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da Desoclusão
Para revolucionar a sua prática clínica
Christian Toledo
Marcos Laboissiere Jr.
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O manual da
da Desoclusão
1ª Edição - Agosto de 2017.
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Bem-vindo! 3
Princípio 0
Preparação Para Sua Jornada Princípio 1
Pg. 7 Guie Seu Tratamento Com a Desoclusão
Pg. 13
Princípio 2
Anterior Protege Posterior,
Princípio 3
Posterior Protege Anterior Por Trás de Toda "Lente De Contato" de Sucesso,
Pg. 18 Existe Uma Face Palatina Equilibrada
Pg. 20
Princípio 4
Saiba Interpretar os Pontos
Pg. 23 Princípio 5
Veja De Longe As Interferências Na Desoclusão
Princípio 6 Pg. 30
O Que Acontece Quando Há
Desequilíbrio Desoclusal?
Princípio 7
Pg. 35 Desmistificando Dor & Desoclusão
Pg. 39
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5
Sobre o E-book
O nosso e-book foi elaborado com o objetivo de descomplicar o estudo da desoclusão.
Aqui iremos unir a teoria com a prática, para que ao final da sua leitura, todos os
conceitos apresentados estejam claros e aplicáveis para revolucionar a sua prática
diária. A ordem dos capítulos foi planejada em um crescente no raciocínio lógico, de
modo que você tenha um entendimento pleno na importância da desoclusão nas mais
diversas áreas da odontologia.
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Sobre o E-book
Para facilitar ainda mais a sua leitura, dividimos o
nosso e-book em duas partes: a primeira, chamada
“Na Prática”, apresentará um resumo com a
Na Prática Saiba Mais linguagem mais simples e direcionada `a
aplicabilidade clínica.
A segunda parte, apresentará um “Saiba Mais”, com
conteúdo mais denso, conceitos, embasamentos e
referências cientificas, servindo como um guia para
você, que quer estudar mais sobre o assunto.
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0
Princípio 0 7
Preparação para sua jornada
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Princípio 0 8
Preparação para sua jornada
Nervos
Vasos Sanguíneos
Dentes e Linfáticos
Músculos
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Princípio 0 9
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Princípio 0 10
Preparação para sua jornada
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Princípio 0 12
Preparação para sua jornada
É bem fundamentado na odontologia que a função principal dos incisivos e caninos é cortar e rasgar o
alimento, porém hoje em dia, sabe-se que a principal função é servir de guia de desoclusão dos dentes.
O incisivo central superior possui cristas palatinas que criam um corredor para os incisivos inferiores
deslizarem com fluidez. Suas raízes longas e inclinadas respondem bem `as forças horizontais
Os caninos são dentes localizados no canto do arco dental, largos, com a face palatina pronunciada,
raízes cônicas e largas. Essas características permitem que eles resistam bem `as forças laterais.
Os dentes posteriores possuem a anatomia perfeita para receberem as forças longitudinais: uma mesa
oclusal larga, com maior número de raízes, cúspides e fossas pronunciadas. Pg 43 Saiba mais
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1
Princípio 1 13
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Princípio 1 14
Qual seria
no dia a dia?
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Princípio 1 15
a relevância
Global
Como o pterigóideo lateral é um músculo pequeno e
de pouca força, outros músculos são recrutados para se
encarregarem de ajudar no movimento.
desses movimentos
Essa dinâmica além de gerar maior área de contato,
gera mais força muscular e mais forças oblíquas
incidindo sobre os dentes posteriores envolvidos no
movimento desequilibrado. no dia a dia?
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Princípio 1 16
Guie seu Tratamento com a Desoclusão
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Princípio 1 17
Guie seu Tratamento com a Desoclusão
Pg 59 Saiba mais
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2
Princípio 2 18
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Princípio 2 19
O movimento de protrusão deve ocorrer por meio da face palatina dos incisivos
centrais superiores e borda incisal dos incisivos inferiores, distribuindo bem através
da sua estrutura as forças do movimento.
Uma força no sentido axial em um dente anterior pode acarretar trincas, fraturas de
esmalte e perda de estrutura mineral.
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Princípio 3 21
Por trás de toda “lente de contato” de sucesso existe uma
face palatina equilibrada
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Princípio 3 22
Pg 74 Saiba mais
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4
Princípio 4 23
Saiba interpretar os pontos
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Princípio 4 24
Saiba interpretar os pontos
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Princípio 4 25
Saiba interpretar os pontos
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Princípio 4 26
Saiba interpretar os pontos
Estabilizadores- Esse tipo de contato evita Desestabilizadores- Esse tipo de contato promove
deslocamento da mandibula. Quanto o paciente deslocamento da mandibula. Quanto o paciente
relata que trabalho realizado está “alto”. relata que “escorrega".
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Princípio 4 27
Saiba interpretar os pontos
Cúspide x Fóssula - Esse tipo de oclusão direciona Cúspide x Crista Marginal: Tendem a desgastar e
as forças para o longo eixo do dente. Devemos impactar alimentos no espaço interproximal. Mais
buscar restabelecer esse tipo de contato. comum na dentição natural.
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Princípio 4 28
Saiba interpretar os pontos
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Princípio 4 29
Saiba interpretar os pontos
Dificultam ou impedem os
Impede o fechamento completo da
Contatos Interferência Contatos movimentos mandibulares
mandíbula sem causar desvios no
prematuros deflectivos excursivos, causando desvios da
seu posicionamento.
oclusal mandíbula.
Pg 80 Saiba mais
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5
Princípio 5 30
Veja de longe as interferências na desoclusão
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Princípio 5 31
Veja de longe as interferências na desoclusão
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Princípio 5 32
Veja de longe as interferências na desoclusão
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Princípio 5 33
Veja de longe as interferências na desoclusão
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Princípio 5 34
Veja de longe as interferências na desoclusão
Pg 87 Saiba mais
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6
Princípio 6 35
O que acontece quando há desequilíbrio desoclusal?
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Princípio 6 36
O que acontece quando há desequilíbrio desoclusal?
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Princípio 6 37
O que acontece quando há desequilíbrio desoclusal?
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Princípio 6 38
O que acontece quando há desequilíbrio desoclusal?
Pg 91 Saiba mais
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7
Princípio 7 39
Desmistificando dor & desoclusão
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Princípio 7 40
Desmistificando dor & desoclusão
Dores persistentes
Dores Dores Dores de tecidos
pós-cirurgicas
Odontogênicas Não Odontogênicas moles da cavidade
oral
1 2 3 4
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Princípio 7 41
Desmistificando dor & desoclusão
Saiba Mais
0
Princípio 0 43
Preparação para sua jornada
O APARELHO ESTOMATOGNÁTICO
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Princípio 0 44
Preparação para sua jornada
Nervos
Vasos Sanguíneos
Dentes e Linfáticos
Músculos
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Princípio 0 45
Preparação para sua jornada
Ossos
A face possui 14 ossos, sendo 13 fixos (2 maxilares, 2 palatinos,
2 zigomáticos, 2 lacrimais, 2 nasais, 2 conchas nasais inferiores
e vômer) e 1 móvel (mandíbula), e o crânio possui mais 8
ossos, sendo 4 pares (parietais e temporais) e 4 ímpares
(occipital, esfenóide, etmóide e frontal).
MAXILA
• Formada por dois ossos maxilares unidos pela sutura
palatina
• Estrutura que suporta os dentes superiores
• Forma parte da cavidade nasal, palato e órbita
• Importante centro de crescimento da face
MANDÍBULA
• Osso ímpar que contem a arcada dentária inferior
• Articulada com a base do crânio pela articulação
temporomandibular (ATM), sendo o único osso móvel da
face
• Importante na manutenção da desoclusão dentária.
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Princípio 0 46
Preparação para sua jornada
Músculos
Os músculos do aparelho estomatognático podem ser
divididos em músculos da expressão facial, músculos
supra-hióideos, músculos da língua, músculos do palato
Pterigóideo
e músculos da mastigação (elevadores e abaixadores da
lateral
mandíbula).
ral
po Pterigóideo
Tem medial Os músculos da mastigação são 5 pares, importantes no
entendimento da desoclusão.
Dig
Masseter
ást
ri
co
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Princípio 0 47
Preparação para sua jornada
MASSETER:
•Origem: arco zigomático
•Inserção: ramo e ângulo da mandíbula
•Função: elevação/fechamento da mandíbula, é um músculo
de força. Estabiliza o côndilo em protrusão.
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Princípio 0 48
Preparação para sua jornada
TEMPORAL:
•Origem: osso temporal
•Inserção: processo coronóide da mandíbula.
•Função: fechamento e retrusão da mandíbula
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Princípio 0 49
Preparação para sua jornada
PTERIGOIDE LATERAL:
•Origem: cabeça superior na face interproximal da asa maior
do esfenóide e cabeça inferior na face lateral da lâmina lateral
do processo pterigóide.
•Inserção: cabeça superior na parte anterior da cápsula e disco
da ATM e cabeça inferior na fóvea pterigóidea do côndilo da
mandíbula
•Função: Protrusão e lateralidade da mandíbula quando em
contração unilateral, ajuda na estabilização da ATM
PTERIGOIDE MEDIAL:
•Origem: face medial da lâmina lateral do processo pterigóide
e fossa pterigóide
•Inserção: porção profunda da fossa pterigóide e face medial
do ângulo da mandíbula
•Função: fechamento da mandíbula e lateralidade quando em
contração unilateral.
DIGÁSTRICO:
• Atua de maneira simplificada na abertura e fechamento da
mandíbula
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Princípio 0 50
Preparação para sua jornada
Inervação
O sistema nervoso tem como funções básicas a manutenção da
homeostase, percepção do estímulo sensorial, reação motora e
integração do sistema nervoso periférico (SNP) com o sistema
nervoso central (SNC).
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Princípio 0 51
Preparação para sua jornada
Nervo oftálmico
(V1)
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Princípio 0 52
Preparação para sua jornada
1
2
Produção de
estímulo pelo Captação por
SNP um receptor
específico
Via
descendente
6
E xe c u ç ã o d o
estímulo Via
ascendente 3
7
Impulso
motor Identificação
do estímulo
pelo SNC
5
4
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Princípio 0 53
Preparação para sua jornada
POSICIONAMENTO DENTÁRIO
O alinhamento dos dentes nos arcos ocorre como resultado de forças multidirecionais atuantes nos dentes após a erupção. O
alinhamento permite uma relação caixa-tampa entre o arco superior com o inferior, onde as cúspides de contenção cêntrica (vestibulares
dos inferiores e palatina dos superiores) se relacionam com as fossas e sulcos dos antagonistas e trituram os alimentos. As cúspides não
funcionais (lingual dos inferiores e vestibular dos superiores) possuem funções de minimizar o impacto nos tecidos, manter o alimento
na mesa oclusal e servir como guia de desoclusão. Esse alinhamento permite uma melhor funcionalidade do aparelho estomatognático.
Curva de Wilson: Alteração na inclinação dos dentes. Curvatura para lingual dos inferiores e curvatura para vestibular dos superiores
Curva de Spee: Curvatura anteroposterior da arcada para melhor encaixe. Arcada ascendente para distal.
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Princípio 0 55
Preparação para sua jornada
RELAÇÃO OCLUSAL DOS DENTES POSTERIORES •Relação classe II de Angle: arcada superior maior ou mais
Cada dente oclui com dois dentes da arcada oposta, com projetada para anterior, ou arcada inferior pequena ou
exceção dos incisivos centrais inferiores e terceiros molares. Os projetada para trás. O molar inferior esta posicionado para
dentes posteriores mantêm a dimensão vertical distal do superior.
• A cúspide mésio-vestibular do primeiro molar inferior oclui na
•Relação classe I de Angle: considerada uma relação fisiológica fóssula central do primeiro molar superior.
normal • A cúspide disto-lingual do primeiro molar superior oclui na
fóssula central do primeiro molar inferior.
• A cúspide mésio-vestibular do primeiro molar inferior oclui
entre o segundo pré-molar e o primeiro molar inferior.
• A cúspide mésio-lingual do primeiro molar superior oclui na • Relação classe III de Angle: crescimento maior da
fóssula central do primeiro molar inferior. mandíbula ou retração da maxila
• A cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior alinha- • A cúspide disto-vestibular do primeiro molar inferior
se sobre o sulco vestibular do primeiro molar inferior. oclui entre o segundo pré-molar e o primeiro molar
superior.
• A cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior
oclui entre o primeiro e o segundo molar inferior.
• A cúspide mésio-lingual do primeiro molar superior
oclui na fossa medial do segundo molar inferior
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Princípio 0 56
Preparação para sua jornada
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Princípio 0 57
Preparação para sua jornada
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Princípio 0 58
Preparação para sua jornada
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM)
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Princípio 1 60
Guie seu tratamento com a desoclusão
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Princípio 1 61
Guie seu tratamento com a desoclusão
RELAÇÕES DINÂMICAS
• Abertura: trajetória condilar para frente e para baixo, inicialmente ocorre muita rotação e pouca translação e na etapa
final da abertura ocorre muita translação e pouca rotação. Durante a abertura máxima os côndilos atingem sua
posição anterior e inferior. Envolve a contração dos músculos pterigóideos laterais e músculos supra-hióides. A
abertura funcional é de cerca de 15 milímetros, ideal para mastigação, enquanto a abertura máxima é em torno de
40 a 55 milímetros.
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Princípio 1 63
Guie seu tratamento com a desoclusão
RELAÇÕES DINÂMICAS
• Protrusão: movimento da mandíbula para frente onde os dentes inferiores anteriores deslizam sobre a palatina dos
superiores através da guia incisiva até a posição topo a topo. Promove a desoclusão dos dentes posteriores. Ambos os
côndilos seguem para frente devido à ação dos músculos pterigóideos laterais e para baixo, seguindo o ângulo da
vertente anterior da fossa articular e o padrão de deslocamento de disco. Muita translação e pouca rotação.
• Retrusão: é o movimento de retorno da mandíbula para trás. Os dentes posteriores se aproximam e os dentes
anteriores se afastam.
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Princípio 1 64
Guie seu tratamento com a desoclusão
RELAÇÕES DINÂMICAS
• Lateralidade: um dos côndilos sofre rotação, chamado de “Movimento de Bennett”
(lado de trabalho), enquanto que o outro sai da fossa mandibular, dirigindo-se
para baixo, para frente e para dentro (lado de balanceio). O ângulo formado no
lado de balanceio, em relação ao plano horizontal é denominado de “ângulo de
Bennett”. Geralmente é guiado pelo canino, mas pode ocorrer em função de grupo
parcial ou total.
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Princípio 1 65
Guie seu tratamento com a desoclusão
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2
Princípio 2 66
Anterior protege posterior, posterior protege anterior
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Princípio 2 67
Anterior protege posterior, posterior protege anterior
• A ATM possui forma compatível coma idade do indivíduo, •A progressão das forças oclusais molda a cavidade
articular
o seu desenvolvimento está relacionado com a erupção
dentária além de outros fatores. Quando o bebê é • A dentição decídua completa recém erupcionada
apresenta desoclusão pelo canino, porém devido à
desdentado a forma da eminência articular é plana,
menor dureza desse esmalte ocorre rápido desgaste
facilitando o movimento ântero-posterior de sucção.
levando a uma desoclusão em função de grupo posterior
(lateralidade tocam-se os dentes posteriores), e por fim a
• A erupção dos incisivos marca a conformação do tripé dentição decídua se estabiliza em uma oclusão
oclusal (incisivos e 2 ATMs) e determina pela primeira vez
balanceada bilateral, onde há contato simultâneo das
a dimensão vertical anterior, levando a importantes
superfícies oclusais em todo movimento excêntrico,
mudanças anatômicas, como o desenvolvimento do
predominando os ciclos mastigatórios horizontais.
tubérculo zigomático graças à modificação dos padrões
de movimentos mandibulares, de movimentos ântero-
posteriores para movimentos laterais, verticais e
protrusivos. O contato incisal leva a indução para posição
fisiológica do côndilo.
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Princípio 2 68
Anterior protege posterior, posterior protege anterior
• As raízes finas, compridas e abertas dos dentes decíduos •O sistema neuromuscular não acompanha o
permitem a estimulação do crescimento e desenvolvimento da oclusão, pois a criança está vivendo
desenvolvimento dos maxilares durante os movimentos um período onde múltiplas interferências oclusais
excursivos laterais. O crescimento maxilar ocorre no ocorrem, o que acaba protegendo contra a propriocepção
sentido para frente e para baixo. dessas interferências.
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Princípio 2 69
Anterior protege posterior, posterior protege anterior
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Princípio 2 70
Anterior protege posterior, posterior protege anterior
• Marcada a erupção dos segundos molares, estes terão • A função canina só ocorre após a apicificação, 2 ou 3 anos
pouco tempo para se facetarem com seus pares antes após a erupção. Ocorre a mudança de uma oclusão
que o canino comece a controlar os movimentos balanceada unilateral posterior para uma desoclusão
desoclusivos, devido ao período de erupção próximo um anterior mutuamente protegida. A ATM já se adaptou às
do outro. características adultas e o plano oclusal adotou uma
posição inclinada e inferior. Agora a desoclusão pelo
• Aos 13 e 14 anos apesar da criança ter as curvaturas de canino protege a ATM.
um adulto, a oclusão de canino não está 100%
estabelecida e os pré-molares e molares estão em função • Formação das curvas de Spee e Wilson devido à
de grupo em uma ação protetora à ATM. inclinação dentária em resposta a atividade dos
diferentes grupos musculares.
• Os dentes posteriores permanentes, diferente dos
posteriores decíduos, absorvem as forças axiais ao invés
de forças laterais.
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Princípio 2 71
Anterior protege posterior, posterior protege anterior
Erupção
Esfoliação
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Princípio 2 72
Anterior protege posterior, posterior protege anterior
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Princípio 2 73
Anterior protege posterior, posterior protege anterior
• Alguns fatores podem interferir na sequência de esfoliação e erupção dos dentes e consequentemente interferindo no
desenvolvimento da oclusão.
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3
Princípio 3 74
Guia incisiva
Guia canina
Função de grupo – parcial ou total.
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Princípio 3 75
A guia incisiva promove a desoclusão dos dentes posteriores nos movimentos de protrusão mandibular através da borda
incisal dos incisivos inferiores que percorre a face palatina dos incisivos superiores. Uma boa função da guia incisiva
protege além dos dentes posteriores, a ATM, músculos, ossos e nervos da face. A guia incisiva tem equivalência com a guia
condilar. A guia condilar refere-se ao trajeto que os eixos de rotação transcranianos dos côndilos percorrem durante a
abertura da mandíbula pela eminência articula
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!
Princípio 3 76
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Princípio 3 77
Relação Classe I – A face Relação Classe II Relação Classe II Divisão Relação Classe III – Pode ser do
incisal dos dentes Divisão 1 - A face 2 – A face incisal e alguns tipo topo a topo quando não
inferiores localiza-se na incisal dos dentes casos até a face vestibular ocorre trespasse, a face incisal dos
face palatina dos inferiores localiza-se dos dentes inferiores inferiores oclui na face incisal dos
incisivos superiores. no terço cervical dos formam uma área de superiores. Pode ser do tipo
Apresenta boa guia incisivos superiores contato com a face mordida aberta quando a
anterior palatina dos incisivos mandíbula ultrapassa a maxila.
superiores
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Princípio 3 78
Por trás de toda “lente de contato” de sucesso existe uma
face palatina equilibrada
A guia canina promove desoclusão de todos os dentes nos movimentos protrusivos e laterais da mandíbula através do
deslizamento da ponta de cúspide dos caninos inferiores com a face palatina dos caninos superiores. As vantagens da guia
canina estão na proporção coroa/raiz mais favorável às forças incidentes, osso cortical mais forte, localização longe do fulcro da
mandíbula e menor atividade eletromiografia quando comparada com a função em grupo.
O lado onde mastigamos ou realizamos o movimento de desoclusão é chamado de lado de trabalho, enquanto o outro lado é
chamado de lado de balanceio. Não deve haver nenhum toque do lado de balanceio durante os movimentos pela guia canina.
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79
A função de grupo é uma guia que ocorre quando outros dentes além do canino estão envolvidos nos movimentos de desoclusão
lateral. Na função de grupo parcial alguns dentes do lado de trabalho não tocam durante os movimentos laterais. Já na função de
grupo total todos os dentes posteriores do lado de trabalho participam do movimento de desoclusão. A função de grupo mais
desejável envolve os caninos e os dois pré-molares, podendo incluir a cúspide mésio-vestibular do primeiro molar. Contatos mais
posteriores estão mais próximos da ATM, o fulcro de força da mandíbula, podendo ser lesivos pelo aumento da atividade muscular.
Princípio 3
Por trás de toda “lente de contato” de sucesso existe uma face
palatina equilibrada
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4
Princípio 4 80
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Princípio 4 81
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Princípio 4 82
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Princípio 4 83
Cúspide x Fóssula: quando as cúspides funcionais Cúspide x Crista Marginal: ao contrário da oclusão
inferiores ocluem nas fóssulas dos superiores e as cúspide x fóssula, estável pelo tripoidismo, na
cúspides funcionais superiores ocluem nas fóssulas oclusão cúspide x crista marginal as cúspides de
inferiores. Esse tipo de oclusão direciona as forças proteção e as cristas marginais tendem a se
para o longo eixo do dente. desgastar e impactar alimentos no espaço
interproximal. Mais comum na dentição natural.
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Princípio 4 84
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Princípio 4 85
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5
Princípio 5 87
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Princípio 5 88
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Princípio 5 89
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Princípio 5 90
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Princípio 5 91
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Princípio 5 92
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
A tomografia computadorizada é um exame de imagem que permite a observação das estruturas em cortes axiais, coronais e
sagitais. Por meio da tomografia é possível observar a relação entre os côndilos e fossa articular, assimetrias, patologias, relações
dentárias. É possível reconstruir imagens 3D do crânio e analisar as estruturas em conjunto
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
A ressonância magnética é um exame de imagem que utiliza as noções de campo magnético para produzir imagens de alta
definição dos órgãos em qualquer plano. Não utiliza radiação. Por meio da ressonância magnética é possível observar o
posicionamento do disco articular e as relações das estruturas do sistema estomatognático. As patologias de disco podem ser
observadas como deslocamento de disco sem redução quando há incapacidade de reduzir ou recaptar o disco durante o
movimento de fechamento da mandíbula devido à mudança do formato do disco de bicôncavo para biconvexo. Ocorre perda de
tensão do ligamento posterior. O deslocamento de disco com redução refere-se ao estágio no qual o disco esta deslocado em uma
posição anterior ou anterior medialmente com a boca fechada e retorna à posição normal a cabeça da mandíbula na abertura.
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6
Princípio 6 93
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Princípio 6 94
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Princípio 6 95
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Princípio 6 96
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Princípio 6 97
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Princípio 6 98
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Princípio 6 99
DESORDENS MIOFASCIAIS
Os contatos oclusais não funcionais e os contatos
desoclusivos prematuros além de serem a principal causa
das lesões cervicais não cariosas, também são responsáveis
por dores e desordens miofasciais. Os estudos de
eletromiografia demonstram que quando ocorre uma
interferência oclusal no lado de balanceio, a atividade do
temporal é alterada para um padrão bilateral e tende a criar
uma inclinação da mandíbula com distração do côndilo no
lado de suporte e elevação do côndilo no lado não-
sustentador, resultando em uma carga articular
desordenada sobre o lado de trabalho, alargamento do
espaço intercondilar e tensão da cápsula no lado oposto.
Essa alteração na atividade muscular pode refletir em
mialgias, co-contração protetora, e mioespasmos.
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Princípio 6 100
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Princípio 6 101
LESÕES ENDODÔNTICAS
Os contatos prematuros e as interferências durante os movimentos
excêntricos podem causar um quadro de periodontite apical aguda.
É um quadro reversível onde o paciente tem sensação de dor e dente
crescido. Histologicamente é observado hiperemia e acúmulo de
células inflamatórias no periápice. A remoção da causa geralmente
resolve o problema. Se não tratado pode derivar para supuração,
cronificação e necrose pulpar, requerendo tratamento endodôntico.
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Princípio 6 102
FALHAS REABILITADORAS
As reabilitações orais, tanto fixas como as removíveis devem ser planejadas antes de sua execução para respeitarem os
princípios de desoclusão estabelecidos, removendo as interferências desoclusais existentes nos movimentos excêntricos e
planejando na posição fisiológica da mandíbula. Onde o paciente apresenta contatos prematuros naturais podem ser
realizados ajustes por desgaste seletivo, e onde ocorre falta de contatos posteriores estáveis ou ausências das guias de
desoclusão podem ser realizados ajustes por acréscimo. Caso esse cuidado não seja tomado, as forças oblíquas e de
cisalhamento sobre os dentes podem resultar em desalojamento, falhas e fraturas das restaurações e/ou dentina e esmalte,
falhas na osseointegração e afrouxamento dos parafusos dos implantes
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Princípio 6 103
INSTABILIDADE ORTODÔNTICA
Fatores como distância e número de dentes movimentados,
oclusão e desoclusão, idade, velocidade do tratamento, altura das
cúspides, integridade dos tecidos de suporte, relação dos planos
inclinados, tamanho e harmonia dos arcos, pressão muscular,
língua e fonação, contatos interproximais e pelo metabolismo
celular estão relacionados com a instabilidade após a finalização
do tratamento ortodôntico. Os dentes movimentados
ortodonticamente tendem a voltar a suas posições naturais, logo
os dentes antagonistas devem oferecer forças em direções
contrárias a essa tendência. Quando a PFM coincide com a MIH o
resultado tende a ser uma relação mais estável. A normalização
da oclusão dentária está na dependência de forças mastigatórias,
que, quando não incidem no longo eixo do dente, podem alterar
sua posição e até provocar desvios do arco dentário. A finalização
de um tratamento ortodôntico deve devolver o equilíbrio
dentário, muscular, esquelético e articular ao sistema
estomatognático de acordo com a individualidade de cada
paciente
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7
Princípio 7 104
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Princípio 7 105
O que acontece quando há desequilíbrio desoclusal?
TIPOS DE DOR
Nociceptiva: geralmente aguda causada por uma lesão Hiperalgesia: resposta aumentada a um
tecidual ou potencial devido à ativação de neurônios estímulo que normalmente é doloroso
nociceptivos periféricos.
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Princípio 7 106
O que acontece quando há desequilíbrio desoclusal?
As principais dores orofaciais tratadas pelos dentistas podem ser agrupadas em quatro grupos:
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2
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Princípio 7 107
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Princípio 7 108
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Princípio 7
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Princípio 7 110
•Avaliação Clínica:
1.Observar grau de abertura bucal: normal de 40 mm a 55
mm
2.Observar movimentos excursivos de pelo menos 7 mm
3.Observar a trajetória de abertura e de fechamento da
mandíbula. A mandíbula sempre desvia para o lado afetado
4.Inspecionar a cavidade oral
5.Palpar os músculos masseteres e temporais. Verificar a
presença de pontos gatilhos miofasciais
6.Observar se há assimetria facial
7.Auscultar a ATM e verificar ruídos articulares, tais como
estalidos e crepitações sugestivos de alterações
intracapsulares.
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Princípio 7 111
•Exames Complementares:
1.Ressonância magnética: Utilizado para observar tecidos
moles, presença de conflitos neurovasculares trigeminais,
lesões expansivas do segmento cefálico, deslocamento de
disco articular da ATM, derrame intra-articular de ATM etc.
2.Radiografia panorâmica: Permite uma avaliação inicial a
fim de descartar achados óbvios que possam ser fonte de
dor orofacial.
3.Tomografia computadorizada: Permite verificar tecidos
duros, trincas e fraturas dentárias, canal radicular não
tratado, reabsorções radiculares, processos degenerativos
ósseos, e iatrogenias
4.Exames Sanguíneos: Permite avaliar alterações sistêmicas
que possam deflagrar quadros inflamatórios, metabólicos,
hormonais e nutricionais que podem refletir em dores
orofaciais.
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Quando fui convidado para participar da equipe do Dr. Marcos Eu amo esse projeto do ClubD por despertar o interesse em
Laboissiere, fui estimulado a estudar o assunto da desoclusão. estudar os fundamentos básicos sobre a Desoclusão, e
Eu não imaginava que um assunto tão básico e pouco assim contribuir para melhorarmos nossas práticas clínicas.
explorado na graduação seria tão interessante de estudar e faria Observo o aumento de cursos sobre estética nas mais
toda diferença na minha prática clínica. Me sinto muito feliz em variadas especialidades, e faltam oportunidades de
fazer parte desse e-book e poder transmitir tudo que aprendi aperfeiçoarmos fundamentos como este que temos
sobre a desoclusão abordado aqui, e sinto que esse problema pode ser
resolvido
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