:il. Nota-se,
pois, c~iicos 1)ro1)r1oscliie se ;ipresentaiil coiilra- tem dado 1x1s coloiiias inglesas. A ti.ansniissCo
I-ios a tal sisteiiia o cief'ciideiii coiii a siia ai-gri- <Ia ~woprledadeprecisa ser siiiiplificada.
ii~eiitaqiío. ((Melios foririalidndes, iiieiios papel 1
Aiiidri este ~ o v c i iescritor iiiiili trabalbo apre- @E:' iixii absiirdo querer aplicar as leis (10 coii-
sen ta(2o 11~1111C ' O I I ~esso
I de scieiicia adniiiiistra- tiiieiife As iiossas cololiias. Os ~ n e i o ssfio di-
tiva iiiosti.;i-se adepto di~iiiaa i i i ~ ~ ldesceiitrali-
a reiiies. E u111a das coisas a atelider C aos iisos
saçào. - Iiidecisóes prolirias da cdacle, mas que iiidigeiias, de nconio coni os qiiaes i. preciso legis-
c!esal)arecerrTci cju:ii-ido tivei- ntiiigido iiilia niellioi- I:ir Para esta desçeiiti.alisat;ão faz-se e~~ideilte-
iioyt-io cios Seiioiiieiios iliente inister ci-enipiriii tuncioiialisino cololiia1
que possa responder pelo Iioiii f uncioiiai~iciito
O si., Mai.iioco dc Sousa ( I ) esse iieiil inesiiio da v~dada colonia ; e eii peiiso justaiiieiite em
:i coiitrarin sendo tIe parecer clrre sb se liode preparar esse corpo c«lulii«l rri~~plin~itlo (1 ntnnl
rea1is:ir eiii detei.ii~iiiactus coiidi yóes. I)ncordo; clsco!a culorii«!, de rt?«do a (]ire ell« pussn /)>r 17P-
iieiii e possivel i-eirittiiv-sc iiiiln opiiiiáo que, ein c.c.ii-iios ru~i pcs.socil qrre trith(c ccrpcrcitintle pto.cc
p:u-te, e ra~onvel,iiiiia vez clue se 1150 tome iirini r o ~ ~ i p l e f t rri .pl n i i c n ~ .os ~ y i ~ t c i p i otki
s c!rsr-crlf~a-
seiitido eacliisi~istn, Ii,sncGo A desceirtralisnqiio ,jii 1150 6 un1:i ilovitla-
Mas este incsiiio seiilioi-, iiiiiiia i ~ ~ f . ( ~ ~qiie ' ~ ~ l o r u de: o coiisellieiro Aires de Oi-nelas jA a p6z em
foi ~ ~ l l ~ l i c ano d oI ' o i , t « , joriial qiie se pu1)lic:i 1111 pratica elii Moqciiiil~iclue Mas o que eii desclo i.
cnl>it:tl c10 norte, nfii.~iiori,clu:iiido rniriistro, ter- fa~ei- obra iifil e iião pessoal.»
rniiiaii teiueilte, sei ta\loravel no sisteiiia ingl5s. Portaiito o sisteiiin iiiglCs 6 o qiie o si-. M:ir-
Sáo estcs os seirs ])i-ol)r~os terriios que registo: iioco de Sorisa tcnciolia\~aaplicar Lis coloiri:is
- «Ei:'ii~dispeiisavelfazer n i-evisào ndiiiiiiis- l~ortiiguêsas Parece-nos, t o d a ~ i a (pie , Iiouvc itiiia
tr:iti\~idas iiossns coloiiias so1)i.e os pi*iiicipiosda ta1 011 <~iiaIcorifiisáo ria sua iiianeii-n de ver pnr-
tlesçeiiti.alisag.50 I:" Z I ? T ~ ) O S . S ~ U P CI S ~ C I I '110 i'ei-r'eiro que, em oiilro Iogar refere-se ;io sisteiiia adota-
tlo IJtrc-o cz cidi~trliis/i-ccj, cu colo~tresPor 111iriiogirt! do eiii Mo~ainlii(~ue pelo si-. Oiiiellas, que c! t l o
o 11iiriisti.o r o ~ t l t ~ O~ p1'0õle111«
(r co1011r~r1, 111es1110 iiiodelo í'ranci.~. Feito este relitiro note-se qiie o
( ~ [ l c *wjrr iriii colorirtil, IorIos os dias sul.gelli nspc- I I I ~ S I I I O qtie sua esceleixcia rsti~essede nc.orclo
c.tos j,onos clrtc' .sO Iti .vJl)arln~rctp~-rc~~tIer A ceil- coiii o sisteiiia coloiiial iiig1i.s iião seria cstc o
tralisnt,:ào sol^ ?carrega de deliiora c atE de despe- preferido.
Las iiiii tcis a vida :idm~iiisfi,ati\~a das colonias. E:" Passado teiiil)o o clicfe rio gowi-iio de qiie
,1ji.c>cl.5od,ii -1ltcs 1~1crisrtrp«c.itlntle c i t i r i i i ~ ~ i s i f . c i l i i ~ r r , qiie ele fazia parte, o sr 'Tetseira de Sousn, co-
i (1 te111jrrto cís siitts co10~1ia.s
~ . U I J I O( 1 I~i!jlntc~ cltre ino qiielii replic:i As afiii~iri~<ies cio seu iiliiiisfi-o,
(/(~sr(~~ttr(t/t,sncfio ~ ~ ~ z c r ~ r z t ~ *i111ta
t t i . ndo,s
~ n i-uzGe,s afirinav:~ tarnbeiii 11 um redator d u iiiesiiio lar-
rlo seir / l o i ~ e , s c ~ l i ~ ~Oe registro
~~lo 1)r-edial iiltraiiia- iiril
- « ~ { I Iacjio o pi-iiiciyio cI:i desceii t i alisacúo,-
i ir10 P ~ ~ r c c i t:iii~beiii
so siiriplificai--se e talvez apli-
car-llic o ncto iOr.~-c.rrnqiie t:?o bons i~es~~ltndos. atelide-lios o sr. Tcixeiitl de Sousa, - iillirt bela
teoria. A)]' que de Deus cfiie se teem apIiçatIo
hs çoloiiins jiiglesas, roiii otiiiio~i-esiiltados pois
12
sim, mas as colonias iiiglèsas sào 1)ovoadas por eùucaiido a colonia para a descent ralisação, siiii,
inglèses que iiáo se parecein iiada c0111 os colo- seiihoi*. Agora, descei~tralisação,desde jâ, 1150 I))
iiiaes l~ortiiau$sas. O livre di~.eitode legar faz Teiiaz teimosia a deste ilustre e genial esta-
iliglês o Rorneiii de iiiiciativ;i que vae para a dista. Qiie sei-ie de coisas tão fallias de logicn!
Africa do sul procui-ar fortiliia, apetrechado pa- Coni as coloiiias lia mSio tudo serH progresso,
i o rstruggle)), e obi iga a eiiiigrar não sY as mas 1101- desgiaaça, iiiesiiio coni essa orieiltaqáo
classes baixas coriio o ((gclitleinari» que iiáo p6- d e maiiclieia, foi eiicoi-itrh-las arruinadas. Passa
de contar com os niilliòes estei-lriios do pae. um atestado de 11icnl)acidade civica ao p o \ ~ 31'01-
NAS coloiilas iiiglèsas teeiu, por coiiseguinte, ti~guêse, coiiitiido, passado pouco teinpo, esse
iiiiia I ~ o l ~ u l a q áeuropeiao iiiaiol. e iiiellior. Ora iiiesmo povo dii-lhe a ~ w o \ mais
~ a frisante da sua
lias coloiiias portiigiiêsas o que siiccde? Que iião vitalidade iiioi~al, com uina grandeza de altiia,
teiiios geiite, eiii 1,oureiiço Marelites por exem- que cliega ti desculpar até todos os crimes coiile-
plo, para iiioiitar irina caiiiara iii~iiiicrpal Como tidos. Atesta l~orerno mais perfei to descoiilieci-
tl. qiie unia popiilaçáo que 1150 teiii geiite para ~iieiito d:i organisaçáo colonial inglèsa qiiando
coiistituir o corpo que iel~rcseiitna priiiieira re- afiriiia que as colonias li50 podeni dispor livre-
g:ilin duiii p o v o , o iiiunicipio -- pode iiiciilcar- iiieiite dos seus recursos proprios.
se 110s casos de requerer unia autoiiomia adiiii- Aiiida nega o direiio h autonoiiiia por iião se
~iistrati\'a'? Isto eiii ~ ~ r i i n e i rlogar o Elit , S P ~ L I I I C ! O fazer, teiiiiosaiiieiite, a eleiçào niiinicipal, iiiiiiia
l o g a ~ .rc, 11111111cr c.rperi~rtciatlc ~ ~ I Z I ~ ~ da S ~ I I YI ~ I( I I + I - terra oiide lia associaqões populares e comei-
~llin, quc j t i orupc.i cirrtrs u e z t J ~ ,~ I I S I I I O L ( - I I I11s ~ ciaes e de proprielarios, alerii das de iiistruçúo,
o ( I ~ ~ ~ ( ~ ~qrze P I I pcri
s cr a c c o ~ l o ~ i - culonral
i~n lia ter adiiiinistradas corii crilei-io e economia, e oiide
cts c-olo~iicts11a 111fioE Lsei ~ que tis vezes, para aii- lia casas iiiiportaiitissiiiias e 11ancos eapleiidida-
torisar iiii-ia despeza d e 27$000 reis se gasta111 iiieiite clirigidos, oiide, eiifii-ii, sri o estado dli
treze iiiil reis no telegraiiia, inas tninbeiii sei que provas de iiicoiiipeteiicia. eiii Loureiiço Marqiies.
se gasta111 treze mil reis ])ara evitar que a coloiiia Proslgainos, todavia, ria nosso exposi<j.ãoe 1150
( rrc) gaste iiiu tilriieii te quati oceiilos iiiil reis. De nos denioreiiios riesta lastitiiavel prova de de-
I esto, as cololticrs irq~l$scissfio nritoitoniris, Icem o sorieiitação politicn.
S P I ~« s e l f - g o o ~ i * ~ z i ~ I1lfl.F
~ e ~ i qzlrc~lt~
t», (I~SPOI'
scli.5 ~~~~~~~~~~~os 11do o pode111fiizc~~. .wnz licpnca
I l l e f r o ] ~ o l ~(2iie seria d e Aiigolii se pudesse dis-
1Idi' Iilrreiiietite dos seus ciiitlieii-os Qliaiido eu
tolnei coiitn da pasta da iiiaiiiiiin, as cololiias Uiii acadeiiiico ( I ) tanibeiii afirnia (pie neuliiiiii
dava111 uiii passivo de 3.000 coiitos! Deixei-as dos sisleiiias, cm absoluto, 6 vaiilajoso e aceita
c0111 ri siia I)alaiiqa eq~ii1il)rad:i.Ayoryr uirii ~11- :i autonoiiii:i sb eiii deterniiiiadas coricliqões.
~ ( l l ~L ~i ~~l g' ~~(l '(~orI~?11111~' (c(!(>fic1[)) d01.y l ~ l l ~ l 011- Alas que iiiil>ort;t isso, iiiiia Ire,: qiie se coiicoi de
tos Pai-talito, cluaiito a iiiiiti. lios ri50 ~ , o d e l l ~ ~ ~ ,
enic~ilaiit~, a ~ l i c a i o. ~ ~ r i i i c l p ida
o desceiltrn-
Iisaçào. Aiii1)li:iqão tIe l)odei.es, que iiiesliio
c[ue tal orieiitayiio adiiiite iiin estado mais ain- lios iiiter1~2lil3 iniiido até para f a v 0 1 . e o~ ~ ~
1310 d o progresso e de civilisaqáo? Aiiidn voliio seiivolineiilo iiid~isll.in1e coinercial beiiefrciaiido
adepto coridicional da autonoiiiia e co~ivenieiile a pesca, (sic) o autoinol>ilísrno (sic) ci e:iiido liin
iiidrcar o sr. 1,oiirenqo Carola qire lias siias liqões depos~tode carváo ria ilha de Lo:iiid:i (sic) daii-
de Escola coloriinl a discute e ern certas condicGes, do graiide esteiis5o iis Iiililas leiegr~ficasc pos-
sO a aceite, bem como os srs. Lima Bastos e lus ~ ~ i i l ~ t a r(ce ssic).
~~
Alrneida Garreil, professores da iilesrna escola. Mostra isto as i i i h iiiforniações rlue Ibossiie
Fuiidamental~neritetodos estilo do acordo ; siin esceleiicia e que, sinceraiiietite o declara-
apeiias divergencias cle o~~ortiriiidnde. Mas iiiii ~iios,Iioiive ciiteni estivesse troçniido d e si :\o
fiincioiiario do ininisterio da iiiariiilia, o si.. Au- liitlicar-lhe essas coisas, Procure sua exceleiicia
gusto Ribeiro, tem-se iiiosirado uiii adver sario 1)oa fonte de iiiforiiiaqiio, leve o seii grtiiide cs-
1160 sei se coiiveiiciclo duma autonoin~acont- p i r ~ t otIc curiosidade a porito de a coiiseguir de
pleta, e no Portugal elri Ao-ica, ii:~ siia croiiica pessoas 1)eiii iriteilcionadas e ver5 que 1150voltnid
de abril de 1904, cliega a cliaiilar tlescc.nii.rrlrscr- a pulAico corii seinelliante iiiaiieira tle ver. O ciis-
qúo pr.czfzcn ao sisteii~ai11tra-ceii t i alista até :irrui t i i i to esçi-itor çoloiiia1 iiiod~fictlrja111 ofii~idaiiieiite
seguido! Ao yuc leva a aiiçia de depreciar i i r i i a siia orieiltacão sc algriem q u e iiâo o e s l i v e s ~ e
yriiicipio. LTniarguiiieiito contra n ce~iti-alisaqiío a desfrutar Ilie desse iioçóes segui-as e e1at:is
iiponinda por este croiiist:~6 yiie :i testa d o cn- do estado cnlaiiiitoso das iiossas coloiiias. O s
i~iiiiliode ferro de Airihaca foi colocndn eiii 1,oaii- arguineiitos piieiSis de qiie se ser1 e, eiil (lesar-
da ((coiiti-atodas as iridicnções, o-são os seus pi'o- ii1011ia coma sua ciiltiirn, serrnin completnriieiitc
prios termos -a parito de ((agi-nvoi*os eilcargos nboiidonados.
de coiistruç50 forqaiicto a iiiaioi. tai.ificnqiicr dos Seiii ofensa ao coi~iprovadoiilerito I)iirocrn-
tiVaiisportes e dificultaiido o ciesenvolviineiito tico tlo si. ~ ~ r o f e s sde o ~c(Ecoiiomia coloiiial.
doutra povoaç5o suscetivel tfe largo f'~1tt11-o, se Ha, aiiidn nri ii-iesma orieiitnyáo, a opiii~ào
fosse iiela colocado a tesla (10 caminlio de fe'erro)). d;i coniissão clue deu parecer. solwe o oi-qni~ieii-
E :i ciilpa dc que111 fo'ol? Não foi tudo islo i'e- to iiietro1,olitaiio de 190!1-910 eiii qiie cliz a S o -
solvido ],elo govei-rio tia ~iietropole,sern n iiie- iiios cie opiiiiùo qtie as iiossns colonias poclelii
iior iiigereiicia da coloiiia') Mas o inesrno cro- e tlcverii viver coni recursos 11ropr10w)
iiista E diima ingeriuidade tão candida qiie ate <i(:oiiipreeiideinos a iiecessidntlc de dcscr~i-
escre\c que «lia frilt:~de iiirci:itiva local)>c qlie li alisaq,;to coloriia1 o
«Iia iiina larga desceiitralisacão e 11111 foi-te de- «Mtrs leual. cssci d e s c e i ~ul ~l ~ s t l ~ i nli;
i o (to ~ ) o ~ i t o
senvolviii~entocia acqão local ,). Salvo iiiellioi. ikrs c.oloi~icrsy a s f a r ~ n tintorl~~~udnmertio o s tlliilivz-
jiiizo sua eeaçeleiicia talvez iiào reparasse ila coi-- /'o.\ do nzetropol~,11Zo con~pr~ ~ n d e n r o s
tradição eni <pie caiu, o qiie 1150 adinira \.isto o A iliesiiia cega rega, ~ 0 1 ~ 1se 0 ~ ' 6A . iiiesi~l:l
sr. A. Rllielro estar deferideiido uiil abstirtlo. ol)l'lifio de qiie as coloiiias teili iiecess~cl:ic~c d:l
O inesxilo cav;ilheii.o diz tanil~enique Aiigoln de~c~~~ti.tilisaçáo, lilns, ai~itln,a errada iiosáo de
iião teni jiistificado as suns reclnriiacóes e ariida ( p ~ c~ ~ o l o i i i nses atiiiiitiistrarii n si ])lopliai*.
:tfiriilc7, cont~-adizei~d~-se,de iio1+o,q i i e os gover- E' pelia, l.e~liiie~itc, cjuc os ~ ) ~ l n i l l e i i t o I - Jes-
es
coilheqrini, táo prof'iiiiclt~iiieiite,o iiosso sisteiila coloniaes. E assim rniiito facilrrierite, se explica
ndiiiiiiistraiivo, que 1150 teiilirii~ilido os relntorios porque a nossa administracão ul tibaniarina, t e m
de quasi todos os goveriiadoies do ulti*aiiiar, o tom uiiifoinie, j~ezado e inadaptavel a qual-
especialiiieute os expleritlidos traballios ile (:a- quer territorio qiie todos iios conheceiiios e d e
bral Moncada, Aiitotiio Lies, Moiisinllo ile Al- que tanto sofrem as inesiizas coloiiias Ficará,
l)iiqiiei-c~ue,Eduardo Costa, FI-eire tle Andrade, pois, assente, d e que o iiosso Terreiro do Paqo
Aires Oriielas, e q u e a d ~ r ~ a 1)aseados i~i nuiiici por fori~ianlgiima quer rntiicar o grupo de fui1-
igiiorniicia grave, nrgumeiitos tâo ])erlclitaiites cioiiarios que ali trabalhani, iieiii qtialyuer dei-
Porque k preciso repetir-se, seiilior-es, clrie as les eni particular, [nas e unicamente n orientn-
coloiiias 1150 tciii a meiioi' p:ircela tle ingeren-I
c50 adrniiiistrativa que dali dii-iia~ia,e pela qiial
cia iio seu govei'iio. e moralniente respoils;ivel o niiiiisti-o, e os seus
O Jor-nnl dcrs Coiorircts que desrinpeiilioii tlio colaboradoi-es esseiicraes, os 2 o u 3 coiisellieiros
ilolii enieiite o papel de porta estaridai te contra n intinios, aquela especie de fiz Tudo de carteira,
eacessiv:i ceiitralisaqáo do iiltraniais escrevia nes- a que ja aludimos nials acima (I)
tes teriiios concretos e enei'gicos, çi'eiiios que pe-
Ia pena do saudoso publictsta e go~rei-riadortle
Angola 13 Costa « O que cpier d i ~ e r então, , Ter-
ieiro do Paco7 Eapriiiie a orieiit:ic,.ão e as idéns
fuiirlariieiitaes cllle j)residein it iiossn adiiiiiiisti.a- Ciibral Moncada, foi rude para coiii uiii siste-
qáo ~iltraiiiariiia,tatia [ ' O I I C P I I 1~ f l ~ 1 ( 110
1 I I I Z I Z ~ S ~ ~ I ' ~ O . » .nia de adriiinistrar que iiiipedia uina boa 01-dem
« (>iieiii s;io esses Iioineiis 'l' c u m proficuo progresso. O seii r-elatoi*ioqiie c
(1Em priuieiro logar os iiiinistros que iiiiiitei-- uiiia peça de fiiia ironia literaria põe a descobei-
1.11t:iiiieii tc seguem ila iiiesrna estrada. . qiie iiáo to a cliaga pestilenta da nossa vicia g~~~ei-iiativ:i
e eiideii teiiieiite a de L)niiiasco. colonial. Ahi terão os recalcitranies niuito q u e
«Mas seqjntiios,!ristos: os iiossos iiiiiiistros do apreridei- Escrevia o extrnto goveitiadorq dib
i i l ti-aniar, escolliidos ao valor das coiiveiiieiiciiis Angola:
politiças cliegani a táo importaiite lugai' seili pre- a No v tl-{ice (ia piraiiiicle repi eueii t:iliva d a
1)nra";à" suficieiite, e seiii orieiitiicAo defiiiida, e nossa admrriisti.a~ãocolonial ei-giie-se tiliia cliies-
q u e os toi-iia de ~ ~ i ~ i ~ i ce111 i i ~cilrigidos
io eiil \TL tiio a qual eiitei~docie nieu dever ~eferir-ineiies-
sereiti dirlgeiites da adiniiiistl-:ic;ào que Ihes 111- te relatorio, embora liçeiraineiile, porc{uarito a
çuin1)eiii E qiieiii dirige eiltão o ii~iiiistro,pelo julgo diima inil~ortaiici:i seiisivel 1m-a o f i i t i i i ~ )
111~110s110s seus ~ ~ ~ ~osi i~~assos'? i i c ~ Alguris,
~ poii- das nossas coloiiias, o qlie o mesii1o 6 qlie di/ci
ços cleçei.to, dos yriucil~aesiiingtiales cio iiiiiiis- ])ara O fritiii-o (10 ilosso pau. Quero referi1 -iiie
terio Isto 6 , o Ultraiiiar yoi.tiigut:s esth seiido :io sisteili:i, jb coiii raiLes nit nossa adininisti ri-
gover1i:ido por 2 ou 3 lioiiieiis qiie, qiiaesquer cão, em deiiiasia centr:rlisador, que teiii residi-
que sqjaiii as srias f:\ciildadcs de t i nballio e de do A gereiicia das iiossas coloiiias, toi-iiatido rlc-
iiiteligeiicia, 1150 teeiii a oireiitnq50 coii~eiiientc,
11~111 o çoiilieciiiieiil o prtitico (Ias iiecessidades
qiie tal orieiitac.iio adiiiite iiiii estado mais am- iios iiiterveiii n iiiiiido atii para fa\-orecer o de-
plo do pi-o,oresso e de civilisaçáo'~Aiiitla conio seiivolineiito iiidustrial e coiiierciai 1,ciieficiaiitlo
adepto coiidicional da autonoiiiia ti coiiveiireiite a pesca, (sic) o automohi[isino (sic) crealirio ti111
indicar o sr. Loui-enqo Caiola que iias suas 1iq6es d e p o ~ t ode carváo n a ilha de Loaiidti (sic) daii-
de Escola colonicrl a discute e em certas coridicões, do graiide exteiisão As litilias telegraficas e pns-
sb a acerte, bem como os srs. Linia Bastos e tos i i i i l i t:tres (e sic).
')

Alineida Garrett, professei-es da iiiesinn escola. Mostra isto :is inhs inforniaçóes c ~ u cposstie
Furidanientalmeiite todos estr'ío do acordo; siia cxceleiicia e cliie, siiiceraiiierite o [teclara-
npeiias divergencias de oportutiidade. Mas triii iiios, Iioiive qiieiii estivesse troçairdo d e si ao
~iincioiiariodo iiiinisterio da liiariilha, o sr Xii- iiidicar-llie essas coisas. Procure sua eaceleiicia
giisto Ribeiro, tein-se iiiostrado uiii adversarro 1)oa foiitc de iiiforiiiaqfio, leve o seu gi.:iritlc es-
1150 sei se con~eiicidoduilia aiitonomia coiil- ],w'to de curiosidade a polito de a coiiseguir cic
pleta, e i10 Portugal ent Afisiccr, lia siia cronica pessoas beiii inteiiçioi-iadrise ver6 que 1150 vollai.5
de abril de 1904, cliega a cliiiiiiar dc.~cent~.crlisn- :i ~u1,licoconx seiiielliante iiiaiieira de ver. O ci~s-
(-cioyrtrilca ao slste~iiaiiltra-ceiitralista atC aqui triito escritor co1oiii:il inodificarin profiiiidainciitc
seguitlo' Ao qiie leva a ancia de depreciar unl :i siia orientacão se algiieiii clue iiáo o estivesse
yriiicipio. [Tni arguiiietito coiitrn a centralisa<áo n desti-utar Ilie desse noções seguras e exzitas
apontada por este croiiista C. (pie a testa do ca- do estado calaiiiitoso das iiossas coloiiias. Os
ili~niiode ferro de Atiil~acafoi colocada ein I>oaii- arguii-ieiilos ptieiSls de qlie se serve, eiii (lesar-
da «coiitr,.itodas as indicaqõcs, D-s5o os seus pro- iiionin corna sua ciiIlura, seriani completniiieiite
I I ~ I O S termos--a poiito rie ~agra\'aros eiicargos al)aiidoiiados.
de consti.uçào forqaiido a maior tarificag.,?~dos Seiii ofeiisa ao coii~liro\~ado i~icritol~iii-ocra-
ti-aiisportes e dificultalido o cIeseiivol\~itneiitn tico do sr pi*ofessor de «Ecoriotilia coloiiial. 11
doutra povoaq50 stiscetivel de largo futrii o, se Hu, aiiida na iiiesnin orieiitação, a 01)111lao
fosse tiela colocado a testa do caniinlio de ferro)). tlli coiliissão quc (leu parecer soln-e o oiqqniiien-
E a ciilpa de qriem foi? Não foi tudo islo re- to iiietropolitaiio dc 1909-910 erii (pie cliz «Si)-
solvido pelo goverrio da i~ietropole,sem a ine- i~iosde opinião que as iiossas coloiiias podeiil
iior iiigere11ci:t da colonia ?' Mas o iiiesrno cro- c deveiii viver corii reciirsos prol>rios.))
i~ista6 diiina ingeniiidade tl?o caridida qiie ate C:oinpreeiideiiios a iiecessidade de dcsccii-
escre\ e q u e «ha falta de i~iiciritiualocal» e clue íralisaqiio coloiiial. »
«lia iiina larga desceiitralisocão e uni forte de- <(M(l,sleval. essa rlescertil+crltscipio t ri4 cio portlo
senvolvi~i~ento cia acqão localj>. Salvo iiieilioi. tltrs colortias gastarrili iriiotiel adciniel~ioos t l t l t h c l -
juizo sua esceleiicia talvez iião repartisse lia cor- I o s tln riletl.opole, 1160 coritprc~n(lor~i,,s
'tradrC,?o em que caiu, o qiie iião adiiiira visto o A iiiesiiia cega rega, coiiio se \.i.. A iiicsiiia
sr. A. I<rl)eiro estar defeiiderido triii absilrtl(t. oljiiiilio tle que as coloiiias te111 iiecess~dtidetfa
O niesino cavnllieiro diz tamlieiii que iliigola (lesceiitralis:iqão, riias, aiiid~t,n errada iioc;ão d e
iião teili jiistificado as suas reclar~iagõese aliida (1," ; l ~ o ] o i i i n sse adiiiiiiistrarii ri si 1ii.01~1ias
afii1113, coriti.adizendo-se, de ~ i o \ ~ qiie
o , os gover- E' ljeiin, 1 enliiieiite, qire os par larileii ta1.e~de\-
çonheqani, til0 profiiiiciari-iciite o iiosso siste~na coloniaes. E assim miiito facilniente, se explica
adiiiiiiistrnlivo, qire li30 teiihaiii Itdo os relatorios porque a nossa administracão ultramarina, tem
de ~ L I ~ Stodos I OS govei-liadores d o ~ i l f l ~ ~ r n a r , o lom unifoi~me, pezado e inarlaptavel n q~ia1-
especialtnei~ te os exjileiididos traballios de (:a- quer territorio que todos nós conheceinos e d e
bral Moncada, Antonio Eiies, Mousinllo de Al- que tanto sofi-crn as iiiesiiias coloiiias. Ficai h,
I>ilqiierque, Ediinrdo Costa, Fi-eirc íle Aiidrade, pois, assente, d e qrre o nosso Terreiro do Paqo
Aii-es Ornelas, e cjiie nduzaiii I>aseados iiiiiila por fornia algiiriia quer indicar o grupo cie furi-
igiioraiicla grave, argunieiitos tiio pei iclitai-ites. cioriarios qiie ali trabalham, iieiii qualquer dcl-
POI-qrieC preciso repetir-se, seiiliores, qsie as les eni paiSticular, [nas e rinicamente 3 orieijta-
coloiiins iiáo teiii a ineiioi. 1):irceln de irigereii-
I
cão adniinisti.ntiva qiie dali diiilaiia, e pela clual
cia iio seli goveriio k rnoraliiiente respoiisavel o iiiiii~stro,e os seus
O J o r * ~ ~tius
u l Co101ticr.s que deseriipe~iliout:io colaboradores esseiiclaes, os 2 ou 3 coi-isellieiros
iiobi-enielite o papel de porta estaiidaiste coritra :t intinios, aquela especie de fiz Tirdo de carteii.:~,
cacessiv:i ceiitralisaqiio do iiltrainai escrevia iies- a que já aludimos mais acima. ( I )
tes termos coiici-etos e enei-gicos, creilios yrie pe-
Ia 1x11;1 do saudoso priblicista e governador de
Aiigola E. Costa: « O clue v i e r d i ~ e r eiitdo,
, ler-
i.eiro tlo I'aço? Exprime n oi-ieiitnyáo e as idtns
fuiidaiiieiitaes que presicleiii A iiossa adiiii1iisti.a- Cabra1 Moncadn, ioi rude para com i1111siste-
yào riltraiiiariiia, iotirr c'oi~cc~iliintl« rio iriiiiisl~r-io.» nia de adi-riiiiistrar que itiipedia uma boa ol.den1
« (_'rielii sfio esses honleris '7 e lim proficuo progresso. O seli iel:itol.io cilre 6
((Eiii])i-iiiie1i.o logar os iniiiistros que iiiiiiter- uti-ia peqa de fina iroilia Ilterar~apõe a descol~ei-
rutaiiieiite seguem lia iiiesmn estrada. . , que iiáo to a cliaga pestilexita da nossa vitia govei-iiativ:i
4 evideli te~iierilea de I)aiiiasco coloiiial. AIii terão os recalcitraiites ri~iiitoq u e
aMns sej;inios ~iisios:os riossos iiiiiiisti os do api-eiider. Escrevla o extinto goveri~adoi d e
iiltrainai', e'scolliidos ao valor das coiiveiiiel-icitis Ai~gola:
politicas cliegaril :i táo ~inportaiitelogai. seiii 131-e- c No v6rtice tla pir.aiiiitIe i.ej)i,eseiita ti vn d:i
1)ar:iyào sific~eilte,e seiii ai-ieiit:iciio defiriidn, e nossa admiriistraqão colonial ei-giie-se nina clucs-
q u e os torna de pi*iiiclpioc111 dirigidos eiii Yer, tão N qual enteiiclo cle meu dever referir-me iies-
sereiti diriijeiites da adiiiiiiistr:iqiio qiie llies iii- te relaloi io, eml>ora ligeirainenle, j>orrliiatito a
curnl~eiii L qiieiii d i r ~ g eeii tiio o i n ~ i i ~ s t r pelo
o, julgo duma iml)oi.taricia setisivel para o fii t i i i o
ii1enos 110s seiis I,riiiieiros passos') Alguiis, liou- das nossas çoloiiias, o que o niesnlo 6 cliie tlixci
vos cleçerto, dos pi iiici1)nes iiingiiates tio ~uiiiis- 11ar:i o fii t 111-0 do i~ossol ~ a ~ z Q ~ i erefei-11
i . o -mc
tei-io Isto é, o UItrariitir poi tugu$s esta seiido ao sisteiii:~, 16 com raizes i1:i iiossa a~lllii~listic?-
goveriiado por 2 ou :3 lioii~eiiscliie, cluaestliier yao, em tfe11iasi:i ceritralisatlili., que tem presrdi-
cIiie se.jani as sii:is faciildncies de ti abalho e d e do ;i gcreiiçia das iioirns coloiiius, to]-iiaiido (I?-
iiiteligeiiçia, 1150 teeiii a orieiitaqiio coiivenieiite,
iiexii o colilieciiiieiito pratico das iiecess~tincies
l)eiideiites elas i epartifles s~iperioi.cs,iiiil1ioi.e~ Inres qiie os iudeiaiii e Ilie dèo caralei- esl)cci:ii
(te Iiipoteses !)ara cuja soliicão alii hão-de, Iior sào desconliecidas, :H soluções, niiii tas veLes
forca, escassear elenieritos)).. ((Sisteiiin coi-iio o complicadas por iilunierns forn1iil:is I)uroci'a ti-
liosso, cciiti*nfisncioi.eiii extl-eiiio, e cativo duiiia cas que as asfixiaiii, deixaiii cle corresporitler tis
eaageratla e coii-ililicrida regulaiiienlaçiio adiiii- mais instantes necessidades, qrie srj a iiiicintira
i~istrativa e fiiinnceira, tt!eiii-no seguido outros pro\iinn, devidaniente aprecia e jufg:i, por I A e
paizes Mas deles pequeno inci tarneiito pode por cá, preciosas lioras de tralinllio perdidas ii:i
~ i r - n o spara proseguii', porqiie ao passo que 1111s elaboração de loiigos oficios, de riu~iierosostc
collieraiii de tal sistenia a decadencia e ate a re- legranzas e lia cifr-age111 eiiervaiite tle iiiriitos
cliiqfio, se 1150 o :iiiic~iiila~iieiito do seu doiriiiiio {lestes, e a admi~iistrayfioiieiii por isso detnnis
co1oiiia1, outros, coiiheceiido-lhe os iiiconve~iieii- eaelilplar e as colonias eiii pisogressos e pronlcs-
tes e os riscos, uiiitoriiieiiieiitc o coiideriaiii pela sas corno lia alma d e todos L: seritidri aspiraccio.
voz dos seus ~iiiblicistasiiiais nvariqados, que, Agai-ranio-rios desesper)irinirieiite ao l)riiic11)io
elii iiinterla cololiial, tiio elotlriente ciuaiito per- de ceiitralisacão, rjue dia a dia mais se aretitiia
suasi ~aiiieiite apregoaiii Iioje o desci~editodas c &-se cjue os iiossos estadistas ni-\rorai.aiii eiii
~ e l l i n sf o r n ~ i ~ l aadmiilistr:xiivns,
s oiicte n tiassa d i v ~ s aa sua frase tão coiiliecitla de L<ohespiei.ic
iiiaiieira de \ r e i - é taiiil~eiiiiiispirada 0 . . . q i ~ a n d ona asseiii1)leia disse. I'é~~is.seiit 1e.5 rolo-
aNào t: c p e rias secretariris clo iiiiliistei-io iião J ~ ~ P -plufdt
S qic'nl? p/-incnrpc.»
liala fuiicioiiarios distiritissi~iios,de ciilos ser-
vicos o 11:iiz iiiulto pode lucrar C felli Ii~crritlo; Os teriiios v i r ~ siiias jiistos do g ~ \ ~iiatlor
ci
iiins est5o loiige as Iii])oteses cIiegaiii lii deiiio- Mo~icada são duiii gi-atidc. eiisiii:iiiieii to. Sc iiic
iarlas, e ali. clescoradas pe1:i loiiga travessia qiie fosse possiveI e iiáo toi.nasse excessivaiiieiite tc-
teiii de realisiir, e lia casos qiie sti exaiiiiiiados diosa a leitura deste tral>alho,tiaiiscre~eriapni:i
sirr plcicc 1)odeni de\,id:iriieiite ser julpíias e de aclul os qiieixuiiies (pie r.esalt:iiii, oia violeiitos,
111011 to l ~ i * o ~ i d c i i c ~ a d a s
1) o r a serenos, ora iroiiicos iiias seiii1)i.e ~iistosrl:t-
I(Esses fuiicioi-i:irios, r~oiocacios aqrii, a11er:i- queles qiie pelo ri1tr:iiiiar tetil assado gt :iiidc
rixiii profuiidzliieiite o seu poiito cle vista e p:i- parte da vicia e (pie se tP1ii isto esil~ag:lílospor 11111
1.a deplot ai 6 (pie algiiiis lias coloiiias iiáo exer- sisteiiia ridmiiiisti-a li\.() qiic iiiui to aiiiesc[iiiii1i:i
caiii fuiicòes qiic iiotavelnieiite 1uc1uri:tiii coiii nqlreles cjue por Iú 1i.al):illiam. ,lU al~oiiteios i-c-
o coiilicciiiieiito esrito dos assuiitos qiie o seti latorios espleiididos (10s tuiicioi~:iiios i1idic:itloi.
:i1 to csl~iritoadqiiri.iriii tleprcssn, e coiii :i apli- (:orno eles cliocnvaiii a iiossa :tpatia 1,iil-ocr:iti-
c.nc5o tledicatln d:is srins elevriíltis qrialidatles, Fol coino qiie 11111 s;icrileg~oaquclc gi 110 d c
q u e o sei1 i~icoiitesta\-e1civisiiio efic:iziiieiite liri- Moiisiiilio de All)iiquerr~~ie cj~iaiitlo (11. Moq:iiii-
\ ia tlc. instigar. 1) 1)icluc replicou p:lix c l i iiiiia qiie Ilie pccii
(1 I A sol) as ai cadas oii iio I-eliiaiiso dos seus r:i~iio o~~qailieiito. «O oi c.niiieiilo, c\cluii~oiic l l ~ ,
L) al)r ii e t e s , os assuritos clieg:ri\i iiilperfei tos e e u c:i o faqo pois que os seiilioi es itlii iiào o s;i-
([11;151 seiiil)i e tardiri~iieii te pai a o qiie :I siia li:)- 1)eili elaborni. por ~~~~~~~~~~~~~~~eni os ~ e ( ~ i r sdo: í~
Iiiicsa iiiil~òeiirgeiite, as cii.cuiislaricins p:irticii- pro\ iiicia.))
iirgentes; regular~aiil :i siia i n i p o ~ i ~ á oos, s ~ i i s
serviqos civicos e poIiticos, os c~ri:itli-o~ do seli
~)essoal,e tc
A orientaçáo que subrcsae, iiitida e forinal, (<A' iiielropole caherin n iioiiicncj.áo (10.; i-c-
ciiti+c os elen~eiitos nl:iis elevados da menta- preseiitaiites da sol~erniiia,c o foisiiecii~ieritod:is
Iidacie portuguèsa, iliie se te111 ocupado da or- forcas l)oliticas de terra e liirir. »
gaiiisacfio ultraiiiarina, 6 a coiidenaqão, por coni- Vê-se conio o ernei-ito ~)iil~l~cistt\, iiiila tlas
pleto, do riosso sistema adiliiiiistrativo. Os pro- grandes ali toridades eiil assiiiitos ecoiioriiicos
prios cpie a 1150 aceitaii~,como viiiios, te111 iiina ein Portrigal, ,]ti e m 188-1 dcl~rienv:i,a tlV:icos
debil~datlerle tiiotivos que i150 chegam a ser largos, uiilil autonoiiiia coloiiinl, contra ;i q ~ i n l
riizóes, antes, fuiidaiiienlaliilenle a aprovaiii. imda lia qiie observar.
Otitros, artida, alnda distiiigiiein eiitiLedesceii- Mas siicessivainerite tiiiitos siio os piil~licisi:i\
tralisaçfio e autoiinriiia, coiiio o sr. Zeferirio que dlficil C eiiuiiierh-10s a totlos, que defeiitleii~
(:aiiditio. antigo diretor da «Epoca» e o sr Lou- briosaiuente seinelliaiite teori:~. O si-. (ir. A i i to-
reiro da Foiisecii que foi colal>orndor do Ecorio- iiio I~odrigiiesRraga, fez tio seu Folilel~locolo-
rnistcr, pnlatliiio da Guiiié. ~iictlportrryrr& iim l~laiionclrniiiisti-ntlvo, eiii 1)ni'-
Mas isso sáo vnriaiites que niio tem o nie- le aceitavel; o si.. tionies dos Santos, lias Norjtrs
iior valor, pois que, esscricialrneiite, são afins as coloriras, põe-se ao lado driiria reforma n~ifu-
tcoi.ins de desceiitrnlisa~oe nu totioiiiiu Auto- I I O I I I ~ Sinns
~ ~ , coiii certa reserva, ~iiriscoiii licsi-
iioinia e, pode-se dizei-, o iiltirno termo da des- taçáo.
cen tralisaqRo. O sib.Pereira de Matos, 110 sei1 110ta\e1 Ira-
Mas c o i ~ t i aa correiite ceiitralista se acen- bailio intitulado a Mnl-rrtlzrc csolortrcrl diz co~iiLocl:~
tiia sempre, iiiestno 110s aiitigos priblicistas, co- n coiiviççáo : «A verdade, Iioje :ipi-ego:icl:i I)or lo-
ino Migiiel de Rulliões, lia sua bela obra A fn- dos aqueles que tem vivido ilo iillraiiiar i. \ igo-
zr~~citr pziblicrt cJr Porf~rgaf,eii) qrie diz o seguiti- rosaiiiei~te este. s O Ia. r ~ iIoco, hn os elcriieiilos
te : ~ ( A I g ~ i i i ~das
a s riossas proviiicins ultrainari- precisos para fazer-se iiiiia boa adiniiiisti a ~ ã o ) ) ,
nas deveriani 38 ter iiiis parlanientos pio\rin- E iiiais i~itidameiiteesclarece : «Nào se ti nt:i
cines electivos, oiide i150 tivessen-i asseiito em- d~1311a~ d e aiiial esl>oqadn, inas siin diiiiia as11ii.a-
psegudos neni oritros dependeiites da adliiihls- cão beni definlcla. Sú lia u i i i regiiiieu, 1111i:i li(111-
l r a ~ á oA
. adriiiiiisti~a~lio clevei.iri estar a casgo de tica que possa reiiieíiiai. todos estes ii~coiiveiiieii-
secrclarios respoiisoveis perante esses parlaiilcn- tes -o clo s e l J ' ~ ~ o o ~ ~o- da l i raritoiioii~i:i
~ ~ ~ ~ ~ f ,:itliiii-
tos. Ao goverriacior deveria caber as atribuicões iiistx.ativa, c é isto que as coloi~las~lefei~(1~111 C
de op&-se e c?~eliI)ei-:~~fies iiianifestaniente iiocr- quereiil, iio exercicio do iiiaxiiiio clirelto qiic
vas, c~~laiido as hoiivessc, dos parlamentos pro- llies d:í 3 defeza (10s seus iiitei-esses, eiii qiic
\fit-iclnes, rei~o\~anilo logo par21 O governo de iile- vPiii, e coni justa razáo, o iiiltresse (10 p:tiz)).
ti opole A s 1)roviiiçias votariain ar~iialilienteas I)n mesma Ioriiia riiii ilusti e iiingistiatlo 111-
siins i-cceitsis e despezas, bem coino as indispen- li-amar o si-. Albaiio de Magalliàcs, iio scii
sttveis opeiaçócs de credito por melhoramentos e\l>leiicii(lo ] i \ ~ oEsiirtfos c.ulorlrtrc.r arirliia cliic :i
])eiicleiites ilns i eli:irtiqões siiperioies, iiiilliares lares qile os rodeiniii e Ilie dão cnriitci. espcciai
(ie liilioteses 1)a-a ciija soliyao ali1 hào-de, por sào descoiiliecidas; as solii~òes, niuitas vems
força, escassear eleiiieiitos)). . c(Sisteiiia coiiio o complicadas por iiiuiliertis toriiiii1:is I ~ i iocrnti-
i
liosso, ceiit~.alisncioi erii exfi.eitio, e cativo d lriiia cas que as asfixiain, deixa111 de corresponc!er :is
e\ogeratla e coriil~licndaregiilaiiieritaqfio ndmi- mais instantes riecessidades, qrie s 8 :i iiiiciati\.:i
iiistr:if~\~ae fiiiniiceir;~,teeni-iio segiiido oirtros proxima, devidanieiite aprecia e julga, 1101- I A c
1,:ii~esMas deles peqlielio iiici tarneiilo pode por cii, preciosas horas de tra1)nllio pei-didas ii:i
\rir-110s ])ara piosegiiir, porque ao passo qiie uns elaboração de longos oficios, cfe iiuriierosos tc
collieraiii cle tal sistenl:~a decndericia e atE a re- fegramas e ria cifragelii e~ier\~aiite de ~iiriitos
tltiçiio, se 1150 o aiiicliiilaineiito do seu doiiiiiiio (lestes, e a admiiiistraqiio iieiii por isso deiuais
coloiiial, outros, coiilieceiido-llie os ~iiconveiiieii- exei~lplare as colonins ein progressos e premes-
tes e os rlscos, iiriiforiiiemeiite o coiideiiarii pel~t s;is coino na alma d e todos 6 sentid:i aspiraciio.
voz dos sciis piibliclstas iiinis :lvaiiqados, que, Agai-ranio-nos desesper:id:inieiite ao prliiclliio
eiii 11iatcri:i coloiiinl, tão eloqtieiite cluaiito per- J e ceiitralisa~áo,cjiie (lia R (lia 11iu1s se ace~ltii;~
siirisivariieilte apregoaiii Iioje o ciesci.etlito das r diz-se que os iiossos estadistas a1-\~01-:11'a111 eiii
~elliitsforiiiulas adn~iiiistritivas,niicle o nossa d i ~ i s an siia frase táo coiiliectda de Ro1iespiei.i c
iii:iiiciisa cle v0i. E tnliiheiii iiisl~irada)) .. . ijiiaiido n a assemlileia disse. I'c;~.isse~it1 ~ colo-
5
Náo 6 cltic i1:is seci.et:tsias c10 miiiislei'io iiâo rios plrzfdt clrr'ull pr-inc.ip~»
l\i\la fuiiciolinrius distiiitissiiiios, cIc cujos ser-
lricos o 11:iiz iiiiiito pocie lucrar c te111 luci atIo; Os terinos viris iiias jiistos (10 govcl ii:iclcii-
iiins estão longe as Iiil~otesescliegaiii lsi deino- Moricada são duiii gi-ande eiisiiiniiieiilo Sc iiie
iadns, e :itC descoradas peIa loiiga travessia que fosse possivel e liao lol-tiasse excessivniiielitc tc-
teiii tIe i ealis:ir, c lia casos (pie sti exaiiiiiiacIos diosa a 1eitiil.a deste tr:il)alho, tr:iiiscrc\ eri:i 1)ai';i
Sirr. IIIUCP ~)odelilde~ridaiiieii te ser 1 u1gad:is e de :iqiii OS qiieixuilles qiie resaltziin, oi a violeii tos,
~)roiito1'1 O \ ideiiciadas v ora serenos, ora iroiiiços iiias sciiipre luslos (!:i-
«J.:sses fiiiicioii:irios, c.oloc:idos acfiii, altern- qiieles ciuc ])elo 111traiiiar teiii pa\sado gi iiiidc
i lain prof~iiiclaiiieiite o sei1 poiito de visla e \)i'- parte da vicia e qiie se teiii visto esiiiag:itlos por i i i i i
r a drlitoi ai. k qiic alguns 1x1s coloiiias iião exer- sisteiiia ndiiiiiiistrali~~o que iiiciito aiiicscltiiiilra
caili fuiiciies qLie iiotavelliieiite luci-ari:iin coiii ;iqueles que por 15 tt*alinlliaiii. ,Jli al)oiitci os i-e-
(i coiilleiiiiieiito esato dos assiiiitos que o sea 1:itorios e\pleiididos cios fiilicioii:irios iiidic;i<lo\.
alto espil-ito :iclquii-11-iatle~>ressa,e coiii a al~li- {:orno eles cliocavalii a iiossa :ij)atiri l~ii-ocr:iti-
cacáo tleclicndn (Ias suas elevadas qualidartes, <a! E'oi coiiio qiie tilii s:ici-ilegio aqiiele gi ito dc
que a scii incoiitesta\-e1 civisiiio elicazineiite liii- Mousiiiho de Al1)tiy uerc~ue qiiaiitlo de Moc:irii-
A-ln cle ~iistig:ir D 1)irlue 1-cpllcoii para ca tinia yex (pie Ille peiti
((li' sol) as alçadas ou iio i-eiiiaiiso dos seus i-:i111 o olcaiiieiito. «O oi~niiieiilo,c\claniou ~ i l ( ~ ,
g a l l i n e t e s , os assiiiitos c1ieg:iiii iiiipei-feitos e e11 C ~ Io faqo pois q11e os seiilioi es :ilii iiao o s:i-
([u;1si seriil~i-etardiaiiieiite pala o qiie a sil:i 1x1- 1)eiii elabora1 por tlescoiiliecei-e111os i cc~tirso\t f t i
I~ii.es:i iiiil)fit' iugeiite, as circuiislaiicias pai iicii- 111 01 1iicin.»
iiossa adiiiiiiistrnqfio colonial peca por um es- adepto iiiuito conueiicido da autoiioi~iacoloiiial
cesso de assiniilaqiio e conclue qire as colonias qlle em livro publicado o arino passado, Polifictr
coiitiiiuaiii a viver coiistraiigidas, apertadas eiii rolonial, defende vigorosanieiite, com uilia argli-
foriiiiilas 1eg:ics cjue não qundraiii ao seli modo nieiltação que põe eni cheque as de}leis coiisi-
de ser, priundas tlrt srin riiicirrituci q u e uma das derações, dos qiie a i150 aceitaiii. Toda a parte do
grandes forqas colonines iiiodern~ias,e ndicula- seli hvro em que defende senielliante explessco
risadas por qi~eiiisabe algiiiiia coisa de adrni- adminislrntiva 6 diinia liicidex de criterio, duiir:i
riistraçáo colotiinl, qire s6 ao fiiigiineiito, de qiie filbnieza d e i-azOes que, erii face delas, 6 dlficil
eiil geral iisninos lias forriiiilris brirocral icas lia- liesi tar.
ci oiiaes, atril,ue a iiossa iiisisteiicia eni aplicar ao A todas as o)?jeqões a111 se repIica, coiii cor-
ultratliar liliernliri~~cleqiie nirigueiii quer, leis dura, com seguranqa, coiii ])rio
que se xião podein objectrval*, iiistituiçóes com- Os leitores qiie iiâo leram este tral>allio de-
plekas, caras e iiocivas de c[tie os adiniiilstrti- verão lê-lo, poi-qiie ao mesmo teiiipo que i-ece-
dores foge111 coiii pavor Iradlcioiial 'n berão alii iioções muito sul)staiiciosas da iiossn
E o mesiiio iliistrt. fuiicionario eiil outra par- evolucáo colonial moderna, seiiliriio tanil-iei~itini
te do seri belo livro escreve que i? Iiiglaterra ate refrigerio moral qiie tonificar& quem liesitn aiite
110s seiis niars fei~reiiliosiniper~alistastem ade- unia autoiiomia que 6 a uriica forriiiil:~ coriil~a-
ptos de que tlie 1-igtl1 of encll pnrt ofEi>ipi~-e fo tive1 corn o progresso e coiii a dignidade civica
~ritr~ltrgc r t s local c~/lcrrrr\. i11 its orni~rritrq, api-eseil- da colonia.
laiitlo c? cltissificacáo do Stiiart Mil1 que deiioiiii- Por siia vez o sr. E. \'illiei-ia tein iia siin o l ~ni
iin despotisiiio a ceiitralisayão. priinaciai Questões colo~iiaesa prova ditiii largo
Ha, ~ 0 r m 1 dois , livros, receiiteineiite publl- estudo de varios prolilernas que iiiteressani A s
cados que sào a iiltrnla palavra sobre o assunto colonias, e n defeza, se I~eniqiie iiienos calorosa
e clHe defeiideii~,dui-iia nialieira brilliaiite, o da autonomia. Comtiido, apesaibdo disliiito ]>L'-
111 iiicipio :i q u e rios viinos referiiido, I~licistaresti-ingir, em parte, a acqáo autoiiomic:i
Aiid,os esses t r a h l l i o s Iioiil-niii os seus auto- das coioi-iias dos tropicos, o clue é certo i? que
res, tlois iiota~~eis fu~icioiinr~os piihlicos, que teiii iio plano colonial qiie al~reseiitoii:i asseiilbleia
iiiii 1iii.g~ fiitiiro, iin iiossa terra, pela sua I~eln do sei1 partido, 1:í consigiiou priricipios riiiiito va-
orieii1aç;io iiieiital e pela farnia cotiio sa1)eiii por liosos, que são dignos d e estudo,
;is qiiestóes cjiie estiidaril. liin é o hrilliante publi- Em face, portanto, d e seiiielliai~teteiideiiria
çista, c l t i t foi unia glor~acia sim geracl-io acadeini- espiritual da iiossa epoca, que ernbarayos, (rue
ca, a11toi- Iatirendo da o1)i.a iiiagistrnl Ii~sfndostle obstruções e que temerario proposito cie iiiaiitei-
~ ~ C O I I O I I ZI UM~ W I O ~ o~ ~
sr,, Itui I G w s blricli, lente a arcaica e, mais que tudo, ~)re~li(licial oi'ieii-
da Uiiiversid:ide Outro E o distirito oficial de talfio adiniiiistrativa dos iiossos goveriios :i res-
iiiai,riilia, ljolitico, iio seritido eleírtido do termo, peito do iiltraiiia~.!
antigo go\reriiador (apesar de airida joven) e de- Seiido a orientacáo ineotal da nossa epocti,
put:\do que riobilitou tanto o seli matidato, o si.. em toda a parte, alisolutaii~eiitefavorave1 n iiiiia
I<i.iiesto jaidiili de Villiena. O l~ririleii-oé iim ceiltralisaçfio depressiva, a feic,.áo dos partidos
\ v i \ o ~eleineiitos da a<iniiiii~tiaq3oiilti,tiiini iiin l ~ ~ i f o r mo cncoiisr-
I ~oliticos deverào ser tain1)eiii contra a absor- Iliam R Z l~çÒe\(Ia ex]>erieiicia, L C I ~ ( ~ ~ - Y C \ei111i1e ~ 1 1 1\ 15ta o 1)eiii g~i.11
<Ia i i q i o , Hn Iior heiti Siin \Inge\tnile n Ll~iitilian Seiiliora D Uaii:i
qáo ceiitralisla i' E' assim? 1'1.1, Ilegeiite crii tioiiie tio li<i, pcln Sccr et.11 in cle E:st.i<lo (10, Nego~inz
O partido progressista, no seu grograma da d e Mnrtiilra e Vltrniimr que os go\ ei iindoi cs &is p t m 7 n m d h n n i n -
I I I I ~ I L e tio di\trito :~iitoiioi»o cle 'I'iiiioi siii ic ni a ~ s t a5tcretat i,i dr.
(;i-anja, coirsignou o seguinte : ((Retornia da ad- I'slnclo, coni n posii\el I>rc\itl,irlr, todas ,i5 propostas qric julg~iciii
+ciri\i~iii~iile foriiiulnr, riii icl.içdt> ,ioí itleiit ioiiatios I I ~ ~ U I I ~afi111
O ~ .
iniiiistraqáo das provincias iiltraiiia~iiias, liarmo- iodereiir sei oportiiii.ltilcritc coii\t(lr~atlo\pelos podei r \ tlc Lslailo -
iiisando-a, taiito quanto ossivel, com a legisla- b.i{o, eiii JO de i i o ciiibio
~ tlc. 1904 - -,lfariirc/ Irttoliio .%i cii a Jiiiiiiw
cão do reino, clesceiitra isando-a, deseiivolveii-
do-a e iiiul tlpliraiido as comiiriicações entre el-
P Como se vê o iiiiiiistro pi.ogressista jA esta-
Ias e a nietr-opole, aiixiliaiido coiiveiiienteniente 1)elecia umas certas regras qlie poderia levar
o sei1 progresso ecoriornico, procuraiido fazer a1gi1nia Iuz ao [~roblenia.(:otiitudo pela sua qiie-
desviar para elas a corrente fecuiidalite da emi- d a e pelos sucessivos acoiitecinientos politicos que
graçfto e ii-ielhoraiido e acrescentando o iioiiie surgirain, ascenderldo c tombando rniilisterios,
iiiaritii~iocoloiiial. conflagrarido-se os partidos e cliocaiicto-se os in-
Vè-se qiie hn uiiia iiiiprecisão dos problenias teresses, os proldemas coloiiiaes postos de parte,
coloiiiaes, o p r o g r a n ~ u e f e r e - s ea descetzfralisa- caindo eiii face da fatalidade Iiistorica, dois re-
( C o . eiii11oi.n duiii iiiodo a m b i ~ i i oe iricerto e ~weseritaiitesda diiiristi:~de 13r;igaiiça, assasstiia-
iacteia as qriesfòes com iim certo quê de aspira-
V
cios iio Terreiro do Paqo, lia ttirde fntldica clo
qões. (;oiiitii(lo dentro destas aspiracóes iiidecisas 1.1)de fevereiro, tiido, este partido nno voltoii,
a s se debatem, qiie se
Ira i ~ i ~ i l t o~s ~ r o g r a ~ nque duinrite muito teiiil>o ;itrntrir clo assurrto, iietii
cboçaiii, e o partido progressista teria alii vasta as ~ ~ r o p o s t aapreseiitacias
s pelos go\~eriiadoreç
inatería 11c71-a disciltir e resolver cliegaranl a sei- disciitidas e riiiiito iiieiios reali-
Mas aiiitla 113 iiovrls teiifat~vas.O s r , Mareira sadas. De resto ein Aiigola iieiiliunia das suas
Jiiiiior ariaiido foi iiiiiiistro do Ultraiiiar referiu- classes tral>alliadorns foi coiisiiltada, sobre o
caso, o que yni*ec.iauni pouco estrniilio.
~ ~

se no seii relatorio n ~iecessidadedo alargameli-


to da acc.50 local das coloiiias e publicou a se- E' qiie iiaquela provincia clt regra geral qiie
guinte portaria e111 que se leiitnva chegar n irni o s governctdores não Iig~ieiiiiinpo~taiicia aos ci-
dadãos que 1:i traballiaiii pols que, eni geral,
quaiido uni cavalheiro asceiide a esse logar lulgn
irE\tniitlo eiii \ igni rio ii1tiani.11 o Codi o Atlnititt~trati\o(le 18 tlt.
iiiniso ilc 184'1, c o (Ircictii orgniiico <Ir 1 11e $czeiiibio tlr 1W9, coiisitle-
que vae dirigir iiicoiiscieiiles e olha os que ali
i,itc~li11c~titt~ .iltci<idos pai <1i.ipo"1òe5 Irgae4 obtciioie-, coii\iiidn liabitam coino coisa de pouca valia e seiti (fite
~ i i c ~ m ~.i c i \ i\.iii (11 451'3 I ~ I ~ > ~ O tiitegiati<PO II~,I\ neit to(1nç a s lei%
cti\pet\.i$ qiic t i \ iiir>ilific.iiii i * cujd iitiIi<ln~l~ se iccoiilicqa, e iiitiotlii- teiiliam direito a ein~tiiopinião sobre os assliii-
~ i-llic\ i iii\oi nyí><s coii~ciitaiienscr>ni o eit.ttln tlt* n<leaiilniiictito dos
iio\\os I<'i I itorio5 tilti ~itiinriiios Scrc<lop o ~ crenliii n Iir,critai ti> roilceder
10s que se relacioiiain coiii u SLM aii~~iiiiistração
tinir /(lrqr<snii rhric~iírtnos g i ~ iii<iiloi ~ ~ i c?. pcrr a qiie ~~nss.iiii r e ~ o l v r dc
r Em hloc;aiiibiclue, coiiitiido, o governador ge-
1" onto O < J ~ Z U I I ~cfc ~ \ iiiti i iss\c ~ i t \i : i l i \ o d o i <lito\ lei ritoi tos, qiinii-
t l t i ii:io s<~]niit iticoitipnti~t-i5 t niii o \ tiitrirzssrç cracs da-ii.i~;in oii 1130 ral, que era o sr. ,1050 Coutiiilio, ilonieou u n i a
i~~ij.*ilt, lx3i.i 5u.i ii'itiii (,,.i, a i i r\ 1.1 coils~iitafins rit.iioe5 {ccilicas ou
1105 t i I I I I T I I ~ C ~tlCi \ I ~ I C * ~ I ~ hc,cit,iti(ti
~ I ~ I L ~ I I I ~ ~ J I irti!, I n iiliia o~iri~inis-
coii~issão,para tratar deste iinporlaiite nssiiii-
11cif 60 iiI~~icrrili~lisacl<>i o e ))i orp rtrrirn rlor rrfer i < f r i q terri101 ios. a tiiler to a qiial apresentou uiii plalio de reforiiia
rvitciio irrnir cfr~ctii ~ v ~ ~ lhi rol l i~d lnr l ~ ? ~icgt11udn, ~11~ de ~ t ~ l i r ~ ~ e r i dor fn~tfe~
Icqitiiito\ I I L ~ P~I P W S~ I ( I FII~?IIIIIIICOPF iiifi niiinriiiai, roiiioniile o q t r r estado que, eiil parte, foi api-or.eitado.pelo si-. Aises
<irp c ic~ilisnc rio Ir cidic r' I ovlttriipv I oii\ tiido egii.ilnientr iiio<lificnt n.i
< i i c i i i i \ t i ~ ( i i r \ .i<liiiiriiçtiati\ .i=. e . I ~ C Ir < ' t ~ o <Ot ~ ~ I I I I ~ I O I I ~ I ~ ~ <ias
) P I I di-
~O
Oriielas na s i i a reforiiia ndiiiiiiistratrvn qiie, esta
jiistiqa llie seja feita, foi uni iiotavel traballio do (Ias possessóes, as coiiinilssões abaixo designa-
governo deiiornrnado regeiiei-ador libeial. das cpe deverio escolher de entre os seus nieiil-
O si.. Joiío (:otitinho, eiitào j a ministro pro- 1,i.o~os respectivos secretarios.
gressista, preociipoii-se coiii o ~)rol>lemada se- A comissão para dar 1-i:irecer so1)i.e Aiigola
g u d a vez que foi iiiiiiistro e apresento11 a se- ci'a assim coiistitirida:
guinte yortaihraeni 21 de jaiieiro de 1910: Ai~gola-Consellieiro tiuilherii~eAiigiislo de
Sua Magestade el-rei: Nrilo Cayelo, aiiiigo coniissai-io regio, ]Iresi-
C:oiisideioiido que a reoi'ga,~iisaçZíoadniiiiis- dente; hlberto A~igustode Aliiieida I'eiaeii-a, ali-
ti.;itiva das posst.ssões iiltr:iiiiariiias yortuguèsas tigo govei.iiador de distrito; coiisellieiro Alvnl-o
6 irinst das pi.lnieiras, se iião a prinieisa, das me- Antoiiio da Cosia Ferreira, :iritigo goveriindor
(lidas coiiduceiiles no seu dese~ivolvin~ento, CU- geral, Alvaro Pimenta, delegado da Associay~o
10 estudo se inip6e coiilo de iiindxa\lel necessi- (:oniiiierciaI de Lonilda, coiisel1ieii.o Eriiesto Au-
d:\de; gusto Gomes de Soiisn, aiit~gocapitão dos por-
Tendo eiii conta que, se é certo ~iHoter aiii- tos; I2ei-iiaxido Reis, r-el~reseiitniidoa pro~iiicia;
tl:i, por circiimstfiiicias de 01-de111 varia, o riltra- coiisellieiro 1;rancisco de Paula Cid, ali tigo go-
niar português atingido iieiii a progresso niate- vernador de distrito, coiisel~ieiroHeiiriqiie Mi-
i+inl, ilem o esl>ii,itode iiacioiialidacle privativa, Ichell de Paiva Couceii o, aiitigo governador gc-
(pie toriiti~iiposs~vel,sem perigo para ele, a coii ral; Joiia Marques lliogo, coinerciaiile, rc1ii-e-
r.ess&ode uma larga autorioiiira, é verdade taiii- selitaiido a pro~iiicia;João Piiito Iiodiigiies dos
beni que ao seti crescen te deçeii\roIvimenta cor- S~iiltos,chefe da ~)i.inieji.nrel)artiqRo da direqào
responde ri111 iiio~~iiiiento de ordeni xnortil cjiie geral r10 ultramar; .Jose Francisco da Silva, rn-
se traduz 11n ~ . o i ~ s c i e ~ idia
c ~ aa, dla mais forte, pitúo de fragata; podre .JOSE1I:ii3ia da Silva Aii-
(10 seti v~ilor,e cjrie tal facto 1150pode, selii nceii- tiines, xiiissioiinrio
tuiirl:\ iiijristiqn, deixar de sei. toiiiado na de vida Conio se vê a portaria apresenta-se fi.tiiic:i-
CQ l i ta, i ~ ~ e i i lcontraria
e n tinia larga aiitoiioniia, i i i u s
Ateiideiiclo a qiie é por ISSO pieciso coiitra- considera (pie o seii cresceiiie deseiivolviiiieiito
Iinlanqnr :I coiicess50 de Iil~erdadescorii iiiiia merece iiiellior e 111nis pei feita n teiiqão, eiiibora
fiscalisaçfio por parte da iiietroliole, qiie não 116- :i. i i i t e r v e ~ i ~ á
dao illetl-opole sela constaiite
(ie 1101-emcjuanto, iio proprio interesse das pos- Mas n:i proposta de lei que o sr. João (:ou-
sessóes ullraiiiariiias, deixar tie existir; tiiiho teliciorinva apresentar ao parlanieiito, so-
Seiido iiecessario co~isiderar as suas justas bre o regiineii do alcool, faziam-se coiisideraç6es
nsl'ii.acóes, e de 1iiod0 a nen1 poibuma excessiva iiiuito :ivançatlns, relativas iiautoiioitiia, apresen-
ceiitralisayão Ilies eiitravar n atividade, riem ca- taiido-a como iiecessarin, afim de poder :ircai-
irido no elcesso confrclrlo, dai- por17eiitul.a lagar coii~n divida qiie a ~ ~ r o v i n c icoi~iraisse
n linrn
a sitiiaqáo de diíicil soluçiio. iiideiilsar os agrictiltores do fracasso resullatite
Ha por l~eni, pela secretaria de estado cios das coiivericòes de Rru-Ias, referentes aos espi-
iiegocros da iiiarriiIia e ultrarilar. nomear, para rituosos, e qiie fora111 nioti~~adas pelo coiapleto
estirdni~eiiio assriiito eiii reliição a cada uiiia desconlieciniento qiie os delegados 1)ortiigiièses
tiiilialii da cconoiiiia de Angola, nas suas relacões qiie unia excessiva orieiitaqiio biirocintic;~iiitiito
cxoiii a ecoiioiiiia geral da Afisica trol)icaI, e qiie pre,jiidicava.
\.eiii rnnis i-aclicai- n ideia de qrie a cellfl~l~lsaqio
6 uni perigo Colii O partido i egrnerador,poiL;iii, daya-se iiirr
Ia seiido acessivel ao espirito do particio, coiii caso siilgular ~Juniidofoi eleito cliefe o si. ,Jli]lo
o si. hloreira Jiiilior, c10 direito das colonias tra- Vilheiia, que tiilha a siia tr-adiçgo niiiirsterral li-
tarexii dos seiis i~itcressesprivativos, co~itaiitoque #"(ia ao codigo coloiiial de 1881, toda ;, #elite
1780 selam iiicompativeis c0111 os iiitei'esses ge- viii qiie este )>al'tido segriiw a cni.reil-a eiiceiadn
m e s da iiaçiio,). Escusado 6 dizer que os inte- pelo iliisti-e lioiiieni de letras e ~ ~ a r l m ~ e i i t aOr . .
resses geraes da iiaciio reiereiii-se, er;clusi\ra- c ~ i ~podei~:l
e suceder 6 qiie a iiifliieiici:~do sr.
iiieiite, 6 i-iietropole, i~iaiiteiido-seo yredoiiiiiiio Terseira d e Sousa, iirtrarisigetite adepto ciiiiiiri
das estacões teciiicas d o Terreiro do Paco e das ceiitralisação, cí ozrirctrlce, viesse pi.e,jiirlicnr a
iiidividiialidacles absor\~eiltcs,por coiiseguinte. aq5o beiiefica do cliefe :iclnmado e a f:ilta de
Com a portaria do sr Coiitiiilio tentou-se ex- declaraqão iiiaiiifesta do si.. Villieiia deixoli-nos
plicar clue 8 uiii beiii iião existir a autoiiomin iirdeciso iio caso. E' certo yiie o sr Alnieida
porqiie elln serra i i ~ i i 1)erigo para as proyrias d'Eqa, cliie era intfigita(1o coiiio iiiiiiistro do 111-
çoloiiias Porque ? Porcliie, diz-se iiicoerei~ te- trailiar c0111 o SI-. Villieiia, declarava, ija i.ciiiii50
iiieiite, ri50 teiii riidi~idiialidadeiinçioiial propria. que o aclainava cliete, qiie n adnii1ilstsaçáo çulo-
Mas concol-de-se qiie 11;i uni iiio~~iiiieilio de or- iiiiil deveria ser toda desc~iitrsilista e o sr Ei-
ileiii iilornl, q u e se ti-atluz niiiiia coiiscieiicia co- tieslo Jtird~iiide Villieiia, expozer:i o scii ])laiio
lectiva coiiio i r i i l f i gr;\ritle afii-ii~n~iio
riiiiii carater iio ,orgão
.
lodaviado iin
seusua
ngrul>ai~ierito
ultiiiia fasepolitico
seria otiiiiisiiio
proprio.
.IA i10 l)i.o~etocio :ilcool a niitoi~oii~rn 6 defeii- ingeniiu crer lias iiiteliyóes desceiilralistas deste
didn, coiii certa eiiergin, aos salavriiicos, coil- p;,rtido porque, corilo ja vrriios, o seli cliefe era
tudo, seiii firiiiez:~, pois se preparava fortalecer o iiiiii~igudeclarntlo de seiilelfiaiite sisíeii-ia adi~ii-
iiiiia opiii~ào (file iiào era iniiito acessivel ao nistrattvo, eiiibora para ri iiieti upole o aceitasse
t ' s p ~ r ~ tJRo 11ii11totiesiluciido tIo coloiio c do 111- e, em p i i ~ c i p i o ,ate, o :ipl:iudisse.
drgeiia.
O partido ~irogressista, tiiilia, pois, olicial- O par tido regenerador liheral, culo progi ania
iiieiite, a sira opiiiiáo expressa, se hei11 qlie o foi o exposto peIo sr. Jodo Fraiico, afirriiava qiie
sr. Dias (:osta, eili ciii-tes, afis~iiassecoiiio jti vi- os goveriiaciores deveriarii ter os iiiais riiiiplos 110-
mos, q u e s'i eiii coi~iliçòesespeciaes q u e clle deres cie goveriici e, 4 iiecessario rccoiiliecci-se,
:ifiriiiziva 1150eexistix-ei~i,se poderia 11- ate n des- teve no decreto cjiie reorgniiisou : I ~ I I I I I I ~ S ~ ~ ; I ~
ceii tralrsocao coloi~inl. cle Mog.aiiibique :i pro\.a de qiie z i siia obra co1oiii:il
Mas se este particio tinha este espirito aiii- sci ia api-eciavel se cliegasse :i 1101 eiii pr;~tic:t
1)igi10 e iiitIecisa, iio que diz respeito ;to sisteiiin, por;\ as oiiirns coloiiias a s iiiccliil:is desceii ti :tlis:i-
adtiiiiristi*ntr~ o nas coloiiins, o que 6 certo 6 que doi as que adotoii para a costa orieiitnl A iiioi te
dei Lnvu cii ti e \ eis iiiiia n.;l)ii-nqfio clesceil tralis ta d e Edoai ilo Costa, qiie as tilji*eseiit:ivii iio sei1 pia-
justiqa llie seja feita, foi i1111 iiotavel trabnllio do das possessões, 3s c o i i i ~ i i i ~ ~al~aixo
õ e ~ designa-
o v e r i i o denomin:ido regenei-ador liberal. das clue deverão escollier de entre os seris meiii-
O si.. JOGO(:oulinlio, eiitào já ministro pro- hros os iespectivos secretarios:
gressista, ~~reocupoii-se coiii o problema da se- A comissão ],aia dar parecer s o l ~ r eAiigola
gliiida veL que foi miiiistro e apreseiitoii a se- cra assini coilçtit~iida-
guinte portaria em 21 de ,jaiieiro de 1910: Aiigola-Coiisellieiro Giiillieriiie Aiigiisto d e
(I Siia Magestade e1 -rei: Hrilo Cnpelo, aiitigo coniissario regio, ]Iresi-
C:oiisideraiicio clue a reorgqi~isaqAoadniiiiis- cleiite; Alberto Aiigiisto de A lilieida 7'eixeii-a, ali-
tr:rtiva das possessóes ultrai-~iarii~as portiiguèsas Ligo goveriiador cie disti-ito; coiisellieiro Alvaro
i. lima das primeiras, se i ~ ã o;i priiiieira, das me- Aiifoliio da Costa Ileri'e~ra,ailtigo governador
ctidas coiiduceiites no sei1 deseiivolviinento, cu- geral; A1 varo Piineiita, rielegado dn A S S O C I ~ ~ ~ O
jo estiido se impõe coiilo de iiiadiavel iiecessi- Cominercial de Loaiida; coixiellieiro Erriesto Ali-
ctade; gusto Gomes de Soiisa, aiitigo capitão dos por-
Tendo e111 coiita que, se i. certo 1150 ter aiii- tos; lieri~andol{eis, i-elwesei~taiidoa proviiicia;
(Ia, por circu~iistariciasde ordeiii varia, o iiltra- coiisellieiro Fraiicisco de Paula Çid, aiitigo go-
iiinr porttigirès ai iiigido iiein o pi-ogresso mate- vernador de distrito ; coiisellieiro Heiirique Mi-
i-ial, iieiii o esl~irilode iiacioiialidacle privativa, tcliell de Paiva (Iouceiro, aiitigo goveriiador ge-
qiie toriiarii possivel, seri1 perigo para ele, a coii- i-:i]; João Mal-clties I)iogo, coii1erc1aiite, rcpre-
çessáo tle lima lai.ga aiitoiloiiiia, e verdade talli- seiitniido a proviiicin; Jo5o l'iiito IXodrigiiex dos
I ~ e mque ao seri crescente deseiivolvimento cor- Santos, cliefe da pi.iii1eii.a rel)artiyão da direciío
r c s p o ~ d euin iiioviiiierito de ordeiii iilorril rliie geral do ultramar; .losk Fi.aiicisco da Silva, r:i-
se tradiiz iia coiiscleilcla, dia a ciin mais forte, pitáo de tragata; padre Jose Alaria cia Silva Aii-
do seu v:ilor, e que tal facto rido pode, seiii aceii- tiiiles, 111issioiinrio
tuadn ~ I I ~ ~ L de~xai-
I S ~ I ~de
R ,ser toiiindo lia de~rlda Como se vê ri poi.laria apresenta-se frniicn-
coiita; iiieiite c,oiitraria a irrna larga aiitoiio~iiia,iiias
Atelideiido a (pie 6 por ISSO preciso contra- coiisidern cjue o seu ci-esceiite deseiivolviirieiito
1)al:inqar a coiicess,?~de 1il)erdades coiii uiiia iiierece iiiellior e iiiais perfeita ateiiqão, einborn
fisc.alisaç5o por parte da metropole, que iião pó- :i interveiição da iiietropole sc,ja constaiite.
de por emqiia~ito,lio proprio iriteresse das 110s- Mas na 1)roposta de lei qire o si-. Joiio Coii-
sessóes i~liraiiiaririas,deixar de existir; tililio tei~cioiiavaapreseiitar ao l~ailaiiiento,sci-
Seiido iiecessario coiisiderar as siias justas l>reo regirnen do alcool, faziam-se considerncóes
:isl)ii.aqões, e de iiiodo a iielii por iiina excessiva iiiiiito avaiicadas, i-elativas ti aiitoiioiiiia, apresen-
ceiitralisayiio lhes entravar R ntividade, iieni ca- tiii~do-acoi-iio iiecessaria, afim de poder arcar
indo no excesso coiitrario, dar porveiitura legal. coi~ia divida qrie a proviiicia coiitraisse para
a sitiiacáo de dificil soluqão. iiideiiisar os agriciiltores do fracasso resullaiite
Ha por bem, pela secretaria de estado dos das conveiiçóes de Rriix.elas, referentes nos espi-
iiegoclos da iiiariiilia e ultramar, liamear, para rituosos, e que foram moti~aclas]>elocoinpleto
estiidnreiii o ~issiiiito eiii relação a cada irilia desconhecimeiito q u e os clelegados 1)ortiigii~ses
iio, tiiilia coiitudo iini pouco esfriado o eritusias- ,coloniaes es tnhelecidos, d e espiri to de coiitinui-
iiio por estas doiitriiias 1150 se cliegaiido a apli- dade na siia execiiqão e, firialmente, de uma des-
car o traballio que, como vereiiios, o extinto ceiilrnlisag.50 poiiderada e tutelada». Aiiida o de-
fuiicioiiario tiiilia eiiviado para a secretaria do putado seu repi*eseiitante ein cGrtes, i10 sei1 dis-
riltraniar. Esse longo p l a i ~ oa d n ~ i n i s t r a l i ~iiáo
o ciii-so de 2 de juiilio de 1908, se inoiiifestou liar-
foi objetivado, I>orcIHe toi-iiaraiii a doriiinnr os tidai-io da iiiais aiiij)la dest.eiitralisaqáo.
aliteriores nién~rais 1)e resto a orgniiisaqáo cntolica, de ( [ ~ ioc I ) ~ I I - -
tido iiacioiialista C o orgão politico, segundo se
Os dissiderites progressistas tiiiliaiii, neste seit- rifiriua, tem exntaiiiente lia sua niiipla aiitoiioriii:~
tido, tlefenditlo a iiiellior doiiti.inn e o plano i.egional, ~1111dos m o t ~ v o sda siia expaiisfio, eiii-
adniiriistrriti\~ocoloiiial do si . Silva Téles, lioiira bora su1)rnetido A discil~Iii?adogmnlica de llo-
o liorne i1iistr.e c10 distinto professor e 1iorir:iva as iii:i. O iiiesino sucede coiii a (:oinpaiil~iadc .Te-
asliiraqóes do seii partido. Alei11 de tiido o Dia siis que dá :is suas pro~iiicias,aljesar cla 101-te
orgc?o ceiiiral deste griilio politico tiiilia iiiaiiifes- coiiceiitiaçáo de poderes do geral, toda a latitii-
{:ido oy iilióes fra iicaineiile desceii traIistns, quer d e de acyRo. Portalito h a ~ i alogicn iin doiitiiiia
ii:i iiietropole quei. lias coloiiias que o sr. Alpoiin iiacioiialista se bem que ao si-. .Jaciiito (:niidido
coi~substaiiciou iio sei1 iiot:ivel disc~irsorle ja- se deva111 niuilns iiiedidas contra o s iiitei-esses
iieiro tlesfe aiiiio, e iio seii projeto de lei que coIoniaes c contra as siias Iil~erdades,eriibora,
teiicioiiava n1)reseiitnr as cortes em abril, mas çoiifesse-se, t i vesse tninheiii 1)iihIicadas oiilras
que o adiaiiieiito parlameiitrir iiiipediii de fazer. que, postas eiii vigor, :iiisiIinriaiii os seus av:1-
iices.
O partido iiacioiialista, como j i ~viiiios peIa
opiiiiiío do seli cliefe, o si7. .Jacinto Caiiclido era O partido repiit)Iicaiio, esse iião ieni iiiostra-
diiina feiq5o desceiitralista aceiituad:~ O pro- d o niiiita rocayão pelos assuiitos coloiiiaes. 1,ciii-
grniilz 1)~iI)licadoap6s o seu primeiro coiigresso bra-me inesino clue iiina vez, drscutiiido o tra-
iiidica, csiiio poiito essencial de orieiitacho colo- tntlo do Transvaal, o sr Feio Terenas, dej~iilado
iiial, :) descei~tralisaqfioadiiiitiistrativa, orieiita- ~niiitoconceitiindo iio seir pai-tido, espoz que a
c.60 que foi ratificada nos coiigressos seguiiites e iiie1lioi- forma de resolver a q iiesfio coloiiial, eiii
qiie o seli oi-650 partidario, A Lrbe~*tlml(., defen- Aiigolti, seria proteger o govei no a ciiltui-a clo
dera. algodão iiaque1a provuicia' Rlas o mesiiio seiilior,
Airida iia coiifcreiicia realisada iio ceiitro iia- coinl)reendericio l>ein a drficuldade, e a iitlpos-
cioiialistu eiii 1 de jiiiilio de 1908 o sr. Jaciiito sibilidnde inesiilo de resolver assuiitos iinl~ortaii-
(:aiidido proclaniou esta doiitrina e qiie o 01-850 tes, de longe, proclaiiiou, nesse inesiiio dia, a ric-
d o seu ])a1-tido resiililill 110s seguiiites terrnos : cessidade da autoriomia colonial.
((l'or LI]~ I I I I Oo, sr. ~oiiselhel(
O .Jacliito Caiiclido Coiiio sislemii é, portanto, caixteris tico Em-
refere-se li aclniiiiistraçáo iiltraniarina dizeiido bora o partido repiiblicano, cotiio partido, não
que esta deve ser I~aseadoiios pr~iicipiusd u m a tenha mostrado doutriiia defiiiida sol-)re o as-
lorça desceiitral isaçáo gover nati \ra, de pIaiios sunto, o que E certo e que o sei1 programa cori-
signa lia fixacgo d e garaiitias individiiacs, iia 2." cabe1 Este iiiesiiio tlistiii to esci'itoi' csc.i-e\rcu
parte.-I.ibei.dndes ~)olitic«aou d e garantias e iiiii iiot:ivel livi-o, Ir~ler-c~.~.scs lY(~cioncres,oiitlc os :i$-
d ~ g aenl ~ioucaspalavras, s o l ~ r eo citso, «autono- siintos sol)i.e coloiiia~,~ i r i i i c i l ) ; i l i n eiio ~ que 'lix
iiiia iiiunicil)al, ( I ~ ~ . s c P I I ~ I ~ P( I(~~~c Ji l~l t~l~~o~ i s f l ( ~ ~ ~ á orespeito ~ i oci-edito, coiiicrchio, liiiiita\, i i i \ t i ricr?o,
cio11 ((US ~ ~ O I ) I I I C ~ CI I~S~ ~ I ~ c ~ I I I ( »~ I ~ I I ( ~ . \ eiaiii tratndos coiii ci-itc~ in, coiideiiaiitlo ii :irliiir-
Mas se quizeriiios remoiitar ao ])~-iiiieil-o pro- nisti-aq5o (Ia iiie ti oliole coiilo r[iiiio~;te c1cgl :i-
gi.aiil:i rel~nbIicaiio,cscri to ])elo iiottivel hoiiiem dnnte c iios seiis artigos ~orii;ilisticoscllc irncoii
tle letins L ~ i i i i oCoelho, 15 yei-eiiios qiie se as- belos li abnllios de ocasi5u expreiiiiii~lopl;ino\ co-
pirava ilo cal11tu10 Egi/uldct~Jccivil polliicu. h (# 11 loniaes, disriitiveis, iiins siiiceros, e qiic <leiiot:l-
desceiitralisaqiio autonomica das ~>roviilcias ul- vani que ellc se eiitt.ega\,:i ao seti csl~idocoiii
t~.niiiai-i1ias.n voiitade e dedicaqào.
Porque í- q u e iio progrania actual ~ i á ose Mesii-io Fielioc1oi.o S:ilgado, :il)esni de iiáo sci-
dcixou espressa a forinula priii~itiva~') jugo sei, este o seii assittito 1>retlilcto, trnqoii iiuni iiii111~-
iiein posyo supor que fosse por coridena-Ia 1.0 do -4lo1.11ic~, 101-iinl (te qric foi diretor iio I'or-
poique a sua teiideiicia 6 autoiioniista, lia me- to, LII~I:IS certas cloiill-iii:is, al)rcseiilniitlo çoiiio
ti-opole. aspiracCo sua a sucessiva tlesceiiti.alisacáo tl:is
Aiiida corao docuiiieiitação da evolticào re- coloiii:is até as i ritegrnr tio c.oi;liin to ii:icio~i:il
publicana, no rnesnio scn tido, é coiivenieiite trr como estados feclei arlos ri iiieti opole
sar yuc a ti-atliqào dc fIen~.iqiieNogueira é 3ivl-I O si- J3eriinl-tlliio J1:iclintlo i i l i i i i n rri ter\ i(.\\
iio rel)ul)licaiiisriio lusitai~o,e 6 21 ~ s l egi.niitle ~ornalisticadizi:i, geriei icaiiietitc, cjiie :i 1il)rit1:itlc
pei~saclorque 'Tlieofilo Ijraga, uiii dos douli-iria- 'cla coloiiia scrin iiiila corisecliieiici:i tla 1il)eidntlc
rios (Ia i-eliu1)Iica portuguGsa, vae buscar a sua cla iilelropole e i i u i i i disc~ii-so~ ~ o l i t i ceiii o , rIrIc. i.
o1 ien taqao fedeialista, qucr dizer, aceiituada e í'ertil a siia ~)ersoiialidaclcil~istre,ellc :irl~ogoit
rasgndaii~eiite auto~iui~lista. Da niesriia foi-riia o :i iiecessitlatle de coii tr;ii-i:ir :i :icrr?o de r11 issòcs
I i ~oi tie Mag;illiGes I,iiiia - Lci Jitikl-ufioi7 Lhel-r I eligtosas iio aIlraiiiar*.
q u ~ ,priiicil~alnieiite,1101s cl~ieo Liuro cla ptir è Na sua coiiversa coiii iiiii ~orii:ilisl:i ( I ) esl):i-
taiiibeni docuiiiei~to hastaiite, iiiostraiido i~:i clou- iiliol este riiesino scrilior l a ~ i a apologia cto \ r / / -
irinn que o orierita como a iiiais ace~tavelna v I . I c( liiglatei-in siistciit:i ciii ])c
iijesiiia fo'oi-iuula 'o seu colossal inlpci to pel:i lorqx do .s(~l-!lo-
Aiiida coi11o aspii-apio t; necessnrlo eupor u c / , l ~ t ? ~ u l ?1:f . aci-esceil tnv:i r .
A oi-deili c n I)iiL
aqui n plano do l)rogra11ia elaborado pai- Teiuei- 01)tciii-se pela lil)ert\ade t estciiiuiiha-o :idiiiira-
r a Ijastos e que era rlestiriado ao pai tido iepii- \~eliiieiite n Iiiglaleria qiic dcl~ois(Ic iiii1:i i-lide
blicario tedei-al. Dizia: «Desceiltralisa~ãoprouiii- cxl)erreiicia que Ilie ciistoii n sepai:tcáo dos Ks-
ci:il oii iegi01ia1 e coiiceltiia ou iiiunicil>al tilito- taclos Uiiidos tla ,411-icricac10 Norte p:icificoii 11c1:i
iioinia do coiicellio oii iuuiiicipio 110s iiegoçios l ibcl dade o C:tiindii siil)le~ac\oe, pela coricessào
da sii:i ndiiiiiiistrayáo interiia, oi-qaineiilo e 110- tlo goveriio i-el~i-cscntativo,iiiici:i a ol)i ;i tlc ]>:I-
Iicia >,E', coiiio sc \ è, conilileto, como doultiiin cificriç:lo do l'i :iiisvanl ))

generica, e, sob o poiito de vrsta coloiiial. apli- [ t ~ j v7101 f > l c , - 711' 111
(1, Ifff/r0{1
,!I( ((1 l < i ' / f f l /
(1 fll fl- l ) * l $ 14')
No seli iii:iiiifeslo piil)licaclo este aiiiio o di- dese&jarabarcar o problen1;i o iião poclesse fazer
retorio do ~)ni.lidorepublicaiio coxiil)atia a di- coiil certo exito.
vida coloiii:il, iiins eiu bora fosse eiise-jo prol~i-io O partido rel)iilificaiio ~ioreiii,qiie pela siia
e adquacIo ir60 foi.mulava a iiecessidade d:i aii- espleii(lida o r ~ a n i s a ~ i i o!)elo, prestigio ql\e, gosa
toiioiiiia. Estoii certo, por4ii1, qiie os dirigerites em todas as c;iiiindas socines, desde o opei-ti-
deste j~artitloteeiii eiise,jo eiii oiitrns ocasiões de ~-ilicioit alta I ) ~ i ~ o c r a c ieas,e r c ~ t oe i i ~ : ~ r i i i pc~tle,
I~;~
clefiiiir-se iiiellior s o l ~ r eeste assuiito qiie ~iite- duiii iiioiiiento para o oiiti o ( e estou coiivciiclicio
ressa sobrelilaneira o futuro iiacional. que isso sei,B iiiii facto q u e se i.ealisar!t iiieslie-
Mesiiio seria até ocnsiáo 'asridzi iespoiider :I iadaiiieiite, seiii liossil)ilitlade de pievisao, niesirio
iiriia ~)ro]~ost:i npreseiitada por uiii iiiedtco por- tios ])rol>rios dirigenles i eliill>l~caiiosiiiie sei-Ro
tiiense no coiigresso ieptililicaiio de 190(i, e coii- :iirastndos pelos acoiitecinieiitos qtiniiilo iiielafi
firnintIa iio de 1010, liai a ser exaiiiiiiado por pes- sicai-iieiite estivereni discutindo eiitre si c~uestòcs
soas coinlietcii tes eii trc oiitros o p ~ ' o h l e i ~colo-
~n de seciindario valor), ser colliido d e siirl>i*eF;i
~iicxl. e ein branco, iiesia capital qriesláo quando os
A este pioposito dizia essa proposta ((A so- nconteciii~eii tos o levarem ao g~\~ei-i-io iiacioiinl
luqáo 1)ositiv:i deste 111 01)leiiin 6 que lia de ser :i Siiceder6 o niesiiio qiie i i rel)iiblica csp:iiiliol:i
i-edencão ecoiioiiiicii deste tlecrepito paiz. Deve- q u e neste, coino eiii miiilos outios prol)leni:\s
1110s coiisidern-10 sol, seiis aspe tos socoi-i-eiido- foi apanliado eni f:ilso e jiassori teinpo ri disciitii-,
iios das leis sociologicas da coloiiisaçâo iiioder- c~tiniicioos adversarios plaiieavalii a seiite~iya.0
i i a posta lia iiiuito teiiipo eni pratira pelas ou- qiie i. certo é (pie iieni as \vapsopiiiiiies do sr
tras 110tcncias coloiiisadoi tis, 11riiicil)aliiieiite a Iii- 'l~eofiloLlragn, que aspiia A coiistittiiqão, piii:~
g1:itci i a e a Holaiida C:oiicoiiiitaiiteiiieiite teiii-se niiiii utopica, do novo B r a ~ i l ,lia Africa liortu-
de estiid:ir :i eiuigtacão portugiiesc? iio seiitido gt~esa;iieiii as teiitativas, iiin taiito iilcertas e iii-
tlc a tlirigirii-ios liara as co1oni:is. )I IGla qlies- defiiiiclas, do sr. Coiisiglieii Pedi.oso, apesnr da
tão iião foi, porCiii, traiada pelo ~)arti(iorepii- sua sitiixcáo de evideiicia coiilo ])resideiite cl;i
1)licaiio (pie exigia 1)nstaiite tievoqào e iiiuit i te- Sociedade de Geograii:i, iieiii :is coiisidei-nqões
iiacidatle ~ i i i itaiito \~acilaiitesdo si.. Basilio Teles iio seli
E' iiiiiiio nolavel que possiiiiido este parlido livro sobre n revol~içáodc 31 de jaiieiro, iieiii
i ~ i i igrande niiiiiero de adeptos pelas coloiiias táo i~iiiclan aspiisacào iiicoereiitc e irregulai da i i i ~ i l -
1 ) o i ~ ose teiiiia pi eocupado coin O j ) ~01)leiiia CO- fitlão cliie aplaude as cliociiias ciii pretos e acla-
loiiial, apesar cie 1,aslniites dos seus Iioiiieuis teii- iila coina heroes qiieiii apenas pratica siiiiples
tal-ciii, seiii res~illadopositrvo, aboi-dar o 1)ro- e siiigelos iictos de l)oliria, seria111 o bastniitc.
I~leiiia.O si. 13i-ito Camaclio \Tarias Tezes, lia Trido isto é iiisigiiificaiite aiite a vastidào do ns-
cailiara, e a l>i.ol)osiio das dividas de Angola, e, stiiito.
aiiida, tia c~ireslãodos nssiicai~es,se 1)eiii irie leiii- Resal\';iisii o ])nrliclo i-cpulilicaiio, seili tliivicla,
I ~ r n trntaii
, vag:iineiite esse :issiiiilo e nuiii arligo a sria trndiyiío descen tinlrsl;i, a s i i n Jiiiiyào inu-
tio seu joriial Jasti~iiava(jue 1~0cic0 5e 1i:ilri esc1 i10 iiicil~alista e , cjiialido, por acaso, possa atin-
sol ~ r çoloiiias.
e Niio t:io pouco, todavia, que cjriein oir o governo iiacioiinl lia-tle sei- arraslado pela
h
te, iio con,j~ri~to gei al. Politicaii-ieii te o socialis-
forca da opiiiião d a s coloiiias e enti-egar-Jlies-5 o ino LL a U U I C I I ~ I C Rêx]~rcssIIoila aiiiuiioiiiiu reglo-
~ ) I - O ~ > H ~O O V C ~ I I ONiio sei 8 assiiil :I,Foi o erro
iial e local pois que constitiii(lo por perliieiios
(Ia ie1111I11ic:iesliniiliola que ianil~eiiia1)aiidoiiou coniiiiias livres elle vae foriiiaiido uiiia gr;in(le
CiiI):i, coiu1)ateii as suas aspirnç6es au toiioiiiis- cadeia íIe forma c[iic as pequenas iiacionalidatle
ias, 1):" a scgt111' ]wecis:iiiieiite o mesmo processo d o lipo denioiiatico siiisso sei5 a coiicaleiinqdo
cias adii~iriistra~0es dos goveriios d a rlioliai cliiia
[pie, eiiifj~ii,foi-niii vicliiiias (Ia pcx-tiiiacia no erro, filial dum longo api eiidizario civico.
(10 ~):~tr~otisriio iiial coiiil~reeiidirlo,coi-ilo, coiii Colirclii que se diga qire o socialisiiio riáo P,
coiiio ciiadaiiiciiie su116erii varias pessoas poil-
i-elaq50 ii (:ataluiilia, !ia-de coiiiprceiider, iiias co ilusti-adas, a coiicei-ifiaç5o 110 csiaclo de to-
t:ilve~ tarde, q u e a aritono~iiiadas regiões 6 o das as eiiergias e iiiicinti~asco1etiv:is 15' i i i i l ei.~-o
i ~ ~ e l l i n~)i-esei-vati\~o
i. coritra a doe1icj.a sel)aratis-
ta. (I) grosseiro eml>ora ii~uito seguido o que I e ~ a
muita gente a supor qiie o coletivlsiiio serA n
FaIta-nic &\lar aiiidci d o 1i:irtido sociali~tae peor das firaliias qiiarido é a cxpiessáo de IiJ)ei-
dade 1' iiiais coiiil)letn iletci iiiiii:iil;i pela Iraiis-
iin sua f~iii@ioeiil face deste prol>leiiia Coino é
forliiac,.ão ecoilomica, iiiteiccliial e, conlo re-
sal~rdodos ~iiediaiiariiciitelidos a rel)ublica socia- sultar-ile, poli tica da socreciaric
lista t' iii11;i aiiip1:i coiifedei.açào iii~i\~ersal,
oiide
cada ngregnclo social seri1 iiitegrado, logic:iii~eii- Ora queiu coi-iliece esta tloiili-iiia f'iriidaiiiei~-

c~S.io,a \ c n l o ~ ~ rlo(ic~% ~ i ~ . ( , l l r ~ \ , \ :o I I C J I I I ~ , I ( I . I < % I 1112, ~ I % I ! I L C l l l l ( D


ICI,

c\(nx aiii, csl>ci,\~ir,rrl~i\ r!ii ~ ( L I V:I Itc l > i i l ~ l r c , i11.1 tlc i c r l i i i i i i .i \.I< to, I
t -\a i \ I > ~ I C I I I < . I 11~io
7 ~ 1 . 1I I U I I I I I < I I:III I O < I . I ~c I.I\ .I
I I O I I Q I ~(LI
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~ I I I I ~ I I L1o1 IIT~~ ~ccc>b~(I.i C O I T I d c a t ~ ~ nfi1-5 ~ ~(I(>~ I l~ ~I ~ aI I~~\ I ~ ~ I J I I 1\ (I I I I I \ I ~ J \ -
~ 1 1 0 .ta 1 \ 5 0 ~ > 1 0 \qilt*
4 1'1, c011111 ' 1 ~ ~ 1 1 1 ,.I l ~ c ~ ~ ~ l l l lc >l 1l , 1c 'I~ l l<lil<)'l <I[ \ c l l \ s l
(;ln <1i1rl.il)i i g a \ . t ~ ~C I Oi loiigc n\ c , i i i ( . i t l ~ i i o I l i ~ ) \r l r i ii.iirfiago, prc'.I<\ .I
i11 I\.II-\I, 11 no fiiiitln )i
I)11 iiirsiiio iii~itlo n i111i.1I W I ~ I I I I ~ . Ii
I 11.1 lioi li111 l i i ~ ~ i . i l i Ii i(1.1 IIrr-
J T I ~ I I ~o ~ , JOIII'II
~ I i1a1111c~ (i<,T , I I I J ( III~!IIIL.I
\ o I ) I ~ '1 ol1>1~1~1\
I ,iIiin~,t~~i C>
1 1%l l i < i i f T i i r i i \i:ic ii.i<io (iti<. i i i s i ~ i i i i i 1.11i.i. c i i i o i i i . ~o~ gor r i o q i i c ' 1
i1
1 i i ~ t . i t 11.1
i ~ ( , i p l i ~ tao
, u I i , i i i ~ \ , i . i l , .to ( .iii.it(i r. .i 4ii\i1 .ili.t v liw-lc -
ta1 110 socialisilio sabe q u e este seiido uiii NO dia 1- d e dezeiilbro o partitio soci:l~istn1-e-
pai-tido iiitei-iiac~onal.ciue r-ealisa os seiis coii- fnrinisln, creado iiltiiiiniiierite, a l r e s e ~ i t a \ ~oaseu
gressos regtil;ii-iiiente, d e i ~ n ,todavia, lirre cada prog~-tinia e sobi-e as colo~iinstlerlarava o se-
iegiiio, para oluai coma jiilgar coil\reiiieiite ei-ii guinte.
face das circiiiistaricias locaes. E3se arti tido qiie c (Z~testfio coloiticil O partido socinlista iqefor-
111esnio eiii Portiigt~lt e i i ~iiiiia org;t~iisu<âo perfei- iiiista declara a iiecessidade :ibsoluta e iiiiprete-
taiiieiite federalisia, coiii j tiiilas rcgionoes eiil rivel de coiiccdei. as coloiiias a autoiioi~iiapoli-
Lisboa, I'orto e Coi1nbi.a ou ?'lioril:ii-, coiii os tica e a(liniilistrativa, coiiio coiidiçrlo indispeii-
seus ceiitros agliido ntitonoiliaiiieiite. Logo se savel par-a o seu pleiio dc~seiivolviii~eiito :i's co-
coiicliie qiie a respeito cie tal nss~iiito,O partido loiiias, p01'é111, só 1150 sera periiittido o estal~cle-
socialista i;, csseiicialiiie~ite,pela autoiioiiiia co- cereni tratados de coniercio oii outros cluaescliiei-
Ioiiial. de cnrater ititeriiacioii:il seiii alttorisaç50 da iiie-
Mas a dout riria esta, geiici-icaiiieiite, exl~osta tropoIe, neiii validli-10s seiii n saiiqiio desta,, .
iio srii pr0g1-ama, \'otado eiil Tliomar, e cori- Vciiios, 1101 tanto, ciiie alieiias o partido i-ege-
firmado eiii Coiinl~rae 1,isboa e corno prliicipio neixclor e1 a ea ~)i.ess:iliie~itecoiiti ;i n desiciitrali-
especial o coligi-csso operario que se reuiliu em saqáo das coloiiins, iii11ii iiicoereilte e aiiia1gaiii:i
J,isboa eiii 1 !I09 \.atou expressamente a autono- de prlncipios opostos, eiii Ijrog,i.amas que dc-
mia coloriial, eiil tese e1:iborndn por 1,;idislaii vei iaiii prinlar por logicos, pois iiin taiito iii-
Rntallia. (1) coiiiyreciisivel ])aia o comum dos iiioitaes qiie
-- .- -
t i i i i gri1110 pa' t~lai.io cyue é ti.adicioii:ilii~errtr
i i o i i ~ i r ~ i i lnc clieíi i10 g o ~ e i i i o]:i t l i i i n ilii:iiitlo tlrsiiiciilia o bo.ito iin
\ ciitl.~11.1\ tnli>iiin\ <liir, %riia coiic'.t\itl.i «liliia c ~t:l i autoiioiiiia)) .I% LO- desceri trnlistn, corii ljod I-igries de Satiipato e
loiiin5 ( [ I I ~e\tí\ ~ c.ssriii eiti C o t i t l i q i , < ~(Ir n go<.ii .Irilio cte \'illietin, o que ii:i epoc:i iilodclriia reprc-
Eizi todo o c,iso f o r ~ i r \eii<ln i rlcciel.id,i\ .iIgriiiiai iiirdidns cltcr :i\
c111 ~ n ~ ~ c e l(te
coloiii.~\ ~ c i i i t p t(i , l i i i 1% ) i ni i ~ i i i ~ s t i «iai.i\
e \ CIP\ \C iiaLi seiiiou ainda :issiiii coiii a di t:idiii-n Hiii tze-Fi :iii-
(105 \eii\ iiitric\\cc, si iii qtir i'cn . i ~ > ~ c ~ c i ~ tO: ~~scbcc o ~ ~ l ~ r c i (1't 1i ~ c i ~ t ~
l l l . l ~ < l l l < i illlo\rl<il
<l~i~ co iiinn vaga teiitativa - vaga e iinperfeita - tle
E' 1\10 d c c n l ~ ~ i i t n i i i ih,io
1.11no fiiiiii r i1:io cci 1.1O I1105
(I
i ~ in poi<[~ic n pn17 Ir111 cIrciiitr tlc si ~ i i i i
lioitco\ I I I ~ X " ([iie cotiin o go\ ri iio i rpri-
desceritr;ilisnq5o co1oiiinl corii a cotisti t~iiqãodos
I I L \ E I ~ J ~i'lliodel~ll O 1111~C ~ o i ~ ~ ç i i i e ici lIrin-
r cori~issariadosregios ~ e i i l i aagora, coin n oi-ieii-
hi:iiitio-lios qlir 511 autoiini1ii.i cklns , ~ t o \ j i e r,i150 r \e,", coiii tles-
I i ~ - r j
gí>\lo, c~tiece e51,i Irgi\l.iiid<i p:iia n ii11iniiinr ii:is iiirrnin\ ~ o i i t l i ~ õ r ~ \ t a ~ a do o seu ilustre chefe S o i i ~ a~)i-oclaiii;ii.
3 gr*aii-
( I I I I ~ 1105 t c iiipos da iiioiiat<liiiG e111iontiaíliç5o ccoiii a %nspit.i$òes dc
1"ogics.o c101 D O \ n s ~ I I P I \ r111ri11 ACi icn
\
() S o coiigic\so ~ 0 ~ 1 a 1 1 9~t ni ~ l e i ~ ~ a ccle i i a l (Ir Atlistei tlniri i r -
t ~ 1909,
l.iIi\ariieiite :i i i o l i l i r . ~rnloiiial foi \ otntlo o segliiiite
O coiigi csso, coriscio tlc ([iie .i e\ >Ioi.ic,~io
c:\ i i t n l i \ l . i r 4 t i l í g l l n \ r %
111ni\ oiiei.tdn COIII D tiot111111o a \ , qiie \ I I C ntiriic-iitn .i c.\plo-
1 ~ i ~ o r i ~)cio
r.iq:io, .;i i i i i egi,i c w l i i ric~io,rsi),iiilniiclo cnpit.irs cb i icltw7.1\ ~ i ~ ~ i ~ i ~ a r ~ ,
( \ i r j ~ i t . t i i d o a pop111.1< ;io iI.is coloiii.i\ . i i i i . i i \ I ittir ta, ~ O \I :7i's, :i III"I\
r oi>iri\i», sciii lt.irt.i >.iin o ]>roli.iai
+ . i ~ i g ~ i i i i . i1,1 iallo scii.10 i) a g i a \ n
<Iasii.i iiiilri LI, 1cliil)in .I t11.ris~iocln c o i i g ~ c \ s o11c I>.IIic iIc IriCO. teiati-
\ < I $1 11111~\\,io~ o l n i i i n cL l <I p o l l t i t ~~ I N ~ I ~ I I ~ I?~ Icoit%igi~
\ ~ ; I , I ~ ~ 1 1 1 iti111
o de-
\ ci (105 )ai lielo\ soci,ilisl.iç 1incioii:rt s r tl.i\ tin(«e\ ~ . I I I i~ii~e~~liiie~
I O - ife cc nlioii I i i iiiti,iii\igeittt~illelitcri Ii~ii,i\< ~ \ ~ i l l t d i <i ti l<i 1i s> ç 1 i ~ -
Ii+tn\, oii ~ i i o t c ' cioiiiutns, .i\ r~lietirrfir\coloiii,ic~sia .i\ tIcspe7.i~lolli '1s
olollt'ls,
2 O - Uc coii111atcrl.iii i,\ iiioiinpolioi e n s coiicrsrrirs \.isto\ te1 1 ]to-
i 103, C <i<'\ ig1.11 r x \ i i ~ i p i ~ [ o i . i t iiitr
i< ),li n tIiir :is I I < ~ I I C / , I $ <lu IIIIIII<IOco-
I ~ ~ I I R11in
I *i 1 < i I I i .II.II~II>.IIC,I~I,I~~
l > v l i l <i110~.1pit:111\11i1>
diosidatlc teorica da desceiifi.alisaçAo coIoiiia1, n o u menor arali do sei1 deseii\~ol\~ii~ieiito ecoiio-
exceleiicia da tfcscciiti-alisação iiiiinicipal, tilas, inico e social.))
pi-alicailiente, iiâo a aceitar. Mas-parece iiicrivel'-apesar d e tudo, e devi-
do ii iiiercia cle quem iiào teve coragem para i-oiii-
Mesiiio a sociedade portrlqi4sa coi-iipreeii- per coni fornialismos estei-eis,polico se tein a v a ~ i -
deii, lias suas classes l~eiisaiites,iiidepeiideiites e qado no deserivoluiiiiento dessas colociias, pela
ti.aballiadoias qiie as coloiiias 1150 l~odernestar aplicação de pl-incipios qiie coiisti t ueni a asyirn-
subiiietidas a uiii regiineii ;ihsorvente e esmaga- qào sincera da iiossa epoca detnocralica.
dor.
No pro )r10 congresso coioiiial que a Socie-
8
dade de ~ e o gapliia i i eal~sou em 1902 foi vo-
tadn a autoiioiiiia colonial, lios seguiiites teriilos. E as coloiiins 1150 tOni ellas reclanlado ? I:oiii
«O corz~~~.esso rrliilc o r)oto de qrre parrr o deserl- relaçfio a Aiigola essa i eclamaqão teiii vtiido n
uolvlriic~r~fo I rrp(io r segiii o tias iiosstrk possessócs fazer-se coiista~itei~ieiite, de teiiil)os a esta pai ir.
c , se for.tlcr ~icc.esscr~,ioco~zrcdrrn trrr- As outras coIoiiias, especialliieiiie a Iiidia, (::I-
to~zolillncitlr~irr~istr~nirv(~ c /ilirc~trrir*rcaos ~.espcfi- bo-Verde e ?bIo~anibic~~ie Iiitaiii coiii galliardia
vos youcr.lios, rtll(ipfc~litlo ( 1 Jorliin clcssa arriona- por seinelhaiite tiesidera t u i i i , reiiiiiiido-se eiii :is-
~ n i c itis cor~c/i~'óc~srsl~rc~nes de cndtr cololiirr». sernltleias, eiii grupos, eiii colectividades cieteriiii-
Este voto i, taiiil)cii~mais iinportante e si- nadas pela asj,rrticáo ardente de retleiiyão.
criiiticnti~,~
c?
qiiaiito e saljido que deste coiigresso Angola Irita vafoi osainelite pela aiitoiio~i~ia e
íizei\at~iparte iiiiiitns depulados, pares cio reino, pode afiriiiar-se qiie iiáo Iin c\ivergeiicia neste
a11t1gos iniii~stroscle estado, ailtigos goveriiado- poiito entre as suas ~iidividuaIidadesconscieiiteh
res coloiiiacs, eiiieritos pul)licistas, fiiiicioriarios, e ativas. No relatorio cIli Associacào (:olilercial
rnedicos,jiii iscoiisultos, iiegocinlites, agricultores de T,oai~da, de 1883, li1 aparece bem aceii-
e iiiciiistriaes Presidri-arii iis suas sessóes cliiatro tuada esta aspiracão, iio iiiaiiifesto ao pai% de
iniii~strostle estado Iloiioraiio os srs. .li1110Vi- 1902; no follieto L)escc~~lt'alr,str~tTo trtli~irnrsf~*cr-
Ilieiia, Mai-iniio dc Car.vallio, Eduardo V ~ l a y ae fiuct de Angoltr, da tiraiide I:oiiiissáo de Loaiido;
Feri eii 3 do AlxinraI iio riiariifesto ao Paix e ;:i Socieciade tie (;eogl+rifia
Foi, portaiito, o pnreccr driiii:~grande ~)rtrcela iiititulado Os corilr-ritos tlos sc~.r~rccies rm ;Lr~gol(i,
das classes Iaboriosns e das pei-soiialidades dii.1- ~iotitrofolheto j~ublicadoeiii I,~sl)oapelos iiego-
gentes cliic 11" Oi\.er:~111tlirvicln e111 c o ~ ~ d e i i aor ciaiites e agricultores aiigoleiises, eiii 1904, sol, o
sisteiiia empii iço d e 601 eriiar coloiiias. tiiulo Eni ti~fizri( I P Art~jolrt,lia resposta d:ida ao
A vot~icàodo congresso coIoiiial foi niiidn goverlio so1,i.e o regiiileii 1,2111 tal da pi+o~~iiiçia,
ratificado iio coiigresso iiacioiial deste niiiio, de e111 1903, na oi-ieiitaçào ui~ai~iiiie cla siia iiripreiisa,
1910, lios scgiiii~teslei'iiios: «Urge descentrnlisnr lias reiinzóes sol) o reqiiieii do alcool iealrsad:is
:i ncliiriiiisti.;icào iiltinriini~iiin, daiido a catla co- e111 Loa~ida,tlesde 100,), eiii todas se iiiaiiifest:~
1oiii:i iiiiia :iutoiioiiiia coiiil)ativel coiii o tliaior o espirito autononiista Ali. qiie lia poiico ieinpo
se coiistitiiiu eiii 1,oaiitla urn greiiiio autoiiolnista, p ~ ' e ~ > da ~constitlii~fio
u riesta A S S O ~ I ~e, -tão ~~,
por proposta do conceituado comerciaiite Gabric.1 rliiranieiite eiiiiiiciado 110 art. 3.. do sua lei
gaiirca, po~'cpaiifose Irata tla i etirii50 cle i1111,i
de Oli~eira,corilo represeiitaiite diinin poderosa Assei~il~lein geral, cbanisda iio ernl~eiiliode trn-
orgn~iisaciiosssociati\~ada capital de Angola e Ler ,i vitla tiiii dos corpos adiiiiiiisti.ati\~osdes:ri
qiie coiitn coiii 1-aliosissirrios elemeiitos activos proviiici:i, e c ~ ~ jexerciclo
o lia-de, iiidubita~e1-
na provii~cia.N:i eleiqáo de deputados aparecem, iiierite, coiicoi*ier ],ara a gcriiliiiacaci e deseii-
110sv u e s , listas com esta simples p a l a v r a nufo- vo1viniei-ito de lar-gos iiilei-esses d i r e t a i ~ ~te e n li-
~ ~ o r l i i t reaprlriiliido
, essa fervorosa asliii.aç5o. g.ados ii vida coi~iercinl,siias iiecessirlndes e fiiis,
I [ido obrigaclo ú cs isteirci:i desta coleti\r~.i<lade,
Mas .]h yei-aiite os ~ o d e r e soficiáes cie Aligola qiie por seri flir iio se aclia destiiiada a coiitril~uir
fo'ol lev8do o clniiior iiis~steiitedeste grande e para as prosperidades de cada uin dos nssuci:~dos.
forniidavel ariceio. Nestes teriiios, e para os efeitos do exposto
E111 l!)Oli um gi upo d e socios da Associaqãcr
(11113 mais deseiivol~idaii~eiitc cxplaiiarào pcraii-
Coti~ercial de 1,oaritia reqiiei eir ri coii\rocaq50 le a Assei~ibleia,espcrani que \r cx." (tefira.
duiiia asseiii1)lein geral para votar uiiin i-epie I,oaiid;i 26 de Outuk)~o d e l!)O(i.
seiitação, afilii de que a .Jiiiita gera1 de proviriçia
i*eiiiiisse regril:ii~iieiitetodos os aiios, ioino 6 lei. I< ,1.Icu.qz~c.síZlhel /,o, Sehtrstlfio .To.FQ I h ~ i i c r s ,
O i-ecperinieiito era o segiiiiite : «111."'" e F x . ' ~ " ~ Jofio M m ia V(r1ncln.s P r ~ t o Juliciu, ~1forlieil.o T O I -
A.

Si-. Presidente da Associaqiio Coiiiercial de LAoaii- rcJ.s;Edrrccrdo Osorto. Ar~foriioCofi.ein de Alnrci-


tia - Os siilatni-ros, iiieiiil,i.os desta AssociaqRo, dn, Jos4 A ~ t r i i i c sI;c'r~.prr'«, M Goiit n1uc.s Prilhci-
usando da faculdade qiie o n." 2 d o art 10.' dos res, Jonpri~itH (i(>AMI~(III(I(I
respetrvos esta tiitos Ilies confere, veiii reqite- Efecllvnilieiite eiii 12 tie iioveiiibro de 1 !)O6
i-er n e\.' ~ L I W I O S tei-1x10s do art. (i."da iiies- reiiiiiu a nssenlhleis -era1 i\ ~ a s t nsala ciaqiiela
111a lei estatiiii~te,e çoiii dispeiisa do aiiiiiicio iio iniportaiite agreiiiiaq:io estava co~iil~letaiiieiite
Holrtrrli Oficrtrl, se digne coiivocar a Asseiiil)Ieia cheia, e depois de vniios discursos, eni qiie se
geral, para Ilie sei preseiitc. e siilinietido B sua aceritiiav:i n ~iecessidaded~iiilaaiitoiiornia 1x0-
al~eciaqiio,disciissào e ~ o t o tiiii , projeto de re- viiicial, ficou assenle que o pedirlo para convo-
l>reseritn~ãua dirigir ao eh.'l10 goveriiador da car a jiiiita geral só represe~ita\~a a oi~edierician
~ ~ ~ O Y I Iencaibeccildo
WI;~, e solicitancio a reunião tinia formalidade legal, porque a aspiracão ardeii-
tia duiita geral, ciijo fuiic toiiaii~eiitotão iiecessa-
te ciaqiiela asseiiibleia seria a aatoiioiiiia de Ali-
I io se toi ii:t i1 vida ecoiiomics destii coloiijii, 011-
gola.
A representaçrio votada rinaiiiiiiaiileiite, es-
de :i fiinq5o coiiiercinl, eserceiiclo ~ii-iiliaciallo- crita pelo autor deste livro, era a seguinte :
grir entre as (liversas ailvidndes ~ii.omotol.;tstla (lIll.''l" e Ex."[' Sr. Governador Geral da Pro-
riqueza pul~ltcn,e corisequeiiteniente a mais di- vli-icia de Angola. A iaoderiia teiideiicia de des-
i-etaiiiente iiiteressada na cieserivoltrira e pi.0-
cen t ralisaqão das coloi~ias,coi~iuiimente segirida
gressos cle que é suscetivel esta vasta e rica pro- por todas as riações coloniaes, teni tido, apeiins,
\ I11Cln.
Eslào os sinu1ai.ios deiitro do espirlto que urila lanietitavel esceçiio em Portiigal.
«NGo iios coinpete fazer, neste clocuiilento,
tinia J a r p exposiqiio das iarias ftirmas de go-
verno coloiiial 1)emais sabe V. Ex, que a liigla-
terra adota o uliico sistema coriipativel com os
iiiteresses das colonias e da inetropole e que,
1150 obedecendo a uni tipo exclusivo, teiii, to-
davia, fundaiiieritalinelite, como p r i i i c i ~ i osu-
premo, eiii q u e assenta a gerericta das suas pos-
f.
(1:i Frnil~Ll,111il;i Vez c/iie a nictro]lole Il1cs ga;iralite
ailip]aliie~ite,nielllor [Iue qiialqiier oiitra polen-
cia, as siias re alias civicas.
<Na Aiistra ia corisegue realrsar esta aliarelite
aiioiiinIia social : iiiiia repiildica ferierativa sob
os auspicios d ~ i i n arnoilai*qaia liberal.
({No Cabo, apesar do fermento aliti-inglês, a
l->opulaqãoinaiitem-se cailiia, sereiin, tr atalido,
sessòes aziaticas, afr icanas, aniericanas e ocea- sem impensadas iiitei-veiiqões da ii~ctrople,dos
rircas, a autoiioniia, inodulando, l~rudenterneiite, seus iiegocios interiios e Iic~iiidando-os duma
todas as suas ex l~ressõesiiistitucionaes por uni iuniieira t8o sensata qiie causa ndniiraqão aos
gr;iiicl e respeito pelas r egrilins locaes, ei-itregando ~ x o ~ w i oestadistas
s europeiis
30s ~liinistros,aos parlaiiieritos e as varias orga- {(NoNatal, c o i ~ pequena
i excliisiio duiii assuii-
iiisacoes tias coloiiias, a ;idiiiiiiistraqão excliisiva to ~ntei'no,os seus rilinistt'os e o seu ]>al.lanieiito
ilos seus riegoçios pul)liços, e1111i;iri11oiiia sempre i-esolveni o qiie jtilgam iiiais coiireiiieiite aos 111-
ioiii as vai ~ e d a d e socasioiiaes tle oportuiiidade. teresses da sua t e r r a , e se iio 'irnnsvaal, lia cer-
clL<sla ))ela orieiitaq50, que deveria ser segur- ias restrições politicas, deve-se, setii duvida,
d a por todas as iiaqóes coloiiiaes, que iio grande esperar qiie dac/iii n algiiiis aiilios, iiriifoi-ii~isado
exeiliplo desta ii:icroiialidarie inodelo, deverrarn coiii o ti110 adiniilistrativo dn Afiica do siil, ve-
iiispirar se pai-a dar iis siias ~010iiiasa necessana ii1i:i a formar, coiii as oiltras cololiias britaiiiças,
liherdade de ac.iio, faz com qiie os governos de e coiii a possivel ~ d e s ã ode Lour-eiiço Marques,
T,oritl[cs pouc.o teiiliaiil que intervir n a gereiicra a grande coiifedernqão d a Airica austral, ii-iolda-
das suas ~)ossessóes,diiidiiido o tra1,allio gover- d:i iias condiqoes ii~esologicasdos te!-iitoi.ios di-
i 1 a t l ~ opelos cid:idiios que, ftjra da iiietropole, veisos e das \.arras popiilacóes e climas.
tr;il3nliiaiii pelo seu ei-igraiideciiiieiito e pela rea- «E' asslm que a IiigIaterra procede, cola1,o-
lisni.ào, t a l v e ~uI01)1ca, da niaior Inglaterra im- raiitlo, coiit as coloriias, para o piogresso tio
perialista ~ i i u n d oseni llies ferir as suscetibilrdades, criaiido
(<AIiiglaterra realisa assiiii Liina obra Iiiriiia iiidividualidades riacioiiaes auto~ioiiias, inlp-i-
i i i lar-ia e irifliic i10 deseiivol\~irneiitoda civilisa- ~ n i i i d oa sua obra politica um tão siiiipatiço cii-
çào, siiaveiiietite, pacificaiiiente, sem ter que su- riho de toleralicia - mais qLie dc toler:~iicia de
fo'ociir - coiilo n Hespai-ili:i, por- varias vezes, e IlJ~erdade - que lia-de registar lia h j s t ~ i ' i aunl
seiiipre saiiguiiiaria iiiais iiiutilliieiite - as graii- belo eaenlplo r1101 a), (iiparte a ~ g l l l i l a11lnnclias
~
des a s j ~ r a q õ c sde progresso das terras suas de- coni que of~iscouo seti passado) pois, ali: nas co-
~ieiidentes. 1 0 ~ ~ de 1 3 meiior
~ iinpol.taizciei n 0rienta@0 auto-
((No C:itiadit, apesar cie graiicle parte cla sua iioliiista se afirma
po1)iilaqào a priiiciyio Iiostil, coiisegliiii iiiiia pa- <<Seda 1llglatei.i.a pc!wu-nios h F r ~ l l c a ,al>esar
cificaçiio dtirado~ira,e liojc iieiiliiiiii ciescendente dos seus processos de goveriio colonial ligo se-
dos aiitigos colorios p e i i ~ aem levantar-se a favor 1.eriI dos mais sa tisfa torios, lia Argelia o eleilie~ito
çoloiiis~idor iiidigeiin tem larga sel)i.eseiitayfio ((E~IIMidagascai-, lia Afi-ica ocidental, na
iio coiiselho superior govcriia tivo, e, Iiido-Chiii:i, na Mariiiiica, einfiin, em torias tis
embola itlio jiossiia uni miiilsleiio coi~stiiiiido, coIoliías, a F'ranya vae r i 1 troduziiido sucessivas
o seu govei-iiador, coiii lni-giiesa de 1riiciati:-a, reformas desceiitralistas, e, reinediaiido erros,
teri1 dado iios ulti~iioçaiiiios util tiío grande de- lia de entrar, tudo o ~ ~ i d i c iin a , c;iiiiinlio diiiiio
seiivolvin~e~~to h siin agriciilturn e ao seu coiirer- reforma adtiiiiiistrativa coloriiaI, iio setitido dti
çio yiie 6 apontado coino iim e~ccleilteexeiiil)lo aiikoiiomia, e havenios de ver a grande naqfiíi
tIe patsiotisriio, e j)eI:i 1:ititude de aqáo qiie jli gaulesa seguir o valioso speciiileii britariico.
Iioje I)ossue, f:11 á ciacji~elagi ande possessâo i1111 ai'oderiatlios, 1<s.'"" Sr. Goveriiador (ieral,
especiiiieii bi-i1li:in te de coloiiia i~iix ta. :iponinr oiilros exei-ilplos da Holaiida, da Ale-
~Aiiida lia pOitG0 cste distiiito foncioiiario, iiiaiilia, dos Eslados Iriiidos, etc Mas os dois
:il~'cseiitnriilo á s tlelegaçùes fii-iaiiceii-as d:i .\r- exelitplos iiidicados sl?o eloqueiites e fr~zaiiiriilin
gelia o seti vaslo 11l:itio adriiiiiiçtrati\~o,esp~iiilia orieii1ac;ão que coiivem adotar eiii Aiigola, ohs-
as iefol,~iiasq u e desejava I e l a r a cabo c dizia: taiido a iiiiia ceiitralisaç50, cor11 que os gover-
"Nào tia logai. neste i-ecirito para lulas violentas iios iiietro~~olitarios, seitlaiu os primeiros a Iir-
de politiça, iiias os iiiriis coiilple\os proldeii~as crnr, Iioscjue evitai-iani os desgostos siicessivos e
cie coloiiisac,.ào, R geieiicia delicada e ordeii:icIa desoladores de verem os selis mais deciicados
dos 1)rogressos duiii p o ~ oi ~ a w ~ d lioiitcirl o, riias esforqos esterilisacIos ior iiisucessos coiistaiites
j;i wgoi oso clieiu de ariibiqòes e de espeiaiicas,
o ciirii1~r11iieiitotle rirliti obra rniiiieiiteiileiile,
d
das iiiedidas que liiaii am aplicar, iio iiituito pa-
triotlco, liias, riifelizirieiite, irnproficuo, e atib 111 e-
(-ívi1is:il-forac frnilrèsa solicitai.il as luzes da vossa -ludicial, de dar expansao {i iiossa vida econo-
c~perieiicizie da vossa ra75o 11 1; expoz tlepois iiiicti, fiiiaiiceira, iiitelectual, moral, politica e
nos delegados fiiiniiçeiros, um 150 vasto, 111-ii t5r, iiiutei-ial. Mas ritis iião queieiiios abusar da 11e-
scieiitifico e Láo liiiinaiio plaiio d e refoi mas, q u e i~evoIeiiciade V . Ex." iieiii o nosso firn e acoii-
i150 i2 extigel-u :ifil-i-i~:irrnosque a Ai-gelin seiqk, selliai- oii iild~cai.,a trayos geraes, iiiiia reformii
em p o i ~ c o s a a l i ~ i 11111
~ s , iiiotlclo lii illlaatc de co- :itIriiiiiistrativa iios porinenoi-es, porque a iiossa
lonisaç5o ~ ~ i o dlia ei iiifeiição, agora, 6 solicitarnios de V E;\."a coii-
({I'iir face daqiiele docuiiieiito, cliie foi acla- ~ ~ o c a ç ãdao .lulita Geral da proviilcla, i eiiiode-
iiiado por toda ;i iii1preiis:I fraitcesa e crrr-o~iei:i, 1nd:i pela poderosa i~iiciatirade Rebelo da Sjlv:i,
podc-se aiiriiiar que sáo siiiiples 1)alI~iici:iqões que t:io beni compreendeu o sentir, as esperaii-
iiifaritis :is :il)aptlas, iiicei-ias e tacaiilias iiiedr- cas e as necessidades das colon~as,coiifer~iiclon
das, nciotad:is aiites, dei,ivadas cio poder ceiili n l Àngola urna certa, e pala o seu ienipo, aprecia-
de Parrs ; n5o porqiie os iniiirsli.os qiie as pi-cs- vel desceiitralisação, o qiie o Ex "'O Si-. ii?iiljsti-o
çi-evi;liil i150 fosse111 Iionieiis eiiiiiieiltes, cal~aci- riia: jlllia e ultraiilar, aiiimado 63 e ~ c e l e ~ ~ t
dades g o v e r t i a t ~ ~ de
a s priineisa orcieiii, inns poib- boa-vontade que o inspira, hade coritiiiiiai' e com-
que o ~)riiicipiofi~iiiidniiieiitalmentecenlrnlista x plclar coitio o f a crer ~ a siia pai-talia de 30
qiie ol)edeciaii~llies d:iv;i unia aceiilundo ciiiilio seteiiibro de 1904.
de riiediocridatle. c<Ngoe, ~ O J I ~J:"O fizeillos seiitir, iiicoiitesta-
veliiiciite, al>i>s36 aiiiios de Iirogressos coloniaes, jti coiiiple\n \,ida adniii~isti-ativac polil~ca.,, I:
ap6s os lorriiidaveis exeinplos de aiiiplas formas eoiicliiia desta foi-i~ia
goveirialivas das coloiiiii~,iiiiia oignliisaçNo qiie ciEu."1° Siir. (rovei.nador Ger a1 du 1'1.ot-iiicin
110s satistaça coinpletarneiite. Mas C lei e, soùre- de AiigoIa: Creizios cIue o iiiu~to:ii~~oi. qtre I'.
tirdo, afii8ma, coiiio corifessa iio relatorlo qtie A E\.? dedica ;i esta coloiiia, oiide passou a inaiol-
procede, o ~iiinistroque a iefereiidoii, o nunca ~ i a i ~ tda
e sua vida oficial, olide crioti relacceç e
ol\rjtlado e seinpi-e glorioso 1iel)elo da Srlvti, o dei\oa iiuinei.osrssiiiios aniigos, insyii.;ir.A \'. Ea."
I-ecoiihec~iiieiitoda rnaioritlade das colo~iiasc a atender ú iiossn justa rel~reseiitaqão,para ;i
iinia fhriiia de aprendizado: A .Junta geral clki e\ecuç5o aliciada diiii1 diplori~ncliie náo foi nljo-
~ ) r o \ ~ j i ~ pode,
c i a c ~ i ~ a n dorielitada
o pelo 1)oili seli- lido lia parte clue tratanios, e por isso teiiios a
so, pela Iioiiestitiacic cle cai.acter de seris ineiii- niais segrira espersança de qlie V. 1 < ~ . ~s;tfisla-,
III'OS, cola~~oraiido C O I ~O ~goi7e1-110geral, excicer ~ e n d oR voi~t:lde tia graiirle parte oii iilesnio d:i
iiinn I~ei-leficaaçno coloiiisadora e, ale certo pari- totalidade dos cidndãos coiiscieiites de AiigoIa,
to, despe1 tar eiii Angola energias latentes, fomeri- coiivocarA a Jiiiita geral da ~ ~ r o v i n c ein ~ n , Iinr-
lar iiovas iniciat~~lns e, no atill,~toda sua ayão iiionia coiii o i i . " 2 do artigo 224 O do (:odigo
deliberativa, eíectiiar grandes Ilrogressos e diiib Admiiiistratlvo de 1842, eili vigor no iiltraiiiai- c
grande eaparisao innterial, e se 11ão pode i-erili- :iplrcaveI, segiiiido o artigo 38." do decreto, coni
.;ar desde jii as aspiraqóes ds coloizin, toiitas re- lorça de ler de 1 de dezei~it~ro de 1869.
zcs reclaiiiadas, pode, deve, ha-cie satist:~zei,eiii l.oai~da 12 iiovenihi o de 1!103.
lmrte, :IS leg~lit1i:1se liati-ioiicas asliirar8ei tios Eis, pois, expressa iiesta reyseseiitaqào, ;E
cidadàos qiie ch tral)alltaiii j~clo1)eiil da pnfi ia, voiitade cln proviiicia para :t sria a~itoi~oiiii:~. I:'
pela sua sentimeiital icIeiitificay50 c0113 as iiof)res preciso iiotar-se qiie esta repi-eseiit:iqào delfei.ia
espei.:iiiCaa desta terra qiie coiistitiie Liiiia legitr- afiriiiar uiiia gi-aiide cosreiite iiiesiiio eni lini 1110-
iii:i gloi.ia da coloiiisayão liaciona1 nia coiii os iiiicleos dos coloi~osesl~alliadosIioi-
cct*:sta riossn solicita~:io, I I : S . ~ " ~Siir, e taiilo Aligok3.
, ,.
iiiais nteiitli~~el cliiaiito t; certo qiie, apezai. tIe lii11i:i o autor deste livro coml~iiiadocoiii o
aliolitlas ii:i iiietropole a s juiitas gei-aes d e dis- distiiito joriinlista Vieii-:i Correia, eiilC5oeili Mos-
trito, os go~ei-tiosas têin iiianticlo, iiiiwio sensa- samedes, presidirido i'i cnmara i~iuiiicil~nl e dii i-
ta1 ileiile, lias ilhas ndlncentes, que s5o regiiliir- fiiiido iiiii ,joinal, O Coi.~.eiot i e Mo.sirii~ieti~s,
r roiii
iiieille coiivocadas Iodos os aiiiios, daiido aos yarlos elerneiitoç dis1)ersos pela ~ ~ i o v i n c iiitisia
110 VOS que \riveiil esl>alli:idos pelo oceano rima iiif'luiiido nas instituiqòes Iocaes, um gr:iiidc iiia-
legilima satishqão moral. vinieiito eili lodo aquele estado afiiii de iiiteressni-
aE se esta prerognti~nsulisiste, de facto, na- todos as iiossos coiicidadàos iiesie grniide ti :i-
cluelas terras iiisiilares e iia Iiidiu, e se iiiniileiii t),illio civico
de direito Iia yroviiicia de Aiigola, C poi q u e os Vreira Correia ftilori eni Moss:iiiieíles coin o
poderes cenfraes reconlieceli~tinia iiecessiti:itle ciitGo gove~.natloi.de Aiigola, o sr.. Rariiatl:t Crii -
de íiiterveiiqfio, eiiil>or.a tlevidameii te i-egiil:tda, to, o qual concordoii eiil parte coiii a sollicão.
das popiiIaqòes das illias c da coloriia, na sua V 1eii-n Cai rein acentuava, pori.li1, (llie acl"el:i
op111150 liiiío eiq:i a])eiins sua, ilias era oriiind:i vei.iiador e, coii~oafii iiiav:i y iie o si-, Raiiiatl:i
cle IAoaiicln oilde o corpo coiiiercial proiiioviti Ciirto lios ausiliariti, fui nciisado tle deiiiasiad:i-
um iiioviiiieiito geral a fa\ror da coiivocaqáo d:l iiieiite desconliecedoi (10s Ii:ibitos do iiiesii-iofiiii-
,Jiiii~:i e d:i a~itoiioiiirade Aiigoln.
cioliaialo que trrdo pi-oineti:~,dizl:lii~-me, p:iia :I
(;liegatio a I,oz\iicia o governadoi. laloii coiii tlido faltar.
o \ ice-presideiite da Assocln~iioCoii~crcial,eiii O que kcerto 6 que o nioviii~eiitofalholi ness:i
esc] cicio, e declsi 011-llie r p c iimn grande reforma ocasiao, e c.onl a retirada d o si.. Kaiiiad~ irto to
se ia i ealisar na orgaiiisaq60 adiiiiiiistrati~~a (121
])ara Lisboa, pela queda do goveriio progress~s-
1)i ov~iicin Mais tili-de ao propi-io ])residente, cpie
ta, teve de recoiiieqas u i i o ~ otinbnllio de ])i-o-
I i a ~ i ai.egressado rio reino, I l ~ efizera :i inesmn pagrtiida. Sei que, pela iiilciativa d e valiosos ele-
01)servaqão e a i i i i i i i coiivitlaiido-iile 1)ei.a ir no i-rieiitos de Loa~icia, forteineiite apoiados eni
palacio contei-eiiciar coiii clle, iiic infoi.tiioii da totia R proviiicin, se fuiidou iim in-iport:iiite
coiivei.sa que teve eni Jlossnii~edcs coiii Yiei- ceiitro autoiioiiiisia que Iiadc pi-oseg~iii.lia i ea-
rn Corleia, (cjue eli jh çoiiliecia por ç:\rta) e iiie lisaqào do seu grniide ideal.
disse que a retoi-iiia que yiopozesse para IAS- v .

hoa e1.a suticieiitenieiite aiiipla, e c ~ s ~ e s p o i i d e r i a l oclo o ineu empeiilio, dui-aiitc a ~iliiiliaI-esi-


as iiossas uspiraqòes iiiais a~aiigad:is. deiicia eai Loaiida coilvergi~ipara a propagaud:~
(;oi~\-eiiicli~ei.que rliiwiido iiiforinei os nieiis a favor desta Soriiiiila actiiiiiiistrativa. hlotivos
:iiiiigosd:i coiii'ei-eiicia coni o goveriiador, elles iiitiinos, e graves dociicas de 1)essoas iniiilo
1150 ficai-ai11 n i ~i ito confi:idos iia siia ~);da~i.ri. í~iieridas,iorqriraiii-iiie a abaiitioiiai. a te1.i.n eiii
~ U tencionava
C passar toda a iiiiiilin vida. filas,
Não se1 porque iiiotrvo o sr I<aiiiada (:iii*to
iiiilia eiii Aiigola iiiiia coriqeiite t~astaiitedesfavo- coiiio digo, o trabalho de pi opagniidn, maiitciii-se
ravcl rilirii~aiidoiiliiitos qiie elle t o ~ i i a \ ~coiiipro-
a e oxalri que jririlais ali-oiixe.
riiissos qiie tlepois 1130 s:iiisfa~ia.Seja coiiio for, o
que i. ~ e r d a d e6 que a refosina iião 401 publica-
tia, duraiite o ieiiipo (pie o iiiesiiio cavnllieiro
foi go\~el'iindoi., iieiii iieiifiii~iiacolectividade foi
coiisul 1,id:i soliiqe o assiiii to. Pareceria legi liiiio
q u e coiihcceiicio o si-. llai~inda(:iii.lo o ~iiovi-
iiieii to tlti Associ:lqiio (:oiilercial, sul,ei~do qiie
todas ;is cnmar:is iiiiiiiicil~aesde Ailgula o npola-
vain, corii todo o elltusiasiiio, e r ~ u e:is agqeiiii:i-
qòes 1150 sti de I.oaiida, iiins de toda a proviii-
cia o patmucinavaiii, pareceria legitiriio digo, que
totlos fosseii~iiiforinados da Imse da i.eforiii:i
proposta liaiti que lealineiite d:~reiii o seu pnre-
cer. Niio sucedeu, poi.&ii~, assirii e eii por vezes
ouvi rcferrnci:is 1)nst:iiites desagrnc1;iveis ao go-
lisiiio iiitelectual e einbora eii terili:i por todos
os au toi-es cios var-10s ~ilaiiosqiie coiilieqo ;i coii-
sideracào e o resj~eitoque se deve a rliiein tra-
1,allta Iioiiestaiiieii te, e Iioiieslanieiite apr-esentn
o seu parecer, sei11 aiiil~ages,rerI1icii.o laiiil~eni
para alii11,aliesai- da aiiiisacie c o i ~qrie
i iile 11oi11o,
de algiiiis, de disciitii., apreciar c expor o cliie
,lt~lgarcoiiveiiieiite para a soliiç5o do iiiilioi taiitr'
Planos de sistemas admrnist~ativoscoloniaes.-Os planos generic0s.- l ~ o b l e ~ i eiii
i a del~ate.
Os q u e se referem especialmente a Angola. - Os distritos e a sua
organfsaç8o. - O exclustvlsmo militarista. -
Algumas varian - Niio coiicordo eiii a1)solrito coiii iieiiliiiin tios
tes. - -
O que dever8 ser o plano desta região. - 4 C o ~ ~ f c ( l ccftrio
i rir 11ltiiios até agora eslioç:ic.los, dc que tive iiolicia.
411(lol(r- C o m o deveria ser a autotiomia. - O congresso provin- 'I'eiilio tainbeii-i :i certeza qiie iiào será o iiieii
oal.-Objecqões contra a sua autonornra.-- Cansideraqóes geraes. inescluililio Iioilie, iiciii o descoloritio cio iiieii
pobre estilo, qiie fnrRo desviar ri oileiitac5o :i
íluein ; i ~ ó 1s1111 1ong.o estudo do prol)leiiia, siiite-
tisoii, eiii foi-mula sua, o priiicil)io a~lniiiiistrati\n
Sal~e-se,pois, pe1:is pagiiias aliteriores clue o em cpe se julga conçegurr o tipo g o v e ~iiatix70
sisteiiia ceiitrnlista e coiideiiado, eiii absoluto, das coloiiias portiig~tGsas
pela tioiiti.iiia scieiitilica diinia sociologia rncio-
~ i r i l , pela orieiitaq5o dos partidos yoliticos por-
tiigiièses, aiites da rel~uhlica,pelos elementos
ativus das colotii;ts e pelos s e w p~-ol)riosgover-
iindores e, ali., por quem v&iiela, praticaii~eiite,
~ i i n desl~eiieficio,lia metropole e teorirnineiite Reliitivnn~entea este assiiiilo ha a aknrler a
iii-ii beircfic~olias depeildeiicias coloiiiaes. duas c~iciiiistaiicias.Exrstciii esttidos (te planos
Desta iiiiiforiiiidade de peiisar qiiaiiio a ceii- adiiiiriistrntivos que põeiii o p r o l ~ l e i ~geriel-icn-
i:~
Iralisaqào de poder.es iiasceu, iiatiiraliueiite, iiiiin nieiite, isto e, que a~)reseii ta111 pi incipios ger:it.s,
sei-le de estiidos, propriniiieiite orgaiiicos, eiii para a aylicaqáo a todas as coloiiias, c lia pia-
cl~ie os seiis autores 1)aseiam os setis sistei~xis nos especiaes adaptados a Aiigota I: digo Ali-
desceiitralistas. Aqiií e que conieca, a heiii cii- gola, e iião a oiitra provincia, pois :\ elIa-se refere
~ e i - n, direi-gencin e todos os que tenho çòiisiil- o pi-eseli te traballio, porrliie tai111)ein poderia 111-
tado npreseritaiii iiiiin ciisformidnde de peiisai. (licai. os qiic dizeiii respeito n outras coloiii~ls.
ípie C coiiveiiieiite coiiliecer para cjlie, deste coii- Os estiidos geiliericos são prliicil>aliiiei\te c\-
juiito iie douti.iiias, ou por oiitra, desta xrarieda- posqóes teoiicas q u e devei-iai-ii ser icgtilaincii-
tle de pl:iiios, resalte uina opiilião concreta e iad:is q~iaridose nl~licassema crida iiina das co-
{isseiite. loiiias e111 especial. I)o~ii~iiailrlo todos ha u t i l i -
1'i.ecisanios falar coiil clareza e fraiicaiiieiite, 1)allio de Ediiardo Costa, depors ein os dos srs.
Não hn iindn qiie eii ii-iais deplore que o sei.\ i- .!ulio de Villieiia, Srlva 'feles, Rodrigires Braga,
Eriiesio de Vilhena, Mal-naco de Soiisa, Riii
Eiies I!lrich e Fex.riando da Silva e , resiiinida-
iiieiite, o d o sr. Azevedo Coutiiilio. Sáo estes os
~)sinci])aes,de que lenlio coiiliecimento. 0 s ti.;tl)nllios (pie i~idiqiieico~ii1 elliqno A"-
gola peSt~iiCe1iiLodos a seus er-govei.lia<lole+.,ex-
ckfo ilnl, O do si.. Ei+iiesto de \';iscoiir~Ios, clue,
Especialineiite referentes a Angola coi~lieio toclavia, apeiias se refere :io nriiiiei-o de clistritos
o traballio de C:al)ral filoricada, Eduardo Costa, q u e deveria ~ J O ~ I aI proviticia
I ~ iiáo eiiti.:iiido eiii
Esiiesto de VasconceIlos, Ramadti Curto, Paiva
Coiiceiro e, ultiiiiaiiieiite, Glves Roçadas. Des- iiiiiiiiclencias de teciiicn adiriiiiislratiua (:o1110 6
sabido a ntual oi.gniiiwq;io de Aiigo1:i c' ii aegi~iii-
coiilieco o plario apresentado pela comissão 110- te : VIII:~pi.o\.iiicia divid1d:t em seis tiistritos coiii
iiieada pelo sr. Azevedo Coutinbo, a cliie nie os iiaiiies de (:origo ; (capital (:aliiiiria), I.oaiida,
refiro eril oiitra parte deste livro, e que foi JA ( c n p . ti cid:itIc do iiiesiilo iioiiir) , I ,iiiida, (c:ipl-
dissol\rida pelo goveri-io republicaiio. tal legal (:apeilcla C,aniiileiiib:i, iiias tle f:tc.to eni
Não coniem alargar muito este \roluiiie, do Malrii~ge); IIeiigirela, (capit:il S. Filipe cle IIeli-
contrario critraria iiiimn aiialise ou, por outra, gucln) Mossninecies capital do niesiiio Iioinr, e,
nuiiia cxl)osiqào dos iarios planos genericos. Sáo iiiinlnieiitc, iiltiiiio oiganisado, Hrriln, leiitlo co-
todos olbra de largo alcaiice, de inuiio valor iiio c a j ~ ~ t aIdlil>aiigo
l Isto e saliido de toda a
scieiiti1ico.Neiii outra coisa era de esperar dos iio- gente, irias (1~117: deixar aclui o clcnco tla atual
iiles que os ~ h s c r e v e i n ,publicistas laiireados, rirgaiiisa~.30para, parlilido-se della jbara o estii-
professoi~esde $1-aiide meri to e ft~~icioiiarios de (10 e riiellioi coiiipsectisiío cfos p1:iiios iiic1ic:idos.
rel)ulaqBo. Ndo esl~ecialisarei nenliuin. Se esle 1,ogo se iiotn, d e rclai~ce,que ]):ira i i i ~ ~p1,o~iii-a
livreco li50 fosse restrito a Angola e, por ella, tia da eateiisào de 41igoI:i os tlistritos tle~rcsáo
rielle, 1150 tivesse especialmeiite de qiiebrar laii- ser eiiotiiies. O distrito de Ileiigueln C iirieiiso, o
ças, seria c~iilosoo estudo desses vai'ios esboços, iiiaioi. de todos, iiido do Atlaiitico :i froiiteri-a
onde ]>alpita a alicia de alcaiiçar nieior viialida- leste, coiitiriuaiiieiite, teiido e111 SI yniias confoi-
de para todas as cololiias, rornpeiido os d o s qiie iiiac6es geogralicameiite diferentes, a1ti t~itles,tlas
llies p r e i ~ d e ~OS~ ~iio\riii~ellfos
l niais Iiaixas As innis elevadas da ploviiicia, varra-
Apeiins coiisigiio aqui a olxa já de si valio- das ciiltiiras, coilseguiiiteiiieiite, e raqas iiiiirto
sa, pelo iiiiiiiero e pela ilualidade, que marcari, diversas. O iiiesnio siicedia coiii I.oaiitla, niites
sem duvida, uiil impoitai-ite logat. lia I~ibliogra- da oi.gaiiisaçào dos iituaes distritos do Congo,
fia colonial portiigiiêsa, náo como ~iiiiadescri- resiiltaiite da eoiifereiicla de 13erlim e Luiida,
c50 crua e esteril de riqiiezas estaticas irivalori- depois do coiilieciriieii to da região vaslissima do
sadas, iiias cotiio uiii niiceio ai-de~iteduiii pro- Mtiataiaiivo, yisincipallileiite pelo falecido geiie-
gredior iiiteiiso, parri iiiiia iio\.s epuca coloiiisn- ia1 Heiiriclue de Carvnllio, a vitiliia da sua inge-
d a r a , fertil eiii resultados. iiua boa-fk, que o perdeu. Loaiida era, coilio se
Eiitrenicis, pai. isso, lia siia exl)lnnqâo siiciii- sabe, a tesla dessa Iilieilss regiáo, diiinm coiifii-
f3 e siiitetica são e ~ t r e i n ae multo inaior airida qiie o atiial
distrito de Uerigiiela. Finalii-ieiite Mossaiiiedes da Huila, capital, Si1 de I3;iiideii.;i. coiii a ;ttii;i!
que ia da atiial capital do minusculo, e hoje re- configiira~ãoinns Iiiiiiinrl:~a Icste pelo (:iibnilgo.
diizidissiiiio, distrito do niesnio nome, até ii froii- O do Ciiliaogo ficatido eiitre os iIistrilvs da Hui-
teirri iiiuito para o leste do Cuneiie e d o Cu- 1 , HiP, e as fi.01ileii.a~iileiti5 e iiiglèsa. Eis ex-
bango, liriiitaiido-se com o Zamheze que fico11 poslo suniariuiiiei~tc o esl>oyo disti.it;il qile 110s
reduzida a Lima orla do litoral, atk Clielzi, :ilxesei~tao si . Vnscoiicelos, li50 elitraiicto lia
h11:i çr~trca.
abraiigendo o dtstrito da Huila, toda a restante
reai8o vulgarineiite, inas iiiexatapiente, corilie- E' cOii~rellit?liteti 111111t0i1itcress:iiile \-er ano-
ci8a coiiio ~ilonaltode Mossamedes.
J'B 0 s ~ I R I I O S de oi'n,liiisaqUo atiiiiiiiistrali\a doi
Por coiiseg~iirite lia cerca de trinta anos
;iiiida Angola era dividida ein tres distritos ape- iiidividiios que, riesck l!K)O, te111ao\reriia<lo ;i111.0-
lias, inal conforriiados e iinyerfeitaiiiente coiilie- viiicia e coiiio rllas diferiiido riii puiitos secilti-
cidos, q u e eni outro hvro tentarei estiidar. daiios, divei.giiido ein ideias ~~articliloies, se en-
~~uaclraiii, coin leves ~~;ti.iaiites, iiii:ii plaiio l i i i ~ i -

O sr. Ei i~cstode Vascoiicelos no seli livro so- t o aproximado VC-se nelas a infliiencia iiiui t o
]>se as co1oiii;is c117 que a provincia deveria ser iiri~ietliiniri opiiii5o ~~iililica que os iiorteou, teri-
dlvidicia 110s seguiiites distritos: Cabinda, fican- do, ;tlguns, coiiio Eduardo Costa, sido taiii1)eiii
(10 o eiiclave, ao norte do Zaire, constitiiiiido uiii o Itlctindador dessa opiiii5o. coiiio J$ disse, ;il>Os
tiisti-ito aparte; o do Congo com a capital, cim a guerra coiitra o (;uiiguiil~aiia,cliie teve a grnri-
S. Salvacior, c~l)rai~getido todo o territorio, alem íIe \-:iiita#eiii de ])atei., de cliapa, 11n iiieiile (10s
Zaire, e a o sul do Coiigo; Loanda, cor11 a ca- iiassos oficlaes que I A coiiil)ateraiii, lodo o gi-nii-
p ~ t a llia capital da pi'ovriicia, teirdo coiiio limite de reflexo do iiioviiiie~itoaiitonoiiiista que se
ao iioi-te o Coiigo e ao sul o Ciiaiigo e a leste o opwmra, jA, lia Afi-rcn do sul, e qiie ia Ic~raiido
Ciiaiigo, Novo Redonclo, cotii a capital ria po- o caiiiinlio e\~oIuttvoque haveria, iiiais tarde,
voaciio deste tiome, Iiiiiitado ao tiorte pelo Quaii- ap6s a guerra aiiglo-lwer e o periodo 1incifíc:i-
za, ao leste pelo Cuango e ao sul por iiiria linha dor do i.eiiindo de E d ~ i a r d oVII, de iSealisnr:i
de vai-ios vales de rios, mas, fica limitada, iio iii~idnde politica do Estiido qire lioje erilac;n,
litoral, rio Eval. iiuina graiidc e íecuiida un~lto,ioclos os povos de
A l2uilda ficaria coin a séde onde mellior con- origeni euroyeia ilaqiielns latitudes.
viesse e iiiaiiteria os atuaeç liinites legaes, Ren-
triiela iria do litoral A Haiilia oii Huaiiibo e te- No plniio de Cabra1 Moiicacia, relalivaii~eiite
-.
ria coxiio liiiiites norte e sul o Eval e o Carui~i- au iiiimero de distritos e ri localisaciío d a calii-
jarnl>a. O distrito do Bie, séde ein Helmonte e tal lia\ria unia allerayão. Os d i s t ~itos ficrtriaiii rc-
i-esii ito aos territorios entre Benguela, Novo Re- íliizidos, deveiido desaparecer o de Mossailiedes
doiido, 1,aiidri e, ao s ~ i l ,por iiiiia linlia que se- porque n5o o julgava eili coiidiyões iiiaterines
guiria, aproxiinadan~eiile,o y aralelo de coiiflrien- de sei. ii~aiitido,incorl)orando-se rio da Hiiila,
cin do Cachi e c10 Cribango. ytie tinha sido creado rcceniemeiite, coiil a ca-
O cIe hlossainedes leria a atual exteiisáo. O p t e l rio pla~iaito,por niotivos l~oliticos,inilita-
res e econolnlcos. O distrito tlo Congo seria al-
tei-ado. O cnclave de Cahiilda ficaria constrtuiiido
iiiiiii ci~~cuiiscricáo, não se1 se eiicoi-porada ndiili- lSste 111 hiilln i i ~ i i nallei,nyfio iiolnvel- A
nistrativaiiieiitc t i o distrilo, iiias a capital iiiii- I'l'ovjilcia d e Aii~olne1.a ;iiii~iei>t:ida,;igl.eg;ilirlo-
dar-se-ia parri Saiito Aiiton~octo Zaire, qiiasi iin se a de S. i'oini., ficniirto a (ieiloiillilni--aen p r o -
foz do rnesiilo rio, iin ilialgeiil esc~uelcla.O de viiicia de Aiigola, S. l ' o i i i ~e siias <lelIeiiileli-
1,oaiidn inniite~*-se-1:i coiii a Iiiesiiia exlens50, cias~) (jlial ficava niiexo o iiliirus<.~ilo tei-i-itor
iiias iii11d:ir-se-lhe-ia a sua capital p:ii*:i o iiite- de S. Joáo ]<alitista de Ajtida
i.toi, Goluiigo A1 to, pai* e x ~ i n p l o pai
, a loiige eril Esta :iltei-aqão foi nitilto coiiiIintitl:i, ttiiito cri1
tocto o caso, do go\,erno geral, afim deste, loca- Aiigola coiiio eiii S. 'l'oiiie, ~ioi-Iiaver i1111 111ii1
11sacto lia capital, iio litoral, onde Iioje se eiicoii- elttei~dido,de ]:ido n Iiirfo.
tra, ~nidesseestar iiiars despreociipado para se Coiii este pl-ojeto 1i:ivei iu sele clisti-itos os de
;iteiideiqtis c~ueslòesgeiaes, relativas ri p r o ~ i n c i a . S. Toiiii., Coligo, Galriiigo .Ilto, I,iiiii(:i, 13cii-
(4 1,iiiid;i 111:iii te1 -se-ia, tal qual esth, geografica- guela, Mossanledes e (:iiilo. Aleiii (lestes Iinve-
iiieiite, 1113s ;I capital ficaria e111 Cassaiige, Irara ria o coiicellio, ií ,ai te, de I,oaiidn, coiiio side
1,ealisar a ocul~acáosiicessrvn do distrito. Reli- 1
do Govei-no (;era , coiil os atiines liiiiiies tc4.i-r-
toi-iaes. S. 'Toiiit5 ficaria sciido iiin g,rovei.rio (11s-
giiela, cotiio distrito, coiisci var-se-ia com a ilies-
iija cxtei~são tcrrltorial, mas a caprtaI deveibia trital, abi-aiigeiido o I'riiicilie que coiislrttii~~ia
ser ti.niistèr,ldn para Cacoiida, por ser iirii ponto lliil c011ccll10.
tfe iritersec<cio tios vai-ias c:iii~iiilios con.ierciaes O Cotigo iiiaiitei-ia n alua1 arca, poiico iiiais
c10 iiitei.ioi. E' l)oss~vel(pie coiii a ti-a,letoraiado oii ineiios, iiias a capital \ oltaria par;\ a tt-:itLi-
caiiiiiilio de fer*lo tivesse de ser alterada a sua clonal localidncle de S. S a l \ ~ ~ d o r .
situa$ào O dlstrito d o (;uliiiigo X l to licai ia coiii o rluc
Era este sei11 porriieiior-es. o plano geral da 1;iz hoje parte do dislri to cle I,osi~idn, iiieilos o
estat ica drstii tal, e5lmqado por Cabrnl Rlonca- coricellio tlcste iioine, e incliir lido-llie os coiice-
da e c111e, c01110 jh disse, exporei, iiiais detida- Ilios cie Ca~eiigo,Ducjiie de Bi agaoca e M~i1:ili-
riieiite, ein corifi-uiito corn os restantes. ge, q i ~ eficticiaiiieiite fi~zeiii\):irte do d a I,itiid:i.
O da Lllnda c o i ~ s e r ~ a i - ia: ~exteiisão leg:rl,
Na ordenl cio~iologicasegue-se-lhe o do sr. eiitre o (:ua11oo e O Cassa~e a fi-oiiteira cio Coiigo
l%ani:irlnCcirto, eii\rindo de Loaiida e ((elaboi-ado jielg, no s i , ~ U r i s 1ll<l<lill-~e-11ie-~ B ~ill>ilal.
iin prvvirici:i enl ltIOT>)), coriforrne os seus pro- j)rov~soriaii~eiite, 11a1-aMona (~uiiiil~oiido
prios terinos, exarados 1 x 0 froiitespicio. Afirma-se Weli ruela ficaria coiil os coiicel1ios do Bni-
que este tra1)allio E devrdo li pena do iliistre iiia- Iiiiido, $il, (:atuiiil)ele, lieiiguela, IIoiillii Gl.ai1-
gistrado si.. illiileida Ilibe~ro,preseiiteiiiente juiz de, Cacolida, Qriileiigues e (;uf)aiigo. A c:il)it:il
d a Relaçáo de Lisboa e yiie, ao tempo, era iiin mridar-se-ia liara o Hik
clos j~iizesda Kelnçáo de Loaiida, vivendo iiestâ Mossamedes abraligei-ia todo o atiial disll lt0
cidade envolvido iliiiila aureola de quasi veiie- deste lionie e gi-aiide parte tlo da Iliiiila, que se-
i açào, pelo elci~teiilociilto da terra, seiido con- ria extinto, creatido-se O do Culto, c0111 a capi-
13
tal em Rcingo Acoiiuio, ficaliclo coi~-iprec~i~clido en- i-essriii it liroviil~ia,s e i ~ ~ e l l i a ~ i t e i ~ai c1ini:t
~ i t cp i n -
tl-c os distritos il:~ I,rriid:i, Keiigirela e iiIossaiiic- ))osta cllie u si. I"r-t'i1.e de ~jiiiii-acie,governado^. tle
rles e a fi-vilteir-u lestc. Quer dizer era uiil dis- Moqaiiibiyiic, t c coni~ respeito a esta e cfiir iiiiii-
trito perfeitaii~eilte110 ~iikeriorda provincia, fo rrifluiria ila i esoliiq5o das siitis rliiestões.

Seg~nldoa ordcril ri-oiiologrca w j a se a dis- 1'01 f i i n 110 plauu (10 si-. Alvcs Ror;;ld:is,
posiqão do plano eii~riatioj ~ o rEdu:ii-clo Costa, sol o lilltnio govei-iiarloi. iio t e n ~ p o(lu
tiiiz '24 d c noi cinliro clc 1!)06. oiii~iciitausi(J ~illnierodos clistrilos qiie ficnriniii
O goyernt, clc Aii~~olri seria rlividido erii duas sendo nove, assim dc~~oniiir;iclos: ~;oiigu,rnliit:il
pi.o~,iiicias, ri da norte e a clo sul Ambas eslas erii (:aliliida, eit~l,oi-:i o si. I<oqndns julgasse
seriiim rliv~tlidasein 12 tlistritos civis e ~iiililares ~~rei'ei.~\~cl Santo Aiitoiiio, iião :i 131 opíjiido pai-
r»iii a t1eçign:~yào h'o1-f~r Srrl ?I proviiicja do riiotivos de riificuldnrle fiiianceira t: pela iiccessi-
nortc [eira a siia sGdc eiii Loatida c abrangeria dncle d;i c o ~ i s i i ~ ~ i crlea ocr~iiiinliospira o iiiteiini-
os clistrllos ç r ~ i srie (:ubinda, {cap I;abind:i), do clistrrto. I,oniida teriti ctipilnl iia cid:idè do
t:oiigo, ( r a l ~ S:irito Aiitoi~iod o Znii-e), Angola, nlesiila 110111e, se 1,eni ~ I I PrlIe 1iilg:isse ],i-e
{cal). Gol~irigliAlto ou X' Dala Saiido): e os dis- ferivel ~ ~ o i i s t i i i iiiiii
i ~ - dislrito iilia~le, coiii si.-
cs cle hl:ilailgr. (cal>.hlalange), Lun-
tritos 111111 t a ~ d e iio ii~terior,o cliie laii~l~ern riua ~iro])" por
da, (ç:ip. ~ ~ ~ o v i s o iJ.iire~iin),
-i;~ NOYO13~cTotid0, jiiotivos d e orc!e~iil l i ~ i i ~ i ( *h1aJ:i ~ ~ r ange,
. t - i ~ ~ ~~i 1l a1 1l
(vap Novo Rccloiicto) &ial~iiige;I,liiidn, cal). prri~isoria cri1 (:a~iciici;i
A yroviiicia (10 si11terin a sua skcle iia ~lclacl? (::iiliiilemba, Ue~iguela.cap eni 1:eiigiiel:i; IPii:,
d e I:cnguel:i c nl,roiigei.i:i os distritos civis ~ I P cnpi tal eiii 13t.ln1oiite, I.ul~;ile,cti 1) iio Jlocli~co,
I3eiigrrela (cri]) S. I ' i l i p ~ r l r Beiigiiclu); 1Jié (cal) H L I I cal)~ ~ , lA~ilji~ilgo: ( ; L I I ~r:1111
O , tal I M c0>1ll11t~21-,
I3eliiior-ite); hlossame(1es ( c n p , hlcisç:iiiietics). e os ç i ; i do Culto coiii o (;otiil)inge.
rlisii~rtosiiiilitaies ila I'laiiulto (cal, Sii tia I h n -
rlcira); 1,ul)alc. (cal,. Moc~l~icn). Culi:iiiao orierital 0 sr. nlaior J4:111tiel M:II-~:I (;oel11(1, o pi i [iiei-
o i I'oi~tri Prriicesa Arnelia).
[cal'. ~ ~ r o v i sia ru govei rintlor gei.al i-el~ulilic;iiio cic ,lligol:i, j:i
nie iiiai~ifesloii, eiii 1)reves liala\ri-;is, ciiiaiido o
Xo ~ i l a n orle c~rgaiiisaqáoaciniinistr.ativa cio si. iiitervistei solire :i qiiesláo dos seivic::ies. cliinl
(:niice~r.o, pouco ha :i iiidicai., pois este distiiito 0 Sei? ~hlll(1:[lrCI)iiVlkI' i~ll#31ii l l ~ l l * t ti
\ allt0-
I~iiiciriiiiirir,coiis1de1.a H 011l.a ( ] C I<tluai.tlo Cosia iiomia. hfns atiii:il esse f u esti.ibillio clrl lotlcis
a c e i t n ~el, tizas, para ,]a, aponta çoilio iiecessaiIti a os guveriinciores, pois poiicos drixaiii dc d~;l,ci
iiiiidni-ic:i ria c a p ~ t a l d o Coilgo parat o s i i l do isso mesiuo. (JLI:] I I ( ~101naiii coill:i I:!( :i tf t r ~ ~ i i i s -
%;iii.r, (licaiido o ~iivlnvec.oilstit~iiiitlounia iiii~c:i ii-a(:Go d:i ~ir'ovilicia,Ess:i r\lirc%são 6 , ;ileiii dc
ciiciiiiscr-içáo), e a insttilacâo do dislrito clo Hit;. tudo, excessjvaaiiieil \.agn crA a~rtoiioini:iii"
i-\ te111 (11sto cririsidera necessaria a orgaiiisri- (.)iialitlo estar6 esta 1)roviiicia ciii coiidiçiies de
c.50 duilin ngeiiria dr Arigoln, e111 I,isboa, qrie sir- ser aii ioiioiiia, srgtiiirio o cri lei io tle c[iial(lii~r
yn rlc iiiterriiedifirin c1iti.c n p h e r i i n de I,isl>o;i gover.ri;irile? 1'2-sc I ~ t . i i i qiie tal foi-i~iiiIc?
C irii])re-
c n de Aiigola, c111 iodos os negocios q u e iiite- clsn e pode ati. at~iigii* os srt-tilos fii tiivos. Xieni
disso o iiiesiiio setilior iiifoi-niava-iiie umavel- Mas lifio s6 iio iiiimero de distritos estava a
ineiite que iioineair:t oficises d o exercito coiiio aftei-a+, porque havia outras iiiodificnyOes iia
chefes d e conselho, porque tiiilia sobi e elles o do- estrrltiira geral. Assiiii o qrie lia de iiotavel, nes-
miiiio d a disciplina. (:oiiitudo, se reparasse beiii te particulai-, em alguns dos ~ ~ l a i i oEs ,a divisiío
tio i~iofivoaduzido, e levasse i ~ srililiiias coiise- ~ ~ r e c i sde
a distr~to~s eln ii-iilitares e eiii civis,
quericias a suas razóes, Iogo resiiltaria que as- acerituaiido-se esse progresso princil>almeiite coiii
sim, p a ter ~ acqRo disciplinar sobi-e os fiiri- Ediinrdo Costa, que, coiiio se v6, apesar do seu
cioiiar.ios sob as S L I ~ orcieiis,
S fel-ia111de s:jir d a grande anior pela sua proiissáo, que varias ve-
caserna a totnlidacle dos ser-vidoi-es d o estado, zes mnriifestoti ale a o exagero, tililia a perfeita
lia proviiicia. iioçáo do eiro tio cuclus~visriio,enl que se reiil-
Sria ICu." esqiiecia-se, dessa fornia, íliic todos cide, norneaiiclo-se, absoliitaiiiente, para gover-
os funcionarios teiii obilgaqões e que, q~iaiido nar os dislr~tos,oficiaes d o esei-cito e da ai-iiia-
coineiaiii faltas, quer elles se.jarn crvis quer iiiili- da, como pieceilo segjtido desde niiirtos seculos,
lares, estiio sujeitos hs respoiisabjlidades dos seiis erro c ~ u cse eiiiai~iem,~ ~ I L ' Riavelii~eiite
I do tempo
iitos Beiii I~astariaisto, iiiiiii i'egirileii heni eqiii- viole~itoda coiicluista E; 6 notavel que si, seja
Ilbrado, pala regular totlas as i i i n ~ õ r sdos em- isso e\l)rcssamcn te cletermiii:ido, l)riiiieiro 110
pregados publicas. traballio do sr. Ramada Crirlo, que loi o ii~trodu-
O sr. Coelho !c taiiiberii f a v o r a ~ e l coirio
, j6 o tnr desin disposic~áo, e eiil seguida n o d e E
si.. llai-iiada Ciii to iiianifcsli~ra,1í riicoi pai aqao Costa, teiido o plaiio postei-ior clo sr Hoqailtis :I
tle S . Toir16 e Principe lia provinciri de Aligola. tletei.iuiiiac;.fio de cliie s O pocleriaiii ser goirci.na-
Não Ilie 1~e,j0iiicotiveiiieiiles, tinia vez qiie se dores de clist~iioofiçiaes militares, riào interioi'cs
siga o pr~ncipioda aiitonoinia dos distritos (I) a capiláo oti 111 iineii o lenente da ariilatln, eiii
SI:is ~~aieceii-iile qiie o int~iitod o sr. (:oeIIio, ;to tleteriniiiadas condiydes.
apresentar este parecer, era sul)ordiriar a si to-
das as fiiriçóes goverririti\ras, coiii iiltiiitos tloiiii- .Li inaiiifestc~,eiii outro Iogai , o e1 i o tio elrlii -
iiadores. Confesso cpie eiiiboi-a houvesse i ~ i n sivisnio. A orielitaçio do sr I \ a n ~ a d n(lu1 to, o
gi.aiide plniio (te govei-ilo elposto pelo sr Coe- cluc introduzicio principio çi~ilista,e o clc Etluar-
1110, isso, parti o nosso c1 iterio, seria por coilij)Ie- cio Costa il digna de aplniiso.
to iiicllfcrente, uma vez qiie nâo desejo a goyei-
iiador legislaiido, a sira iiileira vonfpde, iiias a Qiian to 5 d i s ~ ~ o s i ~ geral
i ' i o dos d i ~ t i itos c1 elo
coloiiin dirigilido-se, aclriiiiiistrando-se, seiiliorn que niio liaveria i~icori\reuienteeiii aceitar qual-
da sua prol>ria indi~idiialidadepoli tica. quer dos planos Mas lia para niiii~uiiia orien-
São tissiiii esboçados os planos d e orgni~isa- tay5o que coiivern expressar.
c20 clislrital dos governadoi-es çeiaes qiic tem Se ifeguirnios esseticialtiieiile, corii :ilgurnas
servido lia pio\linci:i ~ i o siiltiiiios 10 aiiilos, e o varianles, a ntual orgaiilsnqão distrital, 6 claro
do qiie vne agoru foiiinr conta della. q u e teria de alterar-sc o iiuiiieio de distritos,
e siinplifiraiido todo o sei-viyo, tudo seguiria iiui
( ' 1 Vrjii-ic a iinl:i, 110 í i i i t <Icstc r,ilnliil~,rula\ta,i a nblc as,iiiiio. CLIrso llor111~~.
rios B existeiicia de cada iim dos ires estatios
auto tioiiios.
MASI I ~iiina grtiricle alteraqgo a h z e r e111 Ali- Esborado, assim, em graiides liiilias, o tipo
gola, lia orgoiiisaqfio a(lniiiiisli.nlivn e ria siia es- consti tucronal a ado tar. ver-se-ia, depois, qucies
trii liira iii1111lr? as divisões secuiidai tas a estabelecer.
A p r ~ v ~ i c i rdevei
i ta transformnr-se iiuma Conviria, eiilão, coiiliecer quaes as disposi -
(:oiii'ederaçiio de tres estados , - o de I.oniidn, yòes a adinitir Seriani os disti itos civis os (pie
:il>raiigeiido os Ires teri.itorios liole com a deiio- conviriain a ~ 1 1 1 1determiiiado estado 3 LA est:iv:t
iiiiiinqão de Coligo, 1,oarida e I.iiiida ;- o de o seu governo para o decidir, poiidei-ando as cir-
13eiigiirln, ocupando todo o vasta territorio cliie citiistancias e ateiiderido aos iiitei-esscs lucars,
Iio,je roiistilue o districto :issiiii cliaii-iado; e o ile Se pelo contrario se precisasse, por exenil~lo,
Mossaiiiedes forliiado coni os nlriaes ciisli.itos doiniiiai no sul tlo distrito de Mossainedes liara
tle Mossail-iedes c 11iiila. aleni Ciiiieiie e (:ul~aiigu n oi gaiiisacáo ii-iilitar.
Estcs tres gi.niides estados arito~ioiilos,setiie- estudar-se-ia siificieiitentetiieiite o assrriito e eli-
Ili;i~iteiiieiite sei i u i i i g o ~ ~ e r i i a d o~si o iim
r iiiiiiis- t8o ficaria tlecidido seguiiido os daclos de ol)scir-
terio saido d i i suri popiilaçào clvilisadn e presi- vação diieta, e cficazmei~tesc rlefiiiii ia o tipo
dido, cada uia, por um resrcleiite, qiie repi cseri- adminlsti silvo que convinha.
taria a laetropole Bem se sabe q u e lia Iioje eiii Angola povoa-
Isto e11lc~~iai1to iiãn se cliegassc á coiicliisi~o cóes que convem que sejam ossisticias iião sti por
dos i esltierites cle sereili escolliidos pela ],i o l ~ i a uma pi-oteqão con ttiiua mas tainbeiii por iiiii;i
coloiila, por escrutiiiio Nuiii territorio iiidel~eii- vigilaiicia periiiaiieiile. SO loricos sei-iaiii capa7e~;
clciite, Z,oniida, poi exeiiil~lo,existjria o gover- tle adotar iiin regiincii iiiilfortne, pois qiie a pio-
i i o ger:11 (Ia (:«iitedeiaq:io, oiitle se fixaria o ue- jxia pi+oteccãoq u e deveiiios dedicar As tril~usti-a-
~)rewiitaiileila iiicti opuIe, coiii a tlesigl\ac;ão qire haihadoras e serviqaes iinpúem a o b r i g a ~ à ode
se eiiteiiclesst, assislitio duiii iniiiisterio que pe- as defender das exlorsõles d e que sáo vilimas, pr-
rante cllc seria respoiisavel e que se ocul~ari:ide 10s pote11tados do interior, que fornianclo unia
iotlos os iiegocios c iiitei esses C O I ~ ~ I I I ~ S . rede aduaneira muito aperlada, onei ai11 as poljrec
Este plaiio C faii(i~iiiiciit:iliiiciiletIiferelitc de cai avanas coin encargos que as pre.jucIicain. M:is,
io(los os qiie coiilieço, e fcria :i \r;i~it:ige~ilde, repiio, estcs cxei~i plos uiiila temes 1160 r[iiereiu
O L I I ~Iii(10, d~fei.eiiciarI~eiiios iieqocioa das direr qiie 116s cle~raniosaplicar tnnibein unilate-
ires gri\iicIcs reg~ilesc111 q u e sc diricliri;i:i roiii'e- ralmcrrte qualquer preceito eiii Aiigoln e se os
dei ncsào, seiii toda\ ia as ~ c s - s o ~ I ~ ~~llil)ri- ~ ~ s ~ I - ,elenieiitos alivos, que por 16 inoirejaiil, poderão
~iiiiidn caratcr c vigor n cada irnin delas, cii- reconhecer qual o sistcina mals prnficuo.
iiliciiitlo-l hc. ~litlii idii:iIidatie esl-icc~ticu,iiisiiflaii- Nota-se, por este esposto, qiie nào lia paridade
do-llie vitla iiiteiisa 'i'cila, nlCi11 de tiido, a vurl- entre o que eu enterido cIue dcveih sei- o elenco
Ingeiii dc coriceiitrar eiii s i todos cis e1eiiieiitos adininisti-atlvo de Ai~golae os (10s ilustres f l l i i -
politicos e aciiiiiiiisti.al~vosque iosscm Iicçessa- cioiiarios qne ayreserilaram os seiis.
Dacliii iiasce a profuiirla ciivergencia quanlo eles n , ? ~coiicordasse, suspciirlê-Ias iiidefiiiida-
zi orieiitayiio adiiiiiirsti'ntiva e politrca cio gouer- iiiei~te.Esta disposiçáo é jri a de 1869, e por ella
n o d e Aiigol:t os podei-es da jtiiitn crai ir aii~esc~u~iiliatl«s e
(:al~r:il hloncnrla pi-eteiirlia q u e se ccaiiipIins- iiiiiito contingentes.
sein os poderes dos g o v e r i i n d c r ~ s ~e i açresceri- Unia inovac:io iiitrudlizia, poréiii; era a no-
lava, niiihig~iaxiiriit c , ( ~ L I sPr ((a1lci~nssea orgai11- i n c a ~ ã o duin coiiiili. exec~itir.odestiii:iílo :i dai.
s a ~ rlos h scrvicos ntiii~iti~sti ntlvos da provincia~. cxeriiqào nos votos cla jtinta Esta inovaqãa
Aiioternos aclui qiie iião h a v m liirnu nrieiilaqfio teria, cfciivatnente, certo valor RIas :ilcntliiinos
firiiieiiieiite aiiliiiioiil~sta~ ~ o ai saiiiplíaçr?o dos :ilwnas a iiiesquiriliez das fiiriqóes cln Junta qiie
potle~çs do goveriiatloi- 1160 correspoiide a uina era clcpencIen1~ em tiido tlo #c)\-criiatIor 0 1 - a
aiitonoiiiia local, disti il)riid:i aos cidíidãos qiie seiirlo este jiÍ iiIiin eiilid:irlc siil)ordiiiatln ti5 iiitli-
II;I )i o\riiir.i;i viveiii c. iiel:i se snci-ificaiii. c:icOes cle Lisboa, tiido scrin safocacln por tima
l*lo plniiu dc orgaiiis:iqão do sr. Ramada ni5o cle IPrro, e t ~ i ( l ose seiitii-ia retluzido a Iiles-
Ciii'lo iiol:i-se 111iia cei ta iiicIecisào qiie iiao era qiriiilias ç1aasiilas de rlt*lei-iiiiiiaqF~~s siipei-iores.
çoiiveiiienle i i i i r i i trali:ilho lir~iieiiieiilcassente.
Poi iiin l:iilo a gn\.ei.riador c0111 certas ;itriI)iiicões, No pIaiio dr Kduui.tln Cost:i not:t-se já niaror
soh ria o~.tlrilstlirci(is cio ~i~rrlisfro (i? ESICIIIO(10 largucsa. O ittistre coloiiial, orieiitado I)or ])i-iii-
1rIf1 t r n i t r r , e c<poi teiiipo i~idefiiiido,»c com ((uni ci11io.s ílivei.sos, queria que o goveriinclor tivrv,r
coiito d e ~ e i b1101 iiiezn, ;il)aite as nulras garan- poderes iirais ast tos, iilas aii-icla Iiiiiiiados.
llws (:oiitiitlo, iio que diz ieslieito As suas fuii- ((0(;overiiadoi. Geral (:ii.t 1/11i. crgr~zirje 1 e-
~ õ c s ,iiiriilo apagatlas, limitaiido-se a Iransriiitir pi'm"elitaiite d o govcrilo tla iiiel~oliolc e (IPJ)OSI-
oi-tfei~s,siispeiidcr c de1111til-, elii vertas cii-ciiii- t31.10 (10s seus podercs n a proviiicra c. coiiicr 1ti1,
stançias, funçioiiailos, (iissolv~ros corpos arliiii- rJ:rrrce nellti o ~~ocler. execri t i ~ opor iiilei-ined io
iiisirativos, :ipi-ovai- esl:~tiitos, aprovar obras pli- dos govrriindoi-es dc pi-oviiicia, cliefes tlc tl is-
Iilicns cni ~ a l o i iião . siil)crioi- :i 25 coiilos e pro- trilo c de serviço e o porirr lc~~islufruo rliie Ilie
Ircr as riecessici:iries, ~rrgrniesda ~~~~~~~~~~~i:i. k ':I tr ~lrriitlo por iiitei.iiiedio dos coiisellios rcs-
Eiii taes roiitli~òeso governtidcii- gernl ~iouço peiivosi).
f'iizia S t ~i:ii a rnoiitiniiac,.ào(!:i ntlinl di~posicão P o r acjui se vè que os ~~orlei-es i10 gciveriia-
organ1c.n Syi-i:i aprii:is i1111 l)ui.r)cl.al:i, lia sua doi. geral sCío ~á ninpliatlos coiii f'iiiiqõcs legislali-
l'liiic-ao iiisigiiific:~iltc tIc c~tiiiiliridoi. tle oi-tleiis vas exercirlas c0111 o coiisclIio d e rictn~iiiil;li.at:ào,
s l i p t ~i 0 1 es. coiisellio de govprnti e cciiisellio çoiiteticioso. O
Pai. nii tro 1:itlo Ii:ivei.ia ;i . T l r ~ i t r i í;c.rctl d a 1ii.o- ço~isclho dc a~fniiriisli.a~Ào seria cr~iiipnslod e
V ~ I I ~coiti I ~ I r,~ l ) l - e s e i l f : i ~dos
ã ~ ço~~selllos, (10s oito Siiucioiinrios ~)iil;)licosc ciiico VO~:ICC;, ( I C'S
cninei riaii tes c agi.i~uitorcs, iiiiiii certo 1111- dos qiiaes iioinenrlos pela iii~lro;)ole,d e Irstii d e
iiici-o deles, iião i ~ l t l nalciii tle oito iioirieaclos seis iioiiies, elivi:i(los ~ ) r l : i Xssot~i;rqàocoiiiercial
pelo g o v ~ r t ~ a d o~r I, I I Pt r ~i:iiii iii1i:is cleteriiiiiindtis de Loniida, caiiiaIn ~iiiiiiiçil):ilc siiitlic*ato :igi I-
f ir~icj.i',es(:o111t~icloc.ssns fliiicòcs e1 a m ii-iferiorcs col:i, liavericlo -o.
hs c10 govei-iiadoi. o qual poderia, logo clue coiii Coino sc 01)sci \ :I predomiiiai ia o elenir~ilo
oficial. Este coiisellio de gowriio vota^-ia o or- i111-i gabinete de govei-nador, quc preociil)ndo coxii
caii~eiito,os dil~loinase regulameritos relativos a sua personalidade e coiii os podei-es osteiito-
;i proviiicia e alteraria o regiinen t r l b ~ l t ~ le' i ~
sos q u e possue, 1150 tern a suficiente coragerir
aduaiieiro Mas se o governador ião concordas- para romper conz os precoi~ce~icrs de q u e est:i
se com as decisões do conselho, não as cumpri- eivado. A autoiioii~ia clc Ai-igola deveria sci-
ria e sei-ia o miiiislro a resolver. obra da propria proviiicra, dos seus eleiireiiios
attvos e iiitelectivos.
P o r fiin o plano do sr. l\oc,.adas é, com algu- Ilevcria ser consultatla nutiia reuiiiáo piil~li-
nias alterações, o de Eduardo Costa. ca, em congresso geral, e a111 laiiçndns as siias
O conselho de governo te ri:^ poderes legisla- bases fiiiidaineiltaes.
livos restritos, votaria o orcaniento, empreslinios, Não 1iii diivida que sO a provinciti teria a sii-
iiào podeiido iilterar o r egirneii adtiaiie~roAlem ficieiite auloridade para o f;r~er.
disso os distritos, ao contrario de E Costa, ele- Eleitos os delegados dos vai-ios consell~os
geriam tamhem i e yreseti tan tes, ii~diretaiiieiite, ein coiigrbesso ~,ul~lico,a111 se debateria u que
pa1-;1 esta ciit~dade,o que era natural, visto que conviiitia. Havia divergergciicia','Mns oiide as ti50
a orgai~isa~$Ío geral deste iiltimo daria aos dis- fia ? )I depois é q u e se tletrei.ia iioiiierir a co-
ti-[tos urna certa org;inisnciio propria e autonoma missao central clric redigisse a I:oiisliturqã» (;e-
Se tivesseinos de drsciitrr os tlabalhos cita- ral da coiifederação, se se jitlgasse coiiveiiieiite
dos :i]-tigo 1101- artigo levar-nos-ia muito tenipo estc ])laiio, que i. o iilai.; aceit:ivel, c i i ~riicu pa-
e 11o[ico poderiamos av:irlcar porqiie fiindamen recer.
tc discoi+(lantlo de todos os plaiios, ficariariias A Coiifederaqão de Angola saii-ia assim, ciii
l)atalhai~doiio vacuo. I-,loco, e, depois tle ferto csl~oqo,tlisciitido iios
t seus capitiilos, para o que não seria pi-eclso seiiáo
11oii1 senso e estudo IIIO(IC'IRI' lias COIISLI~UICOPS
itlenticas, quer coloiiiocs quer iiacioilaes, e lia
Prccisa-se todavia cornprecricier que a auto- eni todas eleineritos adeqaados :i Aiigola. O i eslo
iioniia de que iiecessita Arigola, não se 1)ode era facil, desde qiie a coniissão ceiilral t i ~ ~ e s s c
conformar nos rnesr~iiriihoslimites dos fi-aba- lioiiiens iiidel~ciicteiitescle eslirritos nvaiiçndos.
lhos a que acabo de ine refer~i..Desde o plano Ha pouco, eiii iioveml)ro, foi i~oiiieadnrima
estreito d o sr Kni~iadaCurto ao mais ampliado C O I T I I S S ~ O para, ccconi urgericia)), f'oi.inulnr as 1i:i-
d o si-. Roqadas e E Costa, nada serve E' preci- ses tfui~ia nova oi.gaii~s:iciío atlii-iiiiistr;itivo d e
so q u e falenios com ti-aiiqiieza, porque o resyei- Angola E' 11111 erro, seni ofensa As pessoas ylie
to que m e illereceiii os vivos e a veiieração q u e a caimpòe. ( I )
teiiho pela meiiioiia rlo xiiorto )lustre, não im-
pi'e o dever de nceitai, ipsW verbis, os seiis tra- i') I'SW ~ 0 1 1 1 1 \ S ; l n C C O I I ~ I J ~ I I ~ C[ )I1~* 1I 0 5 \ I \ ( I I I I ~ ~ II I ~I V~ (11
y r c ~ \ i i l c ~ ~ i t PII'.;
e, A\<~T.II~O\<). (11 s A 1 1 i r i 1 1 1 o ~ I I I I 5~ ~11.1111150 <
I \IPI~(-/CL~,
1, 1 I I I I I ~I!< ~
ballios no taveis. I O I . ~ C S , W < l < t a 1 1 0 S<i> ({1tlL1l> 4 ~ ~ \ ! I l ~ t l . l l f l , l l ~ ~ l l l dl l >, , ~ 1 1 , ~ 1 l 1 1 > r < l .
< 1l > l l I 1 ~ ~ tll<l\ k l ( , l l l , ,t3111 (>\fC)l < 0, q 1 1 < . , I \ ? 1 < 7 1 1 g t , \ t ] & I l l ~
A autoriornia de Angola, primeiro que iuclo, 1 1 < ~ % ~C ~ 0 \ c 1 -\e-1.1
< I I I : I ~ F~ i i i ~ i i i o i s r i i i 1 . 1 1 t ~ i i I o ~1 1 c < ~ i i l i < ~ c i i l o -c, 1 i . i i i d r ~ p i i r l t i ; l r > i . i r i 1 -
iião deveria ser csboqacIa iio amhito estreito CIP I > \ ~ I , c~ ~ ~ I ~ ~ , ~1 : I WII;IO
o I ( ll)O., r <it l l I ~ I I . , .I 1 ~ ~ . \ 1 4LI< L I I 1 1 1 1 ~ L ( -
De Lisboa não C que deveria enviar-se lima tl.3.s iiaçóes -- Tipos aclotados eiii liarn~oiiiacom
conslituiqão como n que niandou para Yarsovia as esigencias de cada coloiiia - Centralisnio e
o filosofo Rousseau. dcsce~itralisrno- Qual o principio que nos coii-
Eu poderia esboçar, aqui, um todo constitu- vem. Autonomia. A autonomia trarb peri-
cioi~al,iiias fi'nncameiite, siijeitava-me ti mesma gos? Estará a provincia em condições in-
peclia que estou a censlirai. nos outros. Faria telectuaes e economicas de a receber? Se
obra centralista. está qual a organisaçâo que convem -- Se
Se e u estivesse em Angola ric?o teria duvida não está qual o sistema deseentralista ad-
eni col>iborai. nesse tral)allio, de comum acordo missivel em harmonia com o estado da co-
com os cidacliios qrie me acotiipniihassem, e cori- Ionia ?
tl-anaria toda a ideia de centralisaqão metropo- $ 2."- lnstitiiiqóes locaes - Junta (reral d a
litaria. i-1 auloiioniia elnl~orirdaeiii Lisboa, leva h
provincia -- Consellio do (;overiio - - (.onsellio
em cunho o erro originuI. d e provincia - - Cailiaras nitiiiiçil~aese juntas d e
Já clua~icio estive eiii 1,oarida propiiz a reu- pai oquia - Qiiaes as niodificaqóes a iiiti-odlizii-
11150 duiii congresso ~~rovincial, eiii 1904, e111 que ein cliirilqiier delas eiii I~nriiloniaconi os pi'o-
eiitixva a q~iestãotia autono~nia.Cliegiiei a ela- gressos do nosso tenipo
borar as teses, lioii\ e coii~~ssfiesque forniuldrnm $ 3."- Represe~ita~iio da proviiicia lia iiie-
pareceres. Por niotivos estrni~liosri iiiiiilia voii- ir0l)ole - Uni sci ciepii tado sntisfai-h Dcvei.áo
tade, 1150 se chegou n realisar. Mas o pouco que hnvel- taiitos deputados q~iniitosos disti.itos 011
se i e ~j)so\~ouqueAngola tem elementos valio- será necessnrio faxei- ililia orgniiisacáo por cir-
sos de li~aballioqrie cii1npi.e aproveitar. ciilo? O direito de voto deve ser coiicedido nos
Estou longe, 1150 feiiciorio voltar, ]nas POSSO iiidividuos lifio cirilisados')
afirmar q u e existeiii por eleiiierilos iiitelecttiaes,
digiios de respe~toe nteliqão, e 1150 seria dificil
5 4.0- Orgaiiisng'" ojudicial, altei-ayiío (pie s e
deve iiidicar - A siipreiiiacia cio Jiiiz --- Os ]>i-o-
(lar Iioiliogeiieidade a este graiide niovirnento. cessos siiniarios dos jurzes i160 iogttdos - I'eri-
Quarilo A 11ai.te qiie iiiteressa, neste livro pu- gos que dali1 derivai11 -- Carestia dos processos
blico o progi-nrna por iniril elaborado e o pare- - Justicn gratuita - Pi,ocessos e lei da impreiisa
cer da sul) coiiiissào o que e convenieiite conhe Cadeias e sua org1nisação - Sistenia peiiiteii-
rei.-se ciario em Angola.
.*

$ 5."- Defeza militar da ~)roviiic.ia - Qiie oi=


I'~.ouincz«l- Parte Atbriinislrn f iva.
Co~q;~es.so gaiiisaç5o colivirci sob o poilto de vista estrate-
g ~ o -A segiirida lii~liae os servicos que pode-
5 1." - Estiido dos sistenias coloiiiaes das ou- r a prestar - O exercito coloiiial e a sua instrii-
qáo - As expediqões e os seiis resultados.
iii.ii cníl,i n \\ia \.\ia oi<ginniia
c niri~>hnrl:in cotiii%ào Fico11
13cbpn~s,i i i n i s t,ti t l t b , toi ii~o<liTicaíla Para dar parecer a estas teses foi noiiieada
l i i c ~ ~ r l e i irit iiIiisliix
~ iiiZipis!intlo (ir Alitieidn liiheiio c o si Eiiiesto d e iiina sub-coiiiissáo composta dos srs J. L. Frei-
\ i I l 1 ~ 1ii
tas Ribeiro, pl-esideiite; Arii~aiidoda Cruz Coii- 1 1 " - Centralismo e desceritialisnio - Qual
tiiilio, secretario ; José Palliares, Joaquiiii (ioii- o principio qire nos convem - Qual o srsteil~ade
qalves Videira, e Aiitoiiio Peres, relator. Elo- administrac30 admissivel ein harmonia como o
)>orou o segiiiiite relatorio . estado da colonia e suas necessidades'?
Quanto ao # 2." parece 6 sírh-cotniss:ío qiie
Pal-eccv- íi(i ,sul>-ron~issfio,so11r.e o qriesiiot~n- rtáo lia oporliiniciade de se tratar desde jA, d;i
i í o q11c dcz)e co~lstitili~. as teses,~Ic(pcu-te ndilli- parte referente a camaras e com~ssõesmuiiici-
tzi.sfrafivrr, yaes e juntas de paroquia, pois essa s6 pi-ovavel-
((Ao foiii~iilareste seti parecer teve ;i stib-co- inente se dará quatido as necessidades progres-
iiiissáo eiii vista. aiites de tiido, que este yro'je- sivas da população o exigirein: e entende que a
lado coiigrcsso, coiiio pi.iineira iniciativa deste parte referente 6 atlrnii~istracãodos coricellios
trenero iiestn locnlidaclr, e que teni de abranger
a
precisa ser reforniada e por isso a incliie.
iiiteresses de regi6es qiiasi coiiipletnmente dife- Portailto propóe que se coniponlia do se-
reiites, eiii1)ora siibordiriados aos ~ ~ n i i c i p i oge-
s guinte:
rnes cliir se ligo-de tisar, ter& talvez, de ser nii- § 2.0-lnstituições locaes: J u n t a geral tia pro-
tes iinia cuiiio qiie reuiiiáo reparato to ri ti e eluci- viricia- Conselfio do governo-í:oiiselho de pro-
rlalivn, ciii clrie se delinain e assente111 os assrrii-' viilcia - Quaes as iilodilicaqóes a iiitroduzir eiii
40s de iiiais iiuediato alcaiice e urgeiite iiecessi- c~ualquerdelas em Iiarmonia coin as iiecessida -
dade, de iiizineirn n podei-eiii servir de base ;i d t s da adininistraydo geiãl e sua descenti-nlisaqào.
iiiiin aceiituada orieiitação iios tral~alhosde uni - Adiiiinistra~àodos coiicellios: quaes as niocli-
coiigrcsso pi oviiiclal i i w siia yleliitiide, a realisar ficaqões a respeito das condic;8es e :itrihuiçóes ne-
oportiiiiwiieiile, iiias J A eiitão coiii rlemeiitos cessarias nos chefes e seus ~roventos,em relociio
q u e agora, coiii certesti, falecem. d
importancia e necessida es de cada coiicellio.
Quanto ao 5 3 " parece-lhe cjiie deve ser mati-
((Assiiiipois eiiteiideii esta siib-cainissão, ípa11-
10 ao Cj 1 ,", iiiotlitich-lo iio sentido de o restriii- tido conio esth.
#ir uiiicnrrieiitc 6 toiiiia iiiais rinvel, por m:iis Quanto ao $ 4 parece-lhe que deve ser as-
odeclua(ln no liieio e siia facil adaptnqfio. .4 ifiii- s i m modificado.
dniiqa tlo sistenia aciiiiiiilstrativo, a realisdr-se, 3 4."-Organisa~ão judicial- alterachões rpie se
lerh de, t~iiaiitoa iiUs, sei. operada por traiisicáo rieveni iiidicar-A supreiiiacia do ,juiz-Os pro-
gradual e iiAo por Irniisforiiinçlo completa, pois cessos sumarios do decrelo de I6 tle jullio de
dnqiieln foriiia ira ~~rogressi\~ailiei~le iiiodifieair 1902 eiii execução nos coiicelhos - Perigos qrir
do o meio atiial e eiicamialiaiido-o iiatiiralniente dali1 derivam - Carestia dos processos - .Justi-
para a sii:i traiisforiiiacão, ao passo qiie ]'assar <;a gratuita-FaciI arrecadagào e rapida Iicpda-
desde logo de i i t i i extreiiio a oiitro, qual é, o da cào de espolios civis e coiiierciaes - Processos e
ceiitralisaq5o nbsol iita, para ui.ria aiitoiioiniti aiii- lei da iiiiprensa - Cadeias e sua organisagtio -
pia, traria 11ertilrLia~õesde toda ;i ordem sobre- Sisteriia pehitencisrio ein Aiigola - Deposito cle
liido eiil ~ i n iileio
i táo lieterogeiiea co:iio este P. degredados e coloriias penaes - Seus iiiconvc-
Portalito proyòe que se i esirmo ao seguinte +
riien tes moraes e ecoiioinicos.
Q u a n t o ao # 5.0 pai-ece-llie que deve ser alire- 2 - Que com uma ezfi-emcr variedade de
O

sentado coiilo estii ragus, a nutonomrcr incompatrbiiisd-Ias-ia pro-


fu~tdarnente.
Loai~cta,4 de .Jiii~liode 1904. Mas porquP? Neste caso a Africa austral iii-
A sul>-coiiiissào:- (na) josé Liiiz Fruif(is Ri- glksa, nunca seria autonoina, pois ahi ha iiiglr-
I I ~C1OI I Z C O Z I ~ ~ I I.TOS(;
beiro. A I ~ I ~ ( !(i([ I T U ,I(odlri- ses, boers, fraiicèses, pretos e ainarelos. Do mes-
qrles Gor~~*trlvc~s
Prilhcr~c's mo modo o CaiiadB nâo liaderia ter, coii~iiiglêses
e francêses, a autonoiiiía. O s Estados Uiiidos do
Eis, portaiiio, qile n siilr-coiiiissõo alterou iiiii Norte, com toda a sua iniscelaiiia de raças, já-
iarito o ~ X O ~ ~ Y I geral
I I I ~ e ;i]>,eseiitava ronaide- mais seria a graiide naqáo do inuiido e o Bra-
raqOes eiii ceislo poilto Itlcidns Mais tarde sou- zil, com pretos, molatos, peles veril~elhas,frnii-
be, 1x11. il110r11ii~~i)es c e r t ~ sqiie
, os elri~iei~tos do- cêses, alemães, portuguêses e italianos, teria d e
miiiaii tes nesta s~il~-coiiiiss5o tiiili:i~n~ii:iiiifesla- ficar subalternamente dominado por urna me-
do o seii p;il ecei, e, riii i.eiiiiiAo piil)lica, reiido tropole. A Suissa iiiiilca poderia ser si nação mo-
us erros dos i(ovri.iiçi da iiietrol)ule, I)roclniiin- delo e a Espanha, coni toda a siia graiide di-
i u i i i :i iicccssidadc tl:i autoriomia. versidade de raças, nunca viria a ser a ~iaqão
unificada. Mas agora reparo nas co~iclusõesa
a ue leva este arg~iniei~to! Teria de refiiiidii--se
9
to a a I-iistoria politica do muiido para que 1111-
dessem i50 exlravagantes teorias prevalecer Da-
Mas lia ol~~je<;ões a iesl~eitode Aiiooln. Afii- 12a para um voiuine.
iiiaiii iiiis que niiida ri50 estb eni coii$icões pn-
i.a ser aiitoiioriia por 3 . " - M ~ s A~tgolntrindcl 115u ieln gente Ircrbilr-
intla parct se gouenlczr a l z f o r ~ o i ~ ~ ~ r r afirma-sc
~tertt~,
1." - Eslar sob os II-opicos e iifio ltauei- pos- com ares triunfantes.
slh~lirirtdr.ti(. tal sisfr~riiccri~liniiiislrcitiuocaril ia(-.v E' claro que não. Quem tem capacidade para
contliq6os cli~i~crfe~ iccis e c111 tal lafittrtle. a dirigir são exatamerite os governos que de c á
Se todos se orieiitnsseni por tal criterio i. fO- a tèm esmagado e depauperado. Ali! como esta
ra d e diivida qrie ainda hoje qiiasi todo o Hra- argumentaçâoprovoca a revolta de honiens tral~a-
L I ] liso seria riidepeiideiite e a America Central lliadores que riaquela graiide proviiicia Iritam te-
estaria sob a iegiii~eii da Esyaiilia. Assi111 ii iiazinei-ita pela vida.
Aiisti*nlia teira de sei dividida enl duas partes,
u i i ~ anutoiioiila e o11ti.a não; e u India ficaria sob 4.' - A pcqueria derisidade da populucáo elr-
o etei-iio despotisnio, exceto ao liorate do para- ropeia.
lelo qiie llie marca o limite da nona tropical: o Vale a pena respoiider, ante o a r umeiito de-
lropico de Ca~icer. %
cisivo da densidade da Australia e do ata], qiian-
do foram proclaniadas autonoinas, e do Brazil e
sei^ engenhosa tal teoria inas E, seiii corites-
t:iyão, rluina falil~ilidndeiiifailtil. Estados Uiiidos, ao toriiarem-se iridependen tes ?
J -A riufoliolnrn tle d n y o l n tr.nri«, erii bm- Mas o si. Coellin, coiiio qiie n5o tlescjdii<Io que se dign i~iiccn-
pia a í opiniotAsalliein\ :itallinii, i cioliitamente
-A ii~itihaopininn dit etanieiite a aclr~uiriein Africn. oiidc Ictili<~
I I P S uie;eJ, rolilo coll.scclirertcin, a I - ~ ~ ~ I ctesfa ZCI 19 aiinos de pei nidnencin, iiiri.i \,c7 conio coiicleiindo polilico e outi.i\
q r r r i l d e prouiitcicr, pois qirc, senl confi-ole ttn inc- L O ~ ) ~ ci~i~>rrgndo,
O lia sitiiacno cle beni obsei I ai todo5 o í sei \ iros, riii-
?I opole, qnstnrin n~riis(!o vrc tIeuin, sein olrcrle-
Iioi,i lido depeiidtssse do rstntIo )I
Estaí opiriiões dc S :x' * toinou-ai pitblicas o I.~oiiut~trila ciii G <It.
crr rt qumsq"r~.r~grnstlc oi.tlrrii finciicceira. iioi ciiihro
P.i~sadotenipo i iio-i joi iiaei t[iir nlgiiii5 agi iciiltoi e í r coin<-1-
O contrario e que se ]rode a s s e g l i r a r , como o n i ~ t e icle S l o n i e prote\ln\.iiii íonti,i n i i l ~ i atle $e iirLorpoiai rcl,t
provamos lios primeiros c a y i t ~ i l o seiii face duiiia o\ inci.~ i i ~ de
i Angola. etit iriiitlo uiiia rel>rzseiita<50 iieste 5entido .io
si nlii!istio das coloniar.
ruinosa a d i i l i i i i s t r a q i i o centralista da inetropole. Clniniiientc qiie se a í opiiii<íeí tlo si (:oellio fosseiii (lifer~~iili s
tlní que o l~coitoriirtlnI'orlirgirB~fez ~ ) i i h l i c a(~l e \ v i i , ~ , ~ o gIiI>
O c11:1 51,-
Eni c o l i t r a p o s i c ; á o e r e g i i i i e r i descentralista, iiiiitr .i saitia deilc pei ioilico, ineei coiilleccr que cii n.io iiitci pi riai .i
a t e i i r i a d o , 1 3 1 - o d u z o bein estar das c o l o i l i a s fran- kcni a s itins paLi\ii\ npr*ii iic S E=." ful.~rcalrnnii~etitc,r h ~ n i r i n i l ~ ~
\rili t.ili.~ai iienLgngtitxl.it
C ~ S ~ Se, a coiiil~letaa i i t o i i o i i i i a a prosperidade bo ciii4 de <íezeinbioc qtie se Ienil>ioii <lcrii! ini pai:i R inipreiis~i
a cnrL.i qiie segue
das c o l o i l i a s inglesas.
RastarA este confroiito. Si tlirectoi clo «Setulo» -I)i/etii-nie qiie i19 joi iinl qiie i t5o piri-
ficii~tilenictilediiige x etii iiiserta cini:i iiifoiniay,io eiii que se ntiriii:~q i ~ ( ~
iiiii.i ~oiiiiss.50 de ngiiciiltoxe, e iri~lristriaesde S 1 ' oitic r~clniii.ii.ipc -
iniitc o eu '"" mriiistro t1.i iiiaiiniia c coloiii.is contra o pinposito, < i i ~
G o $8 nas cololiicis ili{gl4strs tr ri~itoi~oo~ici \r iiie .)ti tbiir, d c queiel iiicoi poi~ii:i pio\ r i i t in (ic 5 I oiiie iia ilr
gnLi
111-
d« ~.e.slrltnct'us. N.io ser qiie firiictanieiito Iciiliri tal i e ~ l a n i n c ~ iyoi<juc
o, a iiiiigiiriii
Sáo e x p o i i l i o a c o i i c l i i s ã o a que esta pre- iieiii oiicinl, neni ~ l t r n - o / i ~ r ~ i / r i i ~(o
L111110
n t eitaiico
, i- riirit) f,ilei iirssr .i\-

i i i i s s a IFV:~I':~. Por se ter i i i v o c a d o para Cuba, e .4l~~teitl~o-me, o n ~ n t ?r[nc 1 1 1 I-


~ >o5\11et, de cI,ir a p111)licoas 1111-
iilia* iiiLeiicOes, iiiesnio a s niai5 deliberadas, ta iiiiiito iiic sui p i cviitlc
q u e n t i r a i i d e A i i t i l l i a se tornoii mais depressa ~ I I I CIiaJn .ilguexii ipie saiba iii:iii tlo q u r chia iiie\ino, qii.11 í e ~ â o iiirii
i~ideperideiite. paiecei riii questi>esqiich iiir wlaiii coiiirtidas
E, pois, qiie seja iicceainiro pcir eiiiJ>,irgoi .i fcii ia tln iiif~iiiiaed~i.
Escolhaiii, pois O u a autonomia ou a inde- peco .i \ a fiiieia de cl.ii putilicid.i<l~:\ e\(,\, a qtre .~i\(ctil>a(t.imei\k
pei~cleiicia.( i } .igr:illrn\o coiiio tlc , ctc -«M.iiiucl hi Loellion, goi ri ~i.i(Ioigeral <I<*
Ai~g~>l.r
Esta cai1.1 <Icixou-irieal~solur.iiiiciitcsul pieriidtílo Eii\ it.1 crii 7 ttc
i')Rel.ili\ ninriite no pl,iiio (lo 41 11in1pr Mniiiicl Mai i:i Coellio c .I <117(1>11>1o no si -Coellio iiiiia outia foi iiiut.i<la iioi irgiiiiitc\ tr inios
iiotn n ipie iiic rctit o n j~.igif1.1b228,triilio deexpor ~ o n i \e
o ~>assnrnilI Os
t.ictos 111 *' Eu Srii - Coiii S I I I PI e m T I 110 S ~ C I IIIC
~ < 5-12
J nina cai -
ta iIc V Eu', rni que d i ~ c0111 ielncio ,i iii~orporaq;io(1.1 pro\iiici.i
1'111 L. (Ic iioi riiibio saia iio Ecoiioiiirítn Poi Iiigiiirs iiiiia tiitci 1isln d c S i oiiih, roiiio tlisti ito i1.1 (le Ai~gnlnqtic .i iiiiigueiii i i i i i i ofi-
i iic cii, ~ o i r i oirrl:ictoi desta revisla, t i \ ? com <iír hlailoel Maria <a<. cial iiciii cxtia-af~ciuliiiciitc f,ilaii rie+se as-xutn Coiiio r\i.i c.11 !,i
Ilio, go\ riii.itloi gei,il rle Aiigol,i a ieíperto ilc b Torne e yriiicipnl- tleslioc iiiiin t t ~ s~iiis\,igctisfiiiitlaiiieritne~ d,i Iiiiiiioía i i i t i c \ istn qiic
~iiriiierln qiii.st5o dos ser\ii:aes A liioposito (10 i c >atrianieiito obriga- V iiie corici~(1eu peta 1' E E ~B fii\e~.t I ~ Cniellioi L: ~ f l ~ ~ i í .liois i i
4
Loiui iiotci 3 \liri I:% " que ri80 seli<loo go\ ri rio de Tonke depenilcntc
tln (Ic Aiignls. seria irecc5sui to itiii,i cotiibiiin~.iociitie ds que diiigisseni Coiii coiisidiiar5o
C\

rluc r\li)u coii\iiicitlo qitc 1i.i ~ ~ I ~ I \ I de L Olialie de \' I<x

411)iVlioi iiici~tcCIS diins pro\ irici.ií Ile V I:u a Gtt * e Obiig


A i~storeil,oiidco n illistie fiiiicioiinrio
i<-E\ irlentciiiciite, 1540, POI eiii, e f.1~11de consegiiii , desde qiic o
José <!P M n c ~ r i o
i101P I i i a d o ~<I( 5 1 onie coiiihiiic ~ o n u p n o foi ni:i 11e se pt oseguir iicu%:i
i,ii rf'i M;is a Pi O I IIICI,Itic 5 Tlioiiie x 11.1 ii coristiliiii uiri gavertio 511-
lialtvi tio <lcpcii(kciitedo (;o\ criiadoi Geral de Angola
Ao <[II' eu .icie~ceiitci
- Dcsta niaileria. <e siriiplificni:~ o )ral,allio a~lniiriistrntivo,ate
f - I:-, i*oiit:i
co111P( 0110111111 I3e resto, essa ieorg;iiii?ncao \cgilltri o m e ~ a l l i ~ i n ~ ~ ~ i ~ ~ cl,ii~do -
5rii .low de llaceclo K i n \ i ii'iii :! ~>io\.iiieiii o ai iigu
(1.1 i i i t i c\ i5tn qtie ti\ c coiii \' L n,io sri, piii t.iiiI<i, <[i#<
<\a\, o d o ser$ iqo d e .;alicie, iIii iiiilitni e do ecli.sinittco qiie sno cornuiis
. ~ s ( l t i npintii%cin4
~ (.oiicli~nque o plniio rtc \' E.:u Qti\ol%e iinin refor- 1>.1\\agwn I"~iiit1,iiiiriitnls y n aqiiela q ~ i cn carta qiii. (17 ~~iil>lic.ii III)
ni:i iiiimiiiistratir.~.j.1j111 ndn iteccwairn elo seu liiitecessnr Hnrnnd.~ "\c< ittn".[iois:i <Icstriiii filas íoiiio .iqiirstRo d o ri ri iit,tiiiviito, t1nt.i
(.iirto. riini elnliurnrla ,,e40 <Ir Aliiieidn kibriio. ao tciiipo~iiizdn Ile- iiicrito r ie >ntiiiicãn <Ir sei \iiat,\ iiáo in~lilii,i.i i~~~lis~ci~i.il~ilitl~~i~d,i
:iic~\n<;iu c& p i o \ i ~ ~ c de i n S SDIIIC .I (Ic Aiigoln (lilei-iiic [iaietri 1 I i i t .
(J~inritoao 5 5.0 parece-llie (pie deve ser alire- 2 - Qrce com uma exfremn uariedade de
O

sentado coiiio e s t i ~ racus, a autonomin incompatibilisd-(as-ia piso-


fundrimerzle.
Lotiiida, 4 de .Tiiiilio de 1904. Mas p o r q ~ i è ?Neste caso a Africa austral iii-
A siill-co~iiiss:io.- (aa) JosC Llirz F~-eiitrsHi- gl6sa. nunca seria autonoina, pois ahi ha iiiglê-
c{« Crrrz Car~finlio;JosP l<odri-
lieu-o. A~.liicr~itio ses, boers, frai~cêses,pretos e ainarelos. Do mes-
rl11cs Goi~qaloesP«Ilial.cs mo modo o CaiiadA riao poderia ter, coiii iiiglêses
e franceses, a aufoiioiliia. Os Estados Uiiidos do
Eis, portniito, iliie n sul>-coiuisslo alterou iiin Norte, com toda a siin riiiscelai~iade laças, já-
tiiiiio o pi-ogi aliia geral c spreselitava conside- inais seria a graiide ilacão do inui~doe o Era-
raqOes eiii rei-to poiito lucidas. Mais tarde sou- zil, com pretos, mulatos, peles vermellias, fraii-
be, pai. infol-iliiiq4e.scertas, que os eleliieiilos do- cêses, alemães, portugliêses e italiailos, tei-in d e
minacites nesta sul,-coiiiissiio lii11i:irii 1n:iiiifesta- ficar siihalternarnenie dominado por uma me-
d o o sei, paiecei- e , 2111 rcuiiião ~ ~ i ~ i ) l iveiido
ca, tropole. A Suissn iiiiiica poderia ser a navão mo-
os e r r o doa goveriii;a d:i i ~ i e t i n ~ ~ oI)roclaii~a-
le, delo e a Esyanha, coni toda a stia graiide di-
i n i i i :i iieccssid:icte ctn autonomia. versidade de raças, iiulica viria a ser a iioqão
unificada. Mas agora reparo nas coiiclusóes a
a que leva este argiinieiito! Teria de refi~ncti~--se
toda a liistoria politica do muiido para qiie 1111-
dessem tão extravagaiites teorias prevalecer. Da-
Mas lia ciltjeçòen a rcslieilo de Aiiooh Xfir- ria pala uni voluine.
iiBo estii eni coii8iCões pa-
i i i ; i i ~ i iiiis que niiida
i n scr nritoiionia ~ or. 3.O-Mas Aitgolrr rrirztln 11nõ tern gente hrrhrli-
latia para se gouerrtar arrfoiioriitrl~~ei~f~,
afirma-se
I O- -l:sftri. sob as fr.o~~icos e z~áohaver. pus- com ares triunfanles.
sll~zlitlndc~ tie f n l sisf cviici trtli~zii~isfraiiuo coiii taes E' claro que não. Quem tein capacidade para
~ O I I ~ ~ C OcCl Si l ~ ~ a f ~ r te ~eril
r t sfcil Infrtutle. a dirigir são esatameiite os governos que de ca
Se todos se oi-ieiltasseiii por tal critei'io S fO- a tem esmagado e depauperado. Ali! como esta
i-a de diivida qtie aindii Iioje quasi foi10 o Rra- argumentação provoca a revolta d e homens traha-
zil 1150 seria iiitlependente e a America Ceiitral ]liadores q u e iiaquda grande psovincia Iiitain te-
estaria sob n regiiileii da Espaillia. Assim a ilazrneiita pela vida.
Aiistibalia teiia de ser diviílida eni duas partes,
uiila tiutoiioiiln e oiiti-a tiáo; e u India ficaria sob 4." - A pequala densidade da populacao err-
o etei-iio despotisi~io, exceto ao iiorte do para- ~~opeia.
lelo ciue llie niarca o Iiaiite da zoiia tropical: o Vale a pena responder, ante o ar umerito de-
tropico de Cancer. %
cisivo da densidade da Australia e do atal. quan-
do foram proclamadas aiitonoinas, e do Brazil e
Ser8 eiigenliosa tal teoria inas e, seiii coiites-
I~iqiio,duma fiilibilidtide iiifaiitil. Estados Uiiidos, a o toriiarem-se iiidepeiidentes?
16
ensejo para, cada uiii no limite da siias atribui- extraiili:~e o i~ecoiilieciii~e~i to rias poteiicias des-
~ õ e es das siias forcas, apresentar a sua ol~iriiâo iiieiiiiu tal Iiipotese. E' isto coiitrai-io ao direito
e falar fraiicaineiite, i-ião para adorar, como no das gentes que vae atC ao estreiilo com a pro-
01-ieiite, o novo sol que vem nascendo, mas posta de Drago, a liao aceitar n iiiCerveriyão ein
yara falar com a riide franqueza ante os factos caso de dividas. Mesiiio que algun-i governo es-
consiimados. Não qiiereiuos fazer retaliaqões aos trangeiro fizesse a vexatoria tentatitra de intei-
vencidos, porque o proprio exeinplo do i i o ~ o vir na nossa vida iiiteriia hastaria a iiiflaeiicia
goveriio p07, com uma nobre ise~i$ão,o pro- poderosissirna dos eleineiitos avaiicados das res-
lileina lios seus justos t e m o s . NAo lia verice- petivas i~acioiinIidatle~, que iriani 5s iilti~iias
dores iiem veiicidos; lia cidadáos d o iiiesriio conseqiiencias para evitar iiiiia I)rutal i~iiposicão
, deverá0 conjiigar os seiis esforços para.
I I ~ I Zqiie de iiistituições politicas que a i~açfioInrre e eii-
ri i.eaiisayáo da possivel felicidade comuni. t~isiasticanieiiteaboIru, ncol liei-ido as oii tras coni
deliraiites aclaniaqões.
(Jiiei-ii sabe as coiisetliieiicias rliie da1ii tlei-i-
variam e cpieni pYde calciilar as coniplicaqóes
que os governos extr:iiigeii os preparai-iain pc-
Vem a Reliiiblica realisar uiila grande obra iaiiie a coiiscieiicia denioçratica dos setis pro-
<?e tiaiisfoi-lriacão iiaczoiial. Ter11 vasto cainpo ~xios pa~zes,qire ~~otlei-~aiii i r ati. a revolrtqfies
],ala operar e os esforcos dos obreiros dever50 dificeis de sufocar. Não 6 crive1 a iiitei-veiicáo
ser correspondeiites {i graiidiosidade d a tarefa. estrangeira. Mas i-tein só n esta cl~iestáo iieces-
l'recisa, porem, iiotar-se que este traballio fe- sarlo ateiider lio nioiiici~lo,pois qiie I ' o r t i i ~ l ,
ciizido te111 de coineçar pelo pritlcipio. c o i i ~as suas coloi~iaste111pei-lnaiientes i elriqocs
Tem-se vivido i1 iilatroca, sei11 ideal gover- com algiii-ilas poteiicins e os tiqatados do coin-
iintivo, seiii compreeiisão da gl.:iiide tarefa a iiiercio iiecessitani de iiiuito triio, iniiila hiil)ilr-
c11111pri1-. clade e de prudencia ]>ara ~ I I Cnão h a ~ a(]:I 110s-
Po1iticaii1er-ite a reforri-in nacional est:i esbo- sn parte uiii passo iii:iI dado qiie lios arrtiiiie oii
c:icln, apenas A Repiil~lica,definitivaineiite coii- prejudiclue gi'anderiieiite.
sagracla pelo povo, tein tle sair da asseiii1)lein.
constitiiiiite, oiide devera ser d e l ~ a t ~ daafoi inn
qlie iilellior coiivéni nas coiidic6es preseiites do
espjrilo iiacioiial e As da politica iiiteriiacxorial.
O governo 1 epublicaiio precisa ter iiiiia tatlca
iniiito prudeiite aiite as cliiestões clue se llie ripre- Não P neste livio qiie se poílci 50 ciiiarar
senta1 eiil cltiatito coristituiçáo repi~l~licaiia, iiias todas as qiiestòes clue piecisaiii ser liahiliiieiite
as su;is resoluqóes são duma eriornie resporiso- resolvidas pelo govei iia i-epi~l~licano e pelos ].c-
I~ilidadecliiando nos refei-liiios aos assiiritos pen- l>ieseirtaiites do pol o, rliraii<io ol)ortiinaiiieiite
dentes de iiaiureza exteriia. convocados.
Nào que acredltasseiiios nuiila iiiterveiiyão E' trahaIho para iiiua obra qiic estou n es-
crever. ( i ) Antes de tudo, porém, é necessaiio l i s a ~ 8 0 da soa riqueza; uin plaiio fiiianceiro,
vê18 que em Portugal não existe um balanqo dos collcreto, perfeito, setii ficelles, serii portas falsas,
elenientos da sua riqiiêza Se efectivamente da- que dê ao povo a no@o perfeita d o d e s g r a ~ a c i ~
~ L I Iiivante temos, conio se diz, de furidar um esfado d o 1x-m e que se escude na boa e ~<ista
Portugal novo, essa obra de remodelação pro- distr~buiçáodo imposto, para que, se iiovoç sa-
funda deve basear-se nurn largo e vasto inquerito crificios se exigirem, fodos saibam seg~iramenfe
aos elemelitos com qne se pUde contar para a para onde vae o resultado do seu labor; um
realisnçáo de sernell~antee gigantesco esforgo. plano colonial que dignifique as terras distantes,
Hein sei que o trabalho coiistrutivo náo pode q u e tào hriosamente pugilani pela prosperidade
ser obra de ~1111sh governo, nem isso competira geral; e, em siinia, um plaiio de reformas so-
a o executivo que iiáo 6 o orgão da sol~erania ciaes que garanta tio traballiador o bem estai,
nacional Mas o que póde desde j A fazer-se e o reinntaiitlo islo a celebração driiii plaiio gran-
inqueri to conscieii te As coiidicões economicas dioso de ed~icaçáonacioiial que foriiie n geraqáci
do j~aiz,qiie ter-{i Iilesnio a vantagem de unificar, nova, desde o berço, para iio futuro ser a repre-
eiil deteriiiinada medida, as aspii-aqóes dos grii- seiitaiite gloi iosa das aspirnçóes da sua lerrn,
pos politicos qiie venhairi, natriraliiielite, a or- defiiiitivc?ineritc eiicorporada na civilisayão rijo-
ganisar-sc lia grande assenibleia coxistituiiite. deriia cle cliie sejn colat~orndoraati1.a.
Se o goveriio pi.ovlsorio lanqar as bases diiiiia Crie-se uina gei acáo que sniha compi.eeridei
g r a ~ ~ c isiiidicaiicia
e aos recursos COIII que deve a ii~rixiniade Benoit Maloii cjiic diz que «a Ilel~li-
contar, elucidara inuito a discussão que terii de ]dica C a formula politica da digniciacle 1iaiiiaii:i ))
Iiaver sobre estes grarides, importantes e deci- Sabe-se tanibem qiie a iiiaiieirn coiito íicoii
sivos assuritos. o~ganisadoo niiiiisterio 6 liicoriipleta, porclnc
Sci clepois deste iriquei-ito esato e conscien- iiáo se c o i ~ ~ p r e e i ~rjiie
d e Iiaja apenas os qiie :i
cioso se poderh forriiular uiii largo e completo propria inonaryiiia j~ilgnvaiiicapazes de sntisfn-
plaiio de governo. ASSIII~ or~entado, o futuro zer 3s exigeiicias das suas fiiiiyões.
~>;\rlaliiei.itoda Rel)ublica terii ri gloriosa tarefa Uiii governo beiii orgntiisado terir cie iefuii-
d e apreseiitnr ao palz a sitiiaçào eni que tlido se dir, aiiiplamente, os serviyos publicas, sein iie-
ciicontra, asserit:iriclo as siias nspirai.ões em ar- cessidade de augnieiito do pessoal iiem da prn-
giiineiitos ~)ositlvosdei i\~ndosd o exalo conlie- pna despem, porcliie iiiiirtas lia a cortar seiii
cimento dos fenoiiierios. pre.luizo do seu fiincionameiito.
CTin plano politico que assegure o,funciona- A orgaiiisação goveriinti~riq u e a coiistitiiiçáci
meiito normal das iristituiçoes de~nocraticas;iini r e l ~ i b l ~ c s restal~elecer
ia deveri'i, miiis tarde, crear
p1:iiio coriipleto de foinento ecui~oi~iico que $a- outros miiiisterios - o da educaqáo iiacronal, o
ivantao progresso iiacioiial, :i expaiisão e a cana- ria agricultura e iiidustria, o d o coniiiiercio e o
do traballzo, e, finaliiieiite, o das colonias.
O I ) I ~ Ic$ld 1.1 c111C V I I I , 70
( ' 1 l;<\.~
I',LIIIIHII<IO pi »hlriiiai tia[ ioaacs c a siia
Int1111k->c 4 [{C-
<\ta 1~11it)ni.i~3n Sifilpllfica1--se-5 assim as faiições ]~iihlicas,
i~ r r i ~ \olur;iri
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l i , 1>»1
ci iiiilii17,ct
ciriilin
.i Iniiiiii1.1~
11'15
04
tlt-iiiociittir.15
l-'iil~li~.~r-\c-.) iiicn<los i10 pio\iriio arro (11' 1911,
I 111
iiru s-
podendo até redazir-se a uin so os de riia1 [ilha
e guerra, sob a desigiiaqáo geiierica tle defeza qi~estões.Não iiavia um ylaiio coloiiial reallsavel,
iiacioiial. 1150 se salria o que estava preparado e, por iiife-
* licidade, venios que ha hesitações onde devia
*r * liaver resoluções decididas, lia tentativas onde
era iiecessario eaistir unia graiide coiisciei~cia
(:laraiiieiite riire iieiil tiido 6 gossivel fazer-se dos problemas.
ein poucos dias, iiein a fóiiiia precipitada coiiio A provincia de Aligola 6 das que niais iieres-
tudo correu proporcioliri te111150 para uma re- sita duma tissisteiicia deiiodada e cilidadosa e
forxna radic:il. dum governo, caiito, experirneiilado e segiii-o.
A Hepul~lic;~ qlre realise itiiia graiide traiis- Nào pode coiitinuar a vrver na depei~dencia
forninqfio iio p a u , e teiu a o l ~ r i g a ~ iiloral
ào de o grave em que vivia, porque s 8 clueiii ],.i goverilar
fazer. poderá co~iliecerns siias dificiildades e os seus
Os seus riiiiiisiros são lioiiietis arrojados, reiiiedios. Só n autoiioiiiia proviiicial a pode er-
orieiitacios lias graiides corre~itesmodei-lias e guer da desgi-aqnda crise que lia iiiiiito leiiipo n
c0111 larguissiilio 1)eculio iiitelectiial. 'rem al6m veiii toi.turando.
disso, a coiifiaiiqa do povo que os aclanioii es-
iroiictosniiierite e que acniiipaiihava cariiiliosa-
rilente os seus iiieiiibros lias suas canipanlias de
propagarida. Aiigola passa, lia niiiios, 1101- u111:1 crise iii-
O goveriio repnblicnno terii solire si gravlssi- teiisa e perliii:it. Não liavim iiiiigiieiii lia coloiiin
iilas res~>o~isal)ilidades, podeiido beiii drzer-se q u e descoiilieceçse esta descoiisoladorn verdade,
c~iiea Repirblicn 6, para ii~iiitos,n decisiva e\- pois todos recoiilieciniii lia iioi-iiialitlade da vida
perieiicin Se ella fiacassar, todos siiporão o que angolense que causas rntimas, iiitriiisecas, pro-
acoiitecerii, desde cliie a iiioiiarq~iiati iiicoiiipa- duziram ui11 mal estar profrii~doq u e coiiv~iilitl
livel coiii o paiL. esclarecer e estudar iiliiiiiciosanieiite, pai n tirar
Hoje 1150 (I. sti o povo portiiguks cjuc estli c0111 iirila conclusáo clara e deieriiiriiar os re~iiedios
os ollios fitos nos Iioineiis que iiiiia revoluçáo n aplicar.
tiiiiiifai~tecolocoii A fi-elite da naqão. Ha o 1ii111~do E ciirioso i. ilue qualido esse iiial eslnr sc n1a-
iiiteiro qiie iios acoii-i])aiiha atentaineiite e qiie iiifestava a toda n geiite qtte por IA vivln, niiidn
poderA aplaiidii- oii censurar e todos s a l ~ e mo por Lisboa Iiavia iniiiistros qiie supii111i:irn 1i:iver
q ~ elia , vida iiiterilacioi~al,q u e carnterisn o liosso nesta afirilia tivn ~ > e s s i i i ~ i sgrosseiro.
n~o
teiiipo, isso teiii de grave, priiicilialn~eiitecoiii Cointiido, ii;ida iliais exato, iieiii iiiais fatal,
iiistituicões alieiias lia inezes proclaiiiadas. qnaiido O mii~istrodo ultramar, o s i . Icixeira r 3

1.: iiilia das cluestões que iiiais se irnpõe iieste de Souza, afirmava iiiiiito categoi-lçrinien te qiic
~ i i o m e i ~ de
t o olirns obras decisivas 6 a coloninl. ein Aiigola i150 liavia crise geral. ( 1 )
Iiiil>eiidcmsobre o governo iepublicaiio graiides
i espons;'bilidndes e pena teiilio, coiii fiariquesa,
(7 I{<*lato~in c ~iiiiliostntln 1'1 r tloctiiiiriiloi ri]iici<iii.i<lo5 .i (nii1ni.i
elle 1150 telilia estado t'i nltiira destas graves dii%1)i~piitntioieiit 1901, p.ig YJ2
crever. (1) Antes de tudo, porém, é necessario lisacfio da sua riqueza; um plaiio financeiro,
ver que etn Portugal não existe iirn balaqo dos concreto, perfeito, seiii ficelles, seiii portas falsas,
elenienlos da sua riqiiêza Se efect~vamenteda- que ao Imvo a norão perfeita do desgrayado
qui Bvaiite temos, caxiio se drz, de fuiidar um estado do pai2 e que se escude na boa e justa
Portugal novo, essa obra de remodelação pro- distribuic80 d o iinposto, para que, se liovos sa-
funda deve basear-se nurn largo e vasto inquerito crificios se exigtrem, todos saibam seguramente
aos elernei-itos coni que se yvde coiitai. para a para onde vae o resultado do seu labor; uni
realisação de semelliante e gigantesco esforço. plano coloiiial que dignifique as terras distantes,
Bem sei que o trabalho coiistrutivo 1150 pbde q u e tso briosamente pligiint-ii pela prosperidade
sei. obra de iini só governo, nem isso competirá geral; e, em suma, um plano de refornias so-
ao execritivo que 1150 é o oi7gão da soberania ciaes que garanta a o trabaIliatlor o bem estar,
~iacional,Mas o q u e pbde desde j a fazer-se 6 o reina taiido isto n celel)racão duiii plaiio gri~ri-
inquerito coiisciei-ite As çoiidiyões ecoiioiilicas dioso de ed~icacáonacioiial que forriie a gei-aq:jo
do l~aiz,que terh inesmo a vantagem de unificar, nova, desde o berqo, liasa iio futuro ser a repie-
eiil cleteriniiiada medida, as aspiraqões dos gru- seiitante gIoi.iosa das aspii*a~õescia sua terra,
pos politicos q u e venhaiii, natiiralinente, a or- deiinitivamei-ite eiicorposada lia civilisnyão 1110-
ganisar-se na grande assemblela constituiiite. clei.iin cZe cpie seja col~i1101-adoi~n atn-a.
Se o governo provisorio lancar as bases duma Crie-se uina geracão que saiba coiilpreender
graiitle siiidicaiicia aos recursos com que deve a iiiasinia de 13enoit Maluii qiie diz que cca Ilcpii-
contar, elucidará niutto a d~scussãoque tem de hlica 6 a formirlri politica cla dignidade Iiiiinniia ))

haver sobre estes graiicles, rrnportaiites e decl- Sabe-se taiiibeni que n mniieira como ficnii
SlVOS ~ S S U I I ~ O S . organisado o miilisterio 6 iiicoiiipleta, porcliir
Só depois deste inqiierito euato e conscien- 1150 se coiiipreeride qtie 1i.ja nl~eiinsos yrie ;i
cioso se yoderci formular urn largo e compleio propi'ia ~iionarquiajulgava iricapazes de satisfa-
plaiio de governo. Assiili orientado, o f~ltrlro zer as e ~ i g e i ~ c i adas
s siins fiiilcòes.
parIameiito da Republica terit si gloriosa tarefa Uiii governo beiil orgririisado terti de refuii-
de apreseiitar ao p a ~ za ~ t u a ç ã oeni cpe tiido se dir, amplainente, os serviqos yiil)Iicos, sem iie-
eiicontra, asseiit:itido as suas nspiraq6es em ar- cessidnde de augiiieiito do pessoal iiem da Iwo-
niiriientos positivos der~\,adostio rsato conlie-
h. yria despeza, porque 11i~iitn.slia a coi7tar seiii
ciimento dos fenoiiieiios. prejuizo do seu fiiiicioiiaineiito.
Uin plano polrtico q u e assegure o , f ui~ciona- A orgaiiisaç3o governativa que a coiistituiçiio
meiito normal das iiistituicões deinocr a t'Lcas; uni iepriblicaiia estallelecer deva-{i, inriis tarde, ci-cnr
plriiio coiiipleto de foinenlo econoi~iicoq u e ga- outros ministerios - o da educnqáo nacioiiol, o
ranta o progi-esso iiacional, a expai~sãoe a cana- da agncultrira e iiidustria, o do coiniiiercio e o
d o ti-abalIio, e, Aliaiinei-ite, o das coloiiias.
( I ) 1 ' s . i nIiia cst.i $.i c111conityn clc. 1~1,il)oinq~in Iiilitiiln-\r .I l{c Siriiplrfic.ar-se40 nssiiii as fcinq0es ptil~licas,
~ o p i c ~ t i i i ' i l i n i l . i C i O l i ~ l c \ L' 5Llfi Il('CC5
j l l l i i l i < < r 1'01 l l l ( ~ t r c r ~ ccl ~ s i i i c ~ , l i l i O\ -
S L I I i,{ saliic.io :r c l i k r i l i o d:i\ rni iiiiiiIa\ cIr111o~i
P i ~ l ) i r c . t ~ - ~ c( -111
.ltiC.l\
i o tlc
. ~iiicniioi (10 [ ~ i o ~ i i inilo 101t,
podendo ate iediizir-se a uni so os de rriariiiha
E, todavia, N eyoca em que esse afirmativa de aitigos diim aiiii o conierciaiite da prouincia,
se fazia, ern precisameiite a que se coiisidera n
mais corrosiva e mais formidavel e tanto assiiii
f
sobre A cr'isc cle 11!golcc e ns strns caitsns. No
Coiliel.cio rio l'oi*fo versou-se Iargaiiieiite esta
que o liialogrado ~tiriscoiisiiltoCabra1 Molicada, questão coin niuito cr~lerio,e O P~*lr~zeil*o cle Jn-
a
ao teinpo gorei-tindor geral rln ~rovincia,dedi-
cava precisanieiite iilii çap~tulo o seu relatorio
a o est~idode tal fenoineno, explicando-lhe, se-
miro dedicava principalmente as suas Curtas de
Angola a esse feiioineito ecoiiomico ( à o debrli-
talite. Numa coiiferexicia iia Sociedade de Geo-
gundo o seu criterio, as suas caiisas e procurando, grafia, o si-. Sousa I,ara, audaz e valoroso co-
até niim resumo final do seu trabalho, determi- merciante dacjuela costa, uin dos ii~aisiiigeiites
iiar os reinedios de cajn aplicaqãa elle esperava iiiiciadores que teem calcado o solo africano,
obter a s a l v n ~ á oda iiiesnia ~~roviiicia. expaz, embora restritigil-ido o seu estudo á ques-
Mas não era apenas Ca1)ral TvIoiicada quem táo do alcool, coiil toda a clareza, o estado da
determinava os siiitoiiias dessa doenca, pois por nossa grande proviiicia cla ilfrica Ocicleiital.
essa ocasi50 iim agiicliltor de Angola, de quem Por firii a popiilaqáo de Aligola, em repetidas
niio sei o rioiiie, procurava refutar, brevemente, rcclnmações, iiistava por pi.o~rdeiiciaspara de-
as coiiclusòes daquele i1usti.e estadista iiiiin ar- l>elar o ii~al-estar d a provliicia, e, iiuin iiiani-
tigo ~>til>licado iio Correio dn Noiic, em que, festo ao pai%,reylicava ao ininistro do ultraiiiai-,
111111t0 concisamcnte, mas tainbem c0111 milito d e eutão, que i i i ~ o r n aein erro c~iiaiicioafii n-iava
convicqáo, sustei~trtvaque a crise existia porque qiie uáo liavia 18 crise gera1 Niiiii follielo piibli-
o coinercro lhe estava sentindo os seus efeitos. cado eiii Lisboa aili se cleterliiiiiaval~as causas
O propl-io Beiico Nacioiial ITltramakino, enti- iii~ediatasde seiiielliarlte estado ~i~oi.l)itlo
dade que, por assim dizer, toma o pillso 5 situn- A Associaqfio Coinerçial cle Loaiiria coiisagroa
<Ao econuxnica das coloiiias, o assegurava cons- iii i1 opusculo, escri to pelo sr. ];rei tas Ribeiro, seu
tantemetite 110s seus relatoiios. No do anrio de pi'esideiite, a iiin estudo iiiercan~ildo assiriito, a
1902, o goveriio daquela instiluiqii« hniicarin proposito do regiilieii pautal que incrde sobre a
dizia: ((Pelo que respeita ú Africa Ocidental te- pi-ovincla e a depaupera, e a Associa@o Iiidus-
iilos a Inirieiiiar c p e duralite o a m o fiiido, e por trial do Porto, iiotaiido o erioi iiie ctesfalque dsi ex-
divei.sas causas, se tenham agravado as a r - portaçào, para a Africa, dos tecidos nacionaes, eii-
cunstniici:is da proviiicin de Angola, IA assaz viou uni delegado a Angola, que escreveli iiiii rela-
criticas, ern r>ii*itidc da I>!-olongridu ci-iie ccorlo- torio ciru~nstaiiciadodo seu estado comercial, ha-
nzicrr tjuc a uirthti q>r'íniirido.» (') vendo nessas rnvestigacões iiiuitos elemeiitos de
Eni seguida ntribiiia o ngra~niiienloda crise estirdo e de observação clrie as regices oficiaes
á falta de transaq6es coiii o interior. náo conseguiram exceder, iieril niesiiio egualar.
Coiiitudo liavia as iiictica~õesprecisas nos Foi uecessario que extra-oficialmelite se ÙR-
jorniies da epoca e Ienibro-iiie b e m que iiina tesse perinaiientexneiite a mesnia tecla, para que
ganeia d e I.isl)oa, o Mliildu, publicou uma série os governos metropolitanos despertassem e seii-
tisse111 que na realidade alguma coisa de grave
se ia passando iiaqueln terra.
Não lia entidade nlgntna, qiie tcnlia i.elaçoes
Veio fiiialiiieiite a confirmaqáo oficial, da me- coni Angola, que iião recoiilieqa, para assiiii di-
ti-opole, pois a d a proyincla j5 se deima com o por zer palpavelmente, q ~ i ã oprofriiidameilte essa
miiil tão citado e valioso livro de Cabra1 Moncs- crise tem sido coirosi\ra aos seus iritel-esses e
da, ein 1902, depois da yiiblica~áodo decretoriii- até mesmo aos da iiietropole.
iiisterial ein qlie se dizia no relatorio: crumaperi- Q~iatidoEd~iardoCosta foi governador geral
gosa e grave crise afeta aquela provincin? Não.» de Angola tive ense-jo de conliecei. qiiaiitas teii-
Comtudo, apezar da iiegntlva formal, no pe- iativas fez esse liornem expondo para Lisboa as
riodo segiiilite corifessava que em Africa ha cri- criticas circiinstancias da proviiicia de qiie era
ses conierciaes quasi periodichs. devidas a cau- governador geral apresentando alvitres yiie lia
sas iieiii sempre taceis de apreciar. siia opiiiião ciirnvaiil a doeiica (jiie niinava riii-
Rias a coiisatrraqáo olicial do facto, veiu ein iiosainente a nossa grande coloiiia africana. Por
19U5, pois, seiii Tresitni6es, o si-. Moreira Junior iiifelicidade a morte ueiii, brutalmente, piir teia-
pòz a í111estGo clarnineiite, afiriiiando que m o a esta iiidivrdaaiidade tão taleiitosa e tão
proviiicia iie Aiigoln vem atravessando desde cauta e, ao iilesnio ieiiipo, tão amiga de Aiigold
alglirls aniios uiiia crise ecoiiomica e fiiiaiiceirn que, qi~eiiiacred~tasse lia fatalidade Iiistoricn
que niuilo teiii prejudicado os interesses do es- c ue, diz-se, persegue n iiossn riaciorialiciade, 110-
tado e os d a iiidiistiia e comercio locaes e da I
c eria afirmar que uin geiiio tragico abatera
s
nietro ~ o l e ,pl eociipando, coiii s o l ~ j o motivos,
OS po eres cornpeteiites.))
ç
Dai a\.aiite Iiouve até exageios ria afiinia-
esse hoinein qiie, coiii laqueza de acç-;to e, ali-
xiliado pelos eleineritos iiteis da proviiicia, seria
capaz de arcar coiii a soluciio de t30 iritriiicado
tiva. E' o Iiabilo vellio do ~ > o r t u g ~ ~Ziido ès~~u tiio triste probleriia.
oii iiatln. Nos relato1 ios- dos srs. Aires Ornelas,
Hafael Goqáo, Terra Viaiia e Mariloco de Souza
que aconipaiiliaiil os orçamelitos tiltrnmariiics,
110s disciii-sos de posse dos govel-nadores e em
tioiile do consellio goveriiati~~o, entregalido o ao- A crise de Aiigolii é, coiisequeiiteiiieiite, i i i i i
verno ao sr. Roqndas, o proprio Bispo de Air- rios factos niais grnvosos e mais ~~ersisteiiteiiieiile
gola e Coiigo. se frisoii o ponto esseiicial, i~iilti- ~uorbsdosdesta proviricin a cpie conlrein investi-
divel. Por fiin o I[\-ro do sr. Paiva Coucelro, qiie gar as causas, quer reiiiotas, quer pioxiiiias,
é iiiii est[ido siiicero de semelhante izial-estar, quer atuaes, qiie iiiflrierii na sua perdui-aqáo
npi-eser~tava:I fúrina como, eni seu entender, este
poderia ser saiiacio. Não se deve, sbmwite ver os que sobiesaeni
Portanto n ci-ise eaistia e, por i~ifelicid:ide, a eiiipirica rntui<;ãode iiiomeiito, porque este des-
niiida siihsiste. Apeiias ha passageii os iitonien- graqado estado ecoiioinico teiii frliidws raizes ii:i
tos de prosperidiicie resiiltado de cnirsns extev- tradição e 6 iiiotivado náo sO peIos goveiiios,
lias cli~ando,yriiicipalniente, se eleva iiin pouco te pre telidem espii-itos sii-
conio coinesiilliriaie~i
o preço dos geiiesos de exl~ortaqào,coino :i I ~ o r - peerficlaes; iião sU pelos erros dos coinerciaiites
raclin e o cale, iios inercndos iiiiiiidiaes.
de Benguela e Angola, como entendem elemen- ses coinei-ciaes ao regiiiie~ibaiicario. Serão as
tos oficiaes, salieiitando-se, justamente, o sr. l'ei- crises feiiorneiios periodiws, coiiio pretende Ju-
xeira de Soiiza e Moreira Juiiior; iiáo só n o re- glar? Sendo assini fUt:ies nùo podeiiaii~sei. regri-
gimen pautal, como crccm algumas corpornqões, ladas pelas reis Iiriinanas e , neste caso, todas as
salieiitnndo-se :i AssocinçRo Coiiiercial de Loaiida rec~aninqõesdos interessados seriarii iiifii~idadas
e o Cei~tr.o coloiiial de I,isl>oa; náo sU li confe- visto que, c o i ~ ono detern~iii~si-iio hiologico, não
reiiçia de Bruxelas que matou a florescente agri- obedeceriani a quaesquer iiiediclas legislati~asori
cultura da cana, como preteiltlem os agriculto- a quaesqtier traballios dos iiiteressados.
res :ingoleiises , iiZ;io ainda, apenas ii eniigraçâo Seráo efectivanieiite, c o ~ ~ expóe
io Coqueliii,
para S. l'home, corno siip6ein varias iiidividua- inotivadas pelas restrjções 110 regiineri I,aticai.iu?
lidades , iiias a i-azòes historiças permanentes, a Ainda discoido de iai opiiiiáo l ~ u i sque tal ma-
eiros ecoilomicos coii~etidospor governos e co- iieira de ver se ri50 poderia adot:~i. eiii Aiigola,
loiios, e a certas circunstancias de iiioniento oiide, todavia, o ci edito 6 qiiasi niilo. blesnio que
que agravam a situaqáo do ja tiio co~iibalidoor- nus coiisiderasseiiios este tini tios iiiotlvos da crise
ganisrno proviiicial e (pie se agravara cada vez de Angola, 1130 o coiisideio, eiii absoluto.
mais, enquarito riáo se compreender o prohle-
rna no seu aspeto fiindaiiiental. Queiii, coni inais precisão, ~ i ou prolilcma
foi o ecoiioinista eiiiiiieiite, professor lia Polite-
cnica do Porto, IIodrigucs de Freitas, iio seu su-
bslancloso trabalho sobre as crises conierciaes.
Estudando, com iiiiiiiicia e com escrupulo, a
A s crises economicas e comerciaes são feno- obra de Juglnr e Laveley, e, ainda, os aiitecedcii-
menos inuito coniplexos e e iieeessario nào os tes como Stuarf Mi11, chegoti a deten~iiiiarqliaes
lYerde aiiinio l e ~ enias
, procurar, coiii lodo o ri- tis causas complexas de taes feiioiiienos c iiicto
gor, desciiiriiriai- os seiis sintomas para Ilie defi- ~)rocurá-Ias ii:is perturhag6es, qiier polificas,
nir o diagiiostlco. Este assunto, crises economj- quer ecoiioinicns, d a segiiiida metade do seculo
cas e conierciacs, teiii sido estudado com inuita passado, acliou, coiii algunia aproxiiiiaqão e it-i-
cautela por varios escritores economistas e to- ductivameiife, certas variaveis eiii relação coiii
dos lhe teciii reconliecido as dificuldades, clie- as constaiiles que, coordeiiriiido-se, pi oduzein o
garido alg~ins a conclusóes variadas mas em f'eiiorneilo mais Grave da ctise.
parte coiicordan tes. A crise é, pors, o resiilta~itette erros, caiisas
Qiianclo Juglar escreveu o seu famoso livro variaveis, e de certos feiiomenos sociaes, causas
sobre o assunto, definiu, e m termos precisos, coiistaiites, e cnraterisa o estado niorbido 111a-
einbora incompletos, as causas das crises co- xiiiio d e deter-rniiiado estado coletivo.
Iiierciaes e Laxreley coiisegiiiu obter iirn todo Creio, pois, que este feiiomeiio, CI-ISPSCO-
doutriiial que, eiii certa inedidn, expoz os fuii- 1rie17ciaes.e iiin aspeto, ayeiias, de outra grande
damentos de taes fenomelios. E' digna de ver-se crise, mais funda e mais iiitirna, da crise social.
a opiiiiiio de Cocliieliii atnl>uiiido todas as cri- Como todos os acontecimentos hisloricos, quer
l~olit~cos, quer íllosoficos, qiicr religrosos, qiier, factos ecoiioiilicos iio coi?junto social, cliegar-
11011troste~-~iios, iiioraes, si50 espressos pelo so- se-ia naturalnieii te ;i aceitacão da coiiceito de
liiatorio ccoiioiiiico, este 6 , prir:i assiiii dizer, ein Conite qiie integra a ecoiloiiiia politica na so-
i ~ l t i ~ i iaiiallse,
a x foriiliiia de todas as grandes ciologia. Em face deste espirito scieiitifico é rliie
crises. C01110 hlalon afirniou não ha fenoriienos deverinin ser eiicnrados todos os f:rctos ecoiio-
iiisulados e Greet' ria Sorrologitr Eco/lonlicn, coni rnicos qiie niio são instilados, que s5o solidai ios,
oiilras pnlavras, asseiitou iios mesinos priiicipios, e que, eni caso aIguiii, deveriam ser coiisidern-
se be~iiqiie, coiiio t iiatiiral, eijcontrasse lia for- dos como coi~stiluiiiciouni facto $parte lia fe-
mula ecoiioii~ica a verdadei1 a expressão de to- nomenologia sociologica.
dos os factos socines Eii tentarei, iiesta mesnia Assiin quando Gariiier afirma yiie «tis crises
orientaqiio, que I,orla, antes do propi io Greef, ti- corilerciaes sáo perturbações subitas do estado
iiha deter~iiiiiado,duiiisi forma sriperior, lia sua ecoiiomico natural e iliais particiilarn~entc,]ler-
C o ~ t s t i t ~ i i ~Ecoi~oriiiccr,
~do estudar este assiiiilo tiirbagões lia fiinqão geral de troca, a manifes-
tação duma a1terac;go mais ou menos profiiiid:i
E' claro que siiiiplificaria exce~sr\~aiitelite o du111a obstruq,?~ lia circulação oii na correiite
pi.ol)leiiia, se o olhasse só pelo sei1 lado coiiier- d a s trocas, eiii coilseqiiencía da qual quaiitidades
cinl, iiins :lssiiii visto iiiiilatei'alli~ei~te, ri50 o ex- notaveis de prodiitos e de serviqos veenl a fal-
pl~caria colii r igor e coiitluziria a erros iniiito tar iios mercados de sorte q u e li50 podem eii-
grosseii-os, por sei iiicoml~lelameiiteestudado. eoiilrar seliao preços inferiores ao ciisto da 1,t-o-
Esla feicão excessi~~arneiite siiiiplista v e ape- duqào, a preços ruiiiosos para os proclutores e
lias os factos atliaes seiii llies descrimiiiar a tral>aIliaùores» 6 iiicoiiipleto, Aparte o erro eco-
oi-igeiii logica e liistorica, scleiitifica emfirn, e noinico q u e nesta na pasçageni manifesta, pois
daqui teiii resiiltacto a esterilidade cle todos os apenas deterinina, ernpii-icaineiite, as siias ea-
titilialllos que se teeili levado n cabo coin as nie- pressões mais eili realce, mais palpaveis, pode-se
llioi es das i~iteiiqões, mas, desgraqadninenle, dizer, sein ter o argucia bastalite para ir 1,uscar
corii o peor dos resultados ao aniago dos acontecirneiitos as autenticas caii-
E tniito e assiiii que Tarde, que csludou lite- saes de tão graves coiilplicaqòes lia vida de so-
Ilioi~ a psicologia ecoiioiriic:i, afastando o pro- ciedade. 1)a mesma fornia o proprio Juglar vendo
])leilia do gitosseirisiiio enipirico eiii que o tinliam estes fenomeiios das crises um facto coni qiie ne-
cleisado os ~iiestresclassicos, determiiioti o pa- nliiiiiia relaqáo tem os oritros factos sociaes
pel ecotioniico da creiiqa e, lia parte da sua obra cl~ega, inioyeiiieiiie, a afirinar qtie o estado tie
cpie dedica 6s crises, eiicoiitroii poiitos de coiitato guerra, e elle exemplifica coiii o bloqueio coii-
entle as ari ias crtses quer polit~cas,íliler reli- tinental, em nada iiiflue nas crises coinerciaes
giosns, qiier inoiietarias, yaer scieiitificas E' E' o mesino que se afirinasse que a perturbaçáo
par:{ o caso, U I ~ I a ~ a l l c e ,se 1)eiii que ellas sejain dos herreros náo pre,jiidicoii a ecorioiiiia da
vistas ~~arcelariiieiite qiiaiido de~eriaiiiser enca- Damaralalidia, s6 porque soùresaisse, rias esta-
i.:id:is corilo inlerdepeiirleiites, seguiido a feliz ex- tisticas da coloiiia, o auineilto notavel de inipor-
pressiio de Greef e, assiiii, cori'clacionando esles tapio, por ocasião da inesnia guerra, qiiatido esse
de Benguela e Aiigola, como entenclem elemen- ses comei.ciaes ao regiiileii haiicario Ser50 as
tos oficiaes, salieiitando-se, justamente, o sr. l'ei- crises fenotnenos periodicos, coiiio preteiide Ju-
xeira de Soiiza e Morelra Juiiior; iião só no re- @ar? Sendo assm fataes i150 podei-iain ser regu-
(i.irneii pautal, como creem algumas corpornções,
b
Iaclas pelas leis liiiinanas e, iieste caso, todas a s
saIieiitando-se :i Associac5o Coii~ercialde Loaiida i'eclaniaqões dos interessados seria111 iiifiiiidadas
e o Centro coloiiial ttc I,isboa, náo s6 ii confe- visto que, coiilo iio determiriistilo biologico, não
rencia de Bruxelas que iilatou a florescente a g ~ i - ohedeceriani a qiraesquer meditIas legislati~asou
cultura da cana, conio lireteridem os agriculto- a yuaescluer traballios dos interessados.
res :ingole~ises; 1150 aliida, apenas eniigraçho Serrio efectiv:iineiite, como expõe Coqueliii,
para S. l'hoiné, coriio siipVei~ivarias iiidividua- inotivndas pelas resti-iqões iio regimen I~aticai.io?
lidades ; inas a razòes historicas permanentes, a Aiiida discordo de tal ol)iiiião pois que tal 111a-
erros ecoi~oniicoscoriietidos por governos e co- iieira de ver se ri50 poderia adotar eiil Aiigola,
loi~os, e a certas circuiistancias de iiiomento oiide, todavia, o credito G yuasi niilo. iilesiiio cpie
que agi-avairi a sitiiayão do .lá t"O co~nbalidoor- 116s coiisiderassemos este iiiii dos niot~\rosda crise
ganisino provincial e que se agravará cada vez de Angola, 1150 o coiis~deio, eili absoluto.
mais, enquanto iião se compreender o proble-
ma n o seu aspeto fiindaliiental. Queiii, coni iiiais precisão, viu o prohlema
foi o ecoiiomisln eiiiiiieiite, pi.ofessor iia Polite-
cnica do Porto, Ilodrigues d e Freitas, iio seu su-
bslancioso t r n l ~ a l l ~sobre
o as crises con~erciaes.
Estiidando, coni iiiiiiiicia e com escrupulo. n
AS crises econoniicas e cornerciiies são feno- obra de Juglar e Laveley, e, ainda, os aritecederi-
riicnos inuito coiiiplexos e C iiecesssirio não os tcs corno Stuai-t MiII, cliego~ia deteriiiinar quaes
Ter de ailinio l e ~ eriias
, procurar, com lodo o ri- as causas coii~plexasde taes feiioiiienos e iiido
gor, descririiinar os seus siiitomas para lhe defí- procura-las ii:is perturbaqoes, cpier politicas,
n i r o tiiagriostico. Este assiinto, crises economi- quer ecoiioniicas, da seguiicia iiietade do seculo
cas e comerciacs, te111 sido esludado com xnuita passado, acliou, coiii algun-ia aproxiiilac;50 e 111-
cautela por varios escritores economistas e to- ductivameiite, certas variaveis e111 relação coiii
dos lhe teeiii reconhecido as dificuldades, clie- 3s consiaiites que, coordei~ai~do-se, prodirzein o
garido alguiis a concllis6es variadas mas em ieilomeno mais grave da cuse.
parte coiicordan tes. A crise 6, pois, o resultaiite de erros, causas
Quando Juglar escreveu o seu famoso livro variaveis, e de certos feiionieiios sociaes, causas
sobre o assunto, definiir, em ternios precisos, coiistantes, e cnraterisa o estado 11101.11ido nia-
eiiibora incompletos, as causas das crises co- ximo de detei-rniiiado estado coletivo.
iiierciaes e Laveley coiisegiiiu obter iim todo Creio, pois, qire este feiioniciio, wi.w.s co-
(loiitriiiaI que, em cei ta iriedlda, expoz os fuii- Ilzercraes. è iiin aspéto, apenas, de oiitra grande
dainentos de taes ferionieiios. E' digna de ver-se crise, mais fuiida e mais iiifirna, da crise social.
a op~iliiiode Cotlitdin ntriliuiiido todas as cri- Como todos os acontecimeritos historicos, quer
li
nuliiento de inipor tação foi resriltaii te dos des- 1875, são claros ailida qiie a crise de 1875 fosse
1)aclios das iiiunicões que a propria Alcnianlla agravada coin a baixa d o café e, coi-iseguiiite-
eiiviava para a repressáo. iiieiite, c0111 o retraimento do baiico ultramariiio
Não 6 preciso inesmo ser iiiuito versado eiil cl11c sofrra tambeiii nina crise propria.
Iiisloria para descobrii. y ue as guerras eiiibora Nuni iuapa piihlicado por Cabra1 Moiicada rio
inuitas vezes prodiizam u m cei to movinieiito as- seu livro sobre a Ccri~ipa~zltodo Btiiliuido ent
cenciorinl ila riqiieza publica este e puraiiieiite 1900, hei11 se nota a depressão do comercio re-
iirtificial pois bem se $76 que, as snngi'ias, quer soltalite de seiiielliante estado de perturl1aq50.
de lioniens queia de diiilieiro, qiie as mil pertur- A gi1ei.i.a de Cassange, que tanto agravou o estado
bações q u e resultam destes factos aiioirnaes lia ecoiiornico d o interior de Loaiida, rio meado do
e~isteiiciadas ~iaçóes,iiifl~ielii,del)ressiraiiieiitc, seculo passado, aiiida h o ~ erecordada, coiii
iia sua econoniia e, porfaiito, prepar:iiii as cri- cei.to ar de pavor, 1)or alguns vellios nativos, que
ses que, iiiuitas vezes, v&in iiiiedintai-iieiite. N5o eni Loaiida riic coiitarnni quanto esses sucessos
entrarei aqui eiii largas dissertaqoes liistoricas preludicaraiii aquela regiáo, de iiiais a nisis,
para deinonstrar factos por si inesino evidentes, r ~ i i a ~ i d se
o sabe que o baiigla k o verdadeir-o
que, apareiitenieiite, viriam ate, se ~ i s s e i ~ i o111ii-
s tipo r10 c o ~ i i e ~ c i a niiidigena,
te aveiit~ireiroe ani-
Iaternliiieiite o ~ ~ r o b l e i nconfirniar
n, a tese de Jil- Iilciosa e cjrie iiiíllie taii to no i~~oviineiito conier-
glai, p o i s q u e efectivnmeilte 11a os tres perioclos cial. Coiii o baiigla ein guerra é certo que o co-
que elle diz existir ])ara as crises. o deseiivolvi- iiiercio cessa, pois o yuioco, a leste, lhe obede-
inento iioriiial, o excesso de produqio e, ein ce su)~inisso.
resultado da teriniiluqáo da guerra, :i crise apa- E' certo qiie hleiides Leal, iio sei1 relatoiio
rece ~i-iterisaiiiente.E' beiii iissiiii. ~i-iiiiisterial,eaalfa a obra de pacificaç.ão d o (:as-
saiige, riias era pura~iieiite lusor rio e ficticio,
b1as o qiie Juglar iião k clrie a vida coiiio coiiio ainda se recoiiliece, o siatu qrro iiiaiitido.
que se suspeiide ein pai te lias restaiitks iiaqóes I'oder-se-ia eapcr, iiiais larganieiitc, este te-
que se preparain para essas Lutas interiincioiiaes, ma. filas basta reparar iin giierra rirsso-jal~o-
E' conio que uni estado de febre de que resul- iiesa, a ultima graiide guerra do nosso tetiipo,
tará, depois, a j~rostraç50, embora eiil certos para se ver como elIa creoii uma sitiiay5o Li-
casos, a vida volte a iioi.nialísar-se iiias muito riaiiceira e economica deploravel ás duas poteii-
tardialilente aiiida. cías l>eligeranles, e todos teiiiein Iio,je a p o ~ s i \ ~ e l
Os exemplos rnoderiios da giierra do Li-aris- conflagraqão aii~ericaiio-jal)oiiêsa ou o conflrto
vaal, que produziu a crise violenta da Afi.ica d o eiiropeii eniiiieiite, que produziria unia depi-es-
SirI, a revolta de C~istodlode Me10 que 111odiini~i são social profiiiida e dolorosa.
:i suspensão da vida ecoilomica 110 I3razil do siil Isto tiido hrin ver ao claro espirito de diiglar
influilido ate na elevacão dos preços do cafk ein c p e a siia afiriiiatlva 6 insubsisteiite, iinia vez
S. Tomé e Angola, a giierra dos Dembos eiii q u e elle não qrriz estudar lia histeria, como fi-
1872 que provocou a grave crise porque passoti zeiaiii iiltiiiiainente Levaçseur e Ciastoii Rodert,
a proviiicia, ilesse tempo e qiie se refletiu na d e c a falta de base da sua afiriiiativa
&Ias o que mostra, sobretudo, que o iiotaveI qado, c01110 se iiivoca iin poesia scilipre glaii-
pi11)licista errou, - coino erisai.ain afilia1 quasi diosa de 'roilia,: Iliheiro, tainbein teve Iibertlridc
todos os escritores econotiiistas seus conl eiiipo- e veii tiira. (r Mas 1il)erdiide e veiitura, pati-rn,
raiieos e principnliiieiite os seiis sucessores e tiiilor, tiitlo perdi!)) assim esclainn o negro a
discipiilos- foi c~t~aiido~ i apenas
u uni aspeto da (luem a desei~f~eada gniitiiicia do 1711 inercadeja-
cpestão e dessa particularidade tirou coilcliisões dor de carne liuniana, forçava a entrar na eiii-
geraes e leis fixas. barcação que o liavia ile levar (1 terra do tortu-
N30. O que coiiveiii e estudar esle assuiito raiite e ~ i l i o .
coiiio todos os assiinto,~sociae's, eiii relagiío 1111s Mas se ri50 fosse n escravatura o Brazil iiáo
coiii os outi os. Só assiiii n lei se forriiular{~e se teria deseiivolvido, dizem pul)llcistas retoi i-
1150 se cairii eni verdadeiras falsidades doiitriiia- cos. E' uin erro cjiie iião tem fiindaiiieiito sC-
rias oIliaiido-se apeiias pela feicfio parlicularista rio iiias qiie ainda eiii outro logai Iiei-de aria-
c10 observador lisar e qiie deiiioiistra que nunca se ollioii pala
,4ngoIa coiil o incsiilo ca~infiocluc se ntcii(le~i
ao Brazif.
Esta proviiicia servia, apenas, liara adquii ir
gado liumano para as suas fazendas eni Iaboin-
A crise tle Aiigola, pois, i~iÍopode ser eiifi eii- cão, qiiando conviri:i iiiiiito que ~~0ssi11ssesen
tad:i, iiiesiiio, como iiina cliiestão de ino~iienfo, tiião de obia abuildaiite parri (lar iriipiilso :isiin
porque ella é n resultante d e iiiuitas oiitrns cri- ecoiioiiiia, alargar o anil~itodas suas trans:iybcs
ses que se enciideiaiii uiri;is nas outras seli1 ,ia- e tornar inais segiiro o fiitiiro coloiiiul lia Afi-i-
iiiais se cieseii~~ciic~lliareii~. ca. Se tal se fizesse talvez o plseiiio de lignC*:io
Esta terrn teve sciiipre lima vida pi ecni*ia O das duas costas ati-~cniias,cslioqado por ~ : i r i o s
cliie nl~eiiaslliedava unia certa apareiicia de pros- governadores, coiii a inaiiiiteiiqáo do (:aljo ptir:i
peridade era o ti afico da escra\ralura qiiaiido esta Poi tug:il, tivesse dado coiiserjiieiicias iiiuiio i i i n i s
grande coIoiiia, como o resto das outras terras \raiitqosas
da costa ocideiital africana, coilstitiiiam a iiiieii- Náo se teria feito o Brazil? 17nlve/:siii-i, talvez
sa iliina onde se ia extrair o inais imlioi-taiite 1150. Mas ui-iia grniide terra con-io :i iiossa uii-
eleiiiento de traballio da Ainerica Era uiii graii- liga coloiiia alnericaila, c0111 i ecursos l~odei.o\os
de viveiro destiiiado a abastecer as fazelidas cle e, niiida assim, com yopulaqóes eiiiborn iristil)-
(:ilha, do Hrazil, da Anieric*a do Norte e oiitros iiiissas, cotitiido suscetiveis de edt1caçã0 1'0' 11111
territorros que apenas tinliaiii este iiegregado traballio lento e coiitiiiuo, poderia psogl-ectlr
negocio, que colisplirca n Iiistoria das iiacões sein a liiaiicha igilol~ildo trafico ilegi.0. h'illoils-
europeias, e coino que tis iiiaciil;~,coni os gritos Ira-o o ecoiiomista, doiiblé de teologo, 0 a ~ i i c l e -
de inaldição ci-qiiidos pelos escinvos a que for- iiiico Azevedo Coiitinlio, iio seu E,re~.cicro c.c'r)~io-
qavaiii a ai~anhoiiara siia terra, a terra lia- ~ t i r c ~sol~.e
o o coiiiei*cio tle Pol-trrycrl e ,$uns rolo-
lilirida do sol faiscaiite e coberta de vegetacão IIII~S, e coiiio se vae recoiihecciido coiii o 1rnl)n-
gigniitesca, c0111 Ilorestos tleiisas, oiidc o desgr:i- Iiio atunI dos governos hrazrleicos, (["e teiiti~tii,
com exito, npl.oveitar cerca de 5 iiiilhões de 111- q u e as cornuiiicaç6es maritimas se faziain regu-
dios que existeiil rios seus estados. Iarmei-ite, apenas embaraçadas por algitril assalto
Assiitl ter-se-ia feito a Africa portuguêça; ter- de piratas, iio alto mar.
se-ia, seiii duvida, niaiitido o predornioio eni A verdadeira crise, portarito, foi a que rc-
qiiasi toda a Afrira d o sul e do ceiitro, ter-se-ia sullou da ~iroil-iiqaodo tratico negro de q u e se
creado uiiiapoderosa iiacioiialidade africana, coin origiiiararn conseqiieiicras ecoriornlcas mais du-
o belo cl~iiiado Cabo, com os lfiiialtos coloiii- radoiras, e eliihora ainda O cui~tral~alido ii~aiiti-
J'
saveis, com os ainplos portos as costas orieii-
tal e ocldei~tal,com grandes rios servidos por
vcsse uin certo i~egocio,o rpie é verciade ti yiic
esse, sendo claiidestino, em pouco infliiia na vida
escelentes eleiiieiitos de progresso e, sobretudo, da provincia
1150 teriaiilos a iilarcar-iios, lia Iiistoria, o esti- Essa revoliiqào, começada pelo hlarquks de
gina afi oiitoso iie riegreiros qrie, eilibora corii- Ponibal, reatada pelo graiide espirito de Si1 d a
partilliado por todas as naqões coloiiiaes, iieiii Baiideira e coriscrvada pela legislacão de todo o
por isso deixa de ser uiii vilipendio que lios seculo que fiiidou, foi, apesar dos seus resulta-
iiiaiiclia iiidele\ elriieiite dos de moiileiito, o mais fec~iridoiii~l~ulsoi. d:i
ecoilomia d e Aiigol:i, obrigando a colonia a di-
~ i g i l *n sua atividade para outros traballios e
eiiibora ailida se inaiiteilliam tiiis restos de es-
cravatura, ori de servidiio, coiiio pretendeiii escla-
A vida coniercinl clc Aiigola era, pois, ficti- recer cjiiein faz questóes de palavras, o cliie i.
cra, logo que tia esc]-avatura Iiaiiria a sua priri- certo t! qiie j,i i ~ ã oi! aquela eapol-facão, aclirele
cipal rlquezii neqocio, coiii todas as formrilas iilercai~tis,coiii
E tanto c nssi~liqiie quarido o golpe vibrado todos os processos de ieciiica da troca e coiii
çoiitra esse trafico o fez terrniriar, o coiiier- todos os reqiiiiites de ci-ueldade iiiteiisa Hoje,
cio de expoi tayao, de Loaiida, desceu de 8:30 apesar de tudo, ainda o prelo é chaiiiarlo :'i pre-
e a 105 coritos. llacjueles 830 contos, 740 erani seriça da aiitoridade. E' ludibriado, afirma-se
de escravos, oii Xtl por cento, seiido depois des- c0111 provas riias 1150 6 nesta altura que quero
tes, a cera e o iiinrfiiii que coi~stituiai~i
os geile- isso discutir.
ros de e~portny5u Isto em 4823, e só de Loaii- Niio houve, certaliieiite, iiiii grande iiiipulsn
(ia. .e as crises sricessivas foratil esatameiite inoliva-
das pela instabilidade duma tal sitiiayao Der-
Foi, pois, a ppl'lineira crise coilieicial que se rubado, de repelite, uiii coii~erciosecular, liavia
ol)sei.voii, rio seculo passado, em Aiigola, se cori- seiii duvida, de reseiltii--se da falta (te iecui+sos
siderarmos oufi as ~ ~ e r t u r l ~ a ycóoe~s ~ iciaes
e i como pois as ~~opulaqóes, seiii aptidões para oiitros
passageiras e seiii inftiielicia decisiva ria vida da iraballios, riiniitivei-niii-se iiidecisas lia \rida a se-
co1onia. Aiiies disto para nssiiii dizer iião Iiavia gui i'.
crises conierciaes, gaisitnticIo como eslava o mer- Fizerarii-se vai-ias teiitatl~as.F!iii 1844 a1)i.i-
cado tlo Bi.azil pa1.a n exportaqc50 do preto, pois rniil-se os portos rle Aiigola ao coinei.cio esti-ali-
geiro, ainpliaiido assiiri a sua acçáo coinercial. factos, de r iioiiie~ito irreniediaveis. IIoiivera em
Alas foi siicessivniiiei-ite coartaiido-se com pautas, parte, uns antecedentes cluaiido, em 1783 e 1816,
essa expaiisâo do seu coiiiercio Mais tarde tornoti a fome devastara grande parte das poliulações.
a sentir um certo progresso, impreciso, rridecíso Desla vez, po~'ét~i, a triplice desgraça, sob n clas-
sempre, como ri111 ecluilil~rioiiistavel. sica designação, de fome, peste e guerra, ti-ou-
Coii~cidiuiim cei-to deseiivolvimeiito comel- sera consequeiicias terriveis a que veiii juntar-
ciaI, e 1)rincipalr-t-teiite ngricola, eiil Cazeiigo, se a c ~ n s t a r i t ebaixa do cafP, q u e se proiiuiicioii
com a c]-eação do Baiico Ultraiiiaiiiio, mas foi siicessivameiite, desde 1872, qiie coiiio J B fiz seii-
de pequena durayiio, esse progresso pors, seiido trr, correspolideu ti giierríi dos Deiid~os,a que
rapido, foi ficticio, e t5o ficticio que o banco, de- se juntaram outras siible\~açôesparcines cm Dii-
vido tis facilidades de conceder capitaes, arras- q u e de Bragaiiça, (iolui~go,41to e Amhaca, aielii
tou a agriciiltura do Cayengo e Golungo a uiiin das clieias do Quaiiza que tlevnstaraiii as pro-
situac;ão precarin, ficancIo, mais tarde, por ar- pnedades do eiierqico proprietnrio Feliciano d a
i-esto, com as mais iiiiportaiites fazendas dac~iie- Silva Oliveira, mais conliecido e ainda hoje lein-
Ias i-egióes agricolas. hrado por Oliveira Massaligo, q u e viu iiiais tar-
Foi esta sitiiaqão si101mal qiie coineqoii eril de as suas valiosas propriedades lia posse d o
1870 que, em 1872, se agrayoil com a guerra dos Banco Ultraiiiarino que com elas e as doiitros
I)enil>os, acoiiipaiihadn y ela epitlemia de hexi - agricultores, coiiio o s r Carreira, vieraiii depois a
gas e c0117 falta de chiivas. Isto deri em resiilta- constituir a que hoje se iiititula Coiiipanliiri agri-
d o que o cafe 1150 ~irodii~isse, que os maritiineii- cola d o Cazengo, bem inal adequado titulo, seiiz
tos escasseasseii~, cliegariclo a gingulia a 3.000 diivida, pols, como é sabido, algainas das suas
reis A nn-olm, itido qnas1 toda a pi-odiição para os faze~idasestão situadas iio Goliiiigo e outras, a
portos do norte mais importante, iio Quaiiza.
Esta niedonlia crise dui+ou cerca d e 8 alilios. Tal estado de coisas devia de ir~fliitrlia vida
Ein 1877 a gereiicia do Raiico Ultramarii~o,em comercial depressivameii te. Pn ra cirin ulo h a ~ i n
Loandn, ~iifolinava desta mniieira siiigela inas, a acrescentar, eiii 1878, o termo do trn1)alho es-
por isso mesnio, inais eloqiieiite: « O coiiiiiier- cravo, pois o caft;, principal produto lia proviil-
cio te111cliegado n tal grau de desaiiiinaqão que cia, o a7.eite de palma e giiigul)a, 1150 eram sii-
e ger:i1 a descoiifiaiicn e 6 eoiii ;i iilaxiii~adifi- ficientes para obstar ao estado ci-itlco de A~igol,?.
culdade qlie os iiieiios favoi-ecidos da j'ortuiia, O cafe ia, poreiii, atingindo iiiii preto rciiiii-
embora reco~il~ecidarnerite Iiorieçtos e traballia- iierador. Conieçou suhiiido siia cotaqáo eiii 1881.
dores, ohtenlia111 a assiiiatura das casas iilais so- E ~ i i1894, coin a revolta de Custonio de Melo,
11das para letras, mesino por clziailtias iiisigilifi- ilo Brazil, alcançou uma cotaqiio de 59:350, qiie
caiites. A ~llil<ctc o l l i ~ ~ t (Iei~iasiacio
ci tardia velii foi s.ricesçivan-iente decrescendo ate ao n-iiiiiiiiu
luiitai-se a foiiie yiie te111 feito baslai~tesviti- de 1$300 reis em 1903. 13 este atinieiito de preço
iiias, cliegiiiido a ser eiicoiitradas mortas 5 e 6 do cafi' in dando alento ao coinei-cio n ponto d o
pessoas por dia. ,) Raiico Ultran~arino confessar, eiil 1902,
Esta Iiorrorosa s i t u a ~ a oera n resultanle de crise que, por essa epocn, assoloa I'oi-tiign 1150 1"""
tinha iiifluido ~ i aecoiloniia das colotiias I E, to- tia proviiicia de Angola (que cni I870 fora ape-
davia, teslemiiiilios pessoaes liisuspei tos afirma111 nas, pela alfandega de Loatida, de 14.607 kilos, (I)
q u e essa iiiflueiicia foi depressora, embora inais em 1871 de 116.145 kilos, ein 1872, d e 3(i3.265
tarde. Mas o qiie valeii, iieste trniize íiificil, foi, kilogramas) foi de 389.203 282 coiitos, ein 1881,
ainda, a boiii preço do café que só coiiieçou a de 308 contos, eni 1882 de 462 cotitos, eiil 1883
descer qualido a ci isc portuguêsa metropolitaria de 850 coiitos, ein 1884 d e 822 contos, eiii 1885
j:'i decliiiava ou estacioiinv:i de 290 contos, em 1886 dc 351 coiitos
O c n f . foi iixil dos produtos que, ap6s a abo- Conclue-se, iti~ediataineiite,do coiifi-oiito des-
11qfio do trafico da e~cra\~ati\ra, veiu alentar :i tes iiumeros, quanto deveria i i l í l iiir lia ecoiiomia
ecoiioiiiia da provrncia taiito que docurrien- da provincia esta queda rapida, de 1880 pala
tos oficiaes nfirniarii clue em 1830 foi a siia ex- 1885, pi oduzindo, neste aiino, uina crise ter1 i-
yortaç,?~de 1.140 liilograrnas, erii 1844 de 3:000 veI que abaloii, profiindarneiite, a \ridii da co-
kilogranias; em 1845 de 6.000 kilos; ein 1870 de loiiia.
980 mil kilos; em I871 cie 1.12fi:OOU kilos; 7 mi- Benguela q u e até 1887 tililia eiitrado lia e\-
lliões de kilos ein 1884, atiiigiiido o inaximo de yortayão da borrrictia, coin pecjuexias quaii tídn-
cotacão em 1894, 5 380 reis. E' curioso compa- des, comecoti, desde essa epocn, gniqas a ili-
r a r estes dois ultirnos iiuinei-os e concluir que o iliieiicix da bori.achn das (iaiigiielas, a tomar tal
a n n o de iiiriior e sporta~r'ionão correslionde ao iiicremeiito que, eiii breve, foi a priiicipal ex-
1itasi1110 da cotaciiu. ~OI-tadoradesse geiiero, çorilo se podei-B :cvei-i-
Explica-se peI:i esyeraiiqa que tinliam os co- guar e certificar.
iiierciantes do iiorte de Angola, que esperavaiii A cxpansâo deste comercio da borracha deu
obier maiores cotações, cliegaiido alguiis a coii- em resultado o abnndoiio doutras niercadorias,
servai- durniite 1)nstaiite teriipo, stocis coiiside- conio o marfim, a cera, o azeite de palina, etc.
raveis, es1)eraiido 111011ção favoravel, que afilia1 e é iiiteressante coiiipnrar o aui~ieiito du~iia,
1150 cliegoii, tendo de Iiqiiidar coiii 1)astaiites corii o decresciiiie~itoprogi.essivo das outras, eiii
p r e j u ~ s o sweus depositas. face dos niirneros, o que de resto Ê 11111 fenotnc-
rio econoinico muito frequente, apesar de trazer
coilsequencias niuito lastimaveis.
Mas iieste iiiesiiio facto esth a segura aplrca-
cão da crise de 1900 de que aiiida se i.cseiiteni
Mas iião foi, apenas, com o caf6 que se de- os efeitos dolorosos.
r3111 estes factos. A borracha qiie 6 , Iioje, o ge- A exportação da bori acIia voltou 3 lotnar iri-
iiero de Inaioi- exporiaçiio de Aiigoln, eiitraiido ci-eineiito, depois d;i ultiilia a cliie me referi,
esta l)roviricia, na exportnçiio geral das colonias deii-se a baixa a que jsi alridi, eiii 1881) e 1886,
portugiii!s:is, coni uma perceiitngem de 92,78 O/o subindo a expoi-taqào de l.(iGO coiitos eiii 1895 a
(MoqailiI)ic~iie,3,O8 O / , ) G~iiiit.,4,13 %) coiiieqoti
taiill)eiii, niim crescei~doespantoso. ( l i No ielatoiio tle Aiidindc ( ano, em 147; \i.iii 550 hilogi.iiiins
Eiii 1850 o vtilor da exliortação da borracha, riii 1870 toiiioii o iiiiiiieio que i~r(lrcoiio Icuto (10 ielatoiio tlu \ I Di.15
Oosta, de 1898
7.020 contos ein 1898. Mas, por fatalidade, de- ririi grande terr:iiiloto que tivesse dei.rocado to-
cresceii eiii 1890 a 5235 contos, e ein 1900 11 tias as instaveis coiisti-iições duma terra sisiiiica
3.604 coritos. Foi quando a ci.ise estalou, forii~i- e (pie, apus elle, fosse a pouco e pouco recoiis-
davel, horrorosa, a qiie vieram juntar-se os efei- !ruindo-se, mas sofrendo sempre as infliieiicias
tos da ~ o i i \ ~ e i i ~de
: i oBruxelas. relativa ao alcool, tlo grande abalo priiiiitivo, e de que iiáo repa-
que tinha toltiado enornie impulso, e que servia rasse nas agitações parciaes, depois sofridas.
de eleiiiento de permuta com o gentio a que se Depois desta vieraiii oiitras baixas, coiiio a
juntou, taiubeiii, a peqiienn cotaqão d o cafe e o de 1907, ein que :i horraclia esteve a C300 reis e
abalidono dos oii tros geiieros de exportação. si~cessivamentecrescendo vrie toiilaiido deseii-
E' cui-ioso colilo os governos cunipreiii os volvimento ate qiie lima oscilação rapida, a que
seiis deveres. Eni 1882, devido A iiiiciativa dos esih injusto o mercrido de borraclia e que tantas
,igricultoies e ao auxilio do sr, Ferreira do Ama- c:it:istrofes tein p r o d u ~ i d o iio iiorte do Brazil,
ral, coiileçoii iiiiia iiovr7 c i i l t i ~ r para
; ~ a produ- veiilia despertar, talvez jh tarde, os iiegociantes
S.? o de aguardei) te. Essa ciiltitra fez convergir
deste genero.
para ella todos os capitaes que tinham teiideii-
cia parti a agrictiltiiia, calculados e m niilhares A licão lia-de ser 1,eii~dura porque o iiego-
d e contos. O iiltiino computo da corni6são inciiin- cio iio iiiterior de Afi-ica é o que lia dc inais 111-
bida de i-esolver s o l ~ r ca indeiiisaçáo é de iaiitil, 1150 se ateiidelido As oscilações bruscas
3.500 co~iiosde reis, (numeros redoiidos). do genero, neiii se estiidniido os varias riierca
Assiiii coiiio iiifluiu 110 levailtarilento da ri- dos iniportadores oii export:idores. A este asaiito
i p e z a proviricial, dando ocasião a qiie inuitas iiie ciedicarei iioiitro livro para, se fbi. possivel,
fazeiid:is se iiioiitasseiii, inas as conferencias de a h i r bem os ollios aos Iionieiis que andaiii eiii-
Bi~iiselasforain dnndo golpes sucessivos, ate que 1)riagados com a alta da borracha e que, si, caeiii
a iiltima, a de 1906, Ilie viliroii iiiii decisivo, a lia terrivel realidade, coiiio foriiiidavel safaiiiio
crise coiii iiiais este erro. do vá IA a siiperstiçiio -- destino.
-

Evideiiteiiieiite crises desta iiatiireza, qiie as- O terrivel efeito produzido eni 1900 perdiir:i
siin, si> iiuni geiiei o iinl~ortaiite,sofria iinia baixa :tirida e sO seri1 resolvida a crise qiiaiido i i i i i
de 3 416 coi-rtos, nuiii iliercado tfio falho de re- plaiio geral de traballio, ateiidendo a todos os
ciirsos finaiiceiros, que não teiii capitaes dispo- :ispetos do problema, der coiisisteiicia a uiii:i so-
i-iiveis, e táo iiial educado economica e tecnica- ciedade que iião tem elemeiitos de seguraiiça,
iiieiite, liavia de :il)alar, até aos fundamentos, de manuteiiqáo, de radicaçRo Tudo eiil Aiigola
iii-~iasociedade iiiercantiI qrie ia iiiini crescerido iristavel desde o sislenia de adiiiinistr:tq' ao ao
esl)antoso e febril. sisteiiia de comercio. Nesta terra iiáo se yens:i
eni lançar os fundaiiientos duma sociedade que
X
perdure, que se proloiigue, que teiilia e1enieiitos
k k seguros de progresso e coilstitua um todo.
E' deste abalo que a provincia se esta reseii- Em Angola, vivendo atravez dos seculos, so-
liiido nirida, coiilo era de esperar. Foi como qtie lida e firme, lia apenas a sociedade iiidigeria, ru-
dinieritiir ainda, pouco educada nas suas nyti- ollini. 1):iia O sei1 coiiiercio t ~iir.iiiirio l os co1nei.-
dòes proprias, que as possue, e v R2'iosas. ciaiites e iefiilidiiido os dil>lom:is legislativos ~ I I C '
E esse fuiido i-iegro e agitado, convulsianado, ubs1:ini A siia vida iiiei.c:iiitil, tcm de 01h:ii--sc
ac[tii e aleiii, ein 11erti~rbtiq6es iiion~eiitaiieas,q ~ i c liara o scu fiitui-o iiidristri:il e agricola, no sisle-
i-e~)i*eseiilao princiliril p a l d I d e tr-ciballio e d e ina de credito, B sii:i iiavcgnyão, sua vinqão
vida, enit)or:i eni cerla oposição del~loravelcoiii acelerada, tis sii:is vias ~)ublicas,fiiialirieiile, ii
o eleinento europeu. siia vitalidade.
EIIa que ~u1)sislee g:ii-alite o fiifiiro da pro- Tenlio visto, com desagraclo e desgosto, rliie
uriicia. o niiilisterio das cololiias teiii , ~ n d a d oem coris-
Foi, nniiti-os ten~lins,o pi-iilcil~ale l ~ i n e n t ode I:iriles e i n d ~ r i s i \ ~ atentativas,
s senipre seni uiil
coniei.cio, garriiiti ndo o l~tiinest:ii- iiifariiaiite ao plano dcfiiiidu. Noiiicniido coiiiissiio eiii Lishon,
ti-afictiiite seni esci.11li~ilos,foi a rriorref[r h01110qiie para coisas do ulti-ninar 6 ligo ver coiii iiititlcz
iriipeliii :i ecoiioiiii:i d:i Amei-ica, i. Iio,je, ainda, o problenia.
o priiicil':~l i'erurso, infeliziilerile táo ii~;ilagrti- Fes-st. co~il~ecei r1 uc se tciicioiinv:i acabar coni
decldo. d:t riossn exp:itisão econoinica c111 AII- a P~srolriColo~~rnI p o i q u e , afirm:ivn, não era Iire-
gola. cisa. Drl)ois consei.voii-a, irias seni a reforninr,
Valoi.isrir esla 111-oviiiciit,cujn ricluezri coils- co1i-i intuitos de :t ~iieliiorai..E' cvidcrite co1itr;i-
lit~ie11111 Iog:~i. C O ~ I U Ifrecliieiite,
~ ~ eis a grniide senso acabar colii a Escol(i fk~lonrcriliras diz-se
iiecrssidnde tle I'oi.tug:il. que isto eiitra iio pIaiio do go\ei.iio, dando-sc.
As crlses i150 se poderii evitai, e111 absoliito, o c;iso siiigirlar~ssiniode vir a ser l'ortiignl o
iiitis l ~ o d e r iiiiinoi-ai*-se
~ os seus efeitos de per- ~iiiicoIiaií! coloiiial que ficara seni eiisi~iodesta
niaiieiites coni uin coii+~uiito de i ~ f o l i i i a sadap- cspecialiiltidc..
taveis as condiqões (1ess:i terra. Foi coin espanto rluc i, ciii plena Ilcl)iiblica,
rio aiiuiicio inra o coiic*iii.si>CIP 1 " ofirlal de (h-
1.eq50 fi~i.;ildas coioiiias, exi ir,.coiiio doriiiiieiilo
F
licira arlmissáo, o a1est:ldo c o pai-oco da fi-egiie-
zia cni que o cniididato teiilia residido 110s u1t1-
E' iieste seiitido cpie deveieriins orieiitar 11 11iOS tl'C'~ :lllllOS. 1 ~ 1 06 ; i ~ l l ; l l 1 ~O~S0 110\.:\S 111~11-
a Aiigoln e iim go-
iiossa :tc~c?oc o l o ~ i ~ s a d o rcrn tuicóes, ~iroelarn;id:iseni iioiiir tln Iibei-(iade i e-
\7criio ~irevideiitee efic:iziriente coinpi-eendedor Iigiosa e ~iolitic:i,a c a l ~ a c o ~ i i o .jui.nii~eiitoii:i
c-los seus deveres civiIisnrlores devei-a coiihecer posse d;is fiinc;ões l~ul)licas,e nii~iiicinn scpain-
as iiecessrd:idcs paieii les desta grande região. são d:i egi-eja do estaclo, ior qa-se iiiil iiiilividuo,
As i.cforrn:ls a r ealisar em Angola teiii de ser iiiconiliativel com 3 egreja, a iiào cniicoi.i.ri7;i i1111
iiiu1tipl;is. Náo se podeiii enc:irar os seus 111.0- Ioga' publico, cjuaiido a piop ria ii~oii:irquia Li-
blen~as ~inilateralmente.Tem de i-cparar-se rio ii1i;i posto d e liai-Le este rcrluisi to ~.ex:iloi.io.
seu sistema de admiiiisti.:iqão c ief~iiidi-lopro- I)epois noiiieia~ii-secomissõrs, iiioi tas coii~is-
tem de atender-se ao seli ensiiio,
f'u~iclaiiler~te; sces, 1 x 1 ~esLitcI;~r
; coisns vni.i;is çoiiio n rliicstáo
;ij~~+ovcilsiitloas ap1ictóc.s do iiidigeiia: tem d e do alcool, :i coloilisnyào do ~)l:iiiulto,:i icloiniiin
l ii
das 1)aiit:is aduaiie~l-asrle Aiigola, e do seli re-
ginien adiniiiistrativo, seni se leiiil~rnrque l i ~6
que estes nssiintos deveriaili sei ti*:itnclos e re-
solvidos. (4) E' licito, pois, cspernr :llgiini 1)eiieficio cla
A l)rovi~winaspela de 7i.ciz-os-M01iies, 12 se- Republiça? Não lia diivida. I.:' qiiestão de tei11l)o
11;irado do I)ouro e Miiiho por alcaiitiladas ser- porque este periodo traiisitorio e iiin ttiiito in-
ias, que eigiiei~clo para o ceii as SLI:IS agiillias consciente dni.8 logar a 11111:i eljoca n~cIlior e
agrestes e co1)ertas dc ncyes, dão n imprcsstlio de inais perfeita.
cltie liii 11a1-aalem, i i i i i iiovo iiiiiiidu, tli\.ei,so e até A Repliblicn pode, deve e lia-de estiidar coiii
al~osto e111 cei-tos caiacteres, cliicr geologicos, conscicilcia estes tral>allios.ELla ser& terilio essa
quer liotailicos ou zoologicos e iiiesiilo 1111- f6, a grande emancipadora de Aiigola. Pode ntlio
giiisticos e niitropologicos, coilio, por exeiii- ter, nos seus primeiros passos, sido iiiuito feliz,
1110, aclueln 1)o~oac:ío extrailha de Miratida, nas suas medidas coloiiiaes.
cliie lio,je e a111da11111 1)roI)leiiia ctiiico murto iii- Poi ii-riiii soii dos qiie iiiiiica descreeiii do
teiessaii te. fiiiuro. O pessiiiiisiiio oii o oti~i~isiiio iiií0 tciil
Pois o ti~asiiioiilniioriide e orgiilhoso d a in- cal)iinento no iiieii espirito, pois, coiiio heili es-
dcpeiideiicin do seu 1)rocecIer a i ~ t o ~ ~ o m qiie
o , re- creveu Rocardo, seiido elemeiitos oliostos e i i i -
coiiliecc os ei.ios qiic os de foi a coriietem, quaii- coiiipativeis, s:io aiiibos erroiieos sol) o poiito tfc
d o tralisniiteiii ordens, teni uma foi-iiiiila siiiteticn vista sociologico.
e precisa, íiiiiiin grandezi siiiipics e dunia vihrn- O grande esyirilo de Spcncer poz-iios tle 1Ii.e-
cj.50 de clariiii guerreiro. cauçgo coritrti as ex:igeradas es1)eraiiças qire sáo
seiiipre faliveis. O progresso huiiiaiio (I iiiii facto
Dir elle : ~ n r . nc<i (10 Afalni.60 qoueriiniii os yirc iiieoiitroverso, por iiiais cluc os pigiiieiis preteii-
ccí esfZo. Como frase e lapidar e iieii1iuin:i ou- (Iaiii travar a sua iiiai-clia.
tra poderia expriniir iiielbos os intiiitos deste 11.
1'1'0.
Qiiereriio os doiiiiiiadores da ii~etropoleiiii-
1'01s 1)eiii: a Aiigol~io apliqueiiios, colii todas pedir que :ts coloiiias progrid:iiil? 1
as siias coi,sequeilcias. Qiie la goveriieiii os qiie Que aiiiargas desilusões Ilies est:i~-tliodesliiin-
1i1 estáo, os clue 1;i teiii interesses e cliie, pela sua das no fiituro se l)ersistireiii, eiii as coiisic~ei~:ir,
peibniailencia e scieiicia, coiilie<;irii os iiegocios aiiida, populn<.6es coiiqiiistatlas !
da coloiiia.

('1 \ I t < l l l l i ~ ~ l(ll l l ? rl I ) l l ( rI011o l c ~ ~ l l l ) l l < ~ l1f~lllco1l


allo lllll<l ijIttfS<
rGo ilr r~fiirfii\ toloiiiric~ O c110 c o ~ ~ i < ~ \ rcliir i i u iiitlir<i iio truto I\l.r\,
.1pf'5.1i 1)o.i
<I<: I F C O I I ~ I ( ~ C CnI i r i l i ~ i i ~ ; iiIc\tr
o iio\o c o i ~ i op.ir tid:iiio es.i\
~ i p i i ( l < e \(105 I I I ~ I irliirl* \ ~ I I C cot~il\~.io,
:I c ~ I ~ I ~ ) C :II ~ I I I -
(I<,\ i* c(>iicot(IJI
t111c { I I I ~311 I I O I ~ ~ C ~ O>I eI , < - \ ~ I I cc ( ~ <I(- I \ t(,111 \o \ I-
i que I I C I \ L ~ ~ I I I I ~11~1o
io11.11
!i t l o I i i i i i h.i
!o\, (* (111~' oiilio5 rlciiit*iilos, i i i i i ~ l o~ , i l i o v ( i \ , (1(tc5 dv
\ ( ' i I C I ~ I I %,c1 11." Lr ilc\s:i i ~ i i i i ~ \ ~ i5~ i i o tliiriloiio <Ic\<'JRI ~ ~ C ~ I I .I( ~ C I
i a 5 t c i I I I I I ~ I I . I 1iitlic~1c5i) t.11) cz \.I c\ ilai li111 tlc5go5io t l ~~l c 1 1 1 ~ i l l<i(#- os
iiioc inlicos riho oficines.
íjprri~c?o dortriirarrfe sobre as coionins - Il=r.r.oi qric
corrvern dlssrpai , - Angola c u sim ftrltcr de qci-
i.a~itias.- A clrlpa ~ z à oC aperzns dos goi~pr.rioe -
Os capltnes rtrrcroriaes e a Co~lipanliradn IAurztJn
- Alrerrnçúo dcrs colorirns - Oprriião do sr Mni -
noco d e Sorrsn e da rrnpi3enstr--,4 divrda cnlo~lrol
-Quem pr oclanicr a sua ri~cessrdtrd~,-Osriefiçit%
colortincs - Resrrmo drr riossa hrslorta coittcn~po-
trarr - A diuidfl crnnciorial r o seu cresrintenlo coli-
trrilro, - Como cr l ~ i s f orni se r . e p ~ t ~ 5

0 qiie drzeni crlgruis /iorrieris piiblicos I elaliuarnertfe


~ í sdpspcras colorilues - l.'crilns conietrdns tio ril-
li ninar - Cainericla de el~rireritosd~ f i crliallio -
(I gire ( I I Z I E ID J O S1~ - AS colotttcls IM?O s60 rírl-
prrdas dos seris tieficits - (;nnir~cldr~ões rui 5 1 1 1 ~
I I ~ C O I ' e11
I 11111 I I Z ~ I I I S ~ CI ~pOr l b l ~ c i ~ f ~ r 29

0 qlie f p i ~ isido ct ndll~iiirs[i.rrçiiorle A~ryolcr - A li-


s.60 dos ~ilirrici*os- Iltqspe:ns e I rccilus de Alt-
golcr - A que ficcrrii I rdnztdos os seiis deficiti. -
ilorifi,oitfos ( f a s desprzns iifers rol11 as rtililei~ -
Ecfila d e jfistrç« 110s ( I I C I Q I I P P no C(IIWI'O d ( 1 11i('Ii 0-
]role 44

A er~olrrç& c e ~ i faliqln
i e i Portugcrl
~ -AI qrrnir~iln-
çck pr d cor~tra a desccnfr.crlrsrrc60 - A ctiilo~in-
Irirn ,?a yrciprra ~ ~ r c l ~ . o p-
a lO tlris c o-
i ~~rri!lrslei*~o
lo~licis- R111ioslqZotios sisfcriia~I ~ ~ I I ~ ~ I ~ ~ \ ! I ' c ~ ~ ~ I J o s
~icisuni inb possess6e.r alenicis, bvlgns, fi.crlir?siis,
holnndèsns e 1riy1l:sns 77

U I poiico
~ d e histoi ia - O qrrc foi a pr rnr1trr)cl 01 ryn-
n~snçciocoloillnl -Afrrcn, lj~.uzrlc lndrsr. - Art-
-
das crrrlor ldndes -
rloln c os sctts p~ i~nrfil)os
gouei-ntrtioi'cs O ctbrrso
O rrirno rla JruzCn roluullr~frr
do rilli airrnr. - A siza cuolrrçcio - A oi~c~~rirsaçüo
cttlmlnzsfrnfiucr de Rebelo cicr Sflun - As Jrrill(rs
ilerncs dc 111 ouriicrn -As rlrinlrdcides e defeztos -
A oi qcrrzzrct~üotrzr~ita~~
O codrclo biilio tlc VziIic~rri- O cspii-ifo (Ien~ocrcrtrco
c rrc o orsprrorl - QriaOo cirplornns nofnucrs -
kuzõrs contrai.ias <i orlriiiiiistr nr<io rrirlrlnr - A
/,rrrida - Uizt dociinie~ttozinpol taiitrssrmo -Pcr-
segrc<r.õcr,c117Mcrlnrige - 122

A c rliltccrçfio 131 Pvicl -A inadorrin oricri lnqclo colo-


~irnlciii Portiignl -Sizn 01-r qern - Hoiriciis qrcc
I I I C ( I C ~ I ~r11in
J ~ epocn - Ilrscoi~dnricrn dnni
IIOVCI
polrtico - A urqtrrnr!zta~áoco1iii.a rr niitoiioiirra -
Scntrnicriio plrhlrco e o probler~íaadmriiisti.atruo.
Poi clizc (. pie r~iiiitosazrtoi-PScoriderrani rt arrfoizo-
Ilira - A imazÜodo s e u rlesctco~do -O dcbafe dor[-
tsinnr LU sobre o cissrtrtfo - Os gr.alzdcs ncrrsado-
~.cs cln cerzli aliscrpio - Os purtrdos poirirco~P O
])I ol~lcinnc*oIoiiraI -
Cls partidos Inoricircliircos -
0 s pai.trcIos clrnlocratzcos - Os ~ o i i q ~ ~ e scolo-
sos
~zrcrle nrrcroital - As cololiras e o srrct ciqão arrto-
I~orrirstcr - A A.ssoci~cüoC:omei.cial de Lociiidri
- Unicz rrpr ese~itaçüorin yne S E C O I I S Z ~ I I CaI opr-
- Mor~ir~zeiito
rllc?o criifor~oi~lrsicr gri crl cie Aiigolrr
- As ns])iilngões!ler t r ~ s 168

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A CRISE DE ANGOLA
(Estudo de economia colonial)

Portugal no moderno
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Lisboa 1988
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